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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CARTOGRÁFICA
1º TEN DIEGO BENINCASA FERNANDES CAVALCANTI DE ALMEIDA
1º TEN VANDRO FERNANDES MORGADO
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE REQUISITOS PARA DIAGRAMAÇÃO E
IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS
Orientador: Cap QEM ERMÍRIO de Siqueira Coutinho, M. Sc.
RIO DE JANEIRO
2008
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
1º TEN DIEGO BENINCASA FERNANDES CAVALCANTI DE ALMEIDA
1º TEN VANDRO FERNANDES MORGADO
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE REQUISITOS PARA DIAGRAMAÇÃO E
IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS
Projeto de Fim de Curso apresentado ao Curso de Graduação em
Engenharia Cartográfica no Instituto Militar de Engenharia, como
requisito essencial para a obtenção do título de Graduado em
Engenharia Cartográfica.
Orientador: Cap QEM Ermírio de Siqueira Coutinho – M.C.
Rio de Janeiro
2008
2
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
1º TEN DIEGO BENINCASA FERNANDES CAVALCANTI DE ALMEIDA
1º TEN VANDRO FERNANDES MORGADO
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE REQUISITOS PARA DIAGRAMAÇÃO E
IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS
Projeto de Fim de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia Cartográfica no Instituto Militar de Engenharia, como requisito essencial para a obtenção do título de Graduado em Engenharia Cartográfica.
Orientador: Cap QEM Ermírio de Siqueira Coutinho – M.C.
Aprovado em __ de _______ de 2008 pela seguinte Banca Examinadora:
______________________________________________________________________Maj QEM José Wilson Cavalcante Parente Junior – M.Sc.
______________________________________________________________________ Maj QEM Vagner Braga Nunes Coelho - M.Sc.
______________________________________________________________________ Cap QEM Ermírio de Siqueira Coutinho – M. Sc.
______________________________________________________________________Prof. Luiz Felipe Coutinho Ferreira da Silva – D.Sc.
Rio de Janeiro2008
3
SUMÁRIO
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS...............................................................05
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................06
RESUMO.....................................................................................................................08
ABSTRACT..................................................................................................................09
I INTRODUÇÃO..........................................................................................................10
1.1 POSICIONAMENTO DO PROJETO..........................................................................10
1.2 OBJETIVOS.................................................................................................................11
1.3 MOTIVAÇÃO..............................................................................................................11
1.4 ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO.........................................................................12
II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................13
2.1 ELEMENTOS DE UM MAPA....................................................................................13
2.2 A UNIFIED MODELING LANGUAGE E SEUS DIAGRAMAS...............................26
III DESENVOLVIMENTO.............................................................................................30
3.1 LEVANTAMENTO GERAL DE REQUISITOS........................................................30
3.2 ESTRUTURAÇÃO DOS REQUISITOS LEVANTADOS.........................................32
3.3 MODELAGEM DO SISTEMA...................................................................................41
IV ANÁLISE DA MODELAGEM E CONCLUSÕES DO PROJETO......................49
V SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS....................................................51
VI REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................52
APÊNDICE I – DIAGRAMAS DE CASOS DE USO, CLASSES, ATIVIDADES
E SEQÜÊNCIAS DO SISTEMA
4
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
C2 Sistema de Comando e Controle
DCT Departamento de Ciência e Tecnologia
DSG Diretoria de Serviço Geográfico
EB Exército Brasileiro
GC2 Grupo de Comando e Controle
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IME Instituto Militar de Engenharia
OMG Object Management Group
PBCT Plano Básico de Ciência e Tecnologia
SIG Sistema de Informações Geográficas
TBCD Tabela da Base Cartográfica Digital
UML Unified Modeling Language, ou Linguagem Unificada de Modelagem
5
LISTA DE FIGURAS
Fig. 1 - Exemplo de reticulado (Carta Topográfica Açailândia -DSG, 1986)..........................14
Fig. 2 - Exemplo de reticulado com numeração entre as linhas (Carta Topográfica Riacho do Paredão - DSG)........................................................................................................................15
Fig. 3 - Exemplo de reticulado com divisão milimetrada (ICA, 1976)....................................15
Fig. 4 - Exemplo de reticulado (ICA, 1984).............................................................................16
Fig. 5 - Exemplo de Diagrama de Convergência Meridiana e Declinação Magnética (Carta Topográfica Açailândia - DSG)...............................................................................................16
Fig. 6 - Exemplo de sinais convencionais (Carta Topográfica Açailândia - DSG)..................17
Fig. 7 - Exemplo de legenda (Carta Topográfica Açailândia - DSG)......................................17
Fig. 8 - Sistema de projeção, datum, sistema de coordenadas e eqüidistância das curvas de nível (Carta Topográfica Açailândia - DSG)...........................................................................18
Fig. 9 - Escala (Carta Topográfica Açailândia - DSG)............................................................19
Fig. 10 - Nome da folha da carta (Carta Topográfica Açailândia - DSG)...............................19
Fig. 11 - Índice de nomenclatura e número do mapa índice (no caso, do mapa índice reduzido)(IBGE, 1998).............................................................................................................20
Fig. 12 - Articulação da folha (Carta Topográfica Açailândia - DSG)....................................21
Fig. 13 - Órgão executante, órgão de subordinação e emblema do órgão executante (Carta Topográfica Açailândia - DSG)...............................................................................................21
Fig. 14 - Divisão administrativa. (AZEREDO e BASTO, 2004).............................................22
Fig. 15 - Execução das fases. (AZEREDO e BASTO, 2004)..................................................23
Fig. 16 - Índice da cobertura das faixas de vôo. (AZEREDO e BASTO, 2004)......................23
Fig. 17 - Localização da folha (Carta Topográfica Açailândia - DSG)...................................24
Fig. 18 - Matrícula da folha. (AZEREDO e BASTO, 2004)....................................................24
Fig. 19 - Coordenadas de canto da carta..................................................................................25
Fig. 20 - Exemplo de um diagrama de casos de uso. (GUEDES, 2008)..................................27
Fig. 21 - Exemplo de um diagrama de atividades. (GUEDES, 2008)......................................28
Fig. 22 - Exemplo de um diagrama de classes (GUEDES, 2008)............................................28
6
Fig. 23 - Exemplo de diagrama de seqüências (criado no software Dia 0.96).........................29
Fig. 24 - TerraSig sendo ressaltado o botão de diagramação (layout de impressão) com uma elipse vermelha.........................................................................................................................33
Fig. 25 - Janela de tipos de modelagem aberta.........................................................................34
Fig. 26 - Janela de seleção de parâmetros para a edição de um modelo existente...................35
Fig. 27 - Janela de seleção de dados marginais........................................................................36
Fig. 28 - Janela de seleção de dados para a legenda.................................................................37
Fig. 29 - Janela de seleção de parâmetros para o norte da carta...............................................37
Fig. 30: Janela de seleção de parâmetros para a criação de uma nova modelagem.................39
Fig. 31 - Diagrama de casos de uso para este projeto..............................................................41
Fig. 32 - Classe "Definir_Modelagem"....................................................................................42
Fig. 33 - Classe "Novo_Modelo".............................................................................................42
Fig. 34 - Classe "Edicao_Modelo"...........................................................................................42
Fig. 35 - Classe "Modelo"........................................................................................................43
Fig. 36 - Classe "Escala"..........................................................................................................44
Fig. 37 - Classe "Legenda".......................................................................................................45
Fig. 38 - Classe "Diag_Conv_Merid"......................................................................................46
Fig. 39 - Classe "Reticulado"...................................................................................................47
Fig. 40 - Classe "Caixa_Texto"................................................................................................48
7
RESUMO
O presente projeto, inserido nas áreas de conhecimento de engenharia cartográfica e
de modelagem de sistemas, tem por finalidade levantar requisitos para um sistema de
diagramação e impressão de cartas a ser utilizado em conjunto com o software TerraSIG, em
desenvolvimento pelo GC2 por técnicos em programação, segundo metas traçadas pelo DCT
no PBCT. No intuito de cumprir tal tarefa, serão apresentados conceitos básicos de
cartografia, necessários ao entendimento (pelos programadores) do que se deve programar,
por ocasião da implementação deste sistema, bem como serão desenvolvidos diagramas de
modelagem segundo os conceitos da UML™, o que conseqüentemente estruturará todo o
sistema desejado.
