modelo pcmat jef construtora ltda
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JUSTIFICATIVA:
PAGE PCMMAT Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho
na Indstria da Construo
PCMATPROGRAMA DE CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUOJEF CONSTRUTORA
LTDA - MEDATA DA ELABORAO - AGOSTO / 2013
VALIDADE DO PCMAT - JULHO /2014Petrolina PE Agosto de 2013
NDICE1. Identificao
032. Justificativa
043. Objetivo
044. Localizao da Obra
055. Layout
05
6. Planejamento anual do programa
067. Conceitos bsicos
068. Metodologia de ao
079. Estabelecimento de metas e prioridades de avaliao e controle
0710. Reconhecimento de Riscos
0811. Avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores
1312. Gerenciamento de riscos
1813. Implantao de medidas de controle e avaliao de sua eficcia
1914. Equipamentos de proteo
2015. Sinalizao de segurana
2216. Proteo contra incndio
2317. rea de vivncia
2418. CIPA
2719. PCMSO
2820. Ordem de Servio
3021. Resduos slidos e lquidos
3122. Implantao de Programa educativo
3223. Cronograma de desenvolvimentos de atividades
3324. Anexos
34
1. IDENTIFICAO DA EMPRESARAZO SOCIAL: JEF CONSTRUTORA LTDA - MEENDEREO: RUA PC PEDRO PEREIRA PRIMO S/N 1 ANDARCIDADE: JUAZEIROESTADO: BA
CEP: 48.904-125FONE: (74) 8814-1207CNPJ: 18.648.455/0001-83 RAMO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:CNAE: 41.20-4-00RAMO DA ATIVIDADE PRINCIPAL: CONSTRUO DE EDIFCIOS
GRAUDE RISCO: 03
NMEROS DE FUNCIONRIOS: 50
PESSOA RESPONSVEL: OBERTO JOSDISTRIBUIO DOS FUNCIONRIOS: PEDREIRO
15SERVENTES
08ENCARREGADO
01CARPINTEIRO
09
AJUD. DE CARPINTEIRO
04GESSEIRO
08
FORRADOR
04
AUX. SETOR PESSOAL
01
TOTAL
50
HORRIO DE FUNCIONAMENTO: 07h: 00 min s 11h:00 min.
13h: 00 min s 17h: 00min
2. JUSTIFICATIVA
O presente Trabalho (PCMAT) se fundamenta nas exigncias contidas na Lei n 6.514, de 22 de Dezembro de 1977, que altera o Captulo V do Ttulo II da Consolidao das Leis do Trabalho CLT, relativo Segurana e Medicina do Trabalho, onde a Portaria de n 3.214, de 8 de junho de 1978, aprova as Normas Regulamentadoras NR.
O PCMAT deve contemplar as exigncias contidas na NR 09 - Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA, pois para que as aes de melhoria das condies do ambiente de trabalho sejam implantadas necessrio conhecer, tambm, os riscos provocados pelos agentes fsicos (rudo, presses anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizantes, radiaes no-ionizantes, infra-som e ultra-som), agentes qumicos (poeiras, fumos metlicos, nvoas, neblinas, gases e vapores), agentes biolgicos (bactrias, fungos, bacilos, parasitas, protozorios, vrus, etc), bem como os agentes ergonmicos (postura inadequada, movimentos repetitivos, grande esforo fsico, monotonia, longas jornadas, etc) e agentes mecnicos ou de acidentes (pancada de materiais, choque eltrico, queda de alturas, etc).
Para a perfeita identificao e reconhecimento de todos os riscos existentes no ambiente da Construo Civil, torna-se imprescindvel a observncia da NR 18 - Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo, bem como demais NRs relacionadas com as atividades desenvolvidas nos canteiros de obras.
3. OBJETIVOS
O presente PCMAT tem o objetivo, fundamentalmente, da preveno dos riscos e a informao e treinamento dos operrios que ajudaro a reduzir as possibilidades de ocorrncia dos acidentes de trabalho, assim como diminuir as suas conseqncias quando produzidos. Para tanto, dever ser colocado em prtica um programa de sade que obedecer, rigorosamente, s normas de segurana, alm de haver a integrao entre a segurana, o projeto e a execuo da obra. Assim, objetivamos:
Garantir a sade e integridade dos trabalhadores;
Definir atribuies, responsabilidades e autoridade ao pessoal que administra, desempenha e verifica atividades que influem na segurana e que intervm no processo produtivo;
Realizar a previso dos riscos que derivam do processo de execuo da obra;
Determinar as medidas de proteo e preveno que evitem aes e situaes de risco;
Aplicar tcnicas de execuo que reduzam ao mximo possvel esses riscos de acidentes e doenas.
4. LOCALIZAO DA OBRA:
O canteiro de obras situa-se na cidade de Petrolina/PELocalizado no Loteamento Guararapes Cohab 06
5. LAYOUT DO CANTEIRO DE OBRAS / INSTALAES
PortariaEstacionamento
Estacionamento bicicletaRefeitrio
Administrao da ObraMoradias
Materiais DiversosAlmoxarifado
Caixa DguaBanheiros (masculino e Feminino)
6. PLANEJAMENTO ANUAL DO PROGRAMA
DIRETRIZES BSICAS
PRIMEIRA: O presente PCMAT parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, sendo que suas aes sero desenvolvidas sob responsabilidade do empregador, com a participao dos trabalhadores;
SEGUNDA: A abrangncia e a profundidade do programa dependero das caractersticas dos riscos ambientais e das necessidades de controle, e o seu desenvolvimento ser avaliado pelo menos uma vez ao ano;
TERCEIRA: Este documento-base do PCMAT e suas alteraes e complementaes sero apresentadas e discutidas na Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA, quando existente na empresa, e ficaro arquivados disposio da fiscalizao do trabalho.
7. CONCEITOS BSICOS
Para fins deste programa consideram-se riscos ambientais os agentes fsicos, qumicos, biolgicos, ergonmicos e de acidentes existentes nos ambientes de trabalho que, em funo de sua natureza, concentrao ou intensidade e tempo de exposio, so capazes de causar danos sade do trabalhador.
Os riscos ambientais podem ser assim classificados:
Fsicos: rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas (frio e calor), radiaes ionizantes e no ionizantes, infra-som e ultra-som;
Qumicos: substncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo atravs da pele, por ingesto, ou pela via respiratria, nas formas de poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases ou vapores;
Biolgicos: bactrias, vrus, fungos, parasitas, bacilos, entre outros;
Ergonmicos: incluem aspectos relacionados organizao do trabalho, ao mobilirio, aos equipamentos e s condies ambientais do posto de trabalho, e ao levantamento, transporte e descarga de materiais.
De Acidentes: So ocasionados por arranjo fsico inadequado, mquinas e equipamentos sem proteo, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminao defeituosa, eletricidade, probabilidade de incndio ou exploso, armazenamento inadequado, entre outras causas; contribuindo para ocorrncia de novos acidentes.8. METODOLOGIA DA AO
O presente programa incluir as seguintes etapas:
Estabelecimento de metas e prioridades de avaliao e controle;
Reconhecimento dos riscos;
Implantao de medidas de controle e avaliao de sua eficcia;
Avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores;
Implantao de programa educativo contemplando a temtica sobre preveno de acidentes e doenas do trabalho;
Cronogramas de desenvolvimento das atividades do programa.
9. ESTABELECIMENTO DE METAS E PRIORIDADES DE AVALIAO E CONTROLE
METAS DO PROGRAMA:
PRIMEIRA:
Avaliao minuciosa dos locais de trabalho, posto por posto de trabalho, com vistas a reconhecimento de eventuais riscos ambientais existentes;
SEGUNDA:
Identificar os fatores de riscos ambientais e os fatores humanos que os agravam para elaborao de treinamentos especficos com objetivo de eliminao/controle;
TERCEIRA:
Estabelecer parmetros para avaliaes mdicas com perfis clnicos e para exames complementares com fins de controles de exposio aos eventuais riscos, especialmente os qumicos, fsicos e biolgicos, alm das consideraes necessrias com relao a riscos ergonmicos;
QUARTA:
Elaborao de relatrios descritivos das condies ambientais encontradas e suas variaes conforme as tarefas realizadas e os riscos intrnsecos;
QUINTA:
Oferecer subsdios e orientaes CIPA nas atividades educativas e preventivas, para participao mais eficaz na preveno da integridade e sade do trabalhador.PRIORIDADES DO PROGRAMA:
PRIMEIRA:
Avaliao fsica dos ambientes de trabalho e confeco de documento que embase real conhecimento das condies fsicas dos ambientes de trabalho e seus eventuais fatores agressivos com respectivas propostas de correo;
SEGUNDA:
Anlise da organizao do trabalho buscando os fatores humanos dinmicos de cada uma das tarefas realizadas;
TERCEIRA:
Identificao de eventuais tarefas repetitivas de carter nocivo, ou geradoras de fadiga aos trabalhadores e correspondentes propostas corretivas;
QUARTA:
Oferecer subsdios ao Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO para planejamento de avaliaes mdicas direcionadas identificao e quantificao de eventuais alteraes do estado de sade do trabalhador, preferentemente ainda em estgios sub-clnicos.
