nas alturas

Escapada cidades do alto

Voando acima dos morros de Minas Gerais, as belezas da região se multiplicam

116 REVISTAGOL REVISTAGOL 117

Voar de balão, helicóptero, parapente, asa-delta ou

monomotor oferece uma Visão bem diferente de cenários

já conhecidos. de são paulo ao maranhão, basta escolher

a paisagem e o meio de transporte, checar as condições

meteorológicas e se deixar leVar pelos Ventos

por natália martino Fotos Valdemir cunha

Nas alturas

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Escapada cidades do alto

118 REVISTAGOL

Serra da MOeda (MG)

inevitável o impulso de sacudir os pés buscando o chão quando uma corrente de vento é capturada pelo instrutor de voo e leva tudo — parapente, ins-trutor e aluno — para as alturas. a ansiedade por não estar mais em terra firme dura, em média, 2 segundos, de acordo com os cálculos do instrutor de voo livre Glayson de castro. “oK, 5 segundos para os mais medrosos”, admite. erica euripidoa, 25 anos, observa o instrutor sem entender muito da conversa. ela saiu da ilha de chipre, no mar Mediterrâneo, para visitar um amigo brasileiro e foi à serra da Moeda, a cerca de 30 minutos de Belo Horizonte (MG), voar de parapente. Perde logo o interesse no falatório e volta a se concentrar na paisagem à sua frente. Um vale esverdeado, cortado por uma rodovia, com uma lagoa ao fundo e poucas casas salpicadas entre os morros.

Gosta do que vê, mas está ansiosa para observar tudo de um ângulo um pouco mais acima. só que os ventos estão fortes demais, é preciso esperar

oriGeM saída cHeGada

recife (rec) 17h18 19h58

porto alegre (poa) 09h37 12h04

rio de janeiro (sdu) 07h37 08h44

VOOS Para BeLO HOrizOnte (CnF) — GOL*

acesse www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte seu agente de viagens* Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio.

e torcer para que diminuam. aqui, de acordo com quem entende, fica uma das melhores rampas de voo do Brasil. “Não foi à toa que me mudei para os pés dessa serra”, conta Márcia Finelli, campeã brasileira de voo acrobático. À medida que a tarde avança, os ventos ficam mais brandos e chega a hora de alçar voo. o nervosismo precede a primei-ra decolagem de qualquer um, mas nem é preciso cronômetro para saber que as contas de Glayson estavam certas: 2 segundos e lá se vai o medo.

do alto, as belezas da paisagem se multiplicam. o morro que serve como rampa de decolagem é o mais alto da região, com 650 metros de altura, e sua visão é gratificante. o instrutor conduz o parapente de um lado para o outro com total con-trole sobre sua direção, enquanto o aluno curte, durante 20 minutos, um visual inesquecível. “o que fazemos na serra da Moeda é pegar ondas, só que, no lugar da água, o ar. isso é muito prazeroso”, garante o instrutor Glayson. Quem experimenta costuma concordar.

instrutor e turista “decolam” na serra da Moeda. Na página ao lado, a partir do alto: turistas

torcem para os ventos diminuírem e possibilitarem o voo; erica

euripidoa, da ilha de chipre, e o amigo brasileiro observam a preparação do parapente;

sobrevoo na região

OndaS PerFeitaS (nO ar)um Voo de parapente sobre as montanhas de minas gerais

Quem leva:serra da moeda escola

de Voo livre. tel.: (31) 9777-7816. www.escolaserradamoeda.com.br.

Voos diários previamente agendados. r$ 180 por pessoa.

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Escapada cidades do alto

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Serra da MOeda (MG)

inevitável o impulso de sacudir os pés buscando o chão quando uma corrente de vento é capturada pelo instrutor de voo e leva tudo — parapente, ins-trutor e aluno — para as alturas. a ansiedade por não estar mais em terra firme dura, em média, 2 segundos, de acordo com os cálculos do instrutor de voo livre Glayson de castro. “oK, 5 segundos para os mais medrosos”, admite. erica euripidoa, 25 anos, observa o instrutor sem entender muito da conversa. ela saiu da ilha de chipre, no mar Mediterrâneo, para visitar um amigo brasileiro e foi à serra da Moeda, a cerca de 30 minutos de Belo Horizonte (MG), voar de parapente. Perde logo o interesse no falatório e volta a se concentrar na paisagem à sua frente. Um vale esverdeado, cortado por uma rodovia, com uma lagoa ao fundo e poucas casas salpicadas entre os morros.

