monitorização invasiva - pvc

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Cateter venoso central - PVC

Profª Mônica Ribeiro Ventura

Vanessa
Realce

Cateter Venoso Central HISTÓRICO: A cateterização venosa percutânea inicia-se

com Aubaniac em 1952, puncionando a veia subclávia com agulha para raquianestesia. Em 1962 Wilson descreve a técnica de punção de subclávia utilizando cateter e agulha, porém a popularização do método decorre do trabalho de Dudrick em 1968, sobre a importância da nutrição parenteral total.

Indicações: manejo volêmico; nutrição parenteral; impossibilidade de acesso periférico; drogas vasoativas; medição de PVC; administração de substâncias irritante e concentradas; hemodiálise.

Sítios de Punção: v. jugular interna ou externa, v. subclávia.

Locais de punção:

Cateter Central

v. subclavia v. Jugular interna/externa

Tipos de cateteres

INTRACATH MONO LUMEN

DUPLO LUMEN TRIPLO LUMEN

• A mutiplicidade de lúmens facilita a administração

concomitante de soluções, porém pode estar associado a

um aumento nos índices de infecção.

• Punção realizada por médicos treinados, com

paramentação completa, anestesia local e RX após para

checagem de posicionamento. Não há necessidade de

Centro Cirúrgico.

Cateter Central

Posicionamento do cateter central

COMPLICAÇÕES

Pneumotórax

Hemotórax

Punção de artéria carótida

Enfisema subcutâneo

Fenômenos tromboembolíticos

Infecção

CUIDADOS

Curativo

Heparinização/ Sanilização

Cateter Central

PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC)

É uma medida hemodinâmica freqüentemente utilizada em UTI.

É determinada pela interação entre volume intravascular, função de ventrículo direito, tônus vasomotor e pressão intratorácica.

A PVC é obtida através de um cateter locado na veia cava superior

O valor normal da PVC está entre 0 e 8mmHg, quando medida na linha axilar média.

A mensuração da PVC é realizada por meio de um

cateter posicionado no interior da v. cava superior conectado a uma coluna de água ou um transdutor eletrônico de pressão.

Fatores que podem interferir na leitura da PVC:

Leitura inadequada

Alterações anatômicas da veia cava (hematomas ou tumores)

Ventilação mecânica com PEEP elevado

Valvopatia de tricúspide

Alteração da complacência do VE

Vasocontrição presente em hipovolemia

Montagem do sistema de monitorização

Coluna de água

Transdutor eletrônico de pressão

Montagem do sistema de monitorização

Assistência de Enfermagem Antes da inserção do cateter: Preparo do paciente Preparo dos equipamentos e materiais Durante a passagem do cateter: AÇÃO JUSTIFICATIVA Colar máscara e lavar as mãos - Reduz o risco de transmissão de

microorganismos.

Oferecer ao médico todo o material necessário para sua paramentação: avental; luvas; máscaras; óculos de proteção; material para anti-sepsia

- A inserção do cateter requer a utilização de barreira máxima a microorganismos.

Preparar todo o equipamento; zerar o sistema; conectar ao equipamento após a obtenção do acesso arterial

- Evitar erro de leitura

Observar as curvas de pressão

Realizar curativo oclusivo e estéril

-Monitorar se está compatível com a curva de pressão átrio direito.

- Reduz transmissão de microorganismos

Durante a permanência do cateter:

AÇÃO JUSTIFICATIVA

Lavar as mão antes e após manipular o sistema

- Reduz o risco de transmissão de microorganismos

Monitorar o tempo de permanência do cateter

- O risco para trombose aumenta com o tempo de permanência do cateter; quanto maior o calibre do cateter maior probabilidade de trombose

Manter as conexões (cateter-equipo, transdutor de pressão) seguras e adequadamente fixadas

- Previne desconexão acidental e contaminação

Manter vigilância no sítio da inserção do cateter

- Devido ao risco de infecção por manipulação

Manter bolsa de pressurização com pressão mínima de 300mmHg

- Previne retorno de sangue pelo cateter e possível obstrução

Monitorar curva e valor de pressão - Monitorar se está compatível com curva e valores de átrio direito

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