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FACULDADE CESMAC DO SERTÃO
BEATRIZ LOPES DA SILVA MYLLKA GOMES DE ALMEIDA
MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA
REVISÃO INTEGRATIVA
PALMEIRA DOS ÍNDIOS - AL 2019.1
BEATRIZ LOPES DA SILVA MYLLKA GOMES DE ALMEIDA
MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA
REVISÃO INTEGRATIVA
Artigo de apresentado como requisito final, para conclusão do curso de Bacharel em Enfermagem da Faculdade CESMAC do Sertão, sob a orientação do Profª. Ednólia Nobre Lopes de Lima
PALMEIRA DOS ÍNDIOS - AL 2019.1
04 05 2019
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a Deus por ter me mantido forte durante toda a
caminhada.Agradeço em especial ao meu filho João Lucas, que foi o principal
motivo de ter chegado até aqui, me dando confiança e forças para seguir em frente.
Meu muito obrigado, a você que é meu maior motivo de gratidão, TE AMO.Agradeço
todo o incentivo da minha mãe, Cleone, que sempre me manteve firme e segura do
meu potencial. Obrigada por tudo, Te amo.Agradeço minha família, meus avós, tias,
tios, primos e a minha irmã que mesmo longe me apoiou e contribuiu de uma forma
direta ou indireta para que houvesse a conclusão desse trabalho. Amo muito
vocês.Agradeço a minha segunda família, os avós paternos do meu filho, Adilson e
Margarete. E a tia, Laura. Que desde inicio se houve presente nessa jornada, me
incentivando e me apoiando. Grata por ter vocês.Agradeço a minha amiga Myllka
Gomes, companheira e dupla de TCC por toda força e compreensão.Agradeço a
orientadora Ednólia, por aceitar o convite de participar deste trabalho contribuindo e
orientando para sua melhoria.Por fim sou grata a todos que de alguma forma
participaram da realização desse projeto. Amo todos vocês.
BEATRIZ LOPES DA SILVA
AGRADECIMENTO
Em primeiro lugar, como em todo momento da minha vida, agradeço a Deus
por me ouvir, abençoar, guardar e cuidar. Obrigada, Deus, pelo teu amor
incondicional e por mais uma vitória.Agradeço a minha mãe, Rosicleide, que apesar
de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo
nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te amo, mãe. Obrigada por
tudo. Dedico essa vitória também ao meu pai, Manoel, in memorian, por ter sido o
melhor que podia ser por mim. Sempre vivo no meu coração. Saudades.Agradeço
ao meu filho, Pedrinho, que com o sorriso faz eu me sentir a pessoa mais especial e
amada do mundo, que me motiva a lutar e conquistar coisas melhores. Obrigada,
meu filho, você não sabe o quanto me ajuda. TE AMO.Ao meu esposo e pai do meu
filho, Pedro, pelo apoio, pela contribuição e dedicação diária. Obrigada por estar ao
meu lado, pela paciência e por ser meu parceiro de vida. Sempre juntos, se Deus
quiser. Te amo.As minhas avós, em especial a Marineusa, por me ajudar e se fazer
presente na minha vida. Aos meus sogros por serem presentes, em especial, Jaci e
Daniel, por todo carinho e amor demonstrado. Aos tios e tias, primos e amigos.
Obrigada por tudo feito por mim. Amo vocês.A minha orientadora, Ednólia, por ter
somado no conhecimento e ajuda. Contribuindo de forma positiva na melhoria da
pesquisa. Muito obrigada!A minha amiga e dupla de TCC, Beatriz Lopes, por ter sido
companheira e ter sonhado junto comigo essa vitória.
MYLLKA GOMES DE ALMEIDA
MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
MATERNAL MORTALITY FOR DIRECT CAUSE: A COMPREHENSIVE REVIEW
Beatriz Lopes da Silva¹ E-mail: bialopes2010@hotmail.com
Myllka Gomes de Almeida² E-mail:
myllkago@gmail.com Graduandas do Curso de Enfermagem¹,²
Ednólia Nobre Lopes de Lima E-mail:nobreednolia@gmail.com
Especialista em Enfermagem Obstétrica.
