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O B R I G A Ç Ã O C I V I L

O B R I G A Ç Ã O J U R I D I C A M E N T E E X I G Í V E L , O N D E S EV E R I F I C A S U J E I Ç Ã O D O D E V E D O R A O C R E D O R EP O D E R D E C O E R Ç Ã O R E P R E S E N TA D O P E L A F O R Ç AD O P O D E R E S TATA L PA R A O B R I G A R O D E V E D O R AC U M P R I R A P R E S TA Ç Ã O D E V I D A .

O B R I G A Ç Ã O N AT U R A L

O B R I G A Ç Ã O S E M R E S P O N S A B I L I D A D E N O S E N T I D OD E Q U E N Ã O P O D E S E R E X I G I D A J U R I D I C A M E N T E .O D E V E D O R C U M P R E A P R E S TA Ç Ã O S E D E S E J A R ,P O I S E S TA S O B R I G A Ç Õ E S D E C O R R E M D O V Í N C U L OS O C I A L .

Modalidades das Obrigações

PRINCIPAL X ACESSÓRIA

OBRIGAÇÃO PRINCIPAL: obrigação autônoma que

subsiste por si sem depender de outras obrigações.

OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA: obrigação que depende da

existência de outra obrigação (a principal) à qual se

subordina.

ESQUEMA EXEMPLIFICATIVO

Esquema:

OBRIGAÇÃO DO FIADOR

Obs.: Princípio de que o acessório segue a condição jurídica do

principal. A nulidade da obrigação principal implica a das

acessórias enquanto o contrário não se verifica.

CONTRATO DE LOCAÇÃO

Obrigação que existe por siObrigação que só existe para

garantir o pagamento da

obrigação do locatário.

EM DINHEIRO X EM VALOR

OBRIGAÇÃO EM DINHEIRO: obrigação pecuniária

cujo objeto da prestação é a moeda (certa espécie de

dinheiro de valor certo e imutável). Moeda = objeto da

prestação.

OBRIGAÇÃO EM VALOR: obrigação em que o

dinheiro não é diretamente o objeto da prestação devida,

mas fator de medida desta, ou seja, o débito da dívida de

valor corresponde ao valor de um bem específico. Moeda

= simples medida de valor. Ex.: obrigação de indenizar

dano causado em uma coisa.

REAL (PROPTER REM)

OBRIGAÇÃO REAL (PROPTER REM): obrigação híbrida, cujoobjeto da prestação está relacionado a um direito real. Assim, é ummisto de direito pessoal e real. A relação obrigacional nasce daqualidade que tem a parte como proprietário ou possuidor da coisa,ou seja, só existe em razão da situação jurídica do obrigado. Ex.:obrigação importa aos proprietários e inquilinos de um prédio denão prejudicarem a saúde, a segurança e o sossego dos vizinhos.

OBRIGAÇÕES DE ÔNUS REAIS: obrigações que limitam o usoe o gozo da propriedade; direitos reais sobre coisas alheias. Ex.:renda constituída sobre imóvel.

OBRIGAÇÕES COM EFICÁCIA REAL: obrigações que, semperder seu caráter de direito a uma prestação, se transmitem e sãooponíveis a terceiro que adquira direito sobre determinado bem.

INSTANTÂNEA X PERIÓDICA

OBRIGAÇÃO INSTANTÂNEA: obrigação que se solvede uma única vez mediante um único comportamento(ato) do devedor logo após a constituição de tal obrigação.Ex.: pagamento à vista.

OBRIGAÇÃO DE EXECUÇÃO DIFERIDA: obrigação cujocumprimento deve ser realizado também em um só ato, porém emmomento futuro. Ex.: entrega em determinada data de objeto alienado.

OBRIGAÇÃO PERIÓDICA: obrigação que se consumaem trato sucessivo, o que significa que ela só se solvemediante atos reiterados do devedor. Ex.: pagamento aprazo, obrigação do locatário de um imóvel de,mensalmente, pagar o aluguel.

