leoal - versão anotada e comentada - edição de 2014
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pelas Leis Orgnicas n.os
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IMPRENSA NACIONALCASA DA MOEDA, S. A.Av. de Antnio Jos de Almeida1000042 Lisboa
www.incm.ptwww.facebook.com/INCM.Livroseditorial.apoiocliente@incm.pt
Reservados todos os direitosde acordo com a legislao em vigor 2014, Imprensa NacionalCasa da Moeda
Publicado em julho de 2014Depsito legal:372 320/14ISBN:9789722723121Edio:1020036
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NOTA DOS AUTORES 35
SIGLAS 37
JURISPRUDNCIA 39
LEGISLAO CITADA 41
A) Acrdos do Tribunal Constitucional
B) Acrdos do Supremo Tribunal de Justia
C) Acrdos do Tribunal da Relao de Lisboa
LEI ELEITORAL DOS RGOS DAS AUTARQUIAS LOCAIS
LEI ORGNICA N. 1/2001, DE 14 DE AGOSTO
Artigo1. 47Consideraes gerais 47
TTULO I mbito e capacidade eleitoral
I. Capacidade eleitoral ativa e passiva 48
II. Estatuto dos candidatos 48
CAPTULO ImbITO
Artigo1. mbitodapresentelei49I. As autarquias locais 49
II. Os rgos das autarquias locais 49
III. Reorganizao administrativa das freguesias 50
CAPTULO IICAPACIdAde eLeITOrAL ATIvA
Artigo2. Capacidadeeleitoralativa52I. O direito de sufrgio 52
II. O direito de recenseamento eleitoral 53
III. mbito da capacidade eleitoral ativa Cidados portugueses 54
IV. mbito da capacidade eleitoral ativa Cidados estrangeiros 54
V. Caso especial Cidados de nacionalidade brasileira com estatuto
de igualdade de direitos polticos 56
VI. No sancionabilidade da absteno 57
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Artigo3. Incapacidadeseleitoraisativas58I. Incapacidade eleitoral ativa em geral 58
II. Os interditos e os notoriamente reconhecidos como dementes 59
III. Os cidados privados de direitos polticos 59
IV. Incapacidades previstas no CP 60
V. Infraes relativas capacidade eleitoral ativa 60
Artigo4. Direitodevoto61I. Consideraes gerais 61
II. A inscrio no recenseamento e a questo da residncia 62
CAPTULO IIICAPACIdAde eLeITOrAL PAssIvA
Artigo5. Capacidadeeleitoralpassiva63I. O sufrgio passivo 63
II. mbito da capacidade eleitoral passiva Cidados portugueses 63
III. mbito da capacidade eleitoral passiva Cidados estrangeiros 65
IV. Cidados de nacionalidade brasileira com estatuto de igualdade
de direitos 66
Artigo6. Inelegibilidadesgerais66I. Incapacidade eleitoral passiva em geral 67
II. Classificao das inelegibilidades 67
III. A figura da inelegibilidade superveniente 68
IV. Inelegibilidade versus incompatibilidade 68
V. Verificao da elegibilidade dos candidatos 69
VI. Magistrados judiciais e do Ministrio Pblico 69
VII. Militares e agentes das foras militarizadas 70
VIII. Servios e foras de segurana 71
IX. Outras situaes de inelegibilidade elencadas no n. 1 72
X. Os falidos e insolventes 73
XI. Situaes de inelegibilidade previstas noutras disposies legais 74
XII. Inelegibilidade versus limitao de mandatos (Lei n. 46/2005) 77
XIII. Incapacidades previstas no CP 84
XIV. Substituio de candidatos inelegveis 84
XV. Infrao relativa capacidade eleitoral passiva 84
Artigo7. Inelegibilidadesespeciais85I. Definio de inelegibilidades especiais 85
II. Os diretores e chefes de repartio de finanas 86
III. Os secretrios de justia 88
IV. Os ministros de religio ou culto 88
V. Os funcionrios dos rgos das autarquias locais ou dos entes por
estas constitudos ou em que detenham posio maioritria 89
VI. Os concessionrios ou peticionrios de concesso de servios
da autarquia respetiva 93
-
VII. Devedores em mora da autarquia e respetivos fiadores 93
VIII. Membros dos corpos sociais e gerentes de sociedades, bem como
os proprietrios de empresas que tenham contrato com a autarquia
no integralmente cumprido ou de execuo continuada 93
IX. Candidatura a rgos de municpios diferentes/candidatura
a rgos do mesmo municpio 96
X. Infrao relativa capacidade eleitoral passiva 97
CAPTULO IvesTATUTO dOs CAndIdATOs
Artigo8. Dispensadefunes97I. A razo de ser da norma 97
II. Caracterizao do direito dispensa de funes 98
III. Alcance da expresso contando esse tempo para todos
os efeitos [...] como tempo de servio efetivo 99
IV. Comprovao da qualidade de candidato e outras formalidades 100
V. Reduo do universo dos candidatose do perodo de dispensa 102
VI. LEOAL versus legislao laboral 103
VII. Violao do dever de dispensa de funes 104
Artigo9. Imunidades104I. Fundamento das imunidades eleitorais 104
II. A imunidade contra a priso 105
III. A imunidade contra o procedimento criminal 105
TTULO II Sistema eleitoral
CAPTULO IOrgAnIzAO dOs CrCULOs eLeITOrAIs
Artigo10. Crculoeleitoralnico106I. Crculo eleitoral Consideraes gerais 106
II. Crculo eleitoral na eleio dos rgos das autarquias locais 107
III. Colgio eleitoral 107
CAPTULO IIregIme dA eLeIO
Artigo11. Mododeeleio107I. rgos deliberativos das autarquias e rgo executivo do municpio 108
II. O caso especial da junta de freguesia e da eleio do seu presidente 109
III. Listas plurinominais 109
IV. Voto singular 109
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Artigo12. Organizaodaslistas110I. Nmero de candidatos efetivos e nmero de candidatos suplentes 110
II. O mapa com os resultados do recenseamento eleitoral 111
III. Importncia da ordenao dos candidatos 112
Artigo13. Critriodeeleio112I. Breve classificao dos sistemas eleitorais 113
II. Caracterizao do sistema eleitoral da eleio dos rgos
das autarquias locais 114
III. Clusulabarreira 116
Artigo14. Distribuiodosmandatosdentrodaslistas116I. Atribuio dos mandatos 117
II. Incompatibilidades 117
TTULO III Organizao do processo eleitoral
Consideraes gerais 117
CAPTULO ImArCAO dAs eLeIes
Artigo15. Marcaodadatadaseleies118I. Forma e publicidade do ato de marcao 118
II. Incio do processo eleitoral 120
III. Competncia dos rgos centrais da administrao eleitoral 121
IV. Competncia do TC 122
CAPTULO IIAPresenTAO de CAndIdATUrAsSECOI
PrOPOSIturA
Artigo16. Poderdeapresentaodecandidaturas123I. A apresentao de candidaturas por GCE 123
II. Limitaes ao poder de apresentao 124
Artigo17. Candidaturasdecoligaes127I. Regularidade da constituio de coligaes 128
II. Coligaes para fins eleitorais e coligaes permanentes 129
III. Smbolos e siglas das coligaes para fins eleitorais 130
IV. Direito participao poltica de coligaes
em processos eleitorais 130
Artigo18. Apreciaoecertificaodascoligaes131I. Contedo da deciso de anotao do TC quanto s coligaes
para fins eleitorais 131
II. Recurso da deciso e contagem do prazo 132
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Artigo19. Candidaturasdegruposdecidados132I. Clculo do nmero de proponentes 133
II. Requisitos da declarao de propositura de um grupo de cidados 133
III. Certido de eleitor dos proponentes 135
IV. A RATF e a unidade geogrfica de recenseamento eleitoral 136
Artigo20. Localeprazodeapresentao138I. Local de apresentao das candidaturas 138
II. Prazo de apresentao das candidaturas e regras processuais 138
III. Utilizao da telecpia na apresentao de candidaturas 140
IV. Jurisprudncia sobre o termo do prazo, em geral, para a prtica
dos atos no processo eleitoral 141
Artigo21. Representantesdosproponentes141Representantes dos proponentes, mandatrios das listas
e representantes das candidaturas 141
Artigo22. Mandatriosdaslistas143I. Designao e papel do mandatrio das listas 143
II. Substituio do mandatrio 144
Artigo23. Requisitosgeraisdaapresentao145I. Declarao de candidatura e reconhecimento notarial 146
II. Expressa indicao de qual o rgo autrquico a que o candidato
concorre 148
III. Pedido de certido de eleitor 149
IV. Validade e eficcia das certides de eleitor 150
V. Elementos de identificao dos candidatos e do mandatrio 151
VI. Denominao identificadora do grupo de cidados eleitores 152
VII. Nmero mnimo de candidatos suplentes 154
VIII. Nmero mximo de candidatos suplentes 154
IX. Ordenao dos proponentes pelo nmero de inscrio
no recenseamento 155
Artigo24. Requisitosespeciaisdeapresentaodecandidaturas155mbito subjetivo e outras observaes 156
Artigo25. Publicaodaslistaseverificaodascandidaturas156I. Controlo jurisdicional da apresentao de candidaturas 157
II. Publicidade das listas 157
III. Prazo para a verificao e impugnao das listas 158
IV. GCE Verificao dos requisitos 158
V. Sorteio das listas apresentadas independentemente
da sua admissibilidade 159
Artigo26. Irregularidadesprocessuais159I. Suprimento de irregularidades e substituio de candidatos 159
II. Princpio da aquisio progressiva dos atos 160
III. Natureza e cmputo dos prazos 161
Artigo27. Rejeiodecandidaturas162Substituio de candidatos inelegveis 162
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Artigo28. Publicaodasdecises163Finalidade da afixao das listas admitidas e rejeitadas 163
Artigo29. Reclamaes164I. Necessidade e natureza da reclamao sobre a admisso ou rejeio
de candidaturas 164
II. Tramitao 165
Artigo30. Sorteiodaslistasapresentadas166I. Urgncia no sorteio das listas 166
II. Smbolo a utilizar pelos GCE e princpio da igualdade 167
SECOII
COntEnCIOSO
Artigo31. Recurso168I. Reclamao como formalidade prvia ao recurso para o TC 168
II. Conceito de deciso final do juiz relativa apresentao
de candidaturas 169
III. Prazo de interposio do recurso 170
IV. Cmputo do prazo em horas 170
Artigo32. Legitimidade171Legitimidade para recorrer em processo de admisso de candidaturas 171
Artigo33. Interposiodorecurso172Elementos de prova para a interposio do recurso e local
da sua apresentao 172
Artigo34. Deciso172Comunicao e unicidade do acrdo do TC 173
Artigo35. Publicao173Objetivos da publicao das listas 173
SECOIII
DESIStnCIAEfAltADECAnDIDAturAS
Artigo36. Desistncia174I. Comunicao da desistncia da lista e consequncias 174
II. Desistncia de candidatos 175
Artigo37. Faltadecandidaturas175Repetio da eleio por falta de candidaturas 176
TTULO IV Propaganda eleitoral
I. Princpios gerais que norteiam o processo eleitoral e a campanha
eleitoral 176
II. A consagrao de um ttulo sobre propaganda eleitoral
na LEOAL 177
III. O desfasamento entre os perodos de aplicao dos princpios
e o de elegibilidade das despesas de campanha 178
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CAPTULO IPrInCPIOs gerAIs
Artigo38. Aplicaodosprincpiosgerais179I. O alargamento da aplicao dos princpios reguladores da propaganda
e da neutralidade e imparcialidade das entidades pblicas 179
II. O papel da CNE na garantia da aplicao dos princpios reguladores
da propaganda e da neutralidade e imparcialidade das entidades
pblicas 180
Artigo39. Propagandaeleitoral180I. A propaganda eleitoral 180
II. Caracterizao jurdicoconstitucional da liberdade de propaganda
poltica 181
III. A competncia legal da CNE no domnio da propaganda eleitoral 182
IV. Salvaguarda dos princpios da liberdade de oportunidades de ao
e propaganda das candidaturas 185
V. A propaganda no est sujeita a autorizao, licenciamento
ou comunicao s autoridades administrativas 186
VI. Limites liberdade de propaganda (Lei n. 97/88) 187
VII. Propaganda em centros comerciais e outros espaos privados
de livre acesso pblico 188
VIII. Bancas e outros meios mveis de contacto, recolha de apoios,
venda e distribuio de materiais 190
IX. Propaganda atravs de distribuio de espcimes de boletins
de voto 191
