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O que muda no gerenciamento de áreas contaminadas no Estado de São Paulo com a Lei 13577?

Engº Rodrigo César de Araújo Cunha, Dr.

Departamento de Desenvolvimento Institucional Estratégico

CETESB

Histórico – Fatos marcantes

DÉCADA DE 1980

�Caso Rhodia

�Aumento número de casos de emergências em postos de combustíveis – final década de 1980

DÉCADA DE 1990DÉCADA DE 1990

�Projeto CETESB/GTZ – 1993

�Lei 9999/98 - ZUPI - Descaracterização/ Contaminação

�Publicação do Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas – 1999

LEI N. 9.999, DE 09 DE JUNHO DE 1998

Altera a Lei n. 9.472, de 30 de dezembro de 1996, que

disciplina o uso de áreas industriais

Artigo 1º - Nas Zonas de Uso Predominantemente Industrial - ZUPI, divididas nas subcategorias ZUPI-1 e ZUPI-2, de que tratam os artigos 6º, 7º e 8º da Lei nº1.817, de 27 de outubro de 1978, poderão ser admitidos os usos de 27 de outubro de 1978, poderão ser admitidos os usos residencial, comercial, de prestação de serviços e institucional quando se tratar de zona que tenha sofrido descaracterização significativa do uso industrial e não haja contaminação da área, mediante parecer técnico do órgão ambiental estadual, desde que o uso pretendido seja permitido pela legislação municipal.

Histórico – Fatos marcantes

DÉCADA DE 1980

�Caso Rhodia

�Aumento número de casos de emergências em postos de combustíveis – final década de 1980

DÉCADA DE 1990DÉCADA DE 1990

�Projeto CETESB/GTZ – 1993

�Lei 9999/98 - ZUPI - Descaracterização/ Contaminação

�Publicação do Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas – 1999

Histórico – Fatos marcantes

�Procedimento para ação corretiva em postos de combustíveis - 2000.

�Definição de procedimentos de gerenciamento de áreas contaminadas – 2000

�Publicação do documento Ações Corretivas Baseadas em Risco Aplicadas a Áreas Contaminadas Baseadas em Risco Aplicadas a Áreas Contaminadas com Hidrocarbonetos Derivados de Petróleo e Outros Combustíveis Líquidos - Procedimento – 2000

�Publicação de Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas – 2000

Avaliação de Risco

Concepção daRemediação

InvestigaçãoDetalhada Definição Região

de Interesse

Reabilitação de ACs

Identificação de APs

Identificação de ACs

AP

Cadastro de ACs

AS

AI

AC

Projeto de Remediação

Remediação

Monitoramento

Avaliação Preliminar

Investigação Confirmatória

AMR

AR

Histórico – Fatos marcantes

�Procedimento para ação corretiva em postos de combustíveis - 2000.

�Definição de procedimentos de gerenciamento de áreas contaminadas – 2000

�Publicação do documento Ações Corretivas Baseadas em Risco Aplicadas a Áreas Contaminadas Baseadas em Risco Aplicadas a Áreas Contaminadas com Hidrocarbonetos Derivados de Petróleo e Outros Combustíveis Líquidos - Procedimento – 2000

�Publicação de Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas – 2000

Histórico – Fatos marcantes

�Licenciamento ambiental dos postos de serviço -Resolução CONAMA 273/01 e Resolução SMA 05/01

�Renovação das Licenças de Operação (Decreto 47397/2002)47397/2002)

�Decreto 47.400/02 - Encerramento de atividades

�Publicação de listas de ACs – 2002

(4,66%)

http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/texto_areas_cont_nov_08.pdf

(10,65%)

(5,26%)

(11,92%)

Histórico – Fatos marcantes

�Licenciamento ambiental dos postos de serviço -Resolução CONAMA 273/01 e Resolução SMA 05/01

�Renovação das Licenças de Operação (Decreto 47397/2002)47397/2002)

�Decreto 47.400/02 - Encerramento de atividades

�Publicação de listas de ACs – 2002

DECRETO N. 47.400, de 4 de dezembro de 2002

Artigo 5°- Os empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental deverão comunicar ao órgão competente do SEAQUA a suspensão ou o encerramento das suas atividades.encerramento das suas atividades.