QUINTA:
Pesquisar e analisar danos sade dos trabalhadores pela anlise de Comunicaes de Acidentes do Trabalho (CAT), afastamentos por doena (Atestados Mdicos) e entrevistas informais com os trabalhadores durante as visitas tcnicas aos locais de trabalho.10. RECONHECIMENTO DOS RISCOS
10.1 RISCOS AMBIENTAIS POR FUNES NO CANTEIRO DE OBRAS:
Funo: PedreiroNmero de Funcionrios:20Distribuio por sexo: Masculino: 20Jornada de Trabalho: 44 horas semanais
Descrio das Atividades: CBO: 7152-30. Organizam e preparam o local de trabalho na obra; constroem fundaes e estruturas de alvenaria. Aplicam revestimentos e contra pisos.AVALIAO DOS RISCOS FSICOS, QUMICOS ERGONMICO BIOLGICO E DE ACIDENTES
RISCOFONTE GERADORAPROPAGAOEXPOSIOPERIODICIDADEPOTENCIAL DE RISCO
FSICORudoFuradeira Porttil, Mquina de corte abrasivo (Maquita). BetoneiraAo fazer uso da ferramentaHabitualmenteIntermitenteModerado
QumicosPoeiraPoeira gerada no processo de uso das mquinas no setor de trabalho e tambm pelo uso de cimento, cal, areia e arenososArHabitualmenteIntermitenteModerado
Ergonmico
Postura InadequadaProcesso de trabalhoCorpoPermanenteIntermitenteModerado
Levantamento
manual de pesoProcesso de trabalho;CorpoHabitualmenteIntermitenteModerado
MEDIDAS PREVENTIVAS ADOTADAS
RISCOFONTE GERADORAAES ADOTADAS NA PREVENO
EPIEPCOUTRAS MEDIDAS PREVENTIVAS
FSICORudoFuradeira Porttil, Mquina de corte abrasivo (Maquita), Betoneira.Protetor auricular tipo fonePlacas de sinalizaoManuteno anual
QUMICOPoeiraPoeira gerada no processo de uso das mquinas no setor de trabalho e tambm pelo uso de cimento e areia. Respirador para vapores orgnicos e Poeiras;NoAtividade feita com uso de umidificao (gua)
ERGONMICOPostura InadequadaProcesso de trabalhoN/AN/AFazer Ginastica Laboral
ERGONMICO
Levantamento
manual de pesoProcesso de trabalhoN/ANAPedir ajuda a outros colaboradores (dividir o peso
Funo: Servente ComumNmero de Funcionrios: 29Distribuio por sexo: Masculino: 29
Jornada de Trabalho: 44 horas semanais
Descrio das Atividades: CBO: 7170-20. Efetua manuteno de primeiro nvel, limpando a rea e ferramentas, verificando condies dos equipamentos e reparando eventuais defeitos mecnicos nos mesmos. Realizam escavaes e preparam massa de cimento e auxilia o pedreiro.
AVALIAO DOS RISCOS FSICOS, QUMICOS ERGONMICO BIOLGICO E DE ACIDENTES
RISCOFONTE GERADORAPROPAGAOEXPOSIOPERIODICIDADEPOTENCIAL DE RISCO
FSICORudoFuradeira Porttil, Mquina de corte abrasivo (Maquita). BetoneiraAo fazer uso da ferramentaHabitualmenteIntermitenteModerado
QumicosPoeiraPoeira gerada no processo de uso das mquinas no setor de trabalho e tambm pelo uso de cimento, cal, areia e arenososArHabitualmenteIntermitenteModerado
Ergonmico
Postura InadequadaProcesso de trabalhoCorpoPermanenteIntermitenteModerado
Levantamento
manual de pesoProcesso de trabalho;CorpoHabitualmenteIntermitenteModerado
MEDIDAS PREVENTIVAS ADOTADAS
RISCOFONTE GERADORAAES ADOTADAS NA PREVENO
EPIEPCOUTRAS MEDIDAS PREVENTIVAS
FSICORudoFuradeira Porttil, Mquina de corte abrasivo (Maquita), Betoneira.Protetor auricular tipo fonePlacas de sinalizaoManuteno anual
QUMICOPoeiraPoeira gerada no processo de uso das mquinas no setor de trabalho e tambm pelo uso de cimento e areia. Respirador para vapores orgnicos e Poeiras;NoAtividade feita com uso de umidificao (gua)
ERGONMICOPostura InadequadaProcesso de trabalhoN/AN/AFazer Ginastica Laboral
ERGONMICO
Levantamento
manual de pesoProcesso de trabalhoN/ANAPedir ajuda a outros colaboradores (dividir o peso
Funo: Encarregado de ObrasNmero de Funcionrios: 01Distribuio por sexo: Masculino: 01Jornada de Trabalho: 44 horas semanais
Descrio das Atividades: CBO: 7102-05. Supervisionam equipes de trabalhadores da construo civil que atuam em usinas de concreto, canteiros de obras civis e ferrovias. Elaboram documentao tcnica e controlam recursos produtivos da obra (arranjos fsicos, equipamentos, materiais, insumos e equipes de trabalho). Controlam padres produtivos da obra tais como inspeo da qualidade dos materiais e insumos utilizados, orientao sobre especificao, fluxo e movimentao dos materiais e sobre medidas de segurana dos locais e equipamentos da obra. Administram o cronograma da obra.AVALIAO DOS RISCOS FSICOS, QUMICOS ERGONMICO BIOLGICO E DE ACIDENTES
RISCOFONTE GERADORAPROPAGAOEXPOSIOPERIODICIDADEPOTENCIAL DE RISCO
FSICORudoFuradeira Porttil, Mquina de corte abrasivo (Maquita). BetoneiraAo fazer uso da ferramentaHabitualmenteIntermitenteModerado
QumicosPoeiraPoeira gerada no processo de uso das mquinas no setor de trabalho e tambm pelo uso de cimento, cal, areia e arenososArHabitualmenteIntermitenteModerado
ErgonmicoPostura InadequadaProcesso de trabalhoCorpoPermanenteIntermitenteModerado
MEDIDAS PREVENTIVAS ADOTADAS
RISCOFONTE GERADORAAES ADOTADAS NA PREVENO
EPIEPCOUTRAS MEDIDAS PREVENTIVAS
FSICORudoFuradeira Porttil, Mquina de corte abrasivo (Maquita), Betoneira.Protetor auricular tipo fonePlacas de sinalizaoManuteno anual
QUMICOPoeiraPoeira gerada no processo de uso das mquinas no setor de trabalho e tambm pelo uso de cimento e areia. Respirador para vapores orgnicos e Poeiras;NoAtividade feita com uso de umidificao (gua)
ERGONMICOPostura InadequadaProcesso de trabalhoN/AN/AFazer Ginastica Laboral
10.2 ATIVIDADES, RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS POR ETAPA DA OBRA:
ACABAMENTO
ATIVIDADERISCOSMEDIDAS PREVENTIVASEQUIPAMENTOS DE PROTEO COLETIVAEQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL
Colocao/Assentamento de cermicaFsico: Rudo
Qumico: Poeiras
Acidentes: CortesTreinamentos, orientaes sobre o servio e fiscalizaes pela CIPA, diariamente.Tapumes, Telas de proteo,Andaime, Plataforma, coifa para serra circular, Extintores, etc.Botas de couro ou borracha, protetor auricular, culos de segurana, fardamento e luva.
11. AVALIAO DOS RISCOS E DA EXPOSIO DOS TRABALHADORESAVALIAO DE RUDOS
LESES AUDITIVAS:
Intensidades e repetitividade sonora levam os prejuzos audio, que inicialmente so de natureza passageira. Se estes "prejuzos" se repetirem, pode-se chegar, finalmente, a leses auditivas definitivas. A estes danos de audio provocados pela exposio ao rudo chama-se surdez por rudo. Ela resulta de uma lenta e progressiva doena (degenerao) das clulas sonossensveis do interior do ouvido interno pela sobrecarga sonora. A doena ocorre to freqentemente e to mais rapidamente quanto maior a intensidade e a durao da exposio ao rudo.
Alm disso, j conhecido que fontes de rudos com predominncia de altas freqncias sonoras so mais perigosas que aquelas com predominncia de freqncias baixas. Um rudo muito forte - um estouro ou uma exploso - pode provocar instantaneamente uma leso auditiva.