X. A distino entre propaganda e propaganda eleitoral 191
Artigo40. Igualdadedeoportunidadesdascandidaturas192I. O princpio de igualdade de oportunidades das candidaturas 192
II. O carter absoluto do princpio de igualdade de oportunidades
das candidaturas em Portugal 193
III. A igualdade de oportunidades enquanto realidade jurdica 194
IV. A Lei n. 26/99 194
V. A igualdade de oportunidades e a atuao dos rgos de comunicao
social 194
VI. A igualdade de oportunidades e o tratamento jornalstico conferido
s candidaturas 195
VII. A igualdade de oportunidades em sede de debates e entrevistas
promovidas pelos rgos de comunicao social 195
VIII. O princpio da igualdade de oportunidades das candidaturas
e a prossecuo de fins pblicos As instituies de solidariedade social 196
IX. A atribuio da CNE de assegurar a igualdade de oportunidades
de ao e propaganda das candidaturas durante as campanhas
eleitorais 197
Artigo41. Neutralidadeeimparcialidadedasentidadespblicas197I. A neutralidade e a imparcialidade das entidades pblicas 198
-
II. A neutralidade e a imparcialidade das entidades pblicas no processo
eleitoral 198
III. O dever de neutralidade e imparcialidade das entidades pblicas
e o seu confronto com a normal prossecuo das funes pblicas
do candidato 199
IV. As publicaes autrquicas em perodo eleitoral 201
V. Abuso de funes pblicas ou equiparadas 202
Artigo42. Liberdadedeexpressoedeinformao203I. A liberdade de expresso 203
II. A liberdade de informao 204
III. A especificidade quanto aplicao de sanes s empresas
que explorem rgos de comunicao social durante o perodo legal
de campanha 204
IV. A falta de jurisprudncia constitucional sobre o direito
de liberdade de expresso em Portugal 206
Artigo43. Liberdadedereunio208I. O conceito de reunio, para efeitos do DecretoLei n. 406/74 208
II. As deliberaes da CNE relativas ao direito de reunio 208
III. Regime de mera comunicao s autoridades administrativas
para exerccio do direito de reunio 209
IV. Concorrncia de pedidos de diferentes foras polticas 209
Artigo44. Propagandasonora209Artigo45. Propagandagrfica210
I. Meios amovveis de propaganda em lugar pblico 211
II. Monumentos e zonas de proteo 212
III. Equipamentos urbanos 213
IV. Dispensa de autorizao administrativa 214
Artigo46. Publicidadecomercial214I. Conceito de publicidade comercial 214
II. Finalidade da proibio 215
III. Propaganda eleitoral feita atravs de publicidade redigida
em publicaes peridicas 215
IV. Invocao em anncios de atividades de campanha de nomes
e da qualidade de titulares de cargos pblicos dos intervenientes 215
V. Anncios com indicao do stio oficial do partido 215
VI. Realizao de propaganda por via telefnica 216
VII. Meios utilizados para efeitos de publicidade 216
VIII. Causa de excluso da ilicitude 216
IX. Extenso s estaes de rdio de mbito local da possibilidade
de difuso de anncios com teor idntico ao previsto para a imprensa 217
X. Realizao de propaganda atravs do servio disponibilizado
pelos CTT designado infomail 217
XI. Realizao de propaganda por via eletrnica (emails ou sms) 218
-
XII. Realizao de propaganda feita atravs de redes sociais na Internet 218
XIII. Desadequao da epgrafe 219
CAPTULO IICAmPAnhA eLeITOrAL
Artigo47. Incioetermodacampanhaeleitoral219I. Conceito de campanha eleitoral 219
II. A necessidade de regras especficas para a campanha eleitoral 220
III. A importncia da Lei n. 26/99 221
IV. O papel da Comisso Nacional de Eleies 221
V. Termo do perodo legal de campanha 221
VI. Repetio de eleies e suas consequncias no perodo legal
de campanha 222
Artigo48. Promoo,realizaoembitodacampanhaeleitoral222I. O mbito do territrio eleitoral 222
II. O princpio de liberdade das candidaturas 222
III. A participao ativa dos cidados 223
Artigo49. Comunicaosocial223I. A dicotomia entre a obrigao de garantir um tratamento jornalstico
no discriminatrio s diferentes candidaturas e a liberdade de fixao
do critrio jornalstico das publicaes informativas 224
II. O princpio da igualdade de oportunidades e de tratamento
das diversas candidaturas 225
III. Momento temporal relevante relativo proteo das candidaturas
no mbito do tratamento jornalstico dos rgos de comunicao social 225
Artigo50. Liberdadedereunioemanifestao225Artigo51. Denominaes,siglasesmbolos226
I. Registo das denominaes, siglas e smbolos junto do TC 226
II. A utilizao indevida de denominao, sigla e smbolo 226
III. As coligaes para fins eleitorais 226
Artigo52. Esclarecimentocvico227I. Esclarecimento objetivo dos eleitores 227
II. Entidades que podem realizar esclarecimento 227
CAPTULO IIImeIOs esPeCfICOs de CAmPAnhASECOI
ACESSO
Artigo53. Acessoameiosespecficos227A garantia de acesso a meios especficos 228
Artigo54. Materiaisnobiodegradveis228I. A introduo da proibio de utilizao de materiais
no biodegradveis 228
II. mbito da proibio 229
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Artigo55. Trocadetemposdeemisso229I. Princpio da igualdade de oportunidades e tratamento
das candidaturas 230
II. Limitao temporal deciso de utilizao comum ou troca 230
III. Exigncia de tempo de emisso idntico para troca 230
IV. Impossibilidade de troca em caso de desistncia de candidatura 230
V. A falta de necessidade de homologao das trocas efetuadas 231
SECOII
DIrEItODEAntEnA
Artigo56. Radiodifusolocal231I. A emisso de tempos de antena nos operadores radiofnicos
com servio de programas de mbito local 232
II. A desnecessidade de manifestao de vontade em emitir
tempos de antena por parte dos operadores 232
III. Falta de correspondncia entre a sede do operador e o local
para onde est licenciado a emitir 232
IV. Possibilidades dos operadores emitirem para concelhos limtrofes
onde no existam operadores licenciados 232
V. Operadores radiofnicos de radiodifuso local 233
Artigo57. Direitodeantena233I. A falta de comunicao do horrio previsto de transmisso
dos tempos de antena 234
II. A alterao do horrio de transmisso dos tempos de antena
no decurso das emisses 234
III. A violao dos deveres das estaes de rdio e televiso 234
IV. A suspenso do direito de antena 234
V. Arquivo dos programas do direito de antena 234
Artigo58. Distribuiodostemposdeantena235I. O papel dos tribunais de comarca com jurisdio na sede do distrito
ou regio autnoma 235
II. O critrio de repartio de tempos de antena 236
III. O horrio de transmisso dos tempos de antena 236
IV. A fase de distribuio dos tempos de antena 236
V. Troca de tempos de emisso 236
VI. A renncia ao direito de antena 237
VII. Os efeitos de desistncia de listas de candidatos no processo
de distribuio de tempos de antena 237
Artigo59. Suspensododireitodeantena238I. Utilizao abusiva do tempo de antena 238
II. A especificidade do processo de suspenso
do exerccio do direito de antena 240
-
Artigo60. Processodesuspensodoexercciododireitodeantena240A interveno dos tribunais comuns no processo de suspenso
do exerccio do direito de antena 240
Artigo61. Custodautilizao241I. Entidade responsvel pelo pagamento das compensaes 241
II. Composio e processo de votao da comisso arbitral criada para
este efeito 241
SECOIII
OutrOSmEIOSESPECfICOSDECAmPAnhA
Artigo62. Propagandagrficafixa242I. Carter adicional dos espaos disponibilizados pelas autarquias 242
II. Cedncia de estruturas ou suportes 243
III. Dispensa de autorizao administrativa 243
IV. Limites liberdade de propaganda 243
Artigo63. Lugareseedifciospblicos243I. Possibilidade de utilizao comum e troca 244
II. Competncia para decidir recursos 244
III. Edifcios em que funcionem escolas pblicas 244
IV. Concorrncia de pedidos 244
Artigo64. Salasdeespetculos245I. Requisio de espaos para aes de campanha eleitoral 245
II. Instalaes de clubes desportivos 246
III. Concorrncia de pedidos 246
IV. Competncia para decidir recursos 246
Artigo65. Custodautilizao247Condies de acesso das candidaturas s salas de espetculos 247
Artigo66. Arrendamento247I. A excecionalidade dos contratos de arrendamento para fins eleitorais 248
II. Autorizao de utilizao de imveis para fins eleitorais 248
TTULO V Organizao do processo de votao
CAPTULO IAssembLeIAs de vOTOSECOI
OrgAnIzAODASASSEmblEIASDEvOtO
Artigo67. mbitodasassembleiasdevoto249I. A assembleia de voto 249
II. Agregao de freguesias e nmero de assembleias de voto 250
III. Nmero de referncia para a constituio de seces de voto 250
Artigo68. Determinaodassecesdevoto250I. Natureza do ato de desdobramento 251
II. Recurso contencioso para o TC 251
-
Artigo69. Localdefuncionamento252I. Acessibilidade 252
II. Edifcios escolares 253
III. Imutabilidade do local fixado 253
IV. Condies de capacidade, segurana e acesso dos locais de voto 253
V. Informao sobre os locais de voto 254
Artigo70. Determinaodoslocaisdefuncionamento254I. Determinao dos locais de voto 254
II. Destinatrio do recurso e natureza dos atos praticados pelo juiz 255
III. Legitimidade do presidente da cmara municipal para recorrer
de deciso revogatria do seu despacho que determina os locais
de funcionamento das assembleias de voto 255
Artigo71. Annciododia,horaelocal256Identificao exata do local de voto de cada eleitor 256
Artigo72. Elementosdetrabalhodamesa256I. Extrao de cpias dos cadernos de recenseamento 257
II. Relao das candidaturas 258
III. Ilcito 258
SECOII
mESADASASSEmblEIASDEvOtO
Artigo73. Funoecomposio258I. Funes dos membros de mesa 259
II. Composio da mesa 259
Artigo74. Designao260Credenciao dos representantes das candidaturas e comunicao
junta de freguesia 260
Artigo75. Requisitosdedesignaodosmembrosdasmesas261Requisitos dos membros de mesa 261
Artigo76. Incompatibilidades261Incompatibilidades e impedimentos ao exerccio de funes nas mesas 262
Artigo77. Processodedesignao262I. Procedimento para a designao dos membros das mesas
das assembleias ou seces de voto 263
II. Falta de acordo na reunio e procedimentos subsequentes 264
III. Bolsa de agentes eleitorais 265
IV. Interveno da junta de freguesia e do seu presidente
na constituio da mesa da assembleia de voto 266
Artigo78. Reclamao267I. Reclamao perante o juiz da comarca contra a escolha dos membros
da mesa 267
II. Dvidas sobre a irrecorribilidade da deciso do juiz da comarca 267
Artigo79. Alvardenomeao269Maior antecedncia, na prtica, para entrega dos alvars 269
-
Artigo80. Exerccioobrigatriodafuno269Obrigatoriedade do exerccio da funo de membro de mesa 270
Artigo81. Dispensadeatividadeprofissionalouletiva271Direitos e regalias dos membros da mesa da assembleia de voto 271
Artigo82. Constituiodamesa273Procedimentos para a constituio da mesa da assembleia de voto 273
Artigo83. Substituies273Substituio de membros de mesa 274
Artigo84. Permanncianamesa275Ausncia de um membro de mesa e sua substituio 275
Artigo85. Qurum275Suspenso das operaes eleitorais 275
SECOIII
DElEgADOSDASCAnDIDAturASCOnCOrrEntES
Artigo86. Direitodedesignaodedelegados276Funes dos delegados 276
Artigo87. Processodedesignao277I. Designao dos delegados 277
II. Credenciais 278
III. Credenciao de delegados de listas e respetivos suplentes
em data posterior prevista na lei 278
Artigo88. Poderesdosdelegados279I. Presena na mesa de um delegado 279
II. Deliberao da CNE sobre a incluso de delegados das listas
nas mesas Situao limite 280
III. Direito de obter cpia dos cadernos eleitorais 281
Artigo89. Imunidadesedireitos281I. Dispensa da atividade profissional para os delegados 281