8
ABSTRACT
The present project, inserted on the knowledge areas of Cartographic Engineering and
systems modelling, has the main purpose of raise requirements for a chart diagramming and
printing to be used together with the software TerraSIG, in development at the GC2 by
programmers, according to the goals defined by the DCT in the PBCT. Looking forward to
accomplish this task, there will be presented basic concepts of cartography, necessary to the
understanding (by the programmers) of what should be programmed, at the implementation
time, as well as will be developed modelling diagrams according to the UML™ concepts,
that would consequently structure all the desired system.
9
I INTRODUÇÃO
1.1 POSICIONAMENTO DO PROJETO
O Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), órgão de direção setorial do Exército
Brasileiro (EB), é uma instituição que objetiva desenvolver e apoiar projetos de
aprimoramento científico-tecnológico do EB, e também promover a formação de recursos
humanos capazes de realizar tal tarefa. Tendo em vista a situação econômica do país que não
permite grandes gastos, o DCT, por meio do Plano Básico de Ciência e Tecnologia (PBCT), é
responsável por onze projetos tecnológicos, denominados grupos finalísticos, onde cada um
tem uma missão, visando obter ao seu final um produto de emprego militar considerado
prioritário pelo Exército.
O Grupo de Comando e Controle (GC2) é um dos grupos finalísticos, tendo por
finalidade unir esforços empregados até então em projetos que estavam sendo desenvolvidos
de modo paralelo, adotando a filosofia de software livre para suas tarefas (o que diminui as
despesas de projeto). Tal medida trará não somente economia para a Força Terrestre bem
como autonomia tecnológica.
O projeto do Sistema de Comando e Controle (C2) envolve atividades de
desenvolvimento em algumas áreas distintas do conhecimento. Dentre essas áreas, uma das
de maior importância é a de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), que permite
visualização e análises espaciais sobre o terreno onde se desenvolvem as operações que serão
acompanhadas pelo sistema de C2.
Sendo assim, foi criado um subgrupo de desenvolvimento de SIG no âmbito do GC2.
Esse grupo visa desenvolver um SIG para uso não só pelo C2, como também por outros
órgãos da Força Terrestre, empregando a filosofia de software livre. A adoção de tal filosofia
objetiva solucionar um problema atualmente enfrentado pelos principais órgãos responsáveis
pelo mapeamento sistemático do território brasileiro que é a dependência de aplicativos
proprietários para visualização, geração e atualização de dados. Dentre as funções
(visualização, análise, produção de mapas e outros) que compõem o software de SIG, existe a
de diagramação de cartas e impressão, que consiste na inserção de dados marginais
10
constantes das séries de cartas gerais (que são documentos cartográficos elaborados sem uma
finalidade especifica, possibilitando aplicações generalizadas aos usuários) tais como título,
legenda, reticulado, dentre outros, e no arranjo entre estes dados numa folha de carta, de
forma a se realizar o acabamento da mesma. Para que tal função exista, é necessário, como
em todo trabalho de desenvolvimento de software, o levantamento e a análise dos seus
requisitos de funcionamento.
1.2 OBJETIVO
O presente projeto tem por finalidade servir de orientação em cartografia para
profissionais em desenvolvimento de sistemas no que diz respeito à implementação de
funcionalidades de diagramação de cartas e mapas executar o levantamento e a análise de
requisitos para impressão de documentos cartográficos, a fim de apoiar o desenvolvimento da
plataforma dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG) do GC2/PBCT (protótipo
TerraSIG). Dessa forma, o trabalho procura criar uma modelagem para a estrutura interna de
um programa computacional voltado à diagramação e impressão de documentos
cartográficos, de forma a facilitar a produção cartográfica e a formatação das cartas digitais,
preparando-as para os padrões estabelecidos nas normas técnicas da cartografia nacional
previstas no decreto n° 89.817 de 20 de junho de 1984. Cabe ressaltar que cartas para
trabalhos específicos (temáticos, por exemplo) também são objeto deste projeto.
1.3 MOTIVAÇÃO
O Exército Brasileiro, como já mencionado, possui diversos trabalhos na área de
Comando e Controle. Tais projetos têm, por objetivo principal, reduzir custos excessivos,
dada a situação econômica em que o Brasil se encontra. Assim, visando colaborar para o
desenvolvimento do país de forma ativa, atuando no desenvolvimento de um trabalho útil aos
planejamentos do Exército, deu-se início a este projeto, que está intimamente ligado às
diretrizes estabelecidas pelas pesquisas em andamento na área de Comando e Controle.
11
1.4 ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO
Este projeto está estruturado em capítulos, e apresentar-se-á da forma como segue
detalhado.
• Capítulo 2 – Fundamentação teórica, onde os conceitos fundamentais ao
desenvolvimento do projeto serão apresentados.
• Capítulo 3 – Metodologia adotada para criação do projeto, e desenvolvimento do
mesmo.
• Capítulo 4 – Análise da estrutura criada para o sistema de impressão, estudando
possíveis falhas e suas correções, bem como as conclusões do projeto, realizadas
sobre a análise citada anteriormente.
• Capítulo 5 – Sugestões para trabalhos futuros que possam, utilizando os resultados
obtidos neste trabalho, dar continuidade ao mesmo.
• Capítulo 6 – Referências bibliográficas que auxiliaram na realização deste trabalho.
• Apêndice – Diagramas de casos de uso, atividades, classes e seqüências do projeto.
12
II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 ELEMENTOS DE UMA CARTA
Toda carta possui elementos que permitem ao usuário entender as informações que se
pretende transmitir. Em cartas impressas, por exemplo, existem diversos dados marginais que
complementam e/ou esclarecem os dados existentes no mapeamento, tais como legendas,
autoria, informações de projeção cartográfica, entre outras. Estes dados são fundamentais à
compreensão do contexto da carta de modo a garantir a boa comunicação entre o produtor e o
usuário.