A sensibilidade individual diferente de pessoa para pessoa. As pessoas especialmente sensveis ao rudo podem sofrer uma leso auditiva j aps alguns meses de trabalho em um local de trabalho barulhento, enquanto que outras pessoas precisam trabalhar anos at apresentarem os primeiros sintomas de uma leso auditiva.
No incio da surdez por rudo caracterstica a perda da audio de sons ao nvel de 4000 Hz. Somente progressivamente o dano auditivo se alastra e tambm as freqncias baixas deixam de ser ouvidas. Os prejuzos da audio no so percebidos inicialmente pelo trabalhador. S quando alcana tambm as freqncias baixas, o trabalhador comea a perceber sua perda auditiva. A surdez por rudo tem um carter progressivo, isto , piora constantemente. Muitas vezes soma-se uma surdez por velhice, ou simula uma surdez por idade precoce.
EFEITOS FISIOLGICOS E PSICOLGICOS:
Inmeros efeitos do rudo encontram no mecanismo (via auditiva e suas ligaes s estruturas de ativao ou alarme do crebro) sua explicao: a ativao se espraia em toda a esfera do consciente e provoca, conforme a situao: Perturbao de ateno; Perturbao do sono; Sensao de incmodos.
Ao mesmo tempo, a ativao afere o sistema nervoso autnomo e dispara nos rgos internos o assim chamado efeito vegetativo.
Finalmente um efeito especial do rudo que ele perturba a compreenso de uma conversa.
EFEITO SOBRE O RENDIMENTO NO TRABALHO:
Exposies de rudo no tm uma significativa conseqncia no trabalho fsico. Mas sabemos por experincia que o pensamento e a reflexo em um ambiente ruidoso cansam mais de que em um ambiente silencioso.
Os rudos prejudicam freqentemente trabalhos mentais complexos, bem como determinadas produes com grandes exigncias na destreza e na anlise de informaes.
O rudo pode dificultar o aprendizado de determinadas capacidades. Altos nveis de rudos (acima de 90 dB), rudos descontnuos ou inesperados tm diminudo o desempenho mental em varias anlises.
RUDO E SADE:
Os processos de recuperao importantes para a sade acontecem, por um lado, durante o sono noturno, mas, por outro lado, tambm durante o dia, em todos os tipos de pausas e interrupes do trabalho, bem como durante o tempo livre.
Quando o rudo no s existe no local de trabalho, mas tambm exerce suas aes sobre o sistema nervoso vegetativo nas horas livres, noite e durante o sono, perturba o equilbrio entre as exigncias e a recuperao, s custas desta. O rudo torna-se, ento, um dos fatores casuais do estado crnico de cansao, com todos os seus efeitos danosos sobre o bem estar, a capacidade de produo e a predisposio as doenas.
MEDIES DOS NVEIS DE RUDO NA OBRA:
A Portaria 3.214/78 do Ministrio do Trabalho e Emprego - MTE, na sua Norma Regulamentadora NR - 15 anexos 1 e 2 estabelece o tempo de exposio a determinado nvel de rudo.
CARGOPONTO DE MEDIOMEDIOEPITEMPO DE EXPOSIO
PEDREIROREA DE TRABALHO85 dBPROTETOR AURICULAR8:00 HORAS
SERVENTE COMUMREA DE TRABALHO85 dBPROTETOR AURICULAR8:00 HORAS
ENCARREGADO
DE OBRAREA DE TRABALHO75dBN/A
(No ultrapassou os limites de tolerncia)8:00 HORAS
CARPINTEIROREA DE TRABALHO85 dBPROTETOR AURICULAR8:00 HORAS
AJUDANTE DE CARPINTEIROREA DE TRABALHO85 dBPROTETOR AURICULAR8:00 HORAS
GESSEIROREA DE TRABALHO85 dBPROTETOR AURICULAR8:00 HORAS
FORRADORREA DE TRABALHO85 dBPROTETOR AURICULAR8:00 HORAS
AUX. DE SETOR
PESSOALREA DE TRABALHO75 dBN/A
(No ultrapassou os limites de tolerncia)8:00 HORAS
MEDIDAS DE CONTROLE RELATIVAS AO RUDO:Combate ao rudo na fonte
A preveno da formao ou da disperso do rudo diretamente na fonte a mais eficaz e racional medida a ser adotada, entretanto, por ser uma ao complicada de se realizar, deve-se proibir a permanncia no local de pessoas que no estejam envolvidas com o processo e executar sempre a manuteno preventiva dos mesmos. Deve ser feita uma dosimetria de rudo para uma correta mensurao do nvel de rudo a que fica exposto o operador de Lixadeira, maquina de corte abrasivo e o auxiliar (servente).
Proteo individual para os ouvidos
Quando se torna inevitvel a presena do trabalhador em um ambiente de trabalho ruidoso, e sempre que as medidas tcnicas de combate ao rudo na fonte, no conseguem reduzir o nvel de rudo a patamares no perigosos, resta ento, como ltima alternativa, o uso de proteo individual para os ouvidos.
As seguintes possibilidades devem ser avaliadas:Meios de proteo para os ouvidos introduzindo no conduto auditivo externo, vedando-os, so os protetores auriculares tipo plugue;
Meios de proteo para os ouvidos que protegem todo o ouvido externo, encobrindo o pavilho auditivo (orelha), so os protetores auriculares do tipo concha.
A escolha do Protetor Auricular deve ser realizada de acordo com o conforto oferecido ao usurio e a atenuao propiciada pelos mesmos, tendo em vista que cada tipo possui uma atenuao de rudo diferente.
De acordo com a ANSI, Norma Americana, a reduo do nvel de rudo quando utilizado o protetor auricular tipo plug de insero, de 12 dB(A), de acordo com o mtodo de ensaio Colocao do protetor pelo ouvinte. Temos, portanto, nos dois casos avaliados, uma exposio abaixo do limite permitido.
Exames Mdicos
Para a proteo ao rudo em um sentido mais amplo pertencem tambm os exames audiomtricos dos trabalhadores expostos, que so prescritos em muitos pases para os trabalhos ruidosos. Tais exames garantem o acompanhamento de toda a vida laboral dos funcionrios da empresa, assegurando a sade dos mesmos.
Os alvos destas medidas so: a descoberta de leses devido ao rudo e as bases para estabelecer as medidas de segurana para o rudo ou para a introduo de proteo individual para os ouvidos.AVALIAO DE EXPOSIO A PRODUTOS QUMICOS:
No ambiente de trabalho da indstria da construo civil, os trabalhadores permanecem expostos a situaes de riscos de contato com alguns agentes qumicos, nocivos sade ocupacional.
As Substncias e/ou Produtos Qumicos, Vapores e Nvoas so agentes qumicos que podem poluir o ambiente laboral e entrar em contato com o organismo atravs da via respiratria (inalao), via cutnea (drmica) e da via digestiva (ingesto).A Via Respiratria constitui-se na principal via de penetrao destas Substncias e/ou Produtos Qumicos no organismo dos trabalhadores, onde, em 40 horas de trabalho semanal (5 dias de 8 horas), o trabalhador pode respirar cerca de 8m3 de ar. Considerando que a maioria dos agentes qumicos encontra-se em suspenso ou dispersa no ambiente de trabalho sob a forma de Vapores ou Gases, conclui-se, facilmente, que a via respiratria mesmo o principal acesso para a penetrao desses agentes no organismo humano.
A Via Cutnea tem a pele como uma barreira natural bastante efetiva para as diferentes substncias e produtos txicos, no entanto, existem agentes qumicos que conseguem ser absorvidos atravs da pele em quantidades perigosas, podendo causar nos trabalhadores intoxicaes e alergias.
A Via Digestiva menos freqente, pois, a penetrao por essa via ocorre eventualmente, podendo constituir-se numa via acidentria, isto, quando o trabalhador come, bebe ou fuma em um ambiente contaminado.Podemos destacar os seguintes produtos, sua composio, riscos e recomendaes de segurana:
PRODUTOUTILIZAOCOMPOSIORISCOSRECOMENDAES
Cimento, Cal, areia e arenososPreparo da argamassa,
Aglomerantes + agregados minerais + gua (eventualmente aditivos)Qumico(Poeira)Uso de EPIs
RISCOS BIOLOGICOS
Os riscos biolgicos podem ser capitulados como doenas do trabalho, portanto, classificados como acidentes do trabalho, desde que estabelecido o respectivo nexo causal. Incluem infeces agudas e crnicas, parasitoses e reaes alrgicas ou intoxicaes provocadas por plantas e animais.
As infeces so causadas por bactrias, vrus, riquetsias, clamdias e fungos. As parasitoses envolvem protozorios, helmintos e artrpodes. Muitas das doenas ocupacionais so zoonoses, isto , tm origem pelo contato com animais e, conseqentemente, trabalhadores agrcolas e aqueles envolvidos no manejo de avirios, rebanhos e criao em geral podem estar sob permanente risco, se medidas preventivas apropriadas no forem aplicadas. Em geral, o que acontece que os trabalhadores em indstrias urbanas esto mais protegidos contra os riscos do trabalho que os rurais.
Algumas das doenas infecciosas e parasitrias so transmitidas ao homem por espcies de artrpodes (mosquitos, carrapatos, pulgas, etc.), que atuam no somente como vetores de doenas transmissveis mas, tambm, como hospedeiros intermedirios.
Alergnicos - Um grande nmero de plantas e animais produzem substncias que so irritantes, txicas ou alrgicas. Poeiras advindas dos locais onde ficam plantas e animais carreiam vrios tipos de materiais alergnicos, incluindo pequenos caros, plos, fezes ressequidas em p, plen, serragem, esporos de fungos e outros sensibilizantes. Riscos biolgicos ainda incluem picadas de animais peonhentos, mordidas por ataque de animais domsticos e selvagens (caso da raiva).
Mergulhadores e pescadores podem ocasionalmente defrontar-se com tubares, surios e outros peixes perigosos, serpentes marinhas; animais aquticos venenosos. Em algumas regies, riscos de exposio ocupacional picadas de cobras ou insetos (como o caso do pot) so muito freqentes. Trabalhos ao relento, sob a ao permanente de sol, frio, chuva e vento, podem propiciar a quebra de resistncia orgnica e favorecer o aparecimento de infeces.
Do mesmo modo, as pessoas que lidam com plantas e animais e seus produtos ou na produo de alimentos e seu processamento, tm mais probabilidade de se exporem aos riscos biolgicos. Pessoal de laboratrio, hospitais e servios sanitrios comumente esto sujeitos a esses tipos de risco.
Trabalhos em novas regies ou localidades insalubres por pessoas no expostas previamente ou suscetveis, aumenta o risco de contrair doenas endmicas.
Dentre os riscos biolgicos podemos destacar:
Viroses: so as vrias doenas produzidas por vrus que podem ser caracterizadas como ocupacionais. Elas abrangem viroses respiratrias, eruptivas, enteroviroses e arboviroses. Este tipo de infeco pode ser de transmisso direta, de pessoa para pessoa (rubola, gripe) ou por um vetor (o mosquito da febre amarela silvestre) ou pelo manuseio de animais infectados. As infeces adquiridas em laboratrios de patologia podem ser resultantes do trabalho com o vrus, de pequenos acidentes ou provenientes de animais com experimentos (na observao ou na autpsia), de aerossis ou da contaminao dos materiais e utenslios usados (tubos, pipetas, placas).
RISCOS ERGONMICOS:
A ergonomia comumente definida como o estudo cientfico da relao entre o homem e seu ambiente de trabalho. Nesse sentido, o termo ambiente abrange no apenas o meio propriamente dito em que o homem trabalha, mas tambm os instrumentos, as matrias-primas, os mtodos e a organizao desse trabalho. Relacionada a tudo isso est a natureza do prprio homem que inclui suas habilidades, capacidades e limitaes. Perifricas ergonomia, mas no consideradas no momento como parte do campo, esto as relaes do homem com seus colegas, seus supervisores, seu chefe e sua famlia. Essas reas de atuao do homem, embora sejam consideradas como parte das cincias sociais, no devem ser ignoradas, uma vez que podem desempenhar um papel importante na soluo de alguns problemas de ergonomia. A higiene industrial outro tpico que s vezes se superpe ergonomia, sobretudo no que tange reduo dos riscos presentes no ambiente de trabalho.
A Ergonomia na Construo Civil:Com relao aos estudos de Ergonomia, pode-se dizer que so bastante recentes na construo civil, e ainda esto limitados Ergonomia num nvel fsico. Tais trabalhos se preocupam, em geral, com as condutas assumidas pelo trabalhador para desenvolver sua tarefa, com dados antropomtricos, que so utilizados para reprojetos de ferramentas, ou com aspectos relacionados segurana no trabalho. Poucos trabalhos fazem anlises num nvel cognitivo: aprendizado, tratamento de informao e motivao.
Desta forma deve ser realizada uma Anlise Ergonmica do Trabalho AET para cada funo no canteiro de obras, de maneira que sejam mapeados todos os riscos ergonmicos relacionados com tarefa.
RISCOS MECNICOS
Levantamento: Os Riscos Mecnicos esto indicados no item 12 (Reconhecimento dos Riscos por Atividade).
Recomendaes
Todos os acidentes, com ou sem afastamento que venham a ocorrer na empresa devero ser registrados em formulrio prprio para o controle dos mesmos e descrio dos mesmos atravs de relatrios, no s em carter estatstico como tambm epidemiolgico, que devero ser analisados e discutidos na CIPA, quando houver, e pela equipe de Segurana e Sade do Trabalho ou designado pelas aes de segurana da empresa com a finalidade especfica de otimizar as aes de preveno de acidentes e/ou doenas profissionais ou do trabalho. Os acidentes podem ocorrer por duas situaes:
Ato inseguro - o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que est fazendo, que est contra as normas de segurana. So exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurana contra quedas, ligar tomadas de aparelhos eltricos com as mos molhadas e dirigir a altas velocidades;
Condio Insegura - a condio do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. So exemplos de condies Inseguras: instalao eltrica com fios desencapados, mquinas em estado precrio de manuteno, mquinas sem aterramento, quadro eltrico sem proteo, objetos no cho, materiais cortantes jogados em lixeira, piso esburacados, gavetas abertas, etc.
Deve-se ainda, preencher obrigatoriamente as CATs pelos acidentes ocorridos na empresa, de modo correto e de acordo com o seu formulrio prprio estabelecido pelo MPAS, nos casos de acidentes com ou sem afastamento e emitidas manualmente ou via internet para o rgo competente.
12. GERENCIAMENTO DOS RISCOS
A planilha abaixo informa sobre a existncia dos diversos riscos ambientais e ocupacionais na obra, e ainda o objetivo e as providncias a serem tomadas objetivando elimina-los ou minimiza-los.
FUNESQTDEAGENTES DE RISCONVEL
PEDREIRO15ERGONMICO- Esforo fsico
RISCO QUMICO- Poeiras de argamassa, cal, cimento, areia e arenoso.RISCO FISICO- RudosAceitvel
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SERVENTE COMUM08ERGONMICO- Esforo fsico
RISCO QUMICO- Poeiras de argamassa, cal, cimento, areia e arenoso.RISCO FISICO- Rudos
ACIDENTE- Choque eltricoAceitvel
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ENCARREGADO
DE OBRA01FSICO:Rudo
RISCO QUMICO - Poeiras de lixamento de superfcies.de gesso; manipulao de p de gesso
ERGONMICO- Postura IncmodaAceitvel
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FUNESQTDEAGENTES DE RISCONVEL
CARPINTEIRO09ERGONMICO- Esforo fsico
RISCO QUMICO- Poeiras de argamassa, cal, cimento, areia e arenoso.RISCO FISICO- RudosAceitvel
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AJUDANTE DE
CARPINTEIRO04ERGONMICO- Esforo fsico
RISCO QUMICO- Poeiras de argamassa, cal, cimento, areia e arenoso.RISCO FISICO- Rudos
ACIDENTE- Choque eltricoAceitvel
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GESSEIRO08FSICO:Rudo
RISCO QUMICO - Poeiras de lixamento de superfcies.de gesso; manipulao de p de gesso
ERGONMICO- Postura IncmodaAceitvel
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FUNESQTDEAGENTES DE RISCONVEL
FORRADOR04ERGONMICO- Esforo fsico
RISCO QUMICO- Poeiras de argamassa, cal, cimento, areia e arenoso.RISCO FISICO- RudosAceitvel
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AUXILIAR DO
SETOR DE
PESSOAL01ERGONMICO- Esforo fsico
RISCO QUMICO- Poeiras de argamassa, cal, cimento, areia e arenoso.RISCO FISICO- Rudos
ACIDENTE- Choque eltricoAceitvel
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13. IMPLANTAO DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAO DE SUA EFICCIA13.1 MEDIDAS DE CONTROLE PARA AS INSTALAES ELTRICAS:
Devido s graves leses provocadas por estas atividades torna-se necessrio a adoo das seguintes precaues:- Interruptor Diferencial Residual DR (exigido o uso pela Norma Brasileira de Instalaes Eltricas NBR 5410). O Interruptor Diferencial tem como funo principal proteger as pessoas ou o patrimnio contra faltas terra:
Evitando choques eltricos (proteo s pessoas);
Evitando Incndios (proteo ao patrimnio).
Obs.: O DR no substitui um disjuntor, pois ele no protege contra sobrecargas e curto-circuitos. Para estas protees, devem-se utilizar os disjuntores em associao.