Gosta do que vê, mas está ansiosa para observar tudo de um ângulo um pouco mais acima. só que os ventos estão fortes demais, é preciso esperar

oriGeM saída cHeGada

recife (rec) 17h18 19h58

porto alegre (poa) 09h37 12h04

rio de janeiro (sdu) 07h37 08h44

VOOS Para BeLO HOrizOnte (CnF) — GOL*

acesse www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte seu agente de viagens* Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio.

e torcer para que diminuam. aqui, de acordo com quem entende, fica uma das melhores rampas de voo do Brasil. “Não foi à toa que me mudei para os pés dessa serra”, conta Márcia Finelli, campeã brasileira de voo acrobático. À medida que a tarde avança, os ventos ficam mais brandos e chega a hora de alçar voo. o nervosismo precede a primei-ra decolagem de qualquer um, mas nem é preciso cronômetro para saber que as contas de Glayson estavam certas: 2 segundos e lá se vai o medo.

do alto, as belezas da paisagem se multiplicam. o morro que serve como rampa de decolagem é o mais alto da região, com 650 metros de altura, e sua visão é gratificante. o instrutor conduz o parapente de um lado para o outro com total con-trole sobre sua direção, enquanto o aluno curte, durante 20 minutos, um visual inesquecível. “o que fazemos na serra da Moeda é pegar ondas, só que, no lugar da água, o ar. isso é muito prazeroso”, garante o instrutor Glayson. Quem experimenta costuma concordar.

instrutor e turista “decolam” na serra da Moeda. Na página ao lado, a partir do alto: turistas

torcem para os ventos diminuírem e possibilitarem o voo; erica

euripidoa, da ilha de chipre, e o amigo brasileiro observam a preparação do parapente;

sobrevoo na região

OndaS PerFeitaS (nO ar)um Voo de parapente sobre as montanhas de minas gerais

Quem leva:serra da moeda escola

de Voo livre. tel.: (31) 9777-7816. www.escolaserradamoeda.com.br.

Voos diários previamente agendados. r$ 180 por pessoa.

Escapada cidades do alto

120 REVISTAGOL REVISTAGOL 121

os primeiros raios de sol ainda nem apareceram, mas a movimentação já é grande no aeroporto de Piracicaba (sP). a portuguesa luciana teodozio, 18 anos, tira duas fotos e guarda logo a câmera — não quer correr o risco de ficar sem bateria quando o balão, que nesse momento não passa de uma grande lona estendida no chão, a levar às alturas. ela não sabe exatamente para onde está indo. Nem mesmo o experiente piloto Feodor Nenov sabe. o trajeto depende do vento: a única forma de contro-lá-lo é mudar a altura do balão e acompanhar dife-rentes massas de ar. É assim desde 1709, quando o português Bartolomeu de Gusmão conseguiu tirar do solo por alguns minutos o primeiro balão de ar quente registrado na história.

Mais de três séculos depois, os balões já con-seguem permanecer muito mais tempo no ar. em Piracicaba, os voos com passageiros duram cerca de uma hora. enquanto sobrevoa a cidade, as plantações de cana ou o rio Piracicaba, Nenov vai orientando a equipe de solo: “estamos agora

seguindo em direção ao canavial”. e a equipe segue de carro ao encontro da área de pouso do dia. Para quem viaja pelo céu, sem se preocupar com rodovias e placas, a estabilidade do balão surpreende. a lona enorme, dentro da qual o ar ocupa um volume equivalente a quatro piscinas olímpicas, alcança uma velocidade superior a 50 quilômetros por hora, mas para os 12 passageiros dentro do seu cesto o voo é suave.

os que estavam inseguros no início já se arriscam a inclinar-se para fora e arrancar folhas de cana

enquanto Nenov dá rasantes pelo canavial. “logo eu, que tenho medo até de me aproximar de janelas muito altas, estou adorando isso aqui”, surpreende-se a funcionária pública íria degaspari, 52 anos, que durante muito tempo pensou como seria bom se tivesse coragem de voar quando via das ruas de Piracicaba o balão passar sobre a sua cabeça. ao fim da experiência, já em terra firme, é hora do brinde com champanhe. luciana levará boas recordações para Portugal: a bateria da sua câmera resistiu aos flashes durante o voo.