II. Ausncia de compensao 281
SECOIv
bOlEtInSDEvOtO
Artigo90. Boletinsdevoto282I. Garantia do segredo de voto 282
II. Propaganda atravs de distribuio de espcimes de boletins
de voto 282
Artigo91. Elementosintegrantes282I. Requisitos dos boletins de voto 283
II. Sigla dos GCE 284
III. A funo dos smbolos nos boletins de voto 284
IV. Dimenso dos smbolos 284
Artigo92. Cordosboletinsdevoto285Cor dos boletins de voto 285
-
Artigo93. Composioeimpresso286Artigo94. Exposiodasprovastipogrficas286
I. Jurisprudncia do TC 287
II. Ilegitimidade da cmara municipal para interpor recurso 288
III. A impresso dos boletins de voto em momento anterior
s decises do TC em recursos sobre a admissibilidade de listas 288
Artigo95. Distribuiodosboletinsdevoto290Nmero de boletins de voto por mesa e destino das sobras
e dos inutilizados 290
TTULO VI Votao
Consideraes gerais 290
CAPTULO IexerCCIO dO dIreITO de sUfrgIO
Artigo96. Direitoedevercvico291I. As duas vertentes do direito de sufrgio 291
II. A dependncia natural do direito de sufrgio do direito
de recenseamento eleitoral 291
III. A caracterizao do sufrgio como um dever cvico 292
IV. O dever dos responsveis pelas empresas ou servios
em atividade no dia das eleies 292
Artigo97. Unicidadedovoto292Voto plrimo 292
Artigo98. Localdeexercciodosufrgio293I. O local do exerccio do direito de voto 293
II. As excees ao exerccio do direito de voto na assembleia
correspondente ao local por onde o eleitor esteja recenseado 293
III. O transporte de eleitores no dia da eleio 294
IV. O voto eletrnico 295
Artigo99. Requisitosdoexercciodosufrgio295I. A importncia do recenseamento eleitoral 296
II. Omisso do eleitor nos cadernos eleitorais 296
III. Casos de incapacidade psquica notria 297
Artigo100. Pessoalidade298A pessoalidade do direito de voto 298
Artigo101. Presencialidade299A presencialidade como regra no exerccio do sufrgio 299
Artigo102. Segredodevoto299I. A conjugao desta norma legal com a do artigo 123., n. 2 (proibio
de propaganda) 300
II. A realizao de sondagens ou inquritos de opinio em dia de ato
eleitoral e a garantia do segredo de voto 300
-
Artigo103. Extraviodocartodeeleitor301I. Carto de eleitor 301
II. Deslocao dos servios das juntas de freguesia para junto
das assembleias de voto no dia da eleio 301
Artigo104. Aberturadeserviospblicos302A sano prevista na LEOAL para a no abertura de servio pblico 302
CAPTULO IIPrOCessO de vOTAOSECOI
funCIOnAmEntODASASSEmblEIASDEvOtO
Artigo105. Aberturadaassembleia303I. Disposio da mesa e das cmaras de voto 303
II. Informao a afixar no exterior da assembleia de voto 303
III. Informao a afixar em caso de desistncia de candidatura 304
IV. Proibio de abandono de funes dos membros da mesa
da assembleia ou seco de voto 304
Artigo106. Impossibilidadedeaberturadaassembleiadevoto304Designao de membros de mesa na realizao de nova votao 304
Artigo107. Suprimentodeirregularidades305Conceito de irregularidades superveis 305
Artigo108. Continuidadedasoperaes305O carter ininterrupto das operaes eleitorais 305
Artigo109. Interrupodasoperaes306Continuidade e qurum da mesa 306
Artigo110. Encerramentodavotao306Admisso de eleitores a votar aps as 19 horas 307
Artigo111. Adiamentodavotao307I. A repetio da eleio na LEOAL 307
II. Designao de membros de mesa na realizao de nova votao 308
SECOII
mODOgErAlDEvOtAO
Artigo112. Votaodoselementosdamesaedosdelegados308I. Prioridade na ordem de votao de delegados e membros de mesa
de outras assembleias ou seces de voto 309
II. Prioridade na ordem de votao de eleitores portadores de deficincia,
com doena que restrinja consideravelmente a capacidade de locomoo,
mulheres grvidas e cidados idosos 309
Artigo113. Votosantecipados309I. Os poderes da mesa quanto verificao e lanamento na urna
dos votos antecipados 310
-
II. Registo na ata dos nmeros de inscrio no RE dos eleitores
que votam antecipadamente 310
Artigo114. Ordemdevotaodosrestanteseleitores310I. Prioridade na ordem de votao de delegados e membros de mesa
de outras assembleias ou seces de voto 311
II. Prioridade na ordem de votao de eleitores portadores
de deficincia 311
Artigo115. Modocomovotacadaeleitor311I. Documentos de identificao substitutivos do bilhete
de identidade ou carto de cidado 312
II. Colocao do boletim de voto na urna 313
III. Possibilidade de absteno dos eleitores na eleio de um ou mais
rgos autrquicos 313
IV. Descargas dos votos nos cadernos eleitorais 313
SECOIII
mODOSESPECIAISDEvOtAO
SubSECOI
vOtODOSDEfICIEntES
Artigo116. Requisitosemododeexerccio313I. Exceo ao princpio da pessoalidade 314
II. Acompanhante tem de ser eleitor 314
III. Cidados eleitores idosos, analfabetos, reformados e mulheres
grvidas 314
IV. Cidados eleitores invisuais 314
V. Necessidade de apresentao de certificado comprovativo
da deficincia 315
VI. Modo de votao de eleitores com dificuldade de locomoo
ou acamados 315
VII. Desenvolvimento de experincias associadas a mtodos de votao
especificamente criados para cidados eleitores invisuais ou com
incapacidades fsicas ou sensoriais 316
SubSECOII
vOtOAntECIPADO
Artigo117. Requisitos317I. O alargamento das situaes contempladas pela possibilidade
de exerccio do voto de forma antecipada 318
II. Substituio do presidente da cmara para o efeito das operaes
de votao antecipada 319
Artigo118. Mododeexercciododireitodevotoantecipadoporrazesprofissionais319I. A situao do profissional liberal 320
-
II. Perodo temporal em que o voto antecipado pode ser exercido junto
da cmara municipal 321
Artigo119. Mododeexercciopordoentesinternadoseporpresos321I. O modo de exerccio do direito de voto por doentes internados
e presos 322
II. Conceito de estabelecimento hospitalar para efeitos de exerccio
do voto de forma antecipada 322
III. Os problemas relacionados com a identificao dos cidados
presos 323
IV. Voto de cidados em regime de priso domiciliria 324
V. Introduo do carto de cidado e abolio do carto de eleitor 324
VI. O alcance da expresso legal utilizada doentes internados 324
Artigo120. Mododeexercciodovotoporestudantes325Modo de votao dos estudantes deslocados 326
SECOIv
gArAntIASDElIbErDADEDOSufrgIO
Artigo121. Dvidas,reclamaes,protestosecontraprotestos326I. Esclarecimentos e apresentao de protesto, reclamao
ou contraprotesto 326
II. Inexistncia de modelo oficial de protesto, reclamao
ou contraprotesto 327
III. Necessidade de reduo a escrito 327
Artigo122. Polciadaassembleiadevoto327I. Caracterizao das funes de presidente e vogais da mesa
da assembleia ou seco de voto 327
II. Voto dos militares e agentes de foras e servios de segurana 328
III. Instalao de aparelhos televisivos nas assembleias de voto 328
IV. Utilizao de telemveis no interior das seces de voto 328
Artigo123. Proibiodepropaganda329I. O alcance da proibio de propaganda 329
II. Sedes partidrias e de campanha nas imediaes dos locais
de voto 330
III. Deliberao da CNE sobre propaganda no interior e exterior
da assembleia de voto 330
IV. Conflitos de competncia nos casos em que funcionam vrias
mesas no mesmo edifcio 330
V. Elementos grficos de propaganda 330
VI. Ilcito eleitoral versus irregularidade ocorrida no decurso
da votao 331
VII. Proibio do exerccio da caa e de certos espetculos
desportivos no dia da eleio 331
VIII. Festividades no dia da eleio 332
-
Artigo124. Proibiodepresenadeforasmilitaresedeseguranaecasosemquepodecomparecer333I. Proibio da presena de fora armada: regra geral 334
II. Pedido de interveno da fora armada 334
III. Interveno da fora armada sem requisio 334
IV. Necessidade de registo escrito 335
V. Nulidade da votao na presena de fora armada 335
Artigo125. Presenadenoeleitores335I. Distino das solues aplicveis a no eleitores 335
II. Presena na assembleia de voto de candidatos,
mandatrios e delegados 336
III. Presena na assembleia de voto de titulares de cargos pblicos 336
IV. Presena de no eleitores no apuramento local 336
Artigo126. Deveresdosprofissionaisdecomunicaosocialedeempresasdesondagens336I. Compatibilizao do direito de sufrgio com o direito a informar 337
II. A experincia adquirida 337
III. A lei das sondagens 338
Artigo127. Difusoepublicaodenotciasereportagens338I. A ratio da proibio 338
II. A diferena horria dos Aores 338
TTULO VII Apuramento
Consideraes gerais 339
Artigo128. Apuramento339As duas fases do apuramento 340
CAPTULO IAPUrAmenTO LOCAL
Artigo129. Operaopreliminar341I. Incio do apuramento local 341
II. Objetivo da operao preliminar 341
III. Destino final dos boletins de voto no utilizados e inutilizados 341
IV. Ilcitos eleitorais 342
Artigo130. Contagemdosvotantesedosboletinsdevoto342Contagem de votantes Nmero de descargas versus nmero
de boletins 342
Artigo131. Contagemdosvotos343I. Escrutnio 343
II. Ilcitos eleitorais 344
-
Artigo132. Votoembranco344I. Significado dos votos em branco 345
II. Efeitos dos votos em branco 345
III. Ilcito eleitoral 346
Artigo133. Votonulo346I. Consideraes gerais 346
II. Efeitos dos votos nulos 347
Artigo134. Direitosdosdelegadosdascandidaturas347I. Instrumentos de escrita 348
II. Reclamao e protesto 348
III. Ilcitos eleitorais 348
Artigo135. Editaldoapuramentolocal349Simplificao dos registos e perda de informao relevante 349
Artigo136. Comunicaoeapuramentodosresultadosdaeleio349Difuso dos resultados no dia da eleio 350
Artigo137. Destinodosboletinsdevotonulosouobjetodereclamaoouprotesto350Viso geral sobre o destino dos boletins de voto 351
Artigo138. Destinodosrestantesboletins351Boletins de voto brancos e vlidos 352
Artigo139. Atadasoperaeseleitorais352Modelo para elaborao da ata 353
Artigo140. Envioassembleiadeapuramentogeral353Recolha dos documentos de trabalho da AAG 353
CAPTULO IIAPUrAmenTO gerAL
Artigo141. Assembleiadeapuramentogeral354I. O apuramento geral 355
II. Caracterizao da AAG 355
III. Constituio de mais de uma AAG num mesmo municpio 356
Artigo142. Composio356I. Designao dos membros da AAG 357
II. Os membros da AAG 357
III. Impugnao do ato de constituio da AAG 357
IV. Qurum de funcionamento da AAG 357
V. Ilcitos eleitorais 357
Artigo143. Direitosdosrepresentantesdascandidaturas358I. Representantes das candidaturas 358
II. Presena na reunio da AAG 358
III. Reclamao e protesto 358
IV. Ilcitos eleitorais 359
-
Artigo144. Constituiodaassembleiadeapuramentogeral359I. Prazo para a constituio da AAG 359
II. Impugnao do ato de constituio da AAG 360
Artigo145. Estatutodosmembrosdasassembleiasdeapuramentogeral360Consideraes gerais 360
Artigo146. Contedodoapuramento360I. Contedo do apuramento 361
II. Constituio de mais de uma AAG num municpio 362
Artigo147. Realizaodeoperaes362I. Condies de funcionamento e organizao da AAG 362
II. Programa informtico VPN.Eleitoral 363
III. Adiamento ou declarao de nulidade da votao 364
Artigo148. Elementosdoapuramento365Base de trabalho da AAG 365
Artigo149. Reapreciaodosresultadosdoapuramentogeral365I. Reapreciao do apuramento local 366
II. Importncia do apuramento geral e responsabilidade da AAG 366
III. Operaes preliminares (omissas na lei) 366
IV. Poderes da AAG 367
V. Correo de outros erros materiais do apuramento local
(caso excecional) 369
VI. Recontagem de votos vlidos (caso excecional) 369
Artigo150. Proclamaoepublicaodosresultados369I. Prazo para concluso do apuramento 370
II. Contedo do edital de apuramento 370