Existem diversos tipos de mapeamento, cada um com suas peculiaridades. Porém, todos
estes são apresentados segundo um padrão mínimo de representação que permita a
transmissão correta da informação geográfica. Estes padrões são representados, basicamente,
na organização visual das cartas – impressas ou não – e seguem princípios empíricos
estabelecidos pelo próprio produtor da carta.
Para que se pudesse garantir uma padronização de fato, do modo como as informações
geográficas são apresentadas numa carta, foram desenvolvidos, no Brasil, diversos manuais
técnicos para construção de cartas, simbolização e convenções cartográficas (T 34-700,
TBCD, C 21-30), que levaram ao desenvolvimento do que hoje se denomina Mapeamento
Sistemático Brasileiro.
Analisando-se as informações presentes nas cartas em geral, observam-se inúmeros
elementos, alguns inclusive comuns a todos os seus tipos. Tais elementos são abordados por
AZEREDO e BASTO (2004), sendo portanto aqui descritos sem muitos detalhes. Para fins de
esclarecimento acerca dos mesmos, uma consulta ao projeto do autor supracitador é
suficiente.
13
a) Folha-modelo
A folha-modelo tem a finalidade de estabelecer uma padronização no formato e no
aspecto das cartas confeccionadas pelas várias organizações. Ela define, para cada uma das
escalas, a situação relativa à área ocupada, as informações marginais, os tipos de letras das
inscrições marginais e as espessuras das linhas das quadrículas.(Manual Técnico T34-700).
b) Reticulado
Linhas em forma de grade, com espaçamentos definidos na carta, representantes do
sistema de coordenadas estabelecido para a mesma, conforme mostram as Fig. 1, 2, 3 e 4.
Fig. 1 - Exemplo de reticulado (Carta Topográfica Açailândia -DSG, 1986).
14
15
Fig. 2 - Exemplo de reticulado com numeração entre as linhas (Carta Topográfica Riacho do Paredão - DSG).
Fig. 3 - Exemplo de reticulado com divisão milimetrada (ICA, 1976).
c) Diagrama de Convergência Meridiana e Declinação Magnética
Diagrama que exibe a relação angular entre os nortes de quadrícula, magnético e
geográfico, conforme exemplifica a Fig. 5.
16
Fig. 4 - Exemplo de reticulado (ICA, 1984).
Fig. 5 - Exemplo de Diagrama de Convergência Meridiana e Declinação
Magnética (Carta Topográfica Açailândia - DSG).
Na Fig. 5, NM significa Norte Magnético, NQ significa Norte de Quadricula e NG
significa Norte Geográfico.
d) Legenda
Relação das representações de feições e simbolizações utilizadas no mapa julgadas
necessárias à transmissão da informação contida no mesmo, como se pode ver nas Fig. 6 e 7.
Fig. 6 - Exemplo de sinais convencionais (Carta Topográfica
Açailândia - DSG).
Fig. 7 - Exemplo de legenda (Carta Topográfica Açailândia - DSG).
e) Sistema de projeção
Modo com que a superfície terrestre foi projetada para construção do mapa.
17
f) Sistema de coordenadas
Sistema de posicionamento dos pontos da carta segundo um referencial estabelecido.
g) Datum vertical
Nível altimétrico de uma superfície, que serve como referência para medidas de
altitude.
h) Datum horizontal
Referência para posição planimétrica dos pontos do terreno e definido pela latitude e
pela longitude de um ponto inicial, bem como de suas componentes do desvio da vertical do
lugar.
i) Eqüidistância das curvas de nível
Distância vertical entre dois níveis no terreno correspondente ao espaçamento entre
duas curvas de nível. Tal representação em uma carta pode ser exemplificada na Fig. 8.
Fig. 8 - Sistema de projeção, datum, sistema de coordenadas e eqüidistância das curvas de nível (Carta Topográfica Açailândia - DSG).
18
j) Escala
Proporção entre as medidas realizadas sobre a carta e seu correspondente valor no
terreno. Um exemplo de escala encontra-se na Fig. 9.
Fig. 9 - Escala (Carta Topográfica Açailândia - DSG).
k) Nome da folha de carta
Nome usual dado ao mapa ou à folha de carta, o que facilita a identificação da região
representada. Um exemplo, com fonte, estilo e cor, está destacado na Fig; 10.
Fig. 10 - Nome da folha da carta (Carta Topográfica Açailândia - DSG).
l) Índice de nomenclatura
Sistema de identificação de cartas no Mapeamento Sistemático Brasileiro, baseado na
posição da mesma na Carta do Brasil ao Milionésimo.
m) Número do mapa índice
Sistema de identificação das cartas 1:100.000 no Mapeamento Sistemático Brasileiro.
A regra de nomenclatura está melhor exemplificada na Fig. 11.
19
20
Fig. 11 - Índice de nomenclatura e número do mapa índice (no caso, do mapa índice reduzido)(IBGE, 1998).
n) Articulação da folha
Posicionamento da folha de carta em relação às folhas vizinhas. Um exemplo de
articulação está apresentado na Fig. 12.
Fig. 12 - Articulação da folha (Carta Topográfica Açailândia - DSG).
o) Órgão executante
Órgão responsável pela produção da carta em questão.
p) Órgãos de subordinação
Relação de órgãos subordinados ao órgão executante e participantes da confecção da
carta.
q) Emblema do órgão executante
Figura que exibe o emblema do órgão responsável pera construção da carta. Abaixo,
na Fig. 13, exemplifica-se o emblema da DSG.
Fig. 13 - Órgão executante, órgão de subordinação e emblema do órgão executante (Carta Topográfica Açailândia - DSG).
21
r) Divisão político-administrativa
Mostra os limites entre os municípios constantes da carta, tal qual exibe-se na Fig. 14.
Fig. 14 - Divisão administrativa. (AZEREDO e BASTO, 2004).
s) Erro gráfico
Menor medida linear detectável na escala da carta. Em outras palavras, é o menor
detalhe percebido pelo olho humano na escala da carta. Desta forma, como o olho é capaz de
distinguir medidas superiores a 0,2cm, na escala da carta esta medida equivale a 0,2 vezes o
valor do denominador da escala.
Execução das fases
Tabela com a ordem (cronológica) em que foram executadas as diversas etapas de
produção da carta. A da carta referenciada no início deste capítulo está exibida como exemplo
na Fig. 15.
22
Fig. 15 - Execução das fases. (AZEREDO e BASTO, 2004).
t) Informações de verso da folha
Apresenta os índices da cobertura (relação de fotos em cada faixa do vôo
fotogramétrico) e a relação de pontos trigonométricos utilizados no levantamento, tal qual é
demonstrado na Fig. 16.
Fig. 16 - Índice da cobertura das faixas de vôo. (AZEREDO e BASTO, 2004).
u) Folha encarte (extramoldura)
Adição de carta além dos limites da moldura, para o caso de haver necessidade de
complementação de informações.
v) Localização da folha
Localização aproximada, dentro de uma região mais ampla, da área representada pela
folha de carta, tal qual é exemplificado na Fig. 17.
