nutrir em harmonia · conhecimento da forma como esse ... liberte-se e deixe que a criança ......
Post on 01-Dec-2018
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Nutrir em
HarmoniaAlimentação Infantil
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AlimentaçãoInfantil
Cada família tem uma cultura alimentar que é única. Única porque é marcadapelos seus propósitos, ritmos e valores.
Cada família escolhe a forma como se alimenta de acordo com gostos, saúde einfluências culturais.
O importante é que nesta diversidade de parâmetros que influenciam o quecomemos se encontre um equilíbrio saudável que seja funcional com todos os
que vivem no seio familiar, de forma harmoniosa e fluida.
Importa o que comemos e como comemos. Com isto, quero dizer, quecertamente nos
nutrimos melhor quando nos alimentamos num ambiente de harmonia.
*Dicas práticas para o dia-a-dia
ConetarComer é conectar e é uma excelenteforma de conectarmos com os nossos
filhos, com a nossa família. Quando se esteve um dia inteiro semeles, existem alguns pontos a reflectir,
para que nos possam auxiliar emalgumas resistências que ocorrem à
hora das refeições:
* Como foi o dia do meu filho?
*O que comeu ao longo do dia?
* Divertiu-se?
* Que tempo de descanso teve?
* Há quanto tempo comeu?
Estas perguntas que faz a si mesmo, àcriança e aos seus cuidadores (escola,avós, babysitters…), vão auxiliá-lo noconhecimento da forma como esse dia
foi vivido e como ele se sente.
A partir deste ponto, o laço estreita-se epode perceber do que a criança precisa. A
forma como nos alimentamos poderepresentar o nosso estado de emoção.
Como criar conexão com a criança na horada refeição ou ainda antes da refeição?
Tenha presente que a refeição deve ser ummomento calmo, de alegria e bem-estar eque a criança está naturalmente ainda a
aprender todo o ritual da família para essesmomentos.
* Crie empatia e afecto com a sua criança.
- Ouça-a sem julgar para que a criança sesinta segura para expressar as suas emoções
de forma honesta e assertiva.
- Esteja presente na vida da criança.
- Conecte antes de corrigir. Criar empatiaajuda a abrir o espaço emocional para o
ouvir e o
entendimento, já que a criança não se sentejulgada.
AlimentarExistem alguns pontos que devemos
considerar quando alimentamos os nossosfilhos:
+ Individualidade. Cada criança é única enão devemos comparar com outros.
+ Crescimento. Durante odesenvolvimento, as crianças passam porfases em que comem mais e outras emque comem menos. Apenas temos de
estar atentos ao tempo que dura e comoela se sente, com mais ou menos energia,
a dormir melhor ou pior…
+ Oferecer alimento várias vezes ao dia.Apesar de termos criados horários em
torno dos nossos empregos, cada um denós tem um ritmo individual para as suas
necessidades vitais.Perceba se o seu filho come melhor a
determinadas horas.
+ Se queremos que comam alimentossaudáveis, devemos ser o exemplo.
Devemos fornecer alimentos saudáveis atodas as refeições.
+ Manter refeições calmas, em harmoniasem que a criança se sinta reprimida ou compressão de ter de comer tudo o que está noprato. Deixar que ela respeite o seu tempo e
o seu corpo.
Aqui ajuda perceber quanto tempo acriança comeu antes daquela? E o que
comeu? Se comeu pouco tempo antes darefeição, que estamos a fazer, naturalmentenão irá ter o mesmo apetite. Não obrigue o
seu filho a comer.
+ Gostos próprios. Em algumas fases do seucrescimento, existem crianças que não
apreciam alimentos misturados, papas/purése, na minha opinião, podemos facilitar o
processooferecendo alimentos separados, para que
facilmente identifiquem os alimentos eapresentar os alimentos nas formas que
apreciam. No entanto, podemos irproporcionando o mesmo alimento
confeccionado de diferentes formas e váriasvezes. Alguns preferem o alimentos cru em
vez de cozinhados (exemplo, cenouras.
Saber quais os alimentos mais gosta. Sabequais são os alimentos preferidos do seu
filho? E os seus?
MotivarMotivar para envolver as crianças no que
entendemos ser o melhor para elas.
+ Oferecer os mesmos alimentos cozinhados dediferentes formas.
+ Apresentar os mesmos alimentos váriasvezes ao longo do tempo/crescimento.
+ Incentivar a provar o alimento. “Sabes quedevemos provar o mesmo alimento pelo menos20 vezes antes de saber se gostamos ou não?”
+ Motivação positiva: alimentação/saúde“Sabes que é importante cuidares-te para teresmais energia e disposição para brincar, para
crescer…”
+ Contar histórias pacificadoras que criemharmonia e conexão com a criança.
+ Desenvolver a curiosidade das crianças comos alimentos tornando-as activas na sua
confecção e aquisição:
+ Envolver as crianças na cozinha. Adopteformas de confecção simples e chame as criançaspara a ajudar. Lavar e cortar legumes costumamser actividades que podem ser feitas a partir dos
3 anos.
Cada criança terá o seu desenvolvimento e ospais saberão avaliar as suas capacidades e
adequar uma ou outra actividade. Barrar umpão, barrar umas maçãs, preparar um iogurte…
+ Reserve um momento da semana para levaras crianças às compras, deixe que sejam elas a
escolher, por exemplo, 2 frutas e 2 legumes.
+ A criança aprende a comer explorando eexplora os alimentos de muitas formas.
Liberte-se e deixe que a criança escolha osalimentos que quer comer, dentro da ofertasaudável que propõe, e coma com as mãos.
Ela sabe que os pais comem com talheres e irámodelar a seu tempo, está apenas a explorar e a
aprender.
Atividade
Nos tempos que correm em que há pouco tempo para apenas estar semolhar para o relógio, devemos reaprender a tomar atenção na fome e
saciedade.
Assim, sugiro enquanto pai/mãe que aproveite as refeições em família, asmais calmas, aquelas em que sabe que não tem de correr para ir fazer
qualquer outra tarefa, para sentar, inspirar e expirar várias vezes(conscientemente) e sentir como se sente.
Tem fome?
Como sabe que tem fome? Já está saciada? Como se sente quando estásaciada?
Faça este exercício com o seu filho. Partilhe comigo a sua experiência. Enviepara: nutricaofeminina@carlafernandes.eu
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