modulo 2 esgotamento
Post on 17-Sep-2015
254 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
-
Curso de Introduo ao Saneamento
MDULO IIMDULO II
Sistemas de Esgotamento Sanitrio SES
Prof. Clifford Ericson Junior
Outubro 2008
1
-
CONCEITOS GERAIS Afluente Vazo que chega a uma determinada unidade de um
sistema de esgotamento sanitrio.
id P l d t lt t d l d guas servidas Parcela de esgoto resultante da lavagem de roupas/utenslios, banho, preparao de alimentos e outras atividades com exceo da bacia sanitria
Caixas de passagem Unidades instaladas nos pontos de
contribuio, mudana de direo e/ou declividade das ligaes domiciliares ou ramais coletores, com a finalidade de permitir a operao e a manuteno do trecho So unidades construdasoperao e a manuteno do trecho. So unidades construdas no interior das residncias ou nas caladas.
Corpo receptor Corpo dgua rios, lagos, oceanos onde
so lanados os efluentes dos sistemas de esgotamento sanitrio.
Efluente Vazo que sai do sistema de esgotamento sanitrio Efluente Vazo que sai do sistema de esgotamento sanitrio
ou de uma determinada unidade desse sistema. Emissrio Canalizao que conduz os esgotos a um destino
projetado sem receber contribuies em marcha.
2
-
CONCEITOS GERAIS Esgoto Massa predominantemente lquida, resultante da
utilizao de gua em atividades domsticas, industriais,comerciais ou pblicas, acrescida de carga orgnica,
i i t i t t l t imicroorganismos, nutrientes e outros elementos qumicoscaractersticos de cada atividade.
Esgoto domstico Esgoto resultante de atividades domsticas
composto basicamente de guas servidas e excreta. Estao de Tratamento de Esgoto (ETE) Conjunto de
instalaes destinadas depurao adequada dos esgotos antes p q gde seu lanamento num corpo dgua receptor.
Estao Elevatria de Esgoto (EE) Conjunto de instalaes
tubulao, conexes, barriletes, bombas destinadas a tubulao, conexes, barriletes, bombas destinadas a transferir os esgotos de uma cota mais baixa para outra maisalta.
Excreta Parcela de esgoto composta basicamente de Excreta Parcela de esgoto composta basicamente de
fezes/urina e caracterizada pela presena real ou potencial demicroorganismos patognicos.
Extravasor Dispositivo instalado em caixas/tanques que Extravasor Dispositivo instalado em caixas/tanques quepermite descarregar vazes excedentes, evitando que haja transbordamento e danos a equipamentos. 3
-
CONCEITOS GERAIS Filtro biolgico Sistema de tratamento que compreende um
leito de material grosseiro (pedra, ripas, material plstico) sobre o qual os esgotos so aplicados sob a forma de gotas ou jatos. Na superfcie do material formado um leito de lodo biolgico fixo onde atravs do contato com a matria orgnica realizado o tratamento do efluente.
Fossa-filtro Sistema de tratamento onde na fossa sptica
ocorre a remoo da maior parte dos slidos em suspenso Aocorre a remoo da maior parte dos slidos em suspenso. A matria orgnica efluente da fossa segue para o filtro anaerbio onde ocorre a sua remoo, tambm em condies anaerbias, por meio da biomassa aderida em meio suporte fixo estacionrio.
Fossa sptica Unidade de tratamento em que o esgoto
mantido por um tempo calculado em uma ou mais cmaras de decomposio anaerbia, resultando, na parte inferior da cmara, em camada de acumulao de lodo digerido que
it d d idinecessita de descarga peridica. Insalubre Que no saudvel, doentio. Instalaes sanitrias domiciliares Conjunto de peas Instalaes sanitrias domiciliares Conjunto de peas
sanitrias e tubulaes necessrias para coletar o esgoto nas residncias.
Levantamento topogrfico Conjunto de medies quep g j q
resultam em informaes sobre o terreno, determinando formato, dimenso, elementos existentes, altitudes e diferenas de altura entre pontos. 4
-
CONCEITOS GERAIS Ligao domiciliar Conjunto de tubulaes e caixas de
passagem que recebe os esgotos coletados pelas instalaesdomiciliares e os transporta at os coletores de esgoto.
