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MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL
PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
2018 – 2021
Prefeito Municipal de Santa Cruz do Sul
Telmo José Kirst
Vice-Prefeita
Helena Hermany
Secretária Municipal de Saúde
Dra. Renice Maria Vaccari Coimbra
Diretor Administrativo e Financeiro
Giovani Vilson Alles
Diretora de Ações e Programas de Saúde
Clarissa Gohlke
Coordenação da Atenção Básica
Raquel Farias Rozeno
Supervisora Técnica
Bárbara Kreibich Müller Haas
Chefe da Unidade de Saúde Bucal
Denise Henriqson
Responsável pelo Programa de Tuberculose, Hepatites Virais e Controle de
Infecção
Vanda Beatriz Hermes
Coordenadora do Departamento de Saúde Mental e Drogadição
Juliana Schenkel
Chefia de Divisão de Saúde Mental e Drogadição
Anelise Aprato
Responsável Técnica do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências –
SAMU 192
Cátia Luciane Carvalho
Coordenação Departamento de Vigilância em Saúde
Paulo Ricardo Werner
Unidade de Vigilância e Ações em Saúde
Leonardo Rodrigues
Responsável pelas Imunizações
Raquel Emmel Lopes
Coordenadora do Centro Materno Infantil – CEMAI
Carine Hermes
Responsável pela Ginecologia do Centro Materno Infantil – CEMAI
Maitê da Silva Lima
Responsável pelo Serviço de Nutrição
Ana Paula Marques
Responsável pelo Ambulatório do Idoso, Diabético e Hipertenso
Alexandre Butzke
Coordenadora do Centro de Atendimento à Sorologia – CEMAS
Daiana Lobato Radatz
Responsável pelo Programa Bem-Me-Quer
Andréa Cristine de Lima
Responsável pelo Programa Primeira Infância Melhor
Márcia Rosana Forster Wazlawik
Chefe de Unidade de Programa de Saúde – Coordenadora do Programa
Melhor em Casa
Ester Maria Etges Altermann
Coordenador do Departamento de Regulação de Serviços da Saúde
Ângelo Staub
Coordenador da Central de Regulação e Agendamentos
David Fordiani Nóbrega
Responsável pela Ouvidoria
Jussara Rodrigues Ávila
Coordenação Departamento de Recursos Humanos
Débora Cristina Noronha
Departamento Jurídico
Ivan Roberto Backes
Setor Administrativo
Cleonir Kleinert
Coordenadora do Departamento de Compras, Licitações e Almoxarifado
Samanta Heinen Santos
Chefe de Núcleo de Apoio Administrativo
Marlise Jost
Departamento de Contabilidade, Gestão e Orçamento
Fabiano Fuerstenau
Divisão de Recursos e Finanças
Ivanete Mallmann Klein
Responsável pelo Setor de Auditoria
Cristine Burin
Departamento do Setor de Transporte
Carlos Alberto Silveira Leão
Responsável pelo Setor de Informatização
Cristiano André Fischborn
Conselho Municipal de Saúde
José Carlos Haas
Comissão Responsável Elaboração Plano Municipal
Carine Hermes – Coordenadora do Centro Materno Infantil – CEMAI
Clarissa Gohlke – Diretora de Ações e Programas de Saúde – DAPS
Daiana Lobato Raddatz – Coordenadora do Centro Municipal de Atendimento à
Sorologia – CEMAS
David Fordiani Nóbrega – Coordenador da Central de Regulação e Agendamento
João Carlos da Rosa Corrêa – Assessor Administrativo
Juliana Schenkel – Coordenadora da Saúde Mental
Luciana Ruschel de Alcântara – Enfermeira Responsável pela Vigilância
Epidemiológica
Maria Alice Seus Ferreira – Enfermeira Responsável pelo PSE, COMAD e
NUMESC
Samanta Heinen Santos – Coordenadora do Departamento de Compras,
Licitações e Almoxarifado
Thaís Wartchow Weiss – Enfermeira do Planejamento Familiar
Vanda Beatriz Hermes – Enfermeira Responsável pelo Controle de Infecção,
Tuberculose, Hepatites e Hanseníase
APRESENTAÇÃO
A Constituição Federal de 1988 considerou a saúde como um direito social
da população e estabeleceu competência comum à União, Estados, Distrito
Federal e Municípios para legislar, concorrentemente, sobre a proteção e defesa
da saúde. Para operacionalizar essas determinações, instituiu o Sistema Único de
Saúde (SUS) como forma de organização da prestação das ações e serviços
públicos, abrangendo a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde,
com responsabilidade de financiamento compartilhada pelas três esferas
administrativas e gestão central como competência do Ministério da Saúde (MS),
com a execução das ações de forma descentralizada, com vetor municipalizante e
direção única em cada esfera de governo.
A regulamentação do dispositivo constitucional, por meio das Lei 8.080/90
introduziu o dever do Estado na execução de políticas econômicas e sociais de
forma a reduzir o risco de doenças. Foram adotados princípios fundamentais e
organizacionais para o SUS, sendo a universalidade, integralidade e equidade os
estruturantes da institucionalidade do sistema. Entre os organizacionais destaca‐
se a descentralização de meios e responsabilidades, com prioridade municipal de
execução, além da participação social na elaboração e controle da política
nacional. As linhas de atuação visam dar concretude à execução das ações e
serviços públicos de saúde, abrangendo a integralidade da atenção, por meio da
oferta de serviços dos níveis de atenção básica ao especializado, da vigilância em
saúde e sanitária, da regulação dos serviços e da participação privada em caráter
complementar.
O Plano Municipal de Saúde (PMS) apresenta uma proposta de diretrizes
para a gestão da saúde de Santa Cruz do Sul no período de 2018 a 2021. A
proposta foi desenvolvida com base na descrição do território de saúde da cidade,
assim como na análise situacional de saúde de seus moradores e da estrutura,
ações, processo de trabalho e políticas de saúde. O Plano Municipal de Saúde é
uma ferramenta de apoio à tomada de decisões, que serve também para o
controle social de gestores, trabalhadores, prestadores e usuários sobre os
serviços de saúde ofertados no município.
O principal desafio na elaboração deste plano foi produzir um documento
norteador e compatível com as Diretrizes, Objetivos e Metas do próximo
quadriênio que enfatizam, de um lado, as áreas de Atenção Primária à Saúde,
Saúde Mental, Saúde Materno Infantil, Doenças Transmissíveis, Doenças
Emergentes e Reemergentes, Doenças Crônicas e Causas Externas; e, de outro
lado, a qualificação dos processos gerenciais, de gestão e de regulação e o uso
de tecnologias de informação e comunicação em saúde para descentralizar
informações, aproximar a população do sistema de saúde e apoiar a tomada de
decisões. Pretendemos, com essa ferramenta, avançar na organização da rede
de serviços e entregar mais saúde para os cidadãos de Santa Cruz do Sul.
O plano foi construído pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde de
Santa Cruz do Sul nomeada pela Portaria Nº 23.912 e 24.067, contando com
envolvimento de todas as áreas técnicas de Assistência, de Gestão, e
participação do Conselho Municipal de Saúde, além de amplo conjunto de
documentos de políticas de saúde originados em todas as instâncias do SUS.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.....................................................................................................7
DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO............................................................................22
1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO...................................................22
1.1 Localização...................................................................................................22
1.2 Aspectos Históricos.......................................................................................24
1.3 Formação Administrativa..............................................................................25
1.4 História da Colonização................................................................................27
2. PERFIL DEMOGRÁFICO...................................................................................30
2.1 População.....................................................................................................30
2.2 Mapa.............................................................................................................33
3. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DO MUNICÍPIO................................................34
3.1 Sistema Viário...............................................................................................34
3.2 Economia......................................................................................................34
3.3 Produção Agrícola.........................................................................................34
3.4 Indústria........................................................................................................36
3.5 Comércio.......................................................................................................37
3.6 Êxodo Rural..................................................................................................38
3.7 Trabalho e Renda.........................................................................................38
3.8 Cultura e Lazer.............................................................................................39
3.9 Educação......................................................................................................41
3.10 Assistência Social.......................................................................................42
3.11 Obras e Serviços........................................................................................42
3.12 Saneamento e Meio Ambiente....................................................................44
3.13 Abastecimento de Água Potável.................................................................45
3.14 Coleta de Esgoto........................................................................................45
4. SITUAÇÃO DE SAÚDE DOS GRUPOS POPULACIONAIS ESPECÍFICOS EVULNERÁVEIS.......................................................................................................46
4.1 População Negra..........................................................................................46
4.2 Indígenas......................................................................................................50
4.3 Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.............................................51
5 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO................................................................................55
5.1 Plano de enfrentamento da Influenza...........................................................62
5.2 Caracterização Epidemiológica da Odontologia..........................................64
5.3 Indicadores Nutricionais...............................................................................70
6. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE..............................................................72
6.1 Atenção Básica.............................................................................................74
6. 1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço................................................74
6.1.2 Recursos Humanos da Atenção Básica (UBS x ESF)..............................77
6.1.3 Metas.........................................................................................................79
6.2 Redução de Danos.......................................................................................83
6.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.................................................83
6.2.2 Recursos Humanos Redução de Danos...................................................84
6.2.3 Recursos Humanos Consultório de Rua...................................................84
6.2.4 Metas Redução de Danos e Consultório na Rua......................................85
6.3 Unidade de Saúde Prisional.........................................................................86
6.3.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.................................................86
6.3.2 Recursos Humanos...................................................................................88
6.3.3 Metas.........................................................................................................88
6.4 Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF.............................................90
6.4.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.................................................90
6.4.2 Ações do NASF..........................................................................................95
6.4.3 Recursos Humanos...................................................................................96
6.4.4 Metas.........................................................................................................96
6.5 Saúde Bucal..................................................................................................97
6.5.1. Apresentação/Caracterização do Serviço................................................97
6.6 Unidades de Saúde na Atenção Básica.......................................................99
6.7 Central Odontológica..................................................................................101
6.7.1 Projetos e Programas específicos de Atenção em Saúde Bucal............102
6.7.1.1 Programa de Prevenção nas Escolas..................................................102
6.7.1.2 Projeto Clínico de Prevenção em Atenção à Criança e ao Adolescente..........................................................................................................................103
6.7.1.3 Projeto de Endodontia..........................................................................103
6.7.2 Unidade Móvel de Saúde........................................................................104
7. ATENÇÃO ESPECIALIZADA............................................................................105
7.1 Centro Municipal de Atendimento à Sorologia – CEMAS..........................105
7.2 Referência para Cirurgia Bucomaxilofacial................................................105
7.2.1 Recursos Humanos da Divisão de Saúde Bucal.....................................106
7.2.2 Metas.......................................................................................................106
8. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS.......................................................................111
8.1 Serviço de Nutrição....................................................................................111
8.1.1 Recursos Humanos Referentes ao Serviço de Nutrição.........................111
8.1.2 Metas.......................................................................................................115
8.2 Assistência Farmacêutica...........................................................................116
8.2.1 Análise Situacional e Estrutura Organizacional.......................................116
8.2.2 Almoxarifado de Medicamentos e Materiais Ambulatoriais.....................119
8.2.3 Farmácia Central.....................................................................................120
8.2.4 Farmácia Distrital Zona Sul.....................................................................121
8.2.5 Centro de Distribuição de Medicamentos especiais/Excepcionais eEstratégicos......................................................................................................122
8.2.6 Recursos Humanos da Assistência Farmacêutica..................................123
8.2.7 Financiamento da Assistência Farmacêutica..........................................123
8.2.8 Metas da Assistência Farmacêutica........................................................125
8.3 Programa Municipal de Tuberculose e Hanseníase...................................128
8.3.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................128
8.3.2 Recursos Humanos.................................................................................130
8.4 Controle de Infecção nos Serviços de Saúde da Secretaria......................131
8.4.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................131
8.4.2 Recursos Humanos.................................................................................132
8.4.3 Metas Propostas......................................................................................132
8.4.4 Recursos Disponíveis..............................................................................133
8.5 Centro Municipal de Atendimento à Sorologia...........................................133
8.5.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................133
9.5.2 Recursos Humanos.................................................................................137
9.5.3 Metas.......................................................................................................138
8.6 Programa Melhor em Casa.........................................................................141
8.6.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................141
8.6.2 Recursos Humanos.................................................................................143
8.6.3 Metas.......................................................................................................143
8.7 Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador da Região dosVales – CEREST/VALES..................................................................................144
8.7.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................144
8.7.2 Recursos Humanos do CEREST/Vales...................................................146
8.7.3 Metas.......................................................................................................146
8.8 Centro Materno Infantil – CEMAI – PEDIATRIA.........................................148
8.8.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................148
8.8.2 Recursos Humanos do Centro Materno Infantil......................................149
8.8.3. Metas......................................................................................................149
8.8.4 Centro Materno Infantil – CEMAI – GINECOLOGIA...............................151
8.8.5 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................151
8.8.6 Recursos Humanos.................................................................................153
8.8.7 Metas.......................................................................................................153
8.9 Programa Bem-Me-Quer............................................................................154
8.9.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................154
8.9.2 Histórico do Programa.............................................................................154
8.9.3 Recursos Humanos do Programa Bem – Me – Quer..............................157
8.9.4 Metas.......................................................................................................157
8.10 Planejamento Familiar..............................................................................159
8.10.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................159
8.10.2 Recursos Humanos...............................................................................160
8.10.3 Metas.....................................................................................................160
8.11 Programa Primeira Infância Melhor – PIM...............................................161
8.11.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................161
8.11.2 Recursos Humanos...............................................................................163
8.11.3 Metas.....................................................................................................163
8.12 Ambulatório do Idoso, Diabético e Hipertenso.........................................165
8.12.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................165
8.12.2 Recursos Humanos...............................................................................165
8.12.3 Metas.....................................................................................................166
8.13 Comitê Municipal de Transmissão Vertical para Sífilis e HIV...................167
8.13.1 Metas.....................................................................................................168
8.14 Comitê Municipal e Prevenção o Suicídio................................................169
8.14.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................169
8.15 Comitê Municipal de Ações de Redução da Mortalidade Infantil e Fetal.169
8.15.1 Metas.....................................................................................................171
8.16 Vigilância em Saúde.................................................................................172
8.16.1 Vigilância Sanitária................................................................................172
8.16.1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço..........................................172
8.16.1.2 Recursos Humanos do Núcleo de Vigilância Sanitária......................173
8.16.1.3 Metas do Núcleo de Vigilância Sanitária............................................173
8.16.2 Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde............................................174
8.16.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço..........................................174
8.16.2.2 Recursos Humanos do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde...178
8.16.2.3 Metas do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde.........................178
8.16.3 Núcleo de Vigilância em Saúde do Trabalhador...................................180
8.16.3.1 Unidade Municipal de Referência em Saúde do Trabalhador –UMREST...........................................................................................................180
8.16.3.1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.......................................180
8.16.3.1.2 Recursos Humanos.........................................................................181
8.16.3.1.3 Metas...............................................................................................181
8.16.4 Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunizações............................182
8.16.4.1 Vigilância Epidemiológica...................................................................182
8.16.4.1.1. Apresentação/Caracterização do Serviço......................................182
8.16.4.1.2 Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN.........184
8.16.4.1.3 Sistema de Informações de Nascidos Vivos – SINASC.................184
8.16.4.1.4 Sistema de Informações de Mortalidade – SIM..............................185
8.16.4.1.5 Recursos Humanos da Vigilância Epidemiológica..........................185
8.16.4.1.6 Metas...............................................................................................185
8.16.4.2 Imunizações........................................................................................187
8.16.4.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.......................................187
8.16.4.2.2 Recursos Humanos.........................................................................188
8.16.4.2.3 Metas...............................................................................................188
8.17 PET_GRADUASUS..................................................................................189
8.17.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................189
8.17.2 Objetivo Geral........................................................................................189
8.17.3 Recursos Humanos...............................................................................190
8.17.4 Metas.....................................................................................................190
8.18 Conselho Municipal de Prevenção ao Álcool e Outras Drogas – COMAD..........................................................................................................................192
8.18.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................192
8.18.2 Metas.....................................................................................................193
8.19 Programa Saúde Na Escola – PSE..........................................................195
8.19.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................195
8.19.2 Recursos Humanos...............................................................................197
8.19.3 Metas.....................................................................................................197
8.20 Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva – NUMESC.............199
8.20.1 Apresentação/ Caracterização do Serviço............................................199
8.20.2 Recursos Humanos...............................................................................200
8.20.3 Metas.....................................................................................................201
8.21 Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS II.......................................202
8.21.1 Apresentação / Caracterização do Serviço...........................................202
8.21.2 Recursos Humanos do CAPS II............................................................203
8.21.3 Metas.....................................................................................................204
8.21.4 Residenciais Terapêuticos.....................................................................206
8.21.4.1 Comunidade Terapêutica Recomeçar................................................207
8.22 Centro de Atendimento Psicossocial para Álcool e Drogas – CAPS AD III –SUPERAÇÃO...................................................................................................208
8.22.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................208
8.22.2 Recursos Humanos do CAPS AD III.....................................................209
8.22.3 Metas.....................................................................................................210
8.23 Centro de Atendimento Psicossocial à Infância e Adolescência – CAPSIA..........................................................................................................................212
8.23.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................212
8.23.2 Recursos Humanos do CAPSIA............................................................214
8.23.3 Metas.....................................................................................................215
8.24 Unidade de Acolhimento Infanto Juvenil – UAI........................................217
8.24.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................217
8.24.2 Recursos Humanos da UAI...................................................................220
8.25.3 Metas.....................................................................................................220
8.26 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU..............................222
8.26.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................222
8.26.2 Objetivos................................................................................................223
8.26.3 Recursos Humanos...............................................................................225
8.26.4 Metas.....................................................................................................225
9. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA......................................................................227
9.1 Departamento de Contabilidade, Gestão e Orçamento.............................227
9.1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................227
9.1.2 Recursos Humanos.................................................................................228
9.1.3 Metas.......................................................................................................229
9.2 Departamento Jurídico Administrativo........................................................230
9.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................230
9.2.2 Recursos Humanos.................................................................................231
9.2.3 Metas.......................................................................................................231
9.3 Auditoria......................................................................................................232
9.3.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................232
9.3. 2 Recursos Humanos................................................................................234
9.3.3 Metas.......................................................................................................234
9.4 Ouvidoria.....................................................................................................235
9.4.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................235
9.4.2 Objetivos e Atribuições............................................................................235
9.4.3 Diretrizes..................................................................................................237
9.4.4 Recursos Humanos.................................................................................238
9.4.5 Metas.......................................................................................................238
9.5 Transporte...................................................................................................239
9.5.1 Apresentação / Caracterização do Serviço.............................................239
9.5.2 Recursos Humanos do Transporte..........................................................240
9.5.3 Metas.......................................................................................................240
9.6 Faturamento................................................................................................241
9.6.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................241
9.6.2 Recursos Humanos.................................................................................245
9.6.3. Metas......................................................................................................245
9.7 Departamento de Recursos Humanos.......................................................246
9.7.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................246
9.7.2 Recursos Humanos.................................................................................246
9.7.3 Metas.......................................................................................................247
9.8 Departamento de Compras, Licitações, Almoxarifado e Patrimônio..........248
9.8.1. Apresentação/Caracterização do Serviço..............................................248
9.8.2 Recursos Humanos do Departamento de Compras...............................250
9.8.3 Metas.......................................................................................................250
9.9 Informatização............................................................................................252
9.9.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................252
9.9.2 Recursos Humanos.................................................................................253
9.10 Central de Regulação e Agendamento.....................................................253
9.10.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................254
9.10.2 Recursos Humanos da Central de Regulação e Agendamento............256
9.10.3 Metas.....................................................................................................256
10. REDE HOSPITALAR E SERVIÇOS CONTRATADOS...................................258
10.1 Hospital Beneficente Monte Alverne.........................................................258
10.2 Hospital Ana Nery.....................................................................................258
10.3 Hospital Santa Cruz..................................................................................259
10.4 Casa de Saúde Ignez Irene Moraes.........................................................260
10.5 Unidade de Pronto Atendimento – UPA...................................................261
10.6 Consórcio CISVALE – Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale DoRio Pardo..........................................................................................................262
10.6.1 Área Saúde CISVALE............................................................................263
10.6.2 Capacidade Instalada do CISVALE.......................................................263
10.6.3 Desafios e Projetos................................................................................265
11. CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE – CMS................................................267
11.1 Apresentação/Caracterização do Serviço................................................267
11.2 Recursos Humanos..................................................................................269
11.3 Metas........................................................................................................269
12. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO................................................................270
12.1 Planilha de Pactuação de Metas para 2017-2021 – Santa Cruz do Sul..272
12.2 Planilha de Pactuação de Metas Estaduais para 2017-2021......................3
ANEXO 01 – GLOSSÁRIO.......................................................................................6
ANEXO 02 – NOTA TÉCNICA DAB – MINISTÉRIO DA SAÚDE...........................10
ANEXO 03 – Proposta para Orçamento Saúde 2018............................................22
ANEXO 04 – Ata de Aprovação no Conselho Municipal de Saúde do PlanoMunicipal de Saúde 2018-2021..............................................................................24
ANEXO 05 – Resolução 05/2017/CMS..................................................................28
GRÁFICOS
GRÁFICO 01 – Total de óbito infantis e fetais (por 1.000 habitantes), residentesem Santa Cruz do Sul, 2012 a 2016.......................................................................57
GRÁFICO 02 – Coeficiente de Mortalidade Infantil (por 1.000 habitantes),residentes em Santa Cruz do Sul, 2012 a 2016.....................................................57
GRÁFICO 03 – Principais causas de mortalidade, residentes em Santa Cruz doSul, 2012 a 2016.....................................................................................................59
GRÁFICO 04 – Conjunto das quatro principais causas de mortalidade por doençacrônica não transmissível (<30anos e >70anos), residentes em Santa Cruz do Sul,2012 a 2016............................................................................................................59
GRÁFICO 05 – Violências......................................................................................61
GRÁFICO 06 – INFLUENZA A (H1N1) (N=107).....................................................63
GRÁFICO 07 – Distribuição dos vírus respiratórios, por ano de notificação.........63
GRÁFICO 08 – Série histórica da Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita, SantaCruz do Sul..............................................................................................................64
DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO
1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO
1.1 Localização
O município de Santa Cruz do Sul localiza-se na região conhecida como
Vale do Rio Pardo, na encosta inferior do nordeste do Estado do Rio Grande do
Sul, a 150 km de Porto Alegre. Os principais acessos são pela RSC 287 e BR
471.
Localiza-se no centro-oeste do Estado do Rio Grande do Sul, na encosta
inferior do nordeste do estado. É a cidade polo dentre os 47 municípios
integrantes da região dos Vales do Rio Pardo e Taquari.
Suas coordenadas geográficas são 29º43'59" de Latitude Sul e 52º24'52"
de Longitude Oeste. Os limites geográficos são os municípios de Vera Cruz
(leste), Rio Pardo (sul), Sinimbu (noroeste), Venâncio Aires (nordeste) e Passo do
Sobrado (leste).
Seu relevo é composto por áreas levemente onduladas ao Sul, vales,
morros e elevações maiores, originadas dos primeiros contrafortes da Serra
Geral. Apresenta altitude média de 122 m do nível do mar. O clima é subtropical
temperado, com temperaturas médias de 19 ºC - máxima de 42 ºC e mínima de
5 ºC. As chuvas caem entre 100 e 126 dias ao ano, com precipitações de 1300 a
1800 mm. Ocorrem ventos do quadrante leste, com velocidade média de 1,5 a 2,0
metros por segundo. Possui uma área total de 733,41 km², sendo 156,26 km² de
área urbana e 577,15 km² de área rural.
Principais distâncias de Santa Cruz do Sul a (em Km):
• Porto Alegre – 155
• Jaguarão – 518
• Santana do Livramento – 421
• Barra do Quaraí – 638
• Santa Maria – 142
• Gramado – 231
• Pantano Grande – 55
• Caxias do Sul – 219
• Rio Pardo – 32
• Venâncio Aires – 29
O município de Santa Cruz do Sul é composto de oito Distritos, são eles:
• Sede Municipal
• Boa Vista,
• Monte Alverne,
• São Martinho,
• Saraiva,
• São José da Reserva,
• Rio Pardinho,
• Alto Paredão
Monte Alverne é o maior deles com 5 mil habitantes, com uma rede
bancária, acesso à internet, comércio próprio e escola de ensino médio. Os
distritos são atendidos por subprefeituras, responsáveis pela conservação de
estradas e vias urbanas.
1.2 Aspectos Históricos
O Município de Santa Cruz do Sul firma suas origens na antiga colônia de
Santa Cruz criada a partir de 1847 no Município de Rio Pardo, Distrito de Serra do
Botucaraí, entre a margem esquerda do rio Pardo e o arroio Taquari-Mirim.
Sua fundação resultou do propósito da Câmara Municipal de Rio Pardo,
então próspero centro de comércio, de estabelecer comunicação com a zona
serrana da Província para atrair o comércio aquela região.
Aberta a estrada, o governo da Província concedeu, em 1847, sesmarias a
João Faria da Rosa e outros. Foram demarcados os primeiros lotes na Picada ou
Linha Santa Cruz (antigo rincão de Santo Antônio), destinados a imigrantes
alemães. Procedeu à medição das terras o engenheiro Francisco Augusto de
Vasconcelos Almeida Pereira Cabral, auxiliado por João Guilherme Werlang.
A 19 de dezembro de 1849, iniciou-se o povoamento da colônia, sendo
distribuídos lotes a Augusto Wutke, Frederico Tietze, Augusto Mandler, Gottlieb
Pohl, Augusto Raffler e Augusto Arnold, provenientes da Silésia e do Rheno. Estes
já encontraram, no Faxinal de João Faria, além deste, Gregório Silveira, José
Rodrigues de Almeida e Agostinho Antônio de Barros. Em casa de João Faria
Rosa eram acolhidos e abrigados os colonos recém-chegados, enquanto não
ocupavam os seus lotes.
Nos dois anos subsequentes chegaram novos imigrantes; servia como
intérprete João Beckenkamp, função mais tarde desempenhada por Frederico
Bruck.
Os primeiros habitantes, instalados em choupanas ou ranchos cobertos de
palha de jerivá, cultivavam mandioca, milho, feijão, batata e outros produtos da
terra. A cultura do fumo, iniciada com sementes cubanas e ainda incipiente, já
então prenunciava o desenvolvimento atual.
Santa Cruz do Sul tornou-se uma das colônias mais prósperas do Sul do
País. Face a esse desenvolvimento, tratou o governo provincial de escolher o
local para a futura povoação, feito o que, promulgou lei de 25 de novembro de
1852, desapropriando parte da antiga propriedade de João Faria Rosa, então
pertencente ao Comendador Antônio Martins da Cruz Jobim.
1.3 Formação Administrativa
O Distrito foi criado pela Lei provincial n.° 432, de 8 de janeiro de 1859 ou
1860, e o Município, sob a denominação de São João de Santa Cruz, pela Lei
provincial n.° 1.079, de 31 de março de 1877, que o desmembrou de Rio Pardo.
Instalado a 30 de setembro do ano seguinte, recebeu a sede foros de
cidade por Decreto estadual n.° 837, de 19 de novembro de 1905.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município, que então
se denominava Santa Cruz, compunha-se de cinco distritos: Santa Cruz, Vila
Tereza, Pinhal, Estância e Monte Alverne; o mesmo ocorria por ocasião do Censo
de 1920, aparecendo o Distrito de Erval de Baixo em substituição ao de Pinhal.
Em 1933, subdividia-se em sete distritos: Santa Cruz, Vila Tereza, Pinhal,
Sete Léguas, Monte Alverne, Sinimbu e Trombudo. Já nos quadros territoriais de
1936/37 e no anexo ao Decreto estadual n.° 7.199, de 31 de março de 1938, os
distritos tinham a denominação de Santa Cruz, Vila Tereza, Erval (Erval São João,
em 1936), Estância, Monte Alverne, Sinimbu e Trombudo.
Segundo o Decreto estadual n.° 7.842, de 30 de junho de 1939, a vigorar
até 1943, eis a relação dos distritos: Santa Cruz, Tereza (ex-Vila Tereza) Monte
Alverne, Sinimbu, Erveiras (ex-Erval), Sete Léguas (ex-Estância) e Trombudo.
Por força do Decreto-lei estadual n.° 720, de 29 de dezembro de 1944, que
estabeleceu a divisão territorial para vigorar no quadriênio 1945 a 1948, o
Município e o Distrito Sede passaram a denominar-se Santa Cruz do Sul,
comportando ainda os distritos de Tereza, Monte Alverne, Sinimbu, Herveiras,
Sete Léguas e Trombudo; ainda em 1950 continuava a mesma composição.
Pela divisão territorial de 1º de julho de 1960 existiam os seguintes distritos:
Santa Cruz do Sul, Boa Vista, Erveiras, Fontoura Gonçalves (criado por Lei
municipal n.° 2/59, de 20/4/1959), Formosa Gramado Xavier Linha Santa Cruz
(criado por Lei municipal n.° 3/58, de 28/7/1958), Monte Alverne Paredão (criado
por Lei municipal n.° 10/58, de 29/12/1958), Rio Pardinho, Serafim Schmidt (ex-
Sete Léguas), Sinimbu e Trombudo.
A Lei municipal n.° 1.341, de 9 de dezembro de 1969, extinguiu os distritos
de Linha Santa Cruz, Paredão, Fontoura Gonçalves, permanecendo os distritos
de Santa Cruz do Sul, Boa Vista, Monte Alverne, Sinimbu, Erveiras, Serafim
Schmidt, Trombudo, Gramado Xavier, Rio Pardinho e Formosa.
A 12 de abril de 1933 foi criada a Comarca de Santa Cruz. Pelo quadro da
divisão territorial de 31/12/1936 formavam a Comarca os termos judiciários de
Santa Cruz, Venâncio Aires e Jacuí. Em 1937, dividia-se em três termos: Santa
Cruz, Sobradinho e Venâncio Aires, situação ainda vigente em 31/3/1938,
segundo Decreto estadual n.° 7.199.
Já em 28 de dezembro de 1938 de acordo com o fixado pelo Decreto
estadual n° 1.643, a Comarca passou a abranger apenas os termos de Santa
Cruz e Venâncio Aires. O Termo de Sobradinho foi transferido para a Comarca de
Candelária, conforme Decreto estadual n.° 7.842, de 30 de junho de 1939, que
retificou a divisão territorial do Estado.
Em 29 de dezembro de 1944, segundo Decreto estadual n° 720, a
Comarca, o Termo e o Município tiveram o topônimo alterado para Santa Cruz do
Sul, continuando a Comarca a manter jurisdição sobre os termos judiciários de
Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires.
Comarca é de 3ª entrância, com duas varas, e jurisdição sobre o Município
de Vera Cruz.
1.4 História da Colonização
Os principais registros de movimento no hoje município de Santa Cruz do
Sul aconteceram quando esse ainda era um distrito da cidade vizinha de Rio
Pardo, na década de 1840. Os primeiros habitantes vieram das regiões do Reno e
da Silésia, em 1849. As terras ocupadas pela colônia de Santa Cruz do Sul foram
cedidas pelo governo imperial através da lei de incentivo à imigração estrangeira.
Os primeiros imigrantes se estabeleceram na Colônia Picada Velha, hoje
conhecida como Linha Santa Cruz.
Apesar da maioria serem agricultores, muitos eram artesãos. Sem poder
contar com mão de obra escrava, no entanto, eles precisavam desbravar seus
lotes com as próprias mãos ou pagar para que alguém o fizesse. Não eram
poucas as dificuldades, pois os registros dão conta de que nos primeiros tempos
a infraestrutura era escassa, assim como o dinheiro e a concorrência com a
produção de outras regiões.
Em outubro de 1850 foi nomeado o primeiro administrador da Colônia,
Evaristo Alves de Oliveira. Nesse período e nos primeiros anos da década de
1850, os moradores produziam feijão, fumo, milho, batata, cevada e linho. Uma
parte era consumida e outra exportada através do Rio Pardo. O tabaco logo se
revelou o produto agrícola de maior produtividade e o governo da província
começou a importar sementes para serem distribuídas. Assim os colonos
puderam ganhar algum dinheiro e saldar seus débitos com a aquisição de terras.
A colônia cresceu rapidamente. Em 1853 já eram 196 lotes ocupados, nos
quais viviam 692 habitantes. No fim daquela mesma década, no ano de 1859, a
população era de 2.409 habitantes. Como esse crescimento só continuou, em
1877, no dia 31 de março, a vila foi elevada à categoria de povoação. Pouco mais
de um ano depois, em 28 de setembro de 1878, Santa Cruz do Sul se emancipou,
transformando-se em um município independente 29 anos depois de seu
surgimento.
Com a emancipação, teve início a formação de uma média burguesia local.
Alguns pequenos agricultores ascenderam economicamente, passando a ter
condições de formar pequenos estabelecimentos comerciais e industriais. Em
1904, em cooperação mútua, fundaram o primeiro estabelecimento financeiro
local, a Caixa de Crédito Santa-Cruzense. O banco se expandiu, formando depois
o Banco Agrícola Mercantil, que depois se fundiu com o Banco Moreira Salles
para formar o Unibanco.
Em 1905 foi inaugurada a via-férrea Santa Cruz – Rio Pardo (estação do
Couto), dando impulso à integração da cidade com Porto Alegre, e possibilitando
o aumento da circulação de mercadorias e pessoas.
2. PERFIL DEMOGRÁFICO
Santa Cruz do Sul é a sétima economia do Estado e uma das quinze
maiores cidades do Rio Grande do Sul. Com pouco mais de 127 mil habitantes,
segundo estimativa do IBGE/2017, o município está localizado no Vale do Rio
Pardo, na região central do Rio Grande do Sul, a apenas 155 quilômetros de
Porto Alegre. Tem como vizinhos os municípios de Passo do Sobrado, Venâncio
Aires, Sinimbu, Vera Cruz e Rio Pardo, com acesso pela BR 116, BR 386 e pela
RSC 287.O relevo do município é composto por áreas levemente onduladas ao
sul, vales, morros e elevações maiores, originadas dos primeiros contrafortes da
Serra Geral. Apresenta altitude média de 122 m do nível do mar e o clima é
subtropical temperado, com temperaturas médias de 19 ºC, máxima de 42º C e
mínima de 5º C. As chuvas caem entre 100 e 126 dias ao ano, com precipitações
de 1300 a 1800 mm. Possui uma área total de 794,49 km², sendo 156,96 km² de
área urbana, dividida em 36 bairros, e 637,53 km² de área rural.
A economia da cidade vem das plantações de tabaco que trouxeram para o
município diversas indústrias e distribuidoras de cigarros.
De acordo com a Fundação de Economia e Estatística (FEE), Santa Cruz
do Sul possui a sétima posição no ranking estadual do Produto Interno Bruto
(PIB).(dados de 2015).
2.1 População
População estimada em 2017: 127.429 habitantes
População do último Censo (ano 2010) Qte %
TOTAL 118.374 100,00%Fonte: Censo 2010
População – Perfil demográfico
População do último Censo (ano 2010) Qte %Branca 102.228 87,27%
Preta 6.487 5,12%
Amarela 333 0,26%
Parda 9.284 7,32%
Indígena 42 0,03%
Sem declaração 0 0,00%
Fonte: Censo 2010
População – Sexo e faixa etária
Faixas Etárias Homem Mulher Total00-04 3.452 3.169 6.62105-09 3.680 3.659 7.33910-14 4.491 4.435 8.92615-19 4.593 4.599 9.19220-29 10.421 10.628 21.04930-39 9.145 9.277 18.42240-49 8.615 9.287 17.90250-59 6.991 7.782 14.77360-69 3.806 4.835 8.64170-79 1.873 3.003 4.87680+ 656 1.600 2.256Total 57.723 62.274 119.997
Fonte: Censo 2010
Pirâmide Etária
Grupos e faixas etárias
Grupos Faixas etárias Total
Criança 00 – 09 anos 13960
Adolescentes 10 – 19 anos 18108
Adulto 20 – 59 anos 72146
Idoso 60 – 80 + 15773
TOTAL 119987
Fonte: Censo 2010
Grupos Faixas etárias TotalCriança 00 – 09 anos 13960
10 – 19 anos 18108Adulto 20 – 59 anos 72146Idoso 60 – 80 + 15773TOTAL 119987
Adolescentes
2.2 Mapa
3. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DO MUNICÍPIO
3.1 Sistema Viário
A cidade é atravessada pela RSC – 287, com 241 km de extensão a
estrada corta o Estado no sentido leste-oeste, sendo a principal ligação do Vale
do Rio Pardo à região Metropolitana, bem como à região Central onde está a
cidade de Santa Maria. As rodovias do eixo norte da RSC – 153, inaugurada em
2010 e a BR-386, a RSC – 287 é um dos principais corredores de exportação do
Estado, rumo ao Porto de Rio Grande. As rodovias BR-290 dão acesso ao
Uruguai e à Argentina.
3.2 Economia
A economia da cidade vem das plantações de tabaco que trouxeram para a
município, diversas indústrias e distribuidoras de cigarros, possuindo o maior
complexo beneficiamento de fumo em folha do país em seu distrito industrial.
Santa Cruz do Sul vem disparando em rankings de desenvolvimento
econômico. Em 2014 o Produto Interno Bruto (PIB) do município passou do oitavo
para o quinto maior do RS. Passou no Índice de desenvolvimento
Socioeconômico (IDESE) de 54° para 40° entre outros municípios do Estado e da
5° para 3° posição entre todos os municípios com mais de 100 mil habitantes.
(Fundação de Economia e Estatística – FEE- RS).
3.3 Produção Agrícola
Polo mundial da indústria fumageira, o município tem no tabaco sua
principal fonte de receita, emprego e renda. Também vem se preocupando em
diversificar suas propriedades, como forma de agregar renda e reduzir a
dependência da monocultura. Segundo a Secretaria Municipal de Agricultura a
produção de leite chega a 2,5 milhões de litros por mês, com 370 propriedades
envolvidas. Também a piscicultura tem ampliado os investimentos. A
hortifrutigranjeiros envolvem 200 propriedades, com a venda dos alimentos nas
feiras rurais, com cerca de 85 famílias vendendo seus produtos. Segundo dados
da Afubra, referentes ao Diagnóstico Sócio-econômico das Propriedades
Fumicultoras (2014/2015), atualmente são 2,6 mil proprietários e 3,4 mil famílias
envolvidas com essa cultura, em propriedades com um tamanho médio de 12,7
hectares. Outra alternativa se dá por meio de 14 agroindústrias instaladas no
município que atendem o mercado local e parte do território brasileiro.
O município de Santa Cruz do Sul é parte integrante da região do Vale do
Rio Pardo e tem sua economia basicamente na produção do tabaco, atingindo
cerca de 90% das propriedades rurais. Nos últimos anos vem buscando
alternativas viáveis que possam mudar este quadro através da diversificação com
a introdução de outras culturas como a fruticultura, horticultura, criação de
animais, com ênfase na cadeia produtiva do leite, onde o município se destaca a
nível estadual.
As principais culturas produzidas no município são: milho com 9.000
hectares; tabaco com 6.490 hectares; soja com 2.500 hectares; arroz com 2.054
hectares; mandioca com 600 hectares; feijão com 280 hectares; cana de açúcar
com 150 hectares; olericultura com 550 hectares e fruticultura com 102 hectares.
Na criação animal com 40.000 cabeças de gado de corte, 4.000 matrizes leiteiras,
ovinocultura com 2.200 cabeças, caprinocultura com 1.200 cabeças e a produção
de peixe em 80 tanques com a produção de 60 toneladas anualmente. Na
apicultura com destaque para a produção integrada com 4.270 caixas através de
uma Associação de Apicultores existente no município.
Atualmente, os 6.700 produtores estão organizados em 64 Associações e
03 Cooperativas, atendendo o mercado local e regional.
Dentro de sua estrutura de produção, destaca-se a existência de 16
agroindústrias de origem animal, como frigoríficos, pequenos abatedouros,
produção de envoltórios, produção de embutidos, usina de leite, produção de mel,
habilitados pelo SIM (Sistema de Inspeção Municipal), sendo 03 habilitados pelo
SISBI.
3.4 Indústria
O setor industrial é o principal impulsionador da geração de empregos do
município, como a indústria de transformação. A diversificação da produção local
com destaque para a metalurgia, borracha, alimentos, brinquedos, tecnologia,
vestuário e sementes. As dez maiores empresas em retorno de ICMS para o
município no exercício 2016 (ano-base 2015) são, em ordem decrescente, Philip
Morris Brasil, Universal Leaf Tabacos, Souza Cruz, JTI, Premium Tabacos do
Brasil, Genésio A. Mendes, Metalúrgica Mor, Mercur, ATC e Excelsior Alimentos.
Há hoje muitas empresas de prestação de serviços.
Das cerca de 1.000 indústrias instaladas, no município, grande parte opera
às margens das rodovias que cortam o município, facilitando a logística de
mercadorias. A que mais reúne empreendimentos é a BR 471, estrada que dá
acesso à vizinha Rio Pardo e é caminho para o Porto de Rio Grande, Região
Metropolitana e Fronteira Oeste. As principais companhias de Santa Cruz do Sul –
em especial as fumageiras – estão no Distrito Industrial. Próximo está o Distrito
Industrial II, voltado a empresas de médio porte. Já no extremo oeste fica o
Berçário Industrial, incubadora de pequenos negócios que recebem auxílio do
poder público nos primeiros anos de atividades.
A expansão do setor industrial em Santa Cruz do Sul, somada a sua
localização no centro do Estado, com acesso fácil a todas as regiões, incluindo
países do Cone Sul, fez surgir um movimento pela implantação de uma
plataforma logística, espécie de porto seco. O poder público municipal, em
parceria com entidades lideradas pela Associação Santa Cruz Novos Rumos
(Ascnor) buscou uma consultoria especializada para prospectar investidores e
desenvolver um projeto.
Atualmente está em fase de licenciamento ambiental, projeto para
construção de um crematório que vai atender a demanda de vários municípios e
cobrir toda a região dos vales do Rio Pardo e Taquari. À frente do negócio está o
Grupo Diersmann, que este ano trouxe para Santa Cruz do Sul três novos
empreendimentos.
Já no incentivo dos pequenos empresários, a Prefeitura tem trabalhado
fortemente. Através do Banco do Povo mais de R$ 10 milhões foram liberados
para micro e pequenos empreendedores nos últimos quatro anos, fomentando
uma infinidade de negócios nos mais diferentes segmentos, como vestuário,
estética e cabeleireira, pedreiros e pintores, lancherias em geral, fabricação de
móveis, lojas na área da informática, fotógrafos, transporte escolar, paisagismo,
esquadrias de metais, confeitarias, produção musical, mecânicos de automóveis,
sonorização, entre outros.
3.5 Comércio
As lojas de Santa Cruz do Sul são cada vez mais procuradas pelos
moradores da cidade e das cidades vizinhas. O comércio responde hoje por 20%
da arrecadação da Prefeitura com impostos, havendo 1.892 estabelecimentos
comerciais, além da mão de obra temporária.
3.6 Êxodo Rural
O êxodo rural no município ocorre entre jovens, na faixa etária de 15 a 25
anos, pois buscam aprimorar seu ensino, através da inserção em escolas de
ensino médio e superior, bem como no mercado de trabalho para se manterem.
Com isto os filhos de agricultores vem para a zona urbana, dificultando o retorno
para suas propriedades rurais. Outro fato que interfere é que as propriedades são
pequenas e ao subdividi-las tornam-se inviáveis, procurando assim os jovens
novas oportunidades.
3.7 Trabalho e Renda
Santa Cruz do Sul com 5.107 postos de trabalho criados no primeiro
semestre de 2017 sendo que 95% são da indústria. Entre janeiro e dezembro de
2016 foram criados 4.071 empregos por empresas de serviços.
Segundo matéria publicada na Revista Exame, de agosto de 2016, Santa
Cruz do Sul é o segundo município que mais gera emprego no Brasil. E, de
acordo com o Departamento de Economia e Estatística do Sindicato de Habitação
do Rio Grande do Sul, está entre os melhores do Estado para se investir e viver.
Sem perder as características de uma pacata cidade do interior, Santa Cruz
do Sul tem todos os serviços de uma cidade grande em permanente expansão.
Hoje o Município é um centro regional em áreas como educação, saúde, comércio
e prestação de serviços. Existem mais de 4,5 mil estabelecimentos varejistas
localizados na área central, bairros e regiões do interior. Com inquestionável
vocação turística, a rede hoteleira, composta por hotéis, motéis e pousadas, tem
capacidade para hospedar até duas mil pessoas.
3.8 Cultura e Lazer
Para quem aprecia uma agenda com viés mais cultural, Santa Cruz do Sul
tem muito a oferecer em termos de shows, exposições, peças de teatro e
lançamentos de livros. O Teatro Camarim, um dos locais de maior concentração
de artistas da cidade, é palco para revelação de talentos, através de suas oficinas
de pintura, teatro e música abertas à comunidade. No local também são
realizados projetos culturais e espetáculos.
Também o Teatro Mauá, que possui um auditório com capacidade para 500
pessoas, e o auditório central da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC,
recebem peças teatrais, balés e outros espetáculos durante todo o ano.
Uma grande referência cultural da cidade é a Casa das Artes Regina
Simonis, construída em 1920. Como uma grande galeria, o imponente prédio
situado na rua principal e que hoje passa por um projeto de revitalização, abriga
exposições de pintura e saraus.
Na mesma rua, em frente à Praça da Bandeira, está o Museu do Colégio
Mauá, com um acervo superior a 140 mil unidades, em peças arqueológicas,
históricas, etnográficas, numismática, ciências naturais, pequena pinacoteca de
artistas e coleção de armas.
Já os amantes de uma boa leitura podem encontrar novidades nas quatro
bibliotecas que somam juntas um acervo de mais de 111 mil livros. Aliás, em se
tratando de literatura, Santa Cruz tem uma das maiores feiras do livro do Rio
Grande do Sul. O evento acontece no coração da cidade, em meio a uma aura de
romantismo, com as dezenas de bancas de livreiros rodeadas pelo frondoso
arvoredo da Praça Getúlio Vargas, sob a imponente fachada da Catedral São
João Batista.
A Feira do Livro, considerado o maior evento cultural do Cale do Rio Pardo
ocorre anualmente no mês de setembro, na Praça Getúlio Vargas.
Temos também a Orquestra de Câmara da UNISC e a Orquestra
Filarmônica de Santa Cruz do Sul.
A Oktoberfest conhecida como a segunda maior festa germânica do Brasil,
realizada na primeira quinzena de outubro, distribuída em 12 dias com shows
nacionais, exposições, desfiles e atrações culturais, realizada no Parque central
da cidade.
O Encontro das Artes e Tradição Gaúcha (ENART), um dos maiores
festivais de arte amadora da América Latina, promovido pelo Movimento
Tradicionalista Gaúcho (MTG), tendo desde 1997 sede em Santa Cruz do Sul, no
mês de novembro, durante 3 dias.
As provas de automobilismo que passam pelo Autódromo Internacional –
como a Stock Car, Mercedes Bez Challenge e o Brasileiro Edurance.,
movimentam a cidade.
Em dezembro a Christkindfest faz o clima natalino.
Para aliar momentos de lazer e boas compras, dois centros comerciais
estão consolidados: o Shopping Santa Cruz e o Shopping Germânia, ambos em
áreas nobres da cidade. Salas de cinema – 2D e 3D - praças de alimentação com
lanchonetes e restaurantes, jogos eletrônicos, lojas de roupas, artigos esportivos,
presentes, joalherias, farmácias e diversos segmentos, além de estacionamentos
compõe o mix de opções à disposição dos consumidores.