RESUMO As causas obstétricas diretas estão relacionadas às complicações na gravidez, no parto ou puerpério, por motivo de tratamento impróprio, más técnicas e omissões. É indispensável destacar que quase todas as causas diretas são passíveis de prevenção. O objetivo do estudo foi avaliar a razão da mortalidade materna por causa direta. E especificamente: identificar as maiores causas de morte materna obstétrica. Trata-se de uma revisão integrativa descritiva. Os critérios de inclusão adotados foram: artigos publicados e indexados nas bases LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), na língua portuguesa, publicados entre os anos de 2006 e 2019. Os critérios de exclusão foram: artigos publicados fora do período formado, com textos inacabados, além de documentos em outros formatos, como teses, dissertações e documentos de projetos. Depois desse processo, alcançaram-se um total de 27 artigos, dos quais 5 não estavam disponíveis para acesso, 5 eram artigos de revisão da literatura e 8 eram artigos originais que debatiam outros assuntos, resultando portanto em 9 artigos disponíveis para análise. Conclui-se que, muitas estratégias têm sido incluídas para a resolução do problema, compreendendo um apropriado sistema de registro de mortalidade materna por causa direta, a implantação dos comitês de mortalidade materna, planejamento reprodutivo, assistência ao pré-natal, o uso de tecnologias adequadas, o atendimento profissional capacitado e a atenção institucional ao parto.
PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Materna. Obstetrícia. Atenção Integral a Saúde da
mulher.
ABSTRACT: Direct obstetric causes are related to complications in pregnancy, childbirth or the puerperium, due to
improper treatment, lack of techniques and omissions. It is essential to point out that almost all direct
causes are preventable. Evaluate the ratio of maternal mortality to direct cause. And specifically:
identify the major causes of obstetric maternal death. This is an integrative descriptive review. The
inclusion criteria adopted were: articles published and indexed in the LILACS (Latin American and
Caribbean Literature in Health Sciences) databases, published in Portuguese between 2006 and
2019. Exclusion criteria were: articles published outside of the period, with unfinished texts, as well as
documents in other formats, such as theses, dissertations and project documents. After this process, a
total of 27 articles were reached, of which 5 were not available for access, 5 were articles for review of
the literature, resulting in 9 items available for review. It is concluded that many strategies have been
included to solve the problem, including an appropriate system for recording direct maternal mortality,
implementation of maternal mortality committees, reproductive planning, prenatal care, use of
technologies adequate professional care and institutional care at childbirth.
KEY WORDS: Maternal Mortality. Obstetrics. Integral Health Care For Women.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8 2 METODOLOGIA .................................................................................................... 10 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 11 4 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 18 REFERÊNCIAS....................................................................................................... 19
8
1 INTRODUÇÃO
Conforme a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde (CID-10) e a Organização Mundial de Saúde (OMS),
mortalidade materna é conceituada como:
A morte de uma mulher durante ou até 42 dias após o término da gravidez, independentemente da duração e local da gravidez, por qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou a sua gestão, mas não devido a causas acidentais ou incidentais (SILVA et al., 2016).
Acrescenta-se, apesar disso, que, apesar da diminuição da taxa de
mortalidade materna de 141, em 1990, para 68 mortes/100 mil nascidos vivos, em
2010, o Brasil também se acha distante de atingir a meta de 35 óbitos, acordada nos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, (OLIVEIRA et al., 2016) e uma Razão de
Mortalidade Materna (RMM) equivalente a 56 por 100 mil nascidos vivos é mais alta
(70%) que a estimada de 47 por 100 mil nascidos vivos (SZWARCWALD et al.,
2014).
As causas obstétricas diretas estão relacionadas às complicações na
gravidez, no parto ou puerpério, em razão de tratamento impróprio, más técnicas e
omissões. As indiretas são as que procedem de doenças que já tinham antes da
gestação ou de uma patologia que se desenvolveu durante a gravidez, sem uma
relação com causas obstétricas diretas, mas que se agravaram pelas condições
fisiológicas especiais de uma gestação (FERRAZ L; BORDIGNON, 2012).
É indispensável destacar que quase todas as causas diretas são passíveis de
prevenção. Quanto às causas indiretas, é relevante ressaltar que estão atreladas às
mulheres já portadoras de doenças e devem, portanto, ser avaliadas, de início, como
gestantes de risco e acompanhadas com mais cuidados (DIAS et al., 2015).