Poos de visita Unidades de limpeza e inspeo instaladas
nas redes coletoras com a finalidade de permitir a manuteno do trecho. So unidades construdas nas ruas.
Ramais condominiais Tubulaes de pouca profundidade que
recebem os efluentes das ligaes domiciliares, podendo serlocalizadas no fundo ou na frente dos lotes ou nas caladas dasquadras.quadras.
Rede coletora Conjunto de canalizaes localizadas nas ruas
e destinadas a receber e transportar os esgotos provenientesdos ramais coletores.
Sistema convencional de esgotamento sanitrio o
sistema que individualiza a coleta (ao nvel de cada lote), tendo q ( ),as redes coletoras implantadas em todas as ruas, concentrandoo processamento final. A comunidade no envolvida noprocesso de implantao e manuteno do sistema.
Sistema condominial As residncias so ligadas a rede
coletora atravs dos ramais condominiais. 5
-
CONCEITOS GERAIS Sumidouro Cavidade destinada a receber o efluente de
dispositivo de tratamento e a permitir sua infiltrao no solo. Tratamento anaerbio Sistema de tratamento no qual aq
depurao dos esgotos sanitrios ocorre em meio anaerbio, atravs de microorganismos que se desenvolvem na ausncia de oxignio.
Tratamento aerbio Sistema de tratamento no qual a
depurao dos esgotos sanitrios ocorre em meio aerbio,atravs de microorganismos que se desenvolvem na presenade oxignio.
Trecho de coletor uma parte da tubulao limitada poos de
visita. Uasb (Upflow Anaerobic Sludge Blanket Reactores) Uasb (Upflow Anaerobic Sludge Blanket Reactores)
Nomenclatura utilizada mundialmente para os ReatoresAnaerbicos de Fluxo Ascendente e Manta de Lodo. No Brasil,tm sido divulgadas novas terminologias para a identificaodesse tipo de reator, sendo pelo menos quatro destas de usodesse tipo de reator, sendo pelo menos quatro destas de usofreqente em nosso meio: Digestor Anaerbio de FluxoAscendente DAFA; Reator Anaerbio de Fluxo Ascendente RAFA; Reator Anaerbio de Leito Fluidificado RALF; e Reator Anaerbio de Fluxo Ascendente atravs de Leito de Lodo RAFAALL. O reator UASB consiste basicamente de tanque ondeum fluxo ascendente de esgotos percorre um leito de lodobiolgico denso de elevada atividade metablica anaerbia. 6
-
CONCEITOS RELACIONADOS AO TRATAMENTO DOS ESGOTOS AO TRATAMENTO DOS ESGOTOS
Saneamento Ambiental: o controle de todos os fatores do meioque resultem em um conjunto de condies para uma adequadaque resultem em um conjunto de condies para uma adequada qualidade de vida. O saneamento ambiental est intimamente ligado qualidade de vida e a sade publica. Para a proteo da sade e controle da poluio ambiental necessrio tratar e dar
d ti d d d l id liduma destinao adequada para os resduos lquidos, slidos e gasosos. Esgoto domstico: foi a gua que usamos para lavar prato, para lavar roupa, para tomar banho e para transportar as fezes e a urina utilizada que se transformou em esgoto. Poluio da gua pelos esgotos: diminuio na quantidade dePoluio da gua pelos esgotos: diminuio na quantidade de oxignio dissolvido nos rios e lagos. Contaminao da gua pelos esgotos: presena de microorganismos patognicosmicroorganismos patognicos. Eutrofizao da gua pelos esgotos: enriquecimento das guas com nutrientes especialmente nitrognio e fsforo, causando proliferao excessiva da flora aqutica (algas em excesso).
7
-
CONCEITOS RELACIONADOS AO TRATAMENTO DOS ESGOTOS AO TRATAMENTO DOS ESGOTOS
Sntese da matria orgnica: formao da matria orgnica a partir dagua, dos nutrientes, luz solar. Decomposio da matria orgnica: inverso da sntese. Algas: produzem oxignio. Bactrias: decompe, estabiliza, transforma a matria orgnica emmatria inorgnica. Esto no ultimo ponto da cadeia atrofila. Fazemsimbiose com as algas. Bactrias aerbicas: respiram oxignios. Bactrias anaerbicas: no respiram oxignio. Bactrias Coliforme Fecais: organismos indicadores da qualidade dagua. O nico e exclusivo habitat dos coliformes fecais so os intestinosdo homem e dos animais de sangue quente. A presena de coliformesfecais na gua indica que a mesma recebeu uma poluio fecal Um terofecais na gua indica que a mesma recebeu uma poluio fecal. Um terodo bolo fecal composto por coliformes. Os coliformes ajudam a degradaros alimentos nos organismos. Existem em grande quantidade na matriafecal dos humanos. O esgoto bruto possui uma concentrao de 40milhes de coliformes em cada 100 mL No se reproduzem na gua ou
8
milhes de coliformes em cada 100 mL. No se reproduzem na gua ouno solo. Apresentam um grau de resistncia ao meio (luz, oxignio, cloro,etc) compatvel ao que apresentado pelos principais patognicosintestinais. Sua quantificao feita por mtodo relativamente simples.
-
PRINCIPAIS DOENAS ASSOCIADAS COM A GUADOENA AGENTE CAUSAL SINTOMAS
Desinteria bacilar Bactria (Shigella dysenteriae ) Forte diarria
Clera Bactria (Vibrio cholerae )Diarria extremamente forte, desidratao, alta taxa de mortalidade
INGESTO DE GUA CONTAMINADA
( ) mortalidadeLeptospirose Bactria (Leptospira ) Ictercia, febreSalmonelose Bactria (Salmonella ) Febre, nusea, diarria
Febre tifide Bactria (Salmonella typhi ) Febre elevada, diarria, ulcerao do intestino delgado, , g
Desinteria amebiana Protozorio (Entamoeba histolytica ) Diarria prolongada, com sangramento, abscessos no fgado e intestino fino
Giardase Protozorio (Giardia lamblia ) Diarria leve a forte, nuseas, indigesto, flatulnciaH tit i f i Vr s ( r s da hepatite A ) Ictercia febreHepatite infecciosa Vrus (vrus da hepatite A ) Ictercia, febreGastroenterite Vrus (enterovrus, parvovrus, rotavrus ) Diarria leve a forteParalisia infantil Vrus (Poliomielites vrus ) Paralisia
Escabiose Sarna (Sarcoptes scabiei ) lceras na peleCONTATO COM GUA CONTAMINADA
Escabiose Sarna (Sarcoptes scabiei ) lceras na peleTracoma Clamdea (Chlamydia tracomatis ) Inflamao dos olhos, cegueira completa ou parcial
Esquistossomose Helminto (Schistosoma ) Diarria, aumento do bao e do fgado, hemorragiasVERMINOSES, TENDO A GUA COMO UM ESTGIO NO CICLO
TRANSMISSO ATRAVS DE INSETOS, TENDO A GUA COMO MEIO DE PROCRIAO
Malria Protozorio (Plasmodium ) Febre, suor, calafrios, gravidade varivel com o tipo de PlasmodiumFebre amarela Vrus (flavivrus ) Febre, dor de cabea, prostao, nusea, vmitos
Dengue Vrus (flavivrus ) Febre, forte dor de cabea, dores nas juntas e msculos,
,
Dengue Vrus (flavivrus ) erupesFilariose Helminto (Wuchereria bancrofti) Obstruo de vasos, deformao de tecidos
Fontes: Benenson (1985); Tchobanoglous (1985) 9
-
CONCEITOS RELACIONADOS AO TRATAMENTO DOS ESGOTOS AO TRATAMENTO DOS ESGOTOS
Demanda Bioqumica de Oxignio (DBO): oxignio consumido pelasb t i t bili t i ibactrias para estabilizarem a matria orgnica. Contribuio de DBO por habitante por dia: quantidade de matriaorgnica produzida por pessoa por dia.g p p p p Composio:
Valores mdios (g/hab x dia)Valores mdios (g/hab. x dia) -----------------------------------------
Higiene 5 Lavagem de loua 8 L d R 5Lavagem de Roupa 5Fezes 11 Urina 10 Papel 1ape---------------------------------------- Total 40
Fonte:Tratamento Biolgico de guas Residurias Salomo Anselmo Silva
10
-
CONCEITOS RELACIONADOS AO TRATAMENTO DOS ESGOTOS AO TRATAMENTO DOS ESGOTOS Os valores da contribuio de DBO por habitante variam de pas para pas Alguns exemplos:
Pas (g/hab. x dia) --------------------------------------------- Qunia 23 Zmbia 36Brasil 50 Reino Unido 50 - 59 Estados Unidos 45 - 78
Fonte:Tratamento Biolgico de guas Residurias Salomo Anselmo Silva Consumo per capita de gua: quantidade de gua consumida por uma pessoa por dia
Composio: %Composio: % -------------------------------------
Asseio corporal 30 Bacia sanitria 30 Bebida 1 Cozinha 10Lavagem de roupa 10 Limpeza domiciliar 10 Outros 9 ------------------------------------
11
------------------------------------Total 100
Valores mais adotados 100 a 300 litros por habitante por dia
-
CONCEITOS RELACIONADOS AO TRATAMENTO DOS ESGOTOS AO TRATAMENTO DOS ESGOTOS
Composio dos esgotos: 99,9 % de gua e 0,1% slidos, orgnicos(protenas, carboidratos e gorduras), inorgnicos (areia, sais e metais). Sistema de micro drenagem de guas pluviais: tem por finalidadeSistema de micro drenagem de guas pluviais: tem por finalidadetransportar as guas de chuva at as grandes calhas das cidades.Principais elementos constituintes: linha d`gua bocas de lobo, canaletas,galerias e canais.g
12
-
Sistema CABANGA
Em 6 de junho de 1959, foram, inauguradas as instalaes da ETE-CABANGA Foi a primeira a entrar em operao, no Recife. Esta instalao inicial, com capacidade correspondente a 130.000 habitantes, funcionou satisfatoriamente at 1965. p ,Posteriormente, em 1972 e 1974, para atender o crescimento populacional da cidade, a estao sofreu vrias reformas e ampliaes para comportar a rede sanitria do Recife. Recentemente, as instalaes da Estao de Tratamento de Esgotos do Cabanga foram recuperadas pela COMPESA, com recursos prprios, e se encontram em regime de operao normal.
Administrado pela Gerncia Metropolitana de Esgotos/Diretoria de Servios Operacionais, o principal responsvel pela coleta, transporte, tratamento e disposio final dos esgotos sanitrios gerados na cidade do Recife, com capacidade d t t t d 925 lit d li d t t t i i t dde tratamento de 925 litros por segundo, realizando o tratamento primrio atravs de decantadores e biodigestores.
O Si t d E t t S it i C b i d E t d C tO Sistema de Esgotamento Sanitrio Cabanga o maior do Estado. Composto por uma rede coletora com 214 km de extenso, 17 estaes elevatrias e uma Estao de Tratamento que abrange uma rea de aproximadamente 1.718 hectares. Hoje, a estao atende cerca de 176 670 habitantes e todo efluente tratado da ETE Cabanga
13
estao atende cerca de 176.670 habitantes e todo efluente tratado da ETE Cabanga lanado no Rio Jiqui.
-
Sistema PEIXINHOS
O Sistema de Esgotamento Sanitrio Peixinhos composto por uma rede coletora de aproximadamente 109 km de extenso, 13 estaes elevatrias p ,
de esgotos e uma Estao de Tratamento, localizada na Av. Jardim Braslia, prximo ao antigo Matadouro de Peixinhos.