III. Atribuio de mandatos em nmero inferior ao legal 370
IV. Atribuio de mandatos em nmero superior ao legal 371
V. Atribuio indevida de mandatos ou proclamao indevida
de eleitos 371
VI. Recurso para o TC 372
Artigo151. Atadoapuramentogeral372I. Modelo de ata 373
II. Remessa da ata CNE 373
III. Colaborao com a CNE 373
IV. Ilcitos eleitorais 374
Artigo152. Destinodadocumentao374Destino final da documentao produzida pela AAG 374
Artigo153. Certidesoufotocpiasdaatadeapuramentogeral375I. Importncia da certido e prazo especial de emisso 375
II. Custo das certides 375
Artigo154. Mapanacionaldaeleio376I. Consideraes gerais sobre o mapa da eleio 376
II. Delonga na publicao do mapa nacional da eleio 377
-
III. Excees natureza declarativa do mapa nacional da eleio 377
IV. Recorribilidade do mapa nacional da eleio 379
SECOI
APurAmEntOnOCASODEnOrEAlIzAOOunulIDADE
DAvOtAO
Artigo155. Regrasespeciaisdeapuramento380Concluso do apuramento geral 380
TTULO VIII Contencioso da votao e do apuramento
Consideraes gerais 380
Artigo156. Pressupostosdorecursocontencioso381I. Condio prvia para a interposio de recurso 381
II. Reclamao versus protesto 382
III. Objeto do recurso contencioso 382
IV. O caso de plenrio de cidados eleitores 383
V. Ilcito eleitoral 383
Artigo157. Legitimidade384Presena na AAG 384
Artigo158. Tribunalcompetenteeprazo384Prazo de interposio do recurso e horrio da secretaria 384
Artigo159. Processo385I. Elementos de prova 385
II. Princpio do contraditrio 386
Artigo160. Efeitosdadeciso386Carter excecional da nulidade e requisitos para a sua declarao 386
TTULO IX Ilcito eleitoral
Ilcito penal e ilcito de mera ordenao social 387
CAPTULO IPrInCPIOs gerAIs
Artigo161. Concorrnciacomcrimesmaisgraves388I. Exerccio da ao penal 388
II. Atuao da CNE 388
Artigo162. Circunstnciasagravantesgerais388Agravao das penas 389
CAPTULO IIILCITO PenALSECOI
DISPOSIESgErAIS
Artigo163. Tentativa389
-
Artigo164. Penaacessriadesuspensodedireitospolticos389Suspenso de direitos constitucionais 389
Artigo165. Penaacessriadedemisso391Pena acessria de demisso 391
Artigo166. Direitodeconstituiocomoassistente391Artigo167. Responsabilidadedisciplinar391
SECOII
CrImESrElAtIvOSOrgAnIzAODOPrOCESSOElEItOrAl
Artigo168. Candidaturadecidadoinelegvel391Limitao ao direito de ser eleito 392
Artigo169. Falsasdeclaraes392Artigo170. Candidaturassimultneas392Artigo171. Coaoconstrangedoradecandidaturaouvisando
adesistncia392
SECOIII
CrImESrElAtIvOSPrOPAgAnDAElEItOrAl
Artigo172. Violaodosdeveresdeneutralidadeeimparcialidade392mbito temporal 393
Artigo173. Utilizaoindevidadedenominao,siglaousmbolo393Artigo174. Violaodaliberdadedereunioemanifestao393Artigo175. Danoemmaterialdepropaganda393
I. mbito de aplicao temporal 394
II. Proprietrios ou possuidores de locais onde forem afixados
cartazes de propaganda 394
III. Propaganda grfica ou sonora 394
Artigo176. Desviodecorrespondncia395Artigo177. Propagandanavsperaenodiadaeleio395
I. Perodo de reflexo e propaganda nos e junto dos locais de votao 395
II. Atos executrios de propaganda 397
SECOIv
CrImESrElAtIvOSOrgAnIzAODOPrOCESSODEvOtAO
Artigo178. Desviodeboletinsdevoto397
SECOv
CrImESrElAtIvOSvOtAOEAOAPurAmEntO
Articulao com o Cdigo Penal 397
Artigo179. Fraudeematoeleitoral397Promoo dolosa da inscrio no recenseamento 398
Artigo180. Violaodosegredodevoto398Artigo181. Admissoouexclusoabusivadovoto398Artigo182. Nofacilitaodoexercciodesufrgio399
-
Artigo183. Impedimentodosufrgioporabusodeautoridade399Artigo184. Abusodefunes399
I. Conceito de abuso de funes 399
II. mbito temporal 400
Artigo185. Coaodoeleitor400Artigo186. Coaorelativaaemprego400Artigo187. Fraudeecorrupodeeleitor400
Conceitos de fraude e corrupo 401
Artigo188. Noassuno,noexerccioouabandonodefunesemassembleiadevotooudeapuramento401
Artigo189. Noexibiodaurna401Artigo190. Acompanhanteinfiel402Artigo191. Introduofraudulentadeboletimnaurnaoudesvio
daurnaoudeboletimdevoto402Artigo192. Fraudesdamesadaassembleiadevotoedeapuramento402Artigo193. Obstruofiscalizao402Artigo194. Recusadereceberreclamaes,protestosoucontraprotestos403Artigo195. Reclamaoerecursodemf403
Pressupostos da litigncia de mf 403
Artigo196. Perturbaodeassembleiadevotooudeapuramento403Artigo197. Presenaindevidaemassembleiadevotooudeapuramento404Artigo198. Nocomparnciadeforadesegurana404Artigo199. Falsificaodeboletins,atasoudocumentos404Artigo200. Desviodevotoantecipado404
I. mbito subjetivo da norma 405
II. Disposies semelhantes de outras leis eleitorais 405
Artigo201. Falsoatestadodedoenaoudeficinciafsica405Artigo202. Agravao406
CAPTULO IIIILCITO de merA OrdenAO sOCIALSECOI
DISPOSIESgErAIS
Artigo203. rgoscompetentes406I. Competncia para a instruo de processos
de contraordenao e aplicao das coimas 406
II. A competncia para a instruo dos processos 407
III. Incompetncia do presidente da cmara municipal
para aplicao de coima 408
SECOII
COntrAOrDEnAESrElAtIvASOrgAnIzAODOPrOCESSO
ElEItOrAl
Artigo204. Propostasecandidaturassimultneas409
-
Artigo205. Violaododeverdeenviooudeentregaatempadadeelementos410
SECOIII
COntrAOrDEnAESrElAtIvASPrOPAgAnDAElEItOrAl
Artigo206. Campanhaannima410Artigo207. Reunies,comcios,manifestaesoudesfilesilegais410Artigo208. Violaoderegrassobrepropagandasonoraougrfica410Artigo209. Publicidadecomercialilcita411
I. mbito subjetivo da norma: 411
II. Disparidade de sanes 412
Artigo210. Violaodosdeveresdoscanaisderdio412Deveres das estaes de rdio 413
Artigo211. Noregistodeemissocorrespondenteaoexercciododireitodeantena413
Artigo212. Violaodedeveresdaspublicaesinformativas414I. O conceito de publicaes informativas 414
II. Igualdade de tratamento jornalstico das candidaturas 414
III. Forma sistemtica de propaganda de certas candidaturas 417
IV. Competncia da CNE de carter preventivo 417
Artigo213. Nocumprimentodedeverespeloproprietriodesalasdeespetculo418Disparidade de sanes 418
Artigo214. Cednciademeiosespecficosdecampanha418
SECOIv
COntrAOrDEnAESrElAtIvASOrgAnIzAODOPrOCESSO
DEvOtAO
Artigo215. Noinvocaodeimpedimento419
SECOv
COntrAOrDEnAESrElAtIvASvOtAOEAOAPurAmEntO
Artigo216. Noaberturadeserviopblico419Artigo217. Noapresentaodemembrodemesadeassembleiadevoto
horalegalmentefixada419Artigo218. Nocumprimentodeformalidadespormembrodemesa
deassembleiadevotooudeassembleiadeapuramento420
SECOvI
OutrASCOntrAOrDEnAES
Artigo219. Violaododeverdedispensadefunes420
TTULO X Mandato dos rgos autrquicos
Consideraes gerais 420
-
CAPTULO ImAndATO dOs rgOs
Artigo220. Duraodomandato421I. Durao do mandato 421
II. Mandato do rgo versus mandato do titular 421
III. Unicidade do mandato do rgo/eleies intercalares 422
Artigo221. Incompatibilidadescomoexercciodomandato422I. Incompatibilidade versus inelegibilidade 423
II. Situaes de incompatibilidade 423
III. Procedimentos para afastar a situao de incompatibilidade 424
CAPTULO IIeLeIes InTerCALAres
Artigo222. Regime424I. Eleio intercalar 425
II. Marcao da data de realizao de eleio intercalar 425
III. Adiamento ou repetio da eleio/nova eleio versus eleio
intercalar 426
Artigo223. Comissoadministrativa426Poderes da comisso administrativa 427
Artigo224. Composiodacomissoadministrativa427
CAPTULO IIIInsTALAO dOs rgOs
Artigo225. Instalaodosrgoseleitos428Instalao no caso de eleies intercalares 428
TTULO XI Disposies transitrias e finais
Artigo226. Certides428I. Certides de inscrio no recenseamento eleitoral 429
II. Certides de apuramento geral 429
Artigo227. Isenes429I. Posio da CNE 429
II. Posio dos servios dos registos e notariado 430
III. Certides comprovativas da condio de candidato
para efeitos de dispensa de funes 430
Artigo228. Prazosespeciais431A reduo dos prazos e a impossibilidade concreta de formao
de coligaes de partidos (eleio intercalar para a Cmara Municipal
de Lisboa em 2007) 431
-
Artigo229. Termodeprazos432Contagem dos prazos 432
Artigo230. Acertodasdatasdaseleies433Norma excecional aplicvel contagem dos prazos 433
Artigo231. Direitosubsidirio433Improrrogabilidade dos prazos eleitorais 433
Artigo232. Funesatribudasaosgovernoscivis434Artigo233. Funesatribudasaopresidentedacmaramunicipal434
Funes atribudas ao presidente da comisso administrativa 434
Artigo234. Listasdoseleitos434Lista dos eleitos 434
Artigo235. Aplicao435
ANEXO 437
LEGISLAO COMPLEMENTAR 439
Constituio da Repblica Portuguesa 439
Lei Constitucional n. 1/2005, de 12 de agosto
Diretiva 94/80/CE do Conselho, de 19de dezembro de 1994,
que estabelece as regras de exerccio do direito de voto
e de elegibilidade nas eleies autrquicas dos cidados da Unio
residentes num Estadomembro de que no tenham a nacionalidade 451
Cdigo Penal 461
DecretoLei n. 400/82, de 23 de setembro
Entidades e rgos 465
Tribunal Constitucional
Lei n. 28/82, de 15 de novembro
Comisso Nacional de Eleies 471
Lei n. 71/78, de 27 de dezembro
Deliberao n. 2270/2011
Entidade das Contas e Financiamentos Polticos 489
Lei Orgnica n. 2/2005, de 10 de janeiro
Partidos Polticos 499
Lei Orgnica n. 2/2003, de 22 de agosto
Regulao de Direitos, Liberdades e Garantias 505
DecretoLei n. 406/74, de 29 de agosto
Garante e regulamenta o direito de reunio
DecretoLei n. 85D/75, de 26 fevereiro
Tratamento jornalstico s diversas candidaturas
Lei n. 97/88, de 17 de agosto
Afixao e inscrio de mensagens de publicidade e propaganda
-
Lei n. 13/99, de 22 de maro
Regime jurdico do recenseamento eleitoral
Lei n. 26/99, de 3 de maio
Alarga a aplicao dos princpios reguladores da propaganda e a obrigao
da neutralidade das entidades pblicas data da marcao das eleies
ou do referendo
Lei Orgnica n. 1B/2009, de 7 de julho
Lei de Defesa Nacional
Outros Diplomas 545
Lei n. 29/87, de 30 de junho
Estatuto dos Eleitos Locais
Lei n. 34/87, de 16 de julho
Crimes de responsabilidade dos titulares de cargos polticos
Lei n. 64/93, de 26 de agosto
Regime jurdico de incompatibilidades e impedimentos dos titulares
de cargos polticos e altos cargos pblicos
Lei n. 27/96, de 1 de agosto
Regime jurdico da tutela administrativa
Lei n. 22/99, de 21 de abril
Regula a criao de bolsas de agentes eleitorais e a compensao
dos membros das mesas das assembleias ou seces de voto em atos
eleitorais e referendrios
Lei n. 169/99, de 18 de setembro
Quadro de competncias e regime jurdico de funcionamento dos rgos
dos municpios e das freguesias
Lei n. 10/2000, de 21 de junho
Regime jurdico da publicao ou difuso de sondagens e inquritos
de opinio
Lei n. 19/2003, de 20 de junho
Financiamento dos partidos polticos e das campanhas eleitorais
Lei n. 46 /2005, de 29 de agosto
Estabelece limites renovao sucessiva de mandatos dos presidentes
dos rgos executivos das autarquias locais
Lei n. 47/2005, de 29 de agosto
Estabelece o regime de gesto limitada dos rgos das autarquias locais
e seus titulares
Lei Orgnica n. 3/2006, de 21 de agosto
Lei da paridade
BIBLIOGRAFIA 635
NOTAS ALTERAES 637
-
35
LeI eLeITOrAL dOs rgOs dAs AUTArQUIAs LOCAIs
A Lei Eleitoral dos rgos das Autarquias Locais Atualizada, Anotada e ComentadaqueftimaAbrantesmendese Jorgemiguis
elaboraram e publicaram sob o patrocnio da CnE em 2005 a baseinestimvel deste trabalho, cujo reconhecimento pblico aos autores merecido.
umpedidodedesculpasaoleitorpeloabusodassiglaseporqualquerpequena inexatidoquepossamencontraramnguade recursoseotemponopermitemnemmaioreficcianemmaisdelongas.
Afinalizar,anossagratidotambmparaaCnEeosseusmembros.
NOTA DOS AUTORES
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LeI eLeITOrAL dOs rgOs dAs AUTArQUIAs LOCAIs
SIGLAS
AAg Assembleiadeapuramentogeral. Af Assembleiadefreguesia.
Alr Assembleialegislativaregional. AlrAA AssembleialegislativadaregioAutnomadosAores.
AlrAm AssembleialegislativadaregioAutnomadamadeira. Am Assembleiamunicipal. Ar Assembleiadarepblica. bDrE basededadosdorecenseamentoeleitoral. bI bilhetedeidentidade. CC Cartodecidado. Cm Cmaramunicipal. CnE ComissonacionaldeEleies. CP CdigoPenal. CPA CdigodoProcedimentoAdministrativo. CPC CdigodeProcessoCivil. CPP CdigodeProcessoPenal. Cr Comissorecenseadora. Crv Conselhodarevoluo. CrP ConstituiodarepblicaPortuguesa. CSm ConselhoSuperiordamagistratura. Ct Cdigodotrabalho. DAr Dirio da Assembleia da Repblica. DgAI DireogeraldeAdministraoInterna.
DgAI/AE DireogeraldeAdministraoInterna/AdministraoEleitoral.
Dl Decretolei. Dr Dirio da Repblica.
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LegIsLAO AnOTAdA e COmenTAdA
EPArAA EstatutoPolticoAdministrativodaregioAutnomadosAores(lein.39/80).
gCE grupodecidadoseleitores. Jf Juntadefreguesia. lAl leidasAutarquiaslocais(lein.169/99).
lCnE leidaComissonacionaldeEleies(lein.71/78).lEAlrAA leiEleitoralparaaAssembleialegislativadaregio
AutnomadosAores(Dl267/80).lEAlrAm leiEleitoralparaaAssembleialegislativadaregio
Autnomadamadeira(lO1/2006). lEAr leiEleitoralparaaAssembleiadarepblica
(lein.14/79). lEOAl leiEleitoraldosrgosdasAutarquiaslocais
(lO1/2001). lEPr leiEleitoraldoPresidentedarepblica(Dl319A/76). lO leiorgnica. lOfPtC leidaOrganizao,funcionamentoeProcessodotribunal
Constitucional(lein.28/82). lOrr leiOrgnicadoregimedoreferendo(lein.15A/98).
lPar leidaParidade(leiOrgnican.3/2006). lPP leidosPartidosPolticos(leiOrgnican.2/2003).
lrAtf leidareorganizaoAdministrativadoterritriodasfreguesias(lein.11A/2013).
lrE leidorecenseamentoEleitoral(lein.13/99). mAI ministriodaAdministraoInterna. mP ministrioPblico. OAl rgosdasautarquiaslocais. OSCE OrganizaoparaaSeguranaeCooperaonaEuropa. PCE ProjetoCdigoEleitoral. PE ParlamentoEuropeu. Pgr Procuradoriageraldarepblica. r tribunaldarelaode... rAl reorganizaoAdministrativadelisboa(lein.56/2012).
rCtfP regimedoContratodetrabalhoemfunesPblicas(lein.59/2008).
rE recenseamentoeleitoral. rrAtf regimedareorganizaoAdministrativadoterritrio
dasfreguesias(lein.22/2012). SIgrE SistemadeInformaoegestodorecenseamentoEleitoral. StAPE SecretariadotcnicodosAssuntosparaoProcessoEleitoral
(atualmenteDgAI/AE). StJ SupremotribunaldeJustia. tC tribunalConstitucional. tIC tecnologiasdeinformaoecomunicao.
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LeI eLeITOrAL dOs rgOs dAs AUTArQUIAs LOCAIs
JURISPRUDNCIA
A) Acrdos do Tribunal Constitucional 1
1984:16.1985:165,200,217,218,219,220,224,227,231,234,236,244,253,254,
258,259,260,262,264,266,267,271,322,324,332,544.1986:19,23,35.1987:163,207.1988:188,189,235,307.1989:438,527,528,543,544,556,557,558,565,585,587,588,602,605,
606,609,614,617.1990:3,14,15,17,18,106.1991:364.1992:287.1993:689,698,701,702,705,713,715,716,717,719,720,721,723,727,
729,735,748,812A,856,862,864.1994:88.1995:631,636.1996:988.1997: 668, 670, 675, 676, 677, 678, 683, 688, 692, 695, 697, 716, 728,
729.1998:1,6,14,20,472.1999:1.2000:402,598.
1 Para todos, v. www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/
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LegIsLAO AnOTAdA e COmenTAdA
2001:479,492,494,495,496,498,500,502,505,507,510,511,512,513,514,515,516,599.
2002:1,3,5,6,7,14,17,25,287,356.2003:402,521.2005:41,427,432,434,435,437,439,440,444,445,449,455,467,470,
522,524,540,542,543,545,546,547,548,550,551,552,553,556,565,566,575,576,577.
2006:261.2007:318.2008:239,312,471.2009:209,212,250,255,431,443,446,448,450,452,458,459,460,462,
470,510,517,534,538,541,563,564.2010:229.2011:31,34,254,266,391,395.2012:389.2013:473,475,480,482,494,497,508,522,533,539,550,553,582,588,
592,594,602,621,634,639,646,670,671,737.
B) Acrdos do Supremo Tribunal de Justia 2
2003:P.03P254.2006:P.06P1383,P.06P1384.2007:P.07P0809.2008:P.08S606.2012:P.20/12.2YflSb.
C) Acrdos do Tribunal da Relao de Lisboa
1979:5/12/19793.1985:P.0001251.2007:16/10/2007.
2 Para todos, v. www.dgsi.pt/.3 Apud [TC 602/89].
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LEGISLAO CITADA
(ordem cronolgica)
Decretolein.126/72,de22deabrilregulaaexecuodaConvenosobreIgualdadedeDireitoseDeveresentrebrasileirosePortugueses,assinadaembrasliaem7desetembrode1971.
Decretolein.406/74,de29deagostogaranteeregulamentaodireitodereunio.
Decretolei n.621C/74, de 15 de novembroaprova a lei EleitoralparaaAssembleiaConstituinte.
Decretolein.85D/75,de26defevereiroestabelecenormassobreotratamentojornalsticoquedeveserdadopelaspublicaesnoticiosasdirias,ounodiriasdeperiodicidadeinferioraquinzedias,sdiversascandidaturasAssembleiaConstituinte.
Decretolein.319A/76,de3demaioregulamentaaeleiodoPresidentedarepblica.
Decretolein.701b/76,de29desetembro(revogado)estabeleceoregimeeleitoralparaaeleiodosrgosdasautarquiaslocais.
Decretolein.778b/76,de27deoutubro(revogado)determinaqueosprazosaquesereportamosn.os5e6doartigo30.doDecretolein.701b/76,de29desetembro,relativamentesfreguesiasdematadarainha,Sedielosevinhs, terminem,respetivamente,doisdiasequatrodiasapsaentradaemvigordopresentediploma.
Decretolein.778E/76,de27deoutubro(revogado)interpretaalgumasnormasrelativasaoDecretolein.701b/76,de29desetembro.
lein.71/78,de27dedezembrocriaaComissonacionaldeEleies.lei n.14/79, de 16 de maiolei Eleitoral para a Assembleia da
repblica.
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LegIsLAO AnOTAdA e COmenTAdA
lein.39/80,de5deagostoaprovaoEstatutoPolticoAdministrativodaregioAutnomadosAores.
Decretolein.267/80,de8deagostoleiEleitoralparaaAssembleialegislativadaregioAutnomadosAores.
lein.37/81,de10demaroleidanacionalidade,alteradaerepublicadapelaleiOrgnican.2/2006,de17deabril.
Decretolei n.400/82, de 23 de setembroAprova o Cdigo Penal.Decretolei n.433/82 de 23 de setembroinstitui o ilcito de mera
ordenaosocialerespetivoprocesso.lein.28/82,de15denovembroorganizao,funcionamentoepro
cessodotribunalConstitucional.Decretolein.376/84,de30denovembroaprovaoregulamentosobre
olicenciamentodosEstabelecimentosdefabricoedeArmazenagemdeProdutosExplosivos,oregulamentosobreofabrico,Armazenagem,ComrcioeEmpregodeProdutosExplosivoseoregulamentosobrefiscalizaodeProdutosExplosivos.
lein.21/85,de30dejulhoEstatutodosmagistradosJudiciais.lei n.47/86, de 15 de outubrolei Orgnica do ministrio Pblico.lei n.14/87, de 29 de abrillei Eleitoral para o Parlamento Europeu.lei n.20/87, de 12 de junholei de Segurana Interna (revogada).lein.34/87,de16dejulhocrimesderesponsabilidadedostitulares
decargospolticos.lei n.97/88, de 17 de agostoafixao e inscrio de mensagens de
publicidadeepropaganda.Decretolein.474/88,de22dedezembroalteraalgumasdisposies
dos regulamentos sobre o fabrico, Armazenagem, ComercializaoeEmpregodeProdutosExplosivosesobrefiscalizaodeProdutosExplosivos,submetendoalicenciamentoprvioavendaelanamentodaschamadasbombasdeCarnaval.
Decretolein.15/89,de11dejaneiro(revogado)aprovaanovaorgnicadoSecretariadotcnicodosAssuntosparaoProcessoEleitoral(StAPE).
leiConstitucionaln.1/89,de8dejulhosegundarevisodaConstituio.
Decretolein.295A/90,de21desetembro(revogado)aprovaaleiOrgnicadaPolciaJudiciria.
Decretolein.442/91,de15denovembroaprovaoCdigodoProcedimentoAdministrativo.
lein.64/93,de26deagostoestabeleceoregimejurdicodeincompatibilidadeseimpedimentosdostitularesdecargospolticosealtoscargospblicos.
Decretolein.301/93,de31deagostoestabeleceoregimedematrculaedefrequncianoensinobsicoobrigatrio.
lein.27/96,de1deagostoleidetutelaAdministrativa.
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LeI eLeITOrAL dOs rgOs dAs AUTArQUIAs LOCAIs
lein.50/96,de4desetembroalteraalein.69/78,de3denovembro(leidorecenseamentoEleitoral),eoDecretolein.701b/76,de29desetembro(leiEleitoraldosrgosdasAutarquiaslocais).
leiConstitucionaln.1/97,de20desetembroquartarevisodaConstituio.
lei n.15A/98, de 3 de abrilaprova a lei Orgnica do regime doreferendo
lein.56/98,de18deagosto(revogada)financiamentodospartidospolticosedascampanhaseleitorais.
lein.74/98,de11denovembropublicao,identificaoeformulriodosdiplomas.
lei n.13/99, de 22 de maroestabelece o novo regime jurdico dorecenseamentoeleitoral.
lein.22/99,de21deabrilregulaacriaodebolsasdeagenteseleitorais e a compensao dos membros das mesas das assembleias ousecesdevotoematoseleitoraisereferendrios.
Decretolein.135/99,de22deabrildefineosprincpiosgeraisdeaoaquedevemobedecerosservioseorganismosdaAdministraoPblicanasuaatuaofaceaocidado,bemcomorenedeumaformasistematizadaasnormasvigentesnocontextodamodernizaoadministrativa.
lein.26/99,de3demaioalargaaaplicaodosprincpiosreguladoresdapropagandaeaobrigaodaneutralidadedasentidadespblicasdatadamarcaodaseleiesoudoreferendo.
Decretolein.343/99,de26deagostoestatutodosfuncionriosdejustia.
lein.169/99,de18desetembroestabeleceoquadrodecompetncias,assimcomooregimejurdicodefuncionamento,dosrgosdosmunicpiosedasfreguesias.
Decretolein.555/99,16dedezembroestabeleceoregimejurdicodaurbanizaoeedificao.
lein.10/2000,de21dejunhoregimejurdicodapublicaooudifusodesondagenseinquritosdeopinio.
leiOrgnican.1/2001,de14deagostoleiqueregulaaeleiodostitulares dos rgos das autarquias locais e segunda alterao lein.56/98,de18deagosto,comaredaoquelhefoiconferidapelalein.23/2000,de23deagosto,quealteraoregimedofinanciamentodospartidospolticosedascampanhaseleitorais.
Decretolein.279A/2001,de19deoutubroregulaosefeitosdalicenaespecialconcedidaamilitaresdasforasArmadasparaoexercciodemandatoseletivos,nostermosdoartigo31.fdaleideDefesanacionaledasforasArmadas.
lei Orgnica n.5A/2001, de 26 de novembroprimeira alterao leiOrgnican.1/2001,de14deagosto(leiqueregulaaeleiodostitularesdosrgosdasautarquiaslocais).
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LegIsLAO AnOTAdA e COmenTAdA
Decretolein.322A/2001,de14dedezembroaprovaoregulamentoEmolumentardosregistosenotariado.
lein.5A/2002,de11dejaneiroprimeiraalteraolein.169/99,de18desetembro,queestabeleceoquadrodecompetncias,assimcomooregimejurdicodefuncionamento,dosrgosdosmunicpiosedasfreguesias.
lein.13/2002,de19defevereiroEstatutodostribunaisAdministrativosefiscais.
lein.19/2003,de20dejunhofinanciamentodospartidospolticosedascampanhaseleitorais.
Decretolein.154/2003,de15dejulhoregulamentaaaplicaodotratadodeAmizade,CooperaoeConsultaentrearepblicaPortuguesaearepblicafederativadobrasil,assinadoemPortoSeguroem22deabrilde2000,noquerespeitaaoregimeprocessualdeatribuioeregistodoestatutodeigualdadeaoscidadosbrasileirosresidentesemPortugaleaoscidadosportuguesesresidentesnobrasil.
lei Orgnica n.2/2003, de 22 de agostolei dos Partidos Polticos.lein.99/2003,de27deagosto(revogado)aprovaoCdigodotra
balho.Decretolein.53/2004,de18demaroaprovaoCdigodeInsolvnciae
recuperaodeEmpresas.lei Constitucional n.1/2004, de 24 de julhosexta reviso constitu
cional.leiOrgnican.2/2005,de10dejaneiroleideOrganizaoefun
cionamentodaEntidadedasContasefinanciamentosPolticos.leiOrgnican.3/2005,de29deagostoterceiraalteraoleiOrg
nican.1/2001,de14deagosto(leiqueregulaaeleiodostitularesdosrgosdasautarquiaslocais).
lei n.46/2005, de 29 de agostolimites renovao sucessiva demandatosdospresidentesdosrgosexecutivosdasautarquiaslocais.
lein.47/2005,de29deagostoestabeleceoregimedegestolimitadadosrgosdasautarquiaslocaiseseustitulares.
lein.53/2005,de8denovembrocriaaErC,EntidadereguladoraparaaComunicaoSocial,extinguindoaAltaAutoridadeparaaComunicaoSocial.
Decretolei n.201/2005, de 24 de novembroaltera o Decretolein.202/2004,de18deagosto,queregulamentaalein.173/99,de21desetembro,leidebasesgeraisdaCaa.
Decretolein.22/2006de2defevereiroconsolidainstitucionalmenteoServiodeProteodanaturezaedoAmbiente(SEPnA)ecriaogrupodeIntervenodeProteoeSocorro(gIPS)nombitoorgnicodaguardanacionalrepublicana.
leiOrgnican.1/2006,de13defevereiroleiEleitoralparaaAssembleialegislativadaregioAutnomadamadeira.
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LeI eLeITOrAL dOs rgOs dAs AUTArQUIAs LOCAIs
leiOrgnican.2/2006,de17deabrilquartaalteraolein.37/81,de3deoutubro(leidanacionalidade),querepublica.
Decretolein.124/2006,de28dejunhonousodaautorizaolegislativaconcedidapelalein.12/2006,de4deabril,estabeleceasmedidase aes a desenvolver no mbito do Sistema nacional de Defesa daflorestacontraIncndios.
leiOrgnican.3/2006,de21deagostoleidaParidade:estabelecequeas listasparaaAssembleiadarepblica,paraoParlamentoEuropeueparaasautarquiaslocaissocompostasdemodoaassegurararepresentaomnimade33%decadaumdossexos.
Decretolein.9/2007,de17dejaneiroaprovaoregulamentogeraldorudo.
lein.7/2007,de05defevereirocriaocartodecidadoeregeasuaemissoeutilizao.
Decretolein.78/2007,de29demaro(revogado)aprovaaorgnicadaDireogeraldeAdministraoInterna.
lein.42/2007,de24deagostoterceiraalteraolein.74/98,de11denovembro,sobreapublicao,aidentificaoeoformulriodosdiplomas.
lei n.47/2008, de 27 de agostoprocede quarta alterao lein.13/99,de22demaro(estabeleceonovoregimejurdicodorecenseamentoeleitoral)econsagramedidasdesimplificaoemodernizaoqueasseguramaatualizaopermanentedorecenseamento.
lei n.53/2008, de 29 de agostoaprova a lei de Segurana Interna.lein.59/2008,de11desetembroaprovaoregimedoContratode
trabalhoemfunesPblicas.Decretolei n.17/2009, de 14 de janeirosegunda alterao ao De
cretolein.124/2006,de28dejunho,queestabeleceasmedidaseaesadesenvolvernombitodoSistemadeDefesadaflorestacontraIncndios,erevogaalein.14/2004,de8demaio.
lein.7/2009,de12defevereiroaprovaarevisodoCdigodotrabalho.
leiOrgnican.1b/2009,de7dejulholeideDefesanacional(renumeradaerepublicadapelaDeclaraoderetificaon.52/2009,de20dejulho).
leiOrgnican.3/2010de15dedezembroalteraoregimejurdicodaseleiesdoPresidentedarepblica,daAssembleiadarepblica,dosrgosdasautarquiaslocais,doParlamentoEuropeuedosreferendosnacionalelocal,designadamentealargandoeuniformizandooregimedoexercciodovotoantecipado.
lei Orgnica n.1/2011, de 30 de novembrotransfere competnciasdosgovernoscivisedosgovernadorescivisparaoutrasentidadesdaAdministraoPblicaemmatriasdereservadecompetncialegislativadaAssembleiadarepblica.
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LegIsLAO AnOTAdA e COmenTAdA
Decretolei n.54/2012, de 12 de maroaprova a orgnica da DireogeraldeAdministraoInterna.
lein.22/2012,de30demaioaprovaoregimejurdicodareorganizaoadministrativaterritorialautrquica.
lei n.56/2012, de 8 de novembroreorganizao administrativa delisboa.
Decretolei n.215/2012, de 28 de novembroaprova a orgnica daDireogeraldereinseroeServiosPrisionais.
lei n.11A/2013, de 28 de janeiroreorganizao administrativa doterritriodasfreguesias.
lein.61/2013,de23deagostoleidosgrafitosAfixaesPicotageme outras formas de Alterao de Superfcies Exteriores de EdifciosPavimentosPasseiosmuroseoutrasInfraestruturas.
lei n.75/2013, de 12 de setembroestabelece o regime jurdico dasautarquiaslocais,aprovaoestatutodasentidadesintermunicipais,estabeleceoregimejurdicodatransfernciadecompetnciasdoEstadoparaasautarquiaslocaiseparaasentidadesintermunicipaiseaprovaoregimejurdicodoassociativismoautrquico(revogavriosartigosdalein.169/99,de18desetembro).
Decretolei n.161A/2013, de 2 de dezembroprocede extino eintegraoporfusonaSecretariageraldoministriodaAdministraoInterna,daDireogeraldaAdministraoInterna,eprocedeprimeiraalteraoaosDecretosleisn.os126b/2011,de29dedezembro,160/2012,de26dejulho,eaoDecretoregulamentarn.29/2012,de13demaro,revogandooDecretolein.54/2012,de12demaro.
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LEI ELEITORAL DOS RGOS DAS AUTARQUIAS LOCAIS
Lei Orgnica n. 1/2001, de 14 de agosto
A Assembleia da Repblica decreta, nos termos da alnea c) do artigo 161. da Constituio, para valer como lei geral da Repblica, a Lei Orgnica seguinte:
Artigo1.
1. aprovada como Lei Orgnica a lei que regula a eleio dos titulares dos rgos das autarquias locais, nos termos seguintes:
ANOTAO:Consideraes gerais
1. ApresenteleiOrgnicacontmtrsartigos:O artigo1. aprova a lei eleitoral dos titulares dos rgos das
autarquiaslocais(n.1)erevogaasanterioresnormasqueregulavamestaeleio(n.os2e3);
O artigo2. introduz alteraes lei n.56/98 (lei do financiamentodospartidospolticosedascampanhaseleitorais,entretantorevogada pela lei n.19/2003), por efeito da regulao do exerccio de candidaturas de grupos de cidados eleitores aos rgosdasautarquiaslocaisedoexercciodessedireitoemcondiesdeigualdadecomodospartidospolticosecoligaes;
Oartigo3.umadisposiotransitriarelativaaplicaodasnormasalteradaspeloartigo2.comimplicaesfinanceiras.
2. Estatcnicalegislativa,deincorporarnumsdiplomaumaleieleitoralealteraesaumoutrodiploma,bastantequestionvel,nosdopontodevista formal,comosubstancial,poisa leieleitoralnocaso,adostitularesdosrgosdasautarquiaslocaismereciatersidoobjetodediplomaprprio,comosempreaconteceue,nestecaso,pormaioriaderazodeveriateracontecidoporsetratardeumaleidevalorreforado.
ArTIgO 1.
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3. daexclusivacompetnciadaArlegislarsobreaseleiesdostitularesdosrgosdopoderlocal[CrP,artigo164., l )],devendorevestiraformadeLei Orgnica(CrP,artigo166.,n.2)e,porisso,temvalor reforado (CrP, artigo112., n.3) e est sujeita regra de aprovaopormaioriaabsolutadosDeputadosemefetividadedefunes,salvoquanto ao sistema e mtodo de eleio, o que carece de aprovao pormaioriadedoisterosdosDeputadospresentes,desdequesuperior maioria absoluta dos Deputados em efetividade de funes [CrP,artigo168.,n.os5e6, d )].
4. Para facilitar o manuseamento da lei eleitoral, adotouse, nas remissesecitaesfeitasnasanotaes,asiglalEOAlquandoreferidoqualquerartigodaleieleitoralaprovadaecontidanon.1dopresenteartigo1.dalO1/2001.
TTULO IMBITO E CAPACIDADE ELEITORAL
ANOTAES:
I. Capacidade eleitoral ativa e passiva
1. Acapacidadeeleitoralativareconhecimentolegaldaqualidadedeeleitor para o exerccio do sufrgioe a capacidade eleitoral passivafaculdade legal de ser eleitoincluemse nos Direitos, liberdades e garantias de participao poltica proclamados na CrP, nosartigos49.e50.
2. Ambasintegramodenominadodireitodesufrgio,paracujoexerccioimprescindvelainscrioautomticaecontnuaparaoscidadosnacionais residentes no territrio nacionalno rE, e constituem amaisimportantemanifestaododireitodoscidadostomarempartenavidapolticaenadireodosassuntospblicosdopaseododireitodeacessoacargospblicos.
II. Estatuto dos candidatos
1. Aqualidadedecandidato,assumidaapsaformalizaodacandidaturanotribunalcompetenteeconsolidadaquandoestaadmitidaemdefinitivopelojuiz,comportadireitosedeveresosprimeirostmcomoobjetivoprincipalatuteladasituaopessoaledaatividadedocandidato,ossegundos impelhedeterminadasresponsabilidadesevinculaes.
2. Este captulo define o estatuto do candidato em termos genricos,concedendoodireitodispensadefunesnoperododecampanhaedeterminadasimunidades.noentanto,noesgotaadefinio
ArTIgO 1.
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doestatuto,porquantoemdiferentescaptulosda leiencontramseprevistosoutrosdireitosinerentesqualidadedecandidato.
CAPTULO ImbITO
Artigo1.mbitodapresentelei
ApresenteleiOrgnicaregulaaeleiodetitularesparaosrgosdasautarquiaslocais.
PRECEITOS RELACIONADOS:CrPartigos235.a254.e291.
lAlartigos11.,21.e24.
ANOTAES:
I. As autarquias locais
1. Asautarquiaslocaissopessoascoletivasterritoriaisdotadasdergosrepresentativos, que visam a prossecuo de interesses prprios daspopulaes respetivas (CrP, artigo235.). Desta definio decorre aimportnciadoterritrio,representandoestenosolimitedecompetncia,mastambmoelementoquedefineosinteresseslocais,constituindo,assim,asautarquiaslocaiscomunidadesdepessoasresidentesnorespetivoterritrio.
2. nocontinenteasautarquias locaissoas freguesias,osmunicpioseasregiesadministrativasenasregiesAutnomasdosAoresedamadeiraapenasasfreguesiasemunicpios(CrP,artigo236.).ACrPdedicaottuloviiiaoPoderlocal(artigo235.eseguintes),subdividindoemcaptulosasseguintestemticas:Princpiosgerais;freguesia;municpio;regioadministrativa;Organizaesdemoradores.
3. Asregiesadministrativas,apesardeprevistasnaCrP,noseencontram institudas em concreto tendo sido rejeitada a sua criao emreferendo nacional (8 de novembro de 1998), obrigatrio depois da4.revisoconstitucional(leiConstitucional1/97).
II. Os rgos das autarquias locais
1. OsrgosdasautarquiaslocaisaqueestanormadalEOAlserefereso a Af, a Am e a Cm, cuja eleio se realiza no mesmo dia, porsufrgiouniversal,diretoesecretodoscidadosrecenseadosnareadafreguesia(cf.artigo11.).
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Assinalasequenasfreguesiascom150eleitoresoumenos,aAfsubstitudapeloplenriodoscidadoseleitores(lAl,artigo21.).ApsaaplicaodalrAtf,efetuadanoterritriodocontinente,dosmaisde200plenriosexistentessubsisteapenasumnico(freguesiadeS.JoodoPeso,noconcelhodeviladerei),emvirtudedeestar integradonummunicpiocomquatrooumenosfreguesias,legalmenteisentodeproceder a agregao ou extino de freguesias (rrAtf, artigo6.,n.3).
2. noabrangidaporestaleiaeleiodaJf,aqualvemreguladanalAl,sendoopresidentedaJfoprimeirocandidatodalistamaisvotadaparaaAfeosrestantesmembrosdajuntasoeleitosnaprimeirareuniodaAf,deentreosseusmembros,mediantepropostadopresidentedajunta(lAl,artigo24.).
III. Reorganizao administrativa das freguesias
1. naseleiesautrquicasde29desetembrode2013forameleitososrgosdasautarquiasresultantesdareformaoperadapelasleis56/2012e11A/2013(retificadapelaDeclaraoderetificao19/2013,publicadanoDr,1.srie,n.62,de28demaro),asquaisreconfiguramasfreguesiasemtodooterritriocontinental,noabrangendoasregiesautnomas.
2. Alein.56/2012procedeureorganizaoadministrativadelisboa,atravs da definio de um novo mapa da cidade:ummapa administrativocom24freguesias(quesubstituramasanteriores53freguesias)eredefiniodosseuslimites.foramfundidasdiversasfreguesias(ecriadasasfreguesiasemresultado dessa fuso) e criada exnovo a freguesia do Parque das naes[cujareacorresponderapequenaspartesdasreasdasfreguesiasdemoscavideeSacavm(loures)eacercadedadeSantamariadosOlivais(lisboa].foram,ainda,redefinidososlimitesterritoriaisdediversasfreguesias,designadamente:Ajuda;Alcntara;benfica;SoDomingosdebenfica;marvila;beato;lumiar;Carnide;Olivais(antesSantamariadosOlivais)eCampolide.
3. Alein.11A/2013procedeureorganizaoadministrativadoterritriodasfreguesias(norestanteterritriocontinental)atravsdacriaodefreguesiasporagregaoouporalteraodoslimitesterritoriais.Em consequncia desta reorganizao permanecem inalterados oslimiteseasfreguesiasde46municpios(Alcochete,Aljezur,Almeirim,Alpiara,AlterdoCho,Alvito,Arronches,Arrudadosvinhos,barrancos,batalha,benavente,borba,Campomaior,Castelodevide,Castromarim,Constncia,Cuba,Entroncamento,fronteira,manteigas,marinha grande, marvo, mira, monchique, monforte, mora, mouro,
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murtosa,nazar,Pedrgogrande,Portimo,redondo,SobrsdeAlportel,S.Joodamadeira,Sardoal,Sesimbra,Sines,SobraldemonteAgrao,Sousel,vendasnovas,vianadoAlentejo,vidigueira,viladerei,vilanovadePoiares,vilarealdeSantoAntnioevilavelhaderdo)eemtodososrestanteshouveagregaodefreguesiascomousemalteraodoslimitesexternosherdadosdasanteriores.Estaalteraodoslimitesterritoriaisdasfreguesiasocorreuem11dos232municpios(incluindoodelisboa):Amadora,Caldasdarainha,Chaves, ferreira do zzere, figueira da foz, lhavo, lisboa, loures,mondimdebasto,Odemira,valedeCambra.Acrescemaindaduassingularidades:maisdoismunicpiosforamafetados(Santarmegoleg)porqueumafreguesiadoprimeiro(Pombalinho)migrouparaosegundo,alterando,pois,oslimitesterritoriaisdeambososmunicpioseapenasestes;nomunicpiodelisboafoiaindacriadaex novoafreguesiadoParquedasnaescomumterritrioqueintegrapartedasanterioresfreguesiasdeSantamariadosOlivaisedasdemoscavideeSacavm,estasdoconcelhodeloures.
4. Emfunodestareorganizao,emsntese,possveldistinguircincosituaes:Asfreguesiasquenosofreramqualqueralterao(nocaso,asfre
guesiasdasregiesAutnomasdosAoresedamadeiraeaindaasdos46municpiosdocontinente,cadaumdelescomumnmerodefreguesiasigualouinferioraquatro);
As freguesias que foram objeto de mera agregao simples (em219municpios);
As freguesias cujos limites territoriais foram modificados (em11municpios);
AtransiodafreguesiadePombalinhodomunicpiodeSantarmparaodagoleg;
Acriaodeumanovafreguesia(Parquedasnaeslisboa).5. A adaptao da estrutura do rE a esta nova realidade resultante da
reorganizao administrativa do territrio das freguesias configurouumatpicasituaocrticaecomplexaaonveldastICpelaextremadelicadeza e risco tcnico e tecnolgico que envolveu, obrigando aDgAI/AE,emescassssimotempo,aoperarnabDrEenoSIgrEascomplexaseprofundasmodificaesnecessriasapermitiraexistnciadecadernoseleitoraisatualizados,queenvolverammaisde4,8milhesderegistosdeeleitores,implicaramanotificaoindividualdaquelescujaestruturaodamoradanosregistos informticosopermitiu,e,emestreitaarticulaocomaCnE,aolanamentodeumaamplacampanha meditica com a emisso de um infomail para todas as caixasdecorreiodoterritrio,arealizaodespotsdetverdio,annciosnaimprensa,encartecomesclarecimentodetalhadodoscontornosdareforma,etc.
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CAPTULO IICAPACIdAde eLeITOrAL ATIvA
Artigo2.Capacidadeeleitoralativa
1. gozamdecapacidadeeleitoralativaoscidadosmaioresde18anosaseguirindicados:a) Oscidadosportugueses;b) OscidadosdosEstadosmembrosdaunioEuropeiaquandode
igualdireitogozemlegalmenteoscidadosportuguesesnoEstadodeorigemdaqueles;
c) OscidadosdepasesdelnguaoficialportuguesacomresidncialegalhmaisdedoisanosquandodeigualdireitogozemlegalmenteoscidadosportuguesesnorespetivoEstadodeorigem;
d) OutroscidadoscomresidncialegalemPortugalhmaisdetrsanosdesdequenacionaisdepasesque,emcondiesdereciprocidade, atribuam capacidade eleitoral ativa aos portugueses nelesresidentes.
2. SopublicadasnoDirio da Repblica aslistasdospasesacujoscidadosreconhecidacapacidadeeleitoralativa.PRECEITOS RELACIONADOS:CrPartigos15.,49.e113.,n.2.
lEOAlartigos3.,4.,96.,n.1,179.e181.
lrEartigos1.e2.
ANOTAES:
I. O direito de sufrgio
1. Acapacidadeeleitoralativarepresentaodireitodevotare,emteoria,umadasvertentesdodireitodesufrgio,apardacapacidadeeleitoralpassiva(odireito de ser eleito).Odireitodesufrgioativo estprevistonaCrPnoartigo49.,queautonomizaodireitofundamentaldetodososcidadosinterviremnoexercciodopoderpolticomedianteovoto.todavia,naCrP,odireitodesufrgiodesignaapenasaprimeiravertente(sufrgioativo),estandoasegunda(sufrgiopassivo)abrangidano direito de acesso a cargos pblicos, garantido no artigo seguinteartigo50.daCrP.
2. On.1dopresenteartigoretrata,assim,oprincpioconstitucionaldauniversalidade do sufrgio,proclamadonaCrP,oqualexcluiosufrgiorestrito ou censitrio,isto,apossibilidadedequalquerlimitaoemrazo de ascendncia, sexo, instruo, condio social e situaoeconmicaoupatrimonial,concretizandose,porestavia,osprin
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cpiosdageneralidadeeda igualdadequeregemtodososdireitosfundamentais.
3. A idade mnima para a aquisio do direito de sufrgio encontrasetambm estabelecida na CrP, no referido artigo49. e, salvo para aeleiodoPresidentedarepblica,coincidecomaidadeparaadquiriracapacidadeeleitoralpassiva.
4. O princpio da universalidade no impede que motivos constitucionalmenteadmitidossirvamdefundamentoparadeterminarincapacidadeseleitorais,conformeressalvaoprpriopreceitoconstitucional(artigo49.,n.1).nocasodalEOAl,asincapacidadeseleitoraisativasencontramseprevistasnoartigo3.
II. O direito de recenseamento eleitoral
1. Odireitodesufrgio,emtodaasuaextenso(ativoepassivo),envolve,naturalmente,odireitodeser inscritonorE,oqual,alis,umpressupostodoexercciododireitodesufrgio,spodendovotarquem se encontre recenseado (CrP, artigo113., n.2, e lrE, artigos1.e2.).
2. Deacordocomoartigo1.dalrE,o recenseamento eleitoral oficioso, obrigatrio, permanente e nico para todas as eleies por sufrgio direto e universal,devendoserinscritostodososcidadosquegozemdecapacidadeeleitoralativa(lrE,artigo2.).
3. ComasalteraesoperadaslrEpelalein.47/2008,tornouseautomticaainscriodoscidadosparaquemelaobrigatria(nacionaisresidentes no territrio nacional), dando assim pleno cumprimentoaoprincpiodaoficiosidade.Paraoefeito,aleicriouumaplataformatecnolgica (o SIgrE) que, em dilogo permanente e direto com aplataformadoCC,comosservioscompetentesdaidentificaocivildoministriodaJustiaecomossistemasdeinformaodoscidadosmilitares,gereautomaticamenteainformaodetodoouniversoeleitoral e permite, entre outras funcionalidades, a alocao automticadoseleitoresaosseus locaisderesidnciaeaexistnciadecadernoseleitoraisemformatoeletrnico.tal sistema de informao faculta tambm listagens alfabticas (emsuporte fsico ou digital) dos eleitores de cada unidade geogrfica derecenseamento,quesofundamentaisparaqueasautarquiaslocaiseCrpossamfacilmenteinformaroseleitoressobreoseunmerodeinscriono rE, se esses mesmos eleitores no utilizarem previamente outrosmeios disponveis (SmS 3838, stio oficial do rE e Portal do Eleitor)facultados pelo mAI, a quem compete a organizao, manuteno egestodabDrEedoSIgrE,atravsdaDgAI.
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III. mbito da capacidade eleitoral ativa Cidados portugueses
1. Ascondiesestabelecidasnesteartigosoacidadaniaportuguesaeamaioridade,squaisacresceainscrionorecenseamentoeleitoraldareadarespetivaautarquialocal,estabelecidanoartigo4.
2. Acapacidadeeleitoralativaatribuda,emplenaigualdade,acidadosportugueses originrios ou no originrios, no estando prevista naCrPounaleieleitoralqualquerrestriocomfundamentonotempodaaquisiodacidadaniaportuguesaparaestetipodeeleio.
3. Emboranoseencontrereproduzidanapresenteleieleitoralaregradaprevalnciadanacionalidadeportuguesaemsituaesdeplurinacionalidade,elavigoranombitodestaeleioporforadoprincpioconsagradonaleidanacionalidade:Se algum tiver duas ou mais nacionalidades e uma delas for portuguesa, s esta releva face lei portuguesa.(lein.37/81,artigo27.)
IV. mbito da capacidade eleitoral ativa Cidados estrangeiros
1. Oscidadosestrangeirosadquiriramcapacidadeeleitoralativa(epassiva)nombitodaseleiesautrquicascomalein.50/96,aqual,almdetransporparaaordemjurdicaportuguesaaDiretiva94/80/CE,relativaaoexercciododireitodevotoeelegibilidadenaseleiesautrquicasporpartedoscidadosdaunioEuropeiaresidentesnumEstadomembrodequenotenhamanacionalidade,atribuiu,ainda,osmesmosdireitosaoutrosestrangeirosresidentesnoterritrionacional,emcondiesdereciprocidade.Omencionadodiplomaconcretizouoprincpioconstitucionalinscritonon.4doartigo15.daCrP,queconsagra,desdearevisoconstitucionalde1989,apossibilidadedealeiatribuiraestrangeirosresidentesemterritrionacional,emcondiesdereciprocidade,capacidadeeleitoralativaepassivaparaaeleiodostitularesdergosdeautarquiaslocais.
2. DeentreamotivaoapontadanaPropostadelein.37/vII(DAr,2.srieA,n.45,de31dejunhode1996),quedeuorigemaodiplomaemcausa,ressaltaapreocupaodeaperfeioarosmecanismosparticipativosnavidapoltica,atravsdaregulamentao do direito de votar e ser eleito nas eleies locais no s para os cidados comunitrios como para os no comunitrios, com base na reciprocidade.Salienta,ainda,o imperativo de conferir especial relevo ao facto de existirem no Pas significativas comunidades imigrantes provenientes dos pases de lngua portuguesa, h muito radicadas em Portugal, que, em honra ao carcter muito especial dos laos histricos e afetivos que nos unem queles pases, deveriam ter acesso aos direitos de participao poltica na vida local.
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Porfim,realaseoentendimentogeneralizadodequeo direito de voto nas eleies autrquicas dever ser tendencialmente um voto de todos os residentes, e no s daqueles que possuem a nacionalidade do Estado de residncia.
3. Estapreviso legalpermitiu,nasltimaseleiesautrquicas(29desetembrode2013),oexercciododireitodevotoporpartedecidadosnacionaisde:EstadosmembrosdaunioEuropeia(Alemanha,ustria,blgica,
bulgria,Chipre,Crocia,Dinamarca,Eslovquia,Eslovnia,Espanha,Estnia,finlndia,frana,grcia,holanda,hungria,Irlanda,Itlia,letnia,litunia,luxemburgo,malta,Polnia,reinounido,repblicaCheca,romniaeSucia);
brasileCaboverde;Argentina,Chile,Colmbia,Islndia,noruega,novazelndia,Peru,
uruguaievenezuela.(Cf.Declaraon.4/2013,de24dejunho,emcumprimentododispostonon.2desteartigo.)Aevoluodalistadospasesacujoscidadosreconhecidacapacidadeeleitoralativa,desdeaeleiorealizadaem1997ateleiode2013,registasenoseguintequadro:
Pases/atos eleitorais
1997 2001 2005 2009 2013
EstadosuE EstadosuE EstadosuE EstadosuE EstadosuE
brasil brasil brasil brasil brasil
Caboverde Caboverde Caboverde Caboverde Caboverde
Argentina Argentina Argentina Argentina Argentina
Chile Chile Chile Chile
Colmbia
Estnia (*) (*) (*)
Islndia Islndia Islndia
Israel Israel
noruega noruega noruega noruega noruega
novazelndia
Peru Peru Peru Peru
uruguai uruguai uruguai uruguai uruguai
venezuela venezuela venezuela venezuela
(*)AEstniamembrodaunioEuropeiadesde2004.
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4. Deve destacarse o regime dos cidados de pases de lngua oficialportuguesa,osquais,emvirtudedoqueseencontraestabelecidonon.3doartigo15.daCrP(originriodaCrPde1976),podemgozardedireitosquenosoconferidosaosestrangeirosemgeral.Dispeaquela norma constitucional que: Aos cidados dos Estados de lngua portuguesa com residncia permanente em Portugal so reconhecidos, nos termos da lei e em condies de reciprocidade, direitos no conferidos a estrangeiros, salvo o acesso aos cargos de Presidente da Repblica, Presidente da Assembleia da Repblica, PrimeiroMinistro, Presidentes dos tribunais supremos e o servio nas Foras Armadas e na carreira diplomtica.Estapossibilidade,noseconcretizando,noafastaacapacidadeeleitoral daqueles cidados, no mbito das eleies autrquicas, pois alEOAlprevaexpressamente,determinandorequisitosmenosexigentesparaesteefeito.Athoje,oestatutoprivilegiadodecorrentedon.3doartigo15.daCrPapenasfoiconcedidoaoscidadosbrasileiros,oqueserobjetodeanotaoespecfica(v.anotaoseguinte).
5. Alm das condies estabelecidas no presente artigo, relacionadascomareciprocidadeearesidncia,acresceaobrigatoriedadedeinscrionorecenseamentoeleitoraldareadarespetivaautarquialocal,estabelecidanoartigo4.
V. Caso especial Cidados de nacionalidade brasileira com estatuto de igualdade de direitos polticos
1. Aos brasileiros residentes em Portugal detentores do estatuto deigualdade de direitos polticos so reconhecidos todos os direitos polticos, igualandose aos nacionais do Estado Portugus, nopodendo ser feita qualquer diferena, salvo as que se encontramprevistasnaCrP,asaber,oacessoaoscargosdepresidentedarepblica,presidentedaAssembleiadarepblica,primeiroministro,presidentesdostribunaissupremoseoservionasforasArmadasenacarreiradiplomtica.
2. EsteregimedeequiparaoresultadotratadodeAmizade,CooperaoeConsultacelebradoentrePortugalebrasil,emPortoSeguro,em22deabrilde2000,erespetivodiplomaregulamentar(Dl154/2003),tendosidovontadedosEstadosContratantesestabelecerumaidentidadededireitosedeveres,semrecorreratribuiodanacionalidadedo pas da residncia. Este acordo sucedeu ao que foi assinado em1971Convenodebrasliaequeconsignavaareciprocidadedosmesmosdireitospolticos(reguladopeloDecretolein.126/72).Abaseconstitucionalencontrase,comojvimos,non.3doartigo15.daCrP,oqualestabeleceumregimeprivilegiadoparaosestrangeiros
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que sejam cidados de pases de lngua portuguesa, atribuindolhesdireitosquenopodemserconferidosaoutrosestrangeiros.
3. Quantoinscrionoscadernoseleitoraisnacionais,constatasequeoscidadosbrasileirosquedetenhamoestatutodeigualdadededireitospolticossoinscritos,desde1974/75,norEgeral,apardoscidadosnacionaisportugueses.
4. Sobre esta temtica, confrontar o parecer aprovado pela CnE, cujasconclusesaquisetranscrevem: Os brasileiros residentes em Portugal que no beneficiem do estatuto de
igualdade de direitos polticos (quer possuam ou no o estatuto de igualdade de direitos e deveres)ficam sujeitos ao regime geral de exerccio de direitos polticos por parte dos estrangeiros residentes em Portugal e, nessa medida, apenas gozam do direito de voto nas eleies autrquicas e no referendo local (desde que preenchidos os requisitos determinados nas respetivas leis reguladoras).
Aos brasileiros residentes em Portugal detentores do estatuto de igualdade de direitos polticos solhes reconhecidos todos os direitos polticos, salvo o acesso aos cargos de Presidente da Repblica, Presidente da Assembleia da Repblica, Primeiro Ministro, Presidentes dos tribunais supremos e o servio nas Foras Armadas e na carreira diplomtica Deste modo, os brasileiros residentes em Portugal detentores do estatuto de igualdade de direitos polticos tm direito de voto em todas as eleies nacionais, inclusive nas eleies europeias. (CnE82/XII/2007.)
Existem,porm,algunsespecialistasemdireitoeleitoraledireitocomunitrioquediscordamdestainterpretao,noqueserefereseleiesparaoParlamentoEuropeu,baseandosenumaleiturarestritivadotuEedadiretiva93/109/CE,queemseuentenderexcluicidadosdenacionalidadenoeuropeiadoexercciodosufrgionaeleiodeumrgoprpriodaunioEuropeia.
VI. No sancionabilidade da absteno
O exerccio do voto um dever cvico (artigo96., n.1), assente naresponsabilidadecvicadoscidadosenonumaautnticaobrigaoounumdeverjurdico,noexistindo,porisso,previsosancionatria,penaloudeoutranatureza,paraoseuincumprimento.
EntendemgomesCanotilhoevitalmoreiraqueoutras eventuais sanes [...] s no so inconstitucionais se delas no derivarem quaisquer resultados externos lesivos dos direitos dos cidados constitucionalmente garantidos (p. ex. inelegibilidade). Em todo o caso, o dever cvico de sufrgio impede pelo menos que se fale num direito absteno, ou que se atribua relevo eleitoral absteno ([1],p.672,anotaoviiaoartigo49.).
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Artigo3.Incapacidadeseleitoraisativas
nogozamdecapacidadeeleitoralativa:a) Osinterditosporsentenatransitadaemjulgado;b) Osnotoriamentereconhecidoscomodementes,aindaquenointer
ditosporsentena,quandointernadosemestabelecimentopsiquitrico,oucomotaisdeclaradosporumajuntadetrsmdicos;
c) Osqueestejamprivadosdedireitospolticos,pordecisojudicialtransitadaemjulgado.
PRECEITOS RELACIONADOS:CrPartigos27.,n.3,alneah),e30.,n.4.lEOAlartigos1.,5.,6.,99.,179.,alneaa),e181.lrEartigos2.,49.e50.
CPartigos246.e346.
ANOTAES:
I. Incapacidade eleitoral ativa em geral
1. A incapacidade eleitoral subdividese em ativa e passiva. Ser ativa quandoimpedirdeterminadocidadodevotarepassiva quandooimpedirdesereleito.Estepreceitorefereseapenasincapacidadeativaepercorretodasasleiseleitorais,sendoafiguradaincapacidadepassiva(inelegibilidade)tratadaautonomamentenosartigos5.e6.
2. Conformeresultadoartigo2.dalrE,olegisladorestabeleceuumapresunodecapacidadeeleitoraldecorrentedomerofactodainscriodocidadonorE.Dessemodo,qualquercidadoqueseencontreinscrito nos cadernos de recenseamento eleitoral goza, s por essefacto,deumapresunolegaldecapacidadeeleitoral,comodispeon.2doartigo99.,aqualsemantmatqueainscrionorEvenhaasereliminada,pelaformaenoscasosprevistosnoartigo49.doreferidodiploma.
3. A alneab) do n.3 deve ser lida em conjugao com o n.3 do artigo99.paraalmdasentidadesesituaesnelareferidas,amesada secoouassembleiadevotopode,nodiadaeleio,exigirque,paraseradmitidoavotar,umcidadocomincapacidade psquica notriaapresente documento comprovativo da sua capacidade emitido pelomdicocompoderesdeautoridadesanitrianoconcelho.tratasedeumaespciedeinversodenusdaprova:presunodecapacidadeinerenteinscrioad mortemnorecenseamentoopostaa vicissitude da capacidade psquica (permanente ou espordica),atribuindosemesaospoderesdeautoridadepara,nadvida,exigircertificaoa contrario.
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Deveaautoridadesanitriaagiremconformid
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