§ 1°- A comunicação a que se refere o "caput", deverá ser acompanhada de um Plano de Desativação que contemple a situação ambiental existente e, se for o caso, informe a implementação das medidas de restauração e de recuperação da qualidade ambiental das áreas que serão desativadas ou desocupadas.

Histórico – Fatos marcantes

�Licenciamento ambiental dos postos de serviço -Resolução CONAMA 273/01 e Resolução SMA 05/01

�Renovação das Licenças de Operação (Decreto 47397/2002)47397/2002)

�Decreto 47.400/02 - Encerramento de atividades

�Publicação de listas de ACs – 2002

http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/texto_areas_cont_nov_08.pdf

Histórico – Fatos marcantes

�Lei PMSP 13.564/03 - aprovação de projeto de parcelamento do solo e edificação em terrenos contaminados.

�Guia para Avaliação do Potencial de Contaminação �Guia para Avaliação do Potencial de Contaminação em Imóveis - 2003.

�Projeto de Lei 368/05 - do Executivo

�Termo de Cooperação CETESB – SVMA – 2005.

Histórico – Fatos marcantes

�ABNT - Comissão de Estudo Especial Temporária de Avaliação da Qualidade do Solo e da Água para Levantamento de Passivo Ambiental e Avaliação de Risco à Saúde Humana– 2005

�Rede Latino Americana de Prevenção e Controle da Contaminação do Solo e das Águas Subterrâneas (ReLASC) - 2005

Decisão CG N. 167/2005 - Capital, da Corregedoria Geral da Justiça

Decisão com caráter normativo, publicada no Diário Oficial do Estado de 12.06.2006 - a CETESB providenciará que a contaminação das respectivas áreas seja averbada à margem do competente registro imobiliário.

Histórico – Fatos marcantes

�Revisão do Procedimento de Gerenciamento de Áreas Contaminadas – 2007 (DD nº 103/2007/C/E)

�Promulgação da Lei 13.577, em 08 de julho de 20092009

Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas – CETESB(Decisão de Diretoria nº 103/2007/C/E)

(http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_ contaminadas/proced_gerenciamento_ac.pdf)

Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas

• PROCEDIMENTO PARA TODAS AS FONTES DE CONTAMINAÇÃO EXCETO POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS

• PROCEDIMENTO PARA POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS

Objetivos do Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas

�Agilizar a implementação das medidas de intervenção�Agilizar a implementação das medidas de intervenção�Priorizar áreas contaminadas críticas

Principais inovações

� Auditoria como ferramenta para fiscalização do cumprimento das exigências previstas no procedimento

� Introdução da Declaração de Responsabilidade para o Responsável Legal e Responsável Técnico (em o Responsável Legal e Responsável Técnico (em todos os relatórios – responsabilização administrativa, civil e penal)

� Introdução do Termo de Reabilitação da Área para o Uso Declarado

Principais inovações

� Criação do Grupo Gestor de Áreas Contaminadas Críticas (GAC)

� Apresentação de orientações para a definição das formas de intervenção (MR, MCI, MCE)

�� Simplificação do procedimento de quantificação do Simplificação do procedimento de quantificação do �� Simplificação do procedimento de quantificação do Simplificação do procedimento de quantificação do risco à saúde humana e definição das metas de risco à saúde humana e definição das metas de remediaçãoremediação

Decisão de Diretoria nº 103/2007/C/E Lei Estadual nº13577

08 de julho de 200922 de junho de 2007 08 de julho de 2009

- Área com potencial de contaminação (AP)- Área suspeita de contaminação (AS)- Área contaminada sob

DD 103/2007/C/E LEI 13577/2009

- Área com potencial de contaminação (AP)- Área suspeita de contaminação (AS)- Área contaminada sob - Área contaminada sob

investigação (AI)- Área contaminada (AC)- Área em processo de monitoramento para reabilitação (AMR)- Área reabilitada para o uso declarado (AR)

- Área contaminada sob investigação (AI)- Área contaminada (AC)

- Área remediada para o uso declarado (AR)

DD 103/2007/C/E

• Abole a necessidade de aprovação de relatórios em todas as etapas(exceção: áreas contaminadas críticas)(exceção: áreas contaminadas críticas)

• Auditoria como instrumento de fiscalização

• Plano de Remediação: apresentado para aprovação doórgão ambiental (Artigo 25)

Lei 13577/2009

órgão ambiental (Artigo 25)

• Auditoria (Artigo 4º, XI)

DD 103/2007/C/E

• Definição do risco aceitável para exposição humana - substâncias cancerígenas: 10-5

- substâncias não cancerígenas: quociente de risco- substâncias não cancerígenas: quociente de risco• Postos de combustíveis

- metas de remediação fixadas: tabelas de metas ACBR• Demais áreas

- planilha para avaliação de risco

Lei 13577/2009

• Avaliação de risco: base para tomada de decisão sobre a intervenção em uma Área Contaminada sob Investigação (Artigo 21)Investigação (Artigo 21)

• Valores de risco aceitável: definidos pela Secretaria do Meio Ambiente e Secretaria da Saúde, ouvido o Conselho Estadual de Meio Ambiente – CONSEMA (Artigo 23, Parágrafo único).

Lei 13577/2009

O órgão competente do SEAQUA poderá estabelecer procedimentos diferenciados para a identificação e remediação das áreas contaminadas, aglutinando etapas, em função das peculiaridades da atividade ou do empreendimento ou da extensão da contaminação, desde que garantidos os princípios e finalidades estabelecidos nesta lei (Artigo 45).

Medidas de Intervenção

- Ação Emergencial

- Remediação

DD 103/2007/C/E LEI 13577/2009

Medidas de Remediação

- adoção de medidas para a eliminação ou redução dos riscos em

- Remediação

- Controle Institucional

- Controle de Engenharia

redução dos riscos em níveis aceitáveis para o uso declarado (Art.3º, XVIII)

Averbação

- Área contaminada

DD 103/2007/C/E LEI 13577/2009

Averbação

- Área contaminada –

sob investigação – AI

- Execução: CETESB

AC

- Execução: Responsável Legal

Decisão CG N. 167/2005 - Capital, da Corregedoria Geral da Justiça

Decisão com caráter normativo, publicada no Diário Oficial do Estado de 12.06.2006 - a CETESB providenciará que a contaminação das respectivas áreas seja averbada à margem do competente registro imobiliário.

Lei 13577/2009

Artigo 24 - Classificada a área como Área Contaminada, o órgão ambiental competente adotará as seguintes providências: providências:

III - determinar ao responsável legal pela área contaminada que proceda, no prazo de até 5 (cinco) dias, à averbação da informação da contaminação da área na respectiva matrícula imobiliária.

Averbação

- Área reabilitada para o uso declarado –AR

DD 103/2007/C/E LEI 13577/2009

Averbação

- Área remediada para o uso declarado – ARo uso declarado –AR

- Execução: Responsável Legal

o uso declarado – AR

- Execução: Responsável Legal

DD 103/C/E/2007

A CETESB emite “Termo de Reabilitação da Área para Uso Declarado”, para ser averbado no registro imobiliário pelo Responsável Legal.

LEI 13577/2009

CETESB deverá determinar ao Responsável Legal pela área contaminada que proceda, no prazo de até 5 (cinco) área contaminada que proceda, no prazo de até 5 (cinco) dias, à averbação, na respectiva matrícula imobiliária, da informação quanto à reabilitação da área (Artigo 27, inciso II).

LEI 13577/2009

Objetivos da Lei

Garantir o uso sustentável do solo, protegendo-o de Garantir o uso sustentável do solo, protegendo-o de contaminações e prevenindo alterações nas suas características e funções (Artigo 2º).

LEI 13577/2009

Instrumentos (Artigo 4º):

I - Cadastro de Áreas ContaminadasII - Disponibilização de informaçõesII - Disponibilização de informaçõesIII - Declaração de informação voluntáriaIV - Licenciamento e fiscalizaçãoV - Plano de Desativação do EmpreendimentoVI - Plano Diretor e legislação de uso e ocupação do soloVII- Plano de Remediação

LEI 13577/2009

Instrumentos (Artigo 4º):

VIII - Incentivos fiscais, tributários e creditíciosIX - Garantias bancáriasX - Seguro ambientalX - Seguro ambientalXI - Auditorias ambientaisXII - Critérios de qualidade para solo e águas subterrâneasXIII - Compensação ambientalXIV -Fundos financeirosXV - Educação ambiental

Plano de Remediação (Artigo 25)

O responsável legal pela área contaminada deverá apresentar Plano de Remediação que contenha um cronograma das fases e respectivos prazos para a sua implementação, devendo submetê-lo à aprovação do implementação, devendo submetê-lo à aprovação do órgão ambiental competente.

Artigo 13 - São considerados responsáveis legais e solidários pela prevenção, identificação e remediação de uma área contaminada: I - o causador da contaminação e seus sucessoresI - o causador da contaminação e seus sucessoresII - o proprietário da áreaIII - o superficiárioIV - o detentor da posse efetivaV - quem dela se beneficiar direta ou indiretamente

Plano de Remediação - Garantias (Artigo 25)

§ 2º - O responsável legal pela área contaminada deverá apresentar uma das garantias previstas nos incisos IX e X do artigo 4º desta lei, a fim de assegurar que o Plano de Remediação aprovado seja implantado em sua totalidade Remediação aprovado seja implantado em sua totalidade e nos prazos estabelecidos, no valor mínimo de 125% (cento e vinte e cinco por cento) do custo estimado no Plano de Remediação.

LEI 13577/2009

Instrumentos (Artigo 4º):

VIII - Incentivos fiscais, tributários e creditíciosIX - Garantias bancáriasX - Seguro ambientalX - Seguro ambientalXI - Auditorias ambientaisXII - Critérios de qualidade para solo e águas subterrâneasXIII - Compensação ambientalXIV -Fundos financeirosXV - Educação ambiental

Plano de Remediação - Garantias (Artigo 25)

§ 3º - No descumprimento, por quaisquer motivos, do Plano de Remediação aprovado, o órgão ambiental executará as garantias a que se refere o § 2º deste artigo, visando custear a complementação das medidas de remediação, além de adotar as medidas atinentes ao poder de polícia administrativa.

Plano de Remediação - Garantias (Artigo 25)

§ 4º - O Plano de Remediação poderá ser alterado, com aprovação do órgão ambiental, em função dos resultados parciais de sua implementação parciais de sua implementação

Plano de Remediação - Garantias (Artigo 25)

§ 5º - O responsável legal deverá apresentar projeto técnico sob a responsabilidade de profissional habilitado, conforme Conselho Profissional, cabendo ao autor do conforme Conselho Profissional, cabendo ao autor do projeto e/ou responsável técnico a responsabilização de todas as etapas executivas indicadas nos projetos, não podendo ser transferida ao leigo qualquer responsabilidade.

Outras Obrigações do Responsável Legal

• Comunicar os órgãos ambiental e de saúde:- Havendo perigo à vida ou à saúde da população

(Artigo 14)(Artigo 14)- ao detectar indícios ou suspeitas de que uma área

esteja contaminada (Artigo 15)

Comunicação à população

Os órgãos ambientais e de saúde deverão implementar programa que garanta à população afetada, por meio de seus representantes, o acesso às informações disponíveis seus representantes, o acesso às informações disponíveis e a participação no processo de avaliação e remediação da área (Artigo 19).

FEPRAC

Artigo 30 - Fica criado o Fundo Estadual para Prevenção e Remediação de Áreas Contaminadas - FEPRAC, fundo de investimento vinculado à Secretaria do Meio Ambiente de investimento vinculado à Secretaria do Meio Ambiente e destinado à proteção do solo contra alterações prejudiciais às suas funções, bem como à identificação e à remediação de áreas contaminadas.

FEPRAC

• Conselho de Orientação composto por representantes do Estado, Municípios e Sociedade Civil (Artigo 33)• CETESB exercerá as funções de agente técnico e de • CETESB exercerá as funções de agente técnico e de secretaria executiva (Artigo 35)• Banco Nossa Caixa S.A. será o Agente Financeiro (Artigo 36)

Receitas do FEPRAC (Artigo 31)

I - dotações ou créditos específicos, consignados no orçamento do Estado.II - transferências de outros fundos estaduais ou de suas subcontas, cujos recursos se destinem à execução de projetos, planos, programas, atividades e ações projetos, planos, programas, atividades e ações relacionados com a prevenção e o controle da poluição, de interesse comum.III - transferência da União, dos Estados e dos Municípios para a execução de planos, programas, atividades e ações de interesse do controle, preservação e melhoria das condições do meio ambiente do Estado.

Receitas do FEPRAC (Artigo 31)

IV - recursos provenientes de ajuda e cooperação internacional e de acordos intergovernamentais.V - retorno de operações de crédito contratadas com órgãos ou entidades da administração direta ou indireta, órgãos ou entidades da administração direta ou indireta, consórcios intermunicipais, concessionários de serviços públicos e empresas privadas.VI - produto de operações de crédito e rendas provenientes da aplicação de seus recursos.

Receitas do FEPRAC (Artigo 31)

VII - doações de pessoas naturais ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou multinacionais.VIII - compensações ambientais provenientes de atividades potencialmente causadoras de contaminação.atividades potencialmente causadoras de contaminação.IX - 30% (trinta por cento) do montante arrecadado com as multas aplicadas pelos órgãos estaduais de controle da poluição ambiental por infrações às disposições desta lei.X - recursos provenientes do ressarcimento de despesas efetuadas nos termos dos §§ 1º e 2º do artigo 32 desta lei.

DECRETO Nº 54.544, DE 8 DE JULHO DE 2009

Artigo 2º - No licenciamento ambiental de empreendimento cuja atividade seja potencialmente passível de gerar área contaminada, o empreendedor deverá recolher ao Fundo Estadual para Prevenção e deverá recolher ao Fundo Estadual para Prevenção e Remediação de Áreas Contaminadas - FEPRAC, criado pelo artigo 30 da Lei nº 13.577, de 8 de julho de 2009, a título de compensação, o valor fixado pelo órgão competente da Secretaria do Meio Ambiente.

DECRETO Nº 54.544, DE 8 DE JULHO DE 2009

Artigo 2º, § 1º - Para o fim de que cuida o “caput” deste artigo, o Secretário do Meio Ambiente definirá, mediante resolução, as atividades potencialmente causadoras de contaminação.causadoras de contaminação.

Artigo 2º, § 2º - O valor da compensação a que se refere o “caput” deste artigo poderá ser reduzido em até 50% (cinquenta por cento) se o empreendedor adotar procedimentos para a mitigação do risco de contaminação.

DECRETO Nº 54.544, DE 8 DE JULHO DE 2009

Artigo 3º - O valor a que alude o artigo 2º deste decreto será estabelecido levando-se em conta, em especial, os seguintes fatores:I - o grau de potencialidade de geração de I - o grau de potencialidade de geração de contaminação;II - o porte do empreendimento a ser implantado;III - as tecnologias utilizadas para a redução do potencial de contaminação

Das Infrações e Penalidades

Artigo 42 - As infrações administrativas ambientais de que trata o artigo 41 serão punidas com as seguintes penalidades: penalidades: I - advertênciaII - multaIII - embargoIV - demoliçãoV - suspensão de financiamento e benefícios fiscais.

Penalidades

Artigo 42, § 1º - A penalidade de advertência será imposta quando se tratar de primeira infração pelo descumprimento das exigências técnicas formuladas pelo descumprimento das exigências técnicas formuladas pelo órgão ambiental competente, em qualquer fase do processo de remediação.

Penalidades

Artigo 42, § 2º - A penalidade de multa será imposta ao responsável pela área classificada como contaminada, conforme disposto no artigo 13 desta lei, observado o conforme disposto no artigo 13 desta lei, observado o limite de 4 (quatro) a 4.000.000 (quatro milhões) vezes o valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo – UFESP (R$ 15,85), desde que não ultrapasse o limite estabelecido no artigo 75 da Lei federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.

Das Disposições Finais

Artigo 47 - O licenciamento de empreendimentos em áreas que anteriormente abrigaram atividades com potencial de contaminação, ou suspeitas de estarem potencial de contaminação, ou suspeitas de estarem contaminadas, deverá ser precedido de estudo de passivo ambiental, submetido previamente ao órgão ambiental competente.

Das Disposições Finais

Artigo 48 - Os Planos Diretores Municipais e respectiva legislação de uso e ocupação do solo sempre deverão levar em conta as áreas com potencial ou suspeita de levar em conta as áreas com potencial ou suspeita de contaminação e as áreas contaminadas. Artigo 49 - A aprovação de projetos de parcelamento do solo e de edificação, pelo Poder Público, deverá garantir o uso seguro das áreas com potencial ou suspeita de contaminação e das áreas contaminadas

OBRIGADO

Rodrigo Cunha

rodrigoc@cetesbnet.sp.gov.br

(11) 3133.3094

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