3.9 Educação
A formação básica pode ser acessada em quatro instituições particulares e
outras 66 públicas, tanto da rede estadual como municipal. Nesses
estabelecimentos estão 21 mil alunos que têm a oportunidade de aprender e se
desenvolver.
A rede escolar Municipal é formada por 26 escolas de ensino fundamental,
19 escolas municipais infantis. Os estudantes que moram em áreas que não há
escolas são atendidos por transporte escolar do município. A prefeitura vem
desenvolvendo projetos junto às escolas para qualificar a educação oferecendo o
ensino da língua alemã, envolvendo 600 alunos em 9 instituições.
O total de crianças atendidas pelo Ensino Infantil é de 3.269, do ensino
fundamental é 14.377 e do ensino médio é 3.507. Fonte: Prefeitura Municipal de
Santa Cruz do Sul, 2017).
O Estado possui uma rede escolar de 19 escolas, sendo 10 de ensino
médio. As escolas particulares são compostas por 4 educandários e 5
associações de ensino infantil.
No ensino superior três instituições oportunizam uma variedade de cursos
presenciais. A Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC é a maior delas, com
55 cursos de graduação, 34 especializações e 08 programas de mestrado e 05
doutorado. Recebe cerca de 12 mil estudantes, grande parte vinda de outras
regiões do Estado, mantidas pela Associação Pró-ensino de Santa Cruz do Sul
(APESC). Já a Faculdade Dom Alberto oferece bacharelado em Administração,
Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem e Fisioterapia.
O Município conta também com um polo da Universidade Estadual do Rio
Grande do Sul (UERGS), no qual são oferecidos cursos gratuitos destinados ao
desenvolvimento agrícola e pecuário. Ainda estão em funcionamento dois polos
universitários com opções de graduação e especialização à distância. Também
cursos técnicos e profissionalizantes estão disponíveis em uma dezena de
estabelecimentos, com destaque para os conhecidos Senai e Senac e outras
entidades.
3.10 Assistência Social
Na área social, uma ampla rede de atendimento para pessoas em situação
de vulnerabilidade, vinculada a Secretaria Municipal de Políticas Públicas
(SEPOP), é responsável pelos equipamentos de proteção social básica (Cras e
Centros de Convivência), proteção especial e média complexidade (Creas), alta
complexidade (Abrigo, Casa da Mulher, Albergue), segurança alimentar (Cozinhas
Comunitárias) e Programa de Aquisição de Alimentos do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A pasta também responde pelo
Bolsa Família, Plantão Social, Banco de Agasalhos e Banco de Móveis.
3.11 Obras e Serviços
Quando o assunto é qualidade de vida, cabe mencionar que um dos
maiores investimentos feitos nos últimos anos ocorreu na área de mobilidade
urbana. A acessibilidade está cada vez mais presente, facilitando a locomoção e
garantindo a inclusão das pessoas com deficiência. Mais de 400 rampas para
cadeirantes foram instaladas no Centro e outras áreas da cidade. Nos
cruzamentos das vias mais movimentadas foram construídos avanços de calçada
para encurtar a travessia dos pedestres.
Nas calçadas de prédios públicos e de alguns da iniciativa privada, já se
pode perceber a existência de piso tátil, facilitando a vida dos deficientes visuais.
E segundo a tendência dos países mais desenvolvidos que buscam alternativas
para humanizar o trânsito, Santa Cruz do Sul conta hoje com mais de 12
quilômetros de ciclovias espalhadas pela cidade.
Obras de grande porte também contribuíram para melhorar
significativamente o trânsito. Convém ressaltar que Santa Cruz do Sul tem hoje
uma das médias mais altas do Estado: para cada 1,5 habitante, existe um veículo.
A frota, segundo dados do Detran (Jan/2017), é de 86.786 veículos.
Dentro desse cenário, destaque para a municipalização do trecho urbano
de 9,4 quilômetros da BR 471, com execução de obras de mobilidade,
aguardadas há décadas pela comunidade, como a construção da rotatória do
Bom Jesus, local onde eram registrados frequentes acidentes, e do trevo de
acesso à Avenida Coronel Oscar Jost.
Também estão em pleno andamento, a revitalização do Acesso Grasel,
uma das principais vias de entrada da cidade, com construção de passeio público
iluminado e com ajardinamento, e um investimento de R$ 12 milhões em obras de
asfaltamento de 20 ruas na área central e nos bairros.
Santa Cruz do Sul dispõe também de um Terminal Rodoviário, com venda
de passagens para a capital, cidades do interior e outros estados. Também é
possível chegar ao município por via aérea, desembarcando em voos particulares
no Aeroporto Luís Beck da Silva, que está inscrito no Programa de Investimentos
do Governo Federal para Modernização de Aeroportos. Melhorias como
ampliação de pista, balizamento noturno e outras intervenções deverão contribuir
para que, em um futuro próximo, o local possa receber também voos comerciais.
3.12 Saneamento e Meio Ambiente
O departamento municipal de recursos hídricos tem as seguintes funções:
• Manutenção dos sistemas de distribuição de água potável para o interiores
administradas pelo município (conserto de vazamentos, manutenção depoços, fontes, etc.);
• Manutenção elétrica dos sistemas;
• Controle da qualidade da água distribuída/Laboratório;
• Leitura das contas de água;
• Ampliações dos Sistemas Hídricos;
• Acompanhamento do contrato de programa número 269, firmado entre a
CORSAN e a Prefeitura Municipal.
Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidaderealiza as seguintes atividades
• Gestão de Resíduos Sólidos em Santa Cruz do Sul: coleta de resíduos
sólidos, coleta seletiva solidária, administração da usina de triagem,transporte dos resíduos, disposição final no aterro sanitário, central derecebimentos de pneus e eletrônicos e central de recebimento de resíduosde poda;
• Educação Ambiental;
• Proteção à flora;
• Proteção à fauna silvestre;
• Licenciamento ambiental;
• Canil Municipal.
3.13 Abastecimento de Água Potável
O acesso à água tratada é fundamental para a melhoria das condições de
saúde e higiene e boa qualidade de vida da população. A área urbana do Distrito
sede do Município da santa Cruz do Sul conta com 93,8% da população
abastecida de água potável. (IBGE 2000).
Outro investimento é a substituição de 120 km de redes antigas de
distribuição de águas, para reduzir o rompimento, além da ampliação da
capacidade do reservatório.
O Lago Dourado, reservatório artificial de água desde 2000 abastece o
município e é também um ponto turístico. Criado para proteger o município contra
períodos de estiagem, o Lago Dourado tem capacidade para armazenar 3 milhões
de metros cúbicos de água.
3.14 Coleta de Esgoto
Até o fim de 2018, a Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN)
pretende aumentar de 7% para 50% da população atendida por esgoto tratado. O
índice de tratamento do mesmo é de 91,46% do esgoto coletado.
4. SITUAÇÃO DE SAÚDE DOS GRUPOS POPULACIONAIS ESPECÍFICOS E VULNERÁVEIS
4.1 População Negra
A Política Estadual Integral à Saúde da População Negra, instituída pela
Resolução CIB/RS n° 55/2010, tem como objetivo promover a saúde integral
dessa população, priorizando a redução das desigualdades étnico-raciais e o
combate ao racismo e à discriminação nas instituições e serviços de saúde, bem
como garantindo o acesso e qualidade na atenção à saúde, de modo a
materializar o princípio de Equidade no SUS. Aderimos a Política Estadual de
Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias,
instituída pelo Decreto n° 45.555/208, que objetiva reduzir a morbimortalidade
promovendo a longevidade com qualidade de vida das pessoas com doença
falciforme. A política de Saúde da População Negra é compreendida como
transversal por possuir formulação, gestão e operação compartilhadas nas três
esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal), sendo trabalhada na saúde
da mulher, saúde do homem, saúde da criança, do Idoso, saúde mental, bucal,
DST/AIDS e Atenção Básica.
Santa Cruz do Sul é um dos principais núcleos da colonização alemã do
Rio Grande do Sul, a povoação iniciou em 1849. A colônia cresceu rapidamente, a
maioria dos imigrantes eram agricultores. A região se tornou um centro de
produção de fumo e nos dias de hoje é uma das maiores quanto a produção de
fumo do Brasil.
Quanto à localização, está no mesorregião do Centro Oriental Rio
Grandense e na microrregião de Santa Cruz do Sul, a população estimada até o
ano de 2016 é de 126.775 habitantes, como polo de uma área denominada Vale
do Rio Pardo.
No que se refere à população negra, a Tabela 1 mostra a relação da
população de acordo com o bairro de moradia e raça/cor parda e negra no
município.
Fonte: IBGE (Censo 2010)
BAIRRO Nº PESSOASDO PARQUE 0JARDIM EUROPA 2JOÃO ALVES 5COUNTRY 9HIGIENÓPOLIS 11MONTE VERDE 14GERMÂNIA 25SANTO ANTÔNIO 30LINHA SANTA CRUZ 34CASTELO BRANCO 44VÁRZEA 60INDEPENDÊNCIA 65AVENIDA 75RAUBER 82RENASCENÇA 90SANTO INÁCIO 103PROGRESSO 106BELVEDERE 106SANTUÁRIO 107CENTRO 112SÃO JOÃO 119DONA CARLOTA 132UNIVERSITÁRIO 133GOIÁS 134ESMERALDA 162ALIANÇA 179SCHULZ 221ANA NERY 230BONFIM 237MARGARIDA 262ARROIO GRANDE 283SENAI 347PEDREIRA 481SANTA VITÓRIA 603BOM JESUS 773FAXINAL MENINO DEUS 846TOTAL 6222
• Implementar ações referentes a Política Nacional de Saúde Integral da
População Negra na Atenção Básica, visando à qualificação do processo
de trabalho, incluindo revisão de procedimentos e condutas em relação a
saúde da população negra.;
• Trabalhar o racismo institucional com ênfase na Atenção Básica, indo ao
encontro da equidade, de acordo com as necessidades, demandas e
carências em saúde da população negra do município;
• Ampliar o acesso da população negra à atenção básica em saúde,
promovendo o autocuidado, a educação em saúde e informação e
comunicação em saúde;
• Melhorar o vínculo entre as equipes de saúde e a comunidade, estimulando
a participação e o controle social e a gestão participativa na saúde da
população negra considerando seus diferentes segmentos.
Foram realizadas em 2014, 2015 e 2016 as seguintes ações:
• Projeto Gasparzinhos da Saúde, realizado na ESF Gaspar, com o objetivo
de trabalhar com crianças e adolescentes no turno inverso da escola,
pensando na sua realidade local, onde as crianças e adolescentes ficam
sozinhas e seus pais trabalhando, com isso foi pensado em oficinas para
que as mesmas pudessem realizar o autocuidado, com as seguintes
atividades: orientação em saúde, higiene, saúde bucal, autoestima, com
isso proporcionar a elas o aprendizado do autocuidado, após essa
conversa informal eles participam de oficinas de autoestima. E então,
enquanto alguns estão na oficina de autoestima outros realizam oficinas
com jogos pedagógicos, desenhos e pinturas.
• Na ESF Bom Jesus é realizado oficina de dança, esta era realizada nas
dependências da unidade até 2016, porém devido ao aumento do número
de participantes, foi necessário alterar o local, sendo no pavilhão da Igreja
atualmente.
• Capacitações das equipes de duas unidades básicas de saúde, sendo elas
Glória, Gaspar com pólo estratégico de concentração da população negra
no território de Santa Cruz, nas quais foi apresentada às equipes a Política
de Saúde da População Negra na íntegra, trabalhando o racismo
institucional, sensibilizando a equipe para a desconstrução de preconceitos
e a questão da equidade e proporcionando a realização de uma discussão
sobre a temática;
• Capacitações da equipe de Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF),
abordando a Política de Saúde da População Negra, com foco no
planejamento de ações de apoio matricial às equipes de ESF e demais
profissionais que integram a rede para o cuidado e promoção de saúde
desta população e na desconstrução dos estigmas, preconceitos e outras
barreiras de acesso, promovendo a equidade;
• Participação no Conselho Municipal da Igualdade Racial (COMPIR),
articulando o movimento social às instâncias de gestão da saúde, na
perspectiva do fortalecimento do controle e da participação social da
população negra;
• Abertura de espaços de diálogo entre a gestão municipal de saúde e o
movimento social ligado à defesa dos direitos da população negra, através
de reuniões entre o secretário de saúde, a gestão municipal da Atenção
Básica e os integrantes do COMPIR, para o planejamento de ações de
equidade em saúde com foco na população negra;
• Levantamento dos principais problemas de saúde que acometem a
população negra em Santa Cruz do Sul, como ação pactuada na
mencionada interlocução com o COMPIR;
• Encontros de articulação social em defesa dos direitos da população negra
entre os membros do COMPIR e os profissionais coordenadores das
UBS/ESF do município, realizados na sede das unidades de saúde que
são referência para territórios com concentração de população negra;
• Levantamento e geoprocessamento dos bairros de residência em que se
concentra a população negra em Santa Cruz do Sul. Para planejamento de
ações de saúde com base territorial.
4.2 Indígenas
Santa Cruz do Sul recebe no mínimo duas vezes ao ano, no período de
Natal e Páscoa, Índios das tribos Guarani e Caigangues, vindo das cidades do
Norte do Estado.
Estes Índios são alojados no Albergue Municipal, onde há uma área
exclusiva com dormitório, banheiro e cozinha. Eles vem para o município para
comercializar seus produtos. Muitos utilizam o alojamento municipal e se
deslocam para outros municípios como Rio Pardo e Venâncio Aires. São
acompanhados pela assistente social da Secretaria de Políticas Públicas e pelo
ESF Bom Jesus, da Secretaria Municipal de Saúde.
4.3 Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência
A Portaria n° 793, de 24 de abril de 2012, institui a Rede de Cuidados à
Pessoa com Deficiência, por meio da criação, ampliação e articulação de pontos
de atenção à saúde para pessoas com deficiência temporária ou permanente,
progressiva, regressiva ou estável no âmbito do SUS.
São diretrizes para o seu funcionamento: respeito aos direitos humanos,
com garantia de autonomia, independência e de liberdade às pessoas com
deficiência para fazerem as próprias escolhas; promoção da equidade; promoção
do respeito às diferenças e aceitação de pessoas com deficiência, com
enfrentamento de estigmas e preconceitos; garantia de acesso e de qualidade
dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a
lógica interdisciplinar, atenção humanizada e centrada nas necessidades das
pessoas; diversificação das estratégias de cuidado; desenvolvimento de
atividades no território, que favoreçam a inclusão social com vistas à promoção de
autonomia e ao exercício da cidadania ênfase em serviços de base territorial e
comunitária, com participação e controle social dos usuários e de seus familiares;
organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com
estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;
promoção de estratégias de educação permanente; desenvolvimento da lógica do
cuidado para pessoas com deficiência física, auditiva, intelectual, visual, ostomia
e múltiplas deficiências, tendo como eixo central a construção do projeto
terapêutico singular; desenvolvimento de pesquisa clínica e inovação tecnológica
em reabilitação, articuladas às ações do Centro Nacional em Tecnologia Assistiva
(MCT).
São objetivos gerais: ampliar o acesso e qualificar o atendimento às
pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou
estável, intermitente ou contínua no SUS; promover a vinculação das pessoas
com deficiência auditiva, física, intelectual, ostomia e com múltiplas deficiências e
suas famílias aos pontos de atenção; e garantir a articulação e a integração dos
pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por
meio do acolhimento e classificação de risco.
São objetivos específicos: promover cuidados em saúde especialmente dos
processos de reabilitação auditiva, física, intelectual, visual, ostomia e múltiplas
deficiências; desenvolver ações de prevenção e de identificação precoce de
deficiências na fase pré, peri e pós-natal, infância, adolescência e vida adulta;
ampliar a oferta de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM);
promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com deficiência, por meio do
acesso ao trabalho, à renda e à moradia solidária, em articulação com os órgãos
de assistência social; promover mecanismos de formação permanente para
profissionais de saúde; desenvolver ações intersetoriais de promoção e
prevenção à saúde em parceria com organizações governamentais e da
sociedade civil; produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas,
medidas de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede, por meio de
cadernos, cartilhas e manuais; regular e organizar as demandas e os fluxos
assistenciais da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência; e construir
indicadores capazes de monitorar e avaliar a qualidade dos serviços e a
resolutividade da atenção à saúde.
Para operacionalizar a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência
caberá ao município, por meio da Secretaria Municipal de Saúde a
implementação e a coordenação do Grupo Condutor Municipal da Rede de
Cuidados a Pessoa com Deficiência, a contratualização de pontos de atenção à
saúde sob sua gestão, o monitoramento e avaliação da Rede de Cuidado `Pessoa
com Deficiência.
A rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência se organizará pelos seguintes
componentes:
• Atenção Básica;
• Atenção especializada em Reabilitação Física, Intelectual, Auditiva,
Visual e Ostomia;
• Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência.
Atualmente no município de Santa Cruz do Sul a atenção especializada à
pessoa com deficiência no Sistema Único de Saúde está contemplada na Rede
de Cuidados à Pessoa com Deficiência, com serviços de modalidade únicas
habilitadas pelo Ministério da Saúde, a saber:
• Serviço de Reabilitação Física: UNISC – Santa Cruz do Sul
• Serviço de Reabilitação Auditiva: FUNDEF – Lajeado
• Serviço de Reabilitação Intelectual: APAE – Santa Cruz do Sul
• Serviço de Reabilitação Visual: Hospital Banco de Olhos
Diretrizes e Metas do município:
• Promover a atenção humanizada e centrada nas necessidades das
pessoas, junto aos demais pontos de atenção da rede de cuidados,
diversificando e qualificando as estratégias de cuidado;
• Promover a articulação dos componentes da Rede de Cuidados à
Pessoa com Deficiência: Atenção Básica, Atenção especializada em
Reabilitação, Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência;
• Desenvolver a continuidade do cuidado para pessoas com deficiência
tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular,
desenvolvido em parceria entre os diversos componentes da rede;
• Promover estratégias de Educação Permanente em Saúde voltadas à
temática da Saúde da Pessoa com Deficiência, tais como fóruns,
seminários, capacitações, rodas de conversa, etc;
5 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
Mortalidade geral por faixa etária e capítulos da CID 10, em Santa Cruz do
Sul, referente ao ano de 2015
Faixa Etária <1 1à4
5 à9
10à14
15à19
20à29
30à39
40à49
50à59
60à69
70à79
+80
Idade
Ignorada
Total
Capítulo da CID 10
I–Algumas doençasinfecciosas e parasitárias
0 01 0 0 0 0 05 09 07 06 01 06 0 35
II – Neoplasias ( Tumores) 0 0 1 0 0 02 08 20 47 57 51 48 0 234
II – Doenças do sangue edos órgão hematopoéticose alguns transtornosimunitários
0 0 0 0 0 0 0 01 01 02 0 0 0 04
IV – Doenças endócrinas,nutricionais e metabólicos
0 0 0 0 0 0 01 02 08 15 14 13 0 53
V – Transtornos mentais ecomportamentais
0 0 0 0 0 0 0 0 0 02 0 01 0 03
VI – Doenças do sistemanervoso
0 0 0 0 0 01 0 01 01 04 03 27 0 37
IX – Doenças do aparelhocirculatório
0 0 0 0 0 02 03 13 32 51 82 127
0 310
X – Doenças do aparelhorespiratório
0 01 0 0 0 0 0 01 04 13 30 42 0 91
XI – Doenças do aparelhodigestivo
0 0 0 0 0 0 0 05 06 11 07 09 0 38
XII – Doenças da pele edo tecido subcutâneo
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 01 0 0 01
XIII – Doenças do sistema 0 0 0 0 0 0 0 01 0 0 02 01 0 04
osteomuscular e do tecidoconjuntivo
XIV – Doenças doaparelho geniturinário
0 0 0 0 0 0 0 01 01 02 06 13 0 23
XVI – Algumas afecçõesoriginadas no períodoperinatal
06 0 0 01 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07
XVII – Malformaçõescongênitas, deformidadese anomaliascromossômicas
02 0 01 0 0 0 0 0 01 0 0 0 0 04
XVIII – Sintomas, sinais eachados anormais dexames clínicos e delaboratório nãoclassificados em outraparte
01 0 0 0 0 0 0 0 0 01 0 0 0 02
XX - Causas externas demorbidade e demortalidade
01 0 0 0 03 14 11 09 08 06 06 01 01 60
Total 10 02 02 01 03 19 28 63 116
170
203
288
01 906
Portal DATASUS Tabnet/SIM – 0)
O óbito por causa externa (homicídio), que consta como idade ignorada,
refere-se ao corpo encontrado na Usina de Reciclagem, sem documentos, logo,
não foi possível informar a idade na Declaração de Óbito. Até o momento não
temos a identificação do mesmo.
Taxa de mortalidade em crianças menores de 1 ano de idade (por 1000
nascidos vivos), residentes em Santa Cruz do Sul.
2012 2013 2014 2015 2016
Óbito infantil (n° absoluto) 13 17 13 10 25
Taxa de mortalidade infantil 8,25 10,09 7,97 5,83 15,23
Taxa de mortalidade perinatal 13,33 13,64 9,19 11,66 15,23
GRÁFICO 01 – Total de óbito infantis e fetais (por 1.000 habitantes), residentesem Santa Cruz do Sul, 2012 a 2016.
GRÁFICO 02 – Coeficiente de Mortalidade Infantil (por 1.000 habitantes),residentes em Santa Cruz do Sul, 2012 a 2016.
2012 2013 2014 2015 20160
2
4
6
8
10
12
14
16
8,4
10,31
7,96
5,83
15,23
Coeficiente de mortalidade infantil em menores de 1 ano de idade(N=78)
coeficiente de mortalidade infantil
Fonte: SIM/SINASC, Santa Cruz do Sul, 2017.
2012 2013 2014 2015 20160
5
10
15
20
25
30
13
17
13
10
25
13
9
11
14
11
Óbitos infantis (N=78) e fetais (N=58)
Infantil (N=78)Fetal (N=58)
Fonte: SINASC, Santa Cruz do Sul, 2017.
Taxa de mortalidade materna (por 100.000 nascidos vivos), residentes emSanta Cruz do Sul.
2012 2013 2014 2015 2016
Óbito materno (n° absoluto) 0 0 0 0 0
Taxa de mortalidade materna 0 0 0 0 0
Outros indicadores de mortalidade proporcional, residentes em Santa Cruzdo Sul, 2012 a 2016.
Indicadores de Mortalidade 2012 2013 2014 2015 2016
Total de óbitos 869 960 923 904 1.020
Taxa de óbitos por 1.000 habitantes 7,24 7,70 7,36 7,16 8,04
% de óbitos por causas mal definidas 0,33 0,52 1,73 0,22 0,29
Taxa de mortalidade prematura (<70anos) pelo conjunto das 4 principaisDCNT (dça ap. circulatório, câncer,diabetes e doenças respiratóriascrônicas – por 1.000 hab., de 30 a 69anos)
385,01 415,15 381,67 450,30 453,67
GRÁFICO 03 – Principais causas de mortalidade, residentes em Santa Cruz do Sul, 2012 a 2016.
GRÁFICO 04 – Conjunto das quatro principais causas de mortalidade por doençacrônica não transmissível (<30anos e >70anos), residentes em Santa Cruz do Sul,2012 a 2016.
2012 2013 2014 2015 20160
50
100
150
200
250
300
350
400
276
194
310 309
360
213228 232 230
215
66 68
47
73 7658
69
48 4963
Circulatório (N=1549)
Neoplasias (N=1118)
Respiratório (N=330)
Diabetes (N=287)
Fonte: SES, 2017.
2012 2013 2014 2015 20160
20
40
60
80
100
120
140
8983 84
99
113
97
109
118
130
114
1923
1017 18
25
33
1623
27
Circulatório (N=468)
Neoplasias (N=568)
Respiratório (N=87)
Diabetes (N=124)
Fonte: SES, 2017.
Características dos nascidos vivos, residentes em Santa Cruz do Sul –2012 a 2016.
Condições 2012 2013 2014 2015 2016
N° de nascidos vivos 1.575 1.685 1.632 1.715 1.641
Taxa bruta de natalidade 13,12 13,52 13,1 13,59 12,94
Taxa de nascidos vivos com mãesadolescentes
% de mães de 10-19 anos (BI)
% de mães de 15-19 anos
% de mães de 10-14 anos
10,86 11,16 11,15 10,97 11,40
10,53(166) 10,74(181) 10,53(172) 10,84(186)
0,33(5) 0,42(7) 0,62(10) 0,13(2)
% com baixo peso ao nascer 9,58 10,32 9,00 7,87 9,01
Taxa de nascidos vivos por cesárea 66,41 70,86 69,98 68,09 71,60
Taxa de nascidos vivos por partos vaginais 33,59 29,14 30,02 31,91 28,40
Fonte: SINASC/Ministério da Saúde/DATASUS, 2017.
Percentual de crianças nascidas vivas, por número de consultas de pré-natal, residentes em Santa Cruz do Sul – 2012 a 2016.
Consultas de pré-natal
2012
% (N)
2013
% (N)
2014
% (N)
2015
% (N)
2016
% (N)
1-3 consultas 3,11(49) 2,37(40) 2,63(43) 2,97(51) 2,68(44)
4-6 consultas 17,77(280) 16,97(286) 18,50(302) 16,38(281) 13,34(219)
>7 consultas 78,22(1.232) 79,58(1.341) 78,24(1.277) 79,87(1.396) 82,15(1.338)
Total 99,10 98,92 99,37 99,22 98,17
Fonte: SINASC/Ministério da Saúde/DATASUS
Agravos saúde do trabalhador notificados no SINAN, residentes em SantaCruz do Sul, 2012 a 2016.
2012 2013 2014 2015 2016
Acidente de trabalho grave 47 148 63 43 113
Acidente com material biológico 1 4 29 43 28
Intoxicações exógenas 6 0 5 1 13
LER/DORT 1 5 52 39 117
PAIR 0 1 0 0 12
Transtorno mental 0 1 0 8 9
Violência relacionada ao trabalho
2 1 0 12 2
GRÁFICO 05 – Violências
2012 2013 2014 2015 20160
100
200
300
400
500
600
700
800
698
273
66
405
184
503 19
123 108
Violências (n=1.626)autoprovocada (n=303)
Fonte: SINAN, Santa Cruz do Sul, 2017.
Atendimento antirrábico, residentes em Santa Cruz do Sul.
2012 2013 2014 2015 2016
Atendimento antirrábico humano 376 334 328 391 460
Vacina 60 36 51 69 68
Soro e vacina 13 24 27 18 8
Observação do animal 234 186 169 217 299
5.1 Plano de enfrentamento da Influenza
A partir da experiência adquirida na pandemia de Influenza de 2009, as
atividades da Vigilância Epidemiológica foram sistematizadas para conhecimento
do comportamento da Influenza e fortalecimento da capacidade de resposta da
assistência, desenvolvendo medidas de intervenção oportunas e eficazes.
O Plano Municipal de Contingência da Influenza tem por objetivo
desenvolver ações de promoção em saúde, assim como organizar e preparar
rede de saúde para o enfrentamento de possíveis epidemias.
GRÁFICO 06 – INFLUENZA A (H1N1) (N=107)
Fonte de dados:SINAN/DVAS/SMS/SCS - Período: 2009 à 2016
GRÁFICO 07 – Distribuição dos vírus respiratórios, por ano de notificação
Fonte de
dados:SINAN/DVAS/SMS/SCS - Período: 2009 à 2016
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 20160
200
400
600
800
1000
1200 1159
112 128
77
216
70 65
118
13 024
335
0 032
3 0 2 0 5 0 0 1
Notificados (n=1945)Confirmados (n=107)Óbitos (n=11)
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 20160
10
20
30
40
50
60
70 Parainfluenza (n=6)Adenovírus (n=6)VSR (n=80)Influenza B (n=2)Influenza A(não subtipado)(n=1)Influenza A(H3N2) (n=4)Influenza A(H1N1) (n=101)
GRÁFICO 08 – Série histórica da Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita, SantaCruz do Sul.
Fonte de dados: SMS/DVAS/VE/SINAN - Período: 2010 à 2017* (até setembro de 2017)
5.2 Caracterização Epidemiológica da Odontologia
A odontologia do passado remoto tratava cárie com extrações. A
odontologia do passado recente passou a focar mais nos tratamentos que
conservassem os dentes em boca. Já a odontologia moderna, baseada na
prevenção, procura evitar o ataque da doença mantendo as pessoas livres da
experiência de cárie.
Infelizmente os dados epidemiológicos mais atuais da população de
adolescentes, adultos e idosos tem mais de 14 anos e não refletem todo o
trabalho investido em prevenção e que tem sido ampliado nos últimos dez anos
pela Divisão de Saúde Bucal (DSB).
Santa Cruz do Sul foi um dos dez Municípios da Macrorregião dos Vales
que realizou e participou do primeiro censo epidemiológico de saúde bucal do
2012 2013 2014 2015 20160
5
10
15
20
25
30
35
24
19
21
32
24
8
20
13
15
10
S. Gestante (n=120)
S. Congênita (n=66)
país através do Projeto SB Brasil 2000. Esta pesquisa foi realizada em espaços
escolares e domicílios. A amostra foi composta de 4.305 pessoas nas faixas
etárias representativas de bebês, crianças de cinco anos, que é a idade índice de
estudo da dentição de leite, crianças de doze anos, que é a idade índice para
dentição permanente, adolescentes, adultos e idosos.
A experiência de cárie é estudada e representada por dois índices. A
dentição de leite, ou decídua, utiliza a sigla em letras minúsculas “ceod” e o que
representa a dentição permanente utiliza a sigla em letras maiúsculas “CPOD”.
Este índice traduz a quantidade de dentes cariados, perdidos e restaurados em
uma média, que é a representação estatística de uma pessoa. Para entendimento
do panorama epidemiológico, também utilizam-se os dados que compõe o índice
em separado e que podem ser expressos em percentuais ou em números
representativos daquela pessoa fictícia da média.
Como temos dados mais recentes da população de crianças, estas faixas
etárias serão discutidas adiante.
Segundo o Relatório para a População da Macrorregião dos Vales de 2003,
para a população adolescente o índice CPOD foi de 7,07, o que é considerado
muito alto mesmo naquela época. Praticamente um terço dos dentes já sofreram
cárie ou estavam restaurados ou perdidos em consequência da doença. O
componente “dentes perdidos” foi de 14% quando, pelas metas da OMS para o
ano 2000, seria admissível até 15%. Já as metas da OMS para 2010 consideram
que não deveria haver perdas dentárias por esta razão nesta faixa etária. A
prevalência de adolescentes livres de cárie foi de apenas 10,41%.
Prevalência de cárie dentária e média de “ceod” e CPOD por idade –
Macrorregião dos Vales, RS, 2002.
Quanto à população adulta o índice CPOD é de 21,16. Considerando 28
dentes na dentição do adulto sem sisos, quase a totalidade dos dentes já foram
atacados pela doença. Apenas 0,59% dos adultos foram considerados livres de
cárie. As perdas são da ordem de 64% da dentição. Cerca de 20% apresentavam
necessidades de prótese total. Pelas metas da OMS para o ano 2000, as perdas
admissíveis seriam até 25% ou ter mínimo de 20 dentes funcionais. Já as metas
para o ano 2010 recomendavam até 90% dos adultos deveriam ter 20 ou mais
dentes funcionais* e não mais de 2% de desdentados.
Composição percentual do índice CPOD, segundo idade na Macrorregião
dos Vales, RS/2002.
Os idosos foram representados na amostra da faixa etária dos 65 a 74
anos. O índice CPOD foi de 28,22, e apenas 0,36% destas pessoas foram
consideradas livres de experiência cárie. O componente “dentes perdidos” do
índice é o mais alto (93%), refletindo um histórico de extração como forma de
tratamento de saúde bucal mais habitual. As metas da OMS para o ano 2000
recomendavam que no máximo a metade dos dentes estivessem ausentes, mais
adiante as metas para o ano 2010 limitavam ao máximo de 5% de desdentados.
Número e porcentagem de indivíduos que necessitam prótese superior
segundo tipo de prótese dentária e idade. Macrorregião dos Vales, RS / 2002.
Levantamentos epidemiológicos são realizados a cada três anos nas
Escolas nas idades índice de 5 e 12 anos, avaliando acometimento por cárie nas
dentições de leite e permanente respectivamente.
Na série histórica desde 2006 o índice de dentes de leite cariados,
extraídos por cárie e obturados (ceod) sofreu uma diminuição significante no
primeiro intervalo (2006 a 2009) de 2,93 para 2,4, mas depois voltou a um
crescimento gradual indo até 2,83. O percentual de cárie existente variou pouco
ao longo do período todo. Porém a variação da cobertura de tratamento baixou de
20,75 a 13,78% na composição do índice. Houve coerência na relação cariados –
tratados, pois quando o índice de cárie esteve maior, houve uma menor cobertura
de tratamentos e vice-versa.
Índice ceod aos 5 anos
ANO Nº de crianças examinadas
MÉDIA
DO ÍNDICE
Cariados
(c)
Cariados
%
Obturadoscom cárie (o/c)
Obturados
(o)
Extraídos por cárie
(e)
Obturados
%
2006 397 2,93 2,375 85,59 0,133 0,405 0,017 20,75
2009 428 2,40 2,026 87,25 0,068 0,280 0,026 15,58
2012 619 2,58 2,127 85,23 0,072 0,374 0,014 17,82
2015 470 2,83 2,393 86,71 0,061 0,353 0,027 13,78
O indicador de cárie aos 12 anos é o índice CPOD, que permite avaliação
de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados na idade de 12 anos. Este
indicador vem diminuindo ao longo do período da série. O percentual de tratados
não mostrou aumento. Pelo contrário, vem perdendo força e se observa no último
intervalo de tempo um aumento de 100% do componente perdido devido cárie.
Isso pode representar um reflexo da diminuição da cobertura de tratamento que
vem ocorrendo no período da série, já que o número de endodontias realizadas
também vem diminuindo por diminuição dos encaminhamentos no mesmo
período.
Índice CPO-D aos 12 anos
ANO NºCR. HÍGIDOS MÉDIA CARIE
(C)
IND. CARIADOS
%
O/C IND. OBT.
(O)
IND. PERD.
(P)
IND. Tratados
%
2006 567 13280 2,44 858 1,51 67,21 71 0,13 334 0,69 63 0,11 38,11
2009 517 12760 1,34 479 0,93 76,11 48 0,09 148 0,28 19 0,04 30,59
2012 502 11887 1,96 675 1,34 76,53 78 0,16 221 0,44 11 0,02 31,63
2015 349 8521 1,68 421 1,21 76,19 24 0,07 125 0,36 16 0,04 27,97
Para o ano de 2016, foi realizada uma pesquisa de tese de Doutorado. A
coleta de dados epidemiológicos em saúde bucal ocorreu em parceria com a
SESA. Os dados ainda se encontram em fase de análise e escrita, porém, a
autora gentilmente apurou os dados de ceod encontrados durante a campanha de
multivacinação em 3 UBSs, 7 ESFs, sendo uma em zona rural, e no Centro
Especializado Materno-Infantil. Os pontos de coleta de dados foram escolhidos
considerando a movimentação na campanha anterior e de forma a obter amostras
de diferentes contextos sócio-econômicos do Município. Encontrou aos 5 anos de
idade um ceod da magnitude de 2,03, sendo que a prevalência de crianças com
experiência de cárie foi de 41,2%. Este percentual, desde o primeiro ano de
idade, sofreu aumento gradual de forma a quase triplicar no segundo ano de vida
e de quase dez vezes, se considerar o período entre o primeiro e o quinto ano.
Desta forma, percebe-se uma diferença de 0,8 entre os resultados encontrados
aos 5 anos em 2015 e no estudo de 2016, porém isso não representa uma
melhora da saúde bucal das crianças. Apenas diferenças atribuíveis aos públicos
diferentes de amostras, já que os dados municipais são coletados entre as
crianças que frequentam a escola aos 5 anos.
Número de crianças examinadas, prevalência de cárie e índice ceod, por
idade (n=397); Santa Cruz do Sul, RS, 2016.
Idades Número de crianças examinadas
Númerode crianças com cárie
% Número de crianças sem cárie
% ceod
1 ano 22 1 4,5% 21 95,4% 0,04 2 anos 74 9 12,2% 65 87,8% 0,27 3 anos 98 17 17,3% 81 82,6% 0,60 4 anos 152 43 28,3% 109 71,7% 1,03 5 anos 51 21 41,2% 30 58,8% 2,03 Total 397 91 22,9% 306 77,1% -
Quanto ao câncer bucal, segundo dados do SIM para Santa Cruz do Sul,
ocorreram sete mortes desde 2007 a 2016, atribuídas ao Câncer Bucal como
causa, correspondendo a uma taxa de 0,58:100.000 habitantes. Em comparação,
equivale dizer que a taxa santa-cruzense é quatro vezes menor que a taxa
brasileira (4,68:100.000 hab.) e oito vezes menor que a taxa gaúcha
(4,68:100.000 hab.).
5.3 Indicadores Nutricionais
Magreza Eutrófico Excesso de peso (sobrepeso+obesidade)2014 2015 2016 2014 2015 2016 2014 2015 2016
Criança 4,08% (52) 4,9% (79) 3,57% (69) 51,69% (658)51,18% (825)53,55% (1033)44,22% (563) 43,91% (708) 42,88% (827)Adolescente 2,8% (23) 3,72% (47) 3,23% (50) 64,23% (528)61,25% (773) 63,47% (980) 32,97% (271)35,02% (442) 33,29% (514)Adulto 2,4% (44) 1,86% (49) 1,63% (59) 33,32% (612)29,06% (766)30,42% (1098)64,29% (1181)69,09% (1821)67,93% (2452)Idoso 11,2% (28) 8,2% (53) 9,56% (121) 40% (100) 35,14% (227) 29,62% (375) 48,8% (122) 56,66% (366) 60,82% (770)
A prevalência de sobrepeso e obesidade cresceu de maneira importante
nos últimos 30 anos. Os dados do Sistema de Vigilância de fatores de Risco e de
Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis por meio de Inquérito
Telefônico (VIGITEL, 2012) demonstram que no conjunto da população adulta das
27 capitais brasileiras, a prevalência de adultos obesos, no período de 2006 a
2012, passou de 15% para 17,4%. O que mais chama a atenção nessa epidemia
é a velocidade com que ela aumentou nas últimas décadas. Em 1975 (IBGE,
1976) a obesidade estava presente em 2,8% dos homens e 7,8% das mulheres;
já em 2009, a prevalência de obesidade era de 12,5% entre homens e de 16,9%
entre as mulheres. O excesso de peso, que compreende o sobrepeso e a
obesidade, atualmente acomete 59% dos brasileiros (SISVAN 2016).
Relacionando a situação nutricional do município de Santa Cruz do Sul aos
índices brasileiros, verifica-se que o município acompanha o crescimento do
excesso de peso em adolescentes, adultos e idosos. Conforme dados coletados
nas unidades básicas de saúde, estratégias de saúde da família e agentes
comunitários de saúde, em 2015 a prevalência de excesso de peso em adultos e
idosos encontrava-se em 59,09% e 56,66%, respectivamente, e em 2016
aumentou para 67,93% e 60,82%. A estimativa de adultos que necessitam de
tratamento para o excesso de peso é de 51.748 adultos e de idoso é de 10.120
idosos.
6. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
A Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente foi criada pela Lei
Ordinária 2.198 de 19/12/1988, conforme o Artigo 11, é um órgão encarregado do
setor de saúde, do Meio Ambiente através dos respectivos departamentos,
contendo sua estrutura interna assessoria administrativa e o Setor de Serviços
Auxiliares. Faz parte da 13° Coordenadoria Regional de Saúde pertencente a 28°
Região de Saúde do RS. Está localizada na rua Ernesto Alves, 746 – 2° andar,
Centro, CEP 96810-144, Santa Cruz do Sul, RS, Telefone 51 2109-9500, e-mail:
saude@santacruz.rs.gov.br.
Primeiramente a Lei Ordinária 1526 de 22/01/74, que reorganizava a
estrutura administrativa da Prefeitura Municipal existia apenas a Secretaria
Municipal do Trabalho e Ação Social, no seu Artigo 24, Parágrafo Primeiro, são
subordinados a esta secretaria, o Ambulatório Médico-odontológico.
A Lei 376 de 15/02/2008 altera a estrutura administrativa da Prefeitura,
desmembrando a Secretaria do Meio Ambiente da Secretaria de Saúde está em
vigor até os dias de hoje.
Atualmente tem 804 trabalhadores de saúde, sendo 596 servidores, 103
contratados, 69 estagiários e 36 pessoas contratadas emergencialmente.
Iniciou o modelo de Atenção a Saúde Gestão Plena em 1996.
Os serviços de saúde ofertados à população, Santa Cruz do Sul
compreendem uma rede completa. Sob gestão da Secretaria Municipal de Saúde
estão os serviços de Atenção Básica (Agentes Comunitários de Saúde, UBS,
ESFs, Cemai, Hospitalzinho, Divisão de Saúde Bucal), serviços de Atenção
Especializada (Cemas, Caps II, Capsia, Caps AD III, Unidade Acolhimento Infanto
Juvenil, Central de Distribuição de Medicamentos, Central de Marcação/Cartão
SUS, Umrest, Cerest/Vales, Vigilância em Saúde (Sanitária, Imunizações,
Epidemiológica e Ambiental), além dos programas Bem-Me-Quer, Melhor em
Casa, Primeira Infância Melhor e Samu.
Os procedimentos de alta complexidade são em diversas áreas com
serviços de reabilitação e recursos que vão da medicina preventiva às
intervenções estéticas. Essa estrutura é composta por três hospitais - Santa Cruz,
Ana Nery e Monte Alverne – cerca de 50 consultórios e mais de 220 médicos,
dezenas de clínicas, gabinetes odontológicos e laboratórios com aparelhos de
última geração.
6.1 Atenção Básica
6. 1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
As Unidades Básicas de Saúde – instaladas perto de onde as pessoas
moram, trabalham, estudam e vivem – desempenham um papel central na
garantia à população do acesso a uma atenção à saúde de qualidade com a
ampliação das ações intersetoriais e de promoção da saúde. Constituem a
principal porta de entrada do usuário junto ao sistema de saúde atendendo a
população em todos os ciclos vitais (criança, adolescentes, adulto e idoso). É
constituída por políticas de ação integrais embasadas nos princípios da
universalidade, acessibilidade, vínculo, continuidade do cuidado, integralidade da
atenção, e humanização nos cuidados.
A Atenção Básica apresenta variações frequentes nos serviços e nos
processos de trabalho das equipes, exigindo de seus atores (trabalhadores,
gestores e usuários) maior capacidade de análise, intervenção e autonomia para
o estabelecimento de práticas transformadoras, gestão das mudanças e o
estreitamento dos elos na execução do trabalho.
A rede de atenção primária do município de Santa Cruz do Sul é
responsável pelo atendimento das demandas básicas da população, trabalhando
na promoção de saúde e prevenção de agravos. A estimativa atual de cobertura
populacional de Estratégia Saúde da Família é de 60% (fonte: Junho/2017-Portal
DAB). Há previsão da expansão das ESFs com criação de novas unidades para
alcançar a meta 82% de cobertura populacional conforme pactuado nos
indicadores de saúde do Município.
Os Agentes Comunitários de Saúde estão sempre atentos às necessidades
da comunidade em suas visitas domiciliares e aproximam os usuários com
serviços de saúde fornecendo informações e encaminhamentos necessários.
No planejamento e organização dos serviços as ESF priorizam os grupos e
fatores de risco clínicos comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a
finalidade de prevenir o aparecimento ou a persistência de doenças e danos
evitáveis. Realizam o acolhimento com escuta qualificada com classificação de
risco e análise de vulnerabilidade visando a assistência resolutiva à demanda
espontânea. Realizam atenção à saúde no domicílio, assim como em espaços
comunitários como escolas, creches, salões, praças entre outros. Além de
realizarem muitas ações educativas que interferem positivamente no processo de
saúde/doença da comunidade, estimulam a autonomia individual e coletiva na
busca por qualidade de vida dos usuários.
O município tem 09 unidades básicas de saúde com equipes no modelo
tradicionais localizadas na zona urbana (Bairros Arroio Grande, Belvedere, Jacob,
Avenida, Schultz, Aliança, Esmeralda, Verena e Centro). Cada unidade citada é
responsável por uma área de abrangência não adscrita formalmente de até 12 mil
pessoas aproximadamente. Estas unidades atendem de forma descentralizada,
próxima e/ou inseridas nas comunidades, formando uma rede de referência e
contra referência das áreas de menor para maior complexidade e vice-versa.
Atualmente as unidades trabalham com o sistema de acolhimento a
demanda espontânea e agendamento de consultas programadas. Realizam
também consultas ginecológicas, pediátricas, odontológicas e de enfermagem.
Quanto ao encaminhamento para exames, a própria unidade autoriza a execução
de alguns exames de menor complexidade e o agendamento de especialistas,
quando necessário, de acordo com as ofertas disponibilizadas e conforme a
população atendida na região de cobertura.
Atualmente temos 23 equipes de ESF, sendo 16 na Zona Urbana (Bairros
Bom Jesus, Cristal Harmonia, Faxinal, Figueira, Gaspar Bartholomay, Glória
Imigrante, Linha Santa Cruz, Margarida Aurora, Menino Deus, Pedreira,
Progresso, Esmeralda, Arroio Grande, Rauber, Senai, Cohab Renascença e Viver
Bem) e 05 na Zona Rural (Alto Paredão, Boa Vista, Monte Alverne, Rio Pardinho e
Pinheiral. Destas, 11 unidades possuem Equipe de Saúde Bucal.
As Equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) visam a
reorganização do sistema de saúde de acordo com os preceitos do SUS e é a
estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica
favorecendo a reorientação do processo de trabalho e ampliar a resolutividade e
o impacto na situação de saúde das pessoas e coletividade, além de propiciar
uma importante relação custo efetividade.
O processo de trabalho das equipes se caracteriza por definição de
território de atuação e implementação das atividades de acordo com as
necessidades daquela população, com a priorização de intervenções clínicas e
sanitárias nos problemas da saúde segundo critérios de frequência, risco,
vulnerabilidade e resiliência.
Diante da estrutura física e dos profissionais que atuam nessas equipes as
ESFs tornam-se também um campo de formação / educação em saúde para
estudantes das mais variadas áreas. Através da análise coletiva de todos esses
processos de trabalho, identificam-se os nós críticos a serem enfrentados na
atenção e/ou na gestão, possibilitando a construção de novas estratégias de
ação.
6.1.2 Recursos Humanos da Atenção Básica (UBS x ESF)
Unidade ESF Enfermeiro Médico Técnico Enf.
ACS C. Dentista ASB Adm.
A. PAREDÃO 1 1 1 9 1 1
ARROIO I 1 1 2 7 1 1
BOA VISTA 1 1 2 7 0 0
BOM JESUS 1 1 2 5 1 1 0
CRISTAL 1 1 1 7 1 1 0
PEDRO EGGLER 1 1 2 8 1 1 0
ESMERALDA I 1 1 1 5 1 1 0
FAXINAL 1 1 2 5 1 1 0
GASPAR 1 1 2 4 1 1 0
GLORIA 1 1 2 4 0 0 0
LINHA SC 1 1 2 7 1 1 0
MARGARIDA 1 1 2 4 1 1 0
MENINO DEUS 1 1 2 5 1 1 0
MONTE ALVERNE 1 1 1 5 0 0 0
PEDREIRA 1 1 1 6 1 1 0
FIGUEIRA 1 1 1 4 0 0 0
PINHEIRAL 1 1 2 1 0 0 0
PROGRESSO 1 1 2 7 1 1 0
RAUBER 1 1 2 6 1 1 0
RIO PARDINHO 1 1 2 5 1 1 0
SENAI 1 1 2 5 1 1 0
VIVER BEM 1 1 1 7 0 0 0
Unidade Básica Enfermeiro Médico Técnico Enf.