23
Fig. 17 - Localização da folha (Carta Topográfica Açailândia - DSG).
w) Matrícula padrão da folha da carta
Outro sistema de identificação de cartas. Um exemplo é o código numérico
demonstrado na Fig. 18.
Fig. 18 - Matrícula da folha. (AZEREDO e BASTO, 2004).
x) Coordenadas de canto da carta
Coordenadas dos pontos de canto da moldura da carta, úteis para o
georreferenciamento da mesma. A Fig. 19 exemplifica um modo de representação de tais
coordenadas.
24
Fig. 19 - Coordenadas de canto da carta.
25
2.2 A UNIFIED MODELING LANGUAGE E SEUS DIAGRAMAS
Para que o sistema de diagramação de cartas desejado com este projeto possa ser
traduzido para uma linguagem padrão, torna-se necessário utilizar alguma ferramenta que
permita que outros desenvolvedores do mesmo o compreendam do mesmo modo de quem o
concebeu. Como ferramentas para tal, existem inúmeras, e uma delas deve ser selecionada
para se criar um modelo do que se quer representar. Um modelo representa uma abstração
dos detalhes essenciais do problema estudado, facilitando a compreensão do mundo real.
O Object Management Group (OMG™) é um consórcio internacional da indústria de
informática, de livre acesso e sem fins lucrativos, voltada ao desenvolvimento de padrões de
integração corporativas para uma gama de tecnologias e indústrias. Os padrões de modelagem
permitem um aprimoramento do design visual, da execução e da manutenção de softwares e
outros processos, como modelagem de sistemas de Tecnologia da Informação (TI) e
gerenciamento de processos empresariais.
A especificação mais utilizada do OMG é a UML™ (Unified Modeling Language), que
serve de base para diversas ferramentas de modelagem. A UML™ é um método de
modelagem tanto da estrutura de aplicativos computacionais, de seu comportamento e de sua
arquitetura, quanto de processos corporativos e de estruturas de dados.
Existem diversos modos de se realizar a modelagem através da UML™, conhecidos como
diagramas. Há nove tipos de diagramas de modelagem, dentre os quais será de utilidade para
este projeto:
● Diagrama de casos de uso – modela as atividades a serem executadas pelo
sistema, a partir da ação introduzida neste sistema pelo usuário (exemplo na Fig.
20).
● Diagrama de atividades – descreve as etapas a serem concluídas até a conclusão
de uma determinada atividade específica, ou seja, o fluxo de controle de uma
atividade (exemplo na Fig. 21).
● Diagrama de classes – modela a estrutura das classes utilizadas pelo sistema, seus
relacionamentos, métodos e atributos de cada classe, estabelecendo o modo como
elas recebem e repassam informações (exemplo na Fig. 22).
26
● Diagrama de seqüência – estabelece a ordem temporal em que as diversas ações
do sistema são executadas, ações estas definidas por “mensagens” trocadas entre
os diversos atores e objetos envolvidos com o funcionamento deste sistema
(exemplo na Fig. 23).
Fig. 20 - Exemplo de um diagrama de casos de uso. (GUEDES, 2008)
27
28
Fig. 21 - Exemplo de um diagrama de atividades. (GUEDES, 2008)
Fig. 22 - Exemplo de um diagrama de classes (GUEDES, 2008).
Neste projeto, adotar-se-á a UML™, através do diagrama citado anteriormente, para o
desenvolvimento da estrutura do sistema de diagramação e impressão a ser criada, pois
possibilita uma facilitação da programação computacional do sistema mesmo por técnicos
não especialistas em Engenharia Cartográfica, que conseguirão entendê-lo assim como os
autores deste projeto o idealizaram de forma pessoal, bem como serão capazes de estabelecer
os demais diagramas. Para criação dos diagramas citados anteriormente, utilizou-se o
software livre Dia 0.96 para Microsoft® Windows (disponível no endereço
http://live.gnome.org/Dia).
29
Fig. 23 - Exemplo de diagrama de seqüências (criado no software Dia 0.96)
III METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Para que se possa dar andamento ao projeto, torna-se necessário estabelecer uma
estrutura básica a ser seguida, de forma a melhor organizar as etapas de execução do trabalho.
Com isto, e analisando-se os objetivos do projeto, estabeleceu-se três etapas básicas:
levantamento geral de requisitos, estruturação dos mesmos e modelagem do sistema.
Numa primeira etapa, a principal finalidade será executar um levantamento de
possibilidades para o sistema, de modo a se criar um conjunto de idéias possivelmente válidas
para a criação do sistema de diagramação e impressão desejado. Nela, não há preocupação
com ordenação de idéias, nem tampouco com a utilidade ou eficácia de algumas delas. O
interesse é simplesmente criar meios de se selecionar idéias relevantes ao projeto a partir de
um vasto conjunto de possibilidades.
Concluída a fase anterior, deve-se em seguida realizar uma estruturação do que foi
levantado, de modo a criar um encadeamento lógico entre as idéias surgidas e orientá-las ao
cumprimento de objetivos parciais, que por sua vez, quando organizados, levarão ao
cumprimento do objetivo final do projeto. Nesta etapa, a preocupação reside em procurar a
melhor forma de concepção do sistema desejado, sem contudo perder o entendimento de seu
funcionamento. Deve-se estabelecer roteiros para o funcionamento temporal do sistema,
estruturando as necessidades do mesmo segundo os diversos caminhos que sua execução
poderá tomar.
Após ter-se concebido o funcionamento do sistema, é necessário, numa última etapa,
fazer uma modelagem do mesmo, de modo a melhor representar esta concepção. Esta
modelagem visa principalmente adaptar a concepção individual a um padrão de representação
(critério impessoal), de modo que todos aqueles que conheçam esta linguagem padrão
consigam “ler” o sistema e entendê-lo do mesmo modo de quem o idealizou.
3.1 LEVANTAMENTO GERAL DE REQUISITOS
Durante o estudo dos objetivos finais deste projeto, alguns pontos básicos do sistema
desejado puderam ser levantados. Estes pontos, conforme seguem abaixo, se relacionam
intimamente, e tais relacionamentos serão analisados posteriormente, em uma próxima etapa
do projeto.
30
a) Finalidade da carta a ser produzida
Uma carta pode ter algumas vertentes, mas de forma simplificada pode-se classificá-lo
em dois conceitos distintos: carta geral ou temática. O primeiro está relacionado com o
mapeamento tradicional, baseado na construção de cartas topográficas segundo um padrão ou
sistematização de produção. Já o segundo está relacionado com os mapas particulares, que
atendem a um determinado tipo de interesse e que não se prendem a regras sólidas de
construção (apenas àquelas fundamentais à comunicação coerente da informação em forma
de mapa).