Conforme o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), no Brasil entre
2004-2014 houve 18.364 óbitos maternos, sendo a região Nordeste a mais
acometida, com quantitativo de 6.514 óbitos, equivalente a 35,47% da mortalidade
materna do país, e a região Centro-Oeste com a menor taxa nacional de 7,74%
(total de 1.422 óbitos confirmados e notificados) (DATASUS, 2019).
Revela-se que, no intento de diminuir desigualdades e aperfeiçoar o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), o Brasil assumiu o pacto mediante oito iniciativas
identificadas como “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs)” entre as
9
quais enfatizar-se a redução da mortalidade materna. Ressalva-se que o país é
apontado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos onze países
latino-americanos que conquistaram aumentosexpressivos na diminuição de óbitos
relacionados à gravidez ou parto no período de 1990 a 2015 (GUIMARÃES et al.,
2017).
Nesse contexto o Ministério da Saúde tem adotado, ao longo dos anos,
políticas que propendam à melhoria da saúde da mulher. Entredeterminadas pode-
se destacar o Projeto Maternidade Segura de 1996; o Programa de Humanização do
Pré-Natal e Nascimento (PHPN) de 2000; o Pacto Nacional pela Redução da
Mortalidade Materna e Neonatal de 2002; A Política Nacional de Atenção Integral a
Saúde da Mulher (PAISM) de 2003; A Lei do Acompanhante de 2005; e o destaque
para a Rede Cegonha de 2011. Esses programas e políticas apresentam à tona a
obrigação de que seja analisada assistência à saúde da mulher em todo o seu
período de vida, e causam o enfermeiro como fundamental aliado na prevenção e
diminuição da mortalidade materna (NARCHI et al., 2013).
Outra estratégia essencial para a prevenção do óbito materno é a criação e o
fortalecimento dos comitês de morte materna nos campos nacional, regional,
estadual, municipal e hospitalar (OLIVEIRA, 2016). Os comitês são organismos de
natureza confidencial, interinstitucional (podendo contar com a participação de várias
instituições como Secretarias de Saúde, Conselho Regional de Medicina, Conselho
Regional de Enfermagem, sociedades científicas, Faculdades de medicina,
enfermagem, entre outras) e multiprofissional.
Os primeiros comitês de morte materna foram instituídos nos Estados Unidos
da América, na Filadélfia em 1931 e em Nova Iorque em 1932. No fim de 1995,
quase todos os países da América Latina e do Caribe tinha inserindo seus comitês
oudiferente modelo de observação das mortes maternas. No Brasil, a implantação
dos comitês de morte materna se deu em 1987 com o desenvolvimento dos
primeiros comitês municipais no Estado de São Paulo, em seguida formaram-se nos
Estados do Paraná, Goiás e Rio de Janeiro. No período entre 1993 e 1996, comitês
estaduais de morte materna foram inseridos em todos os estados brasileiros
(FERREIRA et al., 2016).
O estudo objetiva avaliar a razão da mortalidade materna por causa direta. E
especificamente: identificar as maiores causas de morte materna obstétrica,
descrever as doençasdo CID 10 que estão relacionadascom óbitos maternos diretos
10
durante o ciclo gravídico puerperal devido a intervenção, omissão e tratamento
incorreto e propor estratégias que previnam a ocorrência de novas mortes.
A identificação de fatores de risco pautados com a ocorrência da morte
materna é de primordial importância para permitir o direcionamento das ações e
intervenções de saúde, salientando neste cenário ainda o importante papel do
profissional de saúde de enfermagem, cujo objeto de trabalho é o cuidado individual
e coletivo, abrangendo diversas funções no cuidar como: educativas, assistencial,
administrativa, pesquisa (BARBASTEFANO; VARGENS, 2009)
2 METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa descritiva. Iniciou-se o processo de busca
dos artigos depois da definição da questão norteadora do estudo: Por que mesmo
com a identificação de erros que influenciam na morte materna obstétrica por causa
direta, ainda há a repetição e ainda continua sendo uma das principais causas da
morte materna conteúdos ? São identificadas variáveis qualitativas, como erros
obstétricos, omissões obstétricas?