Os esgotos coletados nos bairros de Parnamirim, Casa Forte, Espinheiro, Hipdromo Campo Grande Torreo Beberibe gua Fria e Jardim BrasilHipdromo, Campo Grande, Torreo, Beberibe, gua Fria e Jardim Brasil so conduzidos para a ETE Peixinhos, com capacidade de tratamento de
395 litros por segundo, beneficiando aproximadamente 314.500 habitantes p g , pcom o sistema de tratamento. Esta estao iniciou sua operao em 1972.
O tratamento do tipo secundrio e utiliza o processo de filtrao biolgica. O efluente tratado da ETE Peixinhos lanado no Rio
Beberibe.
14
-
Sistema JANGA
Inaugurada em 1981, a ETE Janga foi projetada para atender a umapopulao de 451.900 habitantes, localizada prximo a PE-22, junto aop p , p , jConjunto Residencial Maranguape II e usando o processo de tratamentode Lodos Ativados, a ETE Janga tem lanado seu efluente tratado no RioTimb.
iOutros Sistemas
Alm do Cabanga, Peixinhos e do Janga, Recife conta com mais de 100 pequenos e mdios sistemas construdos a partir da dcada de 80,
l P f it COHAB Cpela Prefeitura, COHAB e Compesa.
15
-
Outros SistemasN NOME DO SISTEMA BAIRRO N NOME DO SISTEMA BAIRRO1 Coelhos Coelhos
2 Conj. Resid. Fernandinho So Jos
3 Coque 1 Ilha Joana Bezerra
4 Coque 2 Ilha Joana Bezerra
5 C 3 S J A
1
31 Abdias de Oliveira Zumbi
32 Ambol Vrzea
33 Asa Branca Torres
34 Barbalho Iputinga5 Coque 3 So Jos
6 Coque 4 Ilha Joana Bezerra
7 Joo de Barros Santo Amaro
8 Santa Terezinha Santo Amaro9 Santo Amaro Santo Amaro
R
P
A
35 Brasilndia Zumbi
36 Brasilit Vrzea
37 Cacimbo Cordeiro
38 Caranguejo/Tabaiares Ilha do RetiroSanto Amaro10 Alderico Pereira Rgo Campo Grande
11 Cajueiro Cajueiro
12 Cho de Estrelas Peixinhos
13 Chi Campo Grande
39 Conj. Habit. da Vrzea Vrzea
40 Elpdio Branco Vrzea
41 Loteamento Padre Henrique Vrzea
42 Odete Monteiro Cordeiro
A
4
14 Conj. Habit. Alto da Esperana Dois Unidos
15 Emergencial Dois Unidos Dois Unidos
16 Ilha de Joaneiro Campo Grande
17 Jardim Beberibe Dois Unidos
18 F i
R
P
A
2 43 Roda de Fogo Torres
44 Rua Rio Jiqui Cordeiro
45 Ruth Moura Engenho do Meio
46 Skylab Iputinga
R
P
18 Joo Xavier Pedrosa gua Fria
19 Nova Trento Hipdromo20 So Jos gua Fria
21 Alto Santa Isabel Casa Amarela
22 Caets/Laura Gondim Apipucos
47 Skylab I Iputinga
48 Santa Luzia Torre
49 Stio do Berardo Prado
50 Vietn Torres22 Caets/Laura Gondim Apipucos
23 Cana/Bela Vista Passarinho
24 Conj. Habit. Josu Pinto Brejo de Beberibe
25 Passarinho Passarinho
26 Poo da Panela Poo
R
P
A
3
51 Vila Arraes Vrzea
52 Vila Felicidade Caxang
53 Vila So Joo Iputinga54 Vila Unio Iputinga
16
27 Vila Burity Macaxeira
28 Vila do Tetra Passarinho
29 Vila do Vintm Parnamirim30 Vila Tamarineira Tamarineira
R
-
Outros Sistemas N NOME DO SISTEMA BAIRRO55 Avar Jardim So Paulo56 Beirinha Areias
57 C j t 27 d N b B57 Conjunto 27 de Novembro Barro
58 Industrial Jos Paulo Alimonda San Martin
59 Jardim So Paulo Jardim So Paulo
60 Jos da Bomba Afogados
61 Mangueira Mangueira
62 Marrom Glac Afogados
63 Mustardinha Mustardinha
64 Olegrio Mariano AfogadosRP
A
5
65 Parque dos Milagres Barro
66 Planeta dos Macacos Curado
67 Rua do Rio Jiqui
68 Tupinar Jardim So Paulo
69 Vila Antrtica Afogados
70 Vila Cardeal Silva Areias71 Vila So Miguel Afogados
72 Aritana Imbiribeira
73 Braslia Teimosa Braslia Teimosa
74 Cafespolis Imbiribeira
75 Conj. Habit. 8 de Maro I Ibura
76 Conj. Habit. 8 de Maro II Ibura
6
j
77 Conj. Habit. da Imbiribeira Imbiribeira
78 Coronel Fabriciano Imbiribeira
79 Entra Apulso Boa Viagem
80 Pina/Encanta Moa Pina
R
P
A
6
17
80 Pina/Encanta Moa Pina
81 Tancredo Neves Cohab
82 Vila dos Milagres Cohab83 Vila Nossa Sra. de Ftima Imbiribeira
-
EXERCCIO 1
Verificao da capacidade mxima de um coletor:
Lmina mxima = 75% Raio hidrulico para lmina de 75% RH = 0 603 x r Raio hidrulico para lmina de 75% RH 0,603 x r r = raio do tubo rea molhada para lmina de 75% A = 2,53 x r2p , Equao da continuidade Q = v x A
Q = vazo (m3/s) 2A = rea (m2)
v = velocidade (m/s)
Frmula de Manning v = 1/n x RH2/3 x I1/2 Frmula de Manning v = 1/n x RH x In = coeficiente de rugosidade I = declividade (m/m)
18
-
EXERCCIO 1
Qual a capacidade mxima de um coletor construdo com as seguintes
caractersticas:caractersticas:
D = 300 mm
I = 0,005 m/m
n = 0,0013
12AIR
nQ H = 2
1
321
RH = 0,0603 x r = 0,603 x 0,15 = 0,09045
A = 2,53 x r2 = 2,53 x 0,152 = 0,05693
05693,0)005,0()09045,0(013,01 2
132
=Q = 0,06239 m3/s = 62,39 L/s,
19
-
EXERCCIO 2Qual o dimetro necessrio para que um coletor possa receber uma vazo de
100 L/s. Considerar:
I = 0,003 m/m
n = 0,01
h/d = 75%%
AIRn
Q H = 21
321
n
)53,2()003,0()603,0(1100,0 221
32
rr = )53,()003,0()603,0(01,0
00,0
38
232
01011,053,27137,001825,0 rrr === 01011,053,27137,001825,0 rrr
83
)01011,0(=r = 0,178 m d = 2 x r = 0,356 m = 350 mm
20
-
EXERCCIO 3Quantas casas podem ser atendidas por um coletor de calada com =100 mm
funcionando a 50% da seo com I = 0,005 m/m e n = 0,01? Considerar o
consumo per capita de gua = 150 L/habxdia e 4,2 habitantes/casa.
Para: =50%, RH = 0,5 x r A = 1,57 x r2
12
)05,057,1()005,0()05,05,0(01,01 22
132
=Q = 0,00237 m3/s = 2,37 L/s
864005,12,18,0150 = PQ
86400
P = 948 habitantes 225 casasP = 948 habitantes 225 casas21
-
EXERCCIO 4Dois conjuntos habitacionais cada um com 600 moradores esto lanando seus
esgotos sem tratamento em um rio. O consumo per capita de gua do
Conjunto A de 200 L/habxdia e o do Conjunto B de, 120 L/habxdia. Qual o
conjunto que lana a maior quantidade de esgotos no rio? Qual o conjunto queconjunto que lana a maior quantidade de esgotos no rio? Qual o conjunto que
est poluindo mais o rio?