ACS C. Dentista ASB Adm.
ARROIO GRANDE 1 1 1 4 0 0 0
AVEIDA 1 1 2 3 1 1 0
POSTO CENTRAL 1 3 4 0 0 0 0
BELVEDERE 1 1 2 3 0 0 0
COHAB 1 1 2 2 1 1 0
ESMERALDA 0 0 1 2 0 0 0
JACOB 1 1 3 6 1 1 0
VERENA 1 1 2 1 0 0 0
PRISIONAL 1 1 2 0 1 1 0
TOTAL GERAL DE PROFISSIONAIS POR CATEGORIA
30 32 56 144 20 20
6.1.3 Metas
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
Qualificar a rede de profissionais
da atenção básica, em todos osníveis de atenção, como médicos,enfermeiros, dentistas, técnicos deenfermagem e AgentesComunitários de Saúde;
Focar o atendimento das pessoas
promovendo a prevenção deagravos e por hábitos de vidasaudáveis e não nas doençasestabelecidas;
Qualificar o atendimento prestado
aos usuários através da educaçãopermanente dos serviços desaúde;
Capacitar os profissionais de
saúde sobre a Política de Saúdeda População Negra e a Políticada População LGBT;
Fomentar as ações de
Planejamento Familiar;
Capacitar a rede com profissional
farmacêutico do NASF, paracontrole, uso racional de
Fomentar a educação
permanente dos profissionaisque constituem a rede e aorganização dos protocolosque propiciem a continuidadeda qualificação doatendimento ao usuário.
Participar das ações do
NUMESC - Núcleo Municipalde educação em SaúdeColetiva do município.
medicamentos e materiais;
Manter o trabalho dos ACS e
equipes no combate ao mosquitoaedes;
Implementar ações de Saúde
Mental nas equipes de saúde darede, estreitando os laços com oCAPS para melhorar a qualidadedo atendimento prestado.
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS
• Prover a Construção e/ou
ampliação de Unidades Básicas deSaúde e mobiliários eequipamentos necessários àdemanda dos serviços.
• A maior parte das unidades
que compõe o serviço básicode saúde possui estruturafísica adequada aoatendimento da população,reflexo do trabalho ecomprometimento da gestãoem parceria com Ministério daSaúde através dos Programasde Requalificação eAmpliação. No entanto, aindahá algumas que necessitamde melhorias (Esmeralda,Figueira, Gaspar, MeninoDeus, Belvedere, Margarida,Farroupilha)
• Construção Pedreira, Bom
Fim e Figueira
PLANEJAMENTOE GESTÃO
Implementar fluxos de toda a
rede para melhorar e qualificaro funcionamento das unidadesde saúde;
Implementar normas e rotinas
técnicas médicas e deenfermagem.(Protocolos);
Consolidar o Acolhimento no
Utilizar as ferramentas
necessárias para auxiliarnesse processo
(utilizar os parâmetros do PMAQ eAMAQ);
Avaliação periódica dos
indicadores epidemiológicospor Unidade de saúde;
atendimento ao usuário;
Implantar as PICS - Práticas
integrativas e Complementares;
Ampliar a colocação de DIU
(Dispositivo Intra Uterino) nasUnidades de Saúde, mediantecapacitação dos profissionaismédicos;
Troca frequente de profissionais
médicos que vão para cursosde especialização e residênciaem outras áreas;
Manutenção das estruturas
físicas das unidades de saúde;
Ampliar a cobertura de Equipes
de Agentes Comunitários deSaúde em áreas descobertas;
Construção de Unidades de
Saúde nas áreas descobertaspela Atenção Básica nomunicípio de acordo com onúmero de populaçãopreconizado pelo MS;
Aquisição de veículo para
visitas domiciliares nos distritos;
Auxílio de custo para ACS com
deslocamento de difícil acesso,conforme recurso disponível.
Padronização de normas e
rotinas facilitando oatendimento eencaminhamentos necessáriodos usuários, Conformeproposta MS.
Estimular e sensibilizar a
população sobre as PICS noprocesso saúde/doença.
Estimular e sensibilizar os
profissionais médicos paracolocação de DIU nasunidades de saúde.
Avaliação das solicitações de
cursos de especialização paraoutras áreas que não a deatuação do profissional eapresentação de plano detrabalho que relacione o cursocom a prática profissional emexercício.
Realizar planejamento anual
para manutenção dasunidades de saúde,mantendo-as em bom estado.
Previsão de chamada de
Agentes Comunitários deSaúde das áreas descobertas,melhorando a coberturaterritorial.
Adquirir um veículo para as
visitas domiciliares dasunidades de saúde, devido aonúmero de unidades básicasde saúde e localizaçãogeográfica dos distritos.
RECURSOSHUMANOS
Dimensionamento de pessoal e
reorganização dos processosde trabalho dentro de cadaUBS.
Gerente de Saúde, de acordo
com a nova PNAB eparticularidades da gestãomunicipal.
Número baixo de visitas
domiciliares realizadas pelasequipes técnicas (médicos,enfermeiros, dentistas etécnicos de enfermagem); asvisitas são muito importantespois propiciam maioraproximação da populaçãocom a equipe, auxiliamtambém para melhorconhecimento da realidade dapopulação, sua situação desaneamento básico, suascondições de moradia queinterferem diretamente nacondição da saúde local.
Inclusão dos Gerentes de
Atenção Básica avaliadopelo gestor, de acordonecessidade paraaprimoramento equalificação das Unidadesde Saúde, fortalecendo aatenção integral oferecidapelos profissionais desaúde para a população.
Inclusão de novas equipes
de Núcleo Ampliado deSaúde da Família eAtenção Básica, paraampliar as Ações eresolutividade da ESF eunidades tradicionais.
RECURSOSFINANCEIROS
Prover recursos para
financiamento e auxílio dasmetas propostas, sejamunicipal, estadual ou federal;
Articular com planejamento
e a gestão sobre osrecursos financeirosmunicipais, estaduais efederais disponíveis paraestas ações.
6.2 Redução de Danos
6.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
Redução de danos é um conjunto de práticas cujo objetivo é reduzir os
danos associados ao uso de drogas psicoativas em pessoas que não podem ou
não querem parar de usar drogas. Por definição, redução de danos foca na
prevenção aos danos, ao invés da prevenção do uso de drogas; bem como em
pessoas que seguem usando drogas.
A redução de danos está inserida nas Estratégias de Saúde da Família,
realizando ações com a rede de saúde mental (CAPS AD III e CAPSIA), rede de
assistência social, secretaria de habitação e demais Políticas Públicas.
A redução de danos complementa outras medidas que visam diminuir o
consumo de drogas como um todo. É baseada na compreensão de que muitas
pessoas em diversos lugares do mundo seguem usando drogas apesar de os
esforços empreendidos para prevenir o início ou o uso contínuo do consumo de
drogas.
A atuação em redução de danos hoje tem uma perspectiva mais ampla, de
promoção de direitos individuais e sociais de usuário de drogas. Sua origem data
de 1926, na Inglaterra, com a publicação do Relatório Rolleston, a partir do qual
se indicava a prescrição médica de opiáceos para dependentes químicos de
heroína, como forma de prevalecer os benefícios desta administração frente aos
potenciais riscos da síndrome de abstinência.
A redução de danos iniciou em Santa Cruz do Sul fazendo parte do
CEMAS, com 4 redutores no ano de 2002. Tinha o objetivo de troca de seringas
sujas por limpas, evitando assim o risco de adquirir hepatite B e HIV.
Hoje a redução de danos em Santa Cruz do Sul tenta construir vínculos
com os usuários e principalmente com a rede de atendimento sendo o elo da rede
com usuários de SPA (Substâncias Psico Ativas), proporcionando a estas pessoas
um cuidado ampliado no território em saúde, na área social, um acolhimento à
família. Também atua dentro das escolas com orientações e prevenção para
adolescentes. Atendem as pessoas em situação de rua e/ou moradores de rua e
realiza visitas em conjunto com as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS).
A equipe de redução de danos realiza uma abordagem noturna nas
segundas e sextas-feiras nos diversos locais e em cenas de uso de drogas, além
do a partir das 18 horas até as 21 horas.
A equipe atua juntamente com o Consultório na Rua (CnaR) no período da
noite, que é um projeto mantido com recursos financeiros da Secretaria Municipal
de Saúde e começou com suas ações de abordagem a partir do ano de 2014.
Estas abordagens acontecem nas noites de quartas-feiras das 18 horas às 22
horas, em diversos lugares da cidade (Praça central, Praça do Palacinho, Praça
do Arroio Grande, Bairro Bom Jesus, Ponte do Distrito Industrial, arredores do
Tênis Clube, etc).
6.2.2 Recursos Humanos Redução de Danos
Agente Redutor de Danos 4
6.2.3 Recursos Humanos Consultório de Rua
Motorista 1
Técnico de Enfermagem 1
Assistente Social 1
Agente Redutor 1
Médico 1
6.2.4 Metas Redução de Danos e Consultório na Rua
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Capacitação da equipe com
cursos, seminários, fórum,congressos e intercambioregional da Redução de Danose Consultório na Rua;
• Visita técnica a outros serviços;
• Capacitar a rede para formar
multiplicadores, em redução dedanos educação popular emsaúde e implementação decursos na área de dependênciaquímica.
• Usar recursos financeiros que
provém da verba própria doprograma da redução de danospara contratar profissionais queadquirem conhecimento eexperiência nos assuntosrelacionados a área afim,podendo então agregarconhecimento e manejo com opúblico alvo, contemplando osprofissionais com capacitação,palestra, para os ARs e osprofissionais da rede.
ESTRUTURAFÍSICA E
EQUIPAMENTOS
• Equipamentos para audiovisual
como notebook e data show;
• Notebook com impressora e
equipamentos de apoio.
• Verba própria da redução de
danos;
• Apresentação pelo Programa
de Saúde nas Escolas (PSE);Programa para a população emsituação de rua;
• Ter estes recursos para facilitar
e desenvolver o serviço demaneira fácil e eficaz facilitandoas apresentações de maneira
lúdica.
PLANEJAMENTOE GESTÃO
• Ações e estratégias com a
população em situação de rua;
• Concurso público para
Redutores de Danos;
• Articular em conjunto com a
gestão oficinas para apopulação em situação de ruaa serem executadas.
• Legalização do Consultório na
Rua;
• Autonomia de participar defóruns, capacitações, palestras,usando recurso financeiro daredução de danos.
RECURSOSHUMANOS
• Ampliação de mais dois
redutores de Danos• Maior abrangência territorial
RECURSOSFINANCEIROS
• Recursos Federal vinculados à
Redução de Danos
• Recursos próprios vinculados
ao Consultório na Rua
• Articular em conjunto com a
gestão
6.3 Unidade de Saúde Prisional
6.3.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Sistema Único de Saúde têm por finalidade a promoção de maior
qualidade de vida para toda a população brasileira, garantindo o acesso das
pessoas a uma assistência integral à saúde com equidade, traz para o setor
Saúde um novo panorama de questões e exigências com as quais as diferentes
organizações de saúde precisam conviver na busca do cumprimento do
mandamento constitucional de que “a saúde é um direito de todos e um dever
do Estado”.
A Saúde Prisional desenvolve ações voltadas para DST/aids, redução de
danos associados ao uso abusivo de álcool e outras drogas, imunizações, apesar
dos altos índices de tuberculose, pneumonias, dermatoses, transtornos mentais,
hepatites, traumas, diarreias infecciosas, além de outros agravos prevalentes
nessas instituições.
Contribuir para a promoção da saúde das pessoas privadas de liberdade, além
de ser uma responsabilidade do Estado, representa uma missão e um desafio
para profissionais de saúde e cidadãos que acreditam numa sociedade sem
excluídos.
As condições de confinamento em que se encontram as pessoas privadas de
liberdade são determinantes para o bem-estar físico e psíquico. Quando
recolhidas aos estabelecimentos prisionais, as pessoas trazem problemas de
saúde, vícios, bem como transtornos mentais, que são gradualmente agravados
pela precariedade das condições de moradia, alimentação e saúde das unidades
prisionais.
O Presídio Regional de Santa Cruz do Sul tem em média uma população
carcerária de 350 apenados (incluindo cerca de 30 mulheres). Verifica-se que esta
população está exposta a fatores de risco pela sua condição de confinamento e a
falta de acesso às políticas públicas de saúde. Fica evidenciado a alta prevalência
e agravamento de muitas das patologias existentes no Sistema prisional, e cabe
ressaltar o direito à saúde assegurada pela Constituição Federal, Sistema Único
de Saúde. Portanto, foi implantado em 2012, na instituição, uma Unidade de
Saúde na Atenção Básica que também visa a garantia do acesso dessa
população aos demais níveis da atenção e atendimento constituídas a nível
Municipal.
O objetivo deste serviço é oferecer ao indivíduo um sistema de
atendimento estruturado, visando diminuir a incidência de complicações e
agravos, bem como a redução das internações hospitalares, trabalhando ações
de prevenção e promovendo a inserção social do apenado.
A Unidade de Saúde Prisional trabalha integrada com a rede Municipal de
Saúde, com enfoques em todos os níveis de atenção, monitorando e avaliando os
resultados alcançados com as ações planejadas.
6.3.2 Recursos Humanos
Profissionais Unidade de Saúde Prisional
Enfermeira 1 profissional 40horas, contratada
Médico 1 profissional 40 horas, contratado.
1 profissional 24hs, concursado.
Técnico Enfermagem 1 profissional 40 hs, contratado.
1 profissional 36hs, concursado.
Odontólogo 1 profissional 20hs, concursado.
Auxiliar De Consultório Dentário 1 profissional 40hs, contratado.
Assistente Social 1 profissional 20hs, concursado (susepe).
Psicóloga 1 profissional 20hs, concursado (susepe).
6.3.3 Metas
EIXO NORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
Qualificar o atendimento
prestado aos usuários atravésda educação permanente dosserviços de saúde;
Implementar ações de Saúde
Mental na equipe de saúde,estreitando os laços com oCAPS para melhorar a
Fomentar a educação
permanente dos profissionaisque constituem a rede e aorganização dos protocolos quepropiciem a continuidade daqualificação do atendimento aousuário.
qualidade do atendimentoprestado.
Participar das ações do Pro-
Saúde – UNISC.
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS
• Ampliação da Unidade de Saúde
Prisional, com utilização derecursos vinculados da União eEstado;
• Mobiliário;
• 03 Computadores;
• Ampliar os espaços e salas para
melhor desempenho dasatividades realizadasdiariamente e tornar mais amploas acomodações para osfuncionários e materiais queutilizam.
• A ser descrito conforme a
ampliação do espaço enecessidade do serviço.
• Aquisição de computadores
proporcionando o atendimentopelo sistema informatizadopossibilitando melhorvisualização do serviço eprodução.
• Aquisição de internet
proporcionando o atendimentopelo sistema informatizadopossibilitando melhorvisualização do serviço eprodução.
PLANEJAMENTOE GESTÃO
Implementar fluxos de toda a
rede para melhorar e qualificar ofuncionamento das unidades desaúde.
Prestar assistência integral
resolutiva, contínua e de boaqualidade às necessidades desaúde da populaçãopenitenciária;
Proporcionar o estabelecimento
de parcerias por meio dodesenvolvimento de ações
Padronização de normas e
rotinas facilitando o atendimentoe encaminhamentos necessáriodos usuários;
Privacidade aos pacientes
atendidos;
Definir e implementar ações e
serviços consoantes com osprincípios e diretrizes do SUS;
Contribuir para o controle e/ou
redução dos agravos mais
intersetoriais;
• Contribuir para a
democratização doconhecimento do processosaúde/doença, da organizaçãodos serviços e da produçãosocial da saúde;
• Provocar o reconhecimento da
saúde como um direito dacidadania;
• Estimular o efetivo exercício do
controle social.
frequentes que acometem apopulação penitenciária;
RECURSOSFINANCEIROS
Prover recursos para
financiamento e auxílio dasmetas propostas, seja estadualou federal;
Articular com planejamento e a
gestão sobre os recursosfinanceiros estaduais e federaisdisponíveis para estas ações.
6.4 Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF
6.4.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Programa de Saúde da Família (PSF) foi desenhado por princípios
ideológicos de universalidade, equidade, integralidade, entre outros, e
organizacionais de regionalização, hierarquização e descentralização, prevendo
complementaridade dos serviços e ampla participação comunitária. Entendido
como estratégia para responder às necessidades de uma atenção integral
desenvolvida por equipe multiprofissional, ao indivíduo e à comunidade, o PSF
prevê intensa participação da comunidade, com objetivo de implementar os
princípios do SUS de integralidade, universalidade, equidade e participação
social.
Para ampliar a abrangência e o escopo das ações de atenção básica, bem
como sua resolubilidade, por ato do Ministro da Saúde, foram criados os Núcleos
de Apoio à Saúde da Família (NASF), através da portaria nº 154 em janeiro de
2008. Com a intenção de instituir a plena integralidade do cuidado físico e mental
do usuário do Sistema Único de Saúde, a norma, em seu primeiro considerando,
refere o artigo 198 da Constituição do Brasil, já nele explicitando a composição
dos núcleos por profissionais de diferentes áreas de conhecimento. Os núcleos
não se constituem em porta de entrada do sistema, mas sim de apoio às equipes
de saúde da família e às unidades básicas na qual eles estarão cadastrados.
Assim, o acolhimento ao usuário do SUS se traduz em responsabilização
compartilhada entre as equipes de saúde da família e a equipe do NASF.
Dessa maneira é possível ampliar o vínculo com os diversos atores e
assegurar a articulação com a rede de saúde para garantir os encaminhamentos
e acompanhamento dos referenciados para outros níveis de atenção à saúde de
maior complexidade.
As diretrizes que embasam o trabalho do NASF são as mesmas diretrizes
da atenção básica. A diferença do trabalho do NASF para as demais equipes, no
entanto, é que esta se orienta pelo referencial teórico-metodológico do apoio
matricial. Isso significa, em síntese, uma estratégia de organização do trabalho
em saúde que acontece a partir da integração entre equipes envolvidas na
atenção às situações/problemas comuns um dado território. Esta integração
ocorre na perspectiva de compartilhar as ações de saúde, através da troca de
saberes entre os diversos profissionais e elaboração de projetos comuns de
intervenção. Dessa forma, pode-se dizer que o NASF constitui-se em retaguarda
especializada para as equipes de atenção básica/saúde da família, atuando no
lócus da própria Atenção Básica.
O NASF desenvolve um trabalho compartilhado e colaborativo em, pelo
menos, duas dimensões: clínico assistencial e técnico-pedagógica. A primeira é
aquela que vai produzir ou incidir sobre a ação clínica direta com os usuários, e a
segunda que vai produzir ação de apoio educativo com e para as equipes.
Poderíamos ainda identificar uma dimensão de atuação direta sobre elementos
coletivos, como os riscos coletivos e o trabalho coletivo de uma equipe. Essas
dimensões podem e devem se misturar em diversos momentos, guiando-se de
forma coerente pelo que cada momento, situação ou equipe requer. Isso significa
atuar potencialmente sobre os aspectos sociais, subjetivos e biológicos dos
sujeitos e coletivos de um território, direta ou indiretamente.
Atualmente, o município de Santa Cruz do Sul possui duas equipes de
NASF modalidade 1. A formação da primeira equipe deu-se em 2009, e a atual
composição da primeira equipe foi em Janeiro de 2014, com a seguinte
conformação: fonoaudiólogo, nutricionista, educador físico, psicólogo e assistente
social. No início procurou-se conhecer a rede de atendimentos do município,
assim como apresentar o trabalho do NASF. Foram realizadas visitas aos
seguintes serviços da rede de Saúde e Assistência do município: CAPSIA, CAPS
AD, CAPS II, CRAS Bom Jesus, CRAS Beatriz Frantz Jungblut, CREAS e
Conselho Tutelar. Estas visitas tiveram como objetivo conhecer os serviços, sua
atuação e a demanda atendida em cada local. Também apresentamos a atual
equipe que compõe o NASF e o trabalho desenvolvido. Nos anos de 2014, 2015 e
até Maio de 2016 ficamos vinculados às seguintes equipes de Estratégia de
Saúde da Família (ESF):
ESF Rio Pardinho
ESF Rauber
ESF Glória
ESF Margarida
ESF Senai
ESF Bom Jesus
ESF Cristal
ESF Faxinal
ESF Gaspar
ESF Menino Deus
ESF Pedreira
ESF Alto Paredão
A partir de Maio/2016 o município formou a segunda equipe de NASF, com
a seguinte composição de profissionais: fisioterapeuta, nutricionista, farmacêutico,
psicólogo e assistente social. As ESF's foram redistribuídas e incluídas mais nove
ESF's, totalizando vinte equipes vinculadas às duas equipes de NASF. Atualmente
a primeira equipe de NASF presta apoio à dez Estratégias de Saúde da Família
(ESF) do município, sendo elas:
ESF Rio Pardinho
ESF Glória
ESF Margarida
ESF Cristal
ESF Faxinal
ESF Viver Bem
ESF Menino Deus
ESF Pedro Eggler
ESF Progresso
A segunda equipe de NASF presta apoio a mais dez Estratégias de Saúde
da Família (ESF) do município, sendo elas:
ESF Senai
ESF Bom Jesus
ESF Gaspar
ESF Alto Paredão
ESF Arroio Grande
ESF Pedreira
ESF Figueira
ESF Esmeralda
ESF Rauber
ESF Boa Vista
As ações desenvolvidas desde a sua formação são realizadas em
consonância com a Portaria nº 154, de 24 de Janeiro de 2008, onde prevê que os
profissionais do NASF atuem em parceria com os profissionais das ESF's,
compartilhando as práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das
ESF, atuando diretamente no apoio às equipes. A agenda dos profissionais é
organizada individualmente e/ou em conjunto com as equipes de ESF e/ou com
os próprios profissionais do NASF, respeitando as particularidades de cada
equipe/território e demanda de serviços.
O serviço fica em uma sala localizada no 3º andar do antigo prédio da
Secretaria Municipal de Saúde, ao lado da Coordenação da Atenção Básica, onde
são realizadas as reuniões das duas equipes de NASF e planejamento das ações,
que são realizadas no território de cada equipe de ESF vinculada.
6.4.2 Ações do NASF
Reuniões mensais com cada Equipes de Saúde da Família – ESF, onde
era realizado o apoio matricial e realizadas as seguintes ações: identificação das
atividades, das ações e das práticas a serem adotadas em cada uma das áreas
estratégicas; identificação do público prioritário a cada uma das ações; educação
permanente em saúde; discussão de casos, utilizando a ferramenta do Projeto
Terapêutico Singular, problematizando estratégias conjuntas.
• Atendimentos individuais e visitas domiciliares - conforme pactuado
com as equipes de ESF em reunião de apoio matricial e descrito no
Projeto Terapêutico Singular, podendo ser realizada com mais de um
profissional da equipe de ESF ou entre a própria equipe NASF
(atendimento compartilhado);
• Grupo de educação em saúde – grupos com finalidade terapêutica ou
educativa;
• Campanhas educativas – atuação em campanhas educativas e em
feiras de saúde;
• Capacitações com as equipes de saúde;
• Apoio no encaminhamento para especialistas, de diversas áreas;
• Apoio na interlocução das equipes de ESF com a rede de saúde e
serviços;
• Apoio nas ações do Componente I e Componente II do Programa
Saúde na Escola.
6.4.3 Recursos Humanos
NASF A NASF B
Assistente social 1 profissional 30 horas, concursada 1 profissional 30 horas, concursada
Nutricionista 1 profissional 40 horas, concursada 1 profissional 40 horas, concursada
Psicologo 1 profissional 35 horas, concursada 1 profissional 20 horas, concursada
Fonoaudiólogo 1 profissional 20 horas, concursada 1 profissional 30 horas, concursada
Educador físico 1 profissional 40 horas, contratada
Farmacêutico - 1 profissional 20 horas, concursada
Fisioterapeuta - 1 profissional 20 horas, concursada
6.4.4 Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Profissionais de NASF
atualizados
• Liberação da carga horária
para pelo menos 1 curso/anopara atualização técnica.
ESTRUTURA FÍSICA EMOBILIÁRIOS
• Manter 1 carro do NASF para
deslocamento dos profissionaisaté as ESF's vinculadas.
• Ampliação da sala de locação
dos profissionais;
• 04 Computadores
• Aquisição de mais 1 carro do
NASF para deslocamentodos profissionais até asESF's vinculadas, conformeRESOLUÇÃO Nº 504/13 –CIB/RS
• Adquirir espaço mais amplo
que proporcione melhoracomodação parafuncionários e materiais queutilizam.
• Aquisição de computadores
proporcionando o
atendimento pelo sistemainformatizado possibilitandomelhor visualização doserviço e produção.
RECURSOS HUMANOS • 02 fisioterapeutas
• 01 fonoaudiólogo
• 01 farmacêutico
• 01 educador físico
• Realizar processo seletivo
para contratação dosprofissionais que ampliariama assistência prestada peloserviço causando diminuiçãodas filas de tendimento naárea das especialidades
RECURSOSFINANCEIROS
• Planejamento dos recursos
financeiros adquiridos narealização das açõesimplementadas pelo grupo.
• Realizar plano de ação
anual com os projetos aserem executados peloNASF prevendo assim osrecursos necessários.
PLANEJAMENTO EGESTÃO
• Reorganização dos planos de
ação e assistência, com focono matriciamento e treinamentodas equipes.
• Processo já em andamento
com a construção deprotocolo de atendimento doNASF, reorganização dosencaminhamentos junto asequipes e construção com aparticipação de todos osenvolvidos.
6.5 Saúde Bucal
6.5.1. Apresentação/Caracterização do Serviço
O início da implantação da Saúde Bucal Municipal ocorreu em 1987, com
os Programas que compunham as Ações Integradas de Saúde (AIS). Desde o
primeiro planejamento, a prevenção e o tratamento conservador foram as bases
sobre as quais se definiram as atividades de Saúde Bucal. Uma atenção voltada
para a prevenção em primeiro e segundo níveis, incluindo endodontia, e para a
promoção de saúde através do acompanhamento periódico voltado para os
públicos infantil e adolescente até 15 anos incompletos. Estes atendimentos
ambulatoriais já apresentavam vinculação às atividades coletivas realizadas nas
escolas municipais. Para adultos, tratamentos conservadores já eram realizados
em nível de atenção básica quando na maior parte do país os tratamentos
oferecidos no serviço público se restringiam às extrações dentárias.
Nestes trinta anos a Atenção em Saúde Bucal no Município foi sendo
reforçada e ampliada. Com o advento da PNAB, os territórios passaram a ser
definidos e consultórios odontológicos com equipes de saúde bucal passaram a
ser incluídos nas Unidades Básicas de Saúde, depois nas equipes de Estratégia
de Saúde da Família, descentralizando o cuidado para os bairros e localidades.
Atualmente a cobertura populacional de Saúde Bucal é de 61,88%
(BRASIL, eGestor AB, 2017).
A Atenção em Saúde Bucal na Atenção Básica inclui as seguintes ações:
• Procedimentos clínicos ambulatoriais: exames físicos com atenção ao
diagnóstico precoce do câncer bucal, profilaxias, aplicação tópica de
flúor gel, cariostático e selantes, controle de placa bacteriana, curativos,
restaurações de amálgama e de resinas compostas fotopolimerizáveis,
extrações dentárias, pulpotomias, raspagens-alisamento-polimento
(RAP) supra-gengivais e subgengivais, atendimentos de urgência,
escovação e orientação de higiene bucal;
• Prevenção e promoção de saúde nas escolas;
• Participação em feiras de saúde e eventos.
6.6 Unidades de Saúde na Atenção Básica
A seguir, são apresentadas as Unidades de Saúde por ordem cronológica
de implantação e indicadas as nove unidades que aderiram ao PMAQ até o 3º
Ciclo:
Panorama da estrutura das Unidades na Atenção Básica
Unidade de Saúde Localização
Zona Urbana/Rural
Vinculação com a equipe ESF
Carga horária C.Dentista
Nº de CD
ASB PMAQ
CENTRAL ODONTOLÓGICA
Urbana Não 20hs/40hs 19/15 24 Não
ESF ALTO PAREDÃO
Rural Não 20h 01 Sim Não
UBS AVENIDA Urbana Não 20H 03 Sim Não
UBS FARROUPILHA
Urbana Não 40h 01 Sim Não
UBS ESMERALDA Urbana Não 40h 01 Sim Não
UBS JACOB SCHMIDT
Urbana Não 20h 03 Sim Não
ESF MENINO DEUS
Implantação em 2000
Urbana Sim 40h 01 Sim Sim
ESF GASPAR BARTHOLOMAY
Urbana Sim 40h 01 Sim Sim
MARGARIDA Urbana Sim 40h 01 Sim Sim
ESF BOM JESUS Urbana Sim 40h 01 Sim Sim
ESF SENAI Urbana Sim 40h 01 Sim Sim
ESF PEDREIRA Urbana Sim 40h 01 Sim Sim
PRÓ-SAÚDE
Implantação em 2005
Urbana NãoAtende população da ESF Glória
Curso Odontologia UNISC
Sim Não
ESF DOUTOR PEDRO EGLER
Rural Não 20h 02 Sim Não
ESF RIO PARDINHO
Rural Sim 40h 01 Sim Sim
ESF RAUBER Urbana Não 40h 01 Sim Sim
ESF LINHA SANTA CRUZ
Implantada em 2015
Urbana Sim 40h 01 Sim Sim
ESF CRISTAL
Implantada em 2015
Urbana Sim 40h 01 Sim Sim
ESF FAXINAL
Implantada em 2015
Urbana Sim 40h 01 Sim Sim
ESF PROGRESSO Implantada em 2015
Urbana Sim 40h 01 Sim Sim
UBS COHAB Implantada em 2015
Urbana Não 40h 01 Sim Não
UBS ARROIO
Implantada em 2016
Urbana Não 40h
+
01 Sim Não
Curso de Odontologia UNISC
TOTAL GERAL DE PROFISSIONAIS POR CATEGORIA
59 45
A Atenção Básica com equipes de Saúde Bucal encontra-se em um
momento de transição de Modelo de Atenção. Do modelo tradicional, centrado em
consultas e procedimentos e acesso por fichas, para o modelo de Saúde da
Família, por ciclos de vida, com escopo de ação na Promoção de Saúde, criação
de vínculo, responsabilização sanitária e coordenação do cuidado, acesso por
acolhimento, atividades comunitárias, visita domiciliar, Educação Permanente,
atendimento integral segundo princípios e diretrizes do SUS, em consonância
com as diretrizes da PNAB, PNH, e todas as demais políticas.
A cobertura populacional de equipes de Saúde Bucal com Saúde da
Família é de 29,93% e as demais cobrem 31,95% (eGestor, 2017).
Quanto ao acesso, o acolhimento com estudo de demanda reprimida com
lista de espera estratificada ainda tem a adesão de uma minoria das Unidades de
Saúde (ESF Linha Santa Cruz, ESF Rauber, UBS Cohab e UBS Arroio Grande).
Nas demais unidades de saúde e Central Odontológica ainda ocorre em maior ou
menor grau a distribuição de consultas em determinado dia para pacientes não
prioritários e não urgentes.
6.7 Central Odontológica
A Central Odontológica é uma clínica com três consultórios, no bairro
Centro da cidade. Atende atenção básica para usuários do centro e cujos
domicílios ainda não estão na área de abrangência territorial das ESFs e UBSs.
Além da AB, são realizadas as endodontias do Projeto e para PcD, e é a última
referência ambulatorial para atendimento odontopediátrico e de Pessoas com
Necessidades Especiais na rede básica.
A Central Odontológica abriga uma central de esterilização com destilador
de água, que abastece a toda a rede municipal de saúde. Também o almoxarifado
da DSB, o veículo e motorista vinculados à DSB, a equipe do Programa de
Prevenção, a Regulação para encaminhamentos à Média e Alta Complexidade
em Saúde Bucal e a Coordenação da Divisão de Saúde Bucal localizam-se no
mesmo prédio.
6.7.1 Projetos e Programas específicos de Atenção em Saúde Bucal
6.7.1.1 Programa de Prevenção nas Escolas
Este Programa de Prevenção nas Escolas, ligado ao Programa de Saúde
na Escola (PSE), é realizado pela equipe de duas Cirurgiãs Dentistas e uma
Auxiliar de Saúde Bucal.
Atualmente abrange 45 Escolas Públicas com cobertura de
aproximadamente 5.978 educandos o que corresponde à cobertura de 36,14% da
população escolar de ensino infantil e fundamental do Município e 36,14% do
ensino infantil e 29,70% do ensino fundamental. Conta com um veículo e
motorista. As atividades realizadas incluem:
• Apoio às equipes das Unidades de Saúde vinculadas a algumas das
escolas do Município para o PSE;
• Escovação supervisionada com flúor semestral;
• Fornecimento semestral de escovas para todas as crianças;
• Fornecimento de creme dental por turma conforme a necessidade
de cada escola;
• Atividades educativas em forma de palestras ou atividades lúdicas
com macro modelo e macro escova;
• Confecção e preparação de materiais didáticos para educação em
saúde como joguinhos, folders, cartazes, teatro de fantoches, etc...
• Relatórios epidemiológicos;
• Registros no eSUS para o PSE.
Esta equipe também realiza atividades de Educação em Saúde nos grupos
operativos do Ambulatório do Idoso, Diabético e Hipertenso e grupos de
adolescentes.
6.7.1.2 Projeto Clínico de Prevenção em Atenção à Criança e ao Adolescente
Este Programa engloba a Clínica de Bebês com atendimento por
Odontopediatra e o acompanhamento periódico programado até os 15 anos
incompletos. Atende a aproximadamente 3.500 crianças e adolescentes de zero a
14 anos, 11 meses e 29 dias, com agendamento direto prioritário na Central
Odontológica e nas Unidades Básicas Avenida, Jacob Schmidt, Esmeralda e
Farroupilha.
6.7.1.3 Projeto de Endodontia
O Projeto de Endodontia é voltado para pacientes com idade até 14
(catorze) anos, 11 meses e 29 dias até o dia do encaminhamento, e PcD de
qualquer faixa etária que consigam colaborar com o atendimento ambulatorial.
São executados tratamentos endodônticos de dentes permanentes
unirradiculares, birradiculares e trirradiculares , pulpotomias, tratamento de dentes
traumatizados (endodontia, contenção e acompanhamento radiográfico) nos quais
todos os procedimentos para recuperação dos elementos possam ser realizados
na atenção básica.
Não há demanda reprimida para esta especialidade e público-alvo. No ano
de 2016 foram concluídos 50 casos. Existe uma diminuição significativa, em
relação a anos anteriores, da demanda para estes tratamentos. Para 2017
estima-se que chegarão a 40 casos concluídos.
O Município tem como meta a implantação de um Centro de
Especialidades Odontológicas nos próximos anos. Assim, a meta inicial
estabelecida será de 50 casos concluídos por mês sem restrição de faixa etária,
apenas tendo como público prioritário os que já estão contemplados pelo Projeto
de Endodontia vigente.
6.7.2 Unidade Móvel de Saúde
Um ônibus convertido em Unidade Médico-odontológica é recurso
destinado a levar atendimento médico e odontológico à população não coberta
por abrangência de território das unidades de Saúde, apoio a feiras de saúde e
outros eventos.
7. ATENÇÃO ESPECIALIZADA
7.1 Centro Municipal de Atendimento à Sorologia – CEMAS
No Centro Municipal de Atendimento à Sorologia, há uma equipe composta
por dois cirurgiões Dentistas de 20 horas semanais e uma ASB de 40 horas que
atendem exclusivamente nesta Unidade. Realizam consultas com os
procedimentos de atenção básica e atividades coletivas de educação em saúde. A
Matriz de Planejamento e Metas deste serviço estará no final deste capítulo.
7.2 Referência para Cirurgia Bucomaxilofacial
Através de um Convênio com o Consórcio Intermunicipal de Saúde da
Região dos Vales – CISVALE – os atendimentos especializados de nível
ambulatorial são realizados após regulação, com protocolo e fluxo definidos. Em
média são atendidos 20 pacientes por mês e não há lista de espera.
Os atendimentos em nível hospitalar para PcD se dão no Hospital Santa
Cruz e os casos eletivos de fraturas dos ossos da face e lesões de tecidos moles
e duros de maior severidade são encaminhados ao Centro de Oncologia do
Hospital Ana Nery. No último ano foram atendidos cerca de 18 pacientes neste
nível de atenção. Não há lista de espera para estes serviços.
Exames de Radiologia:
• Na Central Odontológica com cota de 20 radiografias periapicais e
interproximais por semana;
• Junto ao PRO-Saúde com cerca de 20 exames por semana;
• Junto ao Campo de Estágio do Curso de Odontologia da UNISC na UBS
Arroio Grande com cerca de 10 por semana.
7.2.1 Recursos Humanos da Divisão de Saúde Bucal
Carga horária Total
Cirurgiões Dentistas 40hs 15
Cirurgiões Dentistas 20hs 19
Total CD 34
Total ASB 40hs 24
Agente Administrativo 40hs 1
Motorista 40hs 1
Higienizadora 40hs 1
Recepcionista 30hs 1
Total geral 62
7.2.2 Metas
Apesar de a Saúde Bucal estar descentralizada, compondo uma rede bem
estruturada na Atenção Básica, o sistema ainda não dispõe de cobertura total no
Município, nem atende todas as especialidades odontológicas. Uma grande
parcela da população, que requer atendimento especializado em endodontia,
próteses dentárias, periodontia, necessita realizar seus tratamentos na redes
suplementar, estes muitas vezes onerosos e demorados. A implantação de um
Centro de Especialidades Odontológicas é muito importante para se avançar na
integralidade do cuidado em atendimento a esta demanda significativa conforme é
possível perceber através do estudo epidemiológico apresentado anteriormente.
O atendimento de crianças não raramente pode requerer atenção em
odontopediatria. Dispomos apenas de uma profissional de 20 horas na rede. Esta
é outra demanda importante para um atendimento qualificado e melhorar o
acesso ao público menor de 5 anos, como foi discutido na caracterização
epidemiológica.
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
RECURSOSHUMANOS
E
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Dimensionamento de
pessoal e reorganizaçãodos processos detrabalho dentro de cadaUS;
• Avanço na transição do
Modelo de Atenção e natransversalidade com asPolíticas de Saúde pelofortalecimento de açõese dispositivos deEducação Permanente eContinuada na AB;
Ampliação e qualificação do acolhimento
como dispositivo de acesso aos serviçoscom estudo de demanda reprimida emSaúde Bucal;
Aprimoramento e fortalecimento das
relações multidisciplinares ecompartilhamento do cuidado nosprocessos de trabalho das equipes.Acionamento da rede de atençãovalorizando o PSE como um dos indutoresdesses processos;
Ampliar o número de visitas domiciliares;
Fortalecimento do NUMESC e valorização
das iniciativas ali produzidas;
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOSE MATERIAIS
• São necessárias
melhorias na movelariae atualização erenovação de algunsequipamentos.
Seguir com o compromisso da Gestão em
parceria com Ministério da Saúde atravésdos Programas de Requalificação eAmpliação. As Unidades Bom Jesus,Pedreira, Esmeralda, Figueira, GasparBartholomay, Menino Deus, Margarida eFarroupilha ainda requerem reformas eampliações dos espaços físicos. EstasUnidades e a Central Odontológicarequerem também atualização deequipamentos de informática (5 un.),odontológicos (4un.), Splits (2 un.) emovelaria.
Aquisição de equipamentos
sobressalentes, principalmente autoclaves(5un.), Canetas Odontológicas de alta ebaixa rotação (15 conjuntos),fotopolimerizadores (3un.) e compressor(1un.) para evitar descontinuidade naoferta dos serviços quando de situaçõesde pane dos equipamentos;
Renovação de equipamentos
odontológicos (cadeiras odontológicas eequipos) nas Unidades CEMAS, ESFMargarida, UBS Esmeralda, UBS ArroioGrande e Unidade Satélite São José daReserva. Troca do veículo para operarcom melhores condições de trafegar nazona rural e urbana para locomoção deequipes em suas atividades nas escolas,visitas domiciliares e demais atividadescomunitárias;
Aquisição de ultrassom odontológico,
utilizado para remoção de cálculodentário. Agiliza o processo com potênciade ampliar a capacidade operacional eacesso dos pacientes e tornar osprocedimentos de limpeza maisconfortáveis tanto para o paciente quantomais ergonômico para os profissionais.(26 unidades);
Instalação de torneiras com acionamento
por pedal nos consultórios que ainda nãotêm (5 unidades);
Aquisição e confecção de materiais
utilizados nas atividades lúdicaseducativas realizadas com os escolares eoutros públicos;
Bolsas com identificação dos Programas e
da Prefeitura;
Jalecos coloridos para facilitar o
entrosamento dos profissionais com ascrianças;
PLANEJAMENTOE GESTÃO
• Aumento de cobertura
populacional comequipe de Saúde Bucal
Implantar eSB na ESF Boa Vista e aderí-la
ao PMAQ;
estimado para 2021 em67,79% ou mais, deacordo com oSISPACTO.
Vinculação de eSB e consultórios
existentes nas ESF Esmeralda e ESFProgresso na zona urbana e, nas ESFDoutor Pedro Egler e Alto Paredão nazona rural, e aderí-las ao PMAQ;
Aderir ao PMAQ as novas equipes nas
ESF Cristal e Faxinal.
Central Odontológica Mudança de espaço físico para um prédio
que se adeque às peculiaridades dasatividades, e que comporte seteconsultórios: quatro para atençãoespecializada, dois para atenção básicade referência para a região central dacidade e um para pronto-atendimento,constituindo uma referência para urgênciaem um horário diferenciado atuandoinclusive ao meio dia.
• Atenção especializada Elaboração e implantação de uma Clínica
de Especialidades Odontológicascontemplando Endodontia com 40horas,Periodontia com 20 horas, CirurgiaBucomaxilofacial com 20 horas,Odontopediatria com 60 horas,atendimento especializado a PcD e PNEcom 40 horas;
Elaboração e implantação de um
Programa de Confecção de Próteses paraa População Rural utilizando a UnidadeMóvel;
Conveniar Laboratório de Prótese para
execução dos aparelhos.
Alta Complexidade Articular, em nível regional, atendimentohospitalar com procedimentosconservadores e cirúrgicos para Pacientescom Deficiências e NecessidadesEspeciais, efetivando a Atenção integral àSaúde na Rede de Cuidados à Pessoa
com Deficiência (RCPcD), integrando oPlano Nacional de Direitos “Viver semLimite”;
Incluir o Atendimento em Cirurgia eTraumatologia Bucomaxilofacial ligado àOncologia no rol de especialidadesconveniadas com a instituição paraatendimento com regularidade.
Urgência Odontológica Implantação de um consultórioodontológico junto a um Plantão deUrgências com funcionamento emferiados, fins de semana e horário distintodo funcionamento das Unidades Básicasde Saúde.
Programas de
Prevenção
Realizar a fluorterapia para os alunos
classificados com alto risco à cárie emtodas as escolas, como uma dasestratégias de impactar mais nosindicadores de saúde;
Intensificar educação para alimentação
saudável e induzir estratégias que tornemos alimentos saudáveis mais disponíveis ede fácil acesso. Induzir restrições aalimentos altamente cariogênicos nasescolas e nos lanches que os pais enviampara os filhos;
Ampliar o trabalho de educação em Saúde
Bucal a alguns pais de alunos eprofessores.
RECURSOSFINANCEIROS
• Prover recursos parafinanciamento e auxíliodas metas propostas,seja municipal, estadualou federal
Seguir com controle e economia de
gastos, realizar os trabalhos balizadospelo consumo racional de materiais,medicamentos, procedimentos e exames,energia, combustível e água;
Articular com o planejamento e a gestão
sobre os recursos financeiros municipais,estaduais e federais disponíveis paraestas ações.
8. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
8.1 Serviço de Nutrição
O atendimento nutricional na rede pública de saúde era inexistente até o
ano de 2002, quando foi nomeada a primeira nutricionista para este setor. A partir
desta data, iniciou a implantação dos atendimentos nutricionais, bem como a
sistematização e implementação de programas relativos a área de alimentação e
nutrição, dando sequência a programas como Cidadania Alimentar, Bolsa
alimentação, que posteriormente foi transformado em Bolsa Família, ao Sistema
de Vigilância Alimentar e Nutricional, Programa de suplementação de ferro, entre
outros. A partir da implementação do NASF, o sistema foi fortalecido, sendo que,
aos poucos, foram sendo nomeadas novas profissionais nutricionistas, que
passaram a atuar em outros locais além da atenção básica e as ações de
alimentação e nutrição puderam ser ampliadas no município.
A adequada alimentação e nutrição é cada vez mais impactante para todos
os ciclos de vida das pessoas. Sendo assim, o SUS vem intensificando ações
nessa área de atuação para atender adequadamente a comunidade em suas
demandas e necessidades. As ações de alimentação e nutrição devem ser
desempenhadas de forma transversal às ações de saúde, em caráter
complementar e com formulação, execução e avaliação dentro das atividades e
responsabilidades do sistema de saúde.
8.1.1 Recursos Humanos Referentes ao Serviço de Nutrição
Unidade Nutricionista Administrativo
Serviço de nutrição 05 01
A inserção das ações de nutrição se dá na Atenção Básica (Unidades
Básicas de Saúde e Estratégias de Saúde da Família), NASF e Serviços
Especializados do Município (Centro Materno Infantil (CEMAI), Centro de
Atendimento Psicossocial da Infância e Adolescência (CAPSIA), Centro de
Atendimento Psicossocial (CAPS II), Centro de Atendimento Psicossocial para
Álcool e Drogas (CAPS AD), Centro Municipal de Atendimento à Sorologia
(CEMAS), Programa Bem me Quer, Programa Melhor em Casa, Ambulatório do
Idoso, Diabético e Hipertenso). O atendimento nutricional individual se dá por
meio de encaminhamento com documento de referência e contrarreferência
realizado por profissional de saúde.
Atividades desenvolvidas:
• Realização de atividades envolvendo a execução de trabalhos
relacionados com a educação alimentar, nutrição e dietética, bem como
participar de programas voltados para a saúde pública;
• Atendimento individual com consulta em Unidades Básicas de Saúde,
Serviços de Atendimento Especializado, Estratégias de Saúde da Família,
com verificação de prontuário de paciente, orientação e avaliação
nutricional e prescrição dietética;
• Realização de ações de intervenção nutricional nas populações
identificadas com risco nutricional;
• Participação, organização, coordenação de grupos de educação em saúde,
para todos os ciclos de vida e de diferentes patologias/ comorbidades;
• Participação, organização, coordenação de oficinas culinárias a usuários
dos CAPS;
• Realização de visitas domiciliares, com vistas a orientação alimentar,
visando melhora nutricional a pacientes com dificuldade de locomoção e/ou
vulnerabilidade social, a usuários do SUS;
• Coordenação de programas relacionados a alimentação e nutrição, como
Programa Bolsa Família, SISVAN, Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil e
afins;
• Participação em conselhos municipais como Conselho Municipal de
Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA);
• Participação em Comitês Municipais;
• Participação no Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva
(NUMESC);
• Manutenção de parceria com outras secretarias, como a secretaria de
Segurança, Cidadania, Relações Comunitárias e Esportes, realizando
atividades educativas relacionadas a alimentação e nutrição (Projeto
Reativar);
• Formulação de planos para diminuir agravos nutricionais;
• Formulação de políticas relacionadas a alimentação e nutrição;
• Participação de diagnostico e ações de promoção e prevenção à saúde no
Programa Saúde na Escola.