- O quadro geral deve ser aterrado, alm de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema monofsico, estes devem ser mantidos trancados e os circuitos devem estar identificados;
- A rede de distribuio nas instalaes de apoio ser protegida por eletrodutos de PVC;
- Somente dever ser executado servio eltrico quando o circuito eltrico no estiver energizado;
- A execuo e manuteno das instalaes eltricas devem ser realizadas por trabalhador qualificado com superviso de um profissional legalmente habilitado;
- Os condutores devem ter isolamento adequado;
- Os circuitos eltricos devem ser protegidos contra impactos mecnicos, agentes corrosivos e umidade;
- As chaves blindadas devem ser convenientemente protegidas de intempries e instaladas em posio que impea o fechamento acidental do circuito;
- As chaves blindadas no devem ser usadas como dispositivo de partida e paradas das mquinas.
- As mquinas e equipamentos mveis s podem ser ligados por intermdio do conjunto plugue e tomada sendo proibido o uso de gambiarras;
- As estruturas e carcaas dos equipamentos e mquinas eltricos devero ser aterradas.
- Nos ambientes onde a iluminao natural no esteja satisfatria, como corredores, escadas e semi-enterrado, ser providenciada iluminao artificial, com a finalidade de proporcionar aos trabalhadores situaes seguras de deslocamentos no canteiro.
13.2 MEDIDAS DE CONTROLE PARA MQUINAS E EQUIPAMENTOS:
A operao de mquinas e equipamentos s poder ser feita por trabalhador qualificado.
Todas as partes mveis dos motores, transmisses e partes perigosas das mquinas devero ser protegidas, evitando riscos de ruptura das partes mveis, projeo de peas ou de partculas de materiais.
Os operadores, as mquinas e equipamentos devero ser protegidos a incidncia de raios solares e intempries e situar-se em local com iluminao natural e/ou artificial adequada a atividade.
As mquinas e os equipamentos devero ter dispositivo de acionamento e parada localizado de modo que:
a) Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posio de trabalho ou por outra pessoa em caso de emergncia;b) No se localize na zona perigosa da mquina ou do equipamento e no acarrete riscos adicionais;
c) No possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra forma acidental;
As mquinas, equipamentos e ferramentas devero ser inspecionadas periodicamente, e toda inspeo ou manuteno dever ser registrada em documento especfico, constando as datas e falhas observadas, as medidas corretivas adotadas e a indicao de pessoa, tcnico ou empresa habilitada que as realizou.
As ferramentas devero ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas, serem transportadas em locais apropriados, proteo com bainha de couro ou outro material de resistncia e durabilidade equivalentes. Nunca guardar nos bolsos das roupas.
Os condutores de alimentao das ferramentas portteis devero ser manuseados de forma que no sofram toro, ruptura ou abraso, nem obstruam o trnsito de trabalhadores e equipamentos sendo proibida a utilizao de ferramentas eltricas manuais sem duplo isolamento.14. EQUIPAMENTOS DE PROTEO14.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEO COLETIVA - EPC:
As protees coletivas so as primeiras medidas de segurana que devero ser implantadas no canteiro de obra, porque agem eliminando e(ou neutralizando os riscos para todos os funcionrios e visitantes.
ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
Os materiais devero ser armazenados e estocados em locais que no atrapalhe o trnsito dos trabalhadores e visitantes, a circulao de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incndio, no obstrua portas ou sadas de emergncia e no provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentao.
As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devero ter forma e altura que garantam a sua estabilidade e facilite o seu manuseio.Tubos, vergalhes, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimenso devero ser arrumados em camadas, com espaadores e peas de reteno, separada de acordo com o tipo de material e a bitola das peas.
O armazenamento de qualquer material dever ser feito de modo que a retirada obedea seqncia de utilizao planejada sem prejudicar a estabilidade das pilhas.
Os materiais no podero ser empilhados diretamente sobre piso instvel, mido ou desnivelado. Como a cal virgem que dever estar em local seco e arejado.
Os materiais txicos, corrosivos, inflamveis ou explosivos devero ficar em locais isolados, apropriados, sinalizados com o acesso somente de pessoas autorizadas que tenham o conhecimento prvio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente.
Os recipientes de gases para solda devero ser transportados e armazenados adequadamente, obedecendo-se as prescries quanto ao transporte e armazenamento de produtos inflamveis.
14.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL - EPI:
um dispositivo de uso individual, destinado a proteger a sade e a integridade fsica do trabalhador.
obrigao da empresa fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservao e funcionamento quando as medidas de proteo coletiva forem tecnicamente inviveis ou no oferecerem completa proteo contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou doenas profissionais e do trabalho, enquanto as medidas de proteo coletiva estiverem sendo implantadas e para atender as situaes de emergncia.
A recomendao ao empregador, quanto ao EPI adequado ao risco existente em determinada atividade, de competncia do SESMT e da CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT.
Os EPI somente podero ser utilizados se possurem o Certificado de Aprovao - CA, expedido pelo Ministrio do Trabalho e da Administrao - MTA.
O Empregador dever adquirir o EPI adequado atividade do empregado, treinando o trabalhador sobre o seu uso adequado e tornar obrigatrio o seu uso.
O Empregado tem a obrigao de usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina, responsabilizando-se por sua guarda e conservao.ESPECIFICAES TCNICAS DOS EPI:
Com a finalidade de garantir a qualidade dos equipamentos utilizados na obra, necessria a padronizao dos mesmos atravs do quadro a seguir, garantindo sempre a aquisio dos melhores EPI.
EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUALMARCAC.A.
Bota de segurana em couro
Bota de segurana em PVC
Luva de raspa
Luva em malha de algodo
Protetor auricular tipo plug
Protetor auricular tipo concha
Bon tipo rabe
culos de segurana
Capa contra chuva
Creme protetor
Fardamento
Avental de raspa
Protetor facial
Mscara descartvel
TABELA DE EPI POR FUNO:
BOTA DE COUROBOTA DE BORRACHABON RABECULOS DE SEGURANAAVENTAL DE RASPALUVA PIGMENTADAMSCARA DESCARTVELLUVAS DE RASPAPROTETOR AURICULAR CREME PROTETORFARDAMENTOCAPACETE
PEDREIROXXXXXXXXX
SERVENTE COMUMXXXXXXXXX
ENCARREGADO DE OBRAXXXXXXX
(X) - EPI opcional
X - EPI obrigatrio15. SINALIZAO DE SEGURANA:
A sinalizao importante para orientar aos funcionrios e visitantes os riscos existentes dentro do canteiro de obra e tem o objetivo de:
- Identificar os locais de apoio que compem o canteiro por meios de placas como: alojamento, escritrio, cozinha, bebedouro, etc.
- Sinalizar as reas isoladas para o transporte e circulao dos materiais.
- Indicar por meio de setas ou dizeres as sadas.
- Manter um quadro de avisos para colocao de cartazes de advertncia sobre os perigos, sade, segurana, uso dos equipamentos de proteo individual e outros.
- Advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes mveis das mquinas e equipamentos, quanto a risco de queda, etc;- Alertar sobre a obrigatoriedade do uso de EPI, especfico para a atividade executada, com a devida sinalizao e advertncia prxima ao posto de trabalho e quanto ao isolamento das reas de transporte;
- Identificar acessos, circulao de veculos e equipamentos na obra;
- Identificar locais com substncias txicas, corrosivas, inflamveis, explosivas e radioativas.
A seguir sero indicados uma srie de cartazes e o local recomendado para sua fixao. Nos locais onde for difcil a colocao de cartazes, pelo carter transitrio da obra, deve ser feito o DDS (dilogo dirio de segurana).
SINALIZAOLOCALIZAO
Coloque lixo na lixeiraLocal de refeio, vestirio, almoxarifado, salas do encarregado e engenheiro.
No fume neste localNo almoxarifado, no local de refeies, no vestirio e nos locais com manuseio de inflamveis.
Cuidado! EletricidadeNas caixas de distribuio eltricas e locais energizados.
Uso obrigatrio de culos de seguranaNos locais onde estejam sendo executados os servios
Obrigatrio o uso de botasCanteiro de Obras
Obrigatrio o uso de luvasCanteiro de Obras
Use protetor auricularPrximo ao local de operao com rudo
Uso obrigatrio de bon rabeCanteiro de Obras
Primeiros socorrosColocar na caixa de primeiros socorros ou no escritrio.
16. PROTEO CONTRA INCNDIO:
- obrigatria a adoo de medidas de preveno e combate a incndio para os diversos setores, atividades, mquinas e equipamentos do canteiro de obras, utilizando-se para isso, equipamentos suficientes e pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos.
- O combate ao fogo dever ser feito assim que ele se manifeste, e ainda acionar sistemas de alarme, chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros (caso exista no local) e desligar mquinas e aparelhos eltricos, quando a operao do desligamento no envolver riscos adicionais.- No setor de construo civil os princpios de incndio, geralmente, acontecem no p da serra circular ou em circuitos eltricos. Dois meios que podem ser facilmente evitados com a limpeza dos locais das mquinas e com instalaes eltricas feitas corretamente.