Clculo da vazo de esgoto do Conjunto A:
QE = 600 x 200 x 0,8 = 96.000 L/diaQE 600 x 200 x 0,8 96.000 L/dia Clculo da vazo de esgoto do Conjunto B:
QE = 600 x 120 x 0,8 = 57.600 L/dia
22
-
EXERCCIO 4 (continuao)Clculo da carga orgnica lanada no rio pelo Conjunto A:
Carga orgnica = 600 x 50 = 30 000 g/DBOxdiaCarga orgnica 600 x 50 30.000 g/DBOxdia Clculo da carga orgnica lanada no rio pelo Conjunto B:
Carga orgnica = 600 x 50 = 30.000 g/DBOxdia
Clculo da concentrao dos esgotos do Conjunto A: 3.000 gDBO --------- 96.000 L de esgoto X --------- 1 L de esgoto X = 0,312 gDBO/L = 312 mgDBO/L Clculo da concentrao dos esgotos do conjunto BClculo da concentrao dos esgotos do conjunto - B 3.000 gDBO --------- 57.600 L de esgoto X --------- 1 L de esgotode esgo o X = 0,520 gDBO/L = 520 mgDBO/L 23
-
EXERCCIO 5Uma cidade e uma indstria esto lanando seus esgotos sem tratamento em
um rio. A cidade possui 6.000 habitantes. O esgoto da indstria possui as
seguintes caractersticas: vazo de 246 m3/dia e uma concentrao de 1 400seguintes caractersticas: vazo de 246 m /dia e uma concentrao de 1.400
mgDBO/L. Quem estar poluindo mais, o rio a cidade ou a indstria?
Cidade:Cidade:
Populao = 6.000 hab.
Contribuio per capita de esgoto = 50 g/hab.xdia
Carga poluidora = 6.000 hab. x 50 g/hab.xdia = 300.000 g/dia = 300 kg/dia
Indstria:
Vazo de esgoto = 246 m3/dia = 246.000 L/dia
Concentrao de DBO = 1.400 mgDBO/L
Carga poluidora:Carga poluidora:
1 L --------- 1.400 mgDBO 246.000 L --------- X
X = 344.400.000 mgDBO
Carga poluidora = 344.000 gDBO/dia = 344 kgDBO/dia 24
-
EXERCCIO 6Verificao das limitaes das solues individuais para o destino dos esgotos
domsticos atravs da infiltrao no solo.
Calcular as dimenses de um sumidouro para infiltrar os esgotos de uma
residncia com as seguintes caractersticas: 5 habitantes, consumo per capita
de gua de 200 L/hab.xdia e terreno com capacidade de infiltrar 50 litros por
metro quadrado por dia.
Vazo de esgoto produzida = 5 x 200 x 0,8 = 800 L/dia
rea necessria no sumidouro para infiltrar os esgotos:rea necessria no sumidouro para infiltrar os esgotos:
50 L/dia --------- 1 m2 800 L/dia --------- X
X = 16 m2
25
-
EXERCCIO 6 (continuao)
Adotando-se um sumidouro de forma prismtica:
Altura = 1,00 m
Largura = 1,50 m
Comprimento = 6 5 mComprimento 6,5 m
Adotando-se um sumidouro de forma cilndrica:
Dimetro = 2,00 m
Profundidade = 2,54 m
Principais limitaes:
Disponibilidade de rea no terreno;Disponibilidade de rea no terreno; Nvel do lenol fretico; Colmatao dos vazios do solo pelos slidos dissolvidos nos esgotosColmatao dos vazios do solo pelos slidos dissolvidos nos esgotos
26
-
EXERCCIO 7
Calcular a declividade mnima para os coletores com as vazesindicadas:
IMIN = 0,0035 x Q-0,47
VAZO (L/s) DECLIVIDADE MNIMA (m/m)1,5 0,002893,0 0,002095,0 0,00164
10,0 0,0011915,0 0,0009820,0 0,0008625,0 0,00077, ,
OBS: Na prtica para efeitos construtivos no se deve projetarcoletores com declividades menores que I = 0,001 m/m
27
-
EXERCCIO 8Custos para execuo das redes de esgoto, segundo Tomoyuki.