Em Santa Cruz do Sul, percebe-se que a obesidade vem aumentando, e
pode ser compreendida como uma pandemia, um agravo multifatorial (tabagismo,
inatividade física, maus hábitos alimentares, consumo de álcool, etc). Uma
parcela da população que encontra-se na faixa da eutrofia (peso normal) vem
diminuindo, enquanto que de um lado a população ainda sofre de desnutrição.
Com a obesidade observa-se um aumento das doenças crônicas não
transmissíveis, doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras.
Dados SISVAN 2016 por ciclo de vida (baixo
peso/eutrofia/sobrepeso/obesidade)
Crianças menores de 5 anos
Crianças de 5 a 10 anos
Adolescente adultos Idosos gestantes total
Atendimentos 1924 1259 1514 3596 1259 297 9849
Em linhas gerais, podemos descrever o seguinte quadro:
Baixo peso/ muito baixopeso
Sobrepeso/obesidade Eutrofia
(adequado)
Criança menor 5 anos 5,15% 9,88% 84,98%
Criança de 5 a 10 anos 3,57% 35,58% 60,84%
Adolescentes 3,17 % 33,43% 63,41%
Adulto 1,61% 67,88% 30,51
Idoso 9,61% 6068% 29,71%
Gestante 10,77% 54,55% 34,68%
Tendo em vista este cenário de transição nutricional, sendo que ainda existe
baixo peso, porém o sobrepeso e a obesidade são fatores que se destacam,
principalmente nos adultos, idosos e gestantes, foram ampliados os atendimentos
nutricionais à população, tentando minimizar os agravos relacionados à
alimentação e nutrição. Porém, o investimento em prevenção e promoção de
saúde deve ser constante, contando com a ampliação do serviço de nutrição,
mais profissionais nutricionistas atuando, estimulação dos grupos de educação
em saúde, educação continuada com os profissionais da atenção básica,
ampliação dos atendimentos individuais e visitas domiciliares a pacientes
impossibilitados de locomoção, sempre pensando em melhorar a saúde da nossa
população.
8.1.2 Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Aumentar a participação
dos profissionais emeducação permanente
• Educação continuada para
profissionais da rede, comvistas as ações alimentaçãoe nutrição
• Incentivo à qualificação
profissional e do serviçoatravés da participação emcongressos, simpósios,seminários, semanasacadêmicas e capacitaçõesprofissionais.
• Organizar e ofertar cursos,
atividades relacionadas aalimentação e nutrição
ESTRUTURA FÍSICA EEQUIPAMENTOS
• Melhorar os equipamentos
e estrutura do serviço elocais de ação da nutrição
• Aquisição de computadores
novos, impressora, materiaisdidáticos, material impresso,balanças, antropômetros,aparelhos de bioimpedância.
PLANEJAMENTO EGESTÃO
• Implantar/ fortalecer os
grupos de educação emsaúde;
• Ampliar a cobertura do
Atividades realizadas na atençãobásica e serviços especializados,com fortalecimento das ações eintervenções.
SISVAN, através dofortalecimento da atençãobásica;
• Ampliar a cobertura do setor
saúde no Programa BolsaFamília, bem como as açõesa serem desenvolvidas comos beneficiários;
• Ampliar o atendimento para
crianças e adolescentes emsituação de risco nutricional,seja por desnutrição ou porsobrepeso/obesidade, tantoindividual como em grupo;
• Ampliar o atendimento
nutricional a nível domiciliar,para recuperação maisrápida destes pacientes;
• Fortalecer o incentivo ao
aleitamento materno, sejaatravés de atendimentosindividuais ou em grupos,dentro dos preceitos daRede Cegonha e EstratégiaAmamenta e Alimenta Brasil.
8.2 Assistência Farmacêutica
8.2.1 Análise Situacional e Estrutura Organizacional
A Assistência Farmacêutica é uma Política de Saúde garantida pela Lei
8080/90 em seu artigo 6º e pela Política Nacional de Medicamentos (PNM), de
1998, que constituiu um dos elementos fundamentais para efetiva implementação
de ações capazes de promover a melhoria das condições da assistência à saúde
da população. A Assistência Farmacêutica é definida pela Política Nacional de
Medicamentos como grupo de atividades relacionadas com o medicamento,
destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade.
Envolve desde a gestão de pedido, recebimento, armazenamento, conferência e a
distribuição dos medicamentos, materiais hospitalares e materiais odontológicos
para as Unidades de Saúde do Município até o abastecimento de medicamentos
em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e o
controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o
acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de
informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de
saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de
medicamentos (BRASIL, 2002a, p.34).
Dentro desta normativa, faz parte da padronização de medicamentos do
Município de Santa Cruz do Sul 224 medicamentos, sendo 139 deles (112
básicos e 27 não básicos) de distribuição gratuita aos pacientes e 85
medicamentos (47 básicos e 38 não básicos) para uso interno nas unidades de
saúde e plantões de urgência e emergência em seus atendimentos. A lista de
materiais ambulatoriais / hospitalares é composta de 235 itens e sua qualidade é
garantida pela Comissão de Análise de Amostras composta por enfermeiros de
carreira do município, nomeados pela Portaria N° 20.813, de 24 de fevereiro de
2015, que fazem as análises de todos os materiais que pretendem concorrer no
pregão eletrônico de materiais ambulatoriais, sendo que a análise insatisfatória do
produto exclui o mesmo do certame e de futuras aquisições pela Secretaria de
Saúde do município.
Para auxiliar na tomada de decisões relacionadas a política de
medicamentos do município, a Assistência Farmacêutica conta com a Comissão
de Farmácia e Terapêutica do Município de Santa Cruz do Sul, formada por
profissionais de carreira sendo 3 farmacêuticos, 2 médicos, 2 enfermeiras, 1
dentista e 1 psicóloga, responsáveis por elaborar e atualizar a Relação Municipal
de Medicamentos Essenciais do Município – REMUME, sempre baseada na
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME e levando em
consideração os seguintes critérios: eficácia, segurança, conveniência
(farmacocinética), qualidade, perfil epidemiológico da população, estocagem e
preço total do tratamento. Também estão dentro das atribuições desta comissão
revisar periodicamente as normas de prescrição, fixar critérios para a obtenção de
medicamentos não-selecionados; validar protocolos de tratamento elaborados
pelos diferentes serviços; estimular a promoção do uso racional de
medicamentos: boletins, cursos, fóruns de debates etc.
A Assistência Farmacêutica do Município de Santa Cruz do Sul está
estruturada da seguinte forma:
• Almoxarifado de Medicamentos e Materiais Ambulatoriais;
• Farmácia Central;
• Farmácia Distrital Zona Sul;
• Centro de Distribuição de Medicamentos Especiais e Estratégicos;
Essas unidades estão sob a coordenação geral de um farmacêutico
coordenador da Assistência Farmacêutica que supervisiona, instrui e toma
decisões relacionadas ao serviço.
8.2.2 Almoxarifado de Medicamentos e Materiais Ambulatoriais
O Almoxarifado de Medicamentos e Materiais Ambulatoriais funciona junto
a Farmácia Central em um espaço separado, no prédio da Secretaria Municipal
de Saúde, Rua Ernesto Alves N°746, sendo composta por 1 almoxarife, 1 agente
administrativo, 1 estagiário e pelas 2 farmacêuticas da Farmácia Central que dão
suporte técnico e são responsáveis pelas compras de medicamentos e
monitoramento do estoque crítico, segurança e adequado armazenamento dos
medicamentos e materiais ambulatoriais. No almoxarifado ficam armazenados
todos os medicamentos e materiais destinados as farmácias (central e distrital) e
para as unidades de saúde.
A compra da medicação e materiais ambulatoriais é feita por licitação na
modalidade Pregão eletrônico. A sua aquisição é realizada para o abastecimento
de 3 meses do almoxarifado baseada no relatório crítico quinzenal, emitido pelo
sistema informatizado Fly Saúde. O pedido de materiais e medicamentos
solicitados ao almoxarifado pelas Unidades de Saúde é feito quinzenalmente,
exceto plantões de urgência e emergência como CEMAI e SAMU que são
semanais.
Todas as unidades de saúde estão informatizadas e o pedido de
medicamentos e materiais é feita pelo sistema Fly Saúde, onde pode ser
acompanhado entre outras informações o status do pedido e a quantidade em
estoque de cada medicamento. Com base nos dados do sistema informatizado
são controlados a quantidade, dispensação e rastreabilidade dos medicamentos
distribuídos para as unidades de saúde. Os medicamentos sob regime de controle
especial da portaria N°344/1998 e os antimicrobianos ficam restritos a distribuição
nas farmácias central e distrital.
8.2.3 Farmácia Central
A Farmácia Central funciona junto ao prédio da Secretaria Municipal de
Saúde na Rua Ernesto Alves, N°746, sendo composta por 2 farmacêuticas com
carga horária de 20 horas cada, 1 funcionário contratado, 6 atendentes de
farmácia e 2 estagiários. A farmácia está disposta com um guichê de acolhimento
e recepção onde são triadas as receitas dos pacientes observando se a mesma
foi emitida por profissional médico ou dentista da rede com o devido atendimento
realizado pelo SUS, nomenclatura da medicação pelo princípio ativo do fármaco e
posologia completa já que a dispensação do medicamento é realizada atendendo
exatamente a posologia e tempo de tratamento, evitando a automedicação e
sobra de medicamentos com o paciente. A dispensação/entrega de
medicamentos é restrita a pacientes moradores do Município de Santa Cruz do
Sul. Para receber os medicamentos disponíveis é necessário apresentar:
• Receituário SUS em 02 (duas) vias, válido, devidamente preenchido,
legível, sem rasuras, assinado e com o nome e número de inscrição no
Conselho Regional do profissional habilitado;
• Documento de Identidade oficial com foto, válido;
• Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS) para registro no Sistema de
Dispensação (DIS).
Após a triagem, o paciente recebe uma senha de atendimento preferencial
ou normal e aguarda o seu atendimento que será realizado em um dos 7 guichês
disponíveis. Todo o sistema é informatizado, podendo o atendente verificar as
medicações que o paciente vem retirando na farmácia ou em outra unidade de
saúde, ou se o paciente ainda teria medicação em estoque.
São realizados por mês aproximadamente 9.400 atendimentos com
dispensa de medicamentos na Farmácia Central.
8.2.4 Farmácia Distrital Zona Sul
A Farmácia Distrital Zona Sul foi inaugurada em junho de 2016 iniciando o
projeto piloto de ampliação das farmácias públicas e atenção farmacêutica,
visando facilitar aos munícipes o acesso aos medicamentos e a política do uso
racional de medicamentos. A Farmácia Distrital Zona Sul funciona ao lado da
Casa de Saúde Ignes Irene Moraes - CSIIM na Rua João Rabuske, N° 12, Bairro
Santa Vitória. O atendimento conta com 2 farmacêuticas com carga horária de 20
horas cada, 2 funcionários contratados para função de atendentes e 2 estagiários.
Futuramente também serão designados os atendentes de farmácia para a
unidade. O fluxo e forma de atendimento seguem as mesmas especificações da
Farmácia Central.
São realizados por mês aproximadamente 2.600 atendimentos com
dispensa de medicamentos na Farmácia Distrital Zona Sul.
Os medicamentos mais dispensados na farmácia Central e farmácia Zona
Sul, somadas no ano de 2016 foram:
• Fluoxetina 20 mg 971.726 cápsulas;
• Amitriptilina 25 mg 740.167 comprimidos;
• Omeprazol 20 mg 748.579 cápsulas.
8.2.5 Centro de Distribuição de Medicamentos especiais/Excepcionais e
Estratégicos
O Centro de Distribuição de Medicamentos Especiais e Estratégicos está
localizado na Rua Ernesto Alves, N° 128 e atende os pacientes do município que
encaminham processos administrativos e judiciais para medicações e fórmulas
nutricionais de responsabilidade de aquisição pela União e Estado do Rio Grande
do Sul e distribuídos pelo Município de Santa Cruz do Sul aos pacientes
cadastrados no Sistema AME – Sistema de Administração de Medicamentos do
Estado do Rio Grande do Sul. Neste local, são recebidos e cadastrados os
processos administrativos com pedidos de medicamentos e fórmulas nutricionais
destinados a pacientes com doenças raras, de baixa prevalência ou de uso
crônico prolongado com alto custo unitário, cujas linhas de cuidado estão
definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - PCDT, publicados
pelo Ministério da Saúde – MS e medicamentos utilizados para o tratamento de
patologias contempladas em programas específicos do Ministério da Saúde. O
atendimento no local é realizado por 1 agente administrativo, 2 funcionários
contratados para função de atendentes e possui apoio técnico dos farmacêuticos
da Farmácia Central do município e de farmacêuticos da 13° Coordenadoria de
Saúde. Atualmente, 2.029 pacientes estão com o cadastro ativo no AME para a
retirada desses medicamentos.
O Município de Santa Cruz do Sul conta também com estabelecimentos
farmacêuticos públicos inseridos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e
Estratégia de Saúde da Família (ESFs) e CEMAI. Estes são locais destinados ao
armazenamento e distribuição de medicamentos à população, denominados
“Dispensários de medicamentos” e foram organizados para facilitar o acesso dos
usuários aos medicamentos essenciais, constantes na REMUME. Nesses locais
não são distribuídos medicamentos sujeitos a controle especial, conforme
legislação, pois não há presença de farmacêutico no local.
A dispensação de medicamentos conforme orientação do Conselho
Regional de Farmácia nas unidades restringe-se no atual período às Estratégias
de Saúde localizadas no interior do município, Alto Paredão, Boa Vista, Linha
Santa Cruz, Pinheiral, Rio Pardinho e Monte Alverne
8.2.6 Recursos Humanos da Assistência Farmacêutica
Unidade Farmacêutico Agente
Administrativo
Atendentede
Farmácia
FuncionárioContratado
Almoxarife Estagiário
FarmáciaCentral
2 0 6 1 0 2
Farmácia ZonaSul
2 0 0 2 0 2
Centro de Distribuição de Medicamentos Especiais
0 1 0 2 0 0
Almoxarifado 0 1 0 0 1 1
8.2.7 Financiamento da Assistência Farmacêutica
Os medicamentos do SUS estão divididos por blocos de financiamento da
assistência farmacêutica, sendo de responsabilidade municipal (componente
básico), estadual (componente especial e especializado) e federal (componente
Estratégico – Programas de Saúde do Ministério da Saúde).
A Portaria GM/MS nº 1.555/2013 regulamenta e aprova as normas de
financiamento e execução do Componente Básico do Bloco de Financiamento da
Assistência Farmacêutica. O financiamento deste componente destina-se,
conforme a pactuação tripartite e bipartite, à aquisição dos medicamentos
contidos na RENAME, que seguindo regras técnico-científicas pré-estabelecidas
foram selecionados na REMUME, inclusive aquisição de insumos para o
automonitoramento glicêmico, e para a estruturação e qualificação das ações da
Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. O financiamento da Assistência
Farmacêutica na Atenção Básica é compartilhado entre os gestores federal,
estadual e municipal. Os valores mínimos a serem aplicados pelas três esferas de
gestão são:
• União: R$ 5,10 por habitante/ano
• Estados: R$ 2,36 por habitante/ano, incluindo os insumos para os
usuários insulinodependentes estabelecidos na Portaria nº
2.583/GM/MS de 10 de outubro de 2007;
• Municípios: R$ 2,36 por habitante/ano,
Baseado nos dados da população do IBGE de 2009 que é de 122.451
habitantes.
No caso do Município de Santa Cruz do Sul, cabe à Secretaria Municipal
de Saúde o financiamento dos medicamentos que não constam na RENAME, os
chamados medicamentos não básicos e que foram incluídos na REMUME. Além
disso, há uma complementação para compra de medicamentos básicos, materiais
ambulatoriais e investimentos na estrutura da assistência farmacêutica.
O Município de Santa Cruz do Sul investiu, no ano de 2016 R$
1.056.938,87 na compra de medicamentos não básicos e básicos. Em
contrapartida, a União repassou ao Município R$ 691.131,52 e o Estado R$
255.664,30. Esses dados demostram o grande investimento do município na
compra de medicamentos para a população de Santa Cruz do Sul, que é um valor
muito superior ao preconizado na legislação e que supera inclusive os valores
enviados pela União.
8.2.8 Metas da Assistência Farmacêutica
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Capacitações permanentes
para atendentes e estagiáriosnos cuidados de dispensaçãode medicamentos eatendimento ao paciente;
• Treinamento dos funcionários
do almoxarifado referente aoarmazenamento demedicamentos,gerenciamento de resíduos elogística de distribuição;
• Cursos e capacitações dos
farmacêuticos em AtençãoFarmacêutica no SUS,Gestão Farmacêutica ePNPICs.
• Buscar colaboração com o curso
de Farmácia da UNISC efarmacêuticos do município;
• Buscar colaboração com a UNISC
e Farmacêuticos do Município,cursos online;
• Buscar cursos e treinamentos
oferecidos pela SecretariaEstadual de Saúde, QualificarSUS, Congressos na Área eCursos Online.
ESTRUTURAFÍSICA E
EQUIPAMENTOS
• Estrutura física das farmácias
deverá ser definida pelosgestores.
• Compra através de Licitação
utilizando as atas de registro emvigor.
• Compra de computadores,
longarinas, mesas e cadeiras.
PLANEJAMENTOE GESTÃO
Criação de 4 Farmácias Distritaisdistribuídas em bairros chavesque atendam as Unidades deSaúde ao seu redor. As farmáciasserão distribuídas da seguinteforma:
• 1 Farmácia Distrital no Bairro
Arroio Grande ou Esmeralda.
• 1 Farmácia Distrital no Bairro
Avenida ou Universitário
• 1 Farmácia Distrital em Monte
Alverne.
• 1 Farmácia em Linha Santa
Cruz
Com a criação das FarmáciasDistritais serão retirados osmedicamentos que hoje sãodispensados nas Unidades de Saúdesem acompanhamento farmacêutico.Isso facilitará o acesso e a orientaçãoadequada aos pacientes que utilizammedicamentos, principalmente ossujeitos a controle especial comoantibióticos, anticonvulsivantes,estabilizantes de humor entre outrosque só são dispensados na FarmáciaCentral e Farmácia Zona Sul.
Essas ações geram diversaseconomias ao município e benefícioscomo a:
• Redução do consumo de
combustível e depreciação decarros que hoje são usados paralevar medicamentos nas 24Unidades de Saúde atendidaspelo Almoxarifado;
• Redução de medicamentos
vencidos ou prestes a vencer nasUnidades de Saúde, pois terárigoroso controle por parte dosfarmacêuticos nas farmáciasdistritais;
• Dispensação e lançamento de
receitas em tempo real no sistemaFly Saúde, evitando que opaciente retire o medicamentoduas vezes em estabelecimentosdiferentes (posto e farmácia).Devido a pouco pessoal ou faltade computadores para
lançamento em tempo real,atualmente muitos postos acabamlançando no sistema Fly Saúde asreceitas dispensadas aospacientes com uma ou duassemanas de atraso;
• Desafogar o grande fluxo da
Farmácia Central, que hoje atendeem torno de 9.400 pacientes pormês.
RECURSOSHUMANOS
• Contratação de
Farmacêuticos para asFarmácias Distritais e parasuprir a grande carênciadesses profissionais na rede.Hoje, são somente 6farmacêuticos e todos comcarga horária de apenas 20horas cada um (o que seriaum total de 3 farmacêuticosse fossem contados comocarga horária de 40 horassemanais) divididos nostrabalhos da VigilânciaSanitária, CEMAS, FarmáciaCentral, Farmácia Distrital,Almoxarifado deMedicamentos e Centro deDispensação deMedicamentos Especiais;
• Contratação de atendentes
de Farmácia para suprir oatendimento das farmáciasdistritais e na central dedistribuição demedicamentos.
• Levar atendimento farmacêutico
ao paciente do interior, facilitandoo acesso aos medicamentossujeitos a controle especial, poisos pacientes precisam vir até aFarmácia Central para buscarsuas medicações.
• Reduzir o alto consumo de
medicamentos antidepressivos eansiolíticos melhorando aatenção farmacêutica aospacientes do Município de SantaCruz do Sul com consultafarmacêutica para análise deposologia e interaçõesmedicamentosas,acompanhamento e avaliação dautilização e auxiliando naimplementação das denominadas‘’Política Nacional de PráticasIntegrativas e Complementares’’(PNPIC), em desenvolvimento nomunicípio.
RECURSOSFINANCEIROS
Definição de recursos financeirosa cargo da gestão.
• Utilizar parte do recurso
destinado a AssistênciaFarmacêutica.
8.3 Programa Municipal de Tuberculose e Hanseníase
8.3.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
A Tuberculose é um dos principais eventos em Saúde Pública no Rio
Grande do Sul, vista a magnitude, a transcendência e a vulnerabilidade deste
agravo (6.905 casos em 2015, dos quais 5005 casos novos, com cerca de 62%
de cura dos casos novos, enquanto o preconizado pelo Ministério da Saúde é um
mínimo de 75%, e pela OMS 85%, para redução da incidência. Além disso, 14%
desses pacientes, em média, abandonam o tratamento, gerando sustentação da
cadeia de transmissão).
O Plano municipal de controle da tuberculose implantado desde 2012 tem
por finalidade principal aumentar, de forma sistemática e organizada, a rede de
diagnóstico e de tratamento da tuberculose para acompanhar o crescimento
geodemográfico da cidade, observando-se critérios epidemiológicos e de saúde
pública para reduzir o problema da tuberculose na população.
Santa Cruz do Sul, apresenta uma população de aproximadamente
126.000 habitantes e faz parte dos municípios prioritários para o controle da TB
no Rio Grande do Sul devido elevada incidência, alta taxa de co-infecção TB/HIV
entre outras variáveis.
Neste processo de enfrentamento da Tuberculose, foi criada a comissão de
enfrentamento da Tuberculose com equipe multidisciplinar, onde as reuniões são
bimestrais e tem como objetivo discutir os avanços e desafios no controle e
tratamento da doença.
A proporção de cura para os casos novos de Tuberculose Pulmonar
pactuado em 2017 foi de 70%, sendo que para os anos de 2018 à 20121 foram
pactuados as taxas de 75% ( * ), conforme orientações e cálculos disponibilizados
pelo MS.
Os Agentes comunitários de saúde também possuem todo respaldo de
solicitar a baciloscopia em suas visitas domiciliares, para casos suspeitos da
doença. Eles receberam um KIT com potes, etiquetas e um formulário
padronizado pela secretaria de saúde e laboratório para que o próprio ACS
solicite o BK. Todos foram capacitados e orientados sobre as formas de contágios
e sobre a importância da prevenção e promoção da doença.
A importância do diagnóstico precoce é reforçada periodicamente, inclusive
com as parcerias do CAPS AD, presídio regional e redutores de danos. O
Albergue municipal também nos auxilia com os moradores de rua.
O principal objetivo das ações é reduzir e prevenir riscos e agravos à
saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com
foco na prevenção das doenças e no controle da transmissão. Através dos
objetivos e metas traçadas nas pactuações e no Plano Municipal de Saúde que
é desenvolver ações continuadas para reduzir a incidência das fontes de infecção
no município em 30%, a mortalidade por tuberculose em 50% e eliminar ou
manter eliminada a meningite tuberculosa em crianças com menos de 4 anos,
assim podemos mensurar o êxito do tratamento de tuberculose e a consequente
diminuição da transmissão da doença, possibilitando também a verificação de
forma indireta da qualidade da assistência aos pacientes, viabilizando o
monitoramento das ações do Programa de Controle da Tuberculose.
Em 2016 tivemos 60 casos da doença sendo o perfil epidemiológico com
predomínio da Tuberculose Pulmonar, pacientes sexo masculino e raça branca.
Deste total diagnosticadoS, 52 foram casos novos. Ainda temos 10 casos em
2017 que não encerraram o tratamento. O número de casos de Tuberculose com
HIV testados foram de 56 pacientes o que corresponde a 94%. Atualmente temos
33 casos de Tuberculose em tratamento. Além deste atendimento medicamentoso
também é realizado a avaliação e orientação dos contatos. A integração com as
UBS e ESFs é realizada mensalmente nas reuniões Gerais da equipe.
8.3.2 Recursos Humanos
AMB. TUBERCULOSE Enfermeiro Médico Técnico Enf.
1 2 1
Seguimos as metas propostas pela coordenação estadual, visto que os
cálculos diferem de ano para ano, como por exemplo: até 2014 os cálculos eram
realizados pela fórmula: número de casos novos sobre número total de casos x
100. A partir de 2015 esse cálculo mudou para Nº casos novos com confirmação
laboratorial sobre Nº total de casos x 100. Agora é computado somente os casos
de Tuberculose com diagnostico laboratorial (Baciloscopia e Cultura), sendo que
anteriormente os pacientes eram diagnosticados também pela avaliação clínica
(sinais e sintomas como emagrecimento, sudorese e realização de RX) sem
realização do escarro, por não ter material para isso. Portanto agora esses não
são computados e isso poderá indicar redução nos percentuais. Mas continuamos
mantendo essa meta e podemos alterar no decorrer dos anos, conforme
avaliação epidemiológica.
8.4 Controle de Infecção nos Serviços de Saúde da Secretaria
8.4.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O controle e prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde
geram impacto social e financeiro e investir em políticas para sua prevenção e
controle também requer custo, planejamento e gestão eficiente. Apesar da
dificuldade de se medir a segurança do paciente em termos monetários, somente
criar políticas e estabelecer normas, diretrizes e indicadores não serão
suficientes, se não houver suporte de estrutura e condições para as intervenções
nas práticas dos profissionais no seu processo durante a assistência prestada ao
paciente.
A Biossegurança é de fundamental importância em Serviços de Saúde, não
só por abordar medidas de Controle de Infecções para proteção da equipe de
Assistência e Usuários da Unidade, mas por ter um papel importante na
promoção da Consciência Sanitária na Comunidade onde atuam os profissionais
da Saúde.
Trabalhar com capacitações continuadas e avaliações dos ambientes de
saúde contribuem para o maior segurança de todos os atores envolvidos no setor
da saúde. Por isso faz-se necessário que a Secretaria de Saúde mantenha um
serviço de apoio à rede de saúde e também estimule e valorize a participação dos
profissionais no processo de controle de infecção através da comissão de controle
de infecção cujo objetivo geral é contribuir para a qualificação do cuidado em
saúde em todos os seus estabelecimentos.
8.4.2 Recursos Humanos
Tipo Profissional N° de profissional
Enfermeiro 01
8.4.3 Metas Propostas
• Colaborar no treinamento de todos os profissionais da saúde no que se refere à
prevenção e controle das infecções nos ambientes de saúde.
• Oferecer apoio técnico para aquisição correta de materiais e equipamentos para os
setores da saúde e para o planejamento adequado da área física das unidades desaúde.
• Monitorar mensalmente as unidades de saúde, com visitas e reuniões quando
necessário;
• Reunir a equipe de saúde de cada setor, para discutir problemas relacionados ao
processo de biossegurança.
• Controle sistemático dos testes biológicos e químicos realizados nas unidades
(evitando o desperdício de materiais e testes)
• Planejar e participar do orçamento anual com o objetivo de implantar ações com custo
menor proporcionando economia a pasta da saúde;
• Implantar POPs (Procedimento Operacional Padrão) que é a descrição sistematizada e
padronizada de uma atividade técnica-assistencial com o intuito de garantir/atingir oresultado esperado por ocasião da sua realização, livre de variações indesejáveis.
• Promover reuniões periódicas para planejamento de ações.
• Auxiliar na aquisição de equipamentos e materiais necessários para as atividades
técnicas-assistenciais dos serviços de saúde;
• Viabilizar a participação dos profissionais em cursos, eventos, feiras e Congressos
sobre controle de infecção.
8.4.4 Recursos Disponíveis
FONTE DE RECURSOS
• Recursos gerais do montante da atenção básica;
OBS: Não há recursos próprios;
8.5 Centro Municipal de Atendimento à Sorologia
8.5.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Centro Municipal de Atendimento á Sorologia (CEMAS) foi instituído em
1995 com o intuito de atender a população do município em questões relativas a
infecções sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS e como centro de referência
para acompanhamento de pacientes HIV/AIDS aos municípios da 13ª
Coordenadoria Regional da Saúde. Hoje é referência para 9 municípios da 13ª
Coordenadoria Regional da Saúde.
O setor conta com a parceria do Estado e Ministério da Saúde através da
Coordenação Estadual IST/AIDS fornecendo os medicamentos antirretrovirais e
aqueles pactuados pela Resolução CIB 143/14 RS, preservativos e treinamento
de pessoal, bem como apoio técnico necessário.
O serviço está localizado na Rua Thomas Flores, 806 e conta com uma
estrutura composta por dois setores com áreas definidas; Serviço de Atenção
Especializada (SAE) e Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Em 2008 foi implantado o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)
com o intuito de informatizar os dados coletados dos usuários que procuravam o
setor para testagem e gerar um instrumento estatístico utilizado como norteador
nas ações e prevenção. É atendida toda a demanda espontânea para testagem
HIV, sífilis, hepatites; estes são orientados sobre a situação de risco e
autocuidado. É realizada também distribuição de preservativos e insumos às
unidades de Atenção Básica e Unidades Especializadas de todo município e a
todos os usuários que procuram o serviço
O primeiro piso do prédio é composto por um consultório médico clínico,
um consultório ginecológico, uma sala de atendimento psicossocial, um
consultório odontológico, uma unidade de dispensação de medicamentos, uma
recepção, uma sala de espera, uma sala interdisciplinar, 3 banheiros, sala de
enfermagem, uma sala de coordenação e cozinha.
No andar inferior: sala de espera, sala de coletas de exames, ambulatório
de hepatites, 2 banheiros, sala de vacinas, sala de oficinas e garagem.
Atualmente, não temos nenhuma ONG ou casa de apoio às pessoas que
convivem com HIV/AIDS, apesar de sempre incentivarmos tais iniciativas, temos
um ponto focal (representante dos pacientes) da RNP+Brasil (Rede Nacional de
Pessoas Vivendo e Convivendo com HIV/AIDS) que atua no serviço como
controle social.
O Serviço de Atendimento Especializado (SAE) tem uma equipe
multidisciplinar composta por uma infectologista, um médico clínico especialista
em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), um ginecologista, um enfermeiro
assistencial, duas auxiliares de enfermagem, uma técnica em enfermagem (que
também exerce as funções de Coordenadora Municipal de IST/AIDS), uma
psicóloga, dois dentistas, uma auxiliar de saúde bucal, uma nutricionista, uma
farmacêutica, uma assistente social, uma enfermeira coordenadora, estagiários
curriculares de serviço social e psicologia, CIEE, um motorista e duas auxiliares
de limpeza
Hoje, o SAE tem 1099 pacientes adultos, 37 crianças expostas ao vírus
HIV, crianças e jovens portadoras de HIV e gestantes em acompanhamento.
Destes, 896 adultos e 16 crianças e jovens estão fazendo uso de antirretrovirais.
São realizadas uma média de 50 coletas semanais de CD4, CD8 e carga viral no
setor e estas são encaminhadas para análise no Hospital Universitário de Santa
Maria (HUSM). Não existe demanda reprimida. O tratamento de pacientes com
tuberculose e hepatite do município com ou sem diagnóstico de HIV/AIDS é
realizado em ambulatórios especializados feito em parceria com a Universidade
de Santa Cruz do Sul (UNISC), através do encaminhamento do paciente para um
serviço de referência. Não são estipuladas cotas para o atendimento, atingindo
uma produtividade média de 5000 atendimentos mês.
Aproximadamente 900 pacientes retiram antirretrovirais mensalmente na
farmácia do Cemas. Os antirretrovirais são fornecidos pelo Ministério da Saúde e
distribuídos pelo estado, estas medicações são solicitadas no primeiro dia útil do
mês e recebidas uma vês ao mês ou mais para distribuição aos pacientes. São
dispensadas também medicações para doenças oportunistas e efeitos colaterais.
O município fornece medicações de sua responsabilidade paracetamol,
ibuprofeno, omeprazol, pirimetamina e sulfadiazida que estão disponíveis no
serviço e outras são dispensadas na Farmácia Municipal. É realizado assistência
farmacêutica, para fortalecimento da adesão ao tratamento, evitando assim
abandono e possíveis complicações e internações hospitalares dos pacientes. É
realizado também, na farmácia, acolhimento e encaminhamento para os diversos
profissionais da equipe de acordo com as demandas levantadas pelos pacientes.
Cada paciente que inicia o tratamento com antirretrovirais é ralizado cadastro em
sistema próprio do Ministério da Saúde para controle, recebimento das
medicações e estatísticas. Em caso de troca de terapias é realizado processo
administrativo para solicitação da mesma, justificando e comprovando
documentalmente a necessidade da troca. Todos os pacientes são atendidos
individualmente no acolhimento e dispensa de medicamentos, neste momento é
feito análise de exames, orientações sobre medicações, consultas médicas,
efeitos colaterais e recebem os encaminhamentos necessários
Para o desenvolvimento das atividades do Centro de Testagem e
Aconselhamento (CTA), o serviço conta com a atuação de um enfermeiro, dois
auxiliares de enfermagem, uma psicóloga, dois dentistas, um médico especialista
em IST, uma assistente social e monitora social, que se dividem entre os serviços
de SAE e de CTA.
Em 2012 foi criada a Coordenação Municipal de IST/AIDS que se envolve
com as demandas de prevenção e faz a regulação da execução financeira
atrelada a Resolução CIB 143/14 RS.
O serviço realiza ações extramuros com coletas de exames, orientações e
distribuição de material informativo em clínicas de recuperação, casas noturnas e
nas casas e quadras de prostituição. As ações com profissionais do sexo,
travestis e michês são realizadas por meio do Projeto Flores da Noite, que iniciou
suas atividades em 2006, e atua diretamente com esta população e gera
resultados bastante positivos como o aumento no número de exames anti-HIV
realizados por este estrato mais vulnerável e uma melhor adesão das
profissionais do sexo aos exames ginecológicos de rotina e ao uso do
preservativo.
Dentro dessa estatística situam-se ações realizadas diretamente por
profissionais da educação e da saúde capacitados pelo SPE, como o Projeto
Adolescente Saudável realizado pela dentista do CEMAS, abrangendo 3 escolas
estaduais.
Todos os anos são realizadas 5 campanhas temáticas de prevenção anuais
no município: campanha do Carnaval; campanha do Dia Internacional da Mulher;
campanha do dia dos namorados; campanha da Oktoberfest; e Dia Mundial de
Combate a AIDS. Estas campanhas são elaboradas com ações que
objetivam: autocuidado o aumento da testagem de HIV, sífilis, hepatite B e C e
uma maior conscientização sobre o uso do preservativo feminino e masculino pela
população incentivando o “Viva mais, viva sabendo” que possibilita o diagnóstico
precoce e minimiza os efeitos das doenças.
São realizados grupos mensais de adesão, separados por sexo, com a
participação de 40 pacientes com dificuldades socioeconômicas. Nestes grupos
são reforçadas informações sobre a importância da adesão e verificada a adesão
dos mesmos ao serviço.
9.5.2 Recursos Humanos
Enf TécEnf.
Aux.Enf
Dentista
ASB Psic. AssSocial
Farma-
cêutica
Nutricionista Motorista
Médicos AuxSer.Gerais
2 1 2 2 1 1 1 1 1 1 3 2
9.5.3 Metas
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Realizar ações educativas paraprofissionais de saúde dasUBS/ESF com a finalidade depromover o uso de preservativosfemininos pela população geral epopulações mais vulneráveis(Profissionais do Sexo, Mulheres epopulação privada de liberdade emuso abusivo de drogas e emsituação de rua) e de gel lubrificantepara HSH e Profissionais do Sexo eincluindo população privada deliberdade;
• Capacitar profissionais para asações de vigilância epidemiológica edisponibilizar os insumos para aredução da transmissão vertical daSífilis e do HIV;
• Assegurar que 100% das pessoasdiagnosticadas com IST quedemandam os serviços de saúdemunicipais tenham acesso aotratamento oportuno das IST;
• Desenvolver ações de prevençãosecundária e reabilitação em PVHIV;
• Qualificar Cirurgiões-Dentista eASBs da atenção básica eespecializada (Educação Sexual,Planejamento Familiar, Drogadição,ISTs, HIV, Testes Rápidos, Adesãodo Paciente Soropositivo);
• Qualificar o atendimento prestadoaos usuários, por meio de EducaçãoPermanente dos serviços e açõesde Saúde Bucal e Geral;
• Melhorar a notificação dos casos deviolência sexual e acidentes commateriais biológicos;
• Realização de capacitações deprofissionais de saúde para apromoção do uso depreservativos femininos e gellubrificante pela populaçãogeral e pelas populações maisvulneráveis, incluindopopulação privada de liberdade;
• Realizar cursos de VigilânciaEpidemiológica da TV de Sífilise HIV para rede de atençãobásica;
• Realização de capacitaçõescom médicos e enfermeiros daatenção básica para divulgaçãodos protocolos de IST;
• Realizar uma capacitação paraas equipes multiprofissionais,objetivando a efetivação doprotocolo de Profilaxia PósExposição Sexual, nos serviçosde saúde de referência regional,com funcionamento 24h;
• Estimular a EducaçãoPermanente dos Cirurgiões-Dentista e ASBs que constituema rede básica e especializada;
• Organização e implementaçãodos protocolos que possibilitama continuidade da qualificaçãono atendimento do usuário;
• Realizar capacitações comapoio da vigilânciaepidemiológica para rede deatendimento de emergência;
• Concretizar a inclusão datemática da diversidade sexual
• Incluir o tema das diversasorientações sexuais e identidadesde gênero, como item permanentena grade de Educação Permanenteda rede municipal de saúde;
• Propiciar acesso à informação esensibilização sobre o tema“Atenção Integral a Saúde daPopulação LGBT”, por meio deações de Educação Permanentepara os profissionais da SMS;
• Elaborar cartilha educativa sobrediversidade sexual;
• Atualização do serviçoespecializado.
nas ações de EducaçãoPermanente;
• Inserir a temática dadiversidade sexual emcapacitações e encontros deeducação continuada;
• Elaborar, produzir, imprimir eutilizar como material educativo;
• Participação em eventos,congressos e/ou seminários.
ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS
• Prover a troca da CadeiraOdontológica e outros materiaispara consultório odontológico;
• Estudar a viabilidade deimplantação de um centro integradode infectologia.
• Os equipamentos do consultórioodontológico estão antigos egastos (18 anos de usocontínuo);
• Busca de recursos e parceriaspara implantação de um centrointegrado de infectologia.
PLANEJAMENTO E GESTÃO
• Reduzir os índices de sífiliscongênita no município;
• Ampliar a oferta de insumos deprevenção (preservativosmasculinos, femininos e gellubrificante), quebrando barreiras deacesso nos espaços desociabilidade dos HSH;
• Assegurar a distribuição de testesrápidos HIV, Sífilis e Hepatites Viraispara todas as UBS e para pessoasdiagnosticadas com TuberculosePulmonar e para populações maisvulneráveis (usuários de drogas,população em situação de rua,HSH, Profissionais do sexo);
• Realizar e apoiar campanhas e
• Investigar 100% dos recém-nascidos com Sífilis congênita eexpostos à sífilis de mãesresidentes em Santa Cruz doSul;
• Ampliar em 20% a distribuiçãode insumos de prevenção(preservativos masculinos,femininos e gel lubrificante)visitando os espaços desociabilidade dos HSH;
• Efetivar fluxos de solicitação eentrega de testes junta àsunidades de saúde;
• Realizar 5 (cinco) campanhas eeventos do calendário nacional,apoiar os eventos regionais
eventos relacionados às IST/AIDSdo calendário nacional;
• Produzir/atualizar e implantarprotocolos clínicos;
• Implementar normas e rotinasodontológicas;
• Consolidar o Acolhimento,atendimento e encaminhamentos,ao Usuário;
• Estimular a referência e contra-referência entre as unidades deSaúde;
• Estimular a integração do espaçoescolar com serviços e ações deSaúde e Educação;
• Efetivar a informatização no serviço;
• Ofertar no mínimo 2 (dois) testesrápidos para HIV e Sífilis para 100%das gestantes em todas as UBS.
relacionados às IST/AIDS eproduzir materiaiseducativos/informativos comacessibilidade à populaçãogeral e às mais vulneráveis;
• Implantar os protocolos clínicos;
• Avaliação Periódica eSistemática dos Índices eIndicadores de SaúdeConhecimento e Padronizaçãode normas e rotinas;
• Capacitação e apoio aomatriciamento de pacientes;
• Realizar integração com equipePSE;
• Resolver questões de sigilo deprontuários, capacitar equipe eimplantar a informatização nosetor;
• Capacitar equipe paraimplementação do programa deinformática, preservando osigilio de informações.
RECURSOS HUMANOS
• Manter a equipe odontológica comuma ASB 40/h semanais e doisCirurgiões-Dentistas de 20/hsemanais.
• Aumentar o número de profissionaisda equipe e acrescentar psiquiatra,farmacêutica, educador físico,terapeuta ocupacional, oficineiro.
• Estimular a manutenção e aparticipação de ações eserviços estabelecidos ao longodos anos:
• Atendimento Clínico aoSoropositivo;
• Atividades coletivas, PSE egrupos;
• Programa AdolescenteSaudável e Flores da Noite;
• Ampliar a realização de gruposde adesão objetivando melhorqualidade de vida e atenuar osofrimento psíquico dos
pacientes com HIV.
RECURSOS FINANCEIROS
• Estimular a busca de recursosmunicipais, estaduais e/ou federaispara financiamento, incentivo eauxílio das metas estabelecidas;
• Manter gestão adequada dosrecursos recebidos através da cib143 – 14/RS.
• Articular com o Planejamento ea Gestão sobre os recursosfinanceiros;
• Efetivar os objetivos propostosno plano de ação.
8.6 Programa Melhor em Casa
8.6.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Programa Saúde em Sua Casa iniciou suas atividades em 2003, na
Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a APESC (Associação Pró-
Ensino de Santa Cruz – Hospital Santa Cruz) até agosto de 2012. Após esse
período passou a ser mantido somente pela Secretaria de Saúde, até 2014
quando aderiu a Portaria nº 963 de maio de 2013 do Programa Melhor em Casa.
Hoje está sediado na Rua Ernesto Alves, n°1298. O serviço conta uma EMAD
(Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar). O serviço dispõe de materiais e
medicamentos que são oferecidos pela Secretaria da Saúde.
Este serviço tem por objetivo prestar assistência médica, de enfermagem,
nutricional, psicológico, fisioterapeuta e de serviço social a domicílio para
pacientes da comunidade, que estejam acamados por patologias crônicas
degenerativas, neurológicas em estado avançado, que apresentem lesões
importantes e pós cirúrgicos especiais. Com isto reduz o número de internações e
reinternações hospitalares, auxilia na capacitação de cuidadores para melhor
atender seus familiares enfermos, proporcionando segurança no fazer, além de
oferecer privacidade e conforto ao paciente. São atendidos pacientes moradores
de zona rural e urbana do município, e alguns outros mais dependentes de
cuidados integrais que moram em área de abrangência da Estratégia de Saúde
da Família.
Outro destaque importante de atendimento diz respeito a construção de
grupos, os quais estão sendo pensados e emergem conforme a necessidade.
Assim atualmente, estão sendo são realizados encontros para os cuidadores
buscando oferecer apoio psicológico e orientações gerais para o cuidado
domiciliar.
Os pacientes são encaminhados pelos hospitais da cidade, postos de
saúde, agentes comunitários de saúde, outros serviços da rede de apoio,
secretarias e da comunidade em geral.
Neste momento o programa possui 96 pacientes cadastrados, os quais são
acompanhados de segunda a sexta-feira por meio de agendamento prévio, e de
acordo com a necessidade, recebendo junto com seus familiares e/ou cuidadores
orientações e assistência para realizar com segurança o cuidado domiciliar, no
que tange aspectos preventivos, curativos e de reabilitação em suas casas. E
ainda, contando com os serviços de apoio que a Secretaria de Saúde oferece,
encaminhamentos para a rede de saúde, assistência social, habitação, entre
outros.
Avaliamos muito positivamente as ações de saúde domiciliares realizadas
pelo programa, a equidade necessária a estes casos específicos, beneficia toda
rede de saúde, tanto rede básica, como a média complexidade, porém o melhor
resultado e impacto é no bem-estar do usuário, que é atendido no seu domicílio
junto a seus familiares.
8.6.2 Recursos Humanos
Enfermeiro Médico Técnico Enfermagem
Psicólogo Assistente Social
Nutricionista Administrativo
(CIEE)
Fisioterapeuta Motorista
01 01 05 01 01 01 01 01 01
8.6.3 Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE • Capacitações;
• Cursos de formação
• Cuidados Paliativos/Dor/Morte;
• VentilaçãoMecânica/tecnologias nocuidado;
• Supervisão sobre processosde trabalho com técnico doMS, em questõesinterdisciplinares e suportejurídico;
• Curativos;
• Práticas IntegrativasComplementares (PICs);
• Oncologia.
ESTRUTURA FÍSICA EEQUIPAMENTOS
• Ampliação do espaçofísico;
• Melhorias Ergonômicas;
• Um telefone celular etelefone sem fio;
• Ambiente adequado paraesterilização;
• Lavabo masculino,feminino e portadores de
• Ocupação em espaços físicos(sala para atendimento,esterilização e outros) juntoao Sindicato dosComerciários;
• Compra de equipamentos,materiais ou cedência.
deficiência;
• Computador;
• Impressora;
• Purificador de água.
PLANEJANENTO EGESTÃO
• Grupo Cuidadores;
• Grupo Enlutados;
• Orientaçãofisioterapêutica a todosusuários do Programa.
• Grupos de apoio e formação.
RECURSOS HUMANOS • Inclusão deFonoaudióloga,Odontólogo e TerapeutaOcupacional
• Concurso.
RECURSOS FINANCEIROS • Nas três esferas (municipal,estadual e federal).
8.7 Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador da Região dos
Vales – CEREST/VALES
8.7.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador da Região dos
Vales – CEREST/Vales, cujo município sede é Santa Cruz do Sul, abrange 68
municípios da 2ª, 8ª, 6ª, 13ª e 16ª Coordenadorias Regionais de Saúde, e é assim
denominado porque os municípios de sua macro abrangência pertencem à região
dos vales do Rio Pardo, Taquari e Jacuí.
Um serviço de saúde macrorregional integrado à rede SUS, que visa atuar
na atenção integral à saúde do trabalhador, tendo como função oferecer
retaguarda técnica para os demais serviços do SUS, nas ações de prevenção,
promoção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e vigilância em saúde dos
trabalhadores urbanos e rurais, independentemente do vínculo empregatício e do
tipo de inserção no mercado de trabalho (de acordo com a Portaria do Ministério
da Saúde nº 2.728, de 11/11/09 que “dispõe sobre a Rede Nacional de Atenção
Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) e dá outras providências”).
Conforme preconizado na Política de Atenção Integral da Saúde do
Trabalhador, o CEREST/Vales trabalha com quatro linhas de ações: Educação e
Formação (diversos atores sociais), Vigilância Epidemiológica (SIST- Sistema
de Informação em Saúde do Trabalhador e SINAN-Sistema Nacional de Agravos
de Notificações), Vigilância aos Ambientes e Processos de Trabalho
(Vigilância em Saúde) e Assistência de Média e Alta Complexidade (referência
e contra-referência), considerando o trabalho como um fator condicionante no
processo saúde-doença, através do “saber operário”, da multidisciplinaridade, da
intersetorialidade e da interinstitucionalidade.