- Mesmo com as precaues, a obra dever manter equipamentos distribudos nos pontos de maiores riscos.
- Os canteiros devero manter equipes de funcionrios treinadas para o correto manejo dos equipamentos contra o fogo, inclusive fora do horrio de expediente normal, atravs de cursos fornecidos por empresas especializadas ou pelo prprio SESMT.
Com a finalidade de garantir um controle sobre os extintores, necessrio o acompanhamento de aquisio e inspeo dos mesmos, atravs do quadro a seguir, garantindo sempre o bom estado dos mesmos:
NLOCALIZAOTIPOCAPACIDADEDATA CARGADATA RECARGATESTE
VISTO DO TCNICO DE SEGURANA
17. REA DE VIVNCIA
So instalaes provisrias destinadas ao asseio corporal e/ou atendimento das necessidades fisiolgicas de excreo, para todos os profissionais que trabalham na obra, permanecendo do incio ao trmino da obra e mantidas em perfeito estado de conservao, higiene e limpeza.
INSTALAES SANITRIAS:
Devero ser dimensionadas em funo do nmero mximo de trabalhadores previsto no canteiro de obras, devendo se adequar s caractersticas mnimas previstas na Legislao Brasileira.
Considerando o nmero mximo de funcionrios previsto para a obra, temos que: Gabinetes Sanitrios - 03 (trs);
Lavatrios - 03 (trs);
Mictrios - 03 (trs) do tipo cuba, ou 1,80m do tipo calha;
Chuveiros - 06 (seis).
BANHEIROS:
Devero atender s seguintes caractersticas mnimas:
- Sero utilizadas bacias sanitrias convencionais;
- Instaladas em compartimentos individuais e dotadas de portas indevassveis;
- Possuir rea mnima de 1.00m (um metro quadrado). Alm de dispor de portas com trinco e borda inferior mxima de 0.15m (quinze centmetros) de altura;
- A ventilao ser natural para o exterior atravs de abertura (janela);
- A iluminao dever ser natural e artificial com a fiao bem protegida;
- As paredes com divisrias mnimas de 1.80m (um metro e oitenta centmetros);
- Cada compartimento contar com recipiente para papis usados com tampa;
- O papel higinico ser entregue para cada funcionrio individualmente;
- Ser realizada limpeza diria;
- O piso ser cimentado, impermevel;
- Possuir p direito de 2.50m (dois metros e cinqenta centmetros) em relao ao piso;
- No devera ficar prximo ao local de refeio;
- Ser provida de descarga automtica ou provocada;
- Um conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores;- Ser ligado rede geral de esgotos ou fossa sptica, com a interposio de sifes hidrulicos.MICTRIO:
Devero atender s seguintes caractersticas mnimas:
- Coletivo ou individual tipo calha;
- Ter revestimento interno de material liso, impermevel e lavvel;
- Altura 0,50m (cinqenta centmetros) em relao ao piso;- Ligado diretamente rede de esgoto;
- Ser provido de descarga provocada ou automtica;
- Um conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores;
- Quando utilizado tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centmetros) deve corresponder a um mictrio tipo cuba.
CHUVEIROS:
Devero atender s seguintes caractersticas mnimas:
- Piso cimentado e antiderrapante;
- Escaninhos na frente de cada chuveiro (os pisos devem possuir caimento assegurando o escoamento da gua para a rede de esgoto);
- Os chuveiros devem ser de metal, plstico ou de material equivalente;
- Dever ter porta sabonete e toalha;
- Dever estar a uma altura de 2,10m (dois metros e dez centmetros) do piso
- gua fria ou quente com o chuveiro eltrico aterrado;
- rea mnima de 0,80m;
- A limpeza ser permanente;
- Um para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores.LAVATRIO:
Devero atender s seguintes caractersticas mnimas:
- Ser individual ou coletivo tipo calha;
- Dever estar a 0,90m (noventa centmetros) em relao ao piso;
- Possuir recipiente para coleta de papeis usados;
- Dispor de porta sabonete e toalha;
- Ser ligado diretamente a rede de esgoto se tiver;
- Ter revestimento interno de material lavvel, impermevel e liso;
- Possuir torneira de metal ou de plstico;
- Ter espaamento mnimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centmetros).
VESTIRIO:
Dever possuir vestirio para a troca de roupa dos trabalhadores que no residem no local, atendendo ao nmero mximo de trabalhadores previstos e localizando-se prximo ao alojamento e/ou entrada da obra, sem ligao direta com o local para refeies. Devero atender s seguintes caractersticas mnimas:
- Dispor de armrios individuais confeccionados em madeira laminada, numerados, com fechaduras e cadeados, sendo efetuada detetizao, no sendo permitido a guarda de bebidas alcolicas nem armas de qualquer natureza;
- Iluminao natural e artificial;
- Ventilao equivalente a 1/10 (um dcimo) da rea do piso;
- Dever ser mantido em perfeito estado de conservao e limpeza;
- Piso de concreto cimentado, de madeira ou material equivalente;- Paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
- Ter cobertura que proteja contra intempries;
- Ter bancos em nmero suficiente para atender aos usurios, com largura mnima de 0,30m (trinta centmetros);
- Possuir lixeira com tampa;
- Sinalizao educativa;
- Ter p direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros).
LOCAL DE REFEIES:
Dimensionamento do local de refeies dever ter capacidade para garantir o atendimento a todos os trabalhadores no horrio das refeies.
Devero atender s seguintes caractersticas mnimas:
- Mesa com tampo forrado com material impermevel e lavvel;
- Lixeira para resduos com tampa;
- Limpeza realizada todos os dias;
- P direito de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros);
- Fornecimentos de gua potvel, sendo proibido o uso de copos coletivos;
- Ter piso de concreto, cimentado ou de material lavvel;
- Ter cobertura que proteja das intempries;
- Possuir lavatrio em sua proximidade ou no seu interior;
- Ter ventilao e iluminao natural e/ou artificial;
- No estar situado em subsolos ou pores das edificaes;- No ter comunicao direta com as instalaes sanitrias.
REA DE LAZER:
Ser utilizado o local das refeies para este fim.
AMBULATRIO:
Quando o n de funcionrios exceder a 50, dever existir no canteiro de obras um local destinado ao atendimento de primeiros socorros aos funcionrios, para realizao de exames mdicos, campanhas de vacinao e para o descanso, sempre que ocorra um mal estar ou acidente de trabalho.
Dever ser um ambiente ventilado, com uma cama ou maca, para que o funcionrio possa ser atendido.
BEBEDOURO:
obrigatrio o fornecimento de gua potvel, filtrada, fresca e refrigerada para os trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado ou equipamento similar que garanta as mesmas condies.
Devem ser instalados bebedouros na proporo de 01 (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou frao, desde que o posto de trabalho esteja a uma distncia inferior a 100m (cem metros), no plano horizontal.Na impossibilidade de instalao do bebedouro, a empresa dever garantir o suprimento de gua potvel, filtrada e fresca fornecida em recipientes portteis hermeticamente fechados, confeccionados em material apropriado.
proibido o uso de copos coletivos, por isso que o bebedouro de jato inclinado. Deve ser feita campanhas para evitar que o funcionrio beba gua no capacete ou em outros recipientes imprprios.18. CIPA (COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES):OBJETIVO
- A CIPA tem o objetivo auxiliar na preveno dos acidentes e doenas do trabalho realizando um trabalho permanente de preservao da vida e promoo da sade do trabalhador.
- As empresas privadas e pblicas e os rgos governamentais que possuam empregados regidos pela consolidao das Leis do Trabalho - CLT esto obrigados a organizar e manter em funcionamento, uma Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA.
ORGANIZAO
- Deve ser constituda uma Comisso Provisria de Preveno de Acidentes com eleio paritria de 1 (um) membro efetivo e 1 (um) suplente, caso a obra tenha durao inferior a 180 dias, item 18.33.4; caso contrrio, o Tcnico de Segurana deve fazer o dimensionamento.- Os representantes do Empregador, titulares e suplentes sero designados pelo responsvel pela empresa.- Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, sero eleitos em escrutnio secreto, sendo classificado por ordem crescente de votos recebidos at o nmero de participantes estabelecidos na NR-18 CONDIES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUO, item 18.33.
ATRIBUIES
- A Comisso dever identificar os riscos do trabalho, elaborar o mapa de risco e um plano de trabalho que possibilite ao preventiva na soluo dos problemas.
- Realizar a cada reunio, avaliao do cumprimento das normas de segurana, das metas especificadas no programa e discutir as situaes de riscos identificadas.
- Participar das anlises dos acidentes ocorridos, juntamente com o SESMT e propor soluo para os problemas.