a cidade e os canaviais de Piracicaba (à esq.) fazem parte do cenário observado

pelos tripulantes do balão. abaixo, da esq. para a dir.: a grande lona começa

a ser inflada; o ar dentro do balão ocupa um volume equivalente ao de quatro piscinas olímpicas e ele leva

14 passageiros; a portuguesa luciana teodozio registra a experiência em fotos

aO SaBOr dO VentOem piracicaba, no interior de são paulo, o balão sobreVoa os canaViais

PiraCiCaBa (SP)Quem leva:air brasil. tel.: (11) 2626-1323 / (19) 3433-6438. www.balonismobrasil.com.br. saídas aos sábados e domingos, às 7h. r$ 320 por pessoa. também é possível fechar pacotes personalizados. preços sob consulta.

oriGeM saída cHeGada

presidente prudente (ppb) 15h20 16h29

belo horizonte (cnf) 18h07 19h19

fortaleza (for)** 02h30 07h18

VOOS Para SãO PauLO (CGH) — GOL*

acesse www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte seu agente de viagens* Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio. **escala em Belo Horizonte (cNF).

Escapada cidades do alto

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os primeiros raios de sol ainda nem apareceram, mas a movimentação já é grande no aeroporto de Piracicaba (sP). a portuguesa luciana teodozio, 18 anos, tira duas fotos e guarda logo a câmera — não quer correr o risco de ficar sem bateria quando o balão, que nesse momento não passa de uma grande lona estendida no chão, a levar às alturas. ela não sabe exatamente para onde está indo. Nem mesmo o experiente piloto Feodor Nenov sabe. o trajeto depende do vento: a única forma de contro-lá-lo é mudar a altura do balão e acompanhar dife-rentes massas de ar. É assim desde 1709, quando o português Bartolomeu de Gusmão conseguiu tirar do solo por alguns minutos o primeiro balão de ar quente registrado na história.

Mais de três séculos depois, os balões já con-seguem permanecer muito mais tempo no ar. em Piracicaba, os voos com passageiros duram cerca de uma hora. enquanto sobrevoa a cidade, as plantações de cana ou o rio Piracicaba, Nenov vai orientando a equipe de solo: “estamos agora

seguindo em direção ao canavial”. e a equipe segue de carro ao encontro da área de pouso do dia. Para quem viaja pelo céu, sem se preocupar com rodovias e placas, a estabilidade do balão surpreende. a lona enorme, dentro da qual o ar ocupa um volume equivalente a quatro piscinas olímpicas, alcança uma velocidade superior a 50 quilômetros por hora, mas para os 12 passageiros dentro do seu cesto o voo é suave.

os que estavam inseguros no início já se arriscam a inclinar-se para fora e arrancar folhas de cana

enquanto Nenov dá rasantes pelo canavial. “logo eu, que tenho medo até de me aproximar de janelas muito altas, estou adorando isso aqui”, surpreende-se a funcionária pública íria degaspari, 52 anos, que durante muito tempo pensou como seria bom se tivesse coragem de voar quando via das ruas de Piracicaba o balão passar sobre a sua cabeça. ao fim da experiência, já em terra firme, é hora do brinde com champanhe. luciana levará boas recordações para Portugal: a bateria da sua câmera resistiu aos flashes durante o voo.

a cidade e os canaviais de Piracicaba (à esq.) fazem parte do cenário observado

pelos tripulantes do balão. abaixo, da esq. para a dir.: a grande lona começa

a ser inflada; o ar dentro do balão ocupa um volume equivalente ao de quatro piscinas olímpicas e ele leva

14 passageiros; a portuguesa luciana teodozio registra a experiência em fotos

aO SaBOr dO VentOem piracicaba, no interior de são paulo, o balão sobreVoa os canaViais

PiraCiCaBa (SP)Quem leva:air brasil. tel.: (11) 2626-1323 / (19) 3433-6438. www.balonismobrasil.com.br. saídas aos sábados e domingos, às 7h. r$ 320 por pessoa. também é possível fechar pacotes personalizados. preços sob consulta.

oriGeM saída cHeGada

presidente prudente (ppb) 15h20 16h29

belo horizonte (cnf) 18h07 19h19

fortaleza (for)** 02h30 07h18

VOOS Para SãO PauLO (CGH) — GOL*

acesse www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte seu agente de viagens* Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio. **escala em Belo Horizonte (cNF).