A população total dos 68 municípios da área de abrangência do
CEREST/Vales, segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE – 2010) é de aproximadamente 900.000 habitantes. Deste total,
a População Economicamente Ativa e Ocupada (PEAO) corresponde a cerca de
511.000 trabalhadores, distribuídos principalmente em Agricultura, pecuária,
produção florestal, pesca e aquicultura (31,8%), Indústrias de transformação
(16,4%) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (13,9%).
No ano de 2015 foram registrados nos sistemas de informação 6.065 agravos
relacionados ao trabalho, correspondendo a uma incidência total 11,9/1.000
trabalhadores.
O CEREST/Vales foi inaugurado em 11 de maio de 2004. É mantido com
recursos federais, conforme Portaria nº 1679/GM/2002 e Portaria nº 2.728/2009
para fins de custeio e manutenção do serviço e recursos estaduais, conforme
Portaria nº 70/2003 e Resolução da CIB nº 227/2015, exclusivamente para a folha
de pagamento da equipe. Conta com uma equipe multiprofissional com atuação
inter e transdisciplinar.
A estrutura física é composta por sala de recepção/espera, sala de
reuniões, dois consultórios multiprofissionais, espaço de fisioterapia, consultório
de fonoaudiologia, sala de vigilância epidemiológica, sala de vigilância em
ambiente de trabalho, sala da coordenação, auditório, almoxarifado e demais
dependências.
8.7.2 Recursos Humanos do CEREST/Vales
Agente Adm.
(40hs)
Assist.
Social
(30hs)
Enfermeiro
(36hs)
Fonoaudiólogo
(20hs)
Fisioterapeuta
(20hs)
Médico
(20hs)
(24hs)
Motorista
(40hs)
Psicólogo
(20hs)
(20hs)
Servente
(40hs)
Téc.
Enf
(36hs)
Téc.Seg
Trab
(40hs)
Terap.
Ocupac.
(40hs)
01 01 01 01 02 01 01 01 01 02 01 01
8.7.3 Metas
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Retaguarda técnica aos 68 municípios da
macroabrangência do CEREST/Vales para aPolítica Nacional de Saúde do Trabalhador e daTrabalhadora (PNSTT-SUS);
• Qualificação em Saúde do Trabalhador, na
perspectiva da Educação Permanente, paratrabalhadores de saúde;
• Auxiliar na estruturação e fortalecimento dos
Núcleos Municipais de Vigilância em Saúde doTrabalhador;
• Capacitar/sensibilizar as equipes municipais de
saúde para as ações em Saúde do Trabalhador;
• Manter campo de estágio no CEREST/Vales,
remunerado (CIEE) e não remunerado (técnicoou acadêmico, disciplinar e curricular;
• Realizar e oferecer retaguarda técnica para
eventos, atividades educativas/informativasdescentralizadas sobre saúde do trabalhador;
• Colaborar em pesquisas científicas relacionadas
à Saúde do Trabalhador;
• Oferecer educação permanente e continuada em
Saúde do Trabalhador, para os profissionais queatuam na Saúde do Trabalhador e ControleSocial;
• Produção de material técnico informativo
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS
• Manutenção predial e veículos;
• Equipamentos/suporte técnico aos municípios
de abrangência.
PLANEJAMENTOE GESTÃO
• Organização de ações de atenção integral à
saúde do trabalhador, compreendendopromoção, prevenção, pesquisa, vigilância ereabilitação dos trabalhadores acometidos poragravos relacionados ao trabalho;
• Inserção das ações em saúde do trabalhador
nas redes de atenção à saúde, em todos osníveis;
• Fomentar a notificação de agravos relacionados
ao trabalho, através do SIST e SINAN, em todosos municípios da área de macroabrangência;
• Estimular e fomentar a ampliação das unidades
sentinelas na área da macroabrangência;
• Implementar apoio matricial de atenção integral
à saúde do trabalhador na macrorregião deabrangência;
• Fortalecer as ações do Controle Social.
RECURSOS HUMANOS
• Manutenção da equipe multiprofissional do
CEREST/Vales.
RECURSOS FINANCEIROS
• Ampliação dos valores referente aos recursos
Estaduais e Federais
8.8 Centro Materno Infantil – CEMAI – PEDIATRIA
8.8.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Centro Materno Infantil – CEMAI é uma unidade de pronto atendimento
municipal que, tem como missão prestar cuidado integral e multiprofissional com
ênfase na saúde da criança e da mulher.
A implantação do setor deu-se em de 22 de abril de 1999, a partir de uma
reestruturação do então denominado Posto de Saúde Central.
Localizado na Travessa Walter Kern nº 120, bairro Centro da cidade de
Santa Cruz do Sul. O pronto atendimento de urgência e emergência pediátrica
atende nas 24 horas, crianças espontânea e agendamentos (consultas de
puericultura e ambulatório de risco) e grupos de programas específicos.
Atualmente, soma cerca de 200 atendimentos diários nos serviços citados.
No momento de sua admissão no serviço o paciente passa pela triagem/
acolhimento de enfermagem para sua classificação de risco que indicará a
prioridade do atendimento de acordo com a gravidade. Desta forma, é garantido
atendimento em tempo adequado aos casos mais graves.
Além de consultas médicas o serviço presta atendimentos de enfermagem:
administração de medicações, curativos, retirada de pontos dentre outros
procedimentos de enfermagem. Possui sala de vacina onde realiza Teste do
Pezinho e imuniza a população conforme o Programa Nacional de Imunizações.
Seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde da triagem neonatal realiza o Teste
da Orelhinha atendendo os municípios da 13ª Coordenadoria de Saúde. Possui
sala de observação onde ficam internadas crianças por até 24 horas, com a
finalidade de diminuir as internações hospitalares, permanecendo em média 100
crianças/mês. O quadro funcional da ala pediátrica é composto de 08
recepcionistas, 06 enfermeiros; 18 técnicos e auxiliares de enfermagem, 05
serventes; 04 vigilantes; 10 médicos concursados dentre estes 05 pediatras e
demais clínicos gerais. Para atender a escala médica mensal o serviço conta com
serviço terceirizado.
8.8.2 Recursos Humanos do Centro Materno Infantil
Unidade Enfermeiro Médico Técnico Enf. Administrativo Vigilantes Higienizadoras
Sala deVacinas
3
CEMAI -Pediatria
6 44 17 5 4 5
8.8.3. Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
• Reciclagem dos
conhecimentos de• Aprimorar a qualificação do serviço
com enfoque no atendimento ao
EDUCAÇÃOPERMANENTE
primeiros socorros com aequipe de enfermagempela SAMU.
trauma, acidentados e PCR emcrianças;
• Treinamento a ser realizado na
Unidade de Saúde ou na Base daSAMU, com carga horária prevista de2 horas.
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTO
• Aquisição de auto-clave;
• Aquisição de Monitor
Multiparâmetro;
• Reforma e adequação
banheiro para portadorde necessidadesespeciais;
• Gerenciar as necessidades no próprio
serviço, evitando o deslocamento dosmateriais a serem esterilizados paraoutro local e eventual contaminação;
• Principal equipamento utilizado entre
os profissionais de saúde paraacompanhar a evolução dosindicadores de saúde do paciente,fundamental para avaliar a resposta aotratamento e a necessidade de novasintervenções;
• Facilitar o acesso à PCD.
PLANEJAMENTO EGESTÃO
• Buscar a finalização do
processo de doação doprédio junto ao SES;
• Monitorar o absenteísmos
dos agendamentos paraconsultas de puericultura;
• Estudar, definir e elaborar
protocolos de fluxos deencaminhamentos paraatendimentos em plantãode urgências eemergência pediátrica
• Garantir a assistência integral da
criança;
• Resolutividade e efetividade nas ações
de saúde evitando gastosdesnecessários.
RECURSOSHUMANOS
• Ampliar equipe
Profissionais médicospediatras
• Qualificar o serviço
RECURSOS • Recursos financeiros • Adequações e reformas das estruturas
FINANCEIROS municipais físicas, aquisição de equipamentos epara capacitações e qualificação doserviço;
8.8.4 Centro Materno Infantil – CEMAI – GINECOLOGIA
8.8.5 Apresentação/Caracterização do Serviço
A assistência no setor de ginecologia e obstetrícia é ofertada através de
consultas (médicas, enfermagem e nutricionista), previamente agendadas ou
demanda livre em alguns casos específicos) visando a saúde da mulher: pré-natal
de risco habitual e alto risco, puerpério, detecção precoce de câncer ginecológico
e mama, planejamento familiar, atenção às adolescentes e mulheres com
necessidades cirúrgicas (acompanhamento pré e pós-operatório).
A implantação do setor deu-se em de 22 de abril de 1999, a partir de uma
reestruturação do então denominado Posto de Saúde Central.
Nos últimos anos, estimou-se um média anual de 8400 consultas médicas,
900 coletas de Exame Citopatológico Preventivo do Câncer do Colo Uterino, 40
inserções de Dispositivo Intrauterino, além de inúmeros outros procedimentos
realizados.
O setor de ginecologia e obstetrícia localiza-se nas salas à esquerda no
Centro Materno Infantil. É composto atualmente por três consultórios, uma sala
para triagem, acolhimento e classificação de risco, uma sala de Enfermagem e
um banheiro de funcionários. Os banheiros públicos ficam localizados próximos a
recepção principal. A recepção é única para o setor de ginecologia e obstetrícia e
para o plantão pediátrico.
Na mesma estrutura física ainda existe a Sala de Vacinas, os quartos para
repouso da equipe do plantão pediátrico e o Consultório utilizado pela
Nutricionista e pela Pediatra que atende à puericultura e o Ambulatório de Risco
(pediátrico).
Em relação à força de trabalho, o setor de ginecologia e obstetrícia conta
com uma equipe multidisciplinar, atualmente composta por uma gerente de
enfermagem, duas enfermeiras assistenciais, duas auxiliares de enfermagem,
sete médicos ginecologistas e obstetras, uma médica endocrinologista e uma
nutricionista.
Os atendimentos dos ginecologistas estão organizados de acordo com os
ambulatórios especiais: há o ambulatório de Pré Natal de Alto Risco, no qual
atendem três obstetras, o ambulatório de Patologia Cervical, no qual atendem
dois ginecologistas, o ambulatório de Adolescentes, no qual atende uma
ginecologista/obstetra, o ambulatório de Cirurgia Ginecológica, no qual atendem
dois ginecologistas e no ambulatório de Ginecologia Geral atendem quatro
ginecologistas/obstetras; além desses ambulatórios há atendimento da médica
endocrinologista, principalmente às gestantes.
A nutricionista atende duas vezes por semana as gestantes encaminhadas e
as enfermeiras, atualmente, atendem consultas de Enfermagem para orientação
sobre o DIU e preenchimento do consentimento pré informado (planejamento
familiar), consulta de Enfermagem para cadastro da gestante no SISPRENATAL e
realização dos testes rápidos de HIV e Sífilis, consulta de Enfermagem à gestante
no oitavo mês de gestação (orientações sobre aleitamento materno) e consulta de
Enfermagem à puérpera na primeira semana de saúde integral.
8.8.6 Recursos Humanos
Unidade Enfermeiro Médico Técnico Enf. Higienizadora Adm.
CEMAI Ginecologia 2 7 2 1 2
8.8.7 Metas
EIXO NORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Grupos educativos em sala de
espera;
• Curso de preparação ao
nascimento e amamentação;
• Capacitação da equipe médica;
• Capacitação da equipe de
enfermagem
• Realização de grupos com
adolescentes (parceria PIM)
• Realização de grupos com
gestantes de alto risco
• Realização da 1º edição do
Curso de Preparação aoNascimento e Amamentação
• Realização de treinamento em
serviço dos médicos paraadequada alimentação dosistema Fly Saúde
• Realização de capacitação da
equipe de Técnicos deEnfermagem para a triagem eacolhimentos das pacientes
ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS
• Sala de Acolhimento;
• Novas instalações.
• Adequação da antiga recepção
do setor de ginecologia parauma sala de acolhimento eclassificação de risco
• Organização de um consultório
para consultas de Enfermagem
• Organização do ambulatório
para procedimentos (injeções,retiradas de ponto, curativos,
etc.)
• Organização de uma sala para
grupos
PLANEJAMENTO E GESTÃO
• Consulta de Enfermagem • Implementação das consultas
de Enfermagem à gestantes eem Aleitamento Materno
RECURSOS HUMANOS
• Capacitações permanentes • Organização e adequação de
agendas para que osprofissionais possam participar eministrar capacitações
RECURSOS FINANCEIROS
• O serviço não dispõe de recursos
específicos
8.9 Programa Bem-Me-Quer
8.9.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Programa caracteriza-se por atender gestantes, puérperas e crianças
menores de um ano de vida, com alto risco clínico e/ou social.
Tem como principal objetivo: promover a qualidade de vida da população
de Santa Cruz do Sul, visando a diminuição da mortalidade materna, infantil e
fetal.
8.9.2 Histórico do Programa
Diante da problemática da mortalidade infantil, a Secretaria Municipal de
Saúde (SESA) criou, em agosto de 2002, o Comitê Municipal de Controle de
Mortalidade Infantil com a finalidade de acompanhar esta situação e propor ações
específicas. No decorrer deste período várias questões já foram propostas e
implantadas pelo comitê, como necessidade de atendimento diferenciado a
crianças prematuras e melhorias no fluxo de atendimento a adolescentes e
gestantes na rede municipal.
Esse comitê transdisciplinar é formado por profissionais de diversos
setores públicos e privados do município que realizou estudos e investigações
que identificaram uma oscilação anual na taxa de mortalidade infantil no município
de Santa Cruz do Sul
Sendo assim, surgiu no ano de 2004 o Programa Bem-Me-Quer com vistas
a realizar ações com as crianças de risco clínico e ou social, para contribuir na
prevenção da mortalidade infantil e com as gestantes adolescentes ou
encaminhadas pela rede.
As ações organizadas e executadas pelo Programa são: assistência e
acompanhamento a gestantes e crianças em situação de risco, encaminhadas
pelos padrões da Resolução nº 146/2003-CIB/RS, além de encaminhamentos da
rede básica de saúde, hospitais e Conselhos do município; Consultas e visitas
domiciliares de Enfermagem e de Serviço Social; Encaminhamentos para rede
de atendimento e inclusão nas áreas de Saúde, Educação, Desenvolvimento
Social, Habitação, Conselho Tutelar, Previdência Social, Juizado da Infância e
adolescência, Ministério Público, Promotoria pública entre outros; Busca ativa de
gestantes, quando solicitadas pela rede;- Busca ativa de crianças faltosas do
Ambulatório de Risco; Identificação e acompanhamento de crianças em risco
nutricional; Concessão de algumas fórmulas infantis para crianças até 6 meses de
idade conforme critérios do Programa; Controle, registro e distribuição de
resultados dos testes do pezinho no município e acompanhamento das crianças
com as doenças nelas detectadas; Investigação de óbitos infantis e fetais;
Parceria com o Programa Primeira Infância Melhor(PIM); Controle e
acompanhamento das internações hospitalares de crianças com menos de 1 ano
de idade; Realização de grupos de orientação, junto ao Centro Materno Infantil
para gestantes que estão realizando o Pré-Natal; Promoção de capacitações
sobre o Programa Bem-Me-Quer para outros serviços da rede. Entre bebês,
gestantes de risco e gestantes adolescentes, o Programa cadastrou em seu
sistema e passou a acompanhar 1.450 usuários distribuídos anualmente.
2014 2015 2016
601 570 557
Através de consultas de enfermagem, intervenção social, consultas de
nutrição e visitas domiciliares, controle e envio do teste do pezinho para hospital
de referência, o Programa realizou 6.500 atendimentos.
Para ingressar no Programa as crianças e/ou gestantes deverão atender
no mínimo um dos seguintes critérios:
Critérios isolados:
Idade gestacional < 36 semanas/Parto Domiciliar o u em outro lugar/Baixo peso
(<ou=2.500 kg)/APGAR<7 no 5º Minuto)
Critérios associados: Idade materna: menor de 19 anos ou superior a 35
anos/Grau de instrução< de sete anos/Três ou mais filhos vivos/Filhos
nascidos mortos (dois ou mais) da situação que cerca o nascimento do bebê.
Além dos critérios destacados, as gestantes e ou bebês e puérperas são
encaminhadas pela rede para acompanhamento após a alta hospitalar quando na
avaliação do hospital entende-se com risco social.
8.9.3 Recursos Humanos do Programa Bem – Me – Quer
Unidade de Saúde Assistente Social Nutricionista Enfermeiro Técnico Enf. Adm.
Programa BemMe Quer
1 1 1 1 1
8.9.4 Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Qualificar a rede de profissionais da
atenção básica, em todos os níveisde atenção, como enfermeiros eagentes comunitários de saúderelacionadas a identificação ecuidados com os bebês de risco comvistas a qualificar o atendimento;
• Aumentar a participação dos
técnicos da equipe do Programa emcapacitações.
• Promover capacitações;
• Participar de capacitações
promovidas pela redesocioassistencial doMunicípio, bem como,eventos promovidos pelaSecretaria de Saúde doEstado e Ministério daSaúde.
ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS
• Aquisição de veículo para realização
de maior número de visitasdomiciliares
• Organizar projeto e
submeter a edital junto aoConselho Municipal dosDireitos da Criança e doAdolescente.
PLANEJAMENTO EGESTÃO
• Estabelecer fluxo objetivando saber
100 % das gestantes com riscoclínico atendidas na rede pública desaúde;
• Articular o fluxo em conjunto
com o CEMAI e Ambulatórioda medicina da UNISC.
• Incentivar o aleitamento
• Diminuir o fornecimento de fórmulas
a partir da articulação com a redepara incentivo intenso aoaleitamento materno;
• Contribuir com ações na rede
relacionada a Sífilis;
• Contribuir para a mortalidade infantil
no município permanecer abaixo dedois dígitos;
• Ampliar e intensificar ações coletivas
nas áreas da saúde da mulher e dacriança, público-alvo do Programa;
• Realizar avaliação social de 100%
das mães (FAMÍLIAS)queingressarem com seus filhos noambulatório de risco no CEMAI.
materno em ações individuaise coletivas com usuários enas unidades de saúde domunicípio;
• Participar do Comitê
Municipal da Sífilis emonitorar gestantes e bebêsque residem fora da área decobertura de estratégias desaúde da família;
• Acompanhar gestantes e
bebês e de risco clínico esocial até um ano de idade;
• Organizar grupos de
diferentes segmentos emparceria com o CEMAI,Ambulatório da medicina,PIM;
• Conhecer às famílias para
possibilitar efetividade nosencaminhamentos.
RECURSOS HUMANOS
• Manter o quadro atual, com o
acréscimo de profissional dapsicologia 10 horas semanais.
• Organizar projeto e submeter
a edital junto ao ConselhoMunicipal dos Direitos daCriança e do Adolescente.
RECURSOS FINANCEIROS
• Aumentar o valor para a execução
de novos projetos no Programa.
• Encaminhar projetos para
editais do COMDICA edemais editais que envolvammães e bebês.
8.10 Planejamento Familiar
8.10.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O planejamento familiar tem como objetivo atender as pessoas em seus ciclos de
vida (adolescentes e idade adulta) fornecendo assistência integral em saúde.
Realiza ações individuais e coletivas para instrumentalizar os usuário sobre
métodos de planejamento familiar.
Realizadas consultas com Médicos, Enfermeiros e Psicólogos, reuniões
educativas, cadastro de pacientes para distribuição de insumos (Medicamentos
anticoncepcionais e preservativos), orientações e encaminhamentos para
realização de procedimentos cirúrgico nos casos de decisão por métodos
definitivos de planejamento familiar.
O município disponibiliza para as usuárias(os), contraceptivo oral,
contraceptivo injetável mensal e trimestral, DIU(dispositivo intra uterino),
preservativo feminino e masculino, ligadura tubária, vasectomia e implante
contraceptivo subcutâneo (Implanon) para as pacientes com vulnerabilidade
social avaliadas por equipe multidisciplinar.
A Laqueadura tubária (método cirúrgico irreversível para mulheres) está
sendo feita no Hospital de Monte Alverne, são realizadas cerca de oito
procedimentos mensais.
A vasectomia (método cirúrgico irreversível para homens) está sendo
realizada no Ambulatório Central, quinzenalmente, totalizando dez procedimentos
mensais.
O município tem se esforçado em disponibilizar insumos de forma contínua,
em manter os procedimentos cirúrgicos dos métodos definitivos, garantindo assim
a efetividade do programa.
Avalia-se positivamente os resultados do planejamento familiar no município pois
vem proporcionando para muitas pessoas e famílias o direito a decidirem de
forma correta e adequada em ter ou não filhos, através da escolha do método que
consigam manter seu uso, garantindo assim a eficácia do mesmo.
8.10.2 Recursos Humanos
PlanejamentoFamiliar
Enfermeiro Psicólogo Equipes de apoio
1 1 Médico urologista, Equipe enfermagem PostoCentral, Médicos cirurgiões Hospital Monte Alvernee equipe de enfermagem.
8.10.3 Metas
EIXO NORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Capacitar continuamente os
profissionais de saúde.
• Instituir fluxos, protocolos e
manuais
ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS
• Recursos materiais (transporte,
computador, copiadora,impressora, telefone)/logística
• Manter transporte dos pacientes
para a realização doprocedimento da ligadura tubária;
• Manter equipamentos (telefone,
impressora, copiadora,) paraefetuar a logística dosprocedimentos
PLANEJAMENTOE GESTÃO
• Disponibilizar recursos
audiovisuais e visuais, comocartazes, vídeos sobreplanejamento familiar, gravidezindesejada e na adolescência;
• Garantir atendimento a todos os
casais que procurem informaçõessobre métodos contraceptivos;
• Fortalecer a qualidade das
orientações sobre planejamentofamiliar;
• Realizar levantamento,
organização e análise de dadosestatísticos e epidemiológicos dosíndices de natalidade.
• Produção do conhecimento da
população sobre anticoncepção egestação planejada;
• Atendimento em tempo oportuno
e resolutivo;
• Melhoria na qualidade do serviço;
• Redução do número de
gestações não planejadasatravés de intervenções deacordo com o perfilepidemiológico local.
RECURSOS HUMANOS
• Manter equipe • Garantir ao usuário um
atendimento integral, resolutivo ehumanizado
RECURSOS FINANCEIROS
Prover recursos para
financiamento e auxílio dasmetas propostas, sejamunicipal, estadual oufederal;
Articular com planejamento e a
gestão sobre os recursosfinanceiros municipais, estaduaise federais disponíveis para estasações.
8.11 Programa Primeira Infância Melhor – PIM
8.11.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Primeira Infância Melhor iniciou suas atividades em Santa Cruz do Sul
em Julho de 2008, quando foi assinado o termo de adesão entre o município e o
estado do Rio Grande do Sul.
O programa tem como sede uma sala localizada aos fundos do Centro
Materno Infantil (CEMAI) e seu objetivo é o acompanhamento da primeira infância
desde a gestação até os 3 anos de idade, fortalecendo a família e orientando-os
sobre o desenvolvimento infantil, visando trabalhar as capacidades e
potencialidades de seus bebês e crianças.
Este programa envolve ações de três secretarias que compõem o Grupo
Técnico Municipal – GTM, Educação, Saúde e Politicas Públicas, trabalhando de
forma conjunta, atendendo um dos eixos estruturantes do PIM, que é a
intersetorialidade. Este grupo, é responsável pelo mapeamento das famílias
beneficiadas, além de fazer a interlocução entre as secretarias, bem como a
articulação com a rede de serviços e sensibilização de segmentos da sociedade.
Visa também, a solução de problemas sociais complexos que necessitam ser
vistos em sua totalidade.
Atualmente, a equipe de profissionais do GTM é composta por uma
Pedagoga, uma Psicóloga e Enfermeira. Além destes profissionais faz parte da
equipe também, uma Monitora Pedagógica, responsável pelo acompanhamento
do planejamento e das atividades das visitadoras e um Digitador, responsável
pelo cadastramento e das informações sobre acompanhamento do
desenvolvimento das crianças, enviado mensalmente à esfera estadual, via
sistema próprio.
O Programa possui 10 visitadoras, estagiários com vínculo CIEE, dos
cursos de Psicologia, Enfermagem, Serviço Social e Pedagogia que atendem em
4 bairros, sendo eles o Bom Jesus, Beckenkamp, Santa Vitória e Menino Deus,
com uma média de 120 famílias atendidas/mês.
As visitadoras organizam e planejam suas atividades em modos de
atenção individual, compreendendo crianças de 0 a 3 anos e gestantes e modos
de atenção grupal visando atender gestantes.
As atividades individuais são realizadas nas próprias residências das
famílias, com horário estabelecidos, uma vez por semana. O formato grupal
acontece nas Estratégias Saúde da Família (ESF) ou em espaços cedidos pela
Comunidade.
Todas as ações são planejadas pelos Visitadores, sob orientação dos
Monitores, conforme a faixa etária e as necessidades das crianças e gestantes.
O trabalho é desenvolvido com as mães para que elas executem a
atividade em conjunto com as crianças, orientando as famílias, a partir de sua
cultura e experiências, para que promovam o desenvolvimento integral de suas
crianças, desde a gestação até os seis anos de idade, focando as quatro
dimensões do desenvolvimento: Linguagem, Motricidade, Sócio-afetivo e
Cognitivo.
8.11.2 Recursos Humanos
VisitadorDomiciliar
Digitador GTM Saúde:
Coordenador
GTM Educação:
Pedagoga
GTM Social Monitor
10 1 1 1 1 0
8.11.3 Metas
Eixo Norteador Metas Sugestão de Intervenção
• Sensibilizar os profissionais que • Reuniões de Rede;
EDUCAÇÃO
PERMANENTE
atuam na área da saúde da Rede
Pública para uma melhor
compreensão do desenvolvimento
infantil nos aspectos cognitivos,
psíquicos e sociais.
• Elaborar em conjunto com a
Secretaria Municipal de Educação e
Desenvolvimento Social o Plano
Municipal da Primeira Infância;
• Realizar Campanhas de promoção
da primeira infância em datas
específicas;
• Criar data específica para as
gestantes, denominada ''Dia da
Gestante'';
• Reuniões de Equipe nas ESFs;
• Reunião, eventos, praça, bairro
para divulgação do PIM;
• Evento Municipal para
gestante;
ESTRUTURA
FÍSICA E
EQUIPAMENTOS
• Aquisição de um notebook para
utilização nas formações e no
trabalho do PIM;
• Aquisição de material lúdico (jogo,
brinquedo, Livro de Estória);
• Compra de um notebook;
• Compra de jogos, brinquedos e
livros de estória;
PLANEJAMENTO
E GESTÃO
• Implementar normas e rotinas nas
atividades do Visitador;
• Padronização de normas e
rotinas;
RECURSOS
HUMANOS
• Cadastrar um monitor para trabalho
no PIM;
• Contratação de um monitor
para acompanhamento dos
visitadores do Programa;
RECURSOSFINANCEIROS
• Alocar recursos do PIM para auxílio
das metas propostas;
• Articular com planejamento e a
gestão sobre recursosfinanceiros municipais e
estaduais disponíveis paraestas ações;
8.12 Ambulatório do Idoso, Diabético e Hipertenso
8.12.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
Criado em 2009, tem como objetivo realizar a prevenção, diagnóstico e
tratamento de HAS e DM, diminuir a incidência de complicações relativas a
doenças crônico degenerativas e doenças comuns aos idosos através de um
sistema de atendimento integralizado, assegurando melhor qualidade de vida. Os
atendimentos são direcionados a hipertensos, diabéticos e idosos residentes no
município, descompensados e referenciados pelas UBSs e ESFs. O serviço
disponibiliza atendimento médico (clínica geral e endocrinologia), enfermagem,
nutrição, psicologia e assistência social, individualizados ou em grupos de
atenção continuada e comunitário.
8.12.2 Recursos Humanos
Unidade Saúde Enfermeiro Médico Técnico Enf. Adm
Amb Especialidade
1 04 02 1
8.12.3 Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Criação de grupos de
Fisioterapia Idosos/DM;
• Ampliar Busca ativa de
pacientes através de VisitasDomiciliares;
• Manutenção Grupos DMs,
adolescentes Dms e Idosos;
• Manutenção fornecimento
insumos DM;
• Criação Oficina Culinária;
• Atendimento odontológico para
cadastrados Dms e Idosos;
• Ambulatórios de especialidades
vinculados a idosos e diabéticos;
• Criação do Ambulatório de
Feridas Municipal.
• Contratação de Fisioterapeuta
20 hrs;
• Carro Próprio ou disponível 2
dias semana;
• Maior número de funcionários
para atender o aumento dademanda de grupos;
• Espaço físico e
materiais/equipamentosnecessários;
• Apoio dos Ambulatórios da
UNISC através de convêniopreviamente firmado.;
• Busca de recursos Federais e
Estaduais para implementar oambulatório de feridas.
ESTRUTURA FÍSICAE EQUIPAMENTOS
• Aumento da estrutura física;
• Equipamentos para oficina de
culinária;
• Computadores;
• Sala e materiais para Ambulatório
de Feridas
• Locação de salas no mesmo
prédio para seguimento dotrabalho e projetos composterior compra demateriais/equipamentos
PLANEJAMENTO EGESTÃO
• Ampliar e promover um
atendimento direcionado,qualificado e especializado aoindivíduo idoso e/oudescompensado dentro da área
• Apoio da Gestão para
realização de projetos quecontemplem os objetivos erealização de metas.
de Diabetes e Hipertensão.
RECURSOSHUMANOS
• Aumento no número de horas
dos profissionais de nutrição epsicologia;
• 01 Técnico de Enfermagem
• Psicologia e nutrição mais 20
hrs;
• 01 Técnico em enfermagem 36
hrs para apoio nos grupos DMs
8.13 Comitê Municipal de Transmissão Vertical para Sífilis e HIV
O Comitê Municipal de Transmissão Vertical para Sífilis e HIV, foi instituído
no município em 26 de outubro de 2015 através da portaria 21.615. É um órgão
colegiado, intersetorial, de natureza consultiva, normativa e investigação, com o
objetivo de:
• Contribuir para o conhecimento sobre os indicadores dos óbitos
relacionados à AIDS, bem como os indicadores da transmissão vertical de
HIV e Sífilis, suas causas (fatores determinantes e condicionantes) e os
fatores de risco associados);
• Analisar e avaliar periodicamente os principais problemas observados nos
estudos dos óbitos por AIDS e, nos casos de transmissão vertical do HIV,
sífilis, bem como medidas realizadas de intervenção para redução dos
referentes agravos;
• Propor medidas que possam impactar na: a) ocorrência de mortes evitáveis
por AIDS; b) ocorrência de transmissão vertical do HIV, sífilis, por meio de
ações conjuntas entre serviços de saúde nas três esferas governamentais
e controle social, reduzindo a mortalidade e letalidade da AIDS e a
transmissão vertical HIV e Sífilis.
É constituído por representantes do Centro Municipal de Atendimento a
Sorologia, 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, da 28ª Região de Saúde,
Vigilância Epidemiológica Municipal, Hospital Santa Cruz, Hospital Ana Nery,
Coordenação Municipal Atenção Básica, Centro Materno Infantil, Comitê de
Mortalidade Infantil, entre outros.
8.13.1 Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Realizar ações educativas para
profissionais de saúde dasUBS/ESF com a finalidade deatualizar as equipes sobreprotocolos de tratamento de sífilise seguimento de sífilis congênita;
• Capacitar profissionais para as
ações de vigilânciaepidemiológica;
• Capacitar profissionais para
diagnóstico e notificaçãoadequada dos casos
• Realização de capacitações
de profissionais de saúde;
• Realizar cursos de Vigilância
Epidemiológica da TV deSífilis e HIV para rede deatenção básica;
• Realização de capacitações
de profissionais de saúde;
PLANEJAMENTO EGESTÃO
• Realizar investigação de 100% dos
casos de sífilis em gestante e sífiliscongênita;
• Melhorar o tratamento e
acompanhamento do parceiro degestante com sífilis;
• Busca ativa, por parte das equipes,
dos casos de abandono detratamento da gestante, parceiroe/ou criança exposta a sífilis;
• Investigar os casos de sífilis
em gestante e sífiliscongênita;
• Estimular junto a atenção
básica a busca do parceiro epré-natal do parceiro dagestante com sífilis;
• Estimular e orientar as
equipes de saúde;
• Realizar puericultura e
acompanhar os casos de
• Realizar o acompanhamento de
100% dos casos de criançaexposta a sífilis até a mesmacompletar 18 meses.
criança exposta a sífilis naatenção básica.
8.14 Comitê Municipal e Prevenção o Suicídio
8.14.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Comitê Municipal de Prevenção ao Suicídio foi constituído para propor
políticas entre governo e sociedade civil com ações articuladas na prevenção do
suicídio.
O Comitê é composto por técnicos dos Serviços de Saúde Municipal e
Entidades não governamentais envolvidos em ações de prevenção ao Suicídio.
As reuniões se dão ordinariamente uma vez ao mês e extraordinário
quando necessário.
O Setembro Amarelo é o mês em que o Comitê concentra suas ações.
8.15 Comitê Municipal de Ações de Redução da Mortalidade Infantil e Fetal
O Comitê Municipal de Ações de Redução da Mortalidade Infantil e Fetal é
um comitê institucional, multiprofissional, confidencial, não coercitivo ou punitivo,
com caráter formativo e educativo que têm a função de analisar todos os óbitos
infantis e fetais e apontar medidas de intervenção para a redução destes óbitos
no município de Santa Cruz do Sul.
É constituído por representantes da Secretaria Municipal de Saúde,
Coordenação da Atenção Básicas de Saúde; Saúde Mental; Centro Materno
Infantil; Vigilância Epidemiológica; Programa Bem Me Quer; representante
médico, Programa Primeira Infância Melhor; Planejamento Familiar, Política do
Desenvolvimento Nutricional, Centro Municipal de Atendimento à Sorologia;
representante Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação;
representante da Secretaria Municipal de Educação; representante de cada
hospital (Santa Cruz, Ana Nery e Monte Alverne), representante Universidade de
Santa Cruz do Sul - Departamento da Área da Saúde; representante do Conselho
Municipal de Saúde; representante Pastoral da Criança; representante da 13ª
Coordenadoria Regional de Saúde da Área Materno-Infantil, representante de
convênios e sindicatos.
O Comitê reúne-se em caráter ordinário mensalmente e
extraordinariamente quando necessário, na Secretaria Municipal de Saúde, com
datas pré-estabelecidas conforme cronograma anual. Aos membros do Comitê
Municipal de Ações de Redução da Mortalidade Infantil e Fetal compete: sugerir
aos gestores a criação ou melhorias nos serviços da área materno-infantil na rede
de assistência; colaborar para realização de capacitações; propor a criação de
políticas públicas voltadas à proteção da vida, do binômio mãe-bebê; comparecer
pontualmente às reuniões e eventos promovidos pelo Comitê; promover a
integração entre a entidade representante e as ações propostas pelo Comitê e
mantê-la informada acerca dos dados divulgados pelo mesmo.
Os objetivos deste Comitê são: propor políticas de parceria entre governo e
sociedade civil para a proteção à criança e adolescente, com ênfase na gestação
e no primeiro ano de vida, no município de Santa Cruz do Sul, promover a
realização de eventos; cursos, e capacitações relativas à temática das causas de
mortalidade infantil e fetal; acompanhar os convênios, contratos e acordos de
cooperação técnica, visando a realização dos seus objetivos; integrar as ações do
governo e das entidades civis, no acompanhamento e ampliação das políticas da
Rede Cegonha; informar, comunicar e desencadear a mobilização social no
município em relação à redução da mortalidade infantil e fetal.
As finalidades do Comitê Municipal de Ações de Redução da Mortalidade
Infantil e Fetal são: Analisar os atestados de óbitos e as investigações dos óbitos
infantis e fetais; Monitorar os serviços de saúde que prestam assistência materno
infantil (rede básica, serviços especializados, hospitais, rede privada e outros);
Elaborar relatórios, análise, discussão e socialização dos resultados; Estimular as
autoridades competentes e atuar na problemática da mortalidade infantil e fetal
tomando as medidas necessárias.
8.15.1 Metas
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Capacitações permanentes
• Realização anual da Semana do
Bebê envolvendo 100% da RedeBásica de Saúde;
• Realização anual de Ações na
Semana Mundial de AleitamentoMaterno, com ações em pelomenos 50% das Unidades deSaúde;
• Realização de capacitações e
treinamentos específicos, conformedemanda
ESTRUTURAFÍSICA E
• Espaço físico específico
para as ações do ComitêMunicipal de Ações deRedução da MortalidadeInfantil e Fetal
• Computador e impressora;
• Organização de uma sala
específica para guardar osmateriais referentes ao Comitê epara trabalho específico dos
EQUIPAMENTOS assuntos do Comitê.
PLANEJAMENTOE GESTÃO
• Realizar uma reunião
mensal;
• Investigar e discutir em
reunião 100% dos óbitosinfantis e maternos
• Organizar o cronograma de
reuniões sempre no início de cadaano, atentando para feriados;
• Incluir os óbitos para discussão nas
pautas das reuniões
RECURSOSHUMANOS
• Garantia da participação
efetiva nas reuniões de 60%dos serviços representadosno Comitê;
• Destinação de 4 horas
específicas ao trabalho juntoao Comitê
• Organização e adequação de
agendas para que os profissionaispossam participar efetivamente econtinuadamente das reuniões;
• Destinação de, pelo menos, um
turno de trabalho da(o)Secretária(o) e da Presidente parao trabalho específico relacionadoao Comitê Municipal de Ações deRedução da Mortalidade Infantil eFetal
RECURSOSFINANCEIROS
• O serviço não dispõe de
recursos específicos
8.16 Vigilância em Saúde
8.16.1 Vigilância Sanitária
8.16.1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
Atualmente o Núcleo de Vigilância Sanitária está localizado na Rua
Senador Pinheiro, 358, nesta cidade.
Dentre as ações desenvolvidas por este núcleo estão aquelas relativas as
atividades gerais de Fiscalização, cujo impacto repercute diretamente na saúde
da população municipal, regulando todo e qualquer estabelecimento de pessoa
física ou jurídica que produza, fabrique, manipule, fracione, comercialize,
distribua, armazene, transporte, venda e/ou entregue produtos e serviços de
interesse à saúde, em conformidade com o disposto na legislação sanitária
vigente. Para tanto, por meio da equipe de servidores responsáveis pela
fiscalização, realizam vistorias nos mais variados tipos de estabelecimentos
objetivando a emissão de Alvarás de Saúde, iniciais ou renovações, além das
inspeções de rotina, averiguação de denúncias, instauração de Processos
Administrativos Sanitários, retirada de produtos irregulares do mercado, coleta e
envio de amostras de alimentos para o Laboratório central do estado do Rio
Grande do Sul – LACEN/RS para averiguação da conformidade dos mesmos,
emissão de relatórios e pareceres diversos em atendimento às necessidade dos
estabelecimentos, demandas oriundas do Ministério da Saúde e Ministério
Público, entre outros. Além destas ações, conjuntamente com o Setor de
Epidemiologia, investiga surtos que podem ter ocorrido pela ingestão de água
e/ou alimentos contaminados.
8.16.1.2 Recursos Humanos do Núcleo de Vigilância Sanitária
Coord. Méd.Veterin.
Químico Enferm. Farma-cêutica
Fiscais
Cedidos
Ag. Adm. Motoris-tas
Aux. de
Serviços
Servente
01 01 01 03 01 02 01 02 01 01
8.16.1.3 Metas do Núcleo de Vigilância Sanitária
EIXO
NORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO • Capacitação sobre assuntos
pertinentes a fiscalização
• Dispor de recurso financeiro
para custear as capacitações
PERMANENTE sanitária;
• Atualização.
ESTRUTURA
FÍSICA E
EQUIPAMENTOS
• Substituição gradativa por
computadores novos,aquisição de tablets,programas para as ações e dematerial permanente, comocadeiras e mesas.
• Reestruturação de mobiliários
e equipamentos;
PLANEJAMENTO
E GESTÃO
• Conhecimento dos gestores a
respeito das ações que sãodesenvolvidas;
• Realizar 1200 fiscalizações
Sanitárias por ano;
• Realizar reuniões
periódicas com a gestão.
• Gratificações específicas
para fiscais sanitários(percentual a ser definido)
RECURSOSHUMANOS
• Aumento do número de fiscais
para atuarem junto à vigilância;
• Exames periódicos de saúde –
PCMSO E PPRA (efetivos).
RECURSOS
FINANCEIROS
• Teto financeiro Estadual e
Federal da Vigilância em Saúde
8.16.2 Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde
8.16.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
Também localizado na Rua Senador Pinheiro, 358, nesta cidade, este setor
é responsável pelas ações voltadas à Vigilância Ambiental em Saúde relacionada
a riscos não biológicos - Vigilância da Qualidade da Água para Consumo
Humano, e biológicos - combate à Dengue, Raiva, Leishmaniose, Febre Amarela
e Triatomíneos. Além destas, inclui-se neste núcleo o combate ao simulídeo
(borrachudo), considerado em nossa região como um agravo à saúde.
A Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano compreende as
atividades de coleta de amostras de água, para fins de monitoramento, seguindo
diretrizes do Plano Nacional de Amostragem para Vigilância da qualidade da água
para consumo humano, contemplando os parâmetros de coliformes totais,
turbidez, flúor (íon fluoreto) e cloro residual livre, recebimento dos controles de
qualidade dos prestadores de serviço, cadastro das diferentes modalidades de
abastecimento e alimentação do Sistema de Vigilância da Qualidade da Água
para Consumo Humano – SISAGUA do Ministério da Saúde. Com base nos
dados obtidos aciona os prestadores de serviços, entre os quais a CORSAN, a
Prefeitura e os responsáveis por Sociedades Hídricas para adequação de
inconformidades, detectadas tanto no monitoramento mensal realizado quanto
nos relatórios de controle de qualidade recebidos, incluindo aí os
encaminhamentos para implantação de tratamento em locais servidos por rede de
distribuição de água in natura.
Para fins do monitoramento anteriormente descrito utiliza o Laboratório
Regional da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS), integrante da rede
pertencente ao Laboratório Central de Saúde Pública do estado do Rio Grande do
Sul. Atualmente todas as amostras a serem coletadas são cadastradas no
gerenciador de Ambiente Laboratorial – GAL, módulo Ambiental.
Ainda, em parceria com os Agentes Comunitários de Saúde realiza coletas
de água em propriedades da Zona Rural, com abastecimento unifamiliar,
realizando distribuição de hipoclorito de sódio para tratamento da água. Engloba
também atividades educativas pertinentes a área, entre outros, por meio da
distribuição de materiais informativos, participação em encontros e atendimento
ao público.
O combate à Dengue compreende:
• Visitas domiciliares em todos imóveis da área urbana do Município,
realizadas pelos Agentes Comunitários de Saúde, durante o ano,
dividido em 06 ciclos bimestrais, com o intuito de orientar os moradores
para eliminarem criadouros de mosquito e orientações gerais sobre as
doenças por ele transmitida;
• Visitas domiciliares realizadas em todos os 38 bairros do Município,
pelos ACEs (Agentes de Combate a Endemias), para a realização do
LI+TR(levantamento de índice + tratamento), onde são capturadas
larvas para análise laboratorial, e também a aplicação de larvicidas
quando necessário. 3) Visitas domiciliares para averiguação de
denúncias recebidas pelo setor de combate à Dengue. 4)Visitas
domiciliares para realizar o LIRA(levantamento de índice rápido de
infestação), em Julho e Novembro, tarefa esta realizada pelos ACEs,
onde são visitados 20% do total de imóveis urbanos, cujo resultado
define a condição de infestação do Município;
• Realização de palestras em Escolas, Empresas e outros, com o objetivo
de orientar as pessoas sobre o risco da infestação pelo mosquito e suas
consequências;
• Realização de mutirões de limpeza em locais que se encontram em
situação crítica, no que se refere a acúmulo de lixo e outros;
• Transmissão de todas informações a 13ªCRS e Ministério da Saúde,
através do programa SISPNCD;
• Entrevistas a rádios, jornais e televisão dos dados apurados, assim
como solicitação da participação da comunidade no combate ao Aedes
Aegypti;
• Realização do Dia Nacional de Combate à Dengue, que ocorre
anualmente, sempre no penúltimo sábado de novembro, com exposição
na Praça Getúlio Vargas e distribuição de materiais. informativos
(panfletos).
O Programa de Controle de Zoonoses consiste atualmente em distribuição
de folders e palestras educativas, orientando a população para os sintomas e
prevenção da Raiva Humana e a Leishmaniose. No caso da Leishmaniose, o
Departamento de Vigilância e Ações em Saúde encaminha o material
encaminhado pelo médico veterinário, para exame sorológico no LACEN/RS.
Para o controle da febre amarela o município, com a participação de todos
os núcleos, atua em parceria com técnicos da 13ª Coordenadoria de Saúde,
seguindo o estabelecido nas diretrizes estadual e federal.
O Programa Municipal de Combate ao simulídeo (borrachudo) tem como
objetivo principal a redução dos agravos à saúde ocasionados pelo ataque destes
insetos. O município de Santa cruz do Sul, naturalmente, é propício ao
desenvolvimento do borrachudo em praticamente todo o seu território, sendo que
em alguns locais, especialmente na Zona Rural, os ataques ocorrem de forma
intensa. O trabalho consiste na aplicação de um larvicida biológico (Bacillus
thuringiensis variedade israelensis – B.t.i.), em média a cada 15 dias, perfazendo
o total de três aplicações em pontos de água corrente de arroios e córregos em
geral, interrompendo o ciclo reprodutivo do inseto. As doses e as distâncias de
aplicação (pontos) são determinadas de acordo com as Normas Técnicas e
Operacionais do estado do Rio Grande do Sul. Os trabalhos se concentram,
normalmente, entre os meses de novembro e março de cada ano. O produto
(B.t.i.) é adquirido com recursos próprios do município. Para 2018 montaremos
duas equipes com a contratação de um agente de endemias e com os três
operários do quadro de funcionários, para fazer o controle durante o ano todo.
8.16.2.2 Recursos Humanos do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde
AgenteAdministrativoResponsável
Químico Médico Veterinário Agente deEndemias
Operários
01 01 01 11 03
8.16.2.3 Metas do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde
EIXO
NORTEADOR
METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO
PERMANENTE
• Treinamento nas diversas áreas
de atuação;
• Manter ações permanentes
voltadas à educação/capacitaçãodo setor regulado, escolas epúblico em geral;
• Criar um dia por semana para que
a população elimine criadouros demosquitos.
• Solicitação de capacitação
à Vigilância AmbientalEstadual;
• Manter os ACS no auxílio
da operação da Dengue.Confecção e distribuiçãode materiais impressosespecíficos para cadasetor,
ESTRUTURA FÍSICAE EQUIPAMENTOS
• Ampliar a sala da Dengue, • Substituição de
manter as atividadesdesenvolvidas dentro doprograma mediante acesso atodos os meios e materiaisnecessários, veículos,computadores, etc.
equipamentos eacessórios utilizadosnas atividadesrotineiras.
PLANEJAMENTO
E GESTÃO
• Realizar tratamento com larvicida
em todos os bairros infestados,quando houver indicação;
• Realização de inspeção sanitária
na totalidade das formas deabastecimento classificadas comoSistema de abastecimento deÁgua para consumo Humano –SAA e Solução AlternativaColetiva de Abastecimento deÁgua para Consumo Humano –SAC;
• Criação de uma equipe para o
Programa Municipal de Combateao Simulídeo (borrachudo) paraum trabalho durante o ano todo.