Para a escolha dos artigos a serem avaliados realizou-se uma busca no site
da BSV empregando-se os seguintes descritores; “Mortalidade Materna”,
“Obstetrícia” e “Atenção Integral a Saúde da mulher ”, onde obteve-se um total de 71
artigos científicos. Após, foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão
constituídos para este estudo. Os critérios de inclusão adotados foram: artigos
publicados e indexados nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e
do Caribe em Ciências da Saúde), nas línguas portuguesa, publicados entre os anos
de 2006 e 2019. Os critérios de exclusão foram: artigos publicados fora do período
formado, com textos inacabados, além de documentos em outros formatos, como
teses, dissertações e documentos de projetos.
Depois desse processo, alcançaram-se um total de 27 artigos, dos quais 5
não estavam disponíveis para acesso, 5 eram artigos de revisão da literatura e 8
eram artigos originais que debatiam outros assuntos, resultando portanto em 9
artigos disponíveis para análise.
11
3 RESULTADOS DISCUSÃO
Foram analisados e debatidos 9 artigos científicos nacionais com a temática
“Mortalidade Materna no Brasil”. O quadro 1 faz uma síntese desses estudos,
apresentando subsídios sobre o autor, ano, objetivos e conclusões.
Quadro 1– Descrição dos artigos escolhidos para o estudo conforme periódico, ano de publicação, objetivos, metodologias e fundamentaisachados.
Autor/ Ano Objetivos Bases de dados
Conclusão
Oliveira, et al., 2010
AnalisarPré-eclâmpsia: estresse oxidativo,
inflamação e disfunção endotelial
Rev. Bras. Ginecol. Obstet
Conclui-se que, os
conhecimentos adquiridos a respeito dos
fatores antiangiogênicos
proporcionam ainda a
possibilidade de novas linhas de pesquisa sobre
possíveis terapias para a pré-eclâmpsia.
Morse,M. L. et al., 2011
Escrever o perfil
epidemiológico e a tendência
da mortalidade materna no Brasil, por meio de
revisão de estudos sobre
o tema.
Cadernos de Saúde Pública
Apesar de sua relevância, são
poucos os artigos sobre mortalidade materna no
Brasil. A RMM, embora em
declínio, permanece em níveis elevados.
Facca, T. A. et al., 2012
Analisar a Pré-eclâmpsia
(indicador de doença renal crônica): da gênese aos
riscos futuros
Jornal Brasileiro de Nefrologia
Por fim, de um ponto de vista
eminentemente nefrológico, os autores desta
revisão consideram que
os médicos (clínicos,
cirurgiões ou especialistas de qualquer área).
Costa, et al., A.C.P. 2013
Investigar as causas de
morte materna em uma
jurisdição
Online braz j nurs A razão de mortalidade materna da jurisdição de
saúde regional
12
regional de saúde do estado do Maranhão.
estudada é elevada e,
mesmo que os números
utilizados fossem subestimados,
medidas urgentes de
redução devem ser adotadas, principalmente quando se trata da prevenção e
controle do GHS, principal causa de mortalidade materna nessa
jurisdição.
Carreno I. et al., 2014
Analisar a evolução
temporal da mortalidade
materna e sua distribuição espacial.
Rev. Saúde Pública
A não redução da mortalidade materna indica que as políticas
públicas não impactaram a
saúde materna e reprodutiva das
mulheres
Souza, M.L. et. al., 2015
analisar a razão de mortalidade materna devido a hemorragia identificada no Brasil, durante o período de 1997 a 2009
Rev. Latino-Am. Enfermagem
o cenário brasileiro mostra desigualdades regionais em relação à mortalidade materna. A hemorragia é apresentada como um sintoma, e não como uma causa de morte.
Coelho, V.C. et al., 2016
Descrever o perfil
epidemiológico da mortalidade materna nos municípios que fazem
parte da 15ª, 16ª e 28ª Diretoria
Regional de Saúde - Bahia, ocorridos entre
os anos de 2006 e 2012
Cogitare Enferm. O conhecimento deste estudo
pode contribuir para que gestores,
trabalhadores de saúde e
sociedade estruturem
conjuntamente políticas públicas e implementem estratégias para reduzir o número
de óbitos maternos na
região
Silva, B.G.C. et al., 2016
Avaliar a tendência de mortalidade
Revbrasepidemiol Embora tenham sido observadas tendências de
13
materna no Brasil e nas
cinco regiões brasileiras, de 2001 a 2012, e
descrever suas principais
causas.
diminuição da razão de
mortalidade materna para o
Nordeste e o Sul, as elevadas
taxas observadas para
o Brasil evidenciam a
necessidade de melhoria à
assistência pré-natal, ao parto e
ao puerpério
Pereira, G. T. et al., 2017
Conhecer o perfil epidemiológico da mortalidade materna por meio das síndromes hipertensivas gestacionais no estado de Alagoas no período entre 2004 e 2013
UFRJ. Rev. online
As síndromes hipertensivas gestacionais são consideradas importantes complicações do ciclo gravídico-puerperal, sendo uma das principais causas de morbimortalidade materna e perinatal, merecendo atenção especial por parte dos profissionais da saúde ligados à área materna infantil.
Depois da leitura de cada artigo e de sua observação de conteúdo, foi
possível a identificação de dois núcleos de significado: causas diretas e estratégias
de prevenção. Cabe salientar que embora sejam núcleos que enfoquem abordagens
distintas, ambos se complementam e facilitam a análise da temática pesquisada.
MORTALIDADE MATERNA POR CAUSAS OBSTÉTRICAS DIRETAS
A ocorrência de morte materna reflete no demora na determinação de
procurar o serviço de saúde, ausência de concepção das complicações da gravidez,
aceitação cultural da morte materna, baixo nível socioeconômico, escolaridade,
baixo status feminino na sociedade, Obstáculos socioculturais e geográficas, falha
14
de acesso ao serviço de saúde, deficiência de condições das unidades de saúde e
profissionais despreparados no pré-natal (CARRENO et al., 2014).
Portanto, é importante monitorar esses índices e analisar ou desviar as
políticas de saúde, uma vez que o óbito materno é evitável em 92% dos casos
(BRASIL, 2014). Assim, entre 1990 a 2015, passou a ser um dos desígnios de
Crescimento do Milênio, com a diminuição de 3/4 da mortalidade materno.
Em relação às causas do óbito, existiu predominância das causas diretas
(55%), sobretudo de distúrbios hemorrágicos, infecção puerperal e síndromes
hipertensivas na gravidez. Outros estudoscomprovaram maior acontecimento de
óbito materno por causas diretas, conquanto os transtornos hipertensivos na
gestação foram àcausa fundamental (COELHO et al., 2016).
A hipertensão é uma qualidade que pode ser logo identificada durante o pré-
natal, para a qual se adota o tratamento indicado para diminuir as implicações sobre
o binômio mãe-feto. Amorte materno, sobretudopertinente à SHG, é responsável por
aproximadamente um quarto de todos os óbitos maternos no Brasil, o que indica
problemas na qualidade assistencial ou carência de pré-natal (MORSE et al., 2011)
A Síndromes Hipertensivas Gestacionais(SHG) manifesta-se de diferentes
formas: hipertensão gestacional, hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia leve,
pré-eclâmpsia grave, pré- eclampsia superajuntada, eclâmpsia e síndrome HELLP
(COSTA et al., 2013).
A hipertensão gestacional é conceituada como o aumento da pressão arterial
depoisda 20 semanas de idade gestacional sem presença de proteinúria, podendo
retornar aos limites normais transcorridas 12 semanas depoisdo parto (FREIRE;
TEDOLDI, 2009). Gestantes que desenvolvem hipertensão arterial apresentam
níveis de pressão diastólica estáveis até a metade da gestação com um aumento
depoisdeste período até o parto. Já nas gestantes normotensas, a pressão diastólica
reduz gradualmente até a metade do período gestacional (COSTA et al., 2011).
As Síndromes Hipertensivas Gestacionaispersistem sendo as maiores causas
de mortalidade materno-fetal nos países em desenvolvimento e são responsáveis
por 60% das mortes maternas obstétricas diretas. É uma patologia que acontece no
período gravídico, sendo analisada uma das que mais resultados nocivos provocam
no organismo materno e neonatal (PEREIRA et al., 2017).
Uma das principais complicações do período gravídico puerperal é a pré-
eclâmpsia, uma doença multissistêmica de etiologia ignoradapeculiar da gestação
15
que tem incidência em 3 a 14% entre as gestações. O parto é a única cura
conhecida para a pré-eclâmpsia, por isso é indispensável prevenir suas
complicações precocemente (FACCA et al., 2012). A pré-eclâmpsia gestacional é
uma complicação que acompanha entre 5 e 7% das grávidas brasileiras. O aumento
da pressão é um mal que pode comprometer a saúde e a vida tanto da mãe quanto
do bebê (OLIVEIRA et al., 2010).
Determinados fatores de risco estão associados ao desenvolvimento da pré-
eclâmpsia, como hipertensão, diabetes, obesidade e etnia, entretantodeterminadas
gestantes não apresentam tais fatores e acabam tendo esta complicação, tornando-
se imprescindível o uso de marcadores bioquímicos. As predições de quais
mulheres poderão desenvolvertal doença é de suma relevância, porque, os cuidados
médicos podem ser orientados e dessa formaorganizar medidas preventivas que
auxiliarão a diminuir os riscos maternos (CAVALI et al., 2009).
O desenvolvimento da pré-eclâmpsia segue três etapas, inicialmente ocorre
uma quebra de tolerância, na qual existe produção imprópria de citocinas e
quimiocinas que tornam a interface materno-fetal imprópria para uma gestação
normal, resposta inflamatória e consequente pré-eclâmpsia (SILVA et al., 2018).
Detectada na maioria das vezes no terceiro trimestre da gestação, a pré-eclâmpsia
atinge cerca de 5 a 8 % das gestantes. Podendo expor imensa inflamação, lesão
endotelial, agregação plaquetária, ativação do sistema de coagulação e acréscimo
da resistência vascular generalizada, entre outros, a pré-eclâmpsia pode intervir em
todos os órgãos. Devido a esta gravidade, estima-se que no Brasil cerca de três
gestantes morrem por dia (OLIVEIRA, et al., 2010).
A manifestação convulsiva ou comatosa da pré-eclâmpsia é cognominada
eclâmpsia e é a forma mais grave dentre os distúrbios hipertensivos, apresentando
desenvolvimento ardiloso e grave em extensões mundiais. Nos países
desenvolvidos estima-se incidência em torno de 1:330 partos. Diversos são as
causas que levam a morte materna decorrente da eclâmpsia, dentre eles,
hemorragia cerebral, insuficiência renal aguda, insuficiência hepática, e
complicações respiratórias (NOVO; GIANINI, 2010).
A infecção puerperal está relacionada com as infecções da assistência em
saúde, sendo uma complicação do período gravídico puerperal, a qual colabora para
o acréscimo da morbimortalidade materna. Portanto, a infecção puerperal é
16
compreendida como qualquer infecção bacteriana do trato genital feminino
concorrente ao processo do parto e nascimento ( DUARTE et al., 2014)
De acordo com Duarte et al., (2014) dentre os locais de maior prevalência
dessas infecções destacam-se o sitio de inserção da placenta, o abdome e o
períneo resultantes da cirurgia e lacerações do trato genital. Apesar disso, o
crescimento da infecção puerperal pode ser agravado perante osvários fatores de
risco como o diabetes, obesidade, e o parto prolongado.
Além da mencionada síndrome como a fundamental causa de óbitos
maternos, o estudo indica como causa secundária a hemorragia. Confirmando a
outras pesquisas as prevalências de hemorragia pós-parto e hemorragia pós-parto
severa, responsáveis pelodesenvolvimento do óbito materno, são estimadas em 6%
e 1,8% de todos os partos, concomitantemente (HERCULANO et al., 2012),.
Mortalidade Materna por hemorragia foi comum em todas as Regiões
brasileiras, sobretudo no Norte e Nordeste, apontando para determinadas
desigualdade regionais. Em geral, os níveis e tendências de mortalidade materna no
Brasil podem estar relacionados às desigualdades socioeconômicas e ao acesso
desigual aos serviços de saúde entre as Regiões com menor acessibilidade (Norte e
Nordeste) e as Regiões com melhores condições de acesso (Sul e Sudeste)
(SOUZA et al., 2010).
A presença de hemorragia comumente é característica da carência de
assistência apropriada ao parto e ao pós-parto imediato, apresentando-se mais
elevada nos países em desenvolvimento e comum em mulheres com baixa condição
socioeconômica e multíparas. Diante disto, a assistência ao parto assume um papel
muito importante, uma vez que a maior parte dos óbitos irá ocorrer no período
periparto (BARBOSA et al., 2008).
ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA
Com o desígnio de diminuir a mortalidade materna foi constituído os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como uma açãoplena promovida pelas
Nações Unidas, para eliminação da mortalidade materna entre os anos de 2016 a
2030. No caso do Brasil, a meta para 2030 é diminuir a mortalidade materna para
pertode 20 mortes para cada 100 mil nascidos vivos, analisando a razão oficial de
mortalidade materna no Brasil para o ano de 2010 (SOUZA, 2013).
17
A utilização de ASS, em doses baixas, teve destaque ao colaborar
efetivamente para o controle da pressão arterial e diminuir expressivamente a
incidência de complicações hipertensivas e deve ser iniciado antes da 20ª semana
gestacional uma vez que seu emprego, depois do terceiro trimestre, não apresentou
resultados favoráveis (BRASIL, 2014).
Segundo Cunha (2015), o sulfato de magnésio representa o medicamento de
primeira opção no tratamento das convulsões, podendo se administrar em gestantes
com pré-eclâmpsia, com o desejo de prevenir as convulsões. Vários estudos
descrevem a superioridade do sulfato de magnésio no tratamento e prevenção dos
episódios convulsivos.
Assim entende-se por assistência pré-natal um conjunto de atividades que
objetiva promover a saúde da gestante e do feto, identificando riscos do período
gestacional. Sua deficiência e ou ausência esta comprovadamente associada a
maiores coeficientes de mortalidade materna. A qualidade do pré-natal é essencial
para a redução da morte materna (CARVALHO et al., 2015).
O treinamento de parteiras é outra estratégia que tem recebido constante
evidência. Conquanto, seu emprego apenas deverá acontecer quando as
dificuldades locais não consentirem que o parto seja efetuado por profissionais mais
capacitados. Na realidade, embora pareça existir incremento no acompanhamento
pré-natal, meta-análise realizada recentemente não evidenciou nenhuma melhoram
nos índices de morte materna (JUNIOR, 2006).
Para que seja ofertado um pré-natal de qualidade, éindispensável que o
serviço e os profissionais de saúde estejamqualificados. O profissional que recebe a
gestante deve estarprecavido dos fatores de natureza física, bem como aos
fatoresde ordem emocional, econômica e familiar, visto que estespodem influenciar
na adesão da mulher à consulta pré-natale, logo, na qualidade do acompanhamento
(BRANDÃO et al., 2012).
A fundação dos Centros de Parto Normal adequou ao enfermeiro obstetra a
competência de intervir em ações obstétricas desnecessárias, causando sentimento
satisfatório às parturientes, por meio da prestação da assistência humanizada e
tratando a parturiente em seus aspectos psicossociais, o que por sua vez articula
meios que podem diminuir o risco de mortalidade materno-infantil (OLIVEIRA et al.,
2016).
18
CONCLUSÃO
Conclui-se que, as causas obstétricas diretas estão pautadas nas
complicações na gravidez, no parto ou puerpério, em razão de tratamento
inadequado, más práticas e falhas. É imprescindível enfatizar que quase todas as
causas diretas são possíveis de prevenção.
A diminuição da mortalidade materna no Brasil é também um desafio para os
serviços de saúde e para toda a sociedade. As altas taxas achadas se configuram
como um grave problema de saúde pública, consentindo identificar a obrigação da
implantação de intervenções eficazes da equipe multiprofissional para a colaboração
da diminuição da mortalidade materna, durante todo o ciclo gravídico-puerperal e,
em especial, no puerpério precoce, onde prevaleceram as mortes. Ademais,
conhecer indicadores de saúde pautados a tais condições é essencial para o
planejamento de ações em saúde da mulher.
Muitas táticas têm sido incluídas para a decisão dadificuldade,
compreendendo um apropriado sistema de ficha de nascimentos e óbitos, a
implantação dos comitês de mortalidade materna, organização reprodutiva,
assistência ao pré-natal, a utilização de técnicasadequadas, o atendimento
profissional habilitado e a atenção institucional ao parto, conquanto, também
precisar-se também que as iniciativas governamentais sejam cooperativas para
garantir a execução destas ações pelo apropriado investimento financeiro com a
saúde, políticas públicas designadamente dirigidas à diminuição das mortes
maternas, projetos que visem a abrandar osempecilhos para a assistência materna
de qualidade e disponibilidade de serviços obstétricos simplesmente acessíveis.
19
REFERÊNCIAS
AMARAL, Eliana et al. A morbidade materna grave na qualificação da assistência: utopia ou necessidade?. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2007.
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