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Escapada cidades do alto

REVISTAGOL 123

os irmãos Natália e leonardo Miranda, 27 e 29 anos, fazem pose para fotos em frente a uma cinemato-gráfica vista do rio de Janeiro. Nada de incomum nisso. Mas os sorrisos estão um pouco tensos. são os últimos minutos deles sobre a pedra da Gávea, 520 metros acima do nível do mar. apenas sete passos os separam do penhasco à frente. Quando chegar a hora, eles vão correr em direção a esse penhasco. se esse é o momento mais difícil ou mais prazeroso do voo de asa-delta, depende do ponto de vista. “a corrida é a melhor parte, é quando vencemos o medo e curamos esse sentimento que nos impede de crescer”, filosofa o instrutor de voo livre ronaldo Freire.

os benefícios medicinais da experiência carecem de comprovação, mas seu efeito libertador é inegável. Quando o último passo da corrida é dado, já no ar, a asa-delta cai e a adrenalina sobe. a pequena queda dura menos de 1 segundo e o voo começa efetivamen-te. “aí é só entre você e o ar, é como se transformar em um pássaro”, resume Freire. Planando sobre são

conrado, a vista é estarrecedora. a floresta da tijuca, a praia do Pepino, os poucos prédios estão logo abaixo. em dias de ventos favoráveis, que podem estender o tempo de voo de 10 para 20 minutos, é possível voar mais alto e mais longe — os brindes são as visões do cristo redentor e da lagoa rodrigo de Freitas.

Mais de mil pessoas sobem na pedra da Gávea mensalmente para viver a experiência. todos sentem certo frio na barriga ao encarar a rampa, mas a maioria vence os poucos metros sem dificuldades. Pelo menos é o que garante outro instrutor, Klauss Koch, há oito anos na profissão. Natália e leonardo decolaram sem problemas e pousaram cheios de sorrisos — esses bem mais alegres do que os de alguns minutos antes.

LiVre COMO uM PáSSarOdar o primeiro passo na rampa da pedra da gáVea, no rio, é um desafio. Quem Vence não se arrepende

riO de JaneirO (rJ)Quem leva:rio hang gliding. tel.: (21) 9843-9006. www.riohanggliding.com. Voos diários com horários previamente agendados. r$ 200 por pessoa.

Praticantes de voo livre se cruzam no céu de são conrado; abaixo, a pedra da

Gávea se destaca no cenário. Na pág. ao lado, da esq. para a dir.: vencidos os sete

passos de corrida na rampa, é só curtir o voo suave; o visual inclui a floresta da

tijuca, a praia do Pepino e os poucos prédios de são conrado; a asa-delta

sobrevoa a cidade Maravilhosa

oriGeM saída cHeGada

maceió (mcZ) 01h25 04h20

florianópolis (fln) 12h25 13h54

manaus (mao) 04h10 09h15

VOOS Para O riO de JaneirO (GiG) — GOL*

acesse www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte seu agente de viagens* Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio.

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os irmãos Natália e leonardo Miranda, 27 e 29 anos, fazem pose para fotos em frente a uma cinemato-gráfica vista do rio de Janeiro. Nada de incomum nisso. Mas os sorrisos estão um pouco tensos. são os últimos minutos deles sobre a pedra da Gávea, 520 metros acima do nível do mar. apenas sete passos os separam do penhasco à frente. Quando chegar a hora, eles vão correr em direção a esse penhasco. se esse é o momento mais difícil ou mais prazeroso do voo de asa-delta, depende do ponto de vista. “a corrida é a melhor parte, é quando vencemos o medo e curamos esse sentimento que nos impede de crescer”, filosofa o instrutor de voo livre ronaldo Freire.

os benefícios medicinais da experiência carecem de comprovação, mas seu efeito libertador é inegável. Quando o último passo da corrida é dado, já no ar, a asa-delta cai e a adrenalina sobe. a pequena queda dura menos de 1 segundo e o voo começa efetivamen-te. “aí é só entre você e o ar, é como se transformar em um pássaro”, resume Freire. Planando sobre são

conrado, a vista é estarrecedora. a floresta da tijuca, a praia do Pepino, os poucos prédios estão logo abaixo. em dias de ventos favoráveis, que podem estender o tempo de voo de 10 para 20 minutos, é possível voar mais alto e mais longe — os brindes são as visões do cristo redentor e da lagoa rodrigo de Freitas.