COM CLÁUSULA PENAL

OBRIGAÇÃO COM CLÁUSULA PENAL: obrigações

que têm a cominação de uma multa ou de uma pena em

caso de inadimplemento ou de atraso do cumprimento da

prestação devida. A cláusula penal é acessória e tem

função coercitiva.

CLAUSULA PENAL COMPENSATÓRIA: para os casos

de total inadimplemento da prestação.

CLÁUSULA PENAL MORATÓRIA: para evitar a mora ou

garantir o cumprimento de alguma cláusula especial.

LÍQUIDA X ILÍQUIDA

OBRIGAÇÃO LÍQUIDA: obrigação certa quanto a suaexistência e cujo objeto é perfeitamente determinado pelanatureza, pela quantidade e pela qualidade, podendo serverificado seu valor em direito. O credor tem direito deexigir o cumprimento desta prestação de imediato,diretamente.

OBRIGAÇÃO ILÍQUIDA: obrigação cujo objeto aindanão é perfeitamente determinado, carecendo de ato quefixe seu valor pecuniário. Ex.: obrigação de indenizardano depende de avaliação, não tem valor pecuniárioimediato.

DE MEIO X DE RESULTADO

OBRIGAÇÃO DE MEIO: obrigação cuja execuçãodepende do comportamento do devedor na condução daprestação. Este precisa ser diligente e prudente, tomandoas precauções e os cuidados necessários a fim de atingir oresultado desejado pelo credor.

Ex.: obrigação do advogado.

OBRIGAÇÃO DE RESULTADO: obrigação cujaexecução depende da satisfação do credor pelo alcance doobjetivo pretendido. O devedor deve realizar um fatodeterminado, o que importa é o resultado útil.

Ex.: obrigação do mecânico e do cirurgião plástico.

PURA X IMPURA

OBRIGAÇÃO PURA E SIMPLES: obrigação que não

estiver sujeita a condição, termo ou encargo (modo).

OBRIGAÇÃO IMPURA: obrigação submetida a

condição, termo ou encargo (modo).

SOB CONDIÇÃO

OBRIGAÇÃO CONDICIONAL: obrigação que submete seus efeitos aevento futuro e incerto. Elas se cumprem na data do implemento dacondição (quando esta se verifica) sendo o credor responsável pelo ônus daprova de que o devedor tinha ciência da condição.

CONDIÇÃO SUSPENSIVA: os efeitos do ato jurídico ficam suspensosaté a ocorrência do evento futuro e incerto. Se este não vier a se realizar,a obrigação sob condição suspensiva se extingue. Assim, todo aquele querecebe dívida condicional, antes de ser cumprida a condição, ficaobrigado a restituir o “devedor”.

CONDIÇÃO RESOLUTIVA: o ato jurídico produz efeitos até aocorrência da condição que, quando verificada, desfaz a obrigação. Ex.:quando o doador estipula que os bens doados retornem ao seu patrimôniocaso ele viva mais do que o donatário.

Expressa: opera de pleno direito.

Tácita: opera por interpelação judicial.

ENCARGO

OBRIGAÇÃO MODAL: obrigação que se acha onerada

por um encargo que obriga o beneficiário. O estipulante

contrai obrigação em benefício de terceiro que é o

beneficiário e, quando este se submete a um encargo (um

ônus) tem-se uma obrigação modal ou de encargo que é

acessória e constituída por manifestação bilateral de

vontade expressa, por cláusula escrita. Obs.: embora a obrigação modal não produza efeitos quando imposta em

favor do beneficiário e não realizada, se for imposta em favor deste,

enquanto condição suspensiva, a inexecução da obrigação acarretará

efeitos.

A TERMO

OBRIGAÇÃO A TERMO: submete seus efeitos a uma

limitação no tempo, a um evento certo e futuro que

determina o início e o fim da obrigação. Ex.: “Viajaremos

no Carnaval”, “A aula terá início às 15h e término às 18h”

ou ainda “o curso tem início dia 2 de janeiro e término em

5 de agosto”.

Obs.: em uma mesma obrigação podemos encontrar

condição, modo e termo ao mesmo tempo.

POSITIVA X NEGATIVA

OBRIGAÇÃO POSITIVA: obrigação que implica aprática de uma ação, o que significa que sua realizaçãodepende de um comportamento de agir do devedor.

Obrigação de dar (onde geralmente o devedor é dono da coisa) que incluia de restituir (onde geralmente o credor é dono da coisa).

Obrigação de fazer onde o devedor deve criar, construir ou dar existênciaà coisa.

OBRIGAÇÃO NEGATIVA: obrigação em que o devedordeve se omitir a um fato, seu comportamento deve ser denão agir.

Obrigação de não fazer onde o devedor não pode realizar determinadofato, proibição.

SIMPLES X COMPLEXA

OBRIGAÇÃO SIMPLES: obrigação cujo objeto é único,

assim como o sujeito ativo e o passivo. Ex.: “Um devedor

deve entregar um livro a um credor”.

OBRIGAÇÃO COMPLEXA ou COMPOSTA:

obrigação que apresenta pluralidade na composição de

seus elementos subjetivo e objetivo.

ESQUEMA EXEMPLIFICATIVO

OBRIGAÇÃO

COMPLEXA

SUBJETIVA

OBJETIVA

SOLIDÁRIA

CONJUNTA

CUMULATIVA OU CONJUNTIVA

ALTERNATIVA OU DISJUNTIVA

ATIVA

PASSIVA

ATIVA

PASSIVA

FACULTATIVA OU SUBSTITUTIVA

Pluralidade de credores ou de devedores

OBRIGAÇÃO COMPLEXA SUBJETIVA

Obrigação Complexa Subjetiva CONJUNTA: multiplicidade de credores cadaum com direito individualmente a uma quota parte do objeto (obrigaçãocomplexa subjetiva conjunta ativa) ou multiplicidade de credores cada umobrigado individualmente por uma quota parte do objeto (obrigação complexasubjetiva conjunta passiva).

Obrigação Complexa Subjetiva SOLIDÁRIA: por imposição da lei, ou porestipulação contratual, cada um dos sujeitos está vinculado à totalidade daprestação, sem o benefício da divisão. Caso forem múltiplos os credores e cadaum tenha direito à totalidade da prestação como se fosse credor único, aobrigação é complexa subjetiva solidária ativa. Contudo, caso forem múltiplosos devedores e cada um seja devedor da totalidade da prestação como se fossedevedor único, a obrigação é complexa subjetiva solidária passiva.

Obs.: Havendo a solidariedade, a obrigação poderá ser satisfeita, como credorsolidário, com a respectiva quitação pelos demais e, como devedor solidário, com orespectivo pagamento integral pelos demais.

Pluralidade de Objetos

OBRIGAÇÃO COMPLEXA OBJETIVA

Obrigação Complexa Objetiva Cumulativa: a obrigaçãocomposta por dois ou mais objetos, integrados por coisassingulares (especializadas, individualizadas, únicas) que seconsuma apenas com a execução de todos os objetos.

Obrigação Complexa Objetiva Facultativa: a obrigação éinstituída com um só objeto, mas é possível a sua substituiçãopor outro, facilitando o adimplemento por parte do devedor.

Obrigação Complexa Objetiva Alternativa: a obrigação éconstituída por dois ou mais objetos e se solve com a execuçãode um deles, a escolha do devedor, do credor ou por outromodo estipulado pelas partes (terceiro ou sorteio).

DIVISIBILIDADE DO OBJETO

Sobre a divisibilidade do objeto: está relacionada à sua

natureza e à determinação legal ou convencional. A coisa

é divisível se a natureza permitir que seja dividida sem

alteração da sua substância.

Dinheiro é naturalmente divisível.

A coisa divisível pode se tornar indivisível por

determinação legal ou por vontade das partes.

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