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@ Os investimentos em renda variável podem ser tratados de duas maneiras, montando uma posição para defesa de um passivo em algum índice de ações ou montando uma posição acreditando em sua valorização superior ao custo de oportunidade. No primeiro caso o gestor irá montar uma carteira com uma composição muito próxima ao índice de referência, comumente chamado de Benchmark. Caso deseje descolar um percentual da carteira da composição do Benchmark, acreditando mais em um setor ou ação especifica, tal percentual será colocado em risco, pois é ele quem vai contribuir ou não para a performance do fundo. No segundo caso diversas estratégias podem ser montadas: - Alocação em ações com bons históricos de pagamento de dividendos: geralmente possuem um risco menor, são ações que não necessitam de grandes investimentos e tem boa geração de fluxo de caixa. - Alocação em setores ou concentração da posição: acreditando no sucesso de um investimento, o gestor concentra sua posição em determinadas ações. O controle de risco dessas estratégias é diferente, já que em uma estratégia “passiva”, igual ao primeiro caso, à metodologia de cálculo do risco é o B-VaR ,ou seja, é calculada a diferença entre a posição em carteira e a posição do Benchmark, chegando ao descolamento em relação o Benchmark. No segundo caso, o VaR, que é a pior perda esperada para um horizonte de tempo, pode ser utilizado como métrica de risco (ver artigo sobre o VaR). Para o mercado de ações é comum o cálculo do Beta da ação. Beta é uma medida de sensibilidade de como o retorno de uma ação (ou de uma carteira de ações) tende a se comportar quando o retorno do Benchmark se altera. Beta > 1 a ação tem mais sensibilidade que o Benchmark Beta < 1 a ação tem menos sensibilidade que o Benchmark Beta = 1 a ação tem a mesma sensibilidade que o Benchmark Se o gestor de um fundo de ações acredita que o Ibovespa vai subir, ele irá se posicionar comprando ações com Beta > 1, pois quando o Benchmark sobe, essas ações tendem a subir mais que o Benchmark. Quando o gestor muda de opinião e passa a acreditar que o Benchmark vai cair, ele troca ações da carteira para aquelas com Beta < 1, pois essas tendem a cair menos queo Ibovespa. O Beta como medida de risco significa que ações com Beta > 1 podem ganhar mais que o Benchmark, mas também podem perder mais, , o que significa que o ativo tem mais risco que seu índice de referência. No caso do Beta < 1 a ação tende a ganhar menos que o Benchmark, porém tende a perder menos que o Benchmark, ou seja, é uma ação com risco menor. É importante conhecer as diferentes formas de mensuração de risco, entendendo melhor a estratégia e o perfil de cada produto para definir qual o mais alinhad o aos seus objetivos. Informações: Boletim SulAmérica Investimentos DTVM S.A Desmistificando o Risco O Risco em Renda Variável Mercado de Ações Ano II - Edição 04 Fevereiro de 2012 EXPEDIENTE Faelce Fundação Coelce de Seguridade Social | Av. Barão de Studart, 2700. Dionísio Torres. CEP: 60120-002. Fortaleza, CE - Brasil. Central de Atendimento: 0800.280.3020 www.faelce.com.br Jornalista Responsável JULIANA DE FÁTIMA (1748CE). Estagiário Jornalismo ÍCARO SAMPAIO. Projeto Gráfico FERNANDO SÁ. Presidente JOSÉ TARCÍSIO FERREIRA BEZERRA. Diretor Administrativo/Financeiro CARLOS CÉSAR MOREIRA PADILHA. Diretora De Seguridade MARIA MAFALDA DE MELO. Conselho Deliberativo JOSÉ CAMINHA ALENCAR ARARIPE JÚNIOR, JOSÉ TARCÍSIO FERREIRA BEZERRA, ISABEL REGINA BARROSO DE ALCÂNTARA, JUAREZ FERREIRA DE PAULA e CESÁRIO MACEDO MELO NETO. Conselho Fiscal GUILHERME DUARTE VIEIRA DE OLIVEIRA, RENATO SAMPAIO HOLANDA DE OLIVEIRA, FRANCISCO DA ROCHA RIBEIRO e REGINA LÚCIA ALENCAR RIBEIRO.

