o papel das formas de representação para o controle de autoridade

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Slides utilizados durante a apresentação de um seminário na disciplina "Formas de representação da informação: dos catálogos aos repositórios digitais" do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Unesp/Marília. A apresentação foi realizada em 17 de junho de 2011.

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Fabrício Silva Assumpção Bolsista FAPESP

Um dos objetivos da Biblioteconomia, ao longo de sua

história, foi a guarda e a recuperação das informações contidas em seus acervos.

(SANTOS; CORRÊA, 2009, p. 19)

“*...+ operações pelas quais a informação registrada é organizada ou disposta de acordo com padrões estabelecidos, de modo a torná-la facilmente identificável e recuperável.”

(CHAN, 1994, p. 3, tradução nossa)

“*...+ o estudo, preparação e organização de mensagens codificadas, com base em itens existentes ou passíveis de inclusão em um ou vários acervos, de forma a permitir a interseção entre as mensagens contidas nos itens e as mensagens internas dos usuários.”

(MEY, 1995, p. 5)

Construção de formas de representação de recursos informacionais considerando de um lado os recursos informacionais que serão representados, e do outro os usuários que, para utilizarem os recursos informacionais, utilizarão as formas de representação.

Processos descritivos

a elaboração e a manipulação de descrições bibliográficas e a escolha, o estabelecimento e a atribuição dos pontos de acesso de autor e título

Processos temáticos

conhecidos como catalogação de assunto, compreendem a análise de assunto e a atribuição dos pontos de acesso de assunto

(TAYLOR, 2004)

“conjunto organizado de registros bibliográficos que representam os itens de uma particular coleção e/ou recursos acessíveis em uma particular localização”

(TAYLOR, 2006, p. 6, tradução nossa)

“canal de comunicação estruturado, que veicula mensagens contidas nos itens, e sobre os itens, de um ou vários acervos, apresentando-as sob forma codificada e organizada, agrupadas por semelhanças, aos usuários desse(s) acervo(s)”

(MEY, 1995, p. 9)

Objetivos e funções do catálogo Anthony Panizzi (1838)

Charles Ammi Cutter (1876)

Ákos Domanovszky (1974)

Eva Verona (1963)

Seymour Lubetzky (1960)

Statement of principles (“Princípios de Paris”) (1961)

Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR) (1998)

Elaine Svenonius (2000)

Statement of international cataloguing principles (2003-2007, 2009)

Objetivo encontrar (finding objective)

Encontrar um único recurso informacional.

Objetivo dispor (collocating objective)

Encontrar um conjunto de recursos informacionais que compartilham uma mesma característica.

(SVENONIUS, 2000, p. 15-16)

Um dos objetivos do catálogo é permitir que o usuário encontre um único recurso informacional ou um conjunto compreendendo todos os recursos informacionais associados a uma determinada entidade do tipo pessoa, família ou entidade coletiva.

Um nome, várias entidades Uma entidade, vários nomes

A diversidade de nomes pelos quais uma entidade pode ser conhecida e a diversidade de entidades às quais um nome pode referir-se, a princípio, impede que um usuário com conhecimento de apenas um dos nomes consiga encontrar um recurso ou todos os recursos que estão associados à entidade por ele desejada.

Como fazer com que o catálogo permita ao usuário encontrar um único recurso informacional ou um conjunto que recursos informacionais que estão associados a uma determinada entidade se tal entidade pode ser conhecida por diversos nomes e um mesmo nome pode referir-se a diversas entidades?

Como fazer com que o catálogo permita ao usuário encontrar um único recurso informacional ou um conjunto que recursos informacionais que estão associados a uma determinada entidade se tal entidade pode ser conhecida por diversos nomes e um mesmo nome pode referir-se a diversas entidades?

Controle de autoridade

O que é o controle de autoridade?

Nomes de pessoas, famílias e entidades coletivas

Qual a importância do controle de autoridade para a catalogação descritiva?

Como se dá o controle de autoridade na catalogação descritiva?

Quais são as contribuições do modelo conceitual Functional Requirements for Authority Data (FRAD) e do padrão Resource Description and Access (RDA) para as atividades envolvidas no controle de autoridade na catalogação descritiva?

Controle de autoridade

(authority control)

Burger (1985)

Taylor (1984)

Marais (2004)

Frías Montoya (2001)

Reitz (2010)

Rowley e Farrow (c2000)

Chan (1994; 2007)

Bozzarelli (2004)

Clack (1990)

Jiménez Pelayo e García Blanco (2002)

Trabalho de autoridade (authority work)

Burger (1985)

Maxwell (2002)

Frías Montoya (2001)

Marais (2004)

Reitz (2010)

Hagler (1997)

Jiménez Pelayo e García Blanco (2002)

Controle de autoridade (authority control) é um estado em que os

pontos de acesso utilizados para representar as entidades em um catálogo (arquivo bibliográfico) estão consistentes. É alcançado por meio de um conjunto de processos, os quais estão reunidos sob a denominação

trabalho de autoridade (authority work).

Trabalho de autoridade

a criação de registros de autoridade;

a reunião dos registros de autoridade em um arquivo de autoridade;

o estabelecimento do vínculo entre o arquivo de autoridade e o catálogo, criando um sistema de autoridade;

a manutenção do arquivo de autoridade e do sistema de autoridade; e

a avaliação do arquivo de autoridade e do sistema de autoridade.

“*…+ um nome, termo, código, etc. por meio do qual dados bibliográficos ou de autoridade são procurados e identificados.”

(STATEMENT..., 2009, p. 9, tradução nossa)

Ponto de acesso

Ponto de acesso controlado

Ponto de acesso autorizado

Forma variante do nome

Ponto de acesso não controlado

Unesp Search

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Resultados para Universidade Estadual Paulista

Congresso de iniciação científica / Unesp

Guia de profissões / Universidade Estadual Paulista

Jornal UNESP / Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

...

Ponto de acesso autorizado: Universidade Estadual Paulista Formas variantes (remissivas): Unesp Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Wilde, Oscar, 1854-1900 (ponto de acesso autorizado)

Wilde, Oscar Fingal O'Flahertie Wills, 1854-1900 (forma variante do nome - ponto de acesso não autorizado)

Allende (Família : Chile) (ponto de acesso autorizado)

Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação (ponto de acesso autorizado)

SPCE (forma variante do nome - ponto de acesso não autorizado)

Dados de autoridade podem ser definidos como a soma de informações sobre uma pessoa, família, entidade coletiva ou obra, cujo nome seja utilizado como base para um ponto de acesso controlado em citações bibliográficas ou em registros bibliográficos de um catálogo de biblioteca ou base de dados bibliográficos.

(REQUISITOS..., 2009, p. 9)

Os dados de autoridade sobre determinada entidade, quando são reunidos e registrados constituem um registro de autoridade.

“os dados de autoridade compreendem o conteúdo intelectual do registro de autoridade.”

(PARK, 1992, p. 76 apud MARAIS, 2004, p. 65, tradução nossa)

“um conjunto de elementos de dados que identifica uma entidade e pode ser utilizado para facilitar o acesso ao ponto de acesso autorizado para tal entidade ou a exibição de qualquer ponto de acesso para a entidade”

(STATEMENT..., 2009, p. 9, tradução nossa)

Diferentes tipos de dados de autoridade podem ser encontrados em registro de autoridade: pontos de acesso autorizados, formas variantes, notas, instruções de aplicação e tratamento e informações locais obrigatórias (por exemplo, iniciais do catalogador, número de controle da obra catalogada, etc.).

(BURGER, 1985, p. 14)

“uma coleção de registros de autoridade”

(TAYLOR, 2004, 356, tradução nossa)

“constitui a garantia de uma maior uniformidade e objetividade de critérios aplicados em uma biblioteca ou centro documental”.

(JIMÉNEZ PELAYO; GARCÍA BLANCO, 2002, p. 25, tradução nossa)

A criação de um arquivo de autoridade não é tão simples quanto reunir um grupo de registros de autoridade.

Devem ser discutidas questões sobre o armazenamento do arquivo, eleger os responsáveis pela manutenção e definir uma política de trabalho de autoridade.

A política de trabalho de autoridade deve governar a criação de registros de autoridade e do arquivo de autoridade e os procedimentos ou rotinas dos catalogadores e de outros envolvidos no estabelecimento dos dados de autoridade.

(BURGER, 1985, p. 28)

A união de um arquivo de autoridade e um arquivo bibliográfico constitui um sistema de autoridade.

(BURGER, 1985, p. 3)

O sistema de autoridade é a estrutura, a arquitetura que conecta o arquivo de autoridade ao arquivo bibliográfico.

(BOZZARELLI, 2004, p. 11)

Westmacott, Mary

The rose and the yew tree / by Mary

Westmacott. - New York : Rinehart,

1948

Westmacott, Mary

Ver também Christie, Agatha, 1890-

1976

Christie, Agatha, 1890-1976

Usado para Mallowan, Agatha May

Clarissa, 1890-1976

Ver também Westmacott, Mary

Mallowan, Agatha May Clarissa, 1890-

1976

Ver Christie, Agatha, 1890-1976

Christie, Agatha, 1890-1976

Cai o pano / Agatha Christie ;

tradução de Clarice Lispector. - Rio

de Janeiro : Nova Fronteira, 1975

I. Lispector, Clarice, 1920-1977

Christie, Agatha, 1890-1976

The big four / Agatha Christie. -

London : Fontana, 1972

Lispector, Clarice, 1920-1977

A hora da estrela / Clarice Lispector. -

Rio de Janeiro : Francisco Alves,

1990

Lispector, Clarice, 1920-1977

Nightwish (Grupo musical)

Ver também Turunen, Tarja

Turunen, Tarja

Usado para Tarja

Ver também Nightwish (Grupo musical)

Nightwish (Grupo musical)

End of an era [gravação de som] /

Nightwish. - Donzdorf : Nuclear Blast,

2006

Turunen, Tarja

What lies beneath [gravação de som]

/ Tarja. - [S.l.] : Universal, 2010

Tarja

Ver Turunen, Tarja

1

1

1

1

1

1

1

2

2

3

3

4

Uma vez que a criação do arquivo de autoridade foi iniciada e as relações explícitas entre os registros desse arquivo e os registros bibliográficos do catálogo começaram a ser estabelecidas, ou seja, o sistema de autoridade foi criado, fazem-se necessárias as atividades que visam à manutenção e a avaliação de tal arquivo e sistema.

O arquivo de autoridade deve ser flexível para aceitar as modificações necessárias e o sistema de autoridade deve ser estruturado de modo que tais modificações sejam refletidas no catálogo no menor período de tempo possível e poupando ao máximo o tempo e o esforço do catalogador.

Os dados de autoridade representam características/atributos de uma

entidade, portanto são metadados.

Metadados são atributos que representam uma entidade (objeto do mundo

real) em um sistema de informação. Em outras palavras, são elementos descritivos ou atributos referenciais codificados que representam características próprias ou atribuídas às entidades; são ainda dados que descrevem outros dados em um sistema

de informação, com o intuito de identificar de forma única uma entidade (recurso informacional) para posterior recuperação.

(ALVES, 2010, p. 47)

Os padrões de metadados são estruturas de descrição constituídas por um conjunto predeterminado de metadados (atributos codificados ou identificadores de uma entidade) metodologicamente construídos e

padronizados. O objetivo do padrão de metadados é descrever uma entidade gerando uma representação unívoca e padronizada que possa ser utilizada para recuperação da mesma.

(ALVES, 2010, p. 47-48)

Registro dos dados de autoridade (padrões de conteúdo dos dados)

Anglo-American Cataloguing Rules (AACR) Registro apenas dos pontos de acesso

Resource Description and Access (RDA) Registro dos atributos das entidades

Intercâmbio e codificação dos dados de autoridade no ambiente digital

Formato MARC para dados de autoridade E suas variações: MARC21, UNIMARC...

Metadata Authority Description Schema (MADS)

Quais dados de um determinado tipo de entidade devem ser registrados?

Como registrar esses dados?

Padrões para o registro dos dados de autoridade (padrões de conteúdo dos dados)

AACR, RDA, etc.

Estrutura de dados: como armazenar e transferir os dados de autoridade?

Padrões para intercâmbio e codificação dos dados de autoridade no ambiente digital

MARC21, UNIMARC, MADS...

Quais dados, quando e como mostrá-los?

Guidelines for Authority Records and References (GARR)

Usuários de um arquivo de autoridade: os catalogadores, os responsáveis pela aquisição, os bibliotecários de referência e o público.

(BURGER, 1985, p. 31-32)

Criadores de dados de autoridade que criam e mantém os dados de autoridade.

Usuários que utilizam a informação de autoridade seja por meio do acesso direto aos dados de autoridade ou indiretamente por meio dos pontos de acesso controlados presentes nos catálogos, bibliografias nacionais ou em outras bases de dados similares

(REQUISITOS..., 2009, p. 64)

Encontrar Encontrar uma entidade ou um conjunto de entidades correspondente ao

critério estipulado (atributo ou combinação de atributos ou um relacionamento da entidade como o critério de busca); ou explorar o universo das entidades bibliográficas utilizando atributos e relacionamentos.

Identificar Identificar uma entidade (confirmar que a entidade representada

corresponde à entidade procurada, distinguir entre duas ou mais entidade com características similares) ou validar a forma do nome para ser utilizada como um ponto de acesso controlado.

Contextualizar Localizar uma entidade no contexto; esclarecer o relacionamento entre

duas ou mais entidades; ou esclarecer o relacionamento entre uma entidade e o nome pelo qual essa entidade coletiva é conhecida.

Justificar Documentar a razão pela qual o criador dos dados de autoridade escolheu o

nome ou a forma do nome na qual o ponto de acesso controlado está baseado.

(REQUISITOS..., 2009, p. 64, tradução nossa)

Nomes

Pontos de acesso

Dados de autoridade

Registros de autoridade

Utilizados para representar as entidades nos recursos informacionais aos quais elas estão associadas.

Construídos e/ou adotadas pela própria entidade.

Utilizados pelos usuários para buscar ou identificar as entidades.

Utilizados para representar uma entidades nas representações dos recursos informacionais aos quais ela está associada.

Têm com o objetivo representar uma entidade de modo a torná-la única e inconfundível diante de outras entidades.

Criados com base em outras formas de representação (nomes e outros atributos das entidades).

Criados e registrados por especialistas.

Criados e registrados de acordo com padrões de metadados.

Representam toda a informação (sobre determinada entidade) que é conhecida e/ou de interesse de uma agência catalogadora.

Servem de base para a construção de registros de autoridade.

Utilizados para apoiar a construção e a utilização das formas de representação dos recursos informacionais.

Representam uma entidade no contexto de uma determinada agência catalogadora.

Registro bibliográfico Representa o recurso informacional

Catálogo Representa a coleção de recursos informacionais da biblioteca/unidade

de informação

Arquivo de autoridade Representa o conjunto das entidades associadas aos recursos

informacionais

Sistema de autoridade Representa os relacionamentos entre as entidades e os recursos

informacionais

Junto à representação de um determinado recurso informacional estão presentes as formas de representação (pontos de acesso autorizados) das entidades que estão associadas a tal recurso.

As formas de representação do tipo ponto de acesso autorizado, por sua vez, são construídas tendo como base outras formas de representação: nomes e demais atributos da entidade.

As formas de representação do tipo dados de autoridade (compreendendo nomes, pontos de acesso e demais atributos) são registradas nos chamados registros e autoridade.

A criação, a manutenção e a avaliação desses registros de autoridade, dos conjuntos desses registros e dos vínculos entre esses registros, constituem o trabalho de autoridade, o qual é o meio de alcançar o controle de autoridade.

Assim, as formas de representação não somente mostram-se presentes nos processos envolvidos no controle de autoridade, como também são a base para que tal controle seja alcançado.

ALVES, Rachel Cristina Vesu. Metadados como elementos do processo de catalogação. 2010. 132f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.

BOZZARELLI, O. Authority control: teorie, applicazioni e prospettive di sviluppo. 2004. 129 f. Tesi (Diploma in Teoria e tecniche della catalogazione e della classificazione) – Indirizzo Bibliotecari, Scuola speciale per archivisti e bibliotecari, Università degli Studi di Roma La Sapienza, Roma, 2004. Disponível em: <http://eprints.rclis.org/18400/>. Acesso em: 13 nov. 2010.

BURGER, R. H. Authority work: the creation, use, maintenance, and evaluation of authority records and files. Littleton: Libraries Unlimited, 1985.

CHAN, L. M. Cataloguing and classification: an introduction. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 1994.

JIMÉNEZ PELAYO, J.; GARCÍA BLANCO, R. El catálogo de autoridades: creación y gestión en unidades documentales. Gijón: Trea, 2002.

MARAIS, H. Authority control in an academic library consortium using a union catalogue maintained by a central office for authority control. 2004. 310 f. Tese (Doctor of literature and philosophy in the subject Information Science) - University of South Africa, Petroria, 2004. Disponível em: <http://uir.unisa.ac.za/bitstream/10500/2546/1/thesis.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2010.

MEY, E. S. A. Introdução à catalogação. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.

REQUISITOS funcionales de los datos de autoridad (FRAD): un modelo conceptual. [S.l.]: IFLA; Biblioteca Nacional de España, 2009. Disponível em: <http://www.ifla.org/files/cataloguing/frad/frad_2009-es.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2010. Editado por Glenn E. Patton, IFLA Working Group on Functional Requirements and Numbering of Authority Records (FRANAR). Tradução espanhola de: FUNCTIONAL requirements of authority data: a conceptual model: final report, December 2008. München: K. G. Saur, 2009.

SANTOS, P. L. V. A. da C.; CORRÊA, R. M. R. Catalogação: trajetória para um código internacional. Niterói: Intertexto, 2009.

STATEMENT of International Cataloguing Principles. [S.l.]: IFLA, 2009. Disponível em: <http://www.ifla.org/files/cataloguing/icp/icp_2009-en.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2011.

SVENONIUS, E. The intellectual foundation of information organization. Cambridge: MIT Press, 2000.

TAYLOR, A. G. Introduction to cataloging and classification. 10th ed. Westport: Libraries Unlimited, 2006.

TAYLOR, A. G. The organization of information. 2nd ed. Westport: Libraries Unlimited, 2004.

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