Mais de mil pessoas sobem na pedra da Gávea mensalmente para viver a experiência. todos sentem certo frio na barriga ao encarar a rampa, mas a maioria vence os poucos metros sem dificuldades. Pelo menos é o que garante outro instrutor, Klauss Koch, há oito anos na profissão. Natália e leonardo decolaram sem problemas e pousaram cheios de sorrisos — esses bem mais alegres do que os de alguns minutos antes.

LiVre COMO uM PáSSarOdar o primeiro passo na rampa da pedra da gáVea, no rio, é um desafio. Quem Vence não se arrepende

riO de JaneirO (rJ)Quem leva:rio hang gliding. tel.: (21) 9843-9006. www.riohanggliding.com. Voos diários com horários previamente agendados. r$ 200 por pessoa.

Praticantes de voo livre se cruzam no céu de são conrado; abaixo, a pedra da

Gávea se destaca no cenário. Na pág. ao lado, da esq. para a dir.: vencidos os sete

passos de corrida na rampa, é só curtir o voo suave; o visual inclui a floresta da

tijuca, a praia do Pepino e os poucos prédios de são conrado; a asa-delta

sobrevoa a cidade Maravilhosa

oriGeM saída cHeGada

maceió (mcZ) 01h25 04h20

florianópolis (fln) 12h25 13h54

manaus (mao) 04h10 09h15

VOOS Para O riO de JaneirO (GiG) — GOL*

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“o maior susto da minha carreira foi quando um passageiro abriu as portas do helicóptero para tirar uma foto”, conta o piloto Guilherme Maranhão, que sobrevoa as cataratas do iguaçu cerca de 20 vezes por dia. do alto, com a imagem das quase 300 quedas-d’água que formam a paisagem, é difícil conter o impulso de fazer o mesmo. esse é o único ângulo do qual é possível visualizar o conjunto da obra: cachoeiras sucessivas que se estendem por mais de 2.700 metros no meio de uma das maio-res áreas de mata atlântica preservadas do país. das nuvens, a discussão sobre qual é o lado mais bonito das cataratas, aquele em solo brasileiro ou o que se vê a partir do território argentino, perde completamente o sentido.

o voo dura cerca de 10 minutos, leva quatro passageiros por vez e o melhor lugar disponível é aquele ao lado do piloto, com visão panorâmi-ca. seja para quem está no assento privilegiado

COnJuntO da OBrade helicóptero é possíVel ter a real dimensão da grandiosidade do parQue nacional do iguaçu, no paraná

ParQue naCiOnaL dO iGuaçu (Pr)Quem leva:helisul. tel.: (45) 3529-7474. www.helisul.com. saídas diárias entre 9h e 17h. r$ 180 por pessoa (sujeito a alterações sem aviso prévio). outra opção é sobrevoar, por 30 minutos, as cataratas do iguaçu, o marco das três fronteiras e a usina hidrelétrica de itaipu. r$ 1.980 para quatro pessoas.

Escapada cidades do alto

o voo de helicóptero oferece um panorama

das quase 300 quedas- d’água que formam as

cataratas do iguaçu

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“o maior susto da minha carreira foi quando um passageiro abriu as portas do helicóptero para tirar uma foto”, conta o piloto Guilherme Maranhão, que sobrevoa as cataratas do iguaçu cerca de 20 vezes por dia. do alto, com a imagem das quase 300 quedas-d’água que formam a paisagem, é difícil conter o impulso de fazer o mesmo. esse é o único ângulo do qual é possível visualizar o conjunto da obra: cachoeiras sucessivas que se estendem por mais de 2.700 metros no meio de uma das maio-res áreas de mata atlântica preservadas do país. das nuvens, a discussão sobre qual é o lado mais bonito das cataratas, aquele em solo brasileiro ou o que se vê a partir do território argentino, perde completamente o sentido.

o voo dura cerca de 10 minutos, leva quatro passageiros por vez e o melhor lugar disponível é aquele ao lado do piloto, com visão panorâmi-ca. seja para quem está no assento privilegiado

COnJuntO da OBrade helicóptero é possíVel ter a real dimensão da grandiosidade do parQue nacional do iguaçu, no paraná

ParQue naCiOnaL dO iGuaçu (Pr)Quem leva:helisul. tel.: (45) 3529-7474. www.helisul.com. saídas diárias entre 9h e 17h. r$ 180 por pessoa (sujeito a alterações sem aviso prévio). outra opção é sobrevoar, por 30 minutos, as cataratas do iguaçu, o marco das três fronteiras e a usina hidrelétrica de itaipu. r$ 1.980 para quatro pessoas.

