material de estudo higiene ocupacional e segurança no trabalho diagraqmado
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Material de Estudo de Higiene ocupacional e segurança no trabalho
Escola Técnica Sandra Silva
Curso Técnico de Edificações
Professor Arthur Navegantes
Rio de Janeiro, 10 de abril de 2012.
Higiene ocupacional e segurança no trabalho 2012
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O trabalhador exposto em um ambiente insalubre (contaminado por agentes físicos,
químicos ou biológicos) pode vir a desenvolver uma doença, que o incapacitará para o
trabalho.
Se isso acontecer, ele será afastado do trabalho, e, após o tratamento, poderá estar
novamente em condições de trabalhar, retornando ao mesmo local onde contraiu a doença.
Provavelmente voltará a ficar doente, desta vez, porém, mais rapidamente até que fique
totalmente incapacitado para o trabalho.
Agindo assim, tratamos a consequência, que é a doença, e não a causa básica
fundamental, que é a exposição em ambiente contaminado.
Teremos agora que tratar também o ambiente e para isso devemos fazer um
RECONHECIMENTO para saber quais os agentes prejudiciais presentes nesse ambiente de
trabalho, fazer uma AVALIAÇÃO para saber se existe risco à saúde e adotar uma MEDIDA DE
CONTROLE.
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Ciência e arte dedicada ao reconhecimento, avaliação e controle daqueles fatores ou
tensões ambientais, que surgem no ou do trabalho, e que podem causar doenças, prejuízos à
saúde ou ao bem-estar, ou desconforto significativos entre trabalhadores ou entre os cidadãos
da comunidade.
Agentes ambientais : físicos, químicos e biológicos ->
Ruído
Vibrações
Agentes físicos Pressões anormais
Radiações ionizantes
Radiações não-ionizantes
Agentes químicos Gases e vapores
Aerodispersóides: poeiras, fumos névoas e neblinas (fibras)
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Vírus
Agentes biológicos Bactérias
Fungos, algas e parasitas
Reconhecimento
A mais importante etapa da higiene ocupacional, pois nesta fase vai se determinar os
níveis de concentração e exposição de acordo com os limites de cada um.
Se ocorrer extrapolação dos limites de exposição deverá iniciar a etapa de controle, pois
a avaliação nestes casos é perca de tempo.
Avaliação
É uma etapa que se torna uma ferramenta de prevenção de doenças do trabalho, pois,
pode-se descobrir que o ambiente é saldável e se não for bem elaborada as doenças
aparecerão. Existe uma responsabilidade muito grande quando se faz uma avaliação ambiental,
pois se houver falha na estratégia ou metodologia, o trabalhador correrá risco de estar em
ambiente insalubre, sem que a empresa tenha tomado os devidos cuidados.
Medidas de controle
A última etapa é o controle desses agentes, que preferencialmente deve ser feito
através de medidas de engenharia, protegendo o ambiente de trabalho.
Para eliminar ou mitigar os agentes deve-se priorizar a eficiência do controle,
priorizando a fonte, seguida das que se referem ao percurso e finalmente as relativas aos
trabalhadores.
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Higiene Pessoal refere-se ao estado geral de limpeza do corpo e da roupa – isto consiste
em educação /formação em práticas de asseio pessoal.
Higiene trabalho é um conjunto de normas e procedimentos que visa à proteção da
integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes às
tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas.
Objetivos principais:
• Eliminação das causas das doenças profissionais;
• Redução dos efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes ou
portadoras de defeitos físicos;
• Prevenção de agravamento de doenças e lesões;
• Manutenção da saúde dos trabalhadores e aumento da produtividade por meio de
controle do ambiente de trabalho.
O que o higienista ocupacional ou técnico de segurança do trabalho devem observa:
• Reconhecer os riscos profissionais capazes de ocasionar alterações na saúde do
trabalhador, ou afetar o seu conforto e eficiência;
• Avaliar a magnitude desses riscos, através da experiência e treinamento, com o auxílio
de técnicas de avaliação quantitativa;
• Prescrever medidas para eliminá-los ou reduzi-los a níveis aceitáveis.
O programa de higiene no trabalho envolve:
Ambiente físico de trabalho: a iluminação, ventilação, temperatura e ruídos;
Ambiente psicológico: os relacionamentos humanos agradáveis, tipos de atividade
agradável e motivadora, estilo de gerência democrático e participativo e eliminação de
possíveis fontes de stress;
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Aplicação de princípios de ergonomia: máquinas e equipamentos adequados às
características humanas, mesas e instalações ajustadas ao tamanho das pessoas e ferramentas
que reduzam a necessidade de esforço físico;
Saúde ocupacional: ausência de doenças por meio da assistência médica preventiva.
Acidente e Doenças do trabalho
Acidente muitas são as definições e variam de acordo com o enfoque: legal,
prevencionista, ocupacional, estatístico previdenciário, etc.
Acidente é um evento indesejável e inesperado que produz desconforto, ferimentos,
danos, perdas humanas e ou materiais.
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou
ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho
permanente ou temporário. Lei 8.213/1991 em seu artigo 19.
Fatores determinantes do acidente
Ato inseguro é a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconsciente, a riscos
de acidentes.
• Ficar junto ou sob cargas suspensas;
• Usar máquinas sem habilitação ou permissão;
• Lubrificar, ajustar e limpar máquina em movimento;
• Inutilizar dispositivos de segurança;
• Uso de roupas inadequadas;
• Transportar ou empilhar inseguramente;
• Expor partes do corpo a partes móveis de máquinas e equipamentos;
• Improvisar ou fazer uso de ferramentas inadequadas à tarefa exigida;
• Não utilizar EPI ou EPC;
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• Manipular inadequadamente produtos químicos, tóxicos.
Condição insegura é aquela encontrada no local de serviço que compreende a falta de
segurança ao trabalhador, em instalação, equipamento, máquina.
• Falta de proteção em máquina e equipamento;
• Deficiência de maquinário e ferramental;
• Passagem perigosa;
• Instalação elétrica inadequada e defeituosa;
• Falta de equipamento de proteção individual e coletivo;
• Nível de ruído elevado;
• Má arrumação / falta de limpeza;
• Iluminação inadequada;
• Temperatura inadequada;
• Piso inadequado.
Acidente Trabalho é aquele que ocorre no exercício do trabalho, a serviço da empresa.
Acidente de Trajeto é aquele que ocorre no percurso da residência para o local de trabalho ou
deste para aquele.
Doença profissional
As doenças profissionais decorrem da exposição a agentes físicos, químicos e biológicos
que agridem o organismo humano. Essa simples conceituação permite imaginar a frequência e
a gravidade que devem revestir as doenças profissionais. Todo trabalhador que sofrer uma
intoxicação, afecção ou infecção causada por estes agentes foi acometida por uma doença
profissional.
Exemplos de doenças profissionais
a) As lesões por esforço repetitivo (LER)
O conjunto de doenças que atingem os músculos, tendões e nervos superiores e que
têm relação com as exigências das tarefas, dos ambientes físicos e da organização do trabalho,
é chamado de LER. São inflamações provocadas por atividades de trabalho que exigem
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movimentos manuais repetitivos durante longo tempo. As funções mais atingidas têm sido os
datilógrafos, digitadores, telefonistas e trabalhadores de linha de montagem;
Há diversas doenças geradas por esforços repetitivos: tenossinovite, tendinite,
síndrome do túnel de carpo. O projeto inadequado do microcomputador, mas também do
mobiliário em que o aparelho está inserido provoca desconforto ao trabalhador. O formato do
teclado, um apoio para os pulsos do digitador ou um suporte para manter os pés firmes no
chão, são fundamentais paro o conforto do operador.
b)Perda auditiva
A perda auditiva é a mais frequente doença profissional reconhecida desde a Revolução
Industrial, sendo provocada, na maioria das vezes, pelos altos níveis de ruído;
c) Bissinose: ocorre com trabalhadores que trabalham com algodão;
d) Pneumocarnose (bagaçose): ocorre com trabalhadores com atividades na cana-de-açúcar, as
fibras da cana esmagada são assimiladas pelo sistema respiratório;
e) Siderose: ocorre quando de atividades desenvolvidas com limalha e partículas de ferro, para
quem trabalha com o metal;
f) Asbestose: ocorre com trabalhadores que trabalham com amianto, o que provoca câncer no
pulmão;
Enfim existem inúmeras doenças profissionais que irão se caracterizar de acordo com o
risco, podendo causar vários problemas ao organismo e até a morte. As doenças profissionais
podem ser prevenidas respeitando-se os limites de tolerância de cada risco, utilizando-se
adequadamente os equipamentos de proteção individual e com formas adequadas de
atenuação do risco na fonte (ou seja, maneiras de atacar as causas das doenças nas suas
origens), por exemplo, construindo uma parede acústica, caso haja nível elevado de ruído no
ambiente de trabalho.
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Doença do Trabalho
As doenças do trabalho são resultantes de condições especiais de trabalho, não
relacionadas em lei, e para as quais se torna necessária a comprovação de que foram adquiridas
em decorrência do trabalho. Portanto, no caso de doenças do trabalho, como nos demais
fatores de interferência da saúde, o trabalhador deve ser conscientizado sobre a importância
de preservar sua saúde. É preciso que ele esteja preparado ou predisposto a receber
orientações, utilizar os equipamentos de proteção individual e obedecer as sinalizações e as
normas que objetivam proteger a saúde.
Atualmente, estas doenças são verificadas, com maior intensidade, nas empresas de
pequeno e médio porte, situação que é vivenciada em todos os países, pois os mesmos
negligenciam a segurança e as condições dos ambientes, levando os trabalhadores a
desenvolverem doenças do trabalho com maior frequência.
Exemplos de doenças do trabalho.
• Alergias respiratórias provenientes de locais com ar-condicionado sem manutenção
satisfatória, principalmente limpeza de filtros e dutos de circulação de ar;
• Estresse nada mais é do que a resposta do organismo a uma situação de ameaça,
tensão, ansiedade ou mudança, seja ela boa ou má, pois o corpo está se preparando
para enfrentar o desafio. Isto significa que o organismo, em situação permanente de
estresse, estará praticamente o tempo todo em estado de alerta, funcionando em
condições anormais;
• A prevenção desta doença implica em mudanças organizacionais e tratamentos
individualizados. No plano organizacional recomenda-se: incentivar a participação dos
trabalhadores; flexibilidade dos horários; redução dos níveis hierárquicos. Já no plano
individual sugere-se: técnicas de relaxamento; mudança na dieta alimentar e exercícios
físicos.
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Analise a situação anterior e liste as consequências diretas e indiretas que consegue
prever, em resultado deste acidente.
A atividade produtiva emana um conjunto de riscos e de condições de trabalho
desfavoráveis em resultado das especificidades próprias de alguns processos ou operações,
por isso que se deve implantar o controle através da Higiene e Segurança.
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AS PERDAS DE PRODUTIVIDADE E QUALIDADE
Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto as condições de
trabalho e a produtividade se entrelaçam. Numa primeira fase, houve a percepção da incidência
econômica dos acidentes de trabalho onde só eram considerados inicialmente os custos
diretos (assistência médica e indemnizações) e só mais tarde se consideraram as doenças
profissionais.
Na atividade corrente de uma empresa, compreendeu-se que os custos indiretos dos
acidentes de trabalho são bem mais importantes que os custos diretos, através de fatores de
perda como os seguintes:
• perda de horas de trabalho pela vítima;
• perda de horas de trabalho pelas testemunhas e Responsáveis;
• perda de horas de trabalho pelas pessoas encarregadas do inquéritos;
• interrupções da produção;
• danos materiais;
• atraso na execução do trabalho;
• custos inerentes às peritagens e ações legais eventuais;
• diminuição do rendimento durante a substituição;
• a retoma de trabalho pela vítima.
Contudo, na maior parte dos casos, é possível identificar um conjunto de fatores
relacionados com a negligência ou desatenção por regras elementares e que potencializam a
possibilidade de acidentes ou problemas.
Alguns aspectos inerentes em edificações a levar em conta num diagnóstico das
condições de segurança (ou de risco) de um Posto de Trabalho - PT, podem ser avaliados pelas
seguintes:
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1. O LOCAL DE TRABALHO;
� Tem acesso fácil e rápido?
� É bem iluminado?
� O piso é aderente e sem irregularidades?
� É suficientemente afastado dos outros postos de Trabalho?
� As escadas têm corrimão ou proteção lateral?
2. MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS;
� As cargas a movimentar são grandes ou pesadas?
� Existem e estão disponíveis equipamento de transporte auxiliar?
� A cadencia de transporte é elevado?
� Existem passagens e corredores com largura compatível?
� Existem marcações no solo delimitando zonas de movimentação?
� Existe carga exclusivamente Manual?
3. POSIÇÕES DE TRABALHO;
� O Operador trabalha de pé muito tempo?
� O Operador gira ou baixa-se frequentemente?
� O operador tem que e afastar para dar passagem a máquinas ou outros operadores?
� A altura e a posição da máquina é adequada?
� A distancia entre a vista e o trabalho é correta?
4. CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS DO TRABALHO;
� O trabalho é em turnos ou normal?
� O Operador realiza muitas Horas extras?
� A Tarefa é de alta cadencia de produção?
� É exigida muita concentração dados os riscos da operação?
5. MAQUINA;
� As engrenagens e partes móveis estão protegidas ?
� Estão devidamente identificados os dispositivos de segurança?
� A formação do Operador é suficiente?
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� A operação é rotineira e repetitiva?
� A existe plano de manutenção dos motores e equipamentos rotativos?
� Existe inspeções de equipamentos de acordo com as NRs?
6. RUÍDOS E VIBRAÇÕES;
� No PT sentem-se vibrações ou ruído intenso?
� A máquina a operar oferece trepidação?
� Existem dispositivos que minimizem vibrações e ruído?
7. ILUMINAÇÃO;
� A iluminação é natural?
� Está bem orientada relativamente a PT?
� Existe alguma iluminação intermitente as imediações do PT?
8. RISCOS QUÍMICOS;
� O ar circundante tem Poeiras ou fumos?
� Existe algum cheiro persistente?
� Existem ventilação ou exaustão de ar do local?
� Os produtos químicos estão bem embalados?
� Os produtos químicos estão bem identificados?
� Existem resíduos de produtos no chão ou no PT?
9. RISCOS BIOLÓGICOS;
� Há contato direto com animais?
� Há contato com sangue ou resíduos animais?
� Existem meios de desinfecção no PT?
REDUÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTE
Como já vimos, os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de
segurança, selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prevenção da segurança. As
prioridades são:
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NR-9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
É um conjunto de ações visando à preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
Agentes de Risco
Agentes físicos: considera-se as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibração, pressão anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes e não-ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
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Agentes químicos: considera-se as substâncias compostas ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
• Névoas / Neblina / Bruma – é formada quando há condensação (estado gasoso para estado
líquido) de vapor d’água.
• Vapor – é uma substância na fase de gás à uma temperatura inferior à sua temperatura
crítica (maior temperatura que a substância pode existir na forma de gás).
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Os principais tipos de agentes são:
• Aerodispersóides: ficam em suspensão no ar em ambientes de trabalho, podem ser
poeiras minerais, vegetais, alcalinas, incômodas ou fumos metálicos.
• Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão.
• Poeiras vegetais: são produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de
bagaço de cana de açúcar e de algodão, que causam bagaçose e bissinose.
• Poeiras alcalinas: provêm em especial do calcário, causando doenças pulmonares
obstrutivas crônicas – enfisema pulmonar.
• Poeiras incômodas: podem interagir com outros agentes agressivos presentes no
ambiente de trabalho, tornando-o mais nocivos à saúde.
• Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de metais, como chumbo,
manganês, ferro, etc.
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Agentes biológico considera-se as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, entre outros.
Podemos considerar também o contato de certos microrganismos e animais peçonhentos com
o homem em seu local de trabalho.
NR-5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA
Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas em organizar e manter,
dependendo da sua classificação nacional de atividade econômica e do código da atividade,
uma comissão interna constituída por representantes dos empregados e do empregador. A NR
5 tem sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, nos artigos 163 a 165
do Capítulo V do Título II da CLT.
Quem está obrigado a constituir CIPA?
Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as
empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e
indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras
instituições que admitam trabalhadores como empregados.
Como deve ser composta a representação na CIPA?
Empregados eleitos pelos empregados e empregado eleito pelo empregador.
Quantos suplentes devem existir na CIPA?
Para cada representante titular deverá ter um suplente.
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MAPA DE RISCOS
É uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho
(sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de acarretar
prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.
Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho
• materiais;
• Equipamentos;
• Instalações;
• suprimentos e espaços de trabalho.
Forma de organização do trabalho
• arranjo físico;
• ritmo de trabalho;
• método de trabalho;
• postura de trabalho;
• jornada de trabalho;
• turnos de trabalho;
• Treinamento.
PARA QUE SERVE?
• Serve para a conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil
visualização dos riscos existentes na empresa;
• Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de
segurança e saúde no trabalho na empresa;
• Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os
trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
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COMO SÃO ELABORADOS OS MAPAS?
• Conhecer o processo de trabalho no local analisado: os trabalhadores: número, sexo,
idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada; os instrumentos e
materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente;
• Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação específica
dos riscos ambientais;
• Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia. Medidas de proteção
coletiva; medidas de organização do trabalho; medidas de proteção individual; medidas
de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório,
área de lazer.
• Identificar os indicadores de saúde, queixas mais frequentes e comuns entre os
trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenças
profissionais diagnosticadas, causas mais frequentes de ausência ao trabalho;
• Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
• Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de círculos:
• O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada;
• O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro
do círculo;
• A especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido
clorídrico; ou
• ergonômico-repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também
dentro do círculo;
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• A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve
ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos;
• Quando em um mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual
gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a
cor correspondente ao risco;
• Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial,
deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil
acesso para os trabalhadores.
TABELA DE GRAVIDADE
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SIMBOLOGIA DAS CORES
RISCOS ERGONÔMICOS
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RISCOS MECÂNICOS OU DE ACIDENTES
Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente
físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física
do trabalhador.
GRAVIDADE DO RISCO
A gravidade é mostrada através da utilização de letra maiúscula em:
P – Pequeno
É aquele que possui potencial para causar uma lesão ou doença leve, não incapacitante.
M – Médio
É aquele que possui potencial para causar uma lesão ou doença grave.
G – Grande
É aquele que possui potencial para causar uma incapacitante permanente, perda devida ou
parte do corpo.
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS
O ideal seria a ausência dos riscos no ambiente de trabalho, porém, com o advento da
tecnologia, novas substâncias e matérias são constantemente criados, sendo necessárias
máquinas mais potentes e processos produtivos cada vez mais complexos.
O termo “Risco ocupacional” possui várias formas de classificação e interpretação no campo
da segurança do trabalho. O que se pode concluir de imediato é que os riscos ocupacionais
podem provocar efeitos adversos à saúde e a integridade física do trabalhador.
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RISCOS OCUPACIONAIS
a) Riscos Operacionais ou mecânicos - > são as condições adversas no ambiente de
trabalho, apresentadas por aspectos administrativos ou operacionais, que aumentam a
probabilidade de ocorrer um acidente. Estes riscos se originam das atividades
mecânicas, que envolvem máquinas e equipamentos, responsáveis pelo surgimento das
lesões nos trabalhadores quando da ocorrência dos acidentes do trabalho;
b) Riscos Comportamentais - > envolvem os aspectos individuais do trabalhador,
motivados por um despreparo técnico, desequilíbrio psíquico ou de saúde. Estes
aspectos são fatores limitantes para o trabalhador no exercício de uma tarefa,
independente da qualidade e da frequência do treinamento.;
c) Riscos Ambientais - > estão definidos pela Norma Regulamentadora NR-9 – Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais e NR-15 - Atividades e Operações Insalubres, como
sendo os agentes potenciais para as atividades e operações insalubres. Riscos físicos,
químicos e biológicos, afixados em limites de tolerância quanto ao limite de exposição
bem como o tempo de exposição.
A Norma Regulamentadora 15, cujo título é Atividades e Operações Insalubres, define
em seus anexos, os agentes insalubres, limites de tolerância e os critérios técnicos e legais para
avaliar e caracterizar as atividades e operações insalubres e o adicional devido para cada caso.
DIREITOS QUE O TRABALHADOR TEM EM CONDIÇÕES INSALUBRES
Conforme o item 15.2 da NR 15, o exercício de trabalho em condições insalubres assegura ao
trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo regional, equivalente a:
· 40%, para insalubridade de grau máximo;
· 20%, para insalubridade de grau médio;
· 10%, para insalubridade de grau mínimo.
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OS PRECEITOS TÉCNICOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE OPERAÇÃO OU ATIVIDADE INSALUBRE
A NR 15 estabelece dois tipos de critérios para caracterização da insalubridade:
Critérios Quantitativos - > Configura-se insalubridade quando a concentração do agente de
risco se encontrar acima dos limites de tolerância estabelecidos pelos:
1) Anexos 1 e 2 - Ruído contínuo, intermitente e impacto (grau médio);
2) Anexo 3 - Calor (grau médio);
3) Anexo 5 - Radiações ionizantes (grau máximo), com base nos limites de tolerâncias
estabelecidos pela norma CNEN-NN-3.01;
4) Anexo 8 - Vibrações (localizadas ou de corpo inteiro), com base nos limites de tolerância
das normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 (grau médio);
5) Anexo 11 - Agentes químicos (em número de 135), estabelecidos limites de tolerância
(graus mínimo, médio e máximo, conforme o agente);
6) Anexo 12 - Poeiras minerais: sílica livre e amianto (grau máximo).
Critérios qualitativos: A insalubridade é caracterizada por avaliação pericial da exposição ao
risco, via inspeção da situação de trabalho para os agentes listados nos seguintes anexos:
1) Anexo 6 - Trabalho sob condições hiperbáricas, (grau máximo);
2) Anexo 7 - Radiações não-ionizantes (grau médio);
3) Anexo 9 - Frio (grau médio);
4) Anexo 10 - Umidade excessiva (grau médio);
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5) Anexo 13 - Agentes químicos para os quais não foram estabelecidos limites de
tolerância, entre os quais quatro substâncias cancerígenas. Para cada produto, são
definidas atividades e operações em função do risco (grau mínimo, médio e máximo);
6) Anexo 13-A - Benzeno - Introduziu o Valor de Referência Tecnológico (VRT)
descaracterizando o conceito de insalubridade, determinando que não existe exposição
segura ao benzeno. O benzeno é um produto inflamável enquadrado no critério legal da
periculosidade;
7) Anexo 14 - Agentes biológicos de forma genérica, relacionando apenas atividades e não
especificamente os agentes (grau médio ou máximo).
É POSSÍVEL A ELIMINAÇÃO DA INSALUBRIDADE POR MEIO DO USO DO EPI?
A eliminação da exposição aos riscos ambientais pelo uso do EPI é possível
tecnicamente, porém carece de uma verificação do uso efetivo por parte do trabalhador.
Somente fornecer o EPI e não garantir que o mesmo seja usado durante toda a jornada
de trabalho não irá descaracterizar o exercício de uma atividade ou operação insalubre.
Os EPIs, ainda que aprovados pelo Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do
Trabalho e implementados com orientação e instruções de uso, devem ser avaliados com
relação a sua eficácia em função da intensidade dos agentes físicos ou concentração dos
agentes químicos.
Uma das formas de avaliar a eficácia dos EPIs é acompanhar os resultados dos exames
periódicos dos trabalhadores. Caso ocorram alterações dos exames médicos periódicos, os
profissionais do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
- SESMT devem realizar um estudo do nexo causal de forma a constatar que estas
alterações são realmente provenientes da exposição ocupacional e não resultantes de
atividades externas do empregado sem nenhuma relação com o trabalho realizado.
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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
São quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra
possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma
determinada atividade. Um equipamento de proteção individual pode ser constituído por
vários meios ou dispositivos associados de forma a proteger o seu utilizador contra um ou
vários riscos simultâneos. O uso deste tipo de equipamentos só deverá ser contemplado
quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que
se desenvolve a atividade.
Os EPIs podem dividir-se em termos da zona corporal a proteger:
• Proteção da cabeça (capacete);
• Proteção auditiva (Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões);
• Proteção respiratória (Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de
contaminante do ar: gases, aerossóis por exemplo);
• Proteção ocular e facial (Óculos, viseiras e máscaras);
• Proteção de mãos e braços (Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme
os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou
elétricos);
• Proteção de pés e pernas (Sapatos, botinas, botas, tênis, apropriados para os riscos
contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, elétricos e de queda);
• Proteção contra quedas (Cintos de segurança, sistemas de paraquedas, cinturões).
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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC
São equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de
pessoas realiza determinada tarefa ou atividade.
Esses equipamentos não são necessariamente de proteção de um coletivo, muitas vezes
são apenas de uso coletivo, como por exemplo, uma máscara de solda ou um cinto de
segurança para alturas.
Como exemplos de EPC podem ser citados:
• Redes de Proteção (nylon);
• Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de advertência, ou fitas zebradas);
• Extintores de incêndio;
• Lava-olhos;
• Chuveiros de segurança;
• Exaustores;
• Kit de primeiros socorros.
Em contraste, máscaras de segurança e cintos de segurança são Equipamentos e Proteção
Individual, ou EPI´s. Apenas uma pessoa pode usar por vez os referidos EPI´s, assim protegendo
"o" colaborador.
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