- O Empregador deve proporcionar meios para que a Comisso desempenhe as suas funes.- Os Empregados devem participar das eleies, colaborar indicando as situaes de riscos e cobrar a aplicao das normas de segurana.
- Devem ser informadas, atravs de reunio ou conversa, a todos os empreiteiros, as normas de segurana e outras regras da empresa contratante mediante comprovao por escrito e assinada pelos funcionrios.OBS: O SESMT da empresa contratante atravs de seus Tcnicos em Segurana do Trabalho conjuntamente com a CIPA, realizaro inspees, com a finalidade de aferir os desvios dos padres de segurana.
As inspees sero realizadas periodicamente, de acordo com o cronograma de segurana do trabalho da contratante, mas sempre com intervalos inferiores a 15 dias.
SETORES A INSPECIONAR:
Frentes de servio
Carpintaria
Almoxarifado
Instalaes eltricas
Oficinas
Refeitrio
Vestirio e Sanitrios
Escritrio
EPIs
Etc...
19. PCMSO PROGRAMA DE CONTRLE MDICO E SADE OCUPACIONAL
ELABORAO E RESPONSABILIDADE
- A empresa obrigada a fazer um Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO - elaborado por um mdico ou qualquer outro rgo especializado na rea, desde que tenha um mdico com especializado em medicina do trabalho como coordenador desse programa. - A finalidade do PCMSO garantir as aes necessrias visando promoo da sade, a preveno de doenas e acidentes e a recuperao da sade do trabalhador.
- O objetivo de criar uma cultura prevencionista adequado responsabilidade social da empresa, em todos os nveis hierrquicos, integrando est cultura a sua atividade profissional.
- O PCMSO ser elaborado e acompanhado por um Mdico do Trabalho - mdico portador de certificado de concluso de curso de especializao em Medicina do Trabalho, em nvel de ps-graduao, ou portador de certificado de residncia mdica em rea de concentrao em sade do trabalhador ou denominao equivalente, reconhecida pela Comisso Nacional de Residncia Mdica, do Ministrio da Educao, ambos ministrados por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduao em medicina.- Os exames sero realizados mensalmente pelo mdico do trabalho coordenador do programa, e os complementares enviados para as unidades competentes.
- Dentro do PCMSO podero ser realizadas palestras sobre preveno de cncer, DST/AIDS, ttano, hipertenso e perda auditiva.
EXAMES MDICOS:
Admissionais
- Ser realizado antes do trabalhador assumir suas funes para saber se ele possui capacidade para o trabalho que ir realizar.
Peridicos- Ser realizado anualmente para os trabalhadores expostos a riscos ou situaes de trabalhos que desencadeiem ou agravem doenas do trabalho/profissionais e para os que possuem doenas crnicas.
De retorno ao Trabalho
- realizado obrigatoriamente, no primeiro dia de retorno ao trabalho de qualquer funcionrio que tenha se ausentado por um perodo superior a 30 dias, por motivo de doena ou acidente, ocupacional ou no.
De mudana de Funo
- Realizado antes da data de mudana da funo ou atividade que implique em expor o trabalhador a riscos diferentes.De Transferncia de obra
- Realizado quando da transferncia dos funcionrios da empresa entre canteiros de obras, propiciando um melhor acompanhamento da sade ocupacional dos mesmos.
Demissionais
- Deve ser realizado, obrigatoriamente, dentro dos 15 dias que antecedem o desligamento definitivo do trabalhador.- Esses exames compreendem uma avaliao clnica, abrangendo anamnese ocupacional, exame fsico e mental e exames complementares especificados de acordo com cada funo.
PROCEDIMENTO EM CASO DE EMERGNCIA:
Na ocorrncia de acidentes em que seja necessria a remoo da vtima para atendimento externo, dependendo do grau de gravidade, dever ser tomadas as seguintes providencias a seguir:
ACIDENTE DE GRAVIDADE BAIXA (PEQUENAS CONTUSES, ESCORIAES E ETC).
Conduzir a vtima para um local onde possa prestar os primeiros socorros, utilizando os medicamentos contidos na farmcia localizada no almoxarifado da obra.
ACIDENTE DE GRAVIDADE MDIA E ALTA:
Sem bito:
Hospital Pblico local.
Atendimento bsico:
- Prestar primeiros socorros vtima;
- Acionar a CIPA;
- Comunicar ao setor de Segurana do Trabalho ou ao Departamento de Recursos Humanos;
Com bito:
- Isolar a rea do acidente;
- Comunicar a Polcia Civil;
- Comunicar a Delegacia Regional do Trabalho;
- No mexer no local at a liberao por parte policial ou DRT.
TELEFONES DE URGNCIA:
- POLCIA MILITAR: 190
FARMCIA:
obrigatrio manter uma farmcia com materiais de primeiros socorros nos canteiros de obras, independente do nmero de funcionrios, para casos de emergncias. A obra dever possuir funcionrios treinados para o atendimento, bem como tabela contendo o nome dos medicamentos e suas dosagens para respectiva indicao.
A composio da farmcia ser de acordo com determinao do Mdico do Trabalho, onde conter no mnimo:Instrumentos: tesoura e pina.
Material para curativo: gaze esterilizada, esparadrapo, compressa, band-aid, luva cirrgica, algodo e ataduras de crepe.
Solues: Elixir sanativo, iodo, lcool a 70%, gua oxigenada 10v, soro fisiolgico 0,9 %.
Medicamentos: indicados pelo mdico.
Outros: Conta-gotas, copo descartvel.
20. ORDEM DE SERVIO
So utilizadas para determinar a obrigatoriedade de realizao de determinada tarefa e/ou utilizao de determinado equipamento, ser composta por:
- descrio: descrever detalhadamente o servio e/ou material a ser executado;
- utilizao ou procedimentos: descrever, no caso de equipamento, em que situaes o mesmo dever ser utilizado, e no caso de servio, como dever ser executado o mesmo, detalhando etapa por etapa;
- conservao: para equipamentos, descrever forma adequada de guarda-los, para servios, descrever medidas de proteo dos servios executados de maneira que no sejam danificados por terceiros.
As ordens de servio constam no anexo deste documento e devero estar assinadas por encarregado e o seu descumprimento acarretar na aplicao das punies prevista na Legislao Brasileira.
21. RESDUOS SLIDOS E LQUIDOS PRODUZIDOS PELA OBRA
Identificao e planejamento do destino e as aes a serem tomadas de acordo com material:
1 - Solo Terra, alterao de rocha, rocha, camada vegetal superficial.
- Os materiais provenientes da escavao do terreno e que no forem reutilizados devem ser removidos e transportados at reas estabelecidas no canteiro para bota-fora, ou a critrio da empresa contratada para os servios de terraplenagem. Tambm possvel a sua incorporao s reas de aterro.
- O solo proveniente de pequenas escavaes (baldrames, poos, caixas de inspeo, etc.) podero ser dispostos nas caambas contratadas pela empresa.2 - Material proveniente das reas de vivncia do canteiro: papel, recipientes, plsticos, trapos, restos de alimentos.- Os resduos gerados nas reas de vivncia devem ser colocados em recipientes (cestos de lixo) e recolhidos e armazenados em sacos plsticos e dispostos em local adequado para o recolhimento pelo servio pblico de coleta de lixo.
- Sero disponibilizados cestos de lixo com tampo nos sanitrios e nos refeitrios e podendo ser sem tampo no escritrio da obra.3 - Esgotos e guas servidas
- Os esgotos e guas servidas (pluviais, de escavaes, etc.) devero ser coletados separadamente, atravs de sistemas prprios independentes.
- O esgoto gerado pelo canteiro ser coletado atravs de ligao provisria realizada no incio da obra, conforme as especificaes da concessionria de guas e esgotos local.
- Os vasos sanitrios, lavatrios, mictrios e ralos sero ligados diretamente rede de esgoto com interposio de sifes hidrulicos atendendo as especificaes das concessionrias locais.22. IMPLANTAO DE PROGRAMA EDUCATIVO
PROGRAMA EDUCATIVO:
- O programa educativo contemplar a temtica sobre preveno de acidentes e doenas do trabalho;
- Todos os trabalhadores recebero treinamento admissional e peridico, visando garantir a execuo de suas atividades com segurana;
- O treinamento admissional ter carga horria mnima de 06 (seis) horas e ser ministrado dentro do horrio de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades, e constar de:
a) Informaes sobre as condies e meio ambiente de trabalho e sobre os riscos inerentes a sua funo;
b) Instruo para a utilizao segura das ferramentas;
c) Orientaes sobre o uso adequado de Equipamentos de Proteo Individual (EPI);
d) Informaes sobre os Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC) existentes no canteiro de obra;
e) Importncia da manuteno da ordem e da limpeza no canteiro de obra.
O treinamento peridico ser ministrado no incio da obra e contemplar a preveno de acidentes e doenas do trabalho relacionado com as operaes e/ou atividades desenvolvidas.