Canteiro e locao 0,6Tapume e sinalizao 2,1
Instalao da Obra p ,
Passadios 1,1Levantamento e pavimento 1,3Escavao 10,6Escoramento 38,8Reaterro 10,5
3,8%
Valas61,2%
,Transporte 0,4Assentamento 4,1Poos de visita 15,5Ligaes prediais 4,6Cadastro 0,5
Assentamento de tubulaes
25,1%Cadas o 0,5Lastro e bases adicionais 0,7Reposio de pavimento 9,1Reposio de galerias pluviais 0,1
Servios complementares
9,9% Os coletores de esgoto funcionam como condutos livres, precisando, portantode declividade. Os altos custos com a execuo das valas apontam para a importncia de p p pbuscar nos projetos, menores profundidades para as tubulaes na fase deconcepo do sistema e no momento do clculo da declividade dos coletores. Calcular a declividade dos coletores indicados no desenho adotando a vazo
28
Calcular a declividade dos coletores indicados no desenho, adotando a vazode 4,0 L/s, dimetro de 150 mm e recobrimento mnimo de 1,0 m.
-
EXERCCIO 8 (continuao)
29
-
EXERCCIO 8 (continuao) Clculo da declividade mnima
IMIN = 0,0035 x Q-0,47 = 0,0035 x 4-0,47 = 0,00182 0,002 m/m
Cota do coletor no Ponto-1
CC1 = cota do terreno recobrimento mnimo dimetro CC1 = 10,000 1,00 0,15 = 8,850
Declividade do trecho (12) IT > IMIN IC = IT = 0,008 m/m
Cota do coletor no Ponto-2
CC CC (d li id d t )CC2 = CC1 (declividade x extenso) CC2 = 8,850 (0,008 x 70) = 8,850 0,56 = 8,290
Declividade do trecho (23)
IT < IMIN IC = IMIN = 0,002 m/m
Cota do coletor no Ponto-3
30
CC3 = CC2 (0,002 x 60) = 8,290 0,12 = 8,170
-
EXERCCIO 8 (continuao) Declividade do trecho (34)
IT < IMIN IC = IMIN = 0,002 m/m
Cota do coletor no Ponto-4
CC4 = CC3 (0,002 x 60) = 8,170 0,12 = 8,050
Declividade do trecho (45)
1a tentativa: IC = IMIN = 0,002 m/m CC5 = CC4 (0,002 x 80) = 8,050 0,16 = 7,890 P5 = 8,720 7,890 = 0,83 R = P5 dimetro = 0,83 0,15 = 0,68
2a tentativa: IC = ITERRENO CC5 = CC4 (0,015 x 80) = 8,050 1,20 = 6,850 P 8 720 6 850 1 87P5 = 8,720 6,850 = 1,87
3a tentativa: CC5 = cota do terreno recobrimento mnimo - dimetro CC5 = 8 720 1 00 0 15 = 7 570
31
CC5 = 8,720 1,00 0,15 = 7,570I = (8,050 7,570) / 80 = 0,006 m/m
-
BIBLIOGRAFIA
Coleta e Transporte de Esgoto Sanitrio, Milton Tomoyuki Tsutiya e Pedro AlemSobrinho, Departamento de Engenharia Hidrulica e Sanitria da Escola Politcnica daUniversidade de So Paulo Manual de Saneamento Orientaes Tcnicas FUNASAManual de Saneamento - Orientaes Tcnicas, FUNASA Introduo Qualidade das guas e ao Tratamento dos Esgotos, Marcos Von Sperling,Departamento de Engenharia Sanitria e Ambiental da Universidade Federal de MinasDepartamento de Engenharia Sanitria e Ambiental da Universidade Federal de MinasGerais Tratamento Biolgico de guas Residurias - Lagoas de Estabilizao, SalomoAnselmo Silva e David Ducan Mara, ABES Tratamento de Esgotos Sanitrios por Processo Anaerbio e Disposio Controlada
S l PROSAB P d P i S t B ino Solo, PROSAB Programa de Pesquisa em Saneamento Bsico
32
top related