• Mapeamento dos focos de
Leishmaniose do município ecolocação das armadilhas paraidentificar o possível vetortransmissor da leishmaniose nomunicípio.
• Aumentar o número de visitas
domiciliares doa agentes deendemias
• Dispor de profissional de
nível superior atuandoexclusivamente nogerenciamento doprograma no município;
• Fazer parcerias com
outras secretarias nocombate ao mosquitoaedes aegypti,especialmente com aSecretaria de Educaçãopara divulgação emescolas.
RECURSOS
HUMANOS
• Dispor de recursos humanos
habilitados e em quantidadesuficiente para manter eaprimorar as ações desenvolvidasdentro do VIGIAGUA e játotalmente implementadas no
• Contratação e
capacitação de umservidor de nível médiopara atuarexclusivamente noVIGIAGUA, dadas as
município. exigências cada vezmaiores para execuçãoplena do programa.
RECURSOS
FINANCEIROS
• Dispor de recursos para
implementar as metas esugestões dos itens anteriores;
8.16.3 Núcleo de Vigilância em Saúde do Trabalhador
8.16.3.1 Unidade Municipal de Referência em Saúde do Trabalhador – UMREST
8.16.3.1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
A UMREST foi implantada em Santa Cruz do Sul, pela Lei Municipal nº
3.735, de 12 de julho de 2001, tendo sido inaugurada no dia 06 de dezembro de
2001 e é parte integrante da política de Saúde do Trabalhador, entendida como
um conjunto de ações de promoção, de prevenção, de vigilância e de assistência,
visando a saúde integral dos trabalhadores submetidos a riscos e agravos das
condições e dos processos de trabalho.
Desta forma, a UMREST trata-se de um posto de saúde especializado em
saúde do Trabalhador, responsável por prestar atendimento aos munícipes que
sofrem de alguma doença e/ou acidentes relacionados ao trabalho. Dentre as
suas atribuições destaca-se atendimentos em grupo e/ou individual, vigilância
epidemiológica, vigilância em ambientes e processos de trabalho, investigação de
óbitos, assistência e reabilitação.
Este núcleo se encontra no prédio localizado na Rua Ernesto Alves de
Oliveira, 858, e compreende uma atuação contínua e sistemática, ao longo do
tempo, no sentido de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores
determinantes e condicionantes dos agravos à saúde relacionados aos
processos, e ambientes de trabalho. A UMREST/SCS realiza vigilância à saúde
dos trabalhadores, por meio de monitoramento do processo produtivo, terapias e
metodologias de reabilitação à saúde de trabalhadores com distúrbios, sequelas e
mutilações que exigem atendimento para dor, acompanhamento psicossocial,
tanto no processo de tratamento como no retorno ao trabalho; organiza e
centraliza o sistema de informações em saúde do trabalhador (SIST-SUS) do
município, recebendo as informações dos trabalhadores assistidos pela rede e
das ações de vigilância, para alimentar o Sistema Regional de Informações.
8.16.3.1.2 Recursos Humanos
Unidade Terapeuta Ocupacional
Médico Técnico Enf. Aux. de Enf. Fisioterapeuta
UMREST 1 1 1 1 1
8.16.3.1.3 Metas
EIXO NORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Buscar novas tecnologias para a
reabilitação física;
• Manter as capacitações com as
UBS’s e ESF’s;
• Aumentar a participação em
• Participação em Congressos,
Seminários e Cursos;
• Manter as participações nas
reuniões de equipes dasUBS’s e ESF’s;
palestras.
ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS
• Melhorar a estrutura da UMREST;
• Oferecer sala com acessibilidade e
conforto;
• Adquirir materiais e equipamentos;
• Criar a sala de Terapia
Ocupacional.
• Transferência de local,
proporcionando a integraçãomultiprofissional;
• Aquisição de equipamentos
conforme disponibilidadefinanceira;
• Investir em materiais
necessários para areabilitação.
RECURSOS HUMANOS
• Disponibilizar profissional da
área de psicologia.
Conforme disponibilidadefinanceira e concurso previsto
RECURSOS FINANCEIROS
• Recurso próprio municipal • Não há.
8.16.4 Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunizações
8.16.4.1 Vigilância Epidemiológica
8.16.4.1.1. Apresentação/Caracterização do Serviço
A Vigilância Epidemiológica (VE) é um Setor vinculado à Secretaria
Municipal de Saúde desde 30 de dezembro de 1997, a partir da Lei Municipal nº
3.127 de 1997. O Departamento de Vigilância e Ações em Saúde foi criado
posteriormente, em julho de 2001, composto pelos setores de Vigilância Sanitária,
Vigilância Ambiental, Vigilância Epidemiológica, Imunizações e Saúde do
Trabalhador.
O serviço de Vigilância Epidemiológica tem como objetivos conhecer e
monitorar o perfil epidemiológico das doenças e agravos no município (onde,
como, quando e por que ocorrem), visando ao controle, à prevenção e
erradicação, quando possível. Fornece informações técnicas permanente aos
gestores locais para o estabelecimento de prioridades, a fim de melhorar cada vez
mais o nível de saúde da população.
Os sistemas de informação do Ministério da Saúde e os programas de
vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Santa Cruz do Sul
são importantes fontes de acompanhamento do perfil epidemiológico da
população e tem especial significado na percepção da magnitude e nas
tendências dos vários indicadores sociais e de saúde da nossa cidade. São
também essenciais para o planejamento e o controle de ações por parte dos
gestores do SUS.
É competência desse serviço o recebimento e investigação das doenças e
agravos de notificação compulsórias constantes na Portaria 204
(17/fevereiro/2016) do Ministério da Saúde, tendo suas ações e funções
norteadas pelo Guia de Vigilância em Saúde (MS/2016). Os profissionais e
serviços de saúde são obrigados a notificar no Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN) casos suspeitos referidos na Portaria.
Além disso, a equipe de Vigilância Epidemiológica gerencia, à nível
municipal, o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de
Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC).
As informações recebidas e geradas pela Vigilância Epidemiológica são
disponibilizadas por telefone ou e-mail, para assessoria técnica aos profissionais
de saúde.
8.16.4.1.2 Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN
O SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de
casos de doenças e agravos que constam na lista de doenças de notificação
compulsória (Portaria n°204, de fevereiro de 2016), sendo facultado a estados e
municípios a inclusão de outros agravos de saúde importantes da região. No RS
foi incluído toxoplasmose e hidatidose.
Sua utilização permite a realização de análises de ocorrência de eventos
na população e fornece subsídios para explicar as causas das doenças e indicar
riscos aos quais a população está sujeita, contribuindo para identificação da
realidade epidemiológica de determinada área populacional.
Seu uso descentralizado para os municípios contribui para a
democratização da informação, permitindo acesso a todos profissionais de saúde
e comunidade, sendo um instrumento relevante para auxiliar no planejamento da
saúde, definir prioridades e avaliar o impacto das intervenções.
8.16.4.1.3 Sistema de Informações de Nascidos Vivos – SINASC
O SINASC é um sistema nacional que foi implantado oficialmente a partir
de 1990 em Santa Cruz do Sul. Utiliza como documento fonte a Declaração de
Nascido Vivo (DN), padronizada para todo o país e emitida pelo Ministério da
Saúde. A Secretaria de Saúde Municipal disponibiliza o documento que é
preenchido nos hospitais.
A DN é documento obrigatório a ser apresentado no momento da
realização do Registro Civil de Nascimento.
8.16.4.1.4 Sistema de Informações de Mortalidade – SIM
O SIM foi municipalizado em 2000 e, desde então, vem investindo na
qualificação dos dados contidos nas Declarações de Óbito (DO), por meio de
revisão de prontuários hospitalar e ambulatorial, contato com médico assistente,
família e Delegacias de Polícia, bem como pesquisa em outros sistemas de
informação e meios de comunicação. Destacamos também, como fonte de
melhoria da qualidade do preenchimento da DO, capacitações para médicos e
funcionários administrativos, contato com o próprio médico atestante do óbito,
orientando sobre o correto preenchimento e esclarecendo causas de morte mal
definidas.
8.16.4.1.5 Recursos Humanos da Vigilância Epidemiológica
VigilânciaEpidemiológica
Enfermeiro Técnico de Enfermagem Estagiário do CIEE(enfermagem)
1 2 1
8.16.4.1.6 Metas
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Atualizar os profissionais em relação
aos Agravos e Fichas de Notificação.
• Orientar coletas laboratoriais
específicas para fins diagnósticos.
• Promover ações de contenção e
prevenção adequadas para evitar adisseminação das doençasinfectocontagiosas.
• Construção do perfil
epidemiológico porunidade básica de saúdepara as equipesprogramar e planejarações de maneira aorganizar os serviços.
• Identificar as situações de risco a
partir das declarações de nascidosvivos para direcionar ações demelhoria no atendimento às gestantese recém-nascidos.
• Identificar as principais causas de
mortalidade e os coeficientes demortalidade para subsidiar ações depromoção e prevenção.
• Divulgar informações periódicas por
meio de relatórios, gráficos, e-mail,outras fontes.
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS
• Manter condições de trabalho com
mobiliários e equipamentosnecessários para o andamento dosprogramas.
• Manter equipamentos
adequados e modernos(computador/internet)para efetuar os registrosde dados e envio dasinformações ao Estado,bem como divulgação dasinformações para a redede saúde.
PLANEJAMENTOE GESTÃO
• Realizar encerramento oportuno das
investigações epidemiológicas.
• Realizar 100% das investigações dos
surtos notificados em parceria com asdemais vigilâncias;
• Classificar recém nascidos com
fatores de risco de morbimortalidade,através da análise das Declaraçõesde Nascidos Vivos.
• Inserir as Declarações de Nascidos
Vivos (DNV) e as Declarações deÓbito (DO) e em seus respectivosbancos de informação nacionais(SINASC e SIM).
• Utilização das
informações estatísticasgeradas no setor davigilância epidemiológicapara subsidiar osprincipais indicadores desaúde;
• Divulgar orientações e
informações sobre asações desenvolvidas pelaVigilância Epidemiológicaatravés do Portal daSecretaria Municipal deSaúde.
• Realizar vigilância, investigação e
análise dos óbitos infantis, fetais,maternos e de mulheres em idadefértil.
• Analisar, codificar e determinar a
causa básica, nas Dos.
• Identificar as principais causas de
mortalidade e coeficientes parasubsidiar ações de promoção eprevenção.
• Reduzir as causas mal definidas dos
óbitos.
• Fornecer indicadores para a gestão
Municipal, Estadual e Federal.
RECURSOSHUMANOS
• Garantir o quadro de recursos
humanos proporcionalmente àpopulação e demanda de serviços.
• Incentivar ações de
aprimoramentoprofissional.
RECURSOSFINANCEIROS
• Prover recursos para financiamento e
auxílio das metas propostas, sejamunicipal, estadual ou federal.
• Articular com o
planejamento e gestãosobre os recursosfinanceiros municipais,estaduais e federaisdisponíveis para as açõesdemandadas.
8.16.4.2 Imunizações
8.16.4.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Programa de Imunizações de Santa Cruz do Sul, cuja sede encontra-se
nas dependências da Vigilância e Ações em Saúde (Rua Senador Pinheiro
Machado, 358), segue as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, tendo
como atribuições, entre outras, o recebimento mensal e a distribuição semanal de
imunobiológicos e insumos, capacitação de vacinadores, supervisão em sala de
vacinas, investigação de eventos adversos, encaminhamento de solicitação de
vacinas especiais, acompanhamento e retroalimentação das produções de
vacinas das Unidades Básicas de Saúde e das ESFs no SIPNI desktop (Sistema
próprio de informação do Ministério da Saúde), tendo como principal objetivo
manter as coberturas vacinais elevadas para que sejam evitadas doenças graves.
8.16.4.2.2 Recursos Humanos
Enfermeiro Técnico Enf. Adm. CIEE
Coordenação de Imunizações 1 1 1
8.16.4.2.3 Metas
EIXO NORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Realizar duas capacitações
anuais para novos vacinadores euma capacitação anual paravacinadores já capacitados.
• Realização de seminários
presenciais.
ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS
• Adquirir câmaras frias específicas
para as salas de vacinas,conforme regulamentação daAnvisa.
• Fazer um cronograma de
aquisições que contemplemcinco unidades por ano.
PLANEJAMENTO E GESTÃO
• Promover as capacitações nas
salas de vacinação,proporcionando a qualificação naprática do exercício da atividade.
RECURSOS HUMANOS
• Fazer parcerias com outras
instituições visando diversificar a
• Convidar parceiros da 13ª
CRS e da Secretaria da saúde
visão dos serviços. do Município
RECURSOS FINANCEIROS
• Utilizar verbas provenientes do
Ministério da Saúde
• Usar verba do Teto da
Vigilância e Ações em Saúde.
8.17 PET_GRADUASUS
8.17.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O diagnóstico dos cursos da área da saúde e dos serviços da rede,
apontam a necessidade de introduzir/estimular essa integração ensino-serviço-
comunidade. Essa articulação, realiza-se nos estágios e práticas curriculares
junto as equipes de saúde da rede SUS do município. Essas parcerias se
estabelecem cotidianamente pelas ações coletivas e interprofissionais, entre
estudantes/docentes dos diferentes cursos e são organizadas através do
Cenários de Prática que organiza a inserção deles na rede de serviços. Os
preceptores, referência local da rede, poderão desenvolver/participar de
formação/capacitações, traçando seus movimentos serviço-comunidade-
academia e vice -versa.
Cada cenário de prática envolve tutores, preceptores, acadêmicos de
diferentes modalidades de formação. Em todas as ações realizadas, há ó trabalho
em equipe com foco na humanização de forma interdisciplinar e multiprofissional.
8.17.2 Objetivo Geral
O PET Saúde/GraduaSUS visa fortalecer o movimento de mudança da
formação de graduação em saúde, aproximando a do Sistema Único de Saúde
(SUS) com foco na interdisciplinaridade, na integração ensino-serviço-
comunidade, na humanização do cuidado, na integralidade da assistência, no
desenvolvimento das atividades que considerem a diversificação de cenários de
práticas e redes colaborativas na formação para o SUS.
8.17.3 Recursos Humanos
Coordenador do projeto- da Secretaria de Saúde 01
Tutores 04
Preceptores 12
Alunos bolsistas 16 ( 04 alunos por curso)
Alunos voluntários 02 alunos por curso
Observação: Atualmente os cursos envolvidos são: odontologia, medicina,
enfermagem e fisioterapia; dependendo do edital lançado no ano pelo Ministério
da Saúde.
8.17.4 Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Investir em educação
permanente em saúdecomo dispositivo dequalificação das equipes,reorientação da formaçãoprofissional e daarticulação com a rede;
Socializar as experiências do projetonos diferentes espaços; conselhos desaúde;reuniões comunitárias; reuniõesde equipe e reuniões do projeto PET;seminários, oficinas, SemanaAcadêmica de cada curso e Salão deensino e pesquisa e Extensão, entreoutros.
Conscientizar a população quanto aimportância do controle das doenças
para a manutenção integral e melhoriada qualidade de vida, bem como adiminuição da medicalização;
ESTRUTURA FÍSICA E MOBILIÁRIOS
• Prover de locais nos
campos de estágio paraacolher as atividadespropostas pela equipePET-GRADUASUS.
Dispor de salas nas UBS e ESFs eespaços comunitários para os campode estágio na realização de atividadespropostas ;
RECURSOSHUMANOS
• Ampliar
envolvimento/participaçãodocente e estudantes ematividades extramuros noSUS (ensino-serviço-comunidade) epromovendo a qualificaçãodos profissionais;
• Promover reuniões periódicas
com os participantes e encontrossemestrais de educaçãopermanente através da inserçãode profissionais da rede dediferentes modalidades deatividades
RECURSOSFINANCEIROS
• Auxílio financeiro com
bolsas para osparticipantes do PET-GRADUASUS fornecidaspelo Ministério da Saúde-MS;
• Suporte da Universidade e
Faculdade relacionados amaterial de expediente,profissionais para suportee orientação ecapacitação.
• Prover de materiais de escritório,
expediente quando necessáriopara as atividades preventivasnas Unidades de campo deestágio;
PLANEJAMENTO E GESTÃO
• Fomentar o ensino e
pesquisa no diagnosticopopulacional e nautilização dos dados nosprojetos preventivos paraatenção integral de cadaterritório.
• Monitorar e avaliar os trabalhos
realizados e resultados obtidos,implementando os planos deação;
• Propor discussões com foco para
mudança curriculares
Recursos Disponíveis
Estudantes com Bolsas emitidas pelo Ministério da Saúde;
Estudantes voluntários;
Suporte da Secretaria Municipal de Saúde, relacionados a material de
expediente, profissionais para suporte e orientação e capacitação.
8.18 Conselho Municipal de Prevenção ao Álcool e Outras Drogas – COMAD
8.18.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Conselho Municipal sobre Álcool e outras Drogas – CoMÁD é um órgão
colegiado, consultivo, deliberativo e fiscalizador instituído através da Lei nº 3.796,
de 19 de novembro de 2001 e reformulado pela Lei nº. 6.635 de 09 de outubro de
2012. Ao longo de sua trajetória, vem definindo políticas públicas pertinentes à
prevenção e o uso/abuso de drogas e substâncias psicoativas. As reuniões
mensais são realizadas na sala Comunitária da Câmara de Vereadores de Santa
Cruz do Sul.
Compõem-se de representantes governamentais e não-governamentais
como Polícia Civil, Universidade de Santa Cruz do Sul, Redução de Danos,
Associação Vida Amor, Comunidade Recomeçar, 6° Coordenadoria Regional de
Educação, 13° Coordenadoria Regional de Saúde, Secretaria Municipal de
Educação, 7° Batalhão de Infantaria Blindado, Lions, Lions Raio de Sol,
Secretaria Municipal de Segurança Pública, Secretaria Municipal de Assistência e
outros serviços, Associação Beneficente Sinal de Amor, Hospital Monte Alverne e
outros.
Para fazer frente as responsabilidades e organizar as atividades do
COMAD, ele dispõe de representantes da Secretaria Municipal da Saúde e sala
própria nesta Secretaria.
Nos últimos anos o COMAD promoveu atividades voltadas à prevenção
com as escolas municipais, estaduais e particulares através de encontros com
alunos e professores. Outras atividades ocorreram com a participação dos
membros do COMAD através de palestras sobre álcool e outras drogas em
algumas escolas e empresas.
O COMAD tem parceria com a Promotoria Pública da Infância e
Juventude de Santa Cruz do Sul, bem como a Comissão da Organização da
Oktoberfest e UNIMED.
As ações do COMAD se articulam com o Programa de Saúde na Escola
(PSE), com o Comitê Comunitário de Prevenção à Violência Escolar (COPREVE),
com o Conselho Municipal de Prevenção ao Trabalho Infantil (COMPETI), com o
Fórum de discussão sobre drogas na contemporaneidade na UNISC e com a
Comissão Intersetorial de Prevenção ao Acidente de Trabalho (CIPAT) nas
empresas.
8.18.2 Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Articular com a rede intersetorial
ações de prevenção ao uso deálcool e outras drogas nas escolasestaduais, municipais e particulares.
• Articular ações de esclarecimento e
prevenção ao uso de álcool e outras
• Ampliar em 50% as ações
de prevenção nasescolas;
• Participar das atividades
do NUMESC;
drogas para servidores da SESA;desenvolver atividades deprevenção e esclarecimento sobre ouso de álcool e outras drogas paraalunos, pais e professores dasescolas estaduais, municipais eparticulares;
• Qualificação dos membros do
COMAD na participação de eventos,congressos, conferências,seminários e encontros destinadosao aperfeiçoamento dosconhecimentos pertinentes ao tema;
• Articular a rede intersetorial
ampliando os dispositivos e políticasque constituem o cuidado aosusuários de saúde;
• Desenvolver atividades de
prevenção e esclarecimento sobre ouso de álcool e outras drogas parafuncionários de empresas., hospitaise serviços de saúde que atendamurgências;
• Promover encontros dos
profissionais que atuam diretamentenas áreas de prevenção, tratamentoe repressão ao uso abusivo deálcool e outras drogas.
• Participar de ações de
prevenção junto com oPSE, UNISC,\secretariaMunicipal de Educação, 6CRE, UNIMED,Promotoria Pública eoutros serviços;
ESTRUTURA FÍSICAE EQUIPAMENTOS
• Manter sala exclusiva para o
COMAD;
• Confecção de camisetas, crachás
para os componentes do COMAD;
• Confecção de material informativo.
• Para a equipe ser
identificada nas ações aserem desenvolvidas;
• Divulgar informações de
prevenção sobre álcool eoutras drogas
• Legitimação do Fundo Municipal de
políticas sobre álcool e outras
PLANEJAMENTO EGESTÃO
Drogas ( FUMPAD)
• Realização da 1ª Conferência
Municipal sobre álcool e outrasdrogas;
• Fiscalização da comunidade
terapêutica, entidades que fazemtrabalhos de divulgação outratamento sobre álcool e outrasdrogas e emitir pareceres sobre ofuncionamento das mesmas.
8.19 Programa Saúde Na Escola – PSE
8.19.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O PSE é um programa conjunto dos Ministérios da Saúde e da Educação
articulado com a Assistência Social. Foi instituído em 2007 pelo decreto
presidencial n° 6.286 e atualizada pela portaria interministerial n° 1.055, de 25 de
abril de 2017 com o objetivo de construir e articular políticas intersetoriais voltadas
à população de escolares de todas as idades nos ensinos infantil, fundamental e
médio.
A adesão ao Programa se dá a cada dois anos, revisado anualmente, de
acordo com o atingimento de metas e compromissos estabelecidos na Saúde e
na Educação. A transferência de recursos financeiros pelo Ministério da Saúde
ocorre em parcela única anualmente Fundo a Fundo, pela Atenção Básica,
condicionada à assinatura do Termo de Compromisso pelos Secretários
Municipais de Saúde e Educação.
As diretrizes do PSE envolvem a reorientação dos serviços de saúde para
além de suas responsabilidades técnicas de atendimento clínico, para oferecer
uma atenção integral aos educandos e à comunidade pautado por:
• Ações de promoção de saúde contribuindo para uma formação
ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos;
• Fomentar ações intersetoriais articuladas em Rede, otimizando a
utilização dos espaços, equipamentos e recursos disponíveis e com
controle social;
• Dar atenção à defesa do direito de prioridade de acesso a ações de
saúde, em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA);
• Impactar na pontuação do Programa de Melhoria do Acesso e
Qualidade na Atenção Básica, o PMAQ;
• Contribuir com a integração ensino-serviço contando com as
Instituições de Ensino Superior (IES) como importantes apoiadores
de execução do Programa, com a formação de novos profissionais
para o SUS e com a Educação Permanente dos profissionais
envolvidos, fomentando articulação com ensino e pesquisa em
saúde.
A Atenção Básica, as Unidades Básicas de Saúde, têm a função de
gerência local, execução, monitoramento e avaliação do Programa através da
reconstrução de práticas de saúde a partir da interdisciplinaridade e da gestão
intersetorial, compondo Núcleos de Trabalho com as Escolas de seu território de
abrangência.
8.19.2 Recursos Humanos
A gestão do Programa se faz pelo Grupo de Trabalho Intersetorial
Municipal (GTIM), que é um colegiado com representantes dos três setores:
Saúde, Educação e Assistência Social através da gestão compartilhada quanto ao
planejamento, execução, definição de metas de cobertura das ações, gestão de
recursos financeiros e materiais do PSE, realizando acompanhamento e
monitoramento das ações nos territórios.
Envolve diretamente todas as equipes de saúde da Atenção Básica e
equipes de serviços especializados de apoio como CAPSIA, CEMAS, Vigilância
entre outros e articulando com a Integração Ensino-Serviço com as IES.
8.19.3 Metas
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Capacitações conjuntas
educação- saúde;
• Capacitações técnicas dos
profissionais de saúde eeducação;
• Aprofundamento de
vinculações nos territórios(Saúde – Educação –Assistência Social)
• Fortalecer apoiadores do
Programa quanto aos temasdefinidos pelas portarias doPrograma;
• Prevenção e intervenções
quanto à violência doméstica,abuso, maus tratos eacidentes;
• Suicídio;
• Abuso de álcool e outras
drogas;
• Gravidez na adolescência;
• Transtornos comportamentais;
• Dificuldades de aprendizagem;
• Fortalecimento da Rede de
atenção à Pessoa comDeficiência
• ISTs;
• Alimentação Saudável;
• Acuidades visual e auditiva;
• Imunizações;
• Saúde Ambiental (Aedes,
gestão de resíduos, consumoresponsável, etc);
• Rodas de conversas, reuniões
intersetoriais e outrosdispositivos nos territórios deabrangência dos núcleos;
• Atividades e ações em saúde
mental para os profissionais daeducação;
• Seminário de Gestão do
Programa com os atoresenvolvidos;
• Seminários e reuniões para
definição de fluxos sobrealguns temas do programa;
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS
• Reestruturação física de espaço
administrativo e de gestão doPrograma;
• Recursos e insumos de
informática suficientes na rede ena parte administrativa doPrograma;
PLANEJAMENTO
• Ampliar a cobertura do
Programa;
• Fortalecer e ampliar apoiadores
do Programa;
• Adesão de 100% das escolas
municipais e estaduais;
E GESTÃO • Ampliar a visibilidade do
Programa com vistas aoenvolvimento da ComunidadeEscolar;
RECURSOSHUMANOS
• Auxiliar administrativo.
RECURSOSFINANCEIROS
• Recursos advindos da adesão
ao Programa no Ministério daSaúde
• Recursos humanos, materiais,
insumos, transporte advindosdos recursos própriosmunicipais.
8.20 Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva – NUMESC
8.20.1 Apresentação/ Caracterização do Serviço
O NUMESC, foi criado pela portaria n° 22808, de 16 de setembro de 2016.
É um espaço de encontro mensal de representantes dos serviços e das
categorias profissionais. Esses momentos servem para promover o diálogo e o
compartilhamento de experiências e situações do cotidiano dos serviços e da
integração com o ensino. A Educação Permanente é uma estratégia de
descentralização da formação dos trabalhadores do SUS em Saúde Coletiva,
pautada na consolidação das diretrizes e princípios do SUS permeando o
cotidiano dos serviços e do trabalho vivo em saúde.
É regrado por um regimento interno, criado e revisado periodicamente pelo
grupo de trabalho. Este grupo de trabalho tem as seguintes atribuições:
• Organizar anualmente o Plano Municipal de Educação Permanente em
Saúde;
• Executar ações de Gestão do Trabalho e Educação Permanente em
Saúde no Município, articulando as entidades formadoras, os
trabalhadores de saúde dos serviços, o controle social, os movimentos
sociais e os demais setores do município como a Educação e
Assistência Social;
• Planejar a Política de Educação Permanente em Saúde a partir das
demandas levantadas junto aos órgão colegiados do SUS para
qualificar a Atenção e a Gestão do Sistema;
• Promover intersetorialidade em todas as ações encaminhadas pelo
núcleo;
• Fomentar a discussão da Gestão do Trabalho em conjunto com os
demais trabalhadores de saúde.
8.20.2 Recursos Humanos
A composição do NUMESC se dá por representações dos serviços, sendo
sempre um titular e um suplente, observando a diversidade de categorias
profissionais, de forma a representar os seguintes segmentos:
• Atenção Básica
• Atenção Especializada
• Urgência e Emergência
• Gestão da Saúde
• Recursos Humanos
• Controle Social
• Instituições de Ensino
8.20.3 Metas
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Criação da Portaria que define a
composição e a nomeação dosMembros do NUMESC
• Implantar o Plano Municipal de
Educação em Saúde
• Manter representação nas
reuniões do Núcleo Regional deEducação em Saúde Coletiva -NURESC 13ª CRS e naComissão de Integração Ensino-Serviço - CIES 13.
PLANEJAMENTO E GESTÃO
• Acompanhar Comitê Gestor Local
do COAPES
• Representante do NUMESC no
Comitê Gestor do COAPES
• Planejar e executar atividades
internas de sensibilização eintegração, capacitação técnica,oficinas e grupos de estudo,voltadas aos servidoresmunicipais de acordo com asdemandas dos própriosservidores, da gestão, dacomunidade e dos estudantesdas IES.
• Realizar com periodicidade
bienal a Mostra Municipal deSaúde: experiências nosserviços da SESA em SantaCruz do Sul
• Educação Permanente
abordando aspectos dasPolíticas do SUS, dialogandocom os temas específicosapontados nos Planos Anuaisde Saúde.
• Acompanhar integração ensino-
serviço de acordo com o Plano
• Aplicação sistemática de
avaliação da Integração Ensino-
de Atividades de Integraçãodefinido no COAPES observadosseus objetivos, princípios, e asatribuições de cada ente esujeito, acompanhando as metase indicadores no monitoramentoe avaliação.
Serviço na Rede de Atenção emSaúde do Município.
• Seminário Anual de Integração
Ensino-Serviço
ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS
• Manter sala de reuniões com
cronograma pré-definido e fixado.
RECURSOS FINANCEIROS
• Financiamento Municipal com
verba vinculada ao NUMESC
8.21 Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS II
8.21.1 Apresentação / Caracterização do Serviço
O CAPS II é o ponto de atenção do componente da Atenção Especializada
da RAPS destinado a proporcionar a atenção integral a pessoas com sofrimento
psíquico intenso, persistente e na crise.
O CAPS II presta serviço na área da Saúde Mental Adulta, de segundas às
sextas-feiras das 8h às 18, sem fechar o meio dia, desde 1997.
O CAPS II oferece atendimentos individuais, em grupos, oficinas
terapêuticas, atendimento a crise diurna e visitas domiciliares. São construídos
Planos Terapêuticos para os usuários: – Plano Intensivo (atenção diurna no
serviço, recebendo as refeições e cuidados necessários); outros fazem
atendimentos como psicoterapia individual, em grupos de cuidado ou oficinas –
Plano Semi-Intensivo. São oferecidas oficinas de: artesanato, criatividade, pintura,
atividade física, música, bijuterias, jardinagem/horta, teatro e rádio (atividade em
que é gravado um programa para a Rádio Comunitária, realizado em parceria
com a UNISC). Pacientes não-intensivo mantém seu tratamento ate serem
referenciados para as UBS ou ESF.
Os grupos realizados são: Acolhimento, Grupo terapêutico, Cuidado da
medicação, Grupo de acompanhamento, Grupo de familiares, e autocuidado. São
realizadas visitas domiciliares para avaliação psiquiátrica, medicação e avaliação
social.
O Serviço conta com mais de 11 mil prontuários registrados e presta uma
média de 3.200 atendimentos/procedimentos ao mês.
8.21.2 Recursos Humanos do CAPS II
Enfermeiro 1
Terapeuta Ocupacional 1
Médico Psiquiatra 3
Psicólogo 4
Assistente Social 1
Nutricionista 1
Educador Físico 1
Técnicos e auxiliares de enfermagem 3
Servente 1
Motorista 1
Vigilante 1
Estagiários CIEE 4
Estagiários de Psicologia 2
Estagiários de Medicina 2
Residente Nutrição 1
8.21.3 Metas
Devido ao crescente aumento da demanda e das crises é necessária
reestruturação e qualificação dos processos de trabalho destacamos:
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Aprimorar os mecanismos de
diálogo entre os profissionais edemais integrantes da RAPS,para tornar os espaços coletivosfavoráveis a atenção ao cuidado;
• Apoiar à qualificação dos
serviços de urgência/emergênciapara acolhimento e assistênciaarticulado à rede de cuidados emsituações de crise
• Articular a rede intersetorial
ampliando os dispositivos epolíticas que constituem ocuidado aos usuários de saúdemental (moradia, trabalho,justiça, educação, assistência)
• Participação de eventos,
congressos, seminários, fóruns,reuniões, núcleo de apoio e/oufóruns técnicos, visandoharmonizar conceitos e práticasdos trabalhadores segundo osprincípios e diretrizes da PolíticaNacional de Saúde Mental;
• Participar das ações do
NUMESC – Núcleo Municipal deeducação em saúde Coletiva domunicípio.
• Participação ativa no Grupo
Condutor da Regional, FORUM eProgramação do ComitêMunicipal de Prevenção doSuicídio.
• Construção de estratégias e
manejos a pacientes do espectrosuicida junto ao Comitê de
Prevenção do Suicídio;
• Ampliação dos mecanismos de
atendimento de urgência (UPA,HOSPITALZINHO E PA HospitalSanta Cruz) e construir um canalde diálogo e protocolos deatendimento a Crise;
• Qualificar a equipe e organizar o
serviço para atendimento decrises referênciaUrgência/Emergência;
ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS
• Prover a construção da sede
adequada à demanda doserviço, assim como mobiliáriose equipamentos;
• Ampliar e adequar a
infraestrutura de rede decomputadores e internet
Longo prazo – buscar apoio
federal para a construção desede própria
Curto prazo - Avaliar o tipo de
conexão ideal para agilizar osprocessos de trabalho
PLANEJAMENTO E GESTÃO
• Prover apoio/supervisão
institucional;
• Supervisão e estruturação do
cuidado desenvolvendo oprotagonismo dos moradores doResidencial terapêuticoAmpliar/sistematizar as ações dematriciamento na AtençãoBásica (no mínimo 12 ao ano, deacordo com o SISPACTO);
• Ampliar os registros de
atendimento na RAAS;
• Implantar as PICS – Práticas
integrativas e Complementares,
• Implementar fluxos de toda a
rede para melhorar e qualificar o
• Supervisão clínico institucional: o
trabalho de um profissional desaúde mental externo ao quadrode profissionais dos CAPS;
• Monitoramento dos indicadores e
ferramentas dos respectivosprocessos;
• Estimular e sensibilizar sobre as
PICS no processosaúde/doença;
• Implantação de um serviço de
Saúde Mental no território rural(Monte Alverne/Alto Paredão);
• Criar oficinas de geração de
renda;
funcionamento do serviço; • Proporcionar maiores espaços
de cuidados humanizados quegarantam a autonomia dedireitos dos usuários.
RECURSOS HUMANOS
• Dimensionar quadro de pessoal
– com base na Portaria 336 de19 de fevereiro de 2002;
• Construir quadro de pessoal
para abertura de CAPS I na zonarual, conforme previsto naPortaria 336 de 19 de fevereirode 2002;
Pouca oferta de oficinas devido a
falta de profissionais qualificados– ampliar oficinas terapêuticas ede geração de renda;
Profissional de nível médio,
como acompanhante terapêuticoe oficineiro;
Agente administrativo para
executar os registro do programaRAAS;
Contratação de equipe mínima
para o CAPS I zona rural
RECURSOS FINANCEIROS
• Trabalhar com as metas do
Ministério da Saúde paraalcançar os objetivos propostose receber o incentivo financeirodos diferentes níveis.
• Planejar em conjunto com a
gestão os recursos financeirosdisponíveis para estas ações.
8.21.4 Residenciais Terapêuticos
Santa Cruz do Sul conta com 02 (dois) serviços residenciais terapêuticos
tipo II (SRT II), com 10 (dez) vagas cada, os quais têm objetivo voltado ao
cuidado, alimentação, vestuário, higiene, formas de comunicação e aumento das
condições para estabelecimento de vínculos afetivos, com a consequente
inserção do grupo de moradores na rede social existente. Visa a acomodação de
moradores, munícipes de Santa Cruz do Sul, definidos com maior grau de
dependência, com transtorno mental, egressos de hospitais psiquiátricos e/ou de
custódia, e que necessitam de cuidados intensivos específicos, do ponto de vista
da saúde em geral, que demandam ações mais diretivas com apoio técnico diário
e pessoal, de forma permanente. O serviço é regulado pelo Centro de Atenção
Psicossocial (CAPS II) do referido município.
8.21.4.1 Comunidade Terapêutica Recomeçar
De caráter privado, realiza tratamentos de recuperação de pessoas que
sofrem da síndrome de dependências químicas, visando a garantia da atenção
integral à saúde de pacientes comprovadamente residentes no Município de
Santa Cruz do Sul, usuários do Sistema Único de Saúde – SUS. O tratamento
consiste em internação nas dependências da comunidade, englobando serviços
de hotelaria, fornecimento de alimentação, medicação, assistência médica,
psicológica e psiquiátrica, e demais assistências necessárias à recuperação dos
pacientes, sendo limitado o número de diárias para este, em, no máximo, 90
(noventa) dias de internação; podendo, excepcionalmente, havendo consenso de
todos os técnicos que acompanham o tratamento e a devida justificativa técnica,
ser prorrogado este prazo em até 30 (trinta) dias. As internações serão realizadas
depois de serem obrigatoriamente avaliadas e autorizadas previamente pelo
Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPSADIII), através de
documento de contra-referência. Número de diárias/mês = 662, contemplando
masculino e feminino, sem distinção.
8.22 Centro de Atendimento Psicossocial para Álcool e Drogas – CAPS AD III –
SUPERAÇÃO
8.22.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
A Política Nacional de Saúde Mental instituiu por meio da Portaria GM/MS
nº 3.088/2011 a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), buscando consolidar os
pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e
com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa portaria tem o objetivo de ampliar o
acesso, garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de
saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do
acompanhamento contínuo e da atenção às urgências. A RAPS é constituída por
sete componentes fundamentais: atenção básica em saúde, atenção psicossocial
especializada, atenção de urgência e emergência, atenção residencial de caráter
transitório, atenção hospitalar, estratégias de desinstitucionalização e reabilitação
psicossocial.
O CAPS AD III é o Ponto de Atenção do Componente da Atenção
Especializada da RAPS destinado a proporcionar a atenção integral e contínua a
pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras
drogas, com funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em todos os
dias da semana, inclusive finais de semana e feriados.
O serviço conta atualmente com 27 profissionais da área de saúde, entre
médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, nutricionista, assistente social,
educador físico, psicólogos, redutores de danos e equipe de apoio. São
realizados cerca 22 mil atendimentos ao ano, incluindo procedimentos. As
atividades realizadas incluem as seguintes modalidades: triagem individual,
atendimento individual, consulta/avaliação psiquiátrica, consulta/avaliação com
médico clínico, atendimentos em grupos, oficinas terapêuticas, orientação às
famílias (grupo e individual), orientação sobre benefícios, visitas domiciliares,
acolhimento diurno e acolhimento noturno.
O CAPS AD III tem suas portas abertas das 07 horas às 19 horas, com
atendimento inicial sem a necessidade de agendamento prévio e/ou
encaminhamentos da rede. Após as 19 horas, o serviço continua atendendo os
usuários que estão na modalidade de acolhimento noturno, com capacidade de 7
leitos masculinos e 3 femininos, sendo atendidas situações de desintoxicação
leves a moderadas. Situações mais graves são encaminhadas para os Hospitais
de referência (Hospital Santa Cruz, Monte Alverne, Hospital de Candelária,
Hospital Regional de Rio Pardo e Hospital São Sebastião Mártir de Venâncio
Aires). De acordo com a indicação da equipe, pacientes desintoxicados e
avaliados pelo CAPS AD III são encaminhados a Comunidades Terapêuticas
conveniadas com o município ou via vaga SENAD.
Em 2013 foi alterada a ferramenta de registro para financiamento dos
CAPS, sendo implantado o programa RAAS, aumentando e burocratizando a
necessidade de registros. Em 2015 a informatização da saúde com implantação
de sistema online, facilitou a consulta a registros e emissão de relatórios,
importantes demonstradores do panorama de atendimento do serviço. A demanda
burocrática e de atendimento tem crescido, sendo que atualmente registramos
mensalmente em torno de 1800 atendimentos/procedimentos.
8.22.2 Recursos Humanos do CAPS AD III
Enfermeiro 5
Médico Clínico 2
Médico Psiquiatra 2
Psicólogo 3
Assistente Social 1
Nutricionista 1
Educador Físico 1
Técnicos e auxiliares de enfermagem 9
Redutores de danos 4
Servente 1
Motorista 1
8.22.3 Metas
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Aprimorar os mecanismos de
diálogo entre os profissionais edemais integrantes da RAPS,para tornar os espaços coletivosfavoráveis a atenção ao cuidado;
• Apoiar à qualificação dos
serviços de urgência/emergênciapara acolhimento e assistênciaarticulado à rede de cuidados emálcool e drogas.
• Articular a rede intersetorial
ampliando os dispositivos epolíticas que constituem o
Participação de eventos,
congressos, seminários, fóruns,reuniões, núcleo de apoio e/oufóruns técnicos, visandoharmonizar conceitos e práticasdos trabalhadores segundo osprincípios e diretrizes daPolítica Nacional de SaúdeMental, da Redução de Danos.
Participar das ações do
NUMESC – Núcleo Municipalde educação em saúdeColetiva do município.
cuidado aos usuários de drogas(moradia, trabalho, justiça,educação, assistência)
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS
Prover a construção ou locação
de sede adequada à demandado serviço, assim comomobiliários e equipamentos;
Ampliar e adequar a
infraestrutura de rede decomputadores
Curto prazo – locação de
outra sede. Longo prazo –buscar apoio federal para aconstrução de sede própria
Avaliar o tipo de conexão
ideal para agilizar osprocessos de trabalho
PLANEJAMENTOE GESTÃO
Prover apoio/supervisão
institucional;
Ampliar/sistematizar as ações de
matriciamento na Atenção Básica(no mínimo 12 ao ano, de acordocom o SISPACTO);
Sistematizar as práticas de
redução de danos;
Implantar as PICS – Práticas
integrativas e Complementares;
Implementar fluxos de toda a
rede para melhorar e qualificar ofuncionamento do serviço;
Buscar junto às indústrias locais
estágios ou inserção no mercadode trabalho, inclusive comcapacitação prévia.
Supervisão clínico-
institucional: o trabalho deum profissional de saúdemental externo ao quadrode profissionais dos CAPS.
Monitoramento dos
indicadores e ferramentasdos respectivos processos
Estimular e sensibilizar
sobre as PICS no processosaúde/doença.
RECURSOSHUMANOS
• Dimensionar quadro de pessoal
– com base na Portaria 130 deJaneiro de 2012; reorganizaçãodos processos de trabalho;reposição de horas de trabalhode servidores cedidos e/outransferidos
Pouca oferta de oficinas
devido a falta deprofissionais qualificados –ampliar oficinasterapêuticas e de geraçãode renda;
• Reestabelecer e ampliar o leque
assistencial, técnico,administrativo, apoio e estrutural;
Profissional de nível médio
para a recepção, buscandomelhoria no acolhimento.
Servente no final de
semana – devido ademanda contínua doserviço
Inclusão de profissional de
nível superior paraarticulação intersetorial(preferencialmenteassistente social)
Reposição de 20 horas de
psicologia e 40 horas deterapeuta ocupacional
RECURSOSFINANCEIROS
• Trabalhar com as metas do
Ministério da Saúde paraalcançar os objetivospropostos e receber oincentivo financeiro dosdiferentes níveis.
Planejar em conjunto com a
gestão os recursosfinanceiros disponíveis paraestas ações.
8.23 Centro de Atendimento Psicossocial à Infância e Adolescência – CAPSIA
8.23.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
As atividades desenvolvidas no CAPSIA são: atendimentos individuais
(psiquiátrico, clínico, psicoterapêutico, fonoaudiológico e terapêutico ocupacional),
avaliação social, atendimentos em grupo (grupoterapia e oficinas terapêuticas),
atendimento familiar, visitas domiciliares, atividades de inserção social, atividades
externas, atividades de matriciamento a atenção básica, escolas e instituições.
O serviço conta atualmente com equipe técnica multiprofissional composta
por:
Quando há indicação de internação, as instituições hospitalares de
referência são o Hospital Regional do Vale do Rio Pardo (leitos masculinos),
Hospital de Candelária (leitos femininos), além do Hospital Santa Cruz e Hospital
de Monte Alverne. Para pacientes com indicação e desejo de tratamento
prolongado, os encaminhamentos podem ser realizados para a Comunidade
Terapêutica SOS Vida, em Santo Ângelo, bem como para a Comunidade
Terapêutica Recomeçar, em Santa Cruz do Sul.
A demanda burocrática e de atendimento tem crescido, sendo que
atualmente são atendidos mensalmente em torno de 500 pacientes, gerando uma
média de 900 atendimentos por mês. Devido ao critério populacional, nosso
serviço funcionava desde sua inauguração com contratualização de atendimento
regional, dispondo de atendimento médico psiquiátrico aos municípios de
Sinimbu, Vale do Sol, Vera Cruz, Candelária, Herveiras e Gramado Xavier. Com a
modificação da Portaria nº 3088, que institui a Rede de Atenção Psicossocial
(RAPS), diminuindo a exigência de critério populacional, iniciou-se um trabalho de
desregionalização gradual, a fim de instituir o atendimento do serviço apenas para
o município de Santa Cruz do Sul.
Em 2013 foi alterada a ferramenta de registro para financiamento dos
CAPS, sendo implantado o programa RAAS, aumentando e burocratizando a
necessidade de registros. Em 2015 a informatização da saúde com implantação
de sistema online, facilitou a consulta a registros e emissão de relatórios,
importantes demonstradores do panorama de atendimento do serviço.
8.23.2 Recursos Humanos do CAPSIA
CAPSIA Quantidade
Enfermeiro 1
Psicólogo 4
Fonoaudiólogo 1
Psiquiatra 2
Terapeuta Ocupacional 1
Assistente Social 1
Técnico de Enfermagem 1
Nutricionista 1
Educador Físico 1
Equipe de apoio: *
Estagiária CIEE (recepção) 2
Servente 1
Vigilante 1
Motorista 1
Quanto ao planejamento de ações e qualificação da equipe e rede de
atenção a infância e adolescência, o serviço se propõe ao que segue:
8.23.3 Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Participação dos profissionais da
equipe em capacitações queabranjam temáticas específicas daárea da infância e adolescência,desenvolvimento infantil,substâncias psicoativas, redução dedanos, práticas deacompanhamento no território,atenção à crise, prevenção aosuicídio, entre outros; além decursos e eventos que promovam aqualificação do atendimento emCAPS e o protagonismo dosusuários.
• Participação nas
ações do NUMESC –Núcleo Municipal deEducação em SaúdeColetiva, de SantaCruz do Sul.
ESTRUTURA FÍSICA EEQUIPAMENTOS
• Mudança de sede para uma casa
em melhores condições estruturais;
• Aquisição de vídeo-games;
• Aquisição de jogos e brinquedos;
• TV 42 polegadas;
PLANEJAMENTO EGESTÃO
• Ampliação e sistematização das
ações de matriciamento em ESFs(no mínimo 12 ao ano, de acordocom o SISPACTO) e escolas;
• Sistematização das práticas de
redução de danos no atendimento àinfância e adolescência;
• Apoio/supervisão institucional;
• Organização das ações pautadas no
georreferenciamento;
• Seguimento das ações de
repactuação da contratualização deatendimento;
• Sistematização de ações de
sensibilização no que tange àprevenção ao suicídio e promoçãoda vida, bem como temáticas deinteresse da rede (bullying, uso dedrogas, medicalização, etc);
• Continuidade na parceria entre
UNISC e CAPSIA com asresidências em saúde mental, nasáreas de psicologia, nutrição eserviço social, que ocorrem desde2014;
• Continuidade na parceria com a
UNISC e UFSM nos estágioscurriculares de psicologia, serviçosocial e terapia ocupacional,respectivamente;
• Com a modificação da Portaria nº
3.088, que institui a Rede deAtenção Psicossocial (RAPS),diminuindo a exigência de critériopopulacional, continuidade noprocesso de desregionalização, afim de instituir o atendimento doserviço apenas para o município deSanta Cruz do Sul.
RECURSOSHUMANOS
• auxiliar administrativo (organizando
melhor a porta de entrada edemandas burocráticas);
• Acompanhante terapêutico (para os
casos que não aderem ao serviço ounecessitam de acompanhamento noterritório)
• Financiar essas novas
contratações atravésdo aporte financeiro doMinistério da Saúde,no valor de R$12.000mensais, se cumpridaas exigências.