O sistema a ser desenvolvido deve ser capaz de gerar ambos os tipos de carta –
temáticas ou gerais –, sem contudo perder o foco no objetivo de preparar a carta segundo um
modelo específico (baseado em legislação de órgão executante ou estabelecido pelo usuário).
b) Modelo de construção de cartas a ser utilizado
Uma carta, para ser criada, deve ser diagramada, ou seja, todos os itens que devem
constar da mesma precisam ter sua posição definida e devem ser bem representados, tanto
para impressão em papel quanto para visualização em tela de computador.
Para que se possa padronizar a representação cartográfica, diversos órgãos
executantes de mapeamento no Brasil criaram modelos de diagramação de cartas
(denominado folha modelo), de forma a estabelecer um conjunto de informações comuns a
todas as suas cartas e necessárias ao seu bom entendimento. Tais modelos (comumente
chamados de layouts), por serem de uso freqüente no processo de mapeamento, devem poder
ser gerados no sistema aqui desenvolvido.
Dependendo da finalidade a que se destina, as cartas podem não atender a um modelo
específico, possuindo apenas as informações que os produtores dos mesmos acreditam serem
de maior relevância. A disposição dos diversos itens na carta também não segue um critério
rígido, sendo feita de acordo com a vontade do produtor. Os mapas temáticos freqüentemente
se enquadram neste caso que, por causa disto, deve também ser abordado pelo sistema. Este
deve ser capaz de gerar novos modelos personalizados, cujo desenvolvimento ficará a cargo
do usuário do mesmo, produtor da carta.
c) Escala de impressão
Um outro problema inerente à construção de cartas reside no fato de selecionar a
escala de trabalho. De acordo com o esquema do Mapeamento Sistemático Brasileiro,
31
existem apenas quatro escalas de representação: 1:25.000, 1:50.000, 1:100.000 e 1:250.000.
Contudo, nem sempre a carta a ser produzida seguirá este esquema e, portanto, poderá
assumir os mais diversos valores de escala.
O sistema a ser desenvolvido deverá ser capaz de lidar com qualquer valor de escala,
bem como de limitar as opções de escala de trabalho a serem escolhidas pelo usuário, caso
sua opção seja por utilizar um modelo de carta padrão. Deverá permitir também o uso dos
mais variados valores de escala, caso a opção do produtor seja por um valor em particular,
diferente dos estabelecidos por legislação de órgãos executantes nacionais.
3.2 ESTRUTURAÇÃO DOS REQUISITOS LEVANTADOS
De forma a melhor estruturar as idéias, os tipos de mapas serão divididos em duas
categorias: cartas que seguem alguma padronização, como por exemplo sistemáticos e cartas
temáticos. Cada um terá sua abordagem em separado. As janelas que se apresentam nas
figuras seguintes foram desenhadas no add-on Pencil 1.0 para Mozilla Firefox 3, como um
exemplo de como poderiam estar elaboradas no TerraSIG, com as informações necessárias
sendo apresentadas ao usuário.
3.2.1 Tipo de modelagem “editar”
Neste conjunto de mapas, incluem-se todos aqueles que de alguma forma atendem a um
padrão de confecção, ou seja, que são criados sobre um determinado tipo de layout. Estão incluídos
aqui: Mapeamento Sistemático Brasileiro, Cartas de Aeronáutica, Cartas Náutica, etc.
De forma a se estabelecer um seqüenciamento das atividades desempenhadas pelo
sistema, obteve-se a estrutura que segue:
1 - Usuário, no programa principal, clica no botão Edição (que também pode ser
denominado “Diagramar”) mostrado na Fig. 24.
32
2 - Abre-se uma janela para seleção do tipo de modelagem desejada, onde o usuário
selecionará a opção de editar um modelo existente (conforme Fig. 25).
33
Fig. 24 - TerraSig sendo ressaltado o botão de diagramação (layout de impressão) com uma elipse vermelha.
3 - Após pressionar o botão de editar modelagem, o usuário deverá informar qual o
modelo que ele deseja modificar (conforme Fig. 26).
34
Fig. 25 - Janela de tipos de modelagem aberta.
4 - Em seguida, o usuário deverá, se desejar, selecionar a região mapeada a ser inserida
no modelo. O sistema deverá apresentar duas opções de seleção: retângulo de seleção
de dimensões ajustáveis pelo usuário, ou retângulo de seleção com dimensões fixadas
por um valor de escala. Tais métodos de seleção estão melhor explicados quando da
descrição da classe “Modelo”.
5 - Será apresentado ao usuário uma janela (Fig. 27) na qual ele possa selecionar quais
dados marginais ele deseja inserir em seu modelo. Como ele estará se baseando num
modelo existente pré-selecionado, algumas opções estarão previamente selecionadas,
podendo contudo serem modificadas de acordo com o interesse do usuário.
35
Fig. 26 - Janela de seleção de parâmetros para a edição de um modelo existente.
6 - Após seleção dos dados marginais desejados, o sistema os posicionará conforme
definição do modelo utilizado. Contudo, o usuário poderá modificar este
posicionamento se assim o desejar.
7 - O sistema solicitará ao usuário dados da declinação magnética. O usuário, se assim o
desejar, os informará (valor da declinação anual, ano atual, referência na carta para a
direção do norte magnético – conforme classe “Diag_Conv_Merid”).
8 - Em seguida, caso o usuário tenha selecionado incluir uma legenda na etapa 5, o
sistema recuperará a simbolização já existente no programa principal. Com isto,
exibirá para o usuário uma janela (Fig. 28) para que o mesmo selecione quais dos
símbolos recuperados ele deseja exibir em sua legenda, janela esta que deverá também
possibilitar a inserção de outros símbolos não recuperados automaticamente (inserir
via arquivo de imagem, por exemplo).
36
Fig. 27 - Janela de seleção de dados marginais.
9 - Conforme a escolha do usuário na etapa 5, outras janelas de definições de
características dos demais dados marginais serão apresentadas pelo sistema, a
exemplo do ocorrido na etapa anterior (Fig. 29).
10 - Alguns dados importantes do modelo não podem ser recuperados do sistema,
conforme realizado em algumas etapas anteriores. Estes dados devem ser inseridos
manualmente pelo usuário, e nesta etapa o sistema deve disponibilizar a inserção das
demais informações que devem constar do modelo e que não foram anteriormente
incluídas (por exemplo: título, órgão executante, índice de nomenclatura da carta,
outras informações descritivas relevantes, etc.).
37
Fig. 28 - Janela de seleção de dados para a legenda.
Fig. 29 - Janela de seleção de parâmetros para o norte da carta.
Deve-se ter em mente que os referidos modelos já devem existir na base de dados do
sistema, e que os mesmos deverão ser criados para utilização futura. Para tal, deve-se
consultar os órgãos responsáveis pelo mapeamento nacional e requerer as respectivas folhas-
-modelos das cartas que produzem, inserindo-as num banco de folhas-modelos úteis ao
programa principal.
3.2.2 Tipo de modelagem “novo modelo”
Neste conjunto de cartas, incluem-se aquelas que não atendem a um padrão de
confecção, ou seja, que são criadas de acordo com o interesse do produtor. Cartas temáticas
podem estar incluídas neste caso, pois não se segue um padrão de representação de dados
marginais, a exemplo do que ocorre em cartas topográficas da DSG, por exemplo.