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Os investimentos em renda variável podem ser

tratados de duas maneiras, montando uma posição

para defesa de um passivo em algum índice de ações

ou montando uma posição acreditando em sua

valorização superior ao custo de oportunidade.

No primeiro caso o gestor irá montar uma carteira

com uma composição muito próxima ao índice de

referência, comumente chamado de Benchmark. Caso

deseje descolar um percentual da carteira da

composição do Benchmark, acreditando mais em um

setor ou ação especifica, tal percentual será colocado

em risco, pois é ele quem vai contribuir ou não para a

performance do fundo.

No segundo caso diversas estratégias podem ser

montadas:

- Alocação em ações com bons históricos de

pagamento de dividendos: geralmente

possuem um risco menor, são ações que não

necessitam de grandes investimentos e tem

boa geração de fluxo de caixa.

- Alocação em setores ou concentração da

posição: acreditando no sucesso de um

investimento, o gestor concentra sua posição

em determinadas ações.

O controle de risco dessas estratégias é diferente,

já que em uma estratégia “passiva”, igual ao primeiro

caso, à metodologia de cálculo do risco é o B-VaR ,ou

seja, é calculada a diferença entre a posição em

carteira e a posição do Benchmark, chegando ao

descolamento em relação o Benchmark. No segundo

caso, o VaR, que é a pior perda esperada para um

horizonte de tempo, pode ser utilizado como métrica

de risco (ver artigo sobre o VaR).

Para o mercado de ações é comum o cálculo do

Beta da ação. Beta é uma medida de sensibilidade de

como o retorno de uma ação (ou de uma carteira de

ações) tende a se comportar quando o retorno do

Benchmark se altera.

Beta > 1 a ação tem mais sensibilidade que o

Benchmark

Beta < 1 a ação tem menos sensibilidade que

o Benchmark

Beta = 1 a ação tem a mesma sensibilidade

que o Benchmark

Se o gestor de um fundo de ações acredita que o

Ibovespa vai subir, ele irá se posicionar comprando

ações com Beta > 1, pois quando o Benchmark sobe,

essas ações tendem a subir mais que o Benchmark.

Quando o gestor muda de opinião e passa a acreditar

que o Benchmark vai cair, ele troca ações da carteira

para aquelas com Beta < 1, pois essas tendem a cair

menos queo Ibovespa.

O Beta como medida de risco significa que ações

com Beta > 1 podem ganhar mais que o Benchmark,

mas também podem perder mais, , o que significa que

o ativo tem mais risco que seu índice de referência.

No caso do Beta < 1 a ação tende a ganhar menos que

o Benchmark, porém tende a perder menos que o

Benchmark, ou seja, é uma ação com risco menor.

É importante conhecer as diferentes formas de

mensuração de risco, entendendo melhor a estratégia

e o perfil de cada produto para definir qual o mais

alinhad o aos seus objetivos.

Informações: Boletim SulAmérica Investimentos DTVM S.A

Desmistificando o Risco

O Risco em Renda Variável – Mercado de Ações

Ano II - Edição 04

Fevereiro de 2012

EXPEDIENTE

Faelce – Fundação Coelce de Seguridade Social | Av. Barão de Studart, 2700. Dionísio Torres. CEP: 60120-002. Fortaleza, CE - Brasil.

Central de Atendimento: 0800.280.3020 www.faelce.com.br

Jornalista Responsável JULIANA DE FÁTIMA (1748CE). Estagiário – Jornalismo ÍCARO SAMPAIO. Projeto Gráfico FERNANDO SÁ. Presidente JOSÉ TARCÍSIO FERREIRA

BEZERRA. Diretor Administrativo/Financeiro CARLOS CÉSAR MOREIRA PADILHA. Diretora De Seguridade MARIA MAFALDA DE MELO. Conselho Deliberativo JOSÉ

CAMINHA ALENCAR ARARIPE JÚNIOR, JOSÉ TARCÍSIO FERREIRA BEZERRA, ISABEL REGINA BARROSO DE ALCÂNTARA, JUAREZ FERREIRA DE PAULA e CESÁRIO MACEDO

MELO NETO. Conselho Fiscal GUILHERME DUARTE VIEIRA DE OLIVEIRA, RENATO SAMPAIO HOLANDA DE OLIVEIRA, FRANCISCO DA ROCHA RIBEIRO e REGINA LÚCIA

ALENCAR RIBEIRO.