livreto ecad
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Defender um direito que faz par te da Declaração Universal dos Direitos Humanos é reconhecer a impor tância do trabalho desenvolvido por milhares de profissionais como compositores, intérpretes e músicos, que merecem ser remunerados pelo talento e esforço presentes em suas criações.
Mas ainda existem resistências. E para vencê-las, o Ecad tem ao seu lado vozes cheias de argumentos e afinadas com o tema “direito autoral”.
Aproveite, porque é difícil ver tantas vozes boas reunidas assim.
Na defesa dos direitos autorais,muitas batalhas têm sido vencidas.
Todos os artistas participam de forma gratuita dessa campanha.
Roberto Menescal“Tenho músicas gravadas no mundo inteiro. Isso me ajudou muito, porque foi através do direito autoral que pude adquirir várias coisas. Anos atrás era tudo muito difícil. Hoje, o direito autoral melhorou mil por cento. E vai melhorar cada vez mais.
O Ecad é a instituição que recolhe e paga o direito autoral. Então qualquer problema que haja, você deve procurar a instituição para dar soluções melhores. É ali que você deve lutar por aquilo que você quer que melhore.
Tem muita gente que usa a música, usa a arte da gente e não quer pagar. Eu acho que cinquenta por cento das emissoras que trabalham com música são inadimplentes. É um crime uma rádio que só toca música, vive da música, e não quer pagar por isso.
Eu gostaria de viver um pouco melhor da minha música, da minha arte, da minha criação. E estou nessa luta para que isso aconteça e acho que a gente está cada dia mais conquistando isso.”
Raimundo Fagner“A gente compõe, a gente canta, a gente faz os nossos poemas, nós trabalhamos. É um serviço que a gente presta aos artistas do Brasil. E para isso a gente precisa de proteção.
Essa nossa proteção vem através do Ecad, que luta pelos nossos direitos, luta pelo direito do autor, do intérprete, e é preciso que estejamos juntos lutando, mostrando o nosso valor, mas também cobrando os nossos direitos de televisão, de rádio e, principalmente, daqueles que acham que não devem pagar.
Vamos mostrar que, além do enorme prazer que a gente tem em fazer a nossa arte, a gente sabe que muita gente depende dela. Então vamos estar junto do Ecad porque ele está junto nessa parada com a gente.”
Compositor e intérpreteAssociado à UBC
Autor de Retrovisor / Fortaleza / Dezembros
Compositor e intérpreteAssociado à ABRAMUSAutor de O barquinho /
Bye bye Brasil / Você
Alcione“O que seria de nós se não fossem os autores das músicas?
Eu quero me congratular com o Ecad por ser essa entidade
arrecadadora de todos nós. Quando você paga o direito autoral
você está retribuindo ao compositor, ao cantor.
E é isso que nós queremos da música popular brasileira, que
todo mundo tenha consciência de que, se usou a música, tem
que pagar o direito autoral. Porque essas músicas todas têm
dono. As pessoas vivem e sobrevivem disso.
A gente tem a melhor música do mundo; portanto, se você usa
música, pague o direito autoral!”
IntérpreteAssociada à SOCINPRO
Intérprete de Garoto maroto / Não deixe o
samba morrer / Meu ébano
Renato Teixeira
Compositor e intérpreteAssociado à ABRAMUS
Autor de Romaria / Amanheceu, peguei a viola /
Tocando em frente
“Eu vou pensando em como é importante a arrecadação do direito autoral para que eu possa continuar fazendo músicas e colaborando com a história da música brasileira. Assim como é nosso papel corresponder à nossa história musical, que é rica e importante, acho que o público e os contratantes, as pessoas que consomem as nossas músicas, também têm que fazer a parte deles, que é o pagamento. A gente não é assalariado: se vocês gostam, vai tudo bem; se não gostam, fica tudo ruim. É importante que as pessoas tenham consciência de que o direito autoral não é só para que o artista possa ter casa, comida e roupa lavada. É também para que ele possa continuar desenvolvendo sua música. Quando você paga o direito, está contribuindo para que a música brasileira continue sendo uma das músicas mais bonitas do mundo. Então, vamos colaborar! A gente colabora daqui, vocês colaboram daí, e a gente vai tocando em frente.”
Dudu Nobre“Hoje eu posso falar para vocês que grande parte do que eu tenho na minha vida eu construí através da música e dos direitos autorais que eu recebo do Ecad. Por isso, mudar o direito autoral está errado, vamos repensar essa história.
A gente já sofre muito por causa da pirataria, não deixem a gente sofrer por causa do direito autoral; vamos pagar e vamos repensar isso aí, porque o direito autoral é importantíssimo. A música é uma indústria que movimenta milhões no Brasil e no exterior, uma das formas de identificação do nosso país lá fora.
Aquele pouquinho que as empresas pagam, pra gente, é um muito que fortalece a nossa vida e ajuda a gente ter a cuca fresca para poder continuar fazendo música para o nosso Brasil, uma herança que vamos deixar para nossos filhos e para as próximas gerações que estão vindo por aí.”
Compositor e intérpreteAssociado à SOCINPRO
Autor de Quem é ela / Posso até me apaixonar /
Água da minha sede
Tato“Cada vez mais a gente busca, através dessa parceria com o Ecad, receber o que é de direito, mas infelizmente muitas áreas da sociedade brasileira não entendem o direito autoral como um direito do artista, como uma necessidade até de sua sobrevivência.
Eu tomo como base os festejos juninos onde o Falamansa chega a fazer cinco shows em um dia e, no final do mês, nem todos os shows foram computados e foram levados ao Ecad pelos contratantes, os organizadores de shows. Isso acaba sendo frustrante para o artista.
A gente toca muito no exterior e percebe o quanto o direito autoral é respeitado nos outros países. O compositor consegue ter uma vida bacana, muito digna, mas aqui no Brasil isso acaba não acontecendo.
Eu espero que toda a sociedade tenha consciência disso, tenha consciência que esse é um direito, que está no próprio nome, ‘direito autoral’.”
Compositor e intérprete(banda Falamansa)
Associado à ABRAMUSAutor de Xote dos
milagres / Rindo à toa / Xote da alegria
Dorgival Dantas“Hoje quero falar como compositor, que recebe um dom
maravilhoso que somente Deus pode dar. Sem compositor não
existe música; então se o compositor não está feliz, ele vai
parando de compor e daqui a pouco é capaz de estar tudo em
silêncio. Então para não ter esse silêncio todo, vamos ver se a
gente começa a fazer isso acontecer da maneira certa.
Você que mexe com festa, com rádio, com TV, procure fazer
isso da melhor maneira possível. Faça a sua parte e pague o
direito autoral.
Respeite o direito autoral, respeite quem cuida do direito
autoral e respeite o compositor.”
Compositor e intérpreteAssociado à ABRAMUS
Autor de Coração / Você não vale nada /
Pode chorar
João Roberto Kelly“Fico contente porque eu recebo o direito autoral da música ‘Cabeleira do Zezé’ e de outras tantas músicas que eu tenho. Eu não sei o que seria de um compositor se ele não recebesse o direito autoral. E é importante também que aqueles que usam a música do compositor, paguem o direito devido, porque é um direito nosso, que nós temos.
Eu venho de uma época que ainda não existia o Ecad e o direito autoral não era o mesmo que é agora. Não tenho interesse em elogiar ou criticar ninguém, mas esse direito nosso, do compositor, é um direito que tem que ser preservado. Não podemos abrir mão daquilo que nós sonhamos. Nós sonhamos com o Ecad e ele está aí.”
Compositor e intérpreteAssociado à UBC
Autor de Cabeleira do Zezé / Mulata ye ye ye /
Maria Sapatão
Durval Lelys“Sempre tive um foco na minha vida: fazer da minha carreira artística uma evidência.
Há mais de quinze anos que meu nome faz parte da relação dos maiores arrecadadores de direitos autorais em shows. Comecei a fazer todo o repertório e mandar imediatamente para o Ecad. Acho que todos os artistas do Brasil deveriam colaborar e fazer isso. É muito fácil a gente ficar em casa criticando e reclamando que não recebeu por essa ou aquela música, mas que trabalho foi feito para que isso fosse reconhecido?
Eu agradeço e dedico todo esse sucesso principalmente ao Ecad que, para mim, foi uma coisa muito importante. Hoje estou lançando projetos sempre pensando nessa parceria. É o órgão que realmente vai estar sempre ao meu lado, olhando pelo meu sucesso, olhando pelo reconhecimento das minhas obras. Se hoje sou um artista reconhecido, um compositor reconhecido, eu tenho muito orgulho de dizer que essa parceria não é só de coração, é de coração e de razão.”
Compositor e intérprete(banda Asa de Águia)
Associado à UBCAutor de Quebra aê / Dança do vampiro /
Xô Satanás
Compositor e intérpreteAssociado à ABRAMUS
Autor de Vitoriosa / Novo tempo /
Depende de nós
Ivan Lins“O Brasil é o país da música, recheado de grandes compositores e de músicas fascinantes e maravilhosas, considerado um dos países mais bonitos do mundo, não só pelas belezas naturais, mas também pela música linda que produz. Mas essa música linda só pode sobreviver se as pessoas que compõem essas canções possam continuar vivendo delas; e só podem continuar vivendo delas se você pagar o direito autoral. Todos têm que pagar o direito autoral. A gente viaja o mundo inteiro e percebe como amam essa música. Mas as pessoas que produzem essa beleza merecem receber os seus direitos, porque isso é um direito sagrado que está na Constituição, está nas leis. Todos nós seremos felizes enquanto a música brasileira puder se sustentar, estiver produzindo essa beleza fantástica que você conhece, que você tanto ama.”
Selma Reis
IntérpreteAssociada à AMAR
Intérprete de O que é o amor / O preço de uma vida / Emoções
suburbanas
“Eu acho que o direito autoral é super importante porque cada artista tem uma autoria única daquilo que faz e não pode ser olhado como um produto qualquer, ele tem que ter realmente esse direito e muito bem respeitado.
A única coisa que eu tenho para mostrar na minha vida é minha voz, minha criação e ela é única, como a de outros artistas são únicas.
Arte é isso e, por isso, ela precisa ter o direito autoral dela. Até mesmo para nos sentirmos incentivados em criar, porque, senão, para que eu vou criar se eu sei que as pessoas vão utilizar aquilo que é único, meu, como se fosse um produto qualquer? Não pode, eu preciso ter a minha autoria, eu preciso receber isso e eu preciso estar assegurada desse meu direito.”
Compositor e intérpreteAssociado à SOCINPRO
Autor de Sonho de um sonho / Canta canta
minha gente / Casa de bamba
Martinho da Vila“Um grande sonho que tenho é que todo mundo fosse esclarecido sobre o que é o direito autoral. É um direito complicado, difícil de arrecadar e mais difícil ainda de se distribuir, o que é a função do Ecad.
Outro sonho é que as pessoas entendam a palavra usuário. O usuário é aquele que usa o direito autoral para atrair o evento que traz para ele outras rendas. Então, tem que pagar o direito autoral para o autor e para todo mundo.
Os maiores inadimplentes são as instituições oficiais, que fazem eventos oficiais do governo, e as emissoras de rádio e televisão, que usam nossa música para atrair o público, criar um grande público, arranjar grandes patrocinadores e ganhar muito dinheiro.
O direito autoral é um direito de todos. E direito é direito, então vamos continuar sonhando.”
Alexandre Peixe
Compositor e intérpreteAssociado à UBC
Autor de 100% você / A fila andou / Tá tudo bem
“Um país é muito bem visto quando tem uma cultura rica, e o Brasil tem muita coisa sendo produzida, da melhor qualidade. Mas para ter garantia que isso vai estar sempre florescendo, a gente tem que ter uma proteção. Eu acho que esse assunto ‘direito autoral’ é muito importante para que nossa arte continue fluindo forte, aqui no Brasil e no exterior.
Num evento você aluga o espaço, contrata luz, bufê, garçom e DJ, mas na hora de pagar o direito autoral, as pessoas questionam: tem que pagar a música? Vou inverter a pergunta: será que dá para fazer essa festa sem música? Atrás desse repertório tem milhões de pessoas, muitos autores que criaram essas músicas. Antes de ser cantor, fui só compositor e vivi anos somente desse rendimento. Vi o quanto o Ecad vem crescendo e evoluindo, está a cada ano melhor em arrecadação e organização, então eu sei de perto como isso funciona. É por isso que estou aqui: para levantar a bandeira do direito autoral.”
Compositor e intérprete (Banda Eva)
Associado à ABRAMUS Autor de Não precisa
mudar / Anjo / Duas medidas
Saulo Fernandes“‘Não precisa mudar’ é uma canção que gravei com Ivete Sangalo no Maracanã e escrevi com um grande compositor parceiro meu, o Gigi. Aprendi muito com Gigi, inclusive que composição, além da parte lúdica, de inspiração, tem a coisa do exercício: a dificuldade de se fazer uma música, de se trancar em algum momento e se concentrar nisso. É um trabalho! Aprendi que é preciso seriedade e, quando se fala de seriedade, a gente lembra logo de direito autoral, que é fundamental para a vida do compositor. As pessoas vivem disso. É uma arrecadação que volta para a gente e para outros compositores. Eu estou aqui para falar sobre o Ecad, que a gente está junto nessa reculturalização das pessoas e nesse aprendizado sobre o direito autoral para que se dê o valor que é merecido.”
Sérgio Reis“A música ‘Coração de papel’ foi feita em 1966 e venho
recebendo, através do Ecad e das nossas entidades, os
direitos autorais. O Ecad hoje distribui toda essa renda que
lhe é entregue, mas gente, existe um problema sério: nós,
compositores, não recebemos mais porque muita gente não
paga ao Ecad.
Pague o que é de direito do autor, é obra dele, é ele quem
fica debruçado em um violão dias e noites, cantando, tocando,
trabalhando para uma música ser gravada e essa música,
quando executada, todos a usam para ganhar dinheiro, seja no
cinema, na televisão, na rádio ou no comércio.
Vamos respeitar o verdadeiro dono da música. Respeite o
Ecad e respeite os nossos compositores e a nossa cultura.”
Compositor e intérpreteAssociado à SOCINPRO
Autor de Coração de papel / O Menino da gaita /
Peão de boiadeiro
Fausto Nilo“Nós, compositores, temos direito a receber a recompensa
por um trabalho de criação que é feito com inteligência e
coração. O Ecad é um órgão que foi uma conquista nossa,
dos compositores, e que vem aperfeiçoando esse trabalho
com transparência, acessibilidade, de forma moderna e
contemporânea.
É necessário que todo mundo compreenda que por trás das
canções tem alguém que prestou seu serviço e seu trabalho
e, portanto, merece a recompensa por isso. O Ecad arrecada
os frutos da execução de nossas canções e distribui para os
compositores. Então é preciso que o Ecad continue a fazer
esse serviço para que a música popular continue a ter a força
e a vitalidade que ela tem até hoje.”
Compositor e intérpreteAssociado à UBC
Autor de Eu também quero beijar / Mil e
uma noites de amor / Retrovisor
Zezé Mota“Direitos autorais. Tem se falado muito de direitos humanos, isso é muito bom e é necessário que se discuta, mas as pessoas esquecem que direito autoral faz parte dos direitos humanos.
Está previsto na lei que o direito autoral seja pago. Um escultor, o autor de um livro, o autor de uma música são pessoas iluminadas por Deus para nos dar alegria, para nos emocionar. Só que eles sobrevivem disso, é o seu meio de vida, então eles têm que ser remunerados.
Se você faz um evento envolvendo música, não se esqueça de pagar o direito autoral. Em todo evento tem que se pagar a montagem do palco, a iluminação, o cantor, o intérprete. Por que o autor não vai receber o seu direito autoral se a música é a vedete da festa?
Se você usa música, pague o direito autoral. O compositor merece respeito.”
IntérpreteAssociada à SOCINPRO
Intérprete de Dores de amores / Senhora
liberdade / Praça Onze
Compositor e intérpreteAssociado à ABRAMUS Autor de Eu sou do sul /
Castelhana / Canta Catarina
Elton Saldanha“Aqui no Sul nós valorizamos a cultura, a música, a identidade e, sobretudo, o trabalho. O trabalho de cada um tem que ser reconhecido com dignidade e gratificado. O direito autoral é a moeda que se deve pagar a quem produz música, literatura, cinema. Toda arte deve ser recompensada.
As rádios veiculam, a TV mostra, a indústria fatura. A gente não consegue imaginar a vida da gente sem música. Quem está por trás disso? Um profissional, operário da música. O Ecad faz o trabalho de pesquisar quem está veiculando música e recompensar o autor que vive disso. Quem está lá do outro lado faturando tem que pagar ao Ecad para que a gente possa receber. Nós não podemos ficar órfãos da sociedade, nós vivemos do direito autoral. Eu só faço música, desde sempre.
Abrace o seu artista, o seu autor predileto, exigindo que se pague o direito autoral. A gente precisa continuar cantando e você, ouvindo música.”
Sandra de Sá
Compositora e intérpreteAssociada à UBC
Autora de Demônio colorido / Pé de meia / Dançando com a vida
“Sou intérprete, mas sou autora e compositora, e vivo disso! Eu vivo do meu direito autoral, dos meus direitos conexos. Se não rolar essa grana, vai ser difícil. O que vou deixar para os meus filhos?
Tem muita gente que não paga o direito autoral. Com isso, se o Ecad não recebe, não pode repassar para a gente. É isso que alimenta a nossa cultura. Há que se ter muita atenção ao direito autoral, ao autor, ao compositor.
O que enaltece o Brasil por aí afora? Grandes canções de uma série de compositores que fazem a nossa cultura. Eu me sinto muito honrada em fazer parte dessa cultura, mas preciso também que se tenha atenção a mim e aos meus colegas de classe, que também batalham pra caramba e precisam do direito autoral para viver e para continuar fazendo música.”
Victor Chaves“As pessoas que estão cantando, se divertindo, seja onde for, numa festa, num show, debaixo do chuveiro, às vezes não estão pensando em quem compôs aquela canção. Alguém fez isso, em algum lugar, e isso representa trabalho. Além das pessoas que se divertem cantando as canções, existem aqueles que lucram com essas canções. E essas instituições precisam pagar os direitos autorais aos compositores. É justo que qualquer instituição que lucre através da arte de alguém, divida com esse alguém, ou seja, o compositor, o autor e o criador da obra, um parcelamento desse lucro. Eu estou aqui, unido a outros compositores e ao Ecad, que é uma instituição na qual eu acredito, para garantir o direito autoral. Direito autoral garantido, num país que quer ficar mais sério, mais consciente, como o Brasil, garante também o entretenimento e a arte para as futuras gerações além da nossa.”
Compositor e intérprete (dupla Victor & Leo)
Associado à ABRAMUSAutor de Borboletas / Tem que ser você / Deus e eu
no sertão
Compositora e intérpreteAssociada à UBC
Intérprete de Vermelho / Abandonada /
Nuvem de lágrimas
Fafá de Belém “’Vermelho’ não é uma música minha, é de Chico da Silva, um grande autor brasileiro. Ele depende do direito autoral. Se você usa música em seu estabelecimento ou para sonorizar alguma coisa, pague o direito autoral. O autor, muitas vezes, não tem outra fonte de renda: ele pode não ser músico, não fazer show, não cantar; mas ele escreve o que vai embalar o teu sonho, o que vai dar sucesso ao teu espetáculo, ao teu show. Recolha o direito autoral. Abrir mão do direito autoral é apenas uma decisão do autor, mas não pregue isso como lei nem como regra. Você pode estar botando à margem pessoas que dependem daquele direito para alimentar seus filhos e família. Há 37 anos, eu canto, faço shows e recolho direito autoral e pago ao Ecad. O Ecad, muitas vezes maldito, hoje é outro Ecad. O Ecad luta para ser o melhor e faz o melhor possível para assim ser. Se as pessoas não pagam, como é que ele pode pagar ao autor? O direito do autor é dele, e ele faz o quiser com ele.”
Augusto Cesar“Eu sou compositor de mais de 400 obras. Por isso, estou aqui
para falar do direito autoral, que é uma coisa importantíssima
para o compositor.
A importância para o compositor é justamente o retorno dessas
músicas, que são executadas pelos clubes, canais de televisão,
pelas rádios... Isso tudo é trabalho do compositor, que traz
tanta alegria para tantas pessoas, e a nossa recompensa são
justamente os direitos autorais que são pagos. O meu recado
é para os que usam música: cumpram com a sua parte e
paguem os direitos autorais.”Compositor e intérprete
Associado à ABRAMUSAutor de Os amantes /
Velho camarada / Os corações não são iguais
D´Black
Compositor e intérpreteAssociado à ABRAMUS
Autor de Sem ar / 1 minuto / Eu quero entender
“Tudo começa com uma composição, com uma música, com o compositor. O compositor é a base dessa cadeia maravilhosa. Nós, no Brasil, temos a música mais multiface da Terra, de várias formas: sertanejo, axé, forró. Isso tudo depende desses compositores. Então, vamos pagar o direito autoral. Você, que trabalha com TV, rádio ou produzindo shows, pague o direito autoral, porque o compositor não pode estar nesses mesmos lugares te lembrando disso. É importante que você continue fazendo com que essa cadeia maravilhosa da música popular brasileira continue. Então, pague o direito autoral e faça com que a nossa história continue, do Brasil para o mundo.”
Carlos Colla“Fazer música é um trabalho igual ao seu. Você trabalha todo dia. Nós trabalhamos dia e noite, fim de semana também, pra fazer esse produto que se chama música, que vai enfeitar e dar colorido à vida de vocês. A gente faz isso com prazer infinito. Infelizmente, hoje, viver de música é muito complicado porque a sociedade brasileira começou a achar que nós não somos merecedores de receber subsídios financeiros por aquilo que escrevemos. Vemos emissoras de rádio e televisão, usuários de música, promotores de shows, essas pessoas todas que ganham dinheiro com nosso produto e não nos estão pagando por isso. Vamos fazer uma coisa? Vamos pagar a quem vocês devem, porque vocês usam nosso produto. Não é justo o que estão fazendo. O Ecad é nosso representante e tem que ser pago. Espero que vocês gostem muito de música e que olhem para nós com um pouco mais de carinho e respeito.”
Compositor e intérpreteAssociado à SBACEM
Autor de Falando sério / Bye Bye tristeza /
Você vai ver
Joel Marques “Eu sou Joel Marques, compositor de mais de 1.600 músicas
gravadas desde 1978. Eu quero agradecer, principalmente,
a quem gravou as minhas músicas. Os artistas e intérpretes
que gravaram são os condutores da minha música. Com eles,
fiz muito sucesso, minhas músicas hoje são conhecidas no
Brasil inteiro. Eu queria fazer um pedido àqueles que usam a
música que faço: paguem o direito autoral, porque é desse
direito autoral que o compositor vive. Eu e um milhão de outros
compositores, e alguns, inclusive, têm dificuldades. Eu quero
pedir a você, que usa música, que usa a nossa música, no
seu evento, no seu show: pague a nossa música, pague o
direito autoral. Você estará ajudando o compositor e também
o belíssimo trabalho que o Ecad vem desenvolvendo na
arrecadação do nosso direito autoral, o nosso pão de cada
dia.”
Compositor e intérpreteAssociado à ABRAMUS
Autor de Não aprendi a dizer adeus /
No dia em que eu saí de casa /
Estou na pior
Júlio Camargo “Eu estou aqui pra falar da importância que o direito autoral
tem na vida do artista, na vida do compositor, e falar um pouco
desse órgão maravilhoso e respeitadíssimo que é o Ecad. Você
já imaginou assistir a uma novela, uma cena romântica, sem
ter fundo musical? Só que pra isso precisa de um compositor
para escrever a música, e precisa do artista pra interpretar. O
direito autoral nada mais é do que o reconhecimento do nosso
trabalho. O Ecad faz isso muito bem, repassando com certeza
os direitos que eles recebem pra gente. Não são todos que
pagam, mas seria bacana se todo mundo pagasse, vamos
entrar nessa.”
Compositor e intérprete(dupla Jean e Júlio)
Associado à UBCAutor de Baladeira / Que dá vontade dá /
Quatro estações
Ramon Cruz“A música sempre esteve presente no meu coração. Tive o maior prazer de tocar com grandes artistas aqui de Salvador e de poder levar o meu trabalho, minha arte, minhas ideias e minha poesia para as pessoas do Brasil inteiro. ‘Quando a chuva passar’ é um exemplo disso: representa muito pra mim e dá para vocês terem a dimensão do que é compor, do que é ter um direito autoral por trás disso, no que diz respeito a poder sobreviver de direito autoral. Eu sou muito feliz de estar participando desse universo de compositores no Brasil, de ter o respaldo de uma organização como o Ecad, responsável por estar à frente cuidando dos nossos direitos. A verdade é que estou no Brasil, vivendo de música, vivendo de direito autoral. Sou compositor e acho que o valor tem que ser dado na proporção exata que o artista merece. Isso é arte, isso não tem preço.”
Compositor e intérpreteAssociado à UBC
Autor de Quando a chuva passar / Bola de sabão /
Mar de estrelas
Fábio Vargas“A maioria dos compositores brasileiros vive de direito autoral. Eu tenho a possibilidade de também ser músico e, com o Tchê Guri, faço shows e recebo meu cachê, mas muitos compositores são somente compositores; e muitas famílias vivem desse direito autoral. Famílias que o pai não deixou como herança um apartamento ou uma casa na praia, mas deixou as suas obras.
Quando a música toca no rádio, quando é feito um show e não é pago o direito autoral, essas famílias não recebem nada, esses compositores não recebem nada. Isso é ruim demais. É importante valorizar aqueles que pagam o direito autoral. O direito autoral no Brasil, nos últimos anos, tem evoluído muito mesmo. O Ecad tem nos pago certinho. Parabéns ao Ecad e a você que está pagando o direito autoral. E, para quem não está pagando, pague, porque vale a pena. É um dinheiro justo.”
Compositor e intérprete (banda Tchê Guri)
Associado à ABRAMUS Autor de Guria / Nosso
amor é mais forte / Fé gaúcha
Rafa Machado“A gente teve a sorte de descobrir a importância do direito autoral rapidamente porque, além de autor e intérprete, a gente também atua como produtor fonográfico. O direito autoral é uma das poucas leis que efetivamente funcionam no Brasil, e é muito importante não só para nós, autores e compositores, mas também para toda cadeia produtiva da indústria cultural. O direito autoral é de vital importância para a gente, não só no sentido econômico mas, sobretudo, por ser uma lei que dá muita credibilidade à nossa profissão.
A todas as pessoas que acreditam no direito autoral, a gente só tem que agradecer. Mas também vou dar um puxãozinho de orelha nessa galera que não paga o direito autoral: estamos de olho em vocês, hein?
Que as pessoas e os autores não desistam de compor e de criar coisas novas, porque a música é muito necessária. Muita música para todo mundo e viva o direito autoral!”
Compositor e intérprete (banda Chimarruts)
Associado à UBCAutor de Deixa Chover /
Chapéu de Palha / Iemanjá
Vânia Abreu“Ser artista é viver de sua própria arte, produzir e ter direito
de receber pelo consumo de sua criação. E o que o Ecad faz
muito bem é tentar nos representar recolhendo os nossos
direitos autorais, de quem ouve música no Brasil.
Quero dizer que dou meu voto de confiança, de moralização,
não pela moralização do Ecad, mas pela moralização de sua
imagem dentro do mercado. Como artista, dizer que recebo e
que acredito no seu trabalho e acho importante que ele cada
vez mais tenha força dentro da música popular brasileira.”IntérpreteAssociada à ABRAMUSIntérprete de As quatro
estações / Bem ou mal /Ser igual é legal
Dalmo Medeiros“Eu não poderia deixar de falar da importância que o direito autoral tem na nossa família. Eu faço parte do valoroso MPB4, tenho músicas gravadas por Elba Ramalho, Ivete Sangalo, Danilo Caymmi, um monte de gente. Sei muito bem a importância de receber os direitos autorais. Meu pai, Geraldo Medeiros, músico fundador da Orquestra Tabajara, fez a música ‘O sanfoneiro só tocava isso’, pensando em fazer uma música de época que se eternizasse, e está aí. Essa música já conta com 500 regravações, vem participando das festas juninas e até o ano de 2048 vai render direitos autorais. Possivelmente, meus netos vão receber direitos autorais dessa música. Isso mostra a importância do trabalho do Ecad na arrecadação e distribuição do direito autoral. As músicas se eternizam, as músicas ficam; e o direito autoral para quem é de direito também fica. Lutem pelo direito autoral!”
Compositor e intérpreteFilho/Herdeiro de
Geraldo MedeirosAssociado à UBC
Geraldo Medeiros é autor de O sanfoneiro só tocava
isso / Zé Carioca no frevo / Sanfoneiro tá maluco
Filha/Herdeira de Teixeirinha
Associado à SBACEMTeixeirinha é autor
de Querência amada / Coração de luto /
Tordilho negro
Elizabeth Teixeira“Sou filha do Teixeirinha e, além do orgulho de ser filha deste artista que nasceu no Rio Grande do Sul e levou seu canto e nossa tradição para todo o Brasil e além fronteiras, gostaria de falar sobre a importância do direito autoral.
Teixeirinha, em 27 anos de carreira, deixou mais de 700 músicas gravadas, 1.200 de sua própria autoria. Deixou sua carreira organizada, com empresas que hoje recebem estes valores. A Fundação Vitor Mateus Teixeira sobrevive dos direitos autorais do Teixeirinha. Se você é um usuário de música, da arte, do teatro, do cinema, conscientize-se da importância do pagamento do direito autoral e nos ajude a fazer com que o direito autoral seja respeitado em todo o país.”
Serginho Moah
Compositor e intérprete (banda Papas da Língua)
Associado à UBC Autor de Eu sei /
Vem pra cá e intérprete de Blusinha branca / Lua
cheia fica doida
“A canção ‘Eu sei’ é de uma importância incrível na minha vida porque é um divisor de águas. Eu me descobri como compositor e, a partir disso, descobri o quanto é importante para mim que você pague o direito autoral. Eu vivo da minha arte, vivo da minha música. Eu não consigo conceber que o nosso Brasil ainda engatinha no que diz respeito a pagar pelo trabalho de alguém.
Acho que nós devemos, de uma vez por todas, ter consciência de que quem está ali fazendo sua arte precisa ser remunerado por isso, porque é um trabalho. Aproveito para agradecer às pessoas que têm essa consciência de pagar o direito autoral e para mandar um recado para aquelas que usufruem da música sem pagar: mudem essa mentalidade!”
Paulo Juk“Estou aqui pra falar da importância do trabalho de arrecadação dos direitos autorais no Brasil. Lembro com muito carinho e emoção do nosso falecido vocalista Ivo Rodrigues, principal compositor da banda, que acompanhava diretamente isso. Todo mês ele ligava pra saber quanto tinha para receber. Era muito divertido, algo que a gente ficava esperando, não precisava ir atrás. Era muito legal ir ao banco e ver que o dinheiro estava depositado, fosse de um show, ou de execução de rádio e tudo mais.
A música é uma manifestação divina, você criou aquilo ali. Nada mais justo que receber a partir do momento que alguém utiliza. É importante frisar que o músico que participa de uma gravação também recebe o seu direito conexo. Eu sei disso também porque também sou músico acompanhante dentro do ‘Blindagem’, e recebo os direitos conexos sobre o trabalho que gravei de uma música que não era minha.”
Compositor e intérprete (banda Blindagem)
Associado à ABRAMUSAutor de
Cheiro do mato / Se eu tivesse / Não posso ver
Moriel Costa “O compromisso com a minha natureza é de não ser igual, e é assim que a gente constrói a nossa identidade cultural. Você, que trabalha com rádio, que trabalha com TV, que trabalha com eventos, reconheça e pague o direito autoral. Esse é o estímulo que nos faz continuar criando, construindo a história musical do nosso país.”
Compositor e intérprete(banda Dazaranha)
Associado à ABRAMUSAutor de Cubo /
Salão de festa a vapor / Com ou sem
Maicon “Eu estou aqui soltando a minha voz pra defender os direitos
autorais. Todo compositor precisa ser recompensado por
conseguir compor uma música, que faz parte da vida de muita
gente. As empresas que cuidam disso pra nós têm uma índole
fantástica, a gente acompanha isso, essa execução, como o
Ecad recolhe e repassa isso, é tudo muito correto, tudo muito
digno. A música brasileira precisa ser renovada sempre com
qualidade. Pra que isso aconteça, a gente não pode tirar um
direito adquirido pelos compositores. Falo isso como artista,
não falo como compositor, porque eu preciso que as pessoas
venham com músicas boas pra eu continuar dando sequência
no meu sonho. Então acredite nisso, você também, e nos
ajude a manter viva a música brasileira com qualidade.”
Compositor e intérprete (dupla Marlon e Maicon)
Associado à ABRAMUSAutor de Por te
amar assim (versão)/ Tá na cara /
Agora que eu mudei
João Lopes “‘Bicho do Paraná’ foi uma música que me deu um grande
retorno. O direito autoral na vida de um compositor é tudo, é um
dinheiro que o Ecad arrecada e, ao mesmo tempo, distribui aos
autores. É muito importante que os órgãos e casas de cultura,
rádios, televisões, promotores de eventos e shows paguem
ao Ecad, porque essa grana volta pro compositor, dando
condição dele trabalhar com tranquilidade, criar os seus filhos,
e até futuramente deixar essa obra para os seus herdeiros
com segurança. É muito importante que se pague os direitos
autorais porque nós dependemos disso, vivemos disso. Eu
canto a música ‘Bicho do Paraná’ há 31 anos e recebi todos os
meus direitos. Não tenho o que reclamar, só que agradecer a
Deus, ao pessoal do Ecad e aos órgãos distribuidores - eu sou
filiado à Abramus, que me paga direitinho.”
Compositor e intérprete(Bicho do Paraná)
Associado à ABRAMUSAutor de
Bicho do Paraná / Praquele lado /
Falar de amor
Jairinho Delgado “Estou aqui pra falar sobre o meu trabalho, sobre a importância da música na minha vida e na vida da minha família. Sou muito grato a Deus por ter colocado a música na minha vida, e faço música com muito amor, com muito carinho. Falando em gratidão, sou grato a essa instituição que é o Ecad, que arrecada os meus direitos e distribui pra mim, chega pra mim tudo certinho pra fazer música com amor e você ouvir, pros artistas gravarem, pra chegar até o rádio, pra chegar até o ouvido das pessoas que precisam de música pra alegrar a sua vida. Quero deixar um recado pra você que usa a música, que trabalha com música, proprietário de casa de show, promotor de eventos, o pessoal de rádio, televisão: bota a mão na consciência, pensa e paga direitinho tudo isso, porque esse dinheiro sustenta os nossos filhos, os filhos dos compositores, a família de todo mundo que trabalha com música.”
Compositor e intérpreteAssociado à SBACEM
Autor de Pó pegá /Saudade que róe, róe,
róe, rói, rói / Menina safadinha
Essa campanha faz sucesso. E quem faz sucesso,
está nessa campanha.
A campanha que une o melhor da classe artística em defesa dos direitos
autorais não é uma iniciativa nova. Trata-se de uma luta antiga, capaz de
atrair a força de quem contribui com o crescimento da cultura brasileira.
Direito autoral é um assunto que deveria há muito ser considerado direito
indiscutível do artista.
O papel do Ecad sempre foi, juntamente com a classe artística, lutar
para que o trabalho intelectual seja respeitado, preservado e reconhecido
perante a lei.
Por isso, mais do que publicar os depoimentos desta edição da campanha,
vamos somar os da campanha anterior. Queremos tornar clara essa união
de sucesso, que é nossa maior força.
Carlinhos Lyra
Djavan
“O direito autoral é o que há de mais importante na vida econômica de um compositor. É ali que está o reconhecimento do trabalho, o sustento de vida. Eu, por exemplo, gostaria de viver do direito autoral e poder me dedicar à minha função precípua: ser compositor.
Eu gostaria muito que as autoridades, as sociedades de autor, o Ecad, fossem muito precisos nas exigências, permanecessem atentos às necessidades desse assunto, tão delicado e tão importante para o compositor, que é o direito autoral.”
“Eu quero parabenizar o Ecad pelo trabalho em prol da música, da cultura brasileira, dos compositores, dos intérpretes. O direito autoral é um direito básico, deveria ser sagrado para a pessoa que trabalha com música e vive disso. Assim como todo mundo paga a entrada do teatro e do cinema, deveria respeitar o que é cobrado pela execução da música. Mas, infelizmente, alguns órgãos não pagam, e algumas rádios e canais de televisão pagam apenas parte disso. É pelo esforço em manter os direitos dos músicos, que agora eu desejo ao Ecad muitas felicidades e sucesso nessa caminhada que se estenderá para sempre.”
Compositor e intérpreteAssociado à AMAR
Autor de Coisa mais linda / Minha namorada /
Primavera
Compositor e intérpreteAssociado à UBC
Autor de Oceano / Flor de lis / Eu te devoro
Danilo Caymmi“De certa maneira toda a família Caymmi recebe recursos do direito autoral. Na verdade, o Ecad é um filtro de várias famílias brasileiras que sustentam suas casas. É triste notar compositores que fizeram sucesso no passado e que, hoje, têm os recursos parcos porque grandes grupos ou interesses boicotam o pagamento desses direitos. Eles negam o salário ao autor de canções que fazem parte do imaginário de tanta gente, trabalhadores que têm a função de alegrar e promover o divertimento, o entretenimento e a cultura.”
Compositor e intérpreteAssociado à ABRAMUS
Autor de Andança / O bem e o mal / Vatapá
Walter Franco
Lourenço
“É preciso que a gente saiba como era antes o direito autoral. Há 30 anos, era muito difícil. E o direito autoral é inalienável. É para os nossos filhos, para os nossos herdeiros.
Vamos investir profundamente, com a responsabilidade de que um país sem música, um mundo sem música é como se fosse um corpo sem alma. Os autores são profissionais que querem viver de música, querem investir no futuro dos seus filhos, da sua família. Nós queremos que o direito autoral seja respeitado.”
“A oportunidade que eu estou tendo de falar sobre o direito autoral, todo mundo que trabalha com música gostaria de ter. O Ecad está aí fazendo um trabalho maravilhoso e nós temos que apoiar. Se você chega para assistir um show, você paga, vai curtir aquele artista que você tanto admira e suas músicas. Essas músicas são obras, o autor precisa de uma sobrevivência. As autoridades nos deixariam muito felizes se olhassem com carinho para os direitos autorais. E apoiassem mais esse órgão que tem feito tanto por nós, que é o Ecad.”
Compositor e intérprete
Associado à ABRAMUSAutor de Cabeça / Serra
do luar / Vela aberta
Compositor e intérpreteAssociado à SBACEM
Autor de Sorte grande (Poeira) / Sai da minha
aba / Armadilha
Fernando Brant“Os direitos autorais são direitos humanos. Isso está na Carta da ONU, está em todas as Constituições do mundo democrático. O direito autoral também é um direito de propriedade. A gente vive no Brasil uma luta constante porque sempre existem pessoas ou empresas que fogem das suas responsabilidades civis. Quem gosta de música tem que gostar também de quem cria a música, tem que valorizar quem cria, porque a música move o mundo. São centenas de milhares e milhões de pessoas que vivem em função da música. Mas isso só acontece porque existe um ou dois ou três autores criando uma canção. E é essencial que para que a música continue existindo, que o autor continue existindo, que ele seja remunerado pela sua criação.”
CompositorAssociado à UBC
Autor de Canção da América / Paisagem na
janela / Travessia
Marcelo Crivella
Leandro Lehart
“O Ecad é a instituição que trata dos direitos autorais no Brasil, que se aperfeiçoa a cada dia e que tem uma seriedade e uma direção a toda prova. No meu caso, os direitos autorais ajudam numa obra de resgate social importantíssimo na Bahia: são mais de 540 crianças que dependem dos direitos autorais que eu arrecado com as minhas músicas. De tal maneira, que o direito autoral não só dá sobrevivência ao compositor. Ele financia a obra artística, que é tão importante.”
“O maior reconhecimento para um compositor, além dos aplausos dos seus fãs, é o pagamento dos direitos autorais. No meu caso, eu utilizo os direitos autorais para investir em novos talentos na gravadora que abri para custear a minha carreira, contratar uma banda, ter uma cadeia de empregos formais e informais que eu cuido diretamente com o pagamento dos meus direitos autorais. O compositor é um patrimônio cultural brasileiro, ele é a espinha dorsal da música brasileira. E por isso, os direitos autorais são de extrema importância, porque sem a proteção ao compositor, a música brasileira pode acabar.”
Compositor e intérprete
Associado à SBACEMAutor de Fonte universal /
Glória a Jesus / Canção dos redimidos
Compositor e intérprete
Associado à ABRAMUSAutor de Agamamou
/ Valeu demais / Amarelinha
www.ecad.org.br
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