De forma a se estabelecer um seqüenciamento das atividades desempenhadas pelo
sistema, obteve-se a estrutura que segue:
1 - Usuário, no programa principal, clica no botão Edição (que também pode ser
denominado “Diagramar”) mostrado na figura figura 24.
2 - Abre-se uma janela para seleção do tipo de modelagem desejada, onde o usuário
selecionará a opção de criar uma nova modelagem (conforme Fig. 25).
3 - Após pressionar o botão de criar nova modelagem, o sistema solicitará informações
básicas para o novo modelo. Nestas informações, o usuário deverá, caso deseje,
informar de qual órgão o modelo irá pertencer, bem como a escala. Se não for do
interesse do usuário fornecer estes dados, ele simplesmente clicará em “Abrir”, e o
sistema não incluirá o modelo em nenhuma das categorias existentes (DSG, ICA,
etc.).
38
4 - Nesta etapa, o sistema solicitará ao usuário que o mesmo defina uma área na folha na
qual será incluída uma região do mapeamento existente.
5 - Em seguida, o usuário deverá, se desejar, selecionar a região mapeada a ser inserida
no modelo. O sistema deverá apresentar duas opções de seleção: retângulo de seleção
de dimensões ajustáveis pelo usuário, ou retângulo de seleção com dimensões fixadas
por um valor de escala. Tais métodos de seleção estão melhor explicados quando da
descrição da classe “Modelo”.
6 - Será apresentado ao usuário uma janela na qual ele possa selecionar quais dados
marginais ele deseja inserir em seu modelo. Como ele não estará se baseando em
nenhum modelo existente, todas as opções estarão desmarcadas, para que o usuário
escolha livremente o que deseja exibir.
7 - Para cada elemento selecionado na etapa anterior, o sistema solicitará ao usuário que
este posicione os dados um a um. A cada posicionamento realizado, o usuário o
39
Fig. 30: Janela de seleção de parâmetros para a criação de uma nova modelagem.
confirma e o sistema passará ao posicionamento do próximo dado, até que todos
tenham sido colocados nas posições desejadas no modelo.
8 - O sistema solicitará ao usuário dados da declinação magnética. O usuário, assim, os
informará (valor da declinação anual, ano atual, referência na carta para a direção do
norte magnético – conforme classe “Diag_Conv_Merid”), se na etapa 6 tiver sido
selecionado para inserir o diagrama de convergência meridiana.
9 - Em seguida, caso tenha sido selecionado a exibição de legenda na etapa 6, o sistema
recuperará a simbolização já existente no programa principal. Com isto, exibirá para o
usuário uma janela para que o mesmo selecione quais dos símbolos recuperados ele
deseja exibir em sua legenda, janela esta que deverá também possibilitar a inserção de
outros símbolos não recuperados automaticamente (inserir via arquivo de imagem,
por exemplo).
10 - Conforme a escolha do usuário na etapa 6, outras janelas de definições de
características dos demais dados marginais serão apresentadas pelo sistema, a
exemplo do ocorrido na etapa anterior.
11 - Alguns dados importantes do modelo não podem ser recuperados do sistema,
conforme realizado em algumas etapas anteriores. Estes dados devem ser inseridos
manualmente pelo usuário, e nesta etapa o sistema deve disponibilizar a inserção das
demais informações que devem constar do modelo e que não foram anteriormente
incluídas (por exemplo: título, órgão executante, índice de nomenclatura da carta,
outras informações descritivas relevantes, etc.).
40
3.3 MODELAGEM DO SISTEMA
A modelagem do sistema compreende a adaptação da organização das idéias
apresentadas nos itens 3.1 e 3.2 segundo a UML™. De certa forma, a organização feita em
3.2 estabelece as prescrições necessárias a cada caso de uso. Estes, por sua vez, são
fundamentalmente aqueles definidos no item 3.1 e descritos segundo um diagrama de casos
de uso da UML™, tal qual é exibido na Fig. 31.
Com base nas idéias estruturadas no item 3.2, e tendo-se apoio no diagrama da Fig. 31,
poder-se-á criar os demais diagramas da UML™, pois os mesmos são uma tradução daquilo
que foi explicitado no item anterior para uma linguagem única, que permita modelar a
abstração do sistema.
Cabe ressaltar que a modelagem completa em UML™ é objetivo de etapas futuras que
complementem este projeto, não sendo, portanto, detalhada aqui. Apenas os diagramas já
declarados como sendo objeto deste trabalho serão detalhados, e servirão de base para a
elaboração dos demais, caso sejam vislumbrados como necessários pelos programadores.
41
Fig. 31 - Diagrama de casos de uso para este projeto.
3.3.1 Diagrama de Classes
Neste projeto foram definidas algumas classes necessárias para compreender o
funcionamento de alguns dados marginais. Os atributos “posição” e “existe” (para definir a
posição do dado marginal no modelo e para informar se tal dado está presente neste,
respectivamente) são comuns a várias classes, e exercem a mesma função em todas elas.
a) Definir modelagem
● Modelo - recebe os valores "nova" ou "editar", e representa o tipo de diagramação
correspondente.
● envia_modelo - recebe o valor armazenado em "Modelo" e chama a classe
correspondente à diagramação desejada.
b) Novo modelo
● Tam_Papel – Tamanho do papel desejado para o modelo a ser criado (A0, A1, A2,
etc.).
● Nome_Modelo – Nome desejado para o modelo de diagramação que será criado.
● Criar_Modelo – Cria a janela de diagramação no programa, e com os dados
fornecidos pelo usuário (Tam_Papel, Nome_Modelo) cria um modelo básico, ainda
sem dados marginais.
c) Edição de modelo existente
● Nome_Modelo – Nome do modelo utilizado.
42
Fig. 32 - Classe "Definir_Modelagem".
Fig. 33 - Classe "Novo_Modelo".
Fig. 34 - Classe "Edicao_Modelo".
● Tam_Papel – Tamanho do papel para o modelo selecionado.
● Dados_Marginais – Vetor de dados booleanos, cada um armazenando a opção do
usuário em exibir ou não cada dado marginal em sua diagramação.
● Desenhar_Modelo - Cria a janela de diagramação no programa, e com os dados
fornecidos pelo usuário cria um modelo básico, que apesar de não conter ainda dados
marginais, possui a posição dos mesmos já definida na diagramação, posição esta que
pode ser alterada.
d) Modelo
● Nome_Modelo – Nome do modelo utilizado ou criado.
● Escala_Mod – Escala utilizada no modelo. Pode assumir valores prévios (informados
pelo usuário ou baseados nas escalas permitidas pela modelagem escolhida para
edição) ou armazenar um valor de escala de acordo com a área selecionada no
mapeamento para inserção na diagramação.
● Legenda_Mod – Representa a legenda do modelo, e é identificada como sendo um
objeto do tipo "Legenda".
● Diag_Conv – Representa o diagrama de convergência meridiana e declinação
magnética, e é identificado como sendo um objeto do tipo "Diag_Conv_Merid".
● Titulo – Armazena o título da carta como um objeto do tipo "Caixa_Texto".
● Desenha_Elementos – Recebe como parâmetros as posições desejadas para os dados
marginais na diagramação, e com elas os desenha no modelo sendo criado/editado.
43
Fig. 35 - Classe "Modelo".
● Envia_ConvMerid – Recebe do usuário os dados sobre a declinação magnética, e os
envia para a classe responsável por desenhar o diagrama de convergência meridiana
na diagramação.
● Selec_Simb_Legenda – Recebe do usuário os itens que o mesmo deseja em sua
legenda, bem como a representação dos mesmos, e com estas informações chama a
classe responsável por desenhar a mesma na diagramação.
● Selec_Area_XY – Seleciona, no mapeamento, uma região a ser inserida na
diagramação, com base num retângulo de seleção dimensionável pelo usuário. O
tamanho da região selecionada é de livre escolha do usuário, porém este é ajustado em
escala e seu tamanho aumentado (na dimensão que precisa ser completada na região
destinada a receber um mapeamento no modelo) quando é inserido no modelo, que
possui uma área de tamanho e posição pré-definidos para inserção de mapeamento.
● Selec_Area_Escala – Seleciona, no mapeamento, uma região a ser inserida na
diagramação, com base num retângulo de seleção de tamanho e forma pré-definidos,
de acordo com as dimensões da área a receber mapeamento no modelo e de acordo
com um valor de escala informado pelo usuário.
● Desenha_Mapeam – Desenha, no modelo sendo criado, o mapeamento selecionado
pelo usuário.
● Insere_Elementos – Desenha, na diagramação, um dado marginal.
e) Escala
44
Fig. 36 - Classe "Escala".
● Tipo_repres – Armazena o tipo de representação de escala que se deseja exibir no
modelo. Pode possuir os valores "numerica", "grafica" ou "num_graf" (para ambas as
formas).
● Valor_Escala – Valor da escala utilizada (exemplo: "50000", para uma escala de
1:50.000).
● Demais atributos – Definem o estilo do texto exibido na escala.
● Recup_Escala - Recupera a escala utilizada na diagramação. Pode ser um valor não-
fixo (se utilizada "Selec_Area_XY" em “Modelo”) ou um valor fixo (se utilizada
"Selec_Area_Escala" em “Modelo”).
● Desenha_Escala - Desenha a escala no modelo de acordo com o tipo de representação
desejado.
e) Classe Legenda
● Dados_Legenda – Armazena todos os dados a serem informados na legenda da carta.
O modo como estes dados serão armazenados é de responsabilidade do programador,
mas é importante que o mesmo saiba que os dados da carta devem ser perfeitamente
armazenados, não importando o tipo de dado a ser guardado (texto, imagem, etc.).
● Cam_Toponimia – Contém os dados de toponímia da região mapeada selecionada
para inserção no modelo.
● Fonte, Tamanho, Cor, Negrito, Itálico, Sublinhado – Definem o estilo da fonte exibida
na legenda.
45
Fig. 37 - Classe "Legenda".
● Recup_Simb_Exist - Esta operação recupera do programa principal toda a simbologia
utilizada pelo mesmo no mapeamento, e que freqüentemente em outros programas de
SIG são utilizados para identificar os dados de cada "layer" do mapeamento. Esta
simbologia deve ser armazenada na variável "Dados_Legenda", e os dados que se
deseja exibir na legenda do modelo serão posteriormente selecionados pelo usuário
(que deverá ter a opção de inserir outros dados não recuperados de forma automática
por esta operação).
● Desenha_Legenda - Desenha a legenda no modelo, com base nos dados recuperados
do mapeamento e nos dados inseridos manualmente pelo usuário.
● Cria_Legenda - Operação que simplesmente cria o objeto "Legenda" no sistema.
f) Diagrama de convergência meridiana e declinação magnética
● Calcula_DecMag_Var - Calcula o valor da declinação magnética atualizada para o
ano corrente, através de um software para cálculo da declinação magnética e outros
parâmetros correlatos, aplicável ao território brasileiro. Este software baseia-se no
algoritmo ELEMAG, fornecido pelo CNPq - Observatório Nacional (página na
internet para obtenção do software ou do algoritmo ELEMAG:
http://www.labeee.ufsc.br/software/declinacao.html).
○ Observação - No mapeamento sistemático, o norte magnético é baseado no centro
da folha de carta (média das coordenadas diametralmente opostas do retângulo da
folha, da área de trabalho).
● Desenha_NorteMag - Desenha a seta norte referente ao norte magnético, baseado no
valor da declinação magnética atualizada.
46
Fig. 38 - Classe "Diag_Conv_Merid".
● Desenha_NorteVer - Desenha a seta norte referente ao norte verdadeiro, que segue a
direção tangente ao meridiano central do mapeamento selecionado para exibição no
modelo.
● Desenha_Norte_Quad - Desenha a seta norte referente ao norte de quadrícula, que
segue a direção das linhas de grade do reticulado da carta.
○ Observação - O norte de quadrícula é paralelo ao meridiano central do fuso a que
a carta pertence, e a origem do vetor que o representa situa-se no ponto
determinado pelo usuário para o cálculo da declinação magnética.
● Cria_ConvMerid - Operação que simplesmente cria o objeto "Diag_Conv_Merid" no
sistema.
g) Reticulado
● espac_vert – Espaçamento vertical, em graus, entre as linhas do reticulado.
● espac_hor – Espaçamento horizontal, em graus, entre as linhas do reticulado.
● Tipo_Ret – Tipo de reticulado utilizado ("grade", "cruzeta", "grade_cruzeta", etc.).
● Tipo_Linha – Tipo da linha utilizada para desenho do reticulado.
● Tipo_NumQuad – Tipo de numeração da quadrícula do reticulado (pode informar que
se deseja a numeração em intervalos de quadrícula definidos, ou nos vértices do
reticulado em espaços definidos, ou apenas nas linhas verticais/horizontais, etc.).
● Demais atributos – Descrevem o estilo do texto exibido junto aos retículos.
47
Fig. 39 - Classe "Reticulado".
● Desenha_Reticulado - Desenha o reticulado no modelo, com base nos dados
informados pelo usuário e armazenados nos atributos da classe.
h) Caixa de texto
● Texto – Texto a ser exibido na caixa de texto.
● Outros atributos – Definem o estilo do texto (negrito, itálico, sublinhado, tamanho,
fonte, cor.).
● Desenha_Caixa - Desenha a caixa de texto no modelo, com base nas informações
fornecidas pelo usuário e armazenadas nos atributos da classe.
3.3.2 Demais diagramas
Foram criados, também, diagramas de seqüência, atividades e classes para a
modelagem desenvolvida neste projeto. Dado o tamanho físico destes diagramas, eles se
encontram no apêndice do trabalho.
48
Fig. 40 - Classe "Caixa_Texto".
IV ANÁLISE DA MODELAGEM E CONCLUSÕES DO PROJETO
O Grupo de Comando e Controle (GC2), grupo finalístico estabelecido pelo PBCT e sob
controle do DCT, possui, dentre suas diversas sub-áreas de trabalho, a de Sistemas de
Informações Geográficas (SIG), responsável por criar um software de SIG que permita
visualização e análises espaciais sobre o terreno onde se desenvolvem as operações que serão
acompanhadas pelo sistema de C2. Uma das funcionalidades desejadas para este software
(TerraSIG) é a possibilidade de diagramação e impressão de cartas a partir dos dados
mapeados e exibidos pelo programa, sendo que esta funcionalidade ainda não está
desenvolvida. Com o presente projeto, desejou-se levantar requisitos para a implementação
de tal funcionalidade, principalmente no aspecto cartográfico, apresentando os tipos de
informações que deverão constar da carta a ser desenvolvida, bem como o modo de obtenção
de diversos dados a serem exibidos numa folha de carta.
Para efetuar-se tal levantamento de requisitos, tornou-se necessário utilizar uma
ferramenta de modelagem de sistemas, o que permitiria estabelecer um canal de comunicação
entre o cartógrafo e o programador do sistema. Com a modelagem, o responsável pela
implementação teria noção exata daquilo que efetivamente deverá conter no módulo de
diagramação de cartas do TerraSIG, mesmo sem ter profundos conhecimentos de cartografia.
O conhecimento básico necessário seria transmitido com este projeto, e com a modelagem
desenvolvida o programador seria capaz de implementar a funcionalidade desejada apenas
com seus conhecimentos de computação.
Desta forma, estabeleceu-se como linguagem de modelagem neste projeto a UML™,
vislumbrada como perfeitamente capaz de atender aos objetivos propostos. Para a
modelagem, utilizou-se um software livre (Dia 0.96), e para exemplificação das telas que o
módulo de diagramação do TerraSIG deverá conter foi utilizado o Pencil 1.0 (plugin para
Mozilla Firefox 3, também livre). Com estas ferramentas, com o conhecimento cartográfico
dos executores deste projeto e com o agrupamento, neste projeto, de conhecimentos
desejados ao programador do sistema, tornou-se possível criar a modelagem desejada como
objetivo principal. Tal modelagem possui algumas lacunas, e muito ainda pode ser feito a
partir dela, o que sugere a continuação do mesmo, no intuito de se criar um sistema completo
de diagramação de cartas, que atenda em todos os requisitos o objetivo do GC2 para o
TerraSIG.
49
Com a modelagem desenvolvida no Capítulo III, é possível ter-se uma idéia geral do
funcionamento do sistema idealizado. Pode-se proporcionar aos programadores, com esta
modelagem, a compreensão de como este sistema executa as diversas tarefas necessárias à
diagramação de uma carta, do fluxo de operações destas tarefas e do seqüenciamento das
atividades no tempo. Assim, conseguiu-se modelar de modo funcional aquilo que é
fundamental para um sistema de diagramação e impressão de cartas, objeto de interesse do
GC2 para o TerraSIG e, num horizonte maior, do DCT e do Exército Brasileiro. Sendo assim,
a elaboração deste projeto fez com que seus executores tomassem a real dimensão do que seja
um projeto científico no âmbito do DCT.
50
V SUGESTÃO DE TRABALHOS FUTUROS
Como já foi explicitado, o presente projeto serviu como início a uma série de outros
trabalhos possíveis de serem realizados, com o objetivo final de se criar um sistema de
diagramação e impressão de cartas para o TerraSIG, do GC2. Desta forma, há inúmeros
novos projetos que podem ser desenvolvidos para complementar o que foi aqui elaborado,
sempre visando criar um sistema completo e que atenda fielmente às necessidades da DSG e
dos órgãos que venham a se utilizar de tal protótipo. Estes projetos, se desenvolvidos,
agregarão grande valor ao que agora se finda, complementando o sistema modelado neste e
incorporando novas e importantes ferramentas ao sistema a ser implementado, tornando-se
cada vez mais possível o atingimento dos objetivos do GC2.
Dentre os trabalhos futuros possíveis, pode-se destacar três deles:
● Implementação computacional da modelagem criada para o sistema de diagramação
de cartas, visando sua incorporação como ferramenta ao TerraSIG;
● Desenvolvimento de uma ferramenta de seleção da região mapeada no TerraSIG para
inclusão no modelo criado através dos métodos estabelecidos com este projeto;
● Criação de uma ferramenta de generalização cartográfica automática, que se adapte à
escala desejada para o mapeamento a ser incluído no modelo criado com a ferramenta
vislumbrada com este projeto.
51
VI REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEREDO, M. e BASTO, M. A. Interpretação de Cartas Topográficas: Uma Abordagem Para Leigos. Instituto Militar de Engenharia, 2004.
DSG. Carta Topográfica do Mapeamento Sistemático Brasileiro – Açailândia, na escala 1:250.000. Diretoria do Serviço Geográfico, 1986 [online]. Disponível: http://www.zee.ma.gov.br/cartas/scanmap/148reg.zip [capturado em 27 set. 2007]
DSG. Carta Topográfica do Mapeamento Sistemático Brasileiro – Riacho do Paredão, na escala 1:250.000. Diretoria do Serviço Geográfico, 1986. Disponível no Laboratório de Sistemas de Informações Geográficas do Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro-RJ.
DSG. Carta Topográfica do Mapeamento Sistemático Brasileiro – Riacho do Paredão, na escala 1:50.000. Diretoria do Serviço Geográfico, 1986. Disponível no Laboratório de Sistemas de Informações Geográficas do Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro-RJ.
GUEDES, Gilleanes T. A. UML – Uma Abordagem Prática. 2ª Ed. Novatec Editora. São Paulo, 2008.
GNOME PROJECT. Dia – A GTK+ based diagram creation program for Linux, Unix and Windows released under the GPL license. Disponível em: http://live.gnome.org/Dia [capturado em 26 mar. 2008]
IBGE. Noções Básicas de Cartografia. Diretoria de Geociências do IBGE. Rio de Janeiro, 1998.
ICA. CAP Carta Aeronáutica de Pilotagem – Nova Xavantina, na escala 1:250.000. Instituto de Cartografia Aeronáutica, 1984. Disponível no Laboratório de Sistemas de Informações Geográficas do Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro-RJ.
ICA. WAC Carta Aeronáutica Mundial – São Luís, na escala 1:1.000.000. Instituto de Cartografia Aeronáutica, 1976. Disponível no Laboratório de Sistemas de Informações Geográficas do Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro-RJ.
OMG. About the Object Management Group™ (OMG™). Object Management Group [online]. Disponível: http://www.omg.org/gettingstarted/ [capturado em 06 out. 2007]
OMG. Introduction to OMG’s Unified Modeling Language™ (UML®). Object Management Group, 2005 [online]. Disponível: http://www.omg.org/gettingstarted/what_is_uml.htm [capturado em 06 out. 2007]
THANH, D. Pencil Project – Sketching and Prototyping with Firefox. Disponível em: http://www.evolus.vn/Pencil/ [capturado em 04 mai. 2008]
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