CAMPANHA DE VACINAO ANTITETNICA
- Realizar campanha de vacinao antitetnica, durante 3 meses seguidos, com pessoal especializado, a fim de realizar imunizao dos trabalhadores.23. CRONOGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO PROGRAMA
CRONOGRAMA DE TREINAMENTOS (2013/2014)CURSOS E PALESTRAS2013/2014
101112010203040506070809
Treinamento Admissional*PXXXXXXXXXXXX
*E
EPI*P X
*E
Acidentes do Trabalho*P X
*E
Treinamentos de Primeiros Socorros*P X
*E
Alcoolismo DST - AIDS*PX
*E
Curso de CIPAPX
*E
Mquinas e equipamentos*P X
*E
Rudo e Riscos eltricos*P X
*E
Animais peonhentos*PX
*E
Preveno e Combate a Incndios*PX
*E
VISTO DO TCNICO DE SEGURANA DO TRABALHO
*Programado/*Executado24. ANEXOSTABELA DE ACOMPANHAMENTO DE ALTERAES
DATAALTERAOPGINAVISTO
TCNICO DE SEGURANA:
ORDEM DE SERVIO FUNO: Pedreiro, Estucador, Ladrilheiro e Pastilheiro
1. O no cumprimento ao disposto nesta Ordem de Servio sujeita o trabalhador s penas da lei, que vo desde advertncia, suspenso at demisso por justa causa.
2. A Construo Civil uma indstria que, por suas caractersticas peculiares, exige permanente ateno e cumprimento das normas de segurana do trabalho. Assim:
a) no transite pela obra sem capacete e calado apropriado; use seus EPIs apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua guarda e conservao;
b) observe atentamente o Meio Ambiente de Trabalho ao circular na obra e informe as Condies De Risco encontradas, caso no possa corrigi-las imediatamente.
c) no consuma bebida alcolica ou qualquer outro tipo de entorpecente.
3. Use corretamente o cinto de segurana, ligado a um cabo de segurana, para trabalhos realizados em andaimes suspensos mecnicos, em altura superior a 2 metros ou na periferia da obra.
4. Use roupa completa (cala e camisa), bota de borracha, luvas de raspa de couro e culos de segurana, nos trabalhos de lanamento e vibrao de concreto.
5. Verifique as condies gerais das ferramentas manuais e eltricas, antes de us-las.
6. No improvise extenses eltricas e nem conserte equipamentos eltricos defeituosos. Chame o eletricista.
7. No fabrique andaimes de madeira, caixas de massa e nem trabalhe em andaimes sem guarda-corpo, rodap e estrado com, no mnimo, 0,90m de largura. Chame o carpinteiro.
Declarao: Declaro ter tomado conhecimento desta Ordem de Servio, ter sido treinado para o uso adequado dos EPIs e que atenderei a todas as orientaes nela contidas durante a execuo do meu trabalho.:
Nome:________________________________________________Assinatura:____________________________________________ORDEM DE SERVIO
FUNO: Servente
1. O no cumprimento ao disposto nesta Ordem de Servio sujeita o trabalhador s penas da lei, que vo desde advertncia, suspenso at demisso por justa causa.
2. A Construo Civil uma indstria que, por suas caractersticas peculiares, exige permanente ateno e cumprimento das normas de segurana do trabalho. Assim:
a) no transite pela obra sem capacete e calado apropriado;
b) use seus EPIs apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua guarda e conservao;
c) observe atentamente o Meio Ambiente de Trabalho ao circular na obra e informe as Condies De Risco encontradas, caso no possa corrigi-las imediatamente.
d) no consuma bebida alcolica ou qualquer outro tipo de entorpecente.
3. Use culos de segurana contra impactos e respingos, para trabalhos em esmeril, apicotamento, lixamento, pintura, fabricao e lanamento de concreto.
4. Use mscara contra poeira em trabalhos que provoquem seu desprendimento.
5. Use luvas de raspa de couro para o transporte de madeira, tijolo, cimento, tubos e materiais abrasivos ou cortantes.
6. Use luvas e ombreiras de raspa de couro no transporte de vergalhes de ao.
7. Use botas impermeveis nos trabalhos em locais molhados ou encharcados.
8. Use corretamente o cinto de segurana, ligado a um cabo de segurana, para os trabalhos realizados em altura superior a 2,00m ou na periferia da obra.
9. Use roupa completa (cala e camisa), bota de borracha, luvas de raspa de couro, culos de segurana, e se necessrio abafador de rudo, nos trabalhos de lanamento e vibrao de concreto.
10. Ao levantar pesos, flexione os joelhos. No tente levantar nem transportar pesos acima da sua capacidade fsica. Pea ajuda.
11. Use protetor auricular quando estiver auxiliando o carpinteiro nos trabalhos de serra circular, ou em outros trabalhos que o exijam (martelete, compressor etc).
Declarao: Declaro ter tomado conhecimento desta Ordem de Servio, ter sido treinado para o uso adequado dos EPIs e que atenderei a todas as orientaes nela contidas durante a execuo do meu trabalho.:
Nome:_______________________________________________Assinatura:____________________________________________ORDEM DE SERVIO
FUNO: Encarregado
1. O no cumprimento ao disposto nesta Ordem de Servio sujeita o trabalhador s penas da lei, que vo desde advertncia, suspenso at demisso por justa causa.
2. A Construo Civil uma indstria que, por suas caractersticas peculiares, exige permanente ateno e cumprimento das normas de segurana do trabalho. Assim:
a) no transite pela obra sem capacete e calado apropriado;
b) use seus EPIs apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua guarda e conservao;
c) observe atentamente o Meio Ambiente de Trabalho ao circular na obra e informe as Condies De Risco encontradas, caso no possa corrigi-las imediatamente.
d) no consuma bebida alcolica ou qualquer outro tipo de entorpecente.
3. Planeja, coordene e controle a execuo da tarefa recebida, determinando o processo mais seguro a ser adotado.
4. Rena sua equipe, antes do incio de cada tarefa e informe os riscos inerentes sua execuo.
5. Fiscalize e exija, permanentemente, o uso do EPI apropriado ao servio em andamento, pelos componentes de sua equipe.
6. Paralise imediatamente os trabalhos em andamento que sujeitem o trabalhador a grave e eminente risco.
7. No permita que andaimes suspensos mecnicos sejam operados por apenas um trabalhador.
8. Informe com urgncia Administrao da obra e ao SESMT, quando houver, qualquer acidente ocorrido, mesmo que no haja vtima.
9. Isole imediatamente o local onde tenha ocorrido acidentes grave.
Declarao: Declaro ter tomado conhecimento desta Ordem de Servio, ter sido treinado para o uso adequado dos EPIs e que atenderei a todas as orientaes nela contidas durante a execuo do meu trabalho.:
Nome:_______________________________________________Assinatura:____________________________________________PCMAT elaborado por:
_________________________________________Fausto Alencar NunesEng. de Seg. do TrabalhoCREA/PE 044311
__________________________________________Responsveis pela Implementao do PCMAT
__________________________________________Eng. Civil da Obra / Tcnico de Segurana da obraMESTRA Medicina e Segurana do Trabalho Fone (87) 3862-3395
Email HYPERLINK "mailto:mestra.med@hotmail.com" mestra.med@hotmail.com
Refeitrio
PCMMAT Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho
na Indstria da Construo
09
Administrao
da Obra
Estacionamento
PCMMAT Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho
na Indstria da Construo
MESTRA Medicina e Segurana do Trabalho Fone (87) 3862-3395
Email HYPERLINK "mailto:mestra.med@hotmail.com" mestra.med@hotmail.com
13
Estacionamento
Bicicletas
almoxarifado
Caixa D gua
Banheiros
homens
Portaria
Fausto Alencar Nunes
Eng.de Seg. do Trabalho
CREA/PE 044311
Fausto Alencar Nunes
Eng.de Seg. do Trabalho
CREA/PE 044311
Fausto Alencar Nunes
Eng.de Seg. do Trabalho
CREA/PE 044311
Fausto Alencar Nunes
Eng.de Seg. do Trabalho
CREA/PE 044311
Fausto Alencar Nunes
Eng.de Seg. do Trabalho
CREA/PE 044311
Fausto Alencar Nunes
Eng.de Seg. do Trabalho
CREA/PE 044311
Fausto Alencar Nunes
Eng.de Seg. do Trabalho
CREA/PE 044311
Fausto Alencar Nunes
Eng.de Seg. do Trabalho
CREA/PE 044311
Fausto Alencar Nunes
Eng.de Seg. do Trabalho
CREA/PE 044311
Fausto Alencar Nunes
Eng.de Seg. do Trabalho
CREA/PE 044311
25MESTRA Medicina e Segurana do Trabalho Fone (87) 3862-3395 Email mestra.med@hotmail.com
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