juscelino dourado apresenta chuva Ácida
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Chuva Ácida e seus Efeitos no
Ambiente
Temas Abordados Aspectos da poluição Atmosférica Processos de remoção de poluentes da atmosfera Aspectos históricos da chuva ácida Aspectos químicos da formação da chuva ácida –
sua origem e seus componentes Efeitos sobre os solos e as águas Efeitos sobre as florestas e a agricultura Efeitos no ambiente urbano Efeitos sobre a saúde humana
Aspectos da poluição Atmosférica
Fontes antrópicas: Incrementa ou adiciona novos compostos à
atmosfera. Veículos, calefação, produção de energia(carvão ou
combustíveis fósseis) Emissões industriais
Poluentes secundários Reações químicas
Fase gasosa Fase líquida(gotas das nuvens, neblinas, filmes)
Aspectos da poluição Atmosférica
Poluentes mais comuns(usados como parâmetros – qualidade do ar): SO2, CO, O3, Hidrocarbonetos totais e NOx.
Aumento da concentração do CO2.
Diminuição da camada de O3.
Requer: Estratégias de combate à emissão de poluentes
para atmosfera.
Processos de remoção de poluentes da atmosfera
Deposição seca:
Sedimentação gravitacional.
Sorção física ou química dos poluentes Difusão: solo, águas e vegetações
Predomina nas regiões próximas das fontes geradoras.
Processos de remoção de poluentes da atmosfera
Regiões afastadas(onde não há atividade antrópica: Deposição úmida.
Deposição úmida: Chuva, neblina, neve, granizo e garoa.
Para a chuva: dois processos de coleta Nas nuvens Sob as nuvens(durante a precipitação)
Processos de remoção de poluentes da atmosfera
O tempo de vida na atmosfera: Depende: emissão, transporte, transformação,
remoção Vai de frações de segundos a vários anos.
Transporte dos poluentes: Alguns quilômetros: vertical Centenas/milhares de quilômetros: horizontal
Aspectos históricos da chuva ácida
Revolução Industrial(Séc. XVIII): Avanços tecnológicos Significativa alteração no meio ambiente Queima de toneladas de carvão mineral:
máquinas a vapor.
Termo: chuva ácida 1872(Inglaterra): climatologista e químico Robert
Smith. Fez a primeira demonstração: acidez da chuva e
poluição
Aspectos históricos da chuva ácida
Porém: estudos sistemáticos: a partir de 1960 1970: The New York Times
Resultados de estudos: múltiplos danos ambientais causados pela acidez da chuva
1972: trabalho sobre “lagos mortos”(Harold Harvey – Universidade de Toronto)
Em regiões industrializadas: pH = 2,4
Aspectos químicos da formação da chuva ácida – sua
origem e seus componentes Causada principalmente: óxidos ácidos de enxofre e nitrogênio(solúveis em
água). Hidrolisam: formando ácidos fortes, que caem
com a chuva. A chuva não poluída é levemente ácida(pH = 5,7):
presença CO2.
Provenientes: Erupção vulcânica e chaminés industriais
Aspectos químicos da formação da chuva ácida – sua
origem e seus componentes Poluição veicular: N2 (g) + O2 (g) 2 NO (g) 2 NO (g) + O2 (g) 2 NO2 (g) 3 NO2 (g) + 3 H2O (l) 2 H3O+ (aq) + 2 NO3-
(aq) + NO (g)
Catalisadores: reduzem o nitrogênio do NO.
SