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Revista Expansão Acadêmica. Ano 1, n. 1, jul./dez. 2015
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O PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO DAS EMPREENDEDORAS DA CIDADE DE
JUAZEIRO- BAHIA
Helga Carolina de O. dos Santos1
Micaelle Eugenia Santos Pinheiro2
Wellington Dantas de Sousa3
RESUMO
O Brasil é um país de mulheres empreendedoras, ao empreender a mulher torna-se
agente de mudança cultural e comportamental. O tema empreendedorismo feminino
com foco em empreendedoras que criam e dirigem seu próprio negócio, foi o escolhido
para ser foco desse trabalho, pois representa a oportunidade de discutir e refletir sobre a
importância da mulher empreendedora no desenvolvimento social e econômico da
cidade de Juazeiro, estado da Bahia. Assim, o artigo apresenta como objetivo analisar o
perfil das mulheres empreendedoras do município Juazeiro- BA e sua influência no
sucesso dos micros e pequenas empresas criadas e administradas por elas. O presente
trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa exploratória junto às
empreendedoras da cidade de Juazeiro- BA. Como base teve uma amostra de 30
empreendedoras as quais responderam um questionário contendo 10 questões de
multiplica escolha, fundamentadas por pesquisa bibliográfica e coletados por meio de
um estudo de campo. Os principias achados da pesquisa evidenciaram que as mulheres
não apenas são responsáveis pela administração de seus negócios, como empreende na
busca de alternativa de renda, pois ficou evidente através da pesquisa citada que a
mulher baiana responde por uma significante parcela da renda familiar independente de
sua escolaridade.
Palavras - chaves: Empreendedorismo. Mulher. Desenvolvimento.
1. INTRODUÇÃO
Em ascensão no Brasil, o empreendedorismo feminino é visto como um fator de
mudança cultural e comportamental, tornando-se importante para o crescimento
econômico inclusivo. Considerando sua importância não apenas para o Brasil, como
1 Helga Carolina de Oliveira dos Santos (Graduando em Ciências Contábeis na Faculdade São Francisco
de Juazeiro (FASJ), e-mail: helgacarolina@bol.com.br); 2 Micaelle Eugênia Santos Pinheiro (Graduando em Ciências Contábeis na Faculdade São Francisco de
Juazeiro (FASJ), e-mail: micaelle11@hotmail.com); 3 Wellington Dantas de Sousa (Especialista em Docência do Ensino Superior, Coordenador do curso de
Administração e Ciências Contábeis da Faculdade São Francisco de Juazeiro (FASJ), e-mail:
wellington.bmb@hotmail.com).
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também para outros países, que tiveram suas economias afetadas pela concorrência
gerada pela abertura de mercado, levando as empresas a competirem em padrões
internacionais, obrigando-as a se adaptarem e buscarem tecnologias de ponta e
reformulação das estruturas organizacionais, exigindo mão de obra altamente
qualificada e acabando com milhares de vagas de trabalhos.
A nova ordem econômica e de trabalho levou desemprego a uma parcela da
população, que viu nesse novo cenário econômico a oportunidade de empreender. Esse
fenômeno foi inspiração para o presente trabalho, que é fruto do conhecimento
construído durante o período na graduação em Administração de Empresa, sempre
associado os conceitos da teoria vivencia profissional, tendo como objetivo verificar,
por meio de estudo de caso, as características no processo de empreender realizados
pelas mulheres da cidade de Juazeiro- Bahia, analisando suas principais dificuldades e
os benefícios sociais e econômicos gerados.
Segundo pesquisa SEBRAE (2004), a capacidade empreendedora, é formada por
atributos como criatividade, perseverança e coragem de assumir riscos no negócio,
tornando-se condição fundamental de sucesso para empresários e seus negócios. No
entanto, essa mesma pesquisa apresenta como pontos dificultadores para a manutenção
do empreendimento, fatores internos aos negócios, como falta de capacidade
empresarial, falta de capital de giro e a logística operacional, e causas externas, como a
conjuntura econômica do país e políticas públicas, como, a falta de crédito bancário.
Este trabalho tem como referencial teórico a pesquisa Global Entrepreneurship
Monitor (GEM), Idealizada pela London Busines Schol, e pelo Bobson College,
realizada em mais de 30 países, sobre o perfil da atividade empreendedora no mundo. A
pesquisa se baseia em dados de amostra de 197 mil adultos (entre 18 a 64 anos) e mais
de 3 mil especialistas de 70 economias, incluindo o Brasil, o que representa 75% da
população e 90% do PIB mundial.
Concluindo que a ambiência voltada para o desenvolvimento do
empreendedorismo depende de apoio financeiro, políticos governamentais, educação e
treinamento, pesquisa e desenvolvimento (transferência de tecnologia), infra-instrutora
comercial e profissional, abertura de mercado, acesso a infra-estrutura física, normas
culturais e sociais, capacidade para empreender, clima econômico, característica da
força de trabalho, composição da população, contexto político, institucional e social.
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Segundo pesquisa GEM, o Brasil tem ostentado altas taxas de atividades
empreendedoras e, com isso, se posiciona entre os países mais empreendedores no
universo pesquisado.
Isso leva a refletir sobre o papel da mulher baiana empreendedora em sua família
e os reflexos de sua atividade na economia da cidade de Juazeiro, analisando os motivos
que as levaram a abrir seus negócios. Diante desse contexto, questiona-se: qual o perfil
socioeconômico das empreendedoras da cidade de Juazeiro-BA. Desse modo, o objetivo
do presente trabalho é desenvolver um estudo para evidenciar o papel das
empreendedoras baianas frente às famílias e sociedade.
O estudo aborda como metodologia a pesquisa bibliográfica e de campo, com
aplicação de questionários de múltipla escolha. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida
com suporte de publicações cientificas já existentes (GIL, 2002). A pesquisa de campo
procura o aproveitamento de uma realidade específica pela qual serão coletados os
dados.
Justifica-se a pesquisa em um momento em que a mulher tem ocupado cada vez
mais seu espaço econômico e social no ambiente em que está inserida, além disso, o
pujante desenvolvimento econômico nos últimos anos no município de Juazeiro-Bahia.
A pesquisa está dividida em seções, inicia-se com está introdução, seguida da
fundamentação teórica, da metodologia utilizada no estudo, da descrição e da análise
dos dados, por fim, são postas as considerações finais.
2. DESENVOLVIMENTO DO TEMA
2.1 CONTEXTOS DO EMPREENDEDORISMO
O mundo tem passado por varias transformações proporcionado por invenções
que mudaram o estilo de vida das pessoas. Por trás destas invenções estão pessoas
visionárias, que questionam, arriscam, apaixonadas pelo que fazem, fazendo acontecer e
empreendendo (Dornelas, 2008). Os empreendedores estão revolucionando o mundo
com uma velocidade nunca vista e para manter ritmo é necessário que a economia e os
meios de produção se sofistiquem, de forma que hoje existe a necessidade de se
formalizarem conhecimentos, que eram apenas obtidos empiricamente no passado.
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A ênfase em empreendedorismo surge muito mais como
conseqüência das mudanças tecnológicas e sua rapidez, e não
apenas um modismo. A competição na economia também força
novos empresários a adotar paradigmas diferentes. Por isso o
momento atual pode ser chamado de a era do empreendedorismo,
pois são os empreendedores que estão eliminando barreiras
comerciais e culturais, encurtando distancia, globalizando e
renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de
trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas diferentes
(DORNELAS, 2008, p. 6).
O quadro abaixo demonstra algumas criações que revolucionaram o mundo e o
modo de vida. O empreendedor é capaz de mudar a ordem no mundo com suas
invenções, transformando economia e tornando necessário formalizar conhecimento.
Quadro 1 Algumas invenções e conquistas do século XX
1930 Avião motorizado
1915 Teoria geral da relatividade de Einstein
1923 Aparelho televisor
1928 Penicilina
1937 Náilon
1943 Computador
1945 Bomba atônica
Fonte: DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em
negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2008.p.6
Como demonstra o quadro acima o momento atual pode ser chamado de era do
empreendedorismo. Dornelas, 2008 afirma que são os empreendedores que estão
eliminando as barreiras comerciais e culturais, encurtando distancias, globalizando e
renovam os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos
1947 Descoberta da estrutura do DNA abre caminho para a engenharia
genética
1957 Sputnik, o primeiro satélite
1958 Laser
1961 O homem vai ao espaço
1967 Transplante de coração
1969 O homem chega á Lua; início da Internet, Boeing 747
1970 Microprocessador
1989 World Wide Web
1993 Clonagem de embriões humanos
1997 Primeiro animal clonado: a ovelha Dolly
2000 Seqüencia do genoma humano
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empregos, quebrando paradigmas e gerando riquezas para a sociedade com suas
criações.
Os empreendedores inovam não apenas pela identificação de
formas de usar as invenções, mas também pela introdução de novos
meios de produção, novos produtos e novas formas de organização.
Essas inovações precisam de tanta ousadia e habilidade como o
processo de invenção. O empreendedor promove a “distribuição
criativa”, tornando obsoletos os recursos existentes e necessários a
sua renovação. A questão não é a forma como o capitalismo
administra as estruturas existentes, mas como as cria e as destrói. A
“distribuição criativa” é a causa do programa e do contínuo
aprimoramento do padrão de vida coletividade (SCHUMPETER,
1961, p.15).
Diante da referência do Professor Bolson (2003), observa-se que o empreendedor
é responsável por grandes mudanças da historia do progresso da humanidade, então
segundo o mesmo o empreendedor é o revolucionário, é aquele que detecta uma
oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados.
Nos estudos sobre o empreendedorismo do professor encontram-se os seguintes
aspectos referentes ao empreendedor:
1. Tem iniciativa de criar um novo negócio e paixão pelo que faz.
2. Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente
social e econômico onde vive.
3. Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de fracassar.
2.2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Empreendedor é uma palavra que vem do latim imprendere, que dignifica
“decidir, realizar tarefas difícil e laboriosa” (Dicionário Houaiss da língua portuguesa),
“colocar em execução” (Dicionário Aurélio). A palavra empreendedorismo é de origem
francesa “entrepreneur” que em sua conotação prática, leva a onde implica atitudes e
idéias, sendo associada a pessoas que tem visão, realizadoras, que mobilizam recursos e
correm risco para iniciar seu próprio negócio, transformando o ambiente que atuam. De
acordo com Joseph Schumpeter (1961, p.20) importante estudioso do
empreendedorismo:
O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente
pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas
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formas de organização ou pela exploração de novos recursos e
materiais.
O empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrado uma posição clara
e positiva em um ambiente de caos e turbulento, ou seja, identifica oportunidade na
ordem presente. (Kiezner, 1973)
Porém são enfáticos em afirmar que o empreendedor é um exímio identificador
de oportunidades, sendo um individuo curioso e atento as informações, pois sabe que
suas chances melhoram quando seu conhecimento aumenta.
O estudo de Kirzner (1973) assegura que o empreendedor é uma pessoa com
criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações, pois ele é um indivíduo inovador
que decide colocar em prática novas combinações dos fatores de produção, abrindo
novos mercados e revolucionando os métodos de produção.
Buscando entender o comportamento empreendedor, Peter Drucker (1973),
conclui que o empreendedor cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e
positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na
ordem presente.
Afirmando que o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria
um negócio, assumido riscos calculados, sendo responsável pelo processo de criação ou
adaptação das empresas, sempre atendo ao mercado e inovando, tornando-se agente de
transformação econômico e social.
Ainda segundo Drucker (1973), o comportamento empreendedor e o
envolvimento das pessoas no processo de criação de algo novo, de valor, com
comprometimento de tempo e esforço necessário para a criação e desenvolvimento da
empresa, é possuidor do chamado espírito empreendedor.
Segundo Maximiano (2006), grande estudioso do empreendedorismo atual, a
idéia de um espírito empreendedor está de fato associada a pessoas realizadoras, que
mobilizam recursos e correm riscos para iniciar organizações de negócios, o autor
afirmando que:
Mesmo que o empreendedorismo tenha merecido maior destaque
somente nos últimos vinte anos, o espírito empreendedor sempre
esteve presente na historia da humanidade, fazendo com que a
cultura empreendedora, cada vez mais, se enraizasse na civilização.
No atual contexto de desafios e incertezas o desenvolvimento das
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organizações e, até mesmo, sua sobrevivência depende, em grande
parte, de indivíduos que conseguem identificar novas
oportunidades de negócios através de um processo visionário.
Depende, também de que estes indivíduos saibam combinar
recursos e habilidades de forma inovadora, para a concretização de
idéia e conduzir, de forma eficaz, o empreendimento, objetivando o
relacionamento amistoso entre empresa, seus membros e os
mercados (MAXIMIANO, 2006.p.40).
Diante dos conceitos dos autores citados, pode-se deduzir que ser empreendedor
é ser criativo e ao mesmo tempo prático, característica essencial para um gestor que visa
o nascimento, crescimento e sobrevivência de uma empresa, independente do ramo de
atuação em um mercado cada dia mais competitivo, pois a presença do espírito
empreendedor é condição comum para a criação e desenvolvimento de novos negócios.
Neste sentido, os autores tem se dedicado ao estudo sobre o empreendedorismo,
verifica-se a presença do empreendedor, como agente de transformação desde a
revolução industrial, no final do século XVIII, motivando estudiosos sociais a
desenvolverem teorias e conceitos que possa definir o empreendedor e o ato de
empreender, como ressalta Shumpeter,1949;Fiion 1991; Albagli Neto, 1998; Bolso
2003; Chiavenato, 2007; Doenelas, 2008, como pode ser visto no quadro abaixo.
Quadro 2 - Conceitos e entendimentos sobre empreendedor:
AUTOR CONCEITO/ DEFINIÇÃO
Joseph Alois
Schumpeter
(1949)
O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica
existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela
criação de novas formas de organizações ou pela exploração de
novos recursos e materiais.
Louis Jacques Filion
(1991)
O empreendedor e aquele que cria um equilíbrio, encontra uma
posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência,
ou seja, identifica oportunidade na ordem presente, é um
exímio identificador de oportunidades, sendo um individuo
curioso e atento ás informações, pois sabe suas chances
melhoram quando seu conhecimento aumenta.
Isaac Albagli Neto
(1998)
O empreendedor é quem e namora com a idéia dá o primeiro
empurrão no negócio, implementa-o e acompanha -o até
adquirir vida própria. Ele identifica-se emocionalmente e de
modo umbilical com a empresa, concentrando mais a sua
atenção durante as fases de nascimento e pré-infância.
Eder Luiz Bolso
(2003)
O conceito de empreendedor não serve apenas para pessoas que
quebram paradigmas, inovam ou revolucionam. Ele se aplica
também a qualquer pessoa que assume riscos e tenta adicionar
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valor a um negócio.
Idalberto Chiavenato
(2007)
O empreendedor é a pessoa que consegue fazer as coisas
acontecerem, pois é dotado de sensibilidade financeira e
capacidade de identificar oportunidades para o negócio, tino
José Carlos Assis Dornelas
(2008)
O empreendedor é a pessoas que possui tem iniciativa para
criar um novo negócio, tendo paixão pelo o que faz, utilizando
recursos disponíveis de forma criativa,transformando o
ambiente social e econômico onde vive, aceitando assumir
riscos calculados e a possibilidade de fracassar.
FONTE: Elaboração Própria (2014)
2.3 EMPREENDEDORISMOS NO BRASIL
O surgimento dos primeiros empreendedores no Brasil foi devido a uma abertura
maior da economia na década de 90. Porém esses novos empreendedores não detinham
de conhecimentos suficientes para administrar seus negócios (SEBRAE, 2005.p 28).
Fernando Dolabela em seu livro Oficina do Empreendedor (2008), conclui
No Brasil, pode-se dizer que o empreendedorismo está apenas começando, mas
o resultado já alcançado no ensino indica que estamos no inicio de uma revolução
silenciosa, uma vez que o empreendedorismo é um fenômeno cultural (DOLABELA,
2008, p10).
A compreensão do empreendedorismo no contexto brasileiro depende da
referência à cultura educacional brasileira. Teorizar sobre o empreendedorismo no
contexto brasileiro implica o empenho por formular um saber situado, uma vez que os
empreendedores não agem e reagem de maneira idêntica em todos os lugares (SOUZA
NETO, 2003, p.18).
O movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar
forma na década de 1990, quando entidades como SEBRAE
(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e
Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) foram
criadas. Antes disso, praticamente não se falava em
empreendedorismo e em criação de pequenas empresas
(DORNELAS, 2008, p.26).
Foi com base na criação de entidades como o SEBRAE e Softex citadas acima,
que o Brasil teve a real noção da importância das micros e pequenas empresas para a
geração de empregos e desenvolvimento da economia.
Quando 3- evolução do ensino do empreendedorismo no Brasil:
1981 Introdução da disciplina “Novos Negócios” no curso de
Especialização em Administração de Empresa - FGV.
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1984 Introdução da disciplina “Criação de Novos Negócios” no curso de
Graduação em Administração de Empresa - FGV.
1984 Introdução da disciplina empreendedorismo no curso de mestrado,
doutorado e MBA - FGV.
1984 Introdução da disciplina “Criação de Empresa” no curso de
graduação em Administração e Contabilidade - FEA/USP.
1984 Introdução da disciplina “Ensino de Criação de Empresa’’ no curso
de bacharelado em Ciências da Computação - UFRS.
Fonte: Elaboração Própria (2014)
O quadro acima demonstra a evolução do ensino do empreendedorismo no
Brasil segundo Dornelas. Todos os autores estudados são unânimes em afirma que o
sucesso dos negócios está intimamente ligado ao aprimoramento das técnicas de ensino
e programas de desenvolvimento do empreendedorismo aprimorados a partir de 1981,
com a introdução da disciplina “Novos Negócios” no curso de Administração da
Fundação Getulio Vargas e que hoje é uma trilha obrigatória percorrida pelos alunos de
graduação.
Através dos estudos dos grandes mestres citados conclui-se que não basta que
exista motivação para empreender, e necessário que o empreendedor esteja preparado
para isto, ou seja, que conheça formas de análise dos negócios, do mercado e de si
mesmo para conseguir o sucesso com passos firmes e saber colocar a sorte ao seu favor.
1990 Criação do GEPE (Grupo de Estudo da Pequena Empresa) - UFMG
1992 Oferecimento de Worcksshops ministrado pelo professor Louis
Jacques Filion,o qual se transformaram em núcleo de propagação de
seguidores da área - GEPE.
1992 Criação do ENE (Escola de Novos Empreendedores) - UFSC.
1992 Criação do CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançado do
Recife) - UFPE.
1993 Desenvolvimento de metodologia de ensino de empreendedorismo -
UFMG.
1995 Criação do GEFEI (Centro Empresarial de Formação
Empreendedora de Itajubá) - EFEI.
1995 Criação da Escola de Empreendedores - UNB
1996 Programa Softex- Softtart oferece em mais de 24 estados brasileiro a
disciplina “O Empreendedor de Informática” - UFMG
1997 Projeto Gênese, incubadora universitária
1997 Programa Reune - Rede de Ensino Universitário de
Empreendedorismo no Estado de Minas Gerais.
1998 Programa Reune Brasil - Rede de Ensino universitário de
Empreendedorismo no Brasil.
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2.4 CARACTERISTICAS DO EMPREENDEDOR DE SUCESSO
Muitos estudos e pesquisas já foram feitos na tentativa de identificar as
características e personalidade típicas dos empreendedores de sucesso. Em 1960, David
Meclelland, psicólogo da universidade de Harvard, identificou nos empreendedores bem
sucedidos características e habilidades em comum, também denominada por ele como
motivação realizadora.
O individuo portador das condições para empreender saberá
apreender o que for necessário para crias, desenvolver e realizar
sua visão. No empreendedorismo o ser é mais importante do que o
saber: este será conseqüência das características pessoais que
determinam a metodologia de aprendizagem do candidato a
empreendedor (DOLABELA, 1991, p.71)
A seguir estão relacionadas e descritas as principais características e habilidades
em comum em empreendedores de sucesso segundo Bolson Eder, 2003.
Quadro 4 - As principais características do empreendedor de sucesso
Características
Especificações
Necessidades
Aprovação
Independência
Desenvolvimento pessoal
Segurança
Auto-realização
Vinculo
Corre risco calculado
Conhecimento
Aspectos técnicos relacionados
com o negocio
Experiência na área comercial
Escolaridade
Experiência em empresas
Formação complementar
Vivencias em situações novas
Habilidade
Identificação de novas
oportunidades
Valoração de oportunidades e
passamentos criativos
Comunicação persuasiva
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Negociação
Aquisição de informação
Resolução de problemas
Alcançar metas
Motivação e obsessão
Valores
Existência
Estéticos
Intelectual
Morais
Religiosos
Qualidade
Fonte: Principais características do empreendedor. URIARTE, Luiz Ricardo (2000).
Dolabela afirma que o empreendedor tem necessidade que influenciam seu
comportamento. No entanto existem outros traços que variam de acordo com aspecto da
personalidade dos indivíduos e pode vim a ajudar ou não seu empreendimento.
2.5 EMPREENDEDORISMOS FEMININOS
Segundo dados do SEBRAE/ 2014 em cada 100 empreendedor individual 45
são mulheres, formando um batalhão de 45 mil empreendedoras, que se destacam na
área do comercio e serviço, ajudando o Brasil a criar emprego e renda em um mercado
competitivo e exigente, além de ajudar na mudança cultural.
A participação crescente de mulheres brasileiras no mercado de
trabalho é uma mudança social muito notável no país desde os
anos 60. Padrões e uma mudança social mais notável no papel
social da mulher têm passado por mudanças, ou seja,
reformulações de conceitos e atribuições tradicionalmente
instituídos pela sociedade. O trabalho feminino permite que a
mulher possa alcançar sua independência econômica, além de
contribui para o orçamento familiar, complementando a renda
familiar e aumentando suas expectativas de consumo (ROSSINI,
2002).
Ainda segundo o autor o empreendedorismo feminino tem crescido em todo o
mundo nas ultimas décadas. Toda essa evolução certamente está ligada ao aumento do
número de mulheres que investem na educação profissional.
A pesquisa GEM de 2013 demonstra que a mulher é metade dos
empreendedores brasileiros. Em 2012 o IBGE constatou que 51,3% da população
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brasileira é constituídas por mulheres. Em um total de 196,9 milhões de pessoas, ou
seja, existem 5,2 milhões a mais de mulheres do que homens no Brasil.
A presença de a mulher estar evoluindo nos pequenos negócios, nas empresas
em segmentos diversificados, o empreendedorismo tem sido uma alternativa para a
presença marcante das mulheres no mercado. Enfrentando desafios as mulheres
ousaram quebrar o paradigma historicamente machista ao assumir uma postura
empreendedora. (ANDREIOLI e BORGES, 2007, p.2).
Segundo Tom Peters (2004), a nova economia vem demandando atributos
femininos, como a capacidade de relacionamento e aprendizado, bem como a intuição
Wever (2003) complementa que a capacidade de realizar múltiplas tarefas e
funções, cuidando de vários assuntos ao mesmo tempo, e ainda, a habilidade de em
desempenhar diferentes papéis nas organizações.
De acordo com esses autores, as mulheres conquistaram seu lugar no mercado de
trabalho e cresceram em diversos segmentos, conseguindo conciliares as atividades
profissionais com as familiares.
3. PROCEDIMENTOS METOLÓGICOS
3.1 TIPOS DE PESQUISA
O presente estudo teve como foco mulheres que conduzem o seu próprio
negócio na cidade de Juazeiro - Bahia. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, pois
respaldados na literatura pertinente, buscou-se alguns conceitos sobre o tema em foco, o
perfil sócio - econômico das empreendedoras da cidade de Juazeiro - Bahia.
Para Santos (2001), a pesquisa bibliográfica é um levantamento das
características conhecidas, componentes do fato, fenômeno, problema. E normalmente
feita na forma de levantamento ou observação sistemática do fato, fenômeno ou
problemática escolhida.
A pesquisa bibliográfica tem como objetivo primordial a
descrição da característica de uma determinada população ou
fenômeno, e uma das suas características mais significativa está
na utilização de técnicas padronizadas de coletas de dados,
através da observação sistemática (GIL,2002).
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Quanto ao procedimento, são os que se referem á maneira pela qual se conduz o
estudo e, portanto, se obtêm os dados. (BEUREN, 2008). Nesse sentido, Gil (1999)
contribui informando que o elemento primordial para identificar é a coleta de dados.
Neste sentido, o procedimento adotado é o estudo de campo com apoio da
pesquisa bibliográfica, a qual é desenvolvida como base em dados já existente, ou seja,
em artigos e publicações, como exemplos de livros, revistas, teses, sites especializados
da internet.
3.2 INSTRUMENTOS DE PESQUISA
A pesquisa de campo foi realizada junto a 30(trinta) mulheres empreendedoras
que estão a frente de seus negócios localizados no centro da cidade de Juazeiro/BA. A
escolha foi realizada pela atuação enquanto responsável pela criação e gerenciamento de
suas empresas.
3.3 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO
Para realizar a pesquisa, população base de estudo foi às mulheres
empreendedoras da cidade de Juazeiro/BA, município situado no norte da Bahia, com
população estimada em 216.588 mil habitantes (IBGE, 2014).
No primeiro momento, o contato realizado in loco, através de visitas, teve por
objeto esclarecer a intenção da pesquisa e que não havia necessidade da empreendedora
se identificar.
O questionário foi formado por 30 (trinta) perguntas de múltipla escolha,
respondido imediato a visita. Para as proprietárias que não quiseram participar da
pesquisa ou não estavam presentes no momento da visita, a reposição foi feita de forma
aleatória simples até atingir a quantidade de questionários para amostra.
3.4 MÉTODOS DE COLETA DE DADOS
Para a coleta de dados, foi aplicado as empreendedoras um questionário
contendo 10 (dez) questões de múltipla escolha. As questões foram formuladas de
forma sistemáticas e lógicas, fazendo com que o pesquisador obtenha respostas precisas,
o que possibilita a tabulação dos dados que fomentam a condição de um raciocínio
lógico.
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4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
O gráfico 1 a seguir evidencia que a maioria as empreendedoras baianas está na
faixa etária de 30 a 33anos, ou seja, 30% das mulheres da amostra possui idade média
de 31,5 anos. Seguindo pelas empreendedoras que estão na faixa etária de 34 a 37 anos
que representa 23,33% da amostra, logo após vem as empreendedoras de faixa etária de
22 a 25 anos, 26 a 29 anos e de 38 anos ou mais, todas representando 10% da amostra.
Com menos representatividade, apenas 6,67% da amostra estão as mulheres de 18 a
21anos.
Pode-se comparar o resultado obtido com a pesquisa realizada pelo SEBRAE
2013 onde se verificou que as idades médias das empreendedoras individuem no Brasil
é de 42,5 anos, ou seja, no estado baiano as empreendedoras são mais jovens do que no
resto do país.
Fonte: dados da pesquisa (2014)
Podem-se classificar as empreendedoras de acordo com o seu nível de
escolaridade, contata-se no gráfico abaixo que 50% das entrevistadas possuem nível
médio completo ou incompleto e apenas 2% possuem o nível superior completo ou
mais.
7% 10%
10%
30% 23%
20%
Qual a sua faixa etária?
18 anos-21 anos
22 anos-25 anos
26 anos-29 anos
30 anos-33 anos
34 anos-37 anos
38 anos - mais
13%
13%
50%
17%
7%
Qual a sua escolaridade? Ensino FundamentalIncompletoEnsino FundamentalCompletoEnsino Médio Incompletoou CompletoEnsino SuperiorIncompleto
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Fonte: dados da pesquisa (2014)
Quanto ao motivo que as levaram a abrir seu próprio negócio o gráfico 3 mostra
que 53,33% possuía experiência anterior e apenas 20% identificaram oportunidade de
negócio, pois a oportunidade e gerada pala identificação de uma chance de negócio pela
empreendedora as quais a levam a decidem empreender, mesmo possuindo alternativas
de emprego e renda.
Pode-se comparar com a pesquisa GEM 2013 realizada na região Centro- Oeste
e possível verificar uma expressiva diferença no número de empreendedores por
oportunidade, ou seja, 66% dos empreendedores da região Centro - Oeste são por
oportunidade, destes 52,2% são mulheres que empreender por oportunidade e não por
necessidade.
Fonte: dados da pesquisa (2014)
Dentro da amostra de representatividade com relação ao ramo de seu negócio,
composta por 30 mulheres, 10 destas empreendedoras, equivalente a 33,33% da
amostra, possui seus negócios no ramo de serviço; 12 mulheres que representam 40%
da amostra possuem seus negócios no ramo de comercio, 20% indústria e 6,67%
agrícola, nenhuma entrevistada tem negócio no ramo da construção, representada por
0% das respostas.
20%
54%
13%
13% 0%
Que Motivo a levaram a abrir seu próprio negócio? Identificação de uma oportunidade de
negócioExperiência anterior
Desemprego
Insatisfação com a empresa em quetrabalhava
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Fonte: dados da pesquisa (2014)
Dentro da amostra da amostragem de respondente com relação ao tempo de atividade de
seu negócio, composta por 30 empreendedoras, 10 dessas mulheres, equivalente á
33,33% da amostra, abriram seus negócios entre 1 e 2 anos; 20% abriram suas empresas
entre 3 e 4 anos e 30% a mais de 5 anos; a minoria da amostra; 5 mulheres que
representam 16,67% estão a menos de 1 ano no mercado.
Fonte: dados da pesquisa (2014)
Neste gráfico (6) questiona-se a origem do capital utilizado para a abertura do
negócio e dentre um universo de 30 questionários respondidos, 15, ou seja, 50% da
amostra confirmaram que o investimento inicial para a abertura do seu negócio foi
próprio; 4 questionário que representam 13,33% da amostra recorreram a sócios e 20%
a empréstimos com parentes; apenas 16,67%, representados por 5 questionário puderam
contar com o financiamentos de bancos ou financeiras.
36%
43%
21%
Qual o ramo de sua empresa?
Serviço
Comércio
Industria
17%
33% 20%
30%
Seu negócio tem quanto tempo de atividade?
Menos de 1 ano
1 ano - 2 anos
3 anos - 4 anos
mais de 5 anos
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Fonte: dados da pesquisa (2014)
Quando questionada as empreendedoras qual sua responsabilidade na renda
familiar descobriu-se que 46,67% da amostra são responsáveis por 50% a 60% da renda
total da família e 33,33% da amostra são responsável por 90% a 100% do sustento do
lar. Demonstrando a importância do empreendedorismo feminino para o crescimento
socioeconômico das famílias baianas. Segue gráfico a baixo:
Fonte: dados da pesquisa (2014)
Neste gráfico (10), buscaram-se descobrir quais são as características
reconhecidas como sendo do comportamento de cada entrevistada. 100% das
entrevistadas identificaram todas as características listadas em seu comportamento.
Algo descrito na literatura como comportamento empreendedor.
Fonte: dados da pesquisa (2014)
Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae do Rio de Janeiro no ano de 2013, há
um total de 5 milhões de empreendedores no Brasil Metropolitano, que empregam, ou
seja, geram empregos diretos com seus negócios, dos quais 37,7% são mulheres que
40%
33%
20%
7%
Quantos empregados sua empresa possui?
Apenas eu trabalho
1 - 2 empregados
3-4 empregados
mais de 5 empregados
0% 0% 0%
47%
20%
33%
Nenhuma10% - 20% da renda familiar30% - 40% da renda familiar50% - 60% da renda familiar70% - 80% da renda familiar
100%
Busca de oportunidade e iniciativa
Comprometimento
Correr risco calculados
Busca de informação
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criam e administram seus próprios negócio. A proporção de mulheres empreendedoras
que empregam em comparação ao total de empreendedores na região Metropolitana do
Rio de Janeiro é de 38,1% é muito próxima a média do Brasil Metropolitano que é de
40%.
Em comparação com a pesquisa realizada na cidade de Juazeiro da Bahia com as
empreendedoras da região Metropolitanas verifica-se que 60% das empreendedoras
baianas possuem empregados, sendo responsável pela geração de empregos diretos,
enquanto apenas 40% as mulheres que empreende na região Metropolitana do Brasil são
responsável pela geração de emprego.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ser empreendedora significa realizar coisas novas, pôr em prática ideias, assumir
riscos e estar presente nas atividades do negócio, não se cansando de observar a
empresa na constante procura de novas oportunidades, sendo importante além do
conhecimento técnico sobre o produto que pretende oferecer o estudo do mercado no
qual pretende atuar.
Tudo isso propicia a formação estratégias que com o apoio das ferramentas de
planejamento e controle possibilita a visão sobre a viabilidade ou não do seu
empreendimento.
O empreendedorismo está associado, também, á capacidade de produção de
riqueza. A riqueza de uma nação é medida por sua capacidade de produzir em
quantidade suficiente os bens e serviços necessários para o bem estar da população.
Por outro lado, o melhor recurso para solucionar problemas socioeconômicos é a
liberdade de criatividade dos empreendedores, por meio da livre iniciativa, para
produção de produtos e serviços.
Esse estudo conclui que a liberdade criativa unida com a necessidade,
conhecimento e habilidades leva a mulher baiana a empreender na busca não apenas da
sua independência financeira ou do sustento da sua família, mais também do
reconhecimento pessoal e profissional.
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O fator condicionante de sucesso para as micros e pequenas empresas criadas e
administrada por mulheres na cidade de Juazeiro-Ba é a criatividade, seguida pelo
aproveitamento da oportunidade de negócio, unida com características pessoais como
liderança, iniciativa, proatividade além do desejo de realização e mudança.
Tudo isso reforça ainda mais o resultado obtido por esta pesquisa, pois reforça
os resultados demonstrados nos gráfico de 1 a 10, estabelecendo uma ligação entre
empreendedorismo feminino e desenvolvimento socioeconômico da cidade de Juazeiro-
Ba.
As mulheres empreendedoras da cidade de Juazeiro transformaram não apenas
suas vidas mais geram emprego e representam uma parcela importante da economia.
Barreiras de preconceitos estão sendo quebradas, as mulheres são responsáveis
por empresas de sucesso, buscam o aprimoramento de suas habilidades e características
empreendedoras e transforma através do empreendedorismo a realidade de muitas
famílias.
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