• Oficineiros
• Técnico de enfermagem
RECURSOSFINANCEIROS
• Buscar junto ao Ministério da
Saúde, através da 13ª CRS, oaporte financeiro mensal deR$12.000.
• Cumprimento das
exigências naorganização doserviço: a)funcionamento das 8às 18h; b)fornecimento delanches e almoço,quando necessário,aos pacientes; c)equipe mínima; d)aumento de númerode técnicos de ensinomédio para atuar emoficinas e demaisatividades compacientes.
8.24 Unidade de Acolhimento Infanto Juvenil – UAI
8.24.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
A Unidade de Acolhimento Infanto Juvenil (UAI), instituída pela Portaria
MS/GM nº 121, de 25 de janeiro de 2012, oferece cuidados contínuos de saúde,
com funcionamento de 24 horas e em ambiente residencial. A Unidade de
Acolhimento Infanto-Juvenil (UAI) é um serviço da Rede de Atenção Psicossocial
(RAPS), que oferece acolhimento transitório às crianças e adolescentes de ambos
os sexos, de 10 a 18 anos de idade incompletos, com necessidades recorrentes
do uso de crack, álcool e outras drogas, referenciadas pelo CAPSIA.
A UAI acolhe e oferece cuidados contínuos e protetivos para até 10
crianças e adolescentes, observando as orientações do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) e as orientações do Ministério da Saúde, sendo a
permanência no serviço de caráter voluntário.
A UAI deve garantir os direitos de moradia, educação, convivência familiar
e social aos usuários por até 6 meses, oferecendo a este público e familiares
tempo e oportunidade para construir novos projetos de vida, sendo que o
ingresso, permanência e avaliação de alta, dar-se-á, de acordo com o Projeto
Terapêutico Singular que deve ser desenvolvido e discutido com o CAPS de
referência.
Os pacientes serão encaminhados pela equipe do CAPSIA de acordo com
a avaliação da equipe para a necessidade de permanência na Unidade de
Acolhimento Infanto Juvenil devido a situação de vulnerabilidade social e/ou
familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter
transitório.
O plano de atendimento de 6 meses visa resgatar hábitos de socialização,
de autocuidado, autoconhecimento, entendimento sobre seu processo de
adoecimento e contexto em que está inserido bem como de desenvolvimento de
habilidades cognitivas e possibilidade de retorno à escola ou outras atividades de
interesse do usuário. Após esse período de atendimento, todos os pacientes
serão reavaliados com o objetivo de definir a sequência de atendimento. A partir
deste momento serão definidos critérios para encaminhamento dentro ou fora do
CAPSIA.
As ações, conforme previsto no PTS (Projeto Terapêutico Singular), serão
executadas pelas equipes do CAPSIA e UAI, portanto haverá necessidade de
momentos de articulação e reflexão sobre os casos entre as equipes, que podem
ser através de reuniões ou de mediação da profissional que compõe ambas
equipes, neste caso, estará representada pela Assistente Social.
As atividades desenvolvidas pela UAI visam:
• Oferecer acolhimento humanizado, com estímulo à grupalização, à
socialização e reinserção social, por meio de atividades terapêuticas e
coletivas;
• Desenvolver ações que garantam a integridade física e mental,
considerando o contexto social e familiar;
• Desenvolver intervenções que favoreçam a adesão ao tratamento,
visando à interrupção ou redução do uso e/ou dos danos relacionados
ao uso de crack, álcool e outras drogas;
• Favorecer o acompanhamento psicossocial ao usuário e à respectiva
família;
• Promover ações de autocuidado, processo de elevação de
escolarização e o exercício de autonomia;
• Oferecer atendimento em grupos, tais como grupo operativo, atividades
de suporte social, assembleias, grupos de redução de danos, entre
outros;
• Propiciar inserção em oficinas terapêuticas no local e externas;
• Promover articulação com a Rede intersetorial, bem como com
programas culturais, educacionais e profissionalizantes, de moradia e
de geração de trabalho, com o objetivo de possibilitar ações que visem
à reinserção social, familiar e laboral, inclusive como preparação para a
saída e de acordo com as necessidades do usuário.
8.24.2 Recursos Humanos da UAI
UAI Quantidade
Enfermeiro(a) 1
Assistente Social 1
Professor(a) 2
Terapeuta Ocupacional 1
Monitor Social 3
Técnico(a) de Enfermagem 2
Equipe de apoio: *
Servente 1
Vigilante 4
8.25.3 Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO
PERMANENTE
• Participação dos profissionais
da equipe em capacitaçõesque abranjam temáticasespecíficas da área dainfância e adolescência,desenvolvimento infantil ejuvenil, substânciaspsicoativas, redução de
• Conhecer outra Unidade
de Acolhimento Infanto-Juvenil que esteja empleno funcionamento eseja referência nesta área.
danos, práticas deacompanhamento no território,atenção à crise, prevenção aosuicídio, entre outros; além decursos e eventos quepromovam a qualificação doatendimento em UAI e oprotagonismo dos usuários.
ESTRUTURA FÍSICAE EQUIPAMENTOS
• Aquisições de jogos e
brinquedos;
• Mesa de pebolim;
• Bolas (vôlei, basquete e
futebol);
• Tabela de basquete.
ATIVIDADES DERECREAÇÃO/CONVIVÊNCIASOCIAL
• Atividades de integração para
os adolescentes em pontosturísticos e de lazer domunicípio de Santa Cruz do Sule região (cinema, parques…).
PLANEJAMENTO EGESTÃO
• Continuidade das visitas em
conjunto com a equipe doCAPSIA nas internações dedesintoxicação;
• Apoio institucional.
RECURSOSHUMANOS
• Manter e adaptar a equipe
técnica de acordo com aportaria MS/GM nº 121, de 25de janeiro de 2012;
• Educador físico;
• Mais monitores de acordo
com a necessidade;
RECURSOSFINANCEIROS
• Manter os recursos
financeiros de acordo com aportaria MS/GM nº 121, de 25de janeiro de 2012
• Aguardar proposta já
cadastrada junto aoMinistério da Saúde paracusteio do serviço.
8.26 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU
8.26.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência é um serviço
de saúde, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde o Rio Grande do
Sul, em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde. É
responsável pelo componente Regulação dos Atendimentos de Urgência, pelo
Atendimento Móvel de Urgência e pelas transferências de pacientes graves. Faz
parte do sistema regionalizado e hierarquizado, capaz de atender, dentro da
região de abrangência, todo enfermo, ferido ou parturiente em situação de
urgência ou emergência, e transportá-los com segurança e acompanhamento de
profissionais da saúde até o nível hospitalar do sistema.
No Município, o SAMU iniciou suas atividades em 2008, contando com
duas ambulâncias, sendo uma de Suporte Básico (Técnico de Enfermagem e
Condutor) e outra de Suporte Avançado (Enfermeiro, Médico e Condutor)
com equipe formada por s e t e Médicos, cinco Enfermeiros, oito Técnicos de
Enfermagem e oito condutores.
Em 20 de março de 2012, iniciaram as atividades da Motolância,
conduzido por um Técnico em Enfermagem / Condutor, devidamente capacitado
e especializado. Tal veículo serve para o primeiro atendimento, devido ao seu
tempo resposta menor. Trata-se de uma solução para as condições de tráfego
intenso e das áreas de difícil acesso em regiões remotas.
A utilização da Motolância se dá tanto para atendimentos rápidos às
ocorrências clínicas quanto às traumáticas, a fim de reduzir o tempo resposta
principalmente nas patologias cuja magnitude das sequelas é tempo-
dependente. Ainda tem a função de iniciar ou realizar os atendimentos, quando
as viaturas (USA e USB) não estão disponíveis.
A base está localizada na rua Ernesto Alves, n° 858, fundos, contendo
em sua área física estacionamento para as ambulâncias, cozinha e sala
integradas, banheiro, duas salas de descanso (USA e USB) e sala
de estoque.
O serviço é acionado através do telefone 192, sendo a Regulação
R S , localizada em Porto Alegre, a responsável pela avaliação e liberação do
atendimento (básico ou avançado) nos Municípios de sua abrangência.
8.26.2 Objetivos
• Assegurar a escuta médica permanente para as urgências, através
da Central de Regulação Médica das Urgências;
• Operacionalizar o sistema regionalizado e hierarquizado de saúde, no
que concerne às urgências, equilibrando a distribuição da demanda de
urgência e proporcionando resposta adequada e adaptada às
necessidades do cidadão, através de orientação ou pelo envio de
equipes;
• Realizar a coordenação, a regulação e a supervisão médica, direta ou
à distância, de todos os atendimentos pré-hospitalares;
• Realizar o atendimento médico pré-hospitalar de urgência, tanto em
casos de traumas como em situações clínicas, prestando os cuidados
médicos de urgência apropriados ao estado de saúde do cidadão e,
quando se fizer necessário, transportá-lo com segurança e com o
acompanhamento de profissionais do sistema até o ambulatório ou
hospital;
• Promover a união dos meios médicos próprios do SAMU ao dos serviços
de salvamento e resgate do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da
Polícia Rodoviária, da Defesa Civil ou das Forças Armadas quando se
fizer necessário;
• Regular e organizar as transferências inter-hospitalares de pacientes
graves internados pelo Sistema Único de Saúde - SUS no âmbito
macrorregional e estadual;
• Participar dos planos de organização de socorros em caso de desastres
ou eventos com múltiplas vítimas, tipo acidente aéreo, ferroviário,
inundações, terremotos, explosões, intoxicações coletivas, acidentes
químicos ou de radiações ionizantes, e demais situações de catástrofes;
• Manter, diariamente, informação atualizada dos recursos disponíveis para
o atendimento às urgências;
• Realizar relatórios mensais e anuais sobre os atendimentos de urgência,
transferências inter-hospitalares de pacientes graves e recursos
disponíveis na rede de saúde para o atendimento às urgências;
• Servir de fonte de pesquisa e extensão a instituições de ensino;
• Identificar, através do banco de dados da Central de Regulação, ações
que precisam ser desencadeadas dentro da própria área da saúde e
de outros setores, como trânsito, planejamento urbano, educação
dentre outros.
8.26.3 Recursos Humanos
EQUIPE ENFERMEIRO MÉDICO TÉC
ENFERMAGEM
CONDUTOR
5 8 8 9
8.26.4 Metas
METAS AÇÕES
• Sensibilizar e capacitar os profissionais que
atuam na área de saúde pública e privada
para um melhor entendimento do serviço de
atendimento móvel de urgência.
• Participar das reuniões de
coordenação bem como das
reuniões de equipes para
divulgação do serviço e
esclarecimento de dúvidas.
• Manter as capacitações da equipe do SAMU
atualizadas com o objetivo de mantermos o
repasse de verbas vinculadas a este, bem
como a atualização constante da equipe e
um atendimento de qualidade à população.
• Elaborar um cronograma de cursos
necessários para a atualização da
equipe.
• Intensificar os treinamentos a fim de
divulgarmos o funcionamento do serviço e
capacitar os usuários em geral.
• Continuar com o programa de
treinamentos, que incluem a nossa
rede Básica e plantões 24 horas,
bem como a divulgação do serviço
nas escolas, capacitando
professores e alunos.
• Implantar a segunda unidade de Suporte
Básico para atendimento no Município, pois
atualmente a nossa Unidade de Suporte
Avançado realiza um grande número de
transportes intermunicipais acarretando um
• Solicitar ao Estado o envio de mais
uma ambulância Básica para o
Município.
maior número de atendimentos para a
Unidade de Suporte Básico e um tempo
maior da cidade de Santa Cruz do Sul
descoberta de serviço de Atendimento
Avançado.
• Realocar os profissionais da unidade de
Motolância já existente no Município, para
atendimento na Unidade Básica já
solicitada.
• Solicitar ao Estado o envio da
segunda unidade de Serviço
Básico para o Município e
realocarmos nesta, os
profissionais que já atuam na
Motolância hoje.
• Adequar a Base do SAMU-SCS, de acordo
com a Portaria 1010 de 21 de maio de 2012
do Ministério da Saúde, no que tange aos
requisitos mínimos necessários para a
estrutura física das bases descentralizadas.
• Adequar a Base conforme Portaria
1010 do Ministério da Saúde, para
qualificação da Base, garantindo
maior repasse de recursos.
9. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
9.1 Departamento de Contabilidade, Gestão e Orçamento
9.1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
Este Departamento é formado por 3 (três) contadores, que realizam
diversas atividades de suporte à gestão, fornecendo dados para análise e a
tomada de decisão da Secretária, das Diretorias e dos Coordenadores. Também
colabora com informações para o Gabinete do Prefeito, Secretarias de
Planejamento e de Fazenda e a Procuradoria-Geral do Município.
Resumidamente o departamento é responsável:
• Pelo controle das receitas repassadas pela União, Estado e Município para
o Fundo Municipal de Saúde;
• Elaboração do PPA (Plano Plurianual), LDO (Lei de Diretrizes
Orçamentárias) e LOA (Lei Orçamentária Anual);
• Prestação de contas através do MGS (Monitoramento da Gestão em
Saúde) e SIOPS (Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em
Saúde);
• Controle da execução orçamentária, realizando remanejamentos entre as
dotações;
• Controle dos centros de custos para a folha de pagamento dos servidores;
• Controle de todos os pedidos de empenho liberados para serem
enquadrados nos recursos vinculados corretos e de acordo com o saldo
financeiro disponível;
• Liberação dos pagamentos dos convênios para execução dos Programas
ESF (Estratégia de Saúde da Família), Saúde Prisional e outros, bem como
a conferência da prestação de contas dos repasses realizados;
• conferência das faturas do Consórcio CISVALE e liberação do pagamento
dos procedimentos (valores SUS e complementação) e elaboração de
planilhas com histórico, bem como a conferência da prestação de contas;
• Liberação e controle dos pagamentos aos hospitais, referente à
contratualização, com a elaboração de planilhas;
• Elaboração de minuta de projetos de lei de assuntos orçamentários da
Secretaria;
• Elaboração de impactos orçamentário-financeiros; entre outros.
Assim sendo, este Departamento fornece planilhas com valores e
indicadores para embasar os gestores de forma a melhorar a administração e o
controle acerca da execução orçamentária e financeira, contribuindo para uma
Saúde Pública de qualidade.
9.1.2 Recursos Humanos
Cargo Vínculo CH Semanal
Contadora Estatutário 40h
Coordenador de Departamento Cargo de Confiança 40h
Contadora Estatutário 40h
9.1.3 Metas
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Realizar cursos sobre os
financiamentos do SUS e asprestações de contas.
• Acompanhar a oferta de
cursos pelas instituiçõesespecializadas.
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS
• Realizar a compra de 3
computadores parasubstituir os locados.
• Ter um local apropriado para
arquivar documentos comprazo legal de guarda.
• Solicitar ao Setor de
Compras a inclusão nalicitação de equipamentosde informática.
• Solicitar ao Setor de
Serviços Internos aconfecção de prateleiras noArquivo Geral doAdministrativo da SESA.
PLANEJAMENTOE GESTÃO
• Continuar a cumprir com o
percentual mínimo deaplicação dos Recursos emSaúde.
• Otimizar a utilização dos
recursos vinculados.
• Orientar os gestores e
coordenadores sobre osrecursos disponíveis e asopções de sua utilização.
RECURSOSHUMANOS
• Equipe está adequada. • Manter a equipe.
RECURSOSFINANCEIROS
• Recursos Municipais
necessários para manter asatividades do setor previstasna ação 2312 –Administrativo.
• Manter a destinação dos
recursos previstos na LOA _Lei Orçamentária Anual
9.2 Departamento Jurídico Administrativo
9.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Departamento Jurídico Administrativo tem por atribuição principal
proceder a análise da legalidade das ações e decisões da gestão da Secretaria
Municipal de Saúde. É o setor que presta assessoria imediata ao gestor municipal
de saúde acerca das possibilidades legais de ação administrativa e judicial frente
às demandas encaminhadas pelo Poder Judiciário, pelo Ministério Público
Estadual, Ministério Público Federal, pela Defensoria Pública Estadual, pelo
Poder Legislativo Municipal, pelos Tribunais de Contas do Estado e da União,
pela Secretaria Estadual de Saúde, pela 13a Coordenadoria Regional de Saúde,
pelo Ministério da Saúde, pelas empresas contratadas e pelas outras Secretarias
Municipais.
Nesse sentido, atua especificamente na análise e elaboração de diversos
expedientes administrativos, tais como ofícios, memorandos, ordens de serviço e
outros, de forma a responder, em tempo hábil, sob os termos da legislação
vigente, às demandas encaminhadas pelos órgãos acima referidos.
Ademais, dentre as diversas atribuições desse Departamento, podem-se,
ainda, citar: o acompanhamento dos contratos firmados com os diversos
prestadores de serviços e com proprietários de imóveis locados para a Secretaria
Municipal de Saúde; o acompanhamento dos convênios celebrados com
instituições filantrópicas e educacionais na área da saúde; o acompanhamento
dos contratos firmados com as instituições hospitalares para a prestação de
ações e serviços em saúde, nas áreas de internação hospitalar, de atenção
ambulatorial, de apoio diagnóstico e terapêutico, de caráter eletivo e de
urgência/emergência; a realização de notificação e posterior solicitação à
Procuradoria-Geral do Município da aplicação de sanções legais às empresas
inadimplentes com as obrigações contratuais assumidas; e, também, a orientação
dos diversos setores integrantes da Secretaria Municipal de Saúde, através de
suas respectivas Coordenadorias, quanto aos aspectos legais das suas condutas
administrativas.
Por fim, cabe ressaltar que atualmente o setor jurídico da Secretaria
Municipal de Saúde enfrenta desafios relacionados ao aumento da demanda do
processo de judicialização da saúde pública. Observa-se, cada vez mais, o
crescente ingresso de determinações judiciais obrigando o Município ao
fornecimento de medicamentos e à realização de exames diagnósticos e de
procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos que não são contemplados pelo SUS
através das vias regulares administrativas.
9.2.2 Recursos Humanos
Unidade Profissional
Departamento jurídico-administrativo 01 assessor administrativo
Departamento jurídico-administrativo 01 estagiário – curso de direito
Departamento jurídico-administrativo 01 coordenador de departamento
9.2.3 Metas
EIXO NORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Qualificação profissional
do(s) servidor(es) dodepartamento jurídico-administrativo;
• Participação em cursos de
aperfeiçoamento em gestão decontratos e de convênios daadministração pública e dejudicialização da área da saúde
pública;
ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS
• Incremento dos
equipamentos utilizadospelo departamento;
• Aquisição de impressora e
scanner para proporcionar maioragilidade aos serviços executadospelo departamento;
PLANEJAMENTOE GESTÃO
• Maior resolutividade dos
vários assuntos de suacompetência;
• Maior comunicação e interação
entre a gestão da secretaria e osdemais órgãos públicos;
RECURSOS HUMANOS
• Valorização e qualificação
do seu quadro de pessoalefetivo;
• Valorização e qualificação do seu
quadro de pessoal efetivo;
RECURSOS FINANCEIROS
• Repasse de recursos
financeiros suficientes paramanutenção e qualificaçãodas funções dodepartamento.
• Repasse de recursos financeiros
suficientes para manutenção equalificação das funções dodepartamento;
9.3 Auditoria
9.3.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
A auditoria avalia a qualidade da atenção com base na observação direta,
registros e história clínica do paciente. As atividades concentram-se nos
processos e resultados da prestação de serviços e pressupõem o
desenvolvimento de um modelo de atenção adequado em relação às normas de
acesso, diagnóstico, tratamento e reabilitação.
A Lei 8.080/90, em seu artigo 18, I, diz que compete a direção municipal do
SUS “planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e serviços de saúde e gerir
e executar os serviços públicos de saúde”.
Este trabalho é norteado pelo Departamento Nacional e Auditoria do SUS
(DENASUS), e objetiva garantir a equidade e a universalidade do acesso
qualificado às consultas, exames e internações clínicas e cirúrgicas. O serviço de
Auditoria inspeciona as relações acordadas e formalizadas entre os gestores
municipais e os prestadores de serviços de saúde, bem como a execução dos
serviços contratados a fim de garantir o atendimento eficaz da população em
geral, controlando e avaliando o grau de atenção efetivamente prestada pelo
sistema.
Constituem objeto de exame da auditoria, entre outros:
• Contratos firmados com a rede complementar para prestação de
serviço;
• A prestação de serviços de saúde na área ambulatorial e hospitalar;
• As denúncias quanto a supostas irregularidades na prestação dos
serviços pelos profissionais e/ou unidades de saúde;
• A aplicação dos recursos orçamentário-financeiro.
Avaliamos que a auditoria no SUS tem auxiliado a gestão a oferecer cada
vez mais serviços de qualidade que contemple a totalidade dos acordos firmados.
9.3. 2 Recursos Humanos
Médico 1
Enfermeiro 2
9.3.3 Metas
EIXO NORTEADOR
METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Atualização profissional. • Participação em
congressos,seminários e cursos.
ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS
• Necessários para manutenção de
pessoal, serviços de informática emateriais de expediente.
PLANEJAMENTO E GESTÃO
• Manter as ações de auditoria
sistemáticas dos prestadores deserviços contratados pelo municípiopara evitar cobranças indevidas;
• Atuar junto à Ouvidoria realizando
auditorias de demandas pertinentes;
• Atuar junto à gestão principalmente
no que tange ao controle dos tetosfísico e financeiros, especialmente deAlta Complexidade;
• Realizar no mínimo 36 auditorias no
ano.
RECURSOS HUMANOS
Manutenção da equipe deauditoria com médicos eenfermeiros
9.4 Ouvidoria
9.4.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
A Ouvidoria do SUS é um canal democrático de comunicação responsável
pela mediação entre o cidadão e os gestores dos serviços de saúde, nas esferas
Federal, Estadual e Municipal. Deve prezar por um atendimento humanizado e
acolhedor, iniciando pela escuta qualificada do cidadão, prestada por profissionais
comprometidos com o respeito e a ética profissional.
O atendimento humanizado compreende a valorização dos diferentes
sujeitos envolvidos no processo de produção de saúde.
O cidadão registra sua manifestação e diante da necessidade por ele
apresentada, a Ouvidoria do SUS encaminha a demanda ao órgão competente e
respondem ao cidadão sobre as providências adotadas.
Além disso as Ouvidorias do SUS disponibilizam informação em saúde ,
bem como orientam sobre a melhor utilização dos serviços pelos os usuários.
9.4.2 Objetivos e Atribuições
Tem como objetivo a consolidação do SUS onde o cidadão tenha um
espaço para solicitar informações sobre as ações e serviços de saúde ou registrar
sua sugestão, elogio, reclamações, e denúncia, com resposta ágil e resolutiva a
sua manifestação visando a melhor do atendimento prestado.
Estas demandas são sistematizadas e organizadas, através do sistema
ouvidor sus com objetivo de produção de relatórios gerenciais para informar e
subsidiar os respectivos gestores sobre a incidência dos problemas, servindo
como referência para as mudanças da politica publica de saúde.
Atribuições da Ouvidoria Municipal de Saúde:
• Propor, coordenar e implementar a Política Municipal de Ouvidora em
Saúde, no âmbito do SUS
• Municipal, buscando integrar e estimular prática que ampliem o acesso dos
usuários e trabalhadores em saúde, ao processo de avaliação do SUS;
• Acolher, registrar e apurar denúncias, reclamações, insatisfação,
solicitações, elogios e informações variadas de usuários e trabalhadores,
verificando sua fundamentação;
• Fornecer informações a respeito das políticas de saúde desenvolvidas pelo
Município;
• Buscar as informações necessárias ao processamento das demandas
recebidas;
• Acompanhar cada caso até sua solução final, buscando dotar de agilidade
os encaminhamentos;
• Elaborar relatório periódico das demandas recebidas e seus
encaminhamentos para subsídio do processo de planejamento do gestor;
• Propor ao gestor a adoção de providências que implementem melhorias
nos serviços, a partir da sugestão dos usuários e trabalhadores em saúde;
• Atender solicitação dos Conselho Municipal de Saúde e a demais órgãos
de controle social;
• Analisar sugestões emanadas da sociedade civil, por intermédio de sua
organização, e demais órgão de controle social, com vistas à ampliação do
acesso e à melhoria dos serviços de saúde;
• Promover a discussão das demandas e encaminhar quando necessário às
instâncias competentes os problemas que afetam a qualidade do
atendimento da rede de serviço do SUS no Município;
• Implementar políticas de estímulo à participação de usuários, trabalhadores
em saúde e entidades da sociedade no processo de avaliação dos serviços
prestados pelo SUS;
• Atuar na prevenção e mediação de conflitos dos usuários relativos aos
serviços oferecidos pelo Sistema único de Saúde com os prestadores de
serviços no âmbito do SUS;
• Promoção da Gestão Participativa para o SUS, através de ações
educativas em saúde como, a difusão dos direitos dos usuários, através de
confecção e distribuição de material informativo a respeito de Ouvidoria e
seus serviços;
• Capacitar os servidores com a realização de seminários, oficinas,
capacitações sobre o tema Ouvidoria, promoção de visita técnica a outras
Ouvidorias.
9.4.3 Diretrizes
A Ouvidoria da Saúde segue as diretrizes do Pacto de Gestão que vem
sendo cumprida por meio da Politica Nacional de Gestão Estratégica e
participativa do SUS – Participa SUS, de responsabilidades da Secretaria de
Gestão Estratégica Participativa (SGEP), ampliado e fortalecendo a participação
da comunidade.
O Participa SUS imprime a gestão estratégica e participativa no sistema de
saúde, com a adoção de praticas mecanismos inovadores que favoreçam
avanços tanto para a gestão, quanto para o controle social do SUS.
9.4.4 Recursos Humanos
OUVIDORIA ASSISTENTE SOCIAL ESTAGIÁRIO CIEE
01 01
9.4.5 Metas
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Encontros da equipe da ouvidoria para
dialogar com as equipes técnica epopulação de abrangência das UBS eESF e os demais serviços da sub- rededa ouvidoria;
• Pesquisa de satisfação do atendimento
no SUS. Instrumento de pesquisa serãoaplicados com os servidores da SMS eusuários do sus.
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS
• Aquisição de software compatível ao
DATASUS
PLANEJAMENTOE GESTÃO
• Relatórios gerenciais
RECURSOSHUMANOS
• Técnico administrativo concursado
RECURSOSFINANCEIROS
9.5 Transporte
9.5.1 Apresentação / Caracterização do Serviço
O setor de transporte, tem objetivo de realizar as remoções de pacientes
que realizam consultas, exames, tratamento médico nas mais diversas
especialidades nos Municípios de Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas, Santa Maria,
Cachoeira do Sul, Lajeado, entre outros. Ainda auxilia no transporte de servidores
(médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem) para que os mesmos possam
atender em Unidades de Saúde e domicílio dos pacientes, translado de pacientes
de uma Instituição Hospitalar para outra, transporte de pacientes para
hemodiálise, transporte de medicamentos da Farmácia Municipal para as
Unidades de Saúde, materiais biológicos, além de pacientes portadores de
doenças crônicas, internações, consultas e exames e participação em eventos.
Também auxilia o setor administrativo da Secretaria Municipal de Saúde
com o encaminhamento de documentos e materiais no Almoxarifado Central.
Está localizado em sala anexa ao CEMAI e é composto por trinta e seis
motoristas, distribuídos em várias unidades: (CEMAS, CAPSIA, CAPS ll, CAPS
AD, Odonto, Home Care, PIM, Vigilância Sanitária, CEREST, SAMU e
Coordenação dos Postos) dispõe de três ambulâncias e vinte e nove veículos
leves, um ônibus e três Vans.
9.5.2 Recursos Humanos do Transporte
UnidadeTransportes
Motorista Adm. Coordenador
35 – 8 ( SAMU) 1 1
9.5.3 Metas
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Realizar capacitação de Primeiros
Socorros;
• Capacitar todos os
profissionais.
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS
• Renovação da frota com a
aquisição de 2 doblôs, 1ambulância e 1 carro;
• Aquisição de uniformes para os
motoristas.
PLANEJAMENTOE GESTÃO
• Manter manutenção preventiva
das viaturas;
• Monitoramento via Satélite.
RECURSOSHUMANOS
• Manter os recursos humanos
disponíveis no setor
RECURSOSFINANCEIRO
• Utilização de verba municipal
9.6 Faturamento
9.6.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
Neste setor é realizado o processamento das informações ambulatoriais e
hospitalares, que posteriormente são enviadas ao Ministério da Saúde (MS).
Os estabelecimentos de saúde vinculados à Prefeitura Municipal, em sua
maioria, usam sistema informatizado (FLY) - no qual os profissionais de saúde
registram as atividades realizadas. No fechamento de cada competência são
gerados os dados que serão enviados ao MS. Naqueles estabelecimentos que
não utilizam o sistema FLY, as informações são encaminhadas ao nosso setor -
em forma de relatórios.
Da mesma forma, os Hospitais (Ana Nery, Monte Alverne e Santa Cruz) -
geram os dados para processamento, os quais são processados e posteriormente
encaminhados ao Ministério da Saúde.
Para execução destes trabalhos utilizamos sistemas públicos de
informação – quais sejam – SCNES (Sistema de Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde), SIA (Sistema de Informações Ambulatoriais, SIHD
(Sistema de Informações Hospitalares Descentralizado), CIHA (Sistema de
Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial).
O CNES, além de ser essencial para a produção ambulatorial e hospitalar,
é o instrumento de registro dos estabelecimentos de saúde.
Realizamos, também, as seguintes atividades:
• Encaminhamentos para Reabilitação Física (UNISC) e Reabilitação
Intelectual (APAE);
• Recebimento de documentação para O2 domiciliar e CPAP;
• Autorização de translados (cadáver e restos mortais);
Serviços que são acompanhados pelo setor de Faturamento:
• Exames de patologia clínica para munícipes de Santa Cruz do Sul.
Estabelecimentos credenciados:
• Laboratório Celula
• Laboratório Enzilab
• Laboratório Ethica
• Laboratório Hemolab
• Laboratório Hospital Ana Nery
• Laboratório Oswaldo Cruz
• Laboratório Santa Cruz
Exames de Citopatologia (pré-câncer) – para usuárias dos Municípios da
13ª CRS.
Estabelecimentos credenciados:
• Laboratório Rocha/Gonzatti
• Laboratório Santa Cruz
Exames ambulatoriais de Anatomopatologia – para usuários dos
Municípios da 13ª CRS
Estabelecimentos credenciados
• Laboratório Rocha/Gonzatti
• Laboratório Objetiva
Serviço de Hemodiálise – para usuários dos Municípios de Candelária, Gramado
Xavier, Herveiras, Pantano Grande, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale
do Sol e Vera Cruz (parte da 13ª CRS) e Arroio dos Ratos, Butiá, Charqueadas,
General Câmara, Minas de Leão e São Jerônimo (Região Carbonífera da 2ª
CRS).
Estabelecimento credenciado – Clínica UNIRIM
A UNIRIM é prestadora de serviços na área de hemodiálise (diálise, pós-
transplante, exames de laboratório) e consultas médicas nefrológicas a nível
ambulatorial aos usuários do SUS, encaminhado e autorizado pela SESA.
Serviços relacionados a desenvolvimento neuropsicomotor – para usuários
de Santa Cruz do Sul e Vera Cruz.
Estabelecimento credenciado – APAE/ Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais Santa Cruz do Sul.
A APAE de Santa Cruz do Sul atende cerca de 320 pacientes por mês.,
nas áreas de assistência social, educação, saúde e deficiências intelectual.
Atendem crianças e adolescentes de vários municípios da região. No ano de 2017
realizaram até outubro 2700 atendimentos..Referência para Santa Cruz no
Autismo juntamente com o CAPSIA.
Serviços de Reabilitação Física e concessão de OPMs – para usuários dos
municípios da Macrorregião, ou seja 8ª CRS (Cachoeira do Sul), 13ª CRS (Santa
Cruz do Sul) e 16ª CRS (Lajeado).
Estabelecimento credenciado – UNISC / Universidade de Santa Cruz do
Sul.
Exames de fonoaudiologia – para usuários de Santa Cruz do Sul.
Estabelecimentos credenciados:
• Audiocentro
• CDO
• Ouvesom
Teste da Orelhinha (triagem auditiva neonatal) – para usuários dos
municípios de Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Pantano Grande, Rio
Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol e Vera Cruz (parte da 13ª CRS).
Estabelecimentos credenciados
• Audiocentro
• CDO
• Ouvesom
• Exames, consultas e procedimentos ambulatoriais – para usuários da
13ª CRS.
• Estabelecimento credenciado – CISVALE.
9.6.2 Recursos Humanos
Coordenador Administrativo Estagiário
1 2 1
9.6.3. Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Cursos sobre sistemas do
Ministério da Saúde, comoSCNES, SIA, SIHD, entreoutros.
• Em razão da utilização dos
sistemas, estes cursospoderiam ser realizados naCoordenadoria Regional deSaúde.
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS
• Estrutura adequada.
PLANEJAMENTO EGESTÃO
• Trabalhar as questões de
intersetorialidade, para melhoraras ferramentas de planejamentoe gestão.
• Melhorar o fluxo de
informações entre os setoresadministrativos da Secretariacom a Atenção Básica,Serviços Especializados,Serviços Terceirizados.
RECURSOSHUMANOS
• Composição adequada
RECURSOSFINANCEIROS
• O setor é integrante da parte
administrativa da SecretariaMunicipal de Saúde, destaforma os recursos financeirosdestinados para o pagamentodos servidores, são aquelesdenominados próprios doMunicípio.
9.7 Departamento de Recursos Humanos
9.7.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
Nas ações e procedimentos empreendidos com o sentido de identificar,
produzir, sistematizar e divulgar informações que possam servir como subsídios
para a formulação de políticas públicas de saúde ressaltam as estratégias para
fortalecer o Sistema Único de Saúde, uma vez que a descentralização das ações
de saúde exige dos profissionais que atuam no setor habilidades e competências
diferenciadas, em que sobressai o trabalho em equipe, o domínio da legislação
relativa à política de recursos humanos, o adequado tratamento de informações
gerenciais e uma postura crítica propositiva diante da crescente complexidade
das instituições de saúde.
Os recursos humanos que atuam na saúde, consensualmente
reconhecidos como fator importante para a qualidade dos serviços, requerem,
portanto, um permanente e efetivo investimento por parte das instituições. Em
época de escassez de recursos financeiros, globalização da economia e
flexibilização da gestão, a formação, o desenvolvimento e a valorização desses
profissionais se colocam como desafios prioritários no campo gerencial.
9.7.2 Recursos Humanos
Unidade Rh Coordenador Administrativo
01 02
9.7.3 Metas
EIXONORTEADOR
METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• Pensar, refletir e construir práticas
educativas e processos de trabalho.
• Participação ativa da
secretária e diretores,na implantação dosprocessos.
ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS
• 03 mesas
• 03 cadeiras
• 03 computadores
• 02 armários
• 01 balcão
• 03 telefones
• 01 ar-condicionado
• Sala individual e fechada
• Melhorar o layout da
sala;
• Ter uma sala
individual , para fazera escuta do servidor.
PLANEJAMENTOE GESTÃO
• No âmbito da gestão de recursos
humanos em saúde, devem serconsiderados uma série de fatores que,por sua vez, encontram-se relacionados acinco áreas de atuação, que operaminterligadas:
• Planejamento do setor saúde (em que se
destacam as características e projeçõesde dados populacionais, econômicos, demorbidade, de mortalidade, de rendafamiliar, de gastos governamentais porsetor);
• Planejamento dos recursos humanos em
saúde (com ênfase para perfis deprofissões, regulação das profissões,
• Capacitação dos
profissionais,semestralmente
indicadores de necessidade de pessoal;
• Formação de recursos humanos (em que
sobressaem os programas de formação,qualificação e treinamento, a oferta deprogramas de educação permanente, oquantitativo de ingressos e de formadosnos sistemas de ensino, a modalidade decursos e sua distribuição geográfica);
• Gestão de recursos humanos em saúde
(em que se incluem descrições eespecificações das categorias funcionais,condições de emprego, característicaspessoais do trabalhador de saúde) e,
• Indicadores e monitoração de recursos
humanos em saúde
RECURSOSHUMANOS
• 01 concursada
• 02 contratadas
• Contratação de 01
estagiário
9.8 Departamento de Compras, Licitações, Almoxarifado e Patrimônio
9.8.1. Apresentação/Caracterização do Serviço
O Departamento de Compras gerencia todas as compras, licitações e
pagamentos da Secretaria de Saúde. Está lotado no Administrativo da Secretaria
de Saúde.
O setor possui ligação direta com todos os setores da secretaria de saúde
e com a secretaria de fazenda, pois nos baseamos nas determinações da mesma,
por sermos uma espécie de extensão do Setor de Compras e Empenhos da
Fazenda, atualmente atendemos 61 (sessenta e um) setores da secretaria, cada
um com suas peculiaridades e demandas, incluindo os serviços atenção básica,
atenção especializada, serviços epidemiológicos e administrativos, com sedes no
centro e nos vários distritos do município.
Somos o único departamento, além do da fazenda que faz seus próprios
empenhos, somos independente para realização de empenhos de compras e
prestação de serviços com pregões e contratos.
O departamento realiza todos os pagamentos mensais de contas (água,
luz, telefone, internet, aluguéis, software de internet da saúde) de todas unidades
básicas, especializadas e administrativo da secretaria, além dos pagamentos dos
contratos, como por exemplo de combustível, vale-alimentação dos servidores,
máquinas copiadoras, computadores, manutenção de site, oficinas terapêuticas,
vigilância armada, assessoria contábil, seguro dos veículos, locação de centrais
telefônicas, reabilitação de pessoas com dependências químicas e residenciais
terapêuticos entre outros. Realizamos as compras de todos materiais e
equipamentos hospitalares, medicamentos, equipamentos, móveis, utensílios
domésticos, materiais gráficos, de expediente, de publicidade legal, entre outros,
realizamos a compra de alimentação para os serviços especializados e a compra
de carros, ambulâncias, entre outros.
Encaminhamos os pedidos com quantitativos e descritivos para as
licitações, as estimativas que enviamos são a base para a realização dos pregões
eletrônicos, presenciais e aquisição imediata. Da mesma forma todos materiais,
suprimentos e serviços que não possuímos registro de preços montamos os
processos e encaminhamos para o Setor de Compras da Fazenda e após para
Procuradoria Geral do Município.
Supervisionamos o patrimônio, realizando a conferência dos inventários,
contando os móveis e posteriormente encaminhando para a unidade destino,
quando da troca física de uma unidade para outra; o patrimônio deve ser alterado
no inventário observando se o item foi adquirido com recurso vinculado específico
ou próprio, para saber a viabilidade de mudança.
Atualmente temos um almoxarifado com aproximadamente 120 (cento e
vinte) metros quadrados, o qual contempla os materiais de expediente, gráficos,
higiene e limpeza, elétricos, hidráulicos, hospitalares, alimentos entre outros. O
setor é responsável pela dispensação de todos os materiais para as unidades de
saúde. Recebem os pedidos das unidades e efetuam a liberação de material,
além de controlarem o estoque e verificar o que deve ser adquirido ou não. O
setor por ter maior controle de todo material que é adquirido pela secretaria é
quem coleta as informações para o setor de compras encaminhar os pedidos de
licitação.
9.8.2 Recursos Humanos do Departamento de Compras
SetorAgentesAdministrativosRequisitantes
CoordenadorAlmoxarife Estagiários Agente
Patrimonial
Divisão de Compras
31
2
Almoxarifado 1 1 1
Patrimônio 1
9.8.3 Metas
EIXO
NORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE
INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO
PERMANENTE
• Capacitações mensais na área de
contratos, licitações e compras;
• Capacitar a equipe para lidar com as
compras diretas e emergenciais;
• Capacitar a equipe em relação aos
serviços de saúde;
• Cursos de outros órgãos
conhecedores das leis
8.666, que norteia as
compras públicas;
• Conhecer a realidade de
outras cidades, para
trazermos algo como
exemplo e talvez futura
implantação.
ESTRUTURA
FÍSICA E
EQUIPAMENTOS
• Atualmente estamos lotados em dois
prédios destintos, em um está o Dep.
de Compras e no outro o Almoxarifado
e o Patrimônio. A ideia nos próximos
anos é termos um local para instalar o
almoxarifado da saúde em que
tenhamos mais acessibilidade e um
espaço mais definido, possibilitando a
união do Patrimônio com o Compras
no mesmo espaço físico.
• A aquisição de novos
equipamentos e mobiliários
para dar melhor conforto
para os servidores do
administrativo, como, por
exemplo, novas cadeiras,
mesas entre outros.
PLANEJAMENTO
E GESTÃO
• Planejamos as compras do prédio
onde está lotada a Secretaria de
Saúde. As datas das licitações são
definidas pelo setor de licitações da
prefeitura. Definimos os quantitativos
da Secretaria de Saúde como um todo
para um ano, além da prestação de
serviço.
• Almejamos a redução de
custos com maior controle
das atividades da
secretaria, baseado em
relatórios de sistemas,
coletas de orçamentos,
pois a ampla concorrência
reduz valores.
RECURSOS
HUMANOS
• Atualmente contamos com 11
colaboradores, entre eles 3
estagiários, 4 agentes administrativos,
2 chefes de divisão, 1 almoxarife e
uma coordenadora.
• Planejamos incluir mais
agentes administrativos
para o setor, pois este é
um setor que independente
das mudanças
governamentais
permanece, sendo
necessário que tenha
continuidade de
conhecimento.
RECURSOS
FINANCEIROS
• Estamos lotados no orçamento do
setor administrativo, não possuímos
um valor destinado para o nosso setor.
9.9 Informatização
9.9.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
Atualmente a Secretaria Municipal de Saúde possui, desde 2014, um
sistema (software) terceirizado de Gestão de Saúde Pública Municipal.
Atualmente, o prontuário eletrônico do cidadão do referido software é utilizado por
quase todas as unidades de saúde e alguns serviços especiais do município.
Quanto a aquisição de equipamentos de informática necessários para
atender as demandas da Secretaria Municipal de Saúde, durante os próximos
anos, pretende-se atualizar o parque de máquinas, substituindo os
microcomputadores que estão com defasagem tecnológica.
Também destacamos que todas as unidades de atendimento, possuem
interconexão de rede para acesso à internet, sendo que, com exceção de cinco
(ESF Monte Alverne, ESF Pedro Eggler, ESF Alto Paredão, ESF Pinheiral, ESF
Boa Vista), as demais possuem conectividade através de Fibra Óptica.
Em relação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), atualmente o
Município utiliza o sistema disponibilizado pelo Ministério da Saúde (SI-PNI),
sendo que todas as unidades possuem o sistema implantado.
9.9.2 Recursos Humanos
Coordenador Estagiário
01 01
9.10 Central de Regulação e Agendamento
9.10.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
A Central de Regulação e Agendamento é serviço destinado ao controle de
solicitações de exames e consultas, agendamentos para especialidades (em
qualquer esfera da Saúde), gestão de recursos e monitoramento do uso das
ferramentas a disposição de colaboradores e população. Este serviço teve início
de fato com a nomeação do primeiro médico autorizador por meio de concurso
público, em maio de 2001.
Atende toda a Rede de Atenção Básica e tem como meta principal
direcionar a aplicação dos recursos disponíveis, buscando equalizar prioridades e
necessidades com as possibilidades de financeiras e técnicas. Segue protocolo
próprio onde estão estabelecidos critérios e fluxos de atendimento em média e
alta complexidade. Exames de baixa complexidade (como laboratoriais e
radiografias simples) são de livre demanda e sob critérios da própria Rede de
Atenção Básica, não necessitando de aval do médico regulador.
A Central de Regulação e Agendamento é responsável pela solicitação de
consultas de especialidades referenciadas pelo Estado, em programas próprios
como o GERCON (a maioria das especialidades), AGHOS (Somente Canoas,
para patologias músculo-esqueléticas congênitas), SISREG (Traumatologia e
Cardio-vascular de Alta Complexidade, Oncologia, Prótese Auditiva, etc) e SISS
(entrando agora em substituição ao AGHOS Canoas). Esse processo se dá por
meio de inserção dos dados clínicos de pacientes (exames anteriores, laudos
médicos, etc).
A Central de Regulação e Agendamento é subdividida em diversos
serviços:
Regulação Médica: Avalia solicitações de exames de alta e média
complexidade, seguindo critérios próprios e/ou estabelecidos por várias
instituições, como por exemplo o Telessaúde;
Referências em Santa Cruz do Sul: Cardiologia de alta complexidade,
Vascular de alta complexidade, Traumatologia, Oncologia,
Otorrinolaringologia, Oftalmologia;
Referências TFD (Tratamento Fora de Domicílio): referências
disponibilizadas pelo Estado, como exemplificadas acima;
Agendamento de especialidades via convênios: especialidades médicas
oferecidas por instituições a nosso Município, como CISVALE
(Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo), UAA
(Unidade Ambulatorial Acadêmica, ligada ao Hospital Santa Cruz), etc,
solicitadas por nossa Rede via sistema;
Autorização de AIH (Autorização de Internação Hospitalar): para
procedimentos cirúrgicos;
Transporte: deslocamento de pacientes em TFD (Tratamento Fora de
Domicílio);
Cartão SUS: gerenciamento da emissão de CNS (Cartão Nacional de
Saúde) no município;
Liberação de exames solicitados via sistema: Exames de alta e média
complexidade são avaliados primeiramente pelo médico regulador e
posteriormente, se autorizados, liberados para execução;
Regulação e agendamento de exames com solicitações externas: é
realizada a conferência de contrapartida de consulta de origem e
inserção em sistema de solicitações oriundas de atendimentos fora da
Rede. Após avaliação do médico regulador, será agendado;
Administração: gerenciamento de cotas, tetos financeiros estabelecidos
em contratos, etc.
9.10.2 Recursos Humanos da Central de Regulação e Agendamento
Serviço Administração Médico Técnico
Recepção 2 x x
Cartão SUS 3 x x
Exames 2 x x
Cardiovascular 1 x x
Traumato 1 1 x
Otorrinolaringologia* 1 x x
Neurocirurgia* 1 x x
Oncologia* e Cirurgias 1 x x
Sistemas Estaduais x x 1
Transporte 1 x x
Agendamento 2 x x
Coordenação/Regulação 1 2 1
9.10.3 Metas
EIXO NORTEADOR
METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
• Não existe atualmente. • Encaminhamento de pessoal técnico
para participação ativa em
EDUCAÇÃO PERMANENTE
comissões, programas e projetos.
• Pessoal administrativo necessita de
melhor treinamento em técnicas dehumanização dos serviços.
ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS
• Estrutura precária, com
equipamentosultrapassados.
• Conforme manifestação da Gestão, a
Central será realocada em breve. Jáestá se procedendo a melhormanutenção de equipamentos.
PLANEJAMENTO E GESTÃO
• Junto ao Gestor de
Contratos, fiscalização emonitoramento doscontratos firmados,buscando maior efetividadedos recursos a disposição.
• Estabelecimento de cotas financeiras
para cada Unidade de Saúde.
• Participação da Regulação na
comissão de acompanhamento decontrato.
• Buscar, junto à 13ª CRS, maior
proximidade e alinhamento naquestão de referências estaduais.
RECURSOS HUMANOS
• Numericamente não há
problema, porém existemalguns serviços quenecessitam de servidores,para evitar descontinuidadede serviços.
• Já houve manifestação favorável da
Gestão nesse sentido.
