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ANTIMICROBIANOS - HT
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GUIA DE USO DE ANTIMICROBIANOE CONDUTA NO TRAUMA
HOSPITAL DO TRABALHADOR
2011
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
MANUAL DE ANTIMICROBIANOS
DIREÇÃO• Dr. Geci Labres de Souza Júnior
Diretor Geral do Hospítal do Trabalhador• Dr. Iwan Augusto Collaço
Chefe do Serviço de Cirurgia Geral e Pronto Socorro do HTDireção Acadêmica do Hospital do Trabalhador
• Dr. Alan César DiorioDireção Técnica do Hospital do Trabalhador
• Luis Fernando Nunes OrredaDireção Administrativa
AUTORES:Núcleo de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar do Hospitaldo Trabalhador (NECIH- HT)• Dra.Heloisa Ihle Garcia Giamberardino
Coordenadora do NECIH• Dr Marcelo Abreu Ducroquet
Médico NECIH• Dra. Márcia KradjenGerência Técnica Assistencial• Dr. Iwan Augusto CollaçoDireção Acadêmica do Hospital do Trabalhador• Dr. Marcos TakimuraGerência Técnica Assistencial
Manual de Antimicrobianos
ANTIMICROBIANOS - HT
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Institucional ______________________________________ 07
Introdução _______________________________________ 08
Princípios básicos para a escolha adequado do
antimicrobiano terapêutico _________________________ 09
Uso racional de antimicrobianos ____________________ 10
Amplo espectro x espectro limitado __________________ 12
Associação de drogas______________________________ 12
Recomendações para o uso prudente de vancomicina __ 13
Uso aceitável ou apropriado da vancomicina __________ 14
Situações em que o uso da vancomicina deve ser
desestimulado____________________________________ 15
Escolha do antimicrobiano segundo topografia de
Infecção - uso terapêutico em adultos ________________ 16
Uso empírico de antimicrobiano na sepse_____________ 20
Dosagem dos antimicrobianos de uso pediátrico
funções hepática e renal normais ____________________ 21
Dosagem dos antimicrobianos para adultos
funções hepática e renal normais ____________________ 25
Escolha do antimicrobiano por agente etiológico ______ 30
Princípios básicos da profilaxia cirúrgica ______________ 36
Prevenção de infecção de sítio cirúrgico (ISC) __________ 38
ÍNDICE
Sumário
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
Classificação das cirurgias segundo o potencial
de contaminação _________________________________ 41
Cirurgia Geral ____________________________________ 46
Infecção do sítio cirúrgico __________________________ 50
Trauma __________________________________________ 54
Profilaxia para raiva________________________________ 57
Profilaxia do tétano _______________________________ 60
Fluxo de atendimento a mulher vítima de violência
do Hospital do Trabalhador _________________________ 63
Fluxo de atendimento a vítima de violência sexual ______ 65
Ortopedia _______________________________________ 68
Ginecologia e Obstetrícia___________________________ 74
Referências _______________________________________ 81
ANTIMICROBIANOS - HT
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INSTITUCIONAL
O Hospital do Trabalhador é uma Unidade da Secretaria de Estado daSaúde do Paraná conveniada a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba,Universidade federal do Paraná e sua Fundação (Funpar).
Estão disponíveis atualmente 202 leitos nas áreas de trauma eemergência, saúde do trabalhador, materno infantil e infectologia comatendimento exclusivo ao Sistema Único de Saúde.
Este guia é um importante instrumento para consulta e orientação, emespecial aos treinandos que utilizam este Hospital como campo deestágio durante sua formação.
Seguindo as diretrizes institucionais na busca incessante pela qualidadeo Núcleo de Epidemiologia e Infecção Hospitalar (NECIH) desenvolveueste trabalho, tendo a colaboração de vários profissionais da equipe.
Agradecemos a todos que direta ou indiretamente contribuíram nestarealização.
À Direção
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
INTRODUÇÃO
Com o objetivo continuo do aprimoramento da assistência eacompanhando a evolução das boas práticas na medicina baseada emevidências levou a equipe do Hospital do Trabalhador a apresentar esta5ª Edição revisada do guia de Antimicrobianos. Este ano incluímostambém algumas condutas no trauma, frequentes na nossa prática diária.
O conhecimento sobre a utilização adequada da terapêuticaantimicrobiana é essencial e obrigatória na prática clinica, pois ocomportamento dos microrganismos frente aos fármacos em especialnos casos de utilização inadequada tem gerado agentes multiresistentese conseqüente dificuldade de manejo medicamentoso.
Espera-se que este material facilite ao corpo médico decisões diáriasquanto ao uso racional deste importante arsenal terapêutico.
À Direção
Introdução
ANTIMICROBIANOS - HT
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PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA ESCOLHA ADEQUADADO ANTIMICROBIANO TERAPÊUTICO
• Existe infecção ?Febre não é sinônimo de infecção, principalmente em pacientes comtrauma com hematomas extensos, pois a reabsorção sangüínea podedesencadear febre. A distinção entre uma infecção bacteriana e umainfecção viral é fundamental para uma indicação correta doantimicrobiano.O tratamento antimicrobiano (AB) poderá ser empírico inicialmente,porém sempre que possível deve ser norteado pelos resultados dasculturas, preferencialmente de materiais estéreis (sangue, líquor, urinae outros). Portanto nas situações em que houve necessidade da utilizaçãoinicial de antimicrobiano de amplo espectro, ao receber resultado dacultura , é fortemente recomendado a troca por antimicrobiano sensívelde menor espectro. Esta atitude auxilia no controle do surgimento demicrorganismos multiresistentes.• Qual a topografia da infecção ?A distribuição tecidual (farmacocinética) dos AB nos diversos tecidos docorpo humano deve ser sempre considerada. Nas infecções de SNCdeve-se estar atento quanto a possibilidade do AB ultrapassar a barreirahemato – encefálica.Abcessos e tecidos necróticos desvitalizados precisam ser drenados edesbridados previamente, pois caso contrário, não haverá a açãoesperada do AB.• Quando iniciar ?Infecções graves e sepse, devem receber abordagem terapêuticaemergencial pois é fundamental para o prognóstico do paciente, portantodeve-se iniciar o uso do AB o mais rápido possível.
Princípios Básicos para Escolha Adequada do Antimicrobiano (AB) Terapêutico
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS
Quando escolhemos a terapia antibiótica para nossos pacientes éimportante termos em mente:1. Quais são os agentes etiológicos que queremos atingir;2. Qual é a sensibilidade a antibióticos desses agentes;3. Qual é a gravidade da infecção;4. Qual é a concentração do antibiótico no compartimento em que ainfecção ocorre.
Os agentes etiológicos variam conforme a topografia da infecção, o localonde o paciente a contraiu (comunitária X hospitalar) e a integridade doseu sistema imune.
A sensibilidade das bactérias aos antibióticos é aferida laboratorialmente,por experimentos que levam em consideração a concentração deantibiótico necessária para inibir o crescimento bacteriano. Essa medidaé conhecida como Concentração Inibitória Mínima (CIM) ou pela siglaem inglês MIC. Quanto mais alto o CIM, mais resistente a bactéria é aoantibiótico e menos eficaz ele será para tratamento da infecção. Alémdisso é preciso levar em conta que os antibióticos podem ter 2 tipos decomportamento:1. Os beta-lactâmicos, glicopeptídeos e macrolídeos em que a eficáciadepende do tempo em que a concentração do antibiótico está acimado CIM (T>CIM). Nesses casos normalmente o antibiótico é maiseficaz se forem aplicadas múltiplas doses durante o dia e se a infusão forpor tempo prolongado. Por isso o meropenem deve ser administradoem infusão prolongada (3h) assim como a piperacilina tazobactam (4h).
Uso Racional de Antimicrobianos
ANTIMICROBIANOS - HT
11Uso Racional de Antimicrobianos
2. As quinolonas, aminoglicosídeos e o metronidazol, em que a eficáciadepende da concentração máxima e o tempo acima do MIC. Essevalor é expresso matematicamente pela área sob a curva deconcentração e acima do CIM. Esses antibióticos são administradosem poucas doses e em concentrações mais elevadas. Por isso o usode aminoglicosídeos em dose única diária é mais eficaz e menostóxico.Veja o gráfico abaixo:
Além das propriedades do antibiótico em relação a bactéria, devemoslevar em conta também a sua capacidade de penetrar nos tecidos eatingir concentrações terapêuticas. Sítios relativamente impermeáveis(sistema nervoso central, ossos e próstata) exigem escolhas específicase concentrações maiores.Em relação à gravidade da infecção é evidente que pacientes maisgraves exigem cobertura antibiótica mais ampla. Pacientes com sinaisde sepsis (confusão mental, taquipnéia, oligúria, hipotensão) devemreceber terapia antibiótica ampla e precoce.
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
AMPLO ESPECTRO X ESPECTRO LIMITADO
Em geral recomenda-se utilizar antimicrobiano de espectro limitado,conforme achados microbiológicos ou empiricamente, a fim deminimizar alterações na microbiota do paciente, pois esta interferediretamente na microbiota hospitalar. Os pacientes neutropênicos febris,são exceção quando há indicação de se utilizar antimicrobianos comespectro ampliado.
ASSOCIAÇÃO DE DROGAS
O objetivo da associação de drogas antimicrobianas é obter efeitosinérgico, com melhora da resposta clínica. Porém, na associação dedrogas, deve-se ter o conhecimento farmacológico de seus efeitoscolaterais.
Situações em que existe recomendação de associação de drogas:• infecções mistas• sinergismo de antimicrobianos• infecções graves• endocardite• neutropenia febril
A associação deve ter como objetivo a ampliação do espectro.De posse dos resultados microbiológicos o descalonamento deantimicrobianos deve sempre ser realizado.
Amplo Espectro x Espectro Limitado | Associação de Drogas
ANTIMICROBIANOS - HT
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RECOMENDAÇÕES PARA O USO PRUDENTEDE VANCOMICINA
O enterococo resistente à vancomicina (ERV) é uma enterobactériaque vem trazendo sérios problemas em hospitais de várias regiões domundo e também no Brasil. O primeiro ERV foi reportado no final dosanos 80 e nas últimas décadas vem sendo isolado, cada vez com maiorfreqüência, principalmente em infecções sistêmicas graves. Estemicrorganismo já possui uma resistência intrínseca (natural) a algunsantimicrobianos como, por exemplo, às cefalosporinas e recentemente,vem adquirindo resistência aos glicopeptídeos (Vancomicina eTeicoplanina).
A infecção por Enterococcus pode iniciar-se a partir da microbiotaendógena e por transmissão cruzada (mãos dos profissionais e/ouequipamentos contaminados).
Os fatores de riscos para colonização ou infecção pelo ERV são: tempoprolongado de hospitalização; pacientes graves em UTI; uso deimunossupressores; transplantados, pacientes submetidos a cirurgiasabdominais; uso de nutrição enteral e/ou parenteral; malignidade e usode cefalosporinas e vancomicina.
Recomendações para o Uso Prudente de Vancomicina
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
USO ACEITÁVEL OU APROPRIADODA VANCOMICINA
O uso da vancomicina deve ser criterioso, pois trata-se de AB específicopara alguns microorganismos multiresistentes.
• Tratamento de infecções causadas por bactérias gram-positivasresistentes baseado em resultado de cultura com antibiograma.Ex.: MRSA isolado em hemocultura.
• Tratamento da colite associada ao uso de antimicrobianos, em casode falha terapêutica ao metronidazol.
• Profilaxia em situações bem definidas, em procedimentos de alto riscopara prevenção de endocardite, em pacientes com lesões altamentepredisponentes a infecção por MRSA.
• Profilaxia cirúrgica em procedimentos maiores, envolvendo implantede próteses ou dispositivos, em situações com elevada ocorrência deestafilococos resistentes à oxacilina. Neste caso, o tempo de profilaxianão deve ser superior a 24 horas.
• Tratamento empírico de sepse grave associada a presença de catetercentral.
Uso Aceitável ou Apropriado da Vancomicina
ANTIMICROBIANOS - HT
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SITUAÇÕES EM QUE O USO DA VANCOMICINADEVE SER DESESTIMULADO
• Profilaxia cirúrgica de rotina, em situações não previstas nas condiçõesanteriormente discutidas.
• Tratamento de isolado único de S. epidermidis em hemocultura(provável contaminação) a não ser que haja evidência de infecção causadapor este microorganismo.
• Uso empírico continuado em pacientes no qual não é confirmadopela microbiologia a presença de estafilococos resistentes.
• Descontaminação seletiva de trato gastrointestinal.
• Erradicação de MRSA.
• Profilaxia rotineira de recém-nascidos de baixo peso (< 1,5 kg).
• Uso empírico em pacientes febris na ausência de sinais de gravidade.
Situações em que o Uso da Vancomicina Deve ser Estimulado
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ESCOLHA DO ANTIMICROBIANO SEGUNDO TOPOGRAFIA
DE INFECÇÃO - USO TERAPÊUTICO EM ADULTOS
Pneumonia Azitromicina LevofloxacinaCeftriaxona + Azitromicina
Pneumonia relacionada Cefepime + Amicacina • Imipenen ou Meropenena VM (VAP) ou Piperacilina tazobactan se MR ou Vancomicina
(MRSA), LinezolidaPneumonia com Oxacilina + Gentamicina/ Vancomicina + Amicacinaderrame pleural Clindamicina + Gentamicina (se microrganismo multi-
resistente)Pneumonia aspirativa/ Clindamicina Piperacilina tazobactanAbcesso pulmonar Vancomicina
Linezolida
TRATO URINÁRIO PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Infecção Urinária Ciprofloxacina Amoxicilina clavulanato,Cefalosporina 1ª , 2ª, 3ª G.
Pielonefrite Ciprofloxacina Piperacilina tazobactan,Ceftriaxona (não utilizar nasinfecções por enterococos)
GECA infecciosa Cipro Metronidazol, CotrimoxazolDiverticulite Cipro + Metronidazol Clindamicina+Gentamicina
Piperacilina tazobactan,Ampicilina sulbactan
Peritonite primária Cefotaxime Ceftriaxona(espontânea) ou Ampicilina sulbactanPancreatite necro-hemorrágica Imipenem
TRATO RESPIRAT. INFERIOR PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Escolha do Antimicrobiano Segundo Topografia de Infecção - Uso Terapêutico em Adultos
ANTIMICROBIANOS - HT
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Trato urinário Primeira escolha AlternativaPeritonite secundária Piperacilina tazobactan Ertapenen, Imipenem ou(pós - cirúrgica, perf. intestinal, Meropenem, Tigeciclinaruptura apêndice, outras causas) (se microrganismo MR)Abcesso hepático Piperacilina tazobactan + Ceftazidima, Cefepime
Metronidazol ou Metronidazol + ImipenenCeftriaxona + Metronidazol (se microrganismo MR)
Colecistite aguda Piperacilina tazobactan Imipenen ou Meropenenou Colangite ou Ampicilina Sulbactam (se microrganismo MR)
SNC PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Abcesso cerebral primário Cefotaxime + Metronidazol Ceftriaxonaou contíguoAbcesso cerebral pós-cirúrgico Vancomicina + Ceftazidima Vancomicina + Meropenen
(se microrganismo MR)Meningite Ceftriaxona CefotaximeMeningite pós- cirúrgica Vancomicina + Ceftazidima Vancomicina + Meropenen
(se microrganismo MR)
SEPSE PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Sepse relacionada ao catéter Vancomicina OBS: preferencialmenteretirar catéter
Foco digestivo./urinário Ceftriaxona ou Ceftazidima Cefepime ou Imipenen(se microrganismo MR)
Escolha do Antimicrobiano Segundo Topografia de Infecção - Uso Terapêutico em Adultos
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
Observação 1Preconiza-se o uso de Cefepime somente para as bactérias do bactérias do bactérias do bactérias do bactérias do grupogrupogrupogrupogrupoCESP CESP CESP CESP CESP (Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Providencia, Morganella)
Observação 2
Pacientes em uso de catéter central e uso de AB de amplo espectro por
tempo prolongado, lembrar a possibilidade de infecção fúngica.
Observação 3
Quando houver isolamento de bactérias produtoras de ESBL (Extended
- Spectrum B-lactamase) deve-se utilizar somente carbapenêmicos
(Imipenem ou Meropenem) ou Ciprofloxacina
Escolha do Antimicrobiano Segundo Topografia de Infecção - Uso Terapêutico em Adultos
PELE PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Fasceíte necrotizante Clindamicina +Penicilina G Se agente MR: Imipemen +Polimicrobiana ou Clindamicina Amicacina.(anaeróbio,Streptococcus sp, + Fluorquinolona Associar terapêutica AB comClostridium sp, etc) desbridamento cirúrgico e
alguns casos Oxigenoterapia hiperbárica
ANTIMICROBIANOS - HT
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DOSES DOS ANTIMICROBIANOS
AGENTES ETIOLÓGICOSE ANTIMICROBIANOS
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USO EMPÍRICO DE ANTIMICROBIANO NA SEPSE
SEPSE COMUNITÁRIA
RESPIRATÓRIA
RN Ampicilina + Gentamicina ou Ampicilina + Cefotaxima1m – 3m Ampicilina + Gentamicina ou Ampicilina + Cefotaxima3m – 7anos Penicilina ou Ampicilina + Gentamicina ou CeftriaxonaAdultos Penicilina ou Ampicilina + Gentamicina ou Ceftriaxona
Ceftriaxona + Azitromicina
TRATO DIGESTIVO
RN Ampicilina + Gentamicina1m – 3m Ampicilina + Gentamicina ou Cefotaxima3m – 12anos Ampicilina + GentamicinaAdultos Ampicilina + Gentamicina ou Ceftriaxona + Metronidazol
ou Ampicilina Sulbactan
SEPSE HOSPITALAR
RESPIRATÓRIA
RN Vancomicina + Cefotaxima1m – 3m Vancomicina+ Ceftazidima3m – 12anos Vancomicina + CeftazidimaAdultos Vancomicina+ Ceftazidima
RELACIONADA A CATETER (OBS: PREFERENCIALMENTE RETIRAR CATÉTER)
RN Vancomicina + Cefotaxima1m – 3m Vancomicina+ Ceftazidima3m – 12anos Vancomicina + CeftazidimaAdultos Vancomicina+ Piperacilina Tazobactan
Uso Empírico de Antimicrobianos na SEPSE
ANTIMICROBIANOS - HT
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DOSAGEM DOS ANTIMICROBIANOS DE USO PEDIÁTRICO(FUNÇÕES HEPÁTICA E RENAL NORMAIS)
Aciclovir < 1 ano 30mg/kg/dia 8/8 h I.V > 1 ano 750mg/m2/dia 1.800mg/dia 8/8 h I.V > 1 ano 10-20mg/kg/dia 800 mg/dia 5 x ao diaAcido Nalidíxico 55 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 6/6h V.OAmicacina p/ meningitee fibrose cística 20-30 mg/kg/dia 1.500 mg/dia 12/12 ou 24/24 IV/IMpara outras ind. 15 mg/kg/dia 1.500 mg/dia infusão 60 minutosAmoxicilina 30-50 mg/kg/dia 1.500 mg/dia 8/8 h V.O ou 12/12hAmoxicilina BD 30-50 mg/kg/dia 1.750 mg/dia 12/12h V.OAmoxicilina-Clavulanato V.O 30-40 mg/kg/dia 1.500 mg/dia 8/8 h V.O ou 12/12h
(Amoxicilina)Amoxicilina-Clavulanato I.V 90-120 mg/kg/dia 3.000 mg/dia 6/6h ou 8/8h I.V
(Amoxicilina)Amoxilina Sulbactam 50 mg/kg/dia 1.500 mg/dia 8/8h V.OAmoxicilina-Clavulanato B.D 25-45 mg/kg/dia 1.750 mg/dia 12/12h V.O
(Amoxicilina)Ampicilina p/meningite 400 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 4/4h ou 6/6h IVpara outras ind. 100-200 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 4/4h ou 6/6h IV
50-100 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 6/6h V.OAmpicilina- Sulbactan 100-150 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 6/6h IV
25-50 mg/kg/dia 12/12h V.OAnfotericina B 0,25-1 mg/kg/dia 2 a 4g (dose total 24/24h I.V
no tratamento) infusão 2 a 6 horasAzitromicina 10 mg/kg/dia 500 mg/dia 24/24h V.O
ANTIMICROBIANO DOSE DOSE MÁXIMA INTERVALO
Dosagem dos Antimicrobianos de Uso Pediátrico - Funções Hepáticas e Renal Normais
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
ANTIMICROBIANO DOSE DOSE MÁXIMA INTERVALO
Aztreonam (Em fibrose 90-200 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 6/6h ou 8/8h E.VCística usar dose máxima)Cefaclor 20-40 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 8/8h V.OCefadroxil 30 mg/kg/dia 2.000 mg/dia 12/12h V.OCefalexina 50-100 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 6/6h V.OCefalotina 80-160 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 4/4h ou 6/6h I.VCefazolina 25-100 mg/kg/dia 6.000 mg/dia 6/6h ou 8/8h I.V/IMCefepime (Maxcef) 100-150 mg/kg/dia 6.000 mg/dia 8/8h ou12/12h IV/IMCefotaxima p/Meningite 200 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 4/4h ou 6/6h I.Vp/ outras ind. 50-180 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 4/4h ou 6/6h I.V/IMCefoxitina 80-160 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 4/4h ou 6/6h I.V/IMCefprozil 30 mg/kg/dia 1.000 mg/dia 12/12h V.OCeftazidima 100-150 mg/kg/dia 6.000 mg/dia 8/8h I.V ou IMem fibrose Cística 200 mg/kg/dia 6.000 mg/dia 6/6h I.V ou IMCeftriaxona p/ Meningite 75mg/kg/ dose ataque
100mg/kg/dia manunten. 4.000mg/dia 12/12h I.V/I.Mpara outras ind. 50-100mg/kg/dia 2.000mg/dia c/ 12 ou 24h I.M/I.VCefuroxima-axetil 30-40 mg/kg/dia 500 mg/dia 12/12h V.O(Zinnat) <2 anos125mg 250 mg/dia 12/12h V.O
>2 anos 250mg 500 mg/dia 12/12h V.OCetoconazol <2 anos 3,3
a 6,6 mg/kg/dia 200 mg/dia 24/24h V.O>2 anos 5-10 mg/kg/dia 400 mg/dia c/ 12 ou 24h VO
Ciprofloxacina 30-45 mg/kg/dia —- 8/8h EV/VO(após esgotada outras alternativas)Claritromicina 15 mg/kg/dia 1.000 mg/dia 12/12h V.OClindamicina 10-40 mg/kg/dia 5.000 mg/dia 6/6h ou 8/8h IV/IM
8-30 mg/kg/dia 5.000 mg/dia 6/6h ou 8/8h VO
Dosagem dos Antimicrobianos de Uso Pediátrico - Funções Hepáticas e Renal Normais
ANTIMICROBIANOS - HT
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ANTIMICROBIANO DOSE DOSE MÁXIMA INTERVALOCloranfenicol p/Meningite 100 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 6/6h I.V ou VOp/ outras ind. 50-100 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 6/6h I.V ou VOEritromicina 30-50 mg/kg/dia 2.000 mg/dia 6/6h V.OEspiramicina (Rovamicina) 50 mg/kg/dia 2.000 mg/dia 6/6h ou 8/8h VOp/ Toxaplasmose 100 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 6/6h 8/8h 12/12hVOFluconazol (Zoltec) 3-12 mg/kg/dia 400 mg/dia 24/24h IV/VOGanciclovir Indução 10mg/kg/dia 8/8 ou 12/12h I.V
(14 a 21dias) Manutenção 5mg/kg/dia (suspender 24/24h I.V
tratamento c/neutrófilos infusão em 60 min.<500/ml)
Gentamicina 5-7,5 mg/kg/dia 300 mg/dia 12/12 IV ou IMem Fibrose Cística 7-10 mg/kg/dia 300 mg/kg/dia 12/12 ou24/24 IV/IM
Infusão 60 min.Imipenem-Cilastina 60-100 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 6/6h I.Vem Fibrose Cística usar dose máximaMetronidazolp/ giardíase 15-35 mg/kg/dia 750 mg/dia 8/8h VOp/ amebíase 35-50 mg/kg/dia 1.250 mg/dia 8/8h VOp/ Infec. Sistêmica 30 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 6/6h I.VNitrofurantoína 5-7 mg/kg/dia 400 mg/dia 6/6h VOOxacilina 50-200 mg/kg/dia 8.000 mg/dia 4/4 ou 6/6h IVPenicilina G Benzatina 50.000 U/Kg/dia 2.400.000U/dia dose única I.M
<10Kg: 300.000U10-25Kg: 600.000U>25Kg: 1.200.000U
Dosagem dos Antimicrobianos de Uso Pediátrico - Funções Hepáticas e Renal Normais
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
ANTIMICROBIANO DOSE DOSE MÁXIMA INTERVALOPenicilina GCristalinapara Meningite 200.000-400.000U/kg/dia 20.000.000U/dia 4/4 ou 6/6h I.Vpara outras ind. 100.000-200.000U/kg/dia 20.000.000U/dia 44/ ou 6/6h I.VPenicilina G Procaína 25.000-50.000U/Kg/dia 4.800.000U/dia 12/12 ou 24/24h I.MPenicilina V 25.000-100.000U/Kg/dia 6.000.000U/dia 4/4 6/6 ou 8/8h V.OPolimixina 15.000 a 40.000U/Kg/dia 2.000U 12/12h EVRifampicina 10-20 mg/kg/dia 600 mg/dia 12/12 ou 24/24h VOSulfadiazina 100-150 mg/kg/dia 6.000 mg/dia 4/4 ou 6/6h VOSulfametoxazol- 40mg/kg/dia VO de Sulfa - 12/12h V.O (>2m.)Trimetoprim 100mg/kg/dia EV de Sulfa 6/6h I.V (>2m.)Teicoplanina 5-10mg/kg/dose 1º 4 dias 800mg/dia 12/12h I.M ou I.V
após 4 dias 5-10mg/kg/dose 24/24h I.M ou I.VVancomicina 40-60mg/kg/dia 2.000mg/dia 6/6h I.V/ V.Oem Fibrose Cística Infusão em 60 min.usar dose máxima 2.000mg/dia
Fonte: Guia Pediátrico de Antimicrobiano 2005 do Hospital Pequeno Príncipe
Dosagem dos Antimicrobianos de Uso Pediátrico - Funções Hepáticas e Renal Normais
ANTIMICROBIANOS - HT
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DOSAGEM DOS ANTIMICROBIANOS PARA ADULTOS(FUNÇÕES HEÁTICA E RENAL NORMAIS)
Ácido nalidíxico 0,5-1g 4g/dia 6/6h V.OAciclovir 15mg/kg/dose E.V 4-6g/dia 8/8h E.V (herpes simples)
30-45mg/kg/dose E.V 8/8h E.V (herpes zooster)200mg V.O 5x/dia herpes simples mucotâneo
Ácido pipemídico 800mg/dia - 12/12h V.O ou c/ 24hAmicacina 15mg/kg/dia 1,5g/dia c/ 24h
*Fibrose Cística infusão30-40mg/kg/dia 60 minutos ou IM 1x /dia
Amoxicilina 1.500mg/dia 3g/dia 8/8h V.O ou 12/12hAmoxacilina BD 875mg 1750mg 12/12h V.OAmoxacilina ES 1.750mg 3g/dia 8/8h ou 12/12hAmoxicilina- 1.500mg/dia 1500mg 8/8h V.O ou 12/12hClavulanatoAmoxicilina- 875mg 1750mg 12/12h V.OClavulanato BDAmoxicilina Sulbactam 500mg 3g/dia 8/8h V.OAmpicilina 1-4g/dia 12g/dia 6/6h ou 4/4h
infecções graves = até 12g/diaObs. Cada 1g de ampicilina contém 3mEq de Sódio
Ampicilina Sulbactam 1,5 a 3g 12g I.V c/ 6 a 8h375 a 750mg V.O 12/12h
Anfotericina B 0,5-1mg/kg/dia 2-4g/dose total 1x/dia E.Vinfusão 2 a 6 horas
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIA
Dosagem dos Antimicrobianos para Adultos - Funções Hepáticas e Renal Normais
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIA
Anfotericina B+ 1-4mg/kg/dia - 1x/diaComplexo colesterilSulfato (Amphocil)Anfotericina B 1-5mg/kg 1x/diaLipossomal infundir em 30’(Ambisome)Anfotericina 5mg/kg/dia 1x/diaComplexo lipídicol(Abelcet)Azitromicina 1º dia 500mg 500mg 1x/dia V.O durante 5 dias
Após 250mg/diaAnidulafungina 200mg no 1º dia 100mg/dia E.V
100mg nos dias seguintesAztreonam 1-2g 8g/dia 6/6h ou 8/8h E.VCaspofungina 700mg EV no 1º dia 1x/dia
após 50mg/dia/EVCefaclor 10-15mg/kg/dia 4g/dia 8/8h V.OCefadroxil 500mg a 1g 2g/dia 12/12h V.OCefalexina 500mg 4g/dia 6/6h V.OCefalotina 0,5-2g 12g/dia 4/4 ou 6/6h E.VCefazolina 0,5 a 1,5g 6g/dia 6/6h E.VCefepime 2g 6g/dia 12/12h E.V ou I.M
infec. graves 2g 8/8hCefotaxime 1-2g 12g/dia 6/6 ou 8/8h E.V ou I.M
infecções graves = 2g 4/4h E.VCefoxitina 1-2g 12g/dia 6/6 ou 8/8h E.V ou I.M
Dosagem dos Antimicrobianos para Adultos - Funções Hepáticas e Renal Normais
ANTIMICROBIANOS - HT
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ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIA
Cefpiroma 1-2g 4g/dia 12/12h E.VCefpodoxima Proxetil 200-400mg 800mg/dia 12/12h V.OCefprozil 250-500mg 1g/dia 12/12h V.OCeftazidima 1-2g 6g/dia 8/8h E.VCeftriaxona 0,5-2g 4g/dia 12/12 ou 24/24h
E.V ou I.MCefuroxima 0,5-1,5g 9g/dia 6/6 ou 8/8h E.VCefuroxima-Axetil 250-750mg - 12/12h V.OCiprofloxacina 500-750mg 1.500mg V.O 12/12h
400-500mg 1.500mg E.V 12/12hClaritromicina 250 à 500mg 1g/dia 12/12h V.OClindamicina V.O 150 a 450mg - 6/6h
EV 1800 a 2700mg/dia - 6/6h ou 8/8hEritromicina 250mg à 500mg 2g/dia 6/6h V.OErtapenen 1g/dia 1g/dia E.V/IMFluconazol 50-400mg 400mg/dia 1x dia E.V ou V.O
infusão 60 a 120 minGentamicina 3-5mg/kg/dia 300mg/dia 12/12 ou 24/24 EV ou
I.M infusão 60 min.Imipenem-Cilastina 0,5-1g 6/6h E.V 4g/dia 6/6 ou 8/8h E.VLincomicina 500mg - 8/8h V.O
600mg - 12/12h I.MLinezolida 400-600mg/dia - EV ou VO 12/12hMeropenen 0,5 a 1g EV - EV 8/8h
Dosagem dos Antimicrobianos para Adultos - Funções Hepáticas e Renal Normais
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIA
Metronidazol dose ataque 15mg/kg/dose 4g/dia 6/6h I.Vapós =7,5mg/kg/dose
Nitrofurantoína 50-100mg 400mg/dia 6/6h V.ONorfloxacina 400mg - 12/12h V.OOxacilina 4-12g/dia 12g 4/4 ou 6/6h E.VPenicilina Benzatina Faringite/amigdalite 2.400.000U/dia Dose única I.M
estreptocócica=1.200.000USífilis = 2.400.000U
Penicilina G - Cristalina 6-20 milhões/dia 20 milhões 4/4 ou 6/6h E.V* Obs. Cada 1 milhão de unidades contém 1,7 mEq de Potássio
Penicilina G - Procaína 400.000U/ dia 4.800.000U/dia 12/12h I.MPenicilina V 500.000U 6.000.000U 4/4 ou 6/6h V.OPiperacilina 4,5g/dia - EV 6/6h ou 8/8hTazobactamPolimixina B 15000 à 2500000 U 12/12h E.V
25000u/kg/diaSulfadiazina 2-4g/dia 6g/dia 6/6h V.OSulfadiazina + 500mg 1g/dia 12/12h V.O ouTrimetroprin 24/24 hSulfametoxazol + 800mg V.O (sulfa) - 12/12h V.OTrimetroprin 75-100mg/kg/dia (sulfa) - 6/6h E.V(pneumocystis)Teicoplanina 6mg/kg/dia 800mg/dia 12/12h I.M ou E.V
*infecções graves após 4º dia12mg/kg/dia 24/24 E.V
Dosagem dos Antimicrobianos para Adultos - Funções Hepáticas e Renal Normais
ANTIMICROBIANOS - HT
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ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIA
Tigeciclina 50mg 100mg/dia 12/12h(Dose inicial de 100mg)
Vancomicina 15mg/kg 4g/dia 12/12h E.Vinfusão em 120 min
Voriconazol dose ataque = 6mg/kg/dose (1dia) EV 12/12h(Vfend) após = 3-4mg/kg/doseObs.: dose varia conforme o tipo de infecção fúngica
Fonte: Guia Pediátrico de Antimicrobiano 2005 do Hospital Pequeno Príncipe
Dosagem dos Antimicrobianos para Adultos - Funções Hepáticas e Renal Normais
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
MICRORGANISMO PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Aeromonas hidrophila Fluorquinolona, Norfloxacina Cotrimoxazol,Imipenem, Cefalosporina 3ª Ger. Aminoglicosídeo
Acinetobacter sp Imipenem,Ampicilina-Sulbactam Cefalosporina 3ª Ger. +Aminoglicosídeo
Bacteroídes fragilis Metronidazol Cefoxitina, Imipenem,Ticarcilina-clavulanato
Bordetella pertussis Eritromicina CotrimoxazolBorrelia burgdoferi Ceftriaxona, Cefuroxima axetil, Cefotaxima
AmoxicilinaBurkholderia cepacia SMT/TMP, Imipenem, Cipro CloranfenicolCampylobacter jejuni Azitromicina FluorquinolonasChlamydia pneumoniae Azitromicina EritromicinaChamydophyla pneumoniae FluorquinolonasCitrobacter freundi Cefepime Fluorquinolonas, ImipenemClostridium perfringens Penicilina G + Clindamicina Doxiciclina, CefazolinaClostridim difficile Metronidazol VancomicinaEnterobacter Cefepime Ticarcilina-Clavulanato ou(aerogenes, cloacae) Cipro, Imipenem, Carbenicilina
+ Aminoglicosídeo, TigeciclinaEnterococcus faecalis Ampicilina + Gentamicina Vancomicina + GentamicinaEnterococcus faecium Ampicilina Sulbactam+ Teicoplanina, Linezolida (VRE)
VancominicaEnterococcus resistente Teicoplanina Linezolida, Quinopristim-à Vancomicina Dalfopristim
ESCOLHA DO ANTIMICROBIANO POR AGENTEETIOLÓGICO
Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico
ANTIMICROBIANOS - HT
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MICRORGANISMO PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Escherichia coli Ciprofloxacina/CEF. 3ª G Penicilina,Cefalosporinas, Fluorquinolonas,Aminoglicosídeo, NitrofurantoínaImipenem. A primeira escolhadepende do sítio de infecção: Ex:meningite Cefalosporina de 3ª Ger.
Haemophilus influenzae Epiglotite (Cefuroxima, Ampicilina+ ClaranfenicolCeftriaxonaou Cefotaxima)Meningite (Cefalosporina de3ª geração) Outras infec(Cefuroxima, Amoxicilina-Clavulanato, Cotrimoxazol)
Klebsiella pneumoniae Meropenem Imipinem, Ciprofloxacina(produtora ESBL) Aminoglicosídeo, TigeciclinaLegionella sp Eritromicina+Rifampicina Cotrimoxazol ou PefloxacinaListeria monocytogenes Ampicilina + Gentamicina CotrimoxazolMoraxella catarrhalis Amoxicilina-Clavulanato Cefalosporina de 2ª geração,
Cefalosporina de 3ª geração,Azitromicina, Claritromicina,
CotrimoxazolMorganella sp Cefepime Aztreonam, Amicacina
Imipenem, CiprofloxacinaMycoplasma penumoniae Azitromicina, Claritromicina Doxiciclina
Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
MICRORGANISMO PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Neisseria meningitidis Penicilina G Ceftriaxona, Cefotaxima,Cloranfenicol
Pasteurella multocida Penicilina G Amoxicilina-Clavulanato,Cefalosporina de 2ª geração,Ceftriaxona
Proteus mirabilis indol - Ampicilina Cotrimoxazol, Penicilinassintéticas peIcilinaseresistentes
Proteus vulgaris indol + Cefalosporina 4ª G ou Amiglicosídeos, Imipenem,Fluorquinolonas Aztreonam
Pseudomonas aeruginosa Ceftazidima Ciprofloxacina, Cefalosporina de(Utilizar sempre dose Piperacilina 4ª geração, Imipenem,máxima do AB) Tazobactan Carbenicilina +
Aminoglicosídeos, Aztreonam,Ticarcilina/Clavulanato
Providencia sp Cefepime Cotrimoxazol, Carbenicilina +Amicacina, Imipenem,Ciprofloxacina
Salmonella Ceftriaxona, Ciprofloxacina Cloranfenicol, CotrimoxazolAmoxicilina
Serratia sp Cefepime Aminoglicosídeo, CiprofloxacinaTicarcilina/Clavulanato,Imipinem
Shigella Cefalosporina de 3ª geração, Cefalosporina de 4ª geração,Cotrimoxazol, Ciprofloxacina Ácido Nalidíxico
Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico
ANTIMICROBIANOS - HT
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MICRORGANISMO PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Staphylococcus aureus Oxacilina Cefalosporina de 1ª geração,sensível à Oxacilina Vancomicina, Clindamicina,(MSSA) Eritromicina, Amoxicilina-
ClavulanatoStaphylococcus aureus Vancomicina Teicoplamina, Rifampicina +resistente à Oxacilina (MRSA) Linezolida, Cotrimoxazol, Ácido
FusídicoStaphylococcus Vancomicina Vancomicina + Rifampicinaepidermidis Cefalosporina de 1ª geração, ou
outra Penicilina resistente àPenicilinase, caso seja sensível,mas 75% são resistentes
Stenotrophomonas Cotrimoxazol Ticarcilina-Clavulanato,maltophilia Ciprofloxacina, Ceftazidima,
MinociclinaStreptococcus anaeróbio Penicilina G Clindamicina, Eritromicina,(Peptostreptococcus) Doxiciclina, VancomicinaStreptococcus pneumoniae Vancomicina Cefalosporina de 3ª geração,resistente à Penicilina Cefalosporina de 4ª geração,
Imipenem, CloranfenicolStreptococcus pyogenes Penicilina G ou V Todos os beta-lactâmicos,(grupo A,B,C,G,F) (*infecções graves Eritromicina (*infecções graves
estrp. B associar por estrp. B associar gentamicina) gentamicina)
Vibrio cholerae Doxiciclina, Ciprofloxacina SMT-TMPYersinia enterocolítica Cotrimoxazol, Cefalosporina de 3ª geração,
Aminoglicosídeo Ciprofloxacina
Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico
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MICRORGANISMO PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Citomegalovírus Ganciclovir FoscarnetHepatite A ou B Interferon Alfa 2A ou 2B -Herpes simples Aciclovir FoscarnetVaricella zoster Aciclovir FoscarnetVírus sincicial respiratório Ribavirina -Candidemia Anidulafungina Anfotericina BCandida albicans Fluconazol Anfotericina B
FluconazolPneumocystis jiroveci (carinii) SMT-TMP Pentamidina
Fonte: Guia Pediátrico de Antimicrobiano 2005 do Hospital Pequeno Príncipe
Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico
ANTIMICROBIANOS - HT
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PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DESÍTIO CIRÚRGICO(ISC)
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PROFILAXIA CIRÚRGICA
O uso do antibiótico profilático é considerado apropriado, quando acirurgia está associada a um alto risco de infecção. Nas cirurgias em queo risco de infecção é alto, como por exemplo, nas cirurgias com implantesde próteses o uso de antibioticoprofilaxia está fortemente recomendado.O AB profilático é utilizado com o objetivo de prevenir infecção apenasdo sítio operatório, seu uso não previne outras infecções, pois possuieficácia limitada.
1)TempoExiste um período crítico para o uso do AB profilático, passando o qual,o mesmo deixa de ser efetivo.Para uma profilaxia antimicrobiana efetiva,o AB deve ser administrado de modo que a concentração tecidual, nolocal da incisão cirúrgica, seja atingida no momento do procedimentoe durante todo período de duração da cirurgia. Portanto é fundamentalque a dose inicial do AB seja administrada entre 30 a 60 minutos antesda incisão da pele.
Atualmente inclusive para as cesarianas, a dose de AB profilático érecomendado que seja pode ser administrado 30 a 60 minutos antes daincisão, a fim de prevenir riscos de infecção cirúrgica. Apenas nascirurgias colo-retais, nas quais, o AB deve ser iniciado aproximadamente18hs. antes da cirurgia, para haver uma descontaminação seletiva docólon.
2) DuraçãoNa maioria das cirurgias uma única doseúnica doseúnica doseúnica doseúnica dose de AB administrado
Princípios Básicos da Profiláxia Cirúrgica
ANTIMICROBIANOS - HT
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imediatamente antesimediatamente antesimediatamente antesimediatamente antesimediatamente antes do procedimento, promove um nível tecidualadequado. O uso do AB profilático não deve em geral excedernão deve em geral excedernão deve em geral excedernão deve em geral excedernão deve em geral exceder24 a 48 h24 a 48 h24 a 48 h24 a 48 h24 a 48 h. Preferencialmente, deverá cobrir apenas o procedimentocirúrgico.
3) Doses adicionais no intra-operatório3) Doses adicionais no intra-operatório3) Doses adicionais no intra-operatório3) Doses adicionais no intra-operatório3) Doses adicionais no intra-operatórioCirurgias prolongadas (>4hs) necessitam de doses adicionais de AB,assim como, quando ocorrem sangramentos maior que 500ml.
4) Dose inicial do AB profilático4) Dose inicial do AB profilático4) Dose inicial do AB profilático4) Dose inicial do AB profilático4) Dose inicial do AB profiláticoPacientes com peso > 80kg A primeira dose poderá ser o dobro daconvencional.
Princípios Básicos da Profiláxia Cirúrgica
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO(ISC)
A ISC é uma das principais infecções hospitalares(IH), correspondendoa aproximadamente 20% das IH(s).A ISC está associada ao aumento damorbidade ,mortalidade e custos, cada ISC prolonga uma média de 7 a10 dias extras, de hospitalização.
Medidas Preventivas• Compensar previamente doenças de base (ex: diabetes)• Tratar qualquer infecção pré -existente , exceto quando a cirurgiaintegre o tratamento desta infecção.• Descontinuar ou reduzir doses de corticosteroides• Melhorar estado nutricional do paciente• Orientar paciente a parar de fumar e reduzir excesso de peso• Reduzir ao mínimo possível o tempo de internação no pré-operatório
Pré-Operatório• Tricotomia somente deve ser realizada quando a presença do pelointerferir na técnica operatória, retirando a menor área possível. Ocirurgião deve orientar a área a ser removida.• Realizar imediatamente antes ao procedimento cirúrgico observandopara não lesar a pele.
Banho Pré-operatório• O NECIH recomenda de rotina para cirurgias eletivas 2 banhos pré-operatório, mesmo em cirurgias de pequeno porte, com anti-sépticodegermante (Clorexidina degermante a 2%).
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC)
ANTIMICROBIANOS - HT
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No Centro CirúrgicoPreparo do campo operatório do paciente• Utilizar solução anti-séptica degermante (Clorexidina degermante a2%).• Retirar e excesso do degermante com solução fisiológica e gazeestéril• Na sequencia utilizar solução anti-séptica alcoólica com os mesmoprincípio ativo do degermante utilizado (clorexidina alcoólica a 0,5%)• Aplicar no sentido do centro para a periferiaEm cirurgias laparoscópicas o mesmo procedimento de tricoctomia,degermação e anti-sepsia deverá ser seguido.
** A Clorexidina alcoólica 0,5% é mais eficaz na redução da microbiotada pele e possui maior ação residual quando comparada ao PVPI .
Preparo da Equipe CirúrgicaDegermação das mãos• Manter unhas curtas e retirar adornos de braço e antebraço• Utilizar escova estéril individual com solução degermante anti-sépticae escovar criteriosamente as mãos e antebraços, com atenção especialnos espaços interdigitais e leitos sub-ungueais por 3 a 5 minutos.• Após escovação manter os braços em flexão com as mãos para cima• Enxugar mãos e antebraços com compressa estérilParamentação da Equipe - Todos os profissionais dentro da sala cirúrgicadevem seguir a seguinte rotina• Utilizar gorro cobrindo todo o cabelo• Utilizar máscara cobrindo totalmente boca e nariz, ao entrar sala,desde o início da cirurgia ou se instrumentais estéreis já estiveremexpostos
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC)
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• Utilizar sapatos fechados limpos e/ou propés]• Aventais e luvas estéreis equipe em campo operatório
Informações adicionais• Utilizar óculos para proteção de mucosa ocular• Avental e luvas deverão ser trocados em caso de contaminação• O uniforme do centro cirúrgico(CC) é de uso exclusivo interno noCC.• É proibido o uso do uniforme do CC fora do CC.
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC)
ANTIMICROBIANOS - HT
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CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS SEGUNDO OPOTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
De acordo com os riscos de contaminação, as cirurgias são classificadasem: limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas.
1) Cirurgias Limpas São realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, naausência de processo infeccioso local. Consideram-se limpas as cirurgiasrealizadas na epiderme, tecido celular subcutâneo, sistemas músculo -esquelético, nervoso e cardiovascular.
2) Cirurgias Potencialmente Contaminadas:São as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouconumerosa, em tecidos cavitários com comunicação com o meio externo,ou de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local.Cirurgias classificadas como potencialmente contaminadas são aquelasrealizadas nos tratos gastrintestinal (exceto cólon), respiratório superiore inferior, genito - urinário, cirurgias oculares e de vias biliares.
3) Cirurgias Contaminadas:São as realizadas em tecidos colonizados por microbiota local abundante,de difícil descontaminação, na ausência de processos infecciosos local.Consideram-se contaminadas as cirurgias realizadas no cólon, reto eânus; em tecido com lesões cruentas e cirurgias de traumatismo crânioencefálicos abertos.
4) Cirurgias InfectadasSão as realizadas em qualquer tecido na presença do processo infecciosolocal (secreção purulenta).
Classificação das Cirurgias Segundo o Potencial de Contaminação
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
5) Incidência esperada de infecção na ferida cirúrgica segundo opotencial de contaminação• Limpas: 1 a 5%• Potencialmente Contaminadas: 3 a 11%• Contaminadas: 10 a 17%• Infectadas: > 27%
6) Tabela de Classificação das Cirurgias segundo o Potencial deContaminação
ESPECIALIDADE LIMPA POTENCIALMENTE CONTAMINADACONTAMINADA
Cirurgia Geral Herniorrafias Esofagectomia ProctoplastiaVagotomia Colecistectomia RetossigmoidectomiaSuperseletiva EVB Amputação do retoEsplenectomia Gastrostomia Procto - colectomiaLaparotomia branca Esofagostomia JejunostomiaEsofagomiotomia Gastrectomia Fechamento de ColostomiaEsofago gastro- Apendicetomia grau I Abaixamento colo-retalfundoplicatura e II não supurada Reconstrução de trânsitoPancreatectomia Derivação biliodigestiva intestinalHepatectomia AmputaçãoGastrofundoplicatura Hemicolectomia
ColostomiaFistulectomiaDilatação analColectomiaHemorroidectomia
Classificação das Cirurgias Segundo o Potencial de Contaminação
ANTIMICROBIANOS - HT
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ESPECIALIDADE LIMPA POTENCIALMENTE CONTAMINADACONTAMINADA
Ortopedia Desarticulações Retirada de implantes Desbridamento de TraumaOsteossínteses Revisões sem infecção Fraturas expostasOsteotomia Drenagem semTenotomia AbcessoBursectomiaTumores ósseosArtroplastiaMeniscectomiasFraturas fechadasArtrodese de colunaArtroplastias de quadril
Vascular Enxertos vascularesAs amputações Safenectomiapodem variar de Simpatectomia potencial de Aneurismectomiacontaminação Fistulectomias
VascularesExploraçõesVascularesFasciotomia
Neurocirurgia Craniotomias Craniotomia por fraturaDerivações exposta de crâneoLaminectomiaMicrocirurgia de nervo
Ginecologia e Mastectomia CesáreaObstetrícia Histerectomia
Classificação das Cirurgias Segundo o Potencial de Contaminação
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
ANOTAÇÕES
CIRURGIA GERAL
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
TIPO DE PATOLOGIA ANTIMICROBIANO DOSE INTERVALO DURAÇÃO
Apendicite edematosa Gentamicina * 240mg EV/ 3-5mg/kg EV 24húlcero-flegmonosa + **d.u.d **d.u.d.
Metronidazol 500mg 500mg EV 8/8hApendicite Perfurada Gentamicina * 240mg EV/ 3-5mg/kg EV 5 a 7 dias
+ **d.u.d **d.u.d. se 72hMetronidazol 500mg 500mg EV 8/8h sem sinais de
infecção***Diverticulite Gentamicina * 240mg 3-5mg/kg EV 5 a 7 dias
+ *d.u.d *d.u.d. se 72h semMetronidazol 500mg 500mg EV 8/8h sinais de
infecção ***Coliastite aguda 1ª opção 5 a 7 dias
Cefoxitina 2g 8/8h se 72h sem2ª opção sinais deCeftriaxona 1g 1g 12/12h infecção*** +Metronidazol 500mg 500mg EV 8/8h
Úlcera Perfurada Gentamicina * 240mg 3-5mg/kg EV 5 a 7 dias + *d.u.d *d.u.d. se 72h semMetronidazol 500mg 500mg EV 8/8h sinais de
infecção ***
Escolha do Antimicrobiano no Trauma - Patologia, Tipo de Trauma e Lesões em Partes Moles
EMERGÊNCIAS NÃO TRAUMÁTICASABDOMEN AGUDO INFLAMATÓRIO
CIRURGIA GERAL
ANTIMICROBIANOS - HT
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TIPO DE PATOLOGIA ANTIMICROBIANO DOSE INTERVALO DURAÇÃO
Fazer cobertura paraEnterococcus se:
a) Bacteremia ou gramda coleção comcocos Gram + ou Acrescentar: 2g 2g EV 6/6h Até definiçãob) Má resposta clínica Ampicilina microbiológicaao tratamento dediverticulite ouc) Surgimento de coleçãointra-abdominal oud) Peritonite terciária
Escolha do Antimicrobiano no Trauma - Patologia, Tipo de Trauma e Lesões em Partes Moles
Fonte: adaptado Guia de Utilização de Anti-infecciosos e Prevenção de Infecções HospitalaresFMUSP 2009
* Utilizar Ceftriaxone (2g seguindo com 1g EV 12/12h) se risco de
diminuição da função renal ou insuficiência renal
** d.u.d =dose única diária.
***suspender AB se leucograma normal e 72h sem febre.
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
PROCEDIMENTO ANTIMICROBIANO DOSE/INDUÇÃO INTERVALO DURAÇÃO
Colecistectomia Cefazolina 1g a 2g 1g 8/8h 24haberta
Cefazolina 1g a2g Dose única Dose únicaBaixo RiscoCefazolina 1g a2g 1g 8/8h 3 diasAlto Risco:•vazamento de bile•colangiografia intra-operatória•conversão para laparo•pancreatite e colicistite ag•icterícia•gravidez•imunosupressão•inserção de prótese
Gastroduodeno-2g Ceftriaxona 1g 1g 12/12h EV Amilase drenopancreatectomia + <1000=3diasCefoxitina 1g Metronidazol 500mg 500mg 8/8h EV Amilase dreno
>1000=7 diasPancreatectomia Cefazolina 2g 1g 8/8h 24h
OUTRAS EMERGÊNCIAS NÃO TRAUMÁTICAS
CIRURGIA GERAL
Escolha do Antimicrobiano no Trauma - Patologia, Tipo de Trauma e Lesões em Partes Moles
ANTIMICROBIANOS - HT
49Escolha do Antimicrobiano no Trauma - Patologia, Tipo de Trauma e Lesões em Partes Moles
PROCEDIMENTO ANTIMICROBIANO DOSE/INDUÇÃO INTERVALO DURAÇÃO
Hérnia Cefazolina 1-2g Dose única Dose única1) Baixo riscoHérnia Cefazolina 1-2g 1g 8h/8h 24h2) Alto risco hérnia volumosa
duração > 2hidade> 65 anosImunossupressãoObesidadeDiabetes 2g 1g 8/8h 24h
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO
Avaliação Inicial:• Ultrassonografia• Coleta de material para bacterioscopia e cultura (nos casos exsudativos).• Avaliação sistêmica clinica e laboratorial.
DOENÇA QUADRO CLINICO TRATAMENTO CONDUTAS
Forma leve Hiperemia e hipertermia Cefalexina 500 mg Acompanhamentolocal VO 6/6h ambulatorialAusência de Tratamento conservadorcomprometimento da feridasistêmicoAusência de Amoxicilina/clavulanato Acompanhamento
Celulite comprometimento 8-5 mg VO 12/12h ambulatorialAcometimento sistêmico Clindamicina 300 mg Tratamento conservadordo tecido celular 1 cp VO 6/6h ou da feridadifuso e extenso 2 cp VO 8/8hsubcutâneo Presença de Clindamicina 500 mg Internação
comprometimento IV 6/6h + gentamicina Abordagem cirúrgica comsistêmico 3-5 mg/kg d.u. Diária remoção de tecido
IM ou IV (correr em 1h) necrótico ( envio paracultura)
Forma purulenta / Hiperemia e calor local Clindamicina 600 mg Internaçãoexsudativa Coleções teciduais IV 6/6h + gentamicina Abordagem cirúrgica para
3-5 mg/kg d.u. Diária drenagem de coleçõesIM ou IV ( correr um 1h)
Infecção do Sítio Cirúrgico
ANTIMICROBIANOS - HT
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DOENÇA QUADRO CLINICO TRATAMENTO CONDUTAS
Acometimento difuso de Penicilina cristalina Internaçãosubcutâneo e fáscia 2.000.000 UI IV de Abordagem cirúrgica paramuscular, acompanhado 4/4h + clindamicina drenagem de coleções
Celulite e de crepitação e necrose 600 mg IV 6/6h e desbridamento extenso.Fasceíte de extensa área tecidual Considerar uso de câmara necrotizante hiperbárica
Nos quadros graves ou Associar gentamicinade má evolução clinica 3-5 mg/kg d.u.
Diária IM ou IV ouceftriaxona 1 g IV12/12h
Obs: Fazer reorientação da terapêutica após resultados de bacterioscopia e culturas.
Infecção do Sítio Cirúrgico
ANOTAÇÕES
TRAUMAPRONTO SOCORRO
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TRAUMA
TRAUMA ANTIMICROBIANO DOSE/ INTERVALO DURAÇÃOINDUÇÃO INTRA-OP. POS-OP.
Trauma abdominalpenetrante*Trauma abdominal Metronidazol* 50mg EV 500mgfechado com + 500mg 8/8h EV 24hindicação cirúrgica* Gentamicina 240 mg/ 2/2h EV 3-5mg/Trauma toráco dia EV kg EV abdominal **d.u.d.penetrante*Trauma torácicopenetranteTrauma torácico Cefazolina 1 g a 1 g 4/4h 1 g 8/8h 24hfechado com 2g EV EV EVdrenoTrauma torácicopenetrante em Metronidazol* 500mg EV 500 mg 500 mgesôfago + + 240 mg/dia EV 4/4h EV 8/8h EV 7 diascontaminação Gentamicina** 3-5mg/kggrosseira EV**d.u.d.Fratura Exposta Cefazolina 1 g a 1 g 4/4h 1 g 8/8h 2 semanas(Tipo I ) 2g EV EV EV Se alta,
tratamento VOcom Cefalexina2-4g/dia
Trauma
ANTIMICROBIANOS - HT
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TRAUMA ANTIMICROBIANO DOSE/ INTERVALO DURAÇÃOINDUÇÃO INTRA-OP. POS-OP.
Fratura Exposta Metronidazol* 500mg EV 500 mg 500 mg 2 semanas(Tipos II e III) + 4/4h EV 8/8h Se alta,
Gentamicina** 240 mg/dia 3-5mg/kg tratamento VOEV EV **d.u.d. com Cefalexina
2-4g/diaLesão vascular Cefazolina 1-2 g EV 1 g 4/4h EV 1g 8/8h 24hTrauma cirúrgicocabeça/pescoçoTrauma de crânio Cefazolina 1-2 g EV 1 g 4/4h 1 g 8/8h EV 24hFechado, cirúrgicoTrauma de crâniopenetranteTrauma de craniocom fistulaliquórica*** E Ceftriaxona 2 g EV 1 mg 4/4h 2g 12/12h 5 diaspneumoencefálo EV EVpós trauma: eficácianão estabelecida
* Metronidazol pode ser substituído por clindamicina : 900mg EV indução anestésica e no pós -op.600mg EV 6/6h.** dose única diária=d.u.d.*** Pacientes com idade superior a 60 anos ou apresentar choque ou mioglobinúria, deverá serutilizada clindamicina e ceftriaxona****Considerar o início da administração do AB nas situações do trauma, já no momento daadmissão no PS.
Trauma
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TIPO DE AGENTES ANTIMICROBIANO TERAPIA TEMPOFERIMENTO ETIOLÓGICOS PREEMPETIVO SEQUENCIAL DE USO
COMUNS INICIAL ORALRealizar Profilaxia para o tétano
Ferimento perfurante Staphylococcus sp Cefalexina 500mg 3-5 diasplantar com calçado Streptococcus sp 6/6h VO +
Pseudomonas sp Ciprofloxacino 500 mg12/12h VORealizar Profilaxia para o tétano
Ferimento perfurante Staphylococcus sp Cefalexina 500mg 3-5 diasplantar sem calçado Streptococcus sp 6/6h VO
Realizar Profilaxia para o tétanoLaceração com Staphylococcus sp Cefazolina 1 g EV 8/8h Cefalexina 500mg 3-5 diasdebridamento Streptococcus sp VO de 6/6hcirúrgico limitado(sala de admissão)Laceração com Staphylococcus sp Clindamicina 600 mg Clindamicina 600 mg 3-5 diasdebridamento Streptococcus sp EV 6/6 h+ Ceftriaxona VO 6/6 h +cirúrgico amplo Enterobactérias 1 g EV de 12/12h Ciprofloxacino 500mg(Centro cirúrgico) VO 12/12h
FERIMENTOS CORTO-CONTUSO EM PARTES MOLES
TRAUMA
• A duração refere-se apenas ao tratamento preemptivo, quando não há presença de infecção.• Quando indicado o antimicrobiano deve ser inciado o mais precoce possível• Medidas de limpeza com soro fisiológico e desbridamento cirúrgico são fundamentais
Trauma
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PROFILAXIA PARA RAIVA
Raiva é uma zoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus da raiva(vírus RNA,família Rhabdoviridae), presente na saliva e secreções do animalinfectado. É uma doença aguda com manifestações rapidamente progressivasno sistema nervoso central, evoluindo quase que invariavelmente para o óbito.A profilaxia contra raiva deve ser inciada o mais precoce possível.
Profilaxia para Raiva
CONDIÇÕES DO ANIMAL AGRESSOR
Tipo de exposição Cão ou gato sem Cão ou gato Cão ou gato raivoso,suspeita de raiva clinicamente suspeito desaparecido ou morto,no momento da de raiva no momento contato e/ou agressãoagressão da agressão por Morcego. Animais
silvestres e Animaisde produção (gado,cavalo, suíno, etc)
Acidentes leves - Lavar com água e - Lavar com água e sabão - Lavar com água eFerimentos superficiais, sabão - Observar o animal por sabãopouco extensos, - Observar o animal 10 dias após a exposição -Iniciar imediatamentegeralmente únicos, em por 10 dias - Iniciar vacinação vacinação com 5tronco e membros - Se o animal com 2 doses de vacina doses da vacina(exceto mãos, polpas permanecer sadio no anti-rábica, uma no anti-rábica nos diasdigitais e planta dos pés); período de observação, dia 0 e outra no dia 3 0, 3, 7, 14 e 28podem acontecer em encerrar o caso. -Se a suspeita de Raivadecorrência de mordeduras - Se o animal morrer, for descartada após oou arranhaduras causadas desaparecer ou se tornar 10º dia de observação,por unha ou dente. raivoso, administrar suspender o tratamento- Lambeduras de pele 5 doses de vacina profilático e encerrarcom lesões superficiais. (dias 0,3,7,14 e 28) o caso.
ESQUEMA RESUMIDO DE VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA
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Profilaxia para Raiva
CONDIÇÕES DO ANIMAL AGRESSOR
Acidentes graves - Lavar com água e - Lavar com água e - Lavar com água- Ferimentos na cabeça, sabão sabão e sabãoface, pescoço, mãos e - Observar o animal - Observar o animal - Iniciar Imediatamentepés por 10 dias por 10 dias com Soro anti-rábico- Ferimentos profundos - Iniciar vacinação - Iniciar tratamento - Iniciar 5 doses dae múltiplos, com 2 doses de com Soro anti-rábico vacina anti-rábica nos- Lambedura de mucosas, vacina anti-rábica, -Iniciar 5 doses da dias 0, 3, 7, 14 e 28- Arranhadura de gato, uma no dia 0 e outra vacina anti-rábica nos- Contato e/ou agressão no dia 3 dias 0, 3, 7, 14 e 28por morcego -Se o animal morrer,- Ferimento profundo desaparecer ou secausado por unha de tornar raivoso, daranimal continuidade ao
esquema profilático,administrando o soro ecompletando o esquemaaté 5 doses. Aplicaruma dose entre o 7º eo 10º dia e uma dosenos dias 14 e 28
ESQUEMA RESUMIDO DE VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA
Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica, Ministério da Saúde, 2010.
ATENÇÃO:CONTATO E/OU AGRESSÃO POR MORCEGO DEVE-SE SEMPRE INDICAR SORO-VACINAÇÃO .
ANTIMICROBIANOS - HT
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SOLICITAÇÃO DA VACINAPreencher o pedido de solicitação de vacina em duas vias ( intranet)encaminhar pedido para setor de imunobiológicos. Comunicar aoNECIH (5830) para realizar notificação compulsória (fichas de notificaçãodisponíveis na intranet ou NECIH).
A VACINAVia de administração : IM profundaLocais de aplicação: músculo deltoide e vasto lateral da coxa ( criança< 2 anos)dose: 0,5UI/ml. Não aplicar no glúteo.
SOROTERAPIAO soro heterólogo é uma solução concentrada e purificada deanticorpos, preparada em equinos imunizados contra o vírus de raiva.O soro deve ser aplicado nas portas de entrada. Quando não forpossível infiltrar toda a dose, a quantidade restante deve ser aplicadapor via intramuscular, podendo ser utilizada a região do glúteo. Sempreaplicar o soro em local anatômico diferente daquele em que foi aplicadaa vacina.
• Apresentação: 1 frasco = 5ml = 1.000UI = 200UI/ml• Dose: 40 UI/kg de peso• Via e local de aplicação: soro deve ser infiltrado na(s) porta(s) deentrada. Quando não for possível infiltrar toda a dose, aplicar o restanteIM.
Profilaxia para Raiva
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PROFILAXIA DO TÉTANO
O Tétano é uma doença neurológica , manifestada por trismo eespasmos musculares graves. È causado pela neurotoxina produzidapela bactéria anaeróbica Clostridium tetani em uma ferida contaminada.
HISTÓRIA DE VACINAÇÃO FERIMENTOS COM RISCO FERIMENTOS COM ALTO RISCOCONTRA O TÉTANO MÍNIMO DE TÉTANO DE TÉTANO (PROFUNDOS,
(SUPERFICIAIS E LIMPOS) DESVITALIZADOS, SUPERFICIAISSUJOS, COM CORPO ESTRANHO OU TECIDOS QUEIMADURAS,FAF, FAB, MORDEDURAS,POLITRAUMATISMOSE FRATURAS EXPOSTAS)
VACINA SAT/IGHAT VACINA SAT/IGHATINCERTA OU MENOS DE 3 DOSES SIM NÃO SIM SIM
3 DOSES OU MAIS, SENDO A NÃO NÃO NÃO NÃOÚLTIMA DOSE HÁ MENOS DE 5 ANOS
3 OU MAIS DOSES, SENDO A ÚLTIMA NÃO NÃO SIM NÃODOSE HÁ MAIS DE 5 ANOS E MENOS (1 REFORÇO DA*A MAIORIA DE NOSSOS PACIENTES VACINA DT -SE ENQUADRAM NESSE ESQUEMA DUPLA ADULTO)
3 OU MAIS DOSES, SENDO A ÚLTIMA SIM NÃO SIM NÃODOSE HÁ 10 OU MAIS ANOS (1 REFORÇO)
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007.
Profilaxia do Tétano
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Deve-se considerar como outros ferimentos fraturas expostas,ferimentos por arma branca ou de fogo, queimaduras extensas,ferimentos com retenção de corpos estranhos, ferimentos profundose/ou puntiformes(provocados por agulhas,pregos e/ou outros objetospontiagudos).
VACINA• Menores de 7 anos: utilizar vacina tríplice (DTP) ou vacina trípliceacelular(DTPa) , com menor reatogenicidade.• Maiores de 7 anos: utilizar a vacina dupla dT• Imunoglobulina Humana Antitetânica: 250UI IMNão administrar a vacina e a imunoglobulina no mesmo grupo muscular
SORO SAT (SORO ANTITETÂNICO) IGHAT (IMUNOGLOBULINAADULTO/CRIANÇA HUMANA HIPERIMUNE ANTITETÂNICA)
TIPO Soro Heterólogo; Soro Homólogo;INDICAÇÃO Depende das condições do tipo É indicada para tratamento do tétano,
de ferimento e ao número de em substituição ao SAT, nas situações doses da vacina recebido de hipersensibilidade ao soroanteriormente; heterólogo ou história de
hipersensibilidade aos outros sorosheterólogos;
1 AMPOLA 5.000 UI 250 UIVIA DE Intramuscular IntramuscularADMINISTRAÇÃO Região deltóide, face externa Região deltóide, face externa superior
superior braço, vasto lateral braço, vasto lateral da coxa ou noda coxa ou no quadrante quadrante superior do glúteo;superior do glúteo;
ESQUEMA PROFILÁTICO PARA O TÉTANO CASO NECESSITE DO SORO
Profilaxia do Tétano
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SORO SAT (SORO ANTITETÂNICO) IGHAT (IMUNOGLOBULINAADULTO/CRIANÇA HUMANA HIPERIMUNE ANTITETÂNICA)
DOSE PROFILÁTICA 1 ampola de 5.000 UI e; 1 ampola de 250 UI;em indivíduos não Iniciar vacinação ou revacinaçãovacinados contra o segundo as doses recomendadas;tétano, com vacinação *A maioria de nossos pacientesincompleta ou que necessitam de soro sevacinados há mais de enquadra nesse esquema;5 anos sem dose dereforçoDOSE TERAPÊUTICA 20.000 UI a 100.000 UI 3.000 a 6.000 UI.nos casos com (4 a 20 ampolas)diagnóstico de Tétano Podendo-se aplicar metade da
dose por via intramuscular ousubcutâneo e metade intravenosa;Em casos graves pode-se aplicarno dia seguinte 50.000 UI(10 ampolas) por via intramuscular.
ESQUEMA PROFILÁTICO PARA O TÉTANO CASO NECESSITE DO SORO
Profilaxia do Tétano
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FLUXO DE ATENDIMENTO A MULHER VÍTIMA DEVIOLÊNCIA DO HOSPITAL DO TRABALHADOR,
VIOLÊNCIA FÍSICA, VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA, AUTO
AGRESSÃO E VIOLÊNCIA PATRIMONIAL
“A Violência contra a Mulher, constitui violação dos Direitos Humanose Liberdades Fundamentais” Programa Mulher de Verdade, SMSCuritiba 2002.
Contatos:
• Central de Atendimento à Mulher: 180• Centro de Ref.de Atendimento à Mulher: (41) 3338-1832• Delegacia Especializada da Mulher de Curitiba:(41)3219-8600.• NECIH HT : 5830
Fluxo de Atendimento a Mulher Vítima de Violência do Hospital do Trabalhador
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Fluxo de Atendimento a Mulher Vítima de Violência do Hospital do Trabalhador
ANTIMICROBIANOS - HT
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FLUXO DE ATENDIMENTO A VÍTIMADE VIOLÊNCIA SEXUAL
Fluxo do Atendimento a Vítima de Violência Sexual
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ANOTAÇÕES
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ORTOPEDIA
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ORTOPEDIA
Profilaxia para cirurgias ortopédicas
Tipo de Antimicrobiano Dose Dose Intervalo Duraçãoprocedimento indução trans- e dose
anestésica/ operátorio pós-via adm operátorio
Cir. Ortopédica Cefazolina 2g EV - - dose única
s/ prótese
Cir.ortopédica Cefazolina 2g EV 1gEV 4/4h 1g EV 8/8h 24horas
c/ prótese
FRATURAS
Fratura Fechada Cefazolina 2g EV 1gEV 4/4h 1g EV 8/8h 24hs
Fratura Exposta Cefazolina 2g EV 1gEV 4/4h 1gEV 8/8 h 10 dias
Grau I
Fratura Exposta Clindamicina 600mgEV 600mgEV6/6h 600mg EV8/8 h 14 dias
Grau II e III +Gentamicina
(dose única diária) 240mg/dia 240mg/dia
Artoplastia Cefazolina 2g EV 1gEV 4/4h 1gEV 8/8h 24hs
Ortopedia
O uso de AB profilático em cirurgias ortopédicas é complexo e possuidiferentes formas de abordagem. As fraturas expostas são em gerallesões graves que cursam com desvascularização e perda tecidual. Já ascirurgias ortopédicas com uso de próteses também representam riscosignificativo para infecção. Portanto o que segue são propostas de profilaxiae de terapias preemptivas, com o objetivo de tentar-se reduzir aocorrência de infecções de sítio cirúrgico.
ANTIMICROBIANOS - HT
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Observação IPacientes em período pós-operatório de cirurgias com implante depróteses ortopédicas devem receber profilaxia antimicrobiana, a fim deproteger-se contra disseminação hematogênica, quando submetidos aprocedimentos dentários, urológicos e outros.
Observação 1IFratura Exposta Grau I - (Feridas menores 1cm com lesão mínima departes moles)Fratura Exposta Grau II - (Laceração > 1cm sem lesão extensa daspartes moles)Fraturas Grau III A/B/C - (Lesão extensa de partes moles)A fratura exposta grau III é subdividida em 3 categorias (A,B,C):• Partes moles conseguem cobrir lesão• Lesão perióstica e exposição óssea• Lesão arterial que requer reparação
Observação IIIA lavagem extensa da ferida com aproximadamente 10 litros de SoroFisiológico é medida preventiva para infecção cirúrgica• Fraturas expostas grau I com fraturas cominutasfraturas cominutasfraturas cominutasfraturas cominutasfraturas cominutas devem serinterpretadas como grau III.grau III.grau III.grau III.grau III.
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES EM ORTOPEDIA
O diagnóstico microbiológico específico das infecções de sítio cirúrgicoortopédicas, é essencial. Não é possível predizer a etiologia microbianasomente com base na epidemiologia. O ideal é iniciar o tratamentoempírico após a coleta de sangue (cultura e antibiograma) e material doosso infectado (preferencialmente no centro cirúrgico) para cultura.
Ortopedia
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Infecção Pós-cirúrgicaCom síntese:Retirar o material de síntese sempre que possível e coletar materialpara cultura e antibiograma. A continuidade do tratamento deverá serguiada pela resposta clínica e resultado de culturas. Os materiais paracultura devem ser coletados preferencialmente no intra-operatório.
Sem síntese:Realizar avaliação quanto a necessidade de limpeza cirúrgica e coletarmaterial para cultura e antibiograma, após limpeza da pele com sorofisiológico seguida de antissepssia com PVPI ou Clorexidine, coletarmaterial por expressão do local mais profundo da ferida.
Tratamento antimicrobiano:Vancomicina (1g EV 12/12h) + Ceftazidima (2g EV 8/8h) – iniciar naindução anestésica e manter esquema até o resultado de cultura colhidano intra-operatório, com posterior ajuste se necessário.Duração:Tempo de tratamento dependerá da presença ou não da osteomielite.Observação: Teicoplanina é opção para Vancomicina (400-800mg/diaIM ou EV) e amicacina para ceftazidima
Osteomielite e Pioartrite aguda• Tratamento antimicrobiano empírico (inicial):Oxacilina (2g EV 6/6 h) + Gentamicina(240mg-dose única diária)Orientar o antimicrobiano pelo resultado da cultura.• Duração:2 semanas endovenoso + 2 semanas via oral
Ortopedia
ANTIMICROBIANOS - HT
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• Culturas a serem coletadas:- Cultura de osso obtido por punção na cirurgia- Hemocultura antes do início do AB- Pioartrite (cultura líquido sinorial)
Osteomielite crônicaTratamento antimicrobiano empírico (inicial):Clindamicina (600mg 6/6h EV/VO) + Ciprofloxacina(400mg EV ou500mg VO12/12h).Orientar o antimicrobiano pelo resultado da cultura.Duração:2 semanas endovenoso e após aproximadamente 2 a 6 meses comCiprofloxacina VO + Clindamicina VO.Cultura:Cultura de osso obtido por punção na cirurgiaHemocultura antes do início do AB.
Osteomielite crônica por S.aureus resistente à oxacilina(MRSA):Tratamento:Vancomicina (1g EV 12/12h) ou Teicoplanina 400 a 800 mg/dia EV durante ainternação e após manter com Teicoplanina IM durante 3 a 6 meses.
Osteomielite crônica por S.aureus sensível à oxacilina (MSSA):Tratamento:Oxacilina (2g EV 6/6h)Duração:2 semanas endovenoso e após 3 a 6 meses com Cefalexina (500mg VO 6/6h)
Ortopedia
OBS.: Nas osteomielites o tempo de tratamento irá depender da resposta clínica. Os níveis de PCRe VHS podem auxiliar no acompanhamento clínico.
ANOTAÇÕES
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
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GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Introdução:O risco de infecção em obstetrícia depende do tipo de parto, tipo depaciente e da qualidade da assistência prestada.• partos via vaginal risco de infecção < 3%.• cesárea risco de infecção: 5 a 95%.
Estudos que comparam o uso de antimicrobiano profilático versusplacebo, demonstram que seu uso é vantajoso para a prevenção deendometrites infecções da ferida operatória, infecções do tratourinário(ITU) e febre.
Existem situações em que o benefício do uso do antimicrobiano éindiscutível, são elas :• Trabalho de parto prolongado > 6h• Ruptura de menbranas• Múltiplos toques vaginais• Tempo cirúrgico > 1 hora• Cesariana
Ginecologia e Obstetrícia
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CIRURGIA OBSTÉTRICA - PROFILAXIA
TIPO DE ANTIMICROBIANO DOSE NA INDUÇÃO DURAÇÃO
PROCEDIMENTO ANESTÉSICAParto vaginal Não indicadaParto vaginal comdequitação manualde placenta e/ou Cefazolina 1- 2 g EV Dose únicamanipulaçãointra-uterinaParto c/ uso de Cefazolina 1 - 2 g EV Dose únicaFórcipeCesárea Cefazolina 1 - 2 g EV Dose únicaAbortamento Não indicadaespontâneoAbortamento eletivo Não indicadaAbortamento Ver tratamentoclandestino
OBS : Antibioticoprofilaxia para partos e cesáreas é recomendada que seja efetuadana indução anestésica e não mais após o clampeamento do cordão.
Ginecologia e Obstetrícia
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A N T I M I C R O B I A N O S - HT
TERAPIA ANTIMICROBIANA NAS PRINCIPAIS INFECÇÕES
EM OBSTETRÍCIA
INFECÇÃO DA MEMBRANA OVULAR, ABORTAMENTO E
INFECÇÃO PUERPERAL
TIPO ANTIMICROBIANO DOSE TERAPIA
SEQUENCIAL VO
Abortamento Ampicilina 1-2 g EV 4/4h Amoxicilina-induzido infectado ou clavulanato
penicilina * 3 milhões UI EV 4/4h 500 mg VO+ Gentamicina 3-5 mg/kg EV d.u. Diária** 8/8h ou+ Metronidazol 500mg EV 8/8h 875 mg 12/12h
Até paciente afebril por 48h(Tempo médio de tratamento 7 dias)
Infecção de menbrana Ampicilina 1-2 g EV 4/4hovular- corioamnionite ouc/ necessidade penicilina* 3 milhões UI EV 4/4hde resolução + Gentamicina 3-5 mg/kg EV d.u. Diária
+ Metronidazol 500mg EV 8/8h(Tempo médio de tratamento 7 dias)
Infecção Puerperal Ceftriaxona 1g EV 12/12h Amoxicilina/clavulanato+ + 500/125 mgMetronidazol 500mg EV 8/8h VO de 8/8h
* Não é eficaz contra estafilococos produtores de penicilinase; em pacientes com suspeita deinfecção por esse agente deverá ser utilizada oxacilina, clindamicina ou vancomicina, nadependência do antibiograma e da gravidade do quadro.**d.u. Diária : dose única díaria.Comprometimento da função renal: substituir gentamicina porceftriaxone.***A manutenção de febre após 48 horas do inicio do tratamento , sem evidências de focoextragenital, deverá ser interpretada como falha terapêutica: considerar abordagem cirúrgica.
Ginecologia e Obstetrícia
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MASTITES
DOENÇA TRATAMENTO HOSPITALAR TRATAMENTO AMBULATORIAL
MASTITE Oxacilina 2 g EV de 4/4 h Cefalexina 1 g VO de 6/6h durante 7 dias.+Metronidazol 500 mg IV de 8/8h 2ª Opção:
Clindamicina 600 mg VO de 6/6hdurante 7 a 10 dias. durante 7 dias para pacientes alérgicos a
betalactâmicos.
OBS 1: Antibioticoprofilaxia para partos e cesáreas é recomendada que seja efetuada na induçãoanestésica e não mais após o clampeamento do cordão.
OBS 2: Todo caso de colonização materna positiv o para EGB, o SECIH deverpa ser notificado.Ramal: 5830.
Ginecologia e Obstetrícia
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1º AVALIAÇÃO DA INDICAÇÃO
PROFILAXIA DE INFECÇÃO POR ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B NO
RECÉM NASCIDO
Rastreamento do Estreptococo do grupo B ( swab retal e vaginal): solicitar para todas as gestantesentre 35 e 37 semanas
* RPMO = Ruptura prematura de membrana ocularç
Ginecologia e Obstetrícia
ANTIMICROBIANOS - HT
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PROFILAXIA DE INFECÇÃO POR ESTREPTOCOCCUSDO GRUPO B EM RN:
• A antibioticoterapia é mais eficaz se for realizada pelo menos 4h antes do parto cesárea.• A manutenção deve ser realizada até o nascimento.• No trabalho de parto prematuro, a antibioticoterapia profilática é determinada pelo resultado dacultura vaginal e retal para o estreptococo do grupo B e pela atividade uterina.• Se não realizada a cultura de rastreamento ou o resultado não estiver disponível, a mesma deveser realizada e instituir-se a profilaxia. Caso o resultado da cultura seja negativo, suspende-se oantibiótico e, neste caso, uma nova cultura deverá ser realizada em quatro semanas, se ainda nãotiver ocorrido o nascimento. Diante do resultado positivo da cultura, a profilaxia deve ser mantidaaté cessarem as contrações uterinas.
2º ) ANTIMICROBIANO EFETUADO NA GESTANTE
Ginecologia e Obstetrícia
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Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, 2008.O HOSPITAL DO TRABALHADOR atua na prevenção contra o tétano e disponibiliza da vacina atodos os pacientes e profissionais de saúde!
CUIDADOS PRÉ-MEDICAÇÃO(SORO ANTITETÂNICO)
Ginecologia e Obstetrícia
ANTIMICROBIANOS - HT
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REFERÊNCIAS
1 Antimicrobial Prophylaxis of surgical wound infections.Peter,G.; DeLuca,F.G;2 Guia para terapia antimicrobiana.Sanford,2005.3 Infecção em Cirurgia, 1997. Ferraz,E.M;Ferraz,A.A.B.;4 Antimicrobianos Consulta rápida- 4ª Edição,2007.5 Melhorando o Uso de Antimicrobianos em Hospitais – APECIH, 2002.6 Manual de Microbiologia Clínica aplicada ao Controle de Infecção Hospitalar-2ªEdição – APECIH,2004.7 Guia Pediátrico de Antimicrobianos do Hospital Pequeno Príncipe - 20108 Portaria n.º 2616/MS/GM de 12 de maio de 1998.9 Guia de utilização de anti-infecciosos e recomendações para a prevenção dasinfecções hospitalares do HC - FMUSP - 2009-2011.10 Antibiotic prophylaxis em orthopedic prosthetic surgery. Marculescu CE,Osmon Dr. Infect Dis Clin North Am, 2005; Dec; 19 (4): 931-46.
Referências
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ANOTAÇÕES
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