Escapada cidades do alto

o voo de helicóptero oferece um panorama

das quase 300 quedas- d’água que formam as

cataratas do iguaçu

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Escapada cidades do alto

ou para os demais, o passeio chega ao seu auge quando a maior cachoeira do conjunto, conhecida como Garganta do diabo, se aproxima. conta-se que quando santos dumont chegou por ali, em 1916, ele não resistiu em subir num escorregadio tronco para contemplar melhor a paisagem. diante do descon-certo do amigo Frederico engels, que o acompanha-va, o pai da aviação teria dito apenas: “as alturas não me perturbam, não se preocupe”. impressionado, dumont lutou para que a área, até então propriedade privada, se tornasse pública.

Hoje, não só a área é pública como não é mais pre-ciso subir em troncos escorregadios para admirar a névoa de vapor d’água que sobe até quase alcançar o helicóptero em seu voo baixo. o arco-íris que apa-rece nos dias ensolarados e a força com que a água do rio corre para o grande desnível completam a paisagem. Um cenário que torna quase irresistível a vontade de abrir as portas do helicóptero para admirá-lo melhor. sorte do piloto que na maioria das vezes fica só no “quase”.

de cima, a força com que as águas do rio iguaçu

correm para a Garganta do diabo impressiona

oriGeM saída cHeGada

são paulo (gru) 12h30 14h10

curitiba (cWb) 17h50 18h50

brasília (bsb)** 21h35 01h10

VOOS Para FOz dO iGuaçu (iGu) — GOL*

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126 REVISTAGOL

Escapada cidades do alto

Ventos modelam as dunas, enquanto chuvas formam novas lagoas, com tamanhos e formatos diferentes a cada ano. a paisagem sempre em movimento dos lençóis Maranhenses tem as tonalidades de azul e verde. dunas, rios, manguezais e lagoas de águas cristalinas nos fazem duvidar de que se trata de um deserto. Mais parece um grande oásis. É da cidade de Barreirinhas, ao leste do parque nacional, que decola diariamente um pequeno avião monomotor para sobrevoar esse belo deserto brasileiro.

a foz do rio Preguiças, correndo lento pelo “deser-to” até desembocar no oceano, e o farol do povoado

deSertO à BraSiLeirada janela do monomotor os grafismos dos lençóis maranhenses se reVelam

LençÓiS MaranHenSeS (Ma)Quem leva:santos turismo. tel.: (98) 3349-0463. www.santosturismo.com. saídas diárias, entre 16h30 e 17h, sempre que o número de passageiros atingir o mínimo de quatro. r$ 200 por pessoa.

sobrevoo nos lençóis

Maranhenses

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de Mandacaru enfeitam o cenário observado durante os 30 minutos de sobrevoo. ao fundo, o mar. Mas são os grafismos formados pelas dunas e pelas lagoas que mais impressionam. observar de cima essa pai-sagem é quase obrigatório para quem está na região. afinal, não há outra forma de entender por que esse deserto recebeu o nome de lençóis Maranhenses. acredita-se que foi a visão das dunas dispostas alea-toriamente, uma bela obra de arte que se assemelha a lençóis desarrumados sobre a cama, que inspirou os primeiros moradores a batizar a região.

os mais pragmáticos duvidam da teoria e acre-ditam que o nome deve-se aos lençóis freáticos existentes ali, mas esses possivelmente nunca sobrevoaram as dunas desse parque nacional. ou pelo menos não o fizeram entre maio e agosto, período em que as lagoas estão cheias. observar esse cenário da janela do pequeno avião pode não ser a prova científica da origem do nome, mas sem dúvida é um convincente argumento.

Escapada cidades do altoa visão aérea das dunas e

lagoas do Maranhão remete a lençóis desarrumados

sobre a cama

oriGeM saída cHeGada

brasília (bsb) 12h50 15h10

são paulo (cgh)** 22h08 01h30

rio (gig) 20h07 02h15

VOOS Para SãO LuíS (SLz) — GOL*

acesse www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte seu agente de viagens* Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio. **conexão em Brasília (BsB).