RECURSOS FINANCEIROS
• A Central de Regulação e
Agendamento tem um custode aproximadamenteR$140.000/mês. Estamostrabalhando no sentido de,por meio de gestão,diminuir gastosdesnecessários, aumento acobertura de atendimento.
• Ampliar métodos de gestão de
recursos.
• Buscar novas alternativas de
referências que sejam mais próximase diminuam custos com TFD.
10. REDE HOSPITALAR E SERVIÇOS CONTRATADOS
10.1 Hospital Beneficente Monte Alverne
Estabelecido à rua Dr. Pedro Eggler, nº 600, distrito de Monte Alverne, a
instituição conta com 35 leitos, sendo 26 destinados ao SUS, dentre 01 (um de
psiquiatria, 03 (três) de pediatria, 02 (dois) cirurgia geral e 15 (quinze) de clínica
Geral, 3 (três) obstetrícia, 2 (dois) doenças crônicas/tisiologia.
No contrato com a instituição, foram inseridos recursos próprios através do
PMAH (Programa de Atenção Hospitalar), tornando possível a realização de
laqueadura tubária, hérnia inguinal e postectomia, perfazendo 15 procedimentos
cirúrgicos ao mês de paciente da rede e encaminhados pela Central de
Regulação.
O Hospital ainda é referência Regional em Otorrino/Otoneurologia, sendo o
município contemplado, neste rateio, com 14 cirurgias mensais. A forma de
encaminhamento dos municípios é via Unidade de Saúde, solicitando consulta
com o especialista, e a Central de Regulação, via sistema SISREG (gerenciado
pelo Estado) encaminha o paciente ao serviço para consulta.
10.2 Hospital Ana Nery
Estabelecido à rua Pereira da Cunha, nº 209, é referência em Oncologia
Quimioterápica para a 13ª CRS e Região Carbonífera e em Radioterapia para 13ª
CRS, 8ª CRS e Região Carbonífera. Possui 74 leitos Clínico/Cirúrgicos, dentre os
quais 45 destinados ao SUS, mais 07 (sete) leitos de UTI, sendo 04 (quatro)
destinados aos SUS, 15 cirurgia geral, 1 (um) pediátrico, 28 (vinte oito) clínica
geral, 1 (um) Hospital Dia.
Na linha de oncologia, o contrato ambulatorial de Média Complexidade
(MC) prevê Ações coletivas individuais em saúde, Coleta de Material, Diagnóstico
em laboratório clínico, Diagnóstico por radiologia, Diagnóstico por
ultrassonografia, Diagnóstico por endoscopia, cirurgias diversas, Anestesiologia.
Já o Ambulatório de Alta Complexidade prevê Coleta de Material,
Diagnóstico por radiologia (DENSITOMETRIA), Diagnóstico por tomografia,
Diagnóstico por ressonância magnética, Diagnóstico por medicina nuclear in vivo,
Quimioterapia e Radioterapia.
O acesso dos pacientes do município para procedimentos eletivos é
realizado mediante inserção do paciente no sistema SISREG pela Central de
Regulação, após suspeita ou constatação de caso oncológico. Em caso de
urgência/emergência, o paciente deverá ser encaminhado à UPA.
Além disso, atua como hospital geral para o município, realizando
consultas e procedimentos cirúrgicos nas especialidades de bucomaxilo,
otorrinolaringologia, ginecologia, urologia, vascular, proctologia, cirurgia geral,
além de Bloqueios, CPRE e endoscopias.
10.3 Hospital Santa Cruz
Estabelecida à Rua Fernando Abott nº 174, centro, é referência em
Traumatologia de Média Complexidade para o município, e de Alta Complexidade
em Traumatologia, Cardiologia e Cirurgia Vascular para os municípios da 13ª CRS
e 8ª CRS. O acesso para essas especialidades em caráter eletivo ocorre pelo
SISREG, regulado pelo Estado, e em caráter de urgência/emergência pelo Pronto
Atendimento (PA), obedecendo protocolo estabelecido.
Estão contratados, em nível ambulatorial, exames de diagnóstico em
laboratório clínico, radiologia, ultrassonografia, endoscopia, além de pequenas
cirurgias, cirurgia das vias aéreas, da visão, aparelho digestivo e órgãos anexos,
osteomuscular, geniturinário, torácica, cirurgias gerais e anestesiologia. Já na Alta
complexidade, estão contemplados os exames de diagnóstico por radiologia
(densitometria), ecocardio transesofágico, tomografia, ressonância magnética,
cateterismo, facoemulsificação e transplante de córnea e cirurgias urológicas.
Dos 232 leitos existentes, 142 destinam-se ao SUS, divididos em: 24
cirúrgicos, 20 clínicos, 22 para obstetrícia, 25 pediátricos, 2 crônicos e 1 para
psiquiatria, 1(um) Hospital Dia. Soma-se ainda 8 leitos de UTI Adulto, 4 de UTI
Pediátrica, 7 de UTI Neonatal, 10 de UCI Convencional e 5 leitos na Unidade de
Cuidados Intensivos Neo Canguru. Total 31 leitos de UTI
O Pronto Atendimento funciona no sistema de portas abertas 24 horas,
sendo retaguarda para o SAMU. Os pacientes que não podem ser tratados, por
se tratar de especialidade com referência em outra instituição, são estabilizados e
devidamente encaminhados.
O hospital é referência para os partos do município e será para outros
municípios da região, pela Regionalização dos partos. E além disso referência
regional para partos de alto risco.
10.4 Casa de Saúde Ignez Irene Moraes
Conhecido como “Hospitalzinho”, está localizada à Rua João Rabuske, nº
12, Bairro Harmonia.
Presta atendimento médico não agendado e atende situações de urgência
e emergência médica das 07h às 23h, de forma ininterrupta, aos pacientes
adultos, encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde do município de Santa
Cruz do Sul, do SAMU respeitando a capacidade técnica e operacional da Casa
de Saúde, e da demanda espontânea, considerados como tal os atendimentos
não programados, em consonância com as ações recomendadas pelo
Acolhimento com Classificação de Risco. Disponibiliza também, atendimentos em
ambulatório de Pediatria, das 17:00 às 23:00 horas, diariamente, atendendo a
demanda espontânea, respeitando o horário e capacidade técnica e operacional
da Casa de Saúde.
Os serviços oferecidos correspondem a consultas médicas aos casos de
menor gravidade, atendimento de enfermagem, bem como Serviços de Exames
laboratoriais considerados os casos de urgência e emergência e para diagnóstico
inicial, sendo que os demais casos são removidos ao Pronto Atendimento do
Município, CEMAI ou outros Hospitais, conforme a complexidade do caso, pelo
serviço do SAMU ou ambulâncias da Secretaria Municipal de Saúde.
10.5 Unidade de Pronto Atendimento – UPA
Localizada à Rua Carlos Swarowsky, 840, Bairro Esmeralda, está aberta
nas 24 horas do dia, de forma ininterrupta, assegurando atendimento universal à
população, inclusive em sábados domingos e feriados. Na UPA serão ofertados
aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), consultas médicas aos casos de
menor gravidade de forma não agendadas, atendimento de enfermagem, exames
laboratoriais de média complexidade e exames de Raios “X” simples. A estrutura
recebe os pacientes, advindos de forma espontânea e os encaminhados pelas
Unidades Básicas de Saúde do município de Santa Cruz do Sul e do SAMU
dentro dos fluxos de referência e contra referencia, de forma articulada, de acordo
com a capacidade técnico-operacional da UPA.
10.6 Consórcio CISVALE – Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale Do Rio
Pardo
O CISVALE constitui-se em consórcio do tipo multifuncional através da
constituição de Consórcio Publico de Direito Publico da espécie Associação
Pública, integrante da administração indireta de todos os entes Consorciados. O
CISVALE tem por objetivo representar o conjunto dos Municípios que o integram
em assuntos de interesse comum, perante quaisquer outras entidades públicas ou
privadas, especialmente perante as demais esferas constitucionais de governo.
Formulando diretrizes e viabilizando a gestão associada de projetos e programas
de desenvolvimento rural, urbano e socioeconômico integrados nas áreas da
saúde, educação, trabalho e ação social, habitação, agricultura, indústria,
comércio, turismo, abastecimento, transporte, comunicação, segurança pública
com cidadania, meio ambiente, infraestrutura, saneamento, sistema viário,
mobilidade urbana, emprego, assistência social, e outros de maior complexidade
que aumentem a resolutividade das ações e serviços. O consórcio é um
importante instrumento de gestão e alternativa de maior flexibilidade gerencial. A
implantação do consórcio é a mudança de paradigma e práticas da gestão. Ou
seja, mudança individualizada, municipal, para uma gestão consorciada, onde as
decisões são colegiadas. Para população, a melhoria do acesso a serviços de
saúde especializados, de média e alta complexidade em várias especialidades
médicas no âmbito local e ampliação da cobertura assistencial e serviços próximo
ao cidadão.
O Consórcio foi fundado em 20 de outubro de 2005, constituído pelos
municípios de: Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato
Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul,
Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz, composto por 14
municípios Consorciados, aproximadamente 350 mil habitantes.
10.6.1 Área Saúde CISVALE
O CISVALE atua fortemente na área da saúde é uma ferramenta
indispensável para todas as secretarias de saúde á nível regional, diariamente
atende uma média de 500 pacientes por intermédio da rede credenciada para
média e alta complexidade ambulatorial, prestando atendimento de consultas
médicas especializadas e de serviços auxiliares, diagnósticos e tratamentos,
alcançando uma média anual de 180.000 procedimentos.
10.6.2 Capacidade Instalada do CISVALE
O CISVALE junto ao Centro Regional de Especialidade Médicas conta com
uma rede com aproximadamente 70 de Prestadores nas diversas especialidades
e Serviços de Diagnóstico e Terapêutica, nas seguintes especialidades:
• Angiologia;
• Cardiologia;
• Dermatologia;
• Endocrinologia adulta e pediátrica;
• Gastroenterologia adulta e pediátrica;
• Oftalmologia adulta e pediátrica;
• Otorrinolaringologia;
• Nefrologia
• Neurologia adulta e pediátrica;
• Pneumologia adulta e pediátrica;
• Proctologia;
• Urologia;
• Bucomaxilo;
• Traumato-Ortopedia;
• Hematologia;
• Fonoaudiologia.
• Fisioterapia
Exames diagnóstico imagem:
• Eletrocardiograma;
• Ecocardiograma adulto e infantil;
• Ecocardiograma fetal;
• Holter;
• Mamografias;
• Teste de esteira;
• Eletroencefalograma;
• Eletroneuromiografia;
• Endoscopia digestiva alta;
• Colonoscopia;
• Laringoscopia;
• Broncoscopia;
• Eco Doppler de membros superiores e membros inferiores;
• Ecografias;
• Ecografias Obstétricas;
• Raios-X;
• Cintilografia Óssea;
• Ressonância Magnética;
• Tomografia computadorizada;
• Angiotomografia
Procedimentos médicos:
• Procedimentos Odontológicos;
• Biopsias Percutâneas;
• Pequenos Procedimentos ambulatoriais;
• Exames Imagens Urgência.
10.6.3 Desafios e Projetos
O Consórcio CISVALE tem como um dos principais desafios e planos para
o futuro a viabilização do Projeto de Construção do Centro Regional de
Especialidades Médicas, em área doada pelo município de Santa Cruz do Sul,
que tem por objetivo ampliar sua capacidade instalada, consequentemente
ampliar a oferta de especialidades de consultas e procedimentos médicos. Uma
das ações da gestão do Consórcio é justamente a elaborações de estratégias de
cunho regional, assim como projetos em andamento como as compras
regionalizadas, tem que com principal objetivo a racionalização de recursos. Outro
desafio é o fortalecimento do CISVALE para a prestação de novos serviços pelo
consórcio, em especial, como a realização do Plano Regional de Gerenciamento
dos Resíduos Sólidos na busca de alternativas para a destinação dos resíduos
sólidos em âmbito regional, bem como a projeção da Construção da Central de
Triagem e Transbordo, além da perspectiva de implantação de um aterro próprio.
O CISVALE também recentemente implantou o departamento das inspeções
sanitárias de origem animal, que tem como objetivo a expansão das atividades da
agroindústria familiar no Vale do Rio Pardo.
11. CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE – CMS
11.1 Apresentação/Caracterização do Serviço
O Conselho Municipal de Saúde órgão foi criado pela Lei n° 3217, de 10 de
julho de 1998.É composto pelos seguintes componentes:
MESA DIRETORA: Formada por Presidente, Vice-Presidente, Secretário, e
Segundo Secretário.
COMPOSIÇÃO DO CMS: 03 representantes da gestão; 02 representantes dos
prestadores de serviço na saúde; 05 representantes dos profissionais de saúde
e 10 representantes dos usuários dos serviços de saúde.
O CMS possui ainda as seguintes comissões específicas:
– Comissão de Contratos e Comissão de Finanças;
– Comissão de Relatórios;
– Comissão de Saúde do Trabalhador;
– Comissão de Saúde Mental;
– Comissão de Ouvidoria;
– Comissão de Urgência e Emergência.
– Possui ainda a Comissão Municipal de Saúde Mental criada pela CMS no
ano de 2007 e a Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e
Trabalhadora, criada pela Resolução 03/2016, do CMS.
Sala do Conselho: R. Ernesto Alves, 858 – Fones (51) 2109-9326 CEP 96810-
010 – Santa Cruz do Sul /RS – E-mail: cms@santacruz.rs.gov.br
Reuniões Ordinárias: 2ªs terças-feiras de cada mês e 4ªs terças-feiras de cada
mês.
Local: geralmente na Câmara Municipal de Vereadores
Horário: 18 horas
Reunião de Discussão de Pauta: quintas-feiras anteriores às reuniões – 14 horas
na Sala do Conselho.
LEGISLAÇÃO:
LEI Nº 5.470, DE 08 DE JULHO DE 2008 - Altera a redação do artigo 3º, da Lei
nº 3.217, de 10 de julho de 1998, que institui o Conselho Municipal de Saúde e
dá outras providências.
DECRETO Nº 7.732, DE 06 DE ABRIL DE 2009 - INSTITUI O REGIMENTO
O CMS de Santa Cruz do Sul vem desempenhando efetivamente seu papel
no controle social da saúde. Firmou-se como uma dos principais avanços do SUS,
e no Município, sempre que o necessário atendendo todas os chamamentos,
participando com seus representantes de todas as decisões nas políticas de
saúde.
11.2 Recursos Humanos
SECRETÁRIO 1
11.3 Metas
EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO
EDUCAÇÃOPERMANENTE
• .Participação de Curso, Seminários,
Congressos e Conferências
• .Realização de Conferências
Municipais de Saúde
• Qualificação de
conselheiros
ESTRUTURA FÍSICAE EQUIPAMENTOS
• Manter a estrutura existente
PLANEJAMENTO EGESTÃO
• Criação de ferramentas de
divulgação das atividades do CMS
• Integração do CMS no
link do site da PMSCS
RECURSOSFINANCEIROS
• Manter orçamento próprio
12. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
O município de Santa Cruz do Sul empenhado que atingir todos os seus
objetivos e metas relacionados aos principais indicadores de saúde irá se utilizar
da epidemiologia para através dos diversos dados em saúde desenvolver ações
efetivas em todas as suas redes de atenção a fim de efetivamente melhorar as
condições de saúde da população.
Todos os indicadores pactuados serão apurados e avaliados anualmente e
seus resultados constituirão o Relatório Anual de Gestão, a ser enviado ao
Conselho de Saúde até 30 de março do ano subsequente ao da execução
financeira, conforme artigo 36, § 1º da Lei Complementar nº 141/2012. Esses
resultados serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde no Tabnet no site do
DATASUS: e no Sistema de Pactuação dos Indicadores (SISPACTO).
Os indicadores de Saúde relacionados a seguir, incluídos pelo Ministério da
Saúde e SES/RS, são considerados passíveis de monitoramento quadrimestral e
seus resultados estarão disponíveis no Tabnet no site do DATASUS: e ainda no
Sistema de Apoio à Elaboração do Relatório Anual de Gestão (SARGSUS):
visando auxiliar os gestores no atendimento ao disposto no art. 36 da Lei
Complementar nº 141/2012, quando da elaboração do Relatório Detalhado do
Quadrimestre.
Para tanto pretendem-se ao longo desses quatro anos, através de
relatórios quadrimestrais realizar o monitoramento de seus indicadores de saúde
pactuados no SISPACTO municipal e buscar com sua equipe de saúde encontrar
meios de valorizar as ações positivas e rever os indicadores.
Além, do monitoramento dos dados pactuados no SISPACTO, ainda serão
acompanhados os dados avaliativos do PMAQ nas equipes de saúde da família, a
qual ao final de cada ciclo do Programa pretende-se receber a certificação igual
ou melhor do que a do ciclo anterior do programa.
O monitoramento dos indicadores pelo município tem por objetivos
específicos da ação:
• Orientar o processo de negociação e contratualização de metas e
compromissos entre equipes e gestor municipal, assim como entre este
e as outras esferas de gestão do SUS;
• Subsidiar a definição de prioridades e planejamento de ações para
melhoria da qualidade da AB, tanto para as equipes participantes,
quanto para os gestores das três esferas de governo;
• Promover o reconhecimento dos resultados alcançados e a efetividade
ou necessidade de aperfeiçoamento das estratégias de intervenção;
• Promover a democratização e transparência da gestão da AB e o
fortalecimento da participação do usuário, por meio da publicitação de
metas e resultados alcançados;
• Fortalecer a responsabilidade sanitária e o protagonismo dos diversos
atores, ao revelar tanto as fragilidades quanto os pontos positivos,
motivando as equipes e gestores.
• A avaliação dos indicadores será realizada a partir do Sistema de
Informação em Saúde para Atenção Básica (SISAB/e-SUS AB). Onde
equipes que utilizam a Coleta de Dados Simplificada (CDS-AB) ou
• Sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC-AB) irão monitorar
a situação sanitária e de saúde da população de suas regiões, e
planejar suas ações, através dos relatórios do SISAB.
12.1 Planilha de Pactuação de Metas para 2017-2021 – Santa Cruz do Sul
Nº Tipo Indicador Unida-
de
Proposta de Meta MUNICIPAL
2017 2018 2019 2020 2021
1 U
Taxa de mortalidade prematura (de 30 a69 anos) pelo conjunto das quatro prin-cipais doenças crônicas não transmissí-veis (doenças do aparelho circulatório,câncer, diabetes e doenças respiratóri-as crônicas)
/100.000
450 450 450 450 450
2 EProporção de óbitos de mulheres emidade fértil (10 a 49 anos) investigados
% 100 100 100 100 100
3 UProporção de registro de óbitos comcausa básica definida
% 95 96 98 98 98
4 U
Proporção de vacinas selecionadas doCalendário Nacional de Vacinação paracrianças menores de dois anos de ida-de - Pentavalente (3ª dose), Pneumocó-cica 10-valente (2ª dose), Poliomielite(3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - comcobertura vacinal preconizada
% 75 75 75 75 75
5 U
Proporção de casos de doenças denotificação compulsória imediata(DNCI) encerrados em até 60 dias apósnotificação
% 100 100 100 100 100
6 UProporção de cura dos casos novos dehanseníase diagnosticados nos anosdas coortes
% 100 100 100 100 100
8 UNúmero de casos novos de sífilis con-gênita em menores de um ano de idade
Númeroabsolu-
to12 11 10 9 9
Nº Tipo Indicador UnidadeProposta de Meta MUNICIPAL
2017 2018 2019 2020 2021
9 UNúmero de casos novos de aids emmenores de 5 anos
Númeroabsoluto
0 0 0 0 0
10 U
Proporção de análises realizadasem amostras de água paraconsumo humano quanto aosparâmetros coliformes totais, clororesidual livre e turbidez
% 85 90 95 95 95
11 U
Razão de exames citopatológicosdo colo do útero em mulheres de 25a 64 anos na população residentede determinado local e a populaçãoda mesma faixa etária
Razão 0,55 0,60 0,65 0,66 0,68
12 U
Razão de exames de mamografiade rastreamento realizados em mu-lheres de 50 a 69 anos na popula-ção residente de determinado locale população da mesma faixa etária
Razão 0,32 0,34 0,36 0,38 0,40
13 UProporção de parto normal no SUSe na saúde suplementar
% 32 34 36 38 40
14 UProporção de gravidez na adoles-cência entre as faixas etárias de 10a 19 anos
% 12 11,75 11,50 11,25 11,20
15 U Taxa de mortalidade infantil /1.000 9,99 9,75 9,50 9,25 9
16 UNúmero de óbitos maternos em de-terminado período e local de resi-dência
Númeroabsoluto
0 0 0 0 0
17 UCobertura populacional estimadapelas equipes de Atenção Básica
% 80 80 81 81 81
Nº Tipo Indicador UnidadeProposta de Meta MUNICIPAL
2017 2018 2019 2020 2021
18 UCobertura de acompanhamentodas condicionalidades de Saúdedo Programa Bolsa Família (PBF)
% 83,80 84 84,50 85 85,50
19 UCobertura populacional estimadade saúde bucal na Atenção Básica
% 74,30
20 U
Percentual de municípios que reali-zam no mínimo seis grupos deações de Vigilância Sanitária con-sideradas necessárias a todos osmunicípios no ano
% 43 45 50 50 50
21 EAções de Matriciamento realizadaspor CAPS com equipes de AtençãoBásica
% 33,34 33,34 66,67 66,67 100
22 U
Número de ciclos que atingirammínimo de 80% de cobertura deimóveis visitados para controle ve-torial da dengue
% 4 4 4 4 4
23 U
Proporção de preenchimento docampo “ocupação” nasnotificações de agravosrelacionados ao trabalho
% 100 100 100 100 100
12.2 Planilha de Pactuação de Metas Estaduais para 2017-2021
Unidade 2017 2018 2019 2020 2021
1 RS % 70 75 75 75 75
2 RS % 8 6 2 2 2
3 RS % 100 100 100 100 100
Nº Tipo Indicador
Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar
Proporção de amostras de água com presença de Escherichia coli, em Soluções Alternativas ColetivasProporção de Óbitos por Acidentes de Trabalho investigados
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 336, de 19 de Fevereiro de 2002,
Brasília, DF, 2002.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria 130, de 26 de Janeiro de 2012, Brasília,
DF, 2012.
Plano Municipal de Saúde 2001 – 2004 – Prefeitura Municipal de Santa Cruz do
Sul.
Plano Municipal de Saúde 2014 – 2017 – Prefeitura Municipal de Santa Cruz do
Sul.
Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Secretaria
Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade. Prefeitura
Municipal de Santa Cruz do Sul.
Brasil - Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Política Nacional de Medicamentos, de 1998. 6ª Reimpressão.
40p. Il - (Série C. Projetos, Programas e Relatórios, n. 25). Brasília: Ministério da
Saúde, 2002a.
BRASIL. Lei n.8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências .
BRASIL; Política Nacional de Medicamentos 1998. CNS Resolução 338
Política Nacional de Assistência Farmacêutica.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria 336, de 19 de Fevereiro de 2002,
Brasília, DF, 2002.
BRASIL – Ministério da Saúde. Portaria Nº 1.555, DE 30 DE JULHO DE 2013
(Dispõe sobre as normas de financiamento e de execução do Componente Básico
da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde).
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria 130, de 26 de Janeiro de 2012, Brasília,
DF, 2012.
Brasil, MS. eGestor Atenção Básica
https://egestorab.saude.gov.br/paginas/acessoPublico/relatorios/relHistoricoCober
tura.xhtml Acesso em 11/09/2017.
Brasil, MS. Projeto SB Brasil 2003 Condições de saúde bucal da população
brasileira. Relatório para a população da Macrorregião dos Vales. Brasília,
2003.Legislação vigente disponível no seguinte link:
http://dab2.saude.gov.br/sistemas/sismob/legislacao.php
ANEXO 01 – GLOSSÁRIO
ACD – Auxiliar de Consultório Dentário
ACS – Agente Comunitária de Saúde
AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
BK – Bacilo de Koch
CAPS AD – Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas
CAPS – Centro de Atenção Psicossocial
CAPSIA – Centro de Atenção Psicossocial para a Infância e adolescência
CCZ – Centro de Controle de Zoonoses
CEMAS – Centro Municipal de Atendimento a Sorologia
CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador
CIB – Comissão Intergestores Bipartite
CID – Centro Integrado Diagnóstico
CISVALE – Consórcio Intermunicipal do Vale
CMS – Conselho Municipal de Saúde
CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
CPRE – Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica
CSIIM – Casa de Saúde Ignez Irene Moraes
CTA – Centro de Testagem e Aconselhamento
DM – Diabete Mellitus
ESF – Estratégia de Saúde da Família
ETA e ETE – Estação de Tratamento de Água e esgoto
FMS – Fundo Municipal de Saúde
GT – Grupo de Trabalho
HSH – Homem que faz Sexo Homem
IES – Instituição Ensino e Superior
IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis
LDO – Lei de Diretrizes orçamentárias
LER – Lesão do esforço repetitivo
LOA – Lei orçamentária Anual
MS – Ministério da Saúde
NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família
NUMESC – Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva
O T – Oficina Terapêuticas
OMS – Organização Mundial da Saúde
OPMS – Órteses, Próteses e Materiais Especiais
PA – Pronto Atendimento
PAB – Piso da Atenção Básica
PBF – Programa Bolsa Família
PCD – Pessoas com Deficiências
PET – Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde
PIM – Primeira Infância Melhor
PMAQ – Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica
PMCT – Programa de Controle da Tuberculose
PMSCS – Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul
PNAB – Política Nacional da Atenção Básica
PNAN – Política Nacional de Alimentação e Nutrição
PSE – Programa Saúde na Escola
SAE – Serviço de Assistência Especializado
SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
SARGSUS – Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão do SUS
SESA – Secretaria Municipal de Saúde
SINAN – Sistema de informação Agravos de Notificação
SIPNI – Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações
SISÁGUA – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água
SISPRENATAL – Sistema de Informação em Saúde de Pré-natal
SISVAN – Sistema de Informação de Vigilância Alimentar e Nutricional
SUS – Sistema Único de Saúde
TB – Tuberculose
TFD – Transporte Fora de Domicílio
TV – Transmissão Vertical
UBS – Unidade Básica de Saúde
UMREST – Unidade Municipal de Referência em Saúde do trabalhadores
UNISC – Universidade de Santa Cruz do sul
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
ANEXO 02 – NOTA TÉCNICA DAB – MINISTÉRIO DA SAÚDE
Assunto: Informações sobre as ações e programas do Departamento de Atenção
Básica
Município: SANTA CRUZ DO SUL
Estado: RS
A Política Nacional de Atenção Básica, Portaria nº 2.488 de 21 de outubro de
2011, é a principal referência para os parâmetros e informações desta nota
técnica.
As informações são atualizadas mensalmente através dos sistemas de
informação e obtidas diariamente na base de dados dos programas.
1. Características Demográficas e Socioeconômicas do Município
·0 População: 126.775 (2016)
·1 Densidade Demográfica: 173 hab/km²
·2 PIB Per capita: 41.473,80 (2011)
·3 % da população em extrema pobreza: 1,32 (2010)
·4 % da população com plano de saúde: 29,41 (Junho / 2017)
2. Equipes e Cobertura da Estratégia de Saúde da Família
Referência: Agosto de 2017.
O município de SANTA CRUZ DO SUL possui população para cálculo de
PAB-Fixo (Faixa 3 - 24,00 per capita) de 126.775 habitantes, corresponde a R$
239.994,00 de repasse mensal. Apresenta cobertura(*) de Atenção Básica de
81,88%, considerando Estratégia Saúde da Família com cobertura de 63,00 %.
(*) Parâmetro de cobertura utilizado na PNAB, IDSUS e COAP, que
consideram população de 3.000/hab./equipe, sendo que para equipes
organizadas de outras formas, considera-se a carga horária médica na Atenção
Básica de 60h/semanais para 3.000 hab.
QUADRO 01: Situação atual da implantação da(s) equipe(s) de Saúde da Família
e Agentes Comunitários de Saúde.
Equipes Teto Credenciado ImplantadoValor mensal do
repasse
ESF 60 26 22 122.430,00
ACS 300 200 141 142.974,00
Os incentivos mensais de custeio para a Equipe de Saúde da Família são:
modalidade I R$ 10.695,00 (dez mil e seiscentos e noventa e cinco reais),
modalidade II R$ 7.130,00 (sete mil e cento e trinta reais) e equipes com
profissionais médicos integrantes de programas nacionais de provimento e
fixação em áreas de difícil acesso e/ou de populações de maior vulnerabilidade
econômica ou social - Programa de Valorização do Profissional da Atenção
Básica/PROVAB e Programa Mais Médicos R$ 14.482,93 (quatorze mil reais)
sendo R$ 10.482,93 para a bolsa do médico e R$ 4.000,00 fundo a fundo para o
município. A Equipe Ribeirinha recebe o mesmo valor da Modalidade I + custeio
de logística de ¼ da modalidade I por unidade de apoio e/ou embarcação
vinculada (sendo no máximo 4 de cada) + custeio da equipe ampliada de acordo
com o número de profissionais agregados. A UBS Fluvial recebe custeio de
R$80.000,00 ou R$ 90.000,00 c/ Saúde Bucal + custeio de logística de ¼ da
modalidade I por unidade de apoio e/ou embarcação vinculada (sendo no máximo
4 de cada) + custeio da equipe ampliada de acordo com o número de
profissionais agregados. Para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) é
repassado incentivo de R$ 1.014,00 (hum mil e quatorze reais) a cada mês,
sendo que no último trimestre de cada ano será repassada uma parcela extra,
calculada com base no número de ACS registrados no cadastro de equipes e
profissionais do Sistema de Informação definido para este fim, no mês de agosto
do ano vigente.
3. Núcleo de Apoio à Saúde da Família.
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) são equipes
multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da
Família (ESF), as equipes de atenção básica para populações específicas
(Consultórios na Rua - eCR, equipes ribeirinhas - ESFR e fluviais- ESFF) e com o
Programa Academia da Saúde. Os NASF têm como objetivo apoiar a
consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede
de serviços, assim como a resolutividade e a abrangência das ações. São
regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, e
complementados pela Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012.
QUADRO 02: Situação atual da implantação do(s) Núcleo(s) de Apoio à Saúde daFamília (NASF).
NASF
Tipo Credenciado Implantado Valor mensal do repasse
I 4 2 40.000,00
II - - -
III - - -
Obs: O parâmetro de teto do NASF é calculado a partir do número de eSF
credenciadas. Os NASF podem ser organizados em três modalidades definidas
de acordo com o número de eSF e/ou eAB para populações específicas (eCR,
eSFR e eSFF) e recebem os seguintes incentivos: NASF 1 (5 a 9 eSF e/ou eAB) -
R$ 20.000,00 (vinte mil reais); NASF 2 (3 a 4 eSF e/ou eAB) - R$ 12.000,00 (doze
mil reais); NASF 3 (1 a 2eSF e/ou eAB) - R$ 8.000,00 (oito mil reais).
4. Brasil Sorridente - Ações de Saúde Bucal
O Brasil Sorridente - Política Nacional de Saúde Bucal - é o programa que
visa desenvolver ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal
através de uma série de ações para ampliação do acesso ao tratamento
odontológico no Sistema Único de Saúde (SUS).
O município de SANTA CRUZ DO SUL apresenta cobertura de Saúde
Bucal de 47,88 %. Se considerada somente a Estratégia Saúde da Família tem-se
uma cobertura de 29,93 %. Maiores informações sobre a implantação das ações
de Saúde Bucal com a Coordenação Geral de Saúde Bucal através do e-mail:
cosab@saude.gov.br ou do telefone: (61) 3315-9056
QUADRO 03: Situação atual da implantação da (s) Equipe(s) de Saúde Bucal.
Equipes Teto Credenciado ImplantadoValor mensal do
repasse
eSB - I60
11 11 24.530,00
eSB - II 0 0 0,00
Os incentivos mensais de custeio são: equipe de Saúde Bucal -
modalidade I R$ 2.230,00 (dois mil e duzentos e trinta reais) e modalidade II R$
2.980,00 (dois mil, novecentos e oitenta reais). Fazem jus a 50% a mais sobre os
valores mensais de custeio as eSB dos Municípios constantes do anexo I a
Portaria nº 822/GM/MS, de 17/04/2006 , e as eSB dos Municípios constantes no
anexo da Portaria nº 90/GM/MS, de 17/01/2008 , que atendam a populações
residentes em assentamentos ou remanescentes de quilombos, respeitando o
número máximo de equipes definido também na Portaria nº 90/GM/MS, de 17 de
janeiro de 2008.
5. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade – PMAQ
O principal objetivo do programa é induzir a ampliação do acesso e a
melhoria da qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão de
qualidade comparável nacional, regional e localmente, de maneira a permitir
maior transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à
Atenção Básica em Saúde.
Os valores do repasse mensal do incentivo financeiro do PMAQ-AB,
denominado componente de qualidade do piso de atenção básica variável, deste
segundo ciclo, foram definidos pelas Portarias n. 562, de 4 de abril de 2013 e
Portaria n. 1.234 de 20 de junho de 2013.
Maiores informações com a Coordenação Geral de Avaliação e
Acompanhamento - CGAA através do e-mail: pmaq@saude.gov.br ou dos
telefones (61) 3315-9088 / 9086. No caso específico do CEO o contato deve ser
feito com a Coordenação de Saúde Bucal através do e-mail: cosab@saude.gov.br
ou do telefone: (61) 3315-9056
O município de SANTA CRUZ DO SUL no terceiro ciclo do programa
(2015) cadastrou as seguintes equipes:
QUADRO 07: Resultado de adesão ao terceiro ciclo.
ESF/EAB ESB/EABSB NASF CEO
16 9 1 0
QUADRO 08: Resultado da certificação das equipes de Atenção Básica que
aderiram ao PMAQ no segundo ciclo (2014).
CLASSIFICAÇÃO DAS EQUIPES CADASTRADASNO PMAQ
Freq. (%)
Desempenho muito acima da média 0 0,0
Desempenho acima da média 8 72,7
Desempenho mediano ou um pouco abaixo da média 3 27,3
Insatisfatória 0 0,0
Desclassificada 0 0,0
TOTAL 0 100,0
QUADRO 08.1: Resultado da certificação das equipes de Saúde Bucal queaderiram ao PMAQ no segundo ciclo (2014).
CLASSIFICAÇÃO DAS EQUIPES CADASTRADAS NO PMAQ Freq. (%)
Desempenho muito acima da média 1 12,5
Desempenho acima da média 5 62,5
Desempenho mediano ou um pouco abaixo da média 2 25,0
Insatisfatória 0 0,0
Desclassificada 0 0,0
TOTAL 0 100,0
QUADRO 08.2: Resultado da certificação das equipes do NASF que aderiram aoPMAQ no segundo ciclo (2014).
CLASSIFICAÇÃO DAS EQUIPES CADASTRADAS NO PMAQ Freq. (%)
Desempenho muito acima da média 1 100,0
Desempenho acima da média 0 0,0
Desempenho mediano ou um pouco abaixo da média 0 0,0
Insatisfatória 0 0,0
Desclassificada 0 0,0
TOTAL 0 100,0
Programa Saúde na Escola
O PSE constitui estratégia interministerial – Ministério da Educação (MEC)
e Ministério da Saúde (MS), para integração e articulação permanente entre as
políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade
escolar, envolvendo intersetorialmente as equipes de Atenção Básica e as
equipes da Educação. Conforme Portaria Interministerial nº 1.055, de 25 de abril
de 2017, o ciclo do Programa tem vigência de dois anos.
No Termo de Compromisso, pactuado no momento da adesão pelos
gestores municipais da saúde e da educação, constam as ações a
serem implementadas, quantidade de escolas e equipes de Atenção Básica que
participarão do Programa. Um conjunto de 12 ações pode ser priorizado conforme
demanda da escola, indicadores de saúde e demais indicadores sociais
(violência, gravidez na adolescência, evasão escolar, etc.) e no ato da adesão o
município também pode incluir ações que serão monitoradas exclusivamente por
meio do e-SUS AB.
Os incentivos serão repassados fundo a fundo, via PAB Variável da
Atenção Básica, calculados de acordo com a faixa de estudantes pactuada no
Termo de Compromisso. Os municípios recebem parcela única a cada ano do
ciclo. O incentivo federal é de R$ 5.676,00 para envolver até 600 estudantes,
acrescido de R$ 1.000,00 a cada intervalo entre1 e 800.
Quadro 10: Situação do Programa Saúde na Escola
CRECHE
EDUCANDOS PRÉ-
ESCOLA
EDUCANDOS ENS.FUND
EDUCANDOS
ENSINOMÉDIO.
EDUCANDOS EJA
TOTALEQUIP
ES
20%DA
ADESÃO
80%RESTANTES
23 1.758 10.374 1.865 753 21 8.800,00
0,00
Maiores informações através do site www.saude.gov.br/pse, do email
pse@saude.gov.br ou dos telefones (61) 3315-9091/9057/9068.
Programa Academia da Saúde
O Programa Academia da Saúde, normatizado pela Portaria nº 2.681/GM/MS,
de 7 de novembro de 2013, e redefinido pela Portaria nº 1.707/GM/MS, de 26 de
setembro de 2016, tem o objetivo de contribuir para a promoção da saúde e
produção do cuidado e de modos de vida saudáveis da população, por meio de
espaços físicos dotados de equipamentos, estrutura e profissionais qualificados,
denominados polos.
Os polos são espaços públicos de saúde da Atenção Básica construídos ou
designados para o desenvolvimento das ações previstas e planejadas para o
Programa. O polo deverá estar localizado na área de abrangência do
estabelecimento de saúde de referência no âmbito da Atenção Básica, compondo
a Rede de Atenção à Saúde (RAS) local, em consonância com a Política Nacional
de Atenção Básica (PNAB) e com a Política Nacional de Promoção da Saúde
(PNPS).
O Ministério da Saúde repassa aos municípios incentivo financeiro de duas
naturezas: 1. Investimento – destinado à construção dos polos. O município deve
captar Emenda Parlamentar que será destina a este objeto no Fundo Nacional de
Saúde; e 2. Custeio – destinados aos polos construídos e para os quais foi
realizada pelo gestor municipal a solicitação de custeio
(http :/portalsaude.saude.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=10593&Itemid=575). Este incentivo é
transferido regular e automaticamente por meio do Piso de Atenção Básica
Variável (PAB Variável), no valor mensal de R$ 3.000,00 (três mil reais) por polo.
Tal repasse, no entanto, consiste em um incentivo, devendo o Programa contar
também com cofinanciamento dos estados e municípios.
Se o município tem propostas na situação apto à solicitação de custeio e
este ainda não tenha solicitado ao Ministério da Saúde, consultar o fluxo de
solicitação de custeio em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-
ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/1028-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-
z/academia-da-saude-svs/l2-academia-da-saude-svs/13818-custeio-dos-polos.
Maiores informações sobre o Programa Academia da Saúde estão
disponíveis em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_academia_saude.php ou
através dos contatos abaixo:
Monitoramento da obra (CGPAB/DAB/SAS) (61) 3315.9066/9050/9060;
qualificaubs@saude.gov.br
Informações gerais (CGAN/DAB/SAS) (61)
3315.9003/9057; academiadasaude@saude.gov.br
O município SANTA CRUZ DO SUL está habilitado para a implantação do
Programa por meio de construção de polo ou polo identificado como similar ao
Programa Academia da Saúde de acordo com os Quadros 1 ou 2. O município
que possui obra na situação obra concluída (3ª parcela aprovada ou 3ª parcela
paga) ou que tem polo identificado como similar ao Programa Academia da Saúde
é considerado "apto ao custeio". Caso o município tenha polo nesta situação,
certifique-se se o custeio já foi solicitado ao Ministério da Saúde pelo gestor
municipal de saúde.
Quadro 1. Informações referentes à implantação do Programa Academia da
Saúde com construção de polo(s).
Ano de habilitaçãoda proposta de
construção
Número da proposta
Situação da obra
Valorempenhado
Valor Pago
Situação para
ocusteio
201195440517000111
013Obraconcluída
100.000,00 100.000,00 Apto
201195440517000111
014Obraconcluída
100.000,00 100.000,00 Apto
Fonte: Sistema de Propostas do Fundo Nacional de Saúde e Sistema de Monitoramento de Obras
Programa Telessaúde Brasil Redes
O Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica visa potencializar a
qualificação da Atenção Básica/Estratégia de Saúde da Família ao estimular o uso
das modernas tecnologias da informação e telecomunicações para atividades de
apoio matricial e educação à distância relacionadas à saúde. Constitui-se
enquanto uma rede que interliga gestores da saúde, instituições formadoras e
serviços de saúde do SUS, num processo de trabalho cooperado online. Tem o
objetivo de aumentar a resolutividade clínica das equipes de Atenção Básica,
ampliando a capacidade clínica e de cuidado; melhorar a qualidade dos
encaminhamentos para a atenção especializada, reduzindo o número de
encaminhamentos desnecessários; e informatizar as Unidades Básicas de Saúde.
O processo de adesão ao Componente Telessaúde Brasil Redes na
Atenção Básica e Informatização das Unidades Básicas de Saúde aconteceu em
novembro de 2011. Na ocasião, 3.256 municípios aderiram à proposta,
distribuídos em 63 projetos aprovados, totalizando 16.836 ESF beneficiadas. O
financiamento de projetos de informatização e Telessaúde Brasil Redes na
Atenção Básica comporta valores máximos dependentes do número mínimo de
ESF que serão contempladas em cada projeto. Sairá portaria de Custeio desses
núcleos com critérios de financiamento em breve.
O município de SANTA CRUZ DO SUL está vinculado ao núcleo Estadual
de Telessaúde de Sapucaia do Sul.
QUADRO 12 – Repasses para implantação do Núcleo e número de equipes
vinculadas.
Ano doprojeto
Tipo deNúcleo
NúcleoValor totala receber
Valor daprimeiraparcela(70%)
Valor dasegundaparcela(30%)
Quantidadede ESF
participantes do projeto
2012Intermunici
palSapucaia
do Sul17.643,45 12.350,42 5.293,04 10
Acompanhamento das Condicionalidades do Programa Bolsa Família
O município de SANTA CRUZ DO SUL possui 3.184 famílias beneficiárias
do PBF com perfil saúde, destas na 2ª vigência de 2016 foram acompanhadas
2.670 famílias pela Atenção Básica com 83,86 %.
Esse município apresenta 49 UBS cadastradas no SCNES.
ANEXO 03 – Proposta para Orçamento Saúde 2018
Projetos/Atividades MUNICÍPIO ESTADO UNIÃO TOTAL
2306 – Atenção Básica 6.917.873,34 792.477,97 1.027.771,59 8.738.122,90
2307 – Estratégia de Saúde da Família e Saúde Bucal 7.593.102,38 3.247.510,98 5.459.723,13 16.300.336,49
2308 – Agentes Comunitários de Saúde 1.621.973,04 192.660,00 2.887.900,00 4.702.533,04
2309 – NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família 503.500,00 0,00 480.000,00 983.500,00
2310 – Saúde Prisional 0,00 140.420,88 639.095,40 779.516,28
2311 – PIM – Primeira Infância Melhor 275.795,57 120.916,42 0,00 396.711,99
2312 – Administrativo 3.807.000,00 0,00 0,00 3.807.000,00
140.000,00 0,00 0,00 140.000,00
2314 – Coleta de lixo séptico e remessa para destino final 100.000,00 0,00 0,00 100.000,00
2315 – Atenção de Média e Alta Complexidade 106.000,00 0,00 9.083.132,09 9.189.132,09
2316 – Atenção Hospitalar 10.009.350,12 10.276.456,78 46.786.739,76 67.072.546,66
2317 – Central de Regulação e Agendamento 1.309.000,00 0,00 0,00 1.309.000,00
2318 – CEMAI – Centro Materno Infantil 6.023.000,00 0,00 0,00 6.023.000,00
2319 – CSIIM – Hospitalzinho 2.559.740,88 0,00 0,00 2.559.740,88
2320 – Setor de Transportes 2.215.405,45 0,00 0,00 2.215.405,45
2321 – Programa Melhor em Casa 325.075,00 0,00 702.240,00 1.027.315,00
2322 – CAPS II – Centro de Atendimento Psicossocial 1.290.000,00 144.000,00 414.901,58 1.848.901,58
805.000,00 144.000,00 402.910,20 1.351.910,20
219.968,00 1.091.447,20 1.329.219,18 2.640.634,38
2325 – Residenciais e Comunidades Terapêuticas 625.000,00 240.000,00 250.800,00 1.115.800,00
2326 – Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil 294.792,00 0,00 376.200,00 670.992,00
2327 – SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 926.959,55 1.781.545,33 708.204,75 3.509.925,63 SAMU – Outros Municípios 93.216,00
2328 – UPA – Unidade de Pronto Atendimento 1.740.000,00 1.620.000,00 2.040.000,00 5.400.000,00
2330 – Saúde do Trabalhador 320.000,00 1.243.093,72 363.776,21 1.926.869,93
2331 – Transferências ao Consórcio Intermunicipal de Saúde 1.682.000,00 1.086.898,23 1.180.000,00 3.948.898,23
2332 – Assistência Farmacêutica 2.287.000,00 851.976,07 718.555,52 3.857.531,59
2333 – Vigilância Sanitária 719.810,00 0,00 77.437,91 797.247,91
2334 – Vigilância Epidemiológica 1.149.000,00 0,00 546.630,93 1.695.630,93
2335 – CEMAS – Programa de Prevenção de DST/AIDS 1.621.000,00 0,00 96.525,24 1.717.525,24
1285 – Implantação de Ações e Serviços em Saúde (CEO) 0,00 0,00 60.000,00 60.000,00
20.000,00 0,00 160.000,00 180.000,00
1330 – Construção de Unidade Básica de Saúde 50.000,00 0,00 0,00 50.000,00
57.257.345,33 22.973.403,58 75.791.763,49 156.022.512,40
OUTROS 93.216,00
TOTAL 156.115.728,40
2313 – Manutenção dos Conselhos Municipais vinculados a Secretaria Municipal de Saúde
2323 – CAPSIA – Centro de Atendimento Psicossocial da Infância e Adolescência
2324 – CAPS AD – Centro de Atendimento Psicossocial para Álcool e Drogas
1286 – Investimentos na Rede de Serviços de Saúde (Veículos)
SUBFUNÇÕES LOA/18 %
ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E AMBULATORIAL 112.050.072,03 71,77%
ATENÇÃO BÁSICA 35.997.720,70 23,06%
SUPORTE PROFILÁTICO E TERAPÊUTICO 3.857.531,59 2,47%
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 3.413.156,17 2,19%
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 797.247,91 0,51%
TOTAL 156.115.728,40 100,00%
LOA/15 LOA/16 LOA/17 LOA/18
TOTAL DO MUNICÍPIO 408.790.623,31 440.636.923,92 454.572.944,98 460.434.031,13
TOTAL DA SAÚDE 141.543.197,87 143.436.858,48 149.593.756,03 156.115.728,40
34,62% 32,55% 32,91% 33,91%
LOA/15 LOA/16 LOA/17 LOA/18
MUNICÍPIO – Recurso Próprio Orçado 47.661.905,89 50.396.321,60 52.030.885,08 57.257.345,33
ESTADO 19.402.191,02 18.808.778,02 22.246.957,58 22.973.403,58
UNIÃO 74.468.300,96 74.229.549,09 75.315.913,37 75.791.763,49
OUTROS 10.800,00 2.209,77 0,00 93.216,00
TOTAL 141.543.197,87 143.436.858,48 149.593.756,03 156.115.728,40
ANEXO 04 – Ata de Aprovação no Conselho Municipal de Saúde do Plano
Municipal de Saúde 2018-2021
ANEXO 05 – Resolução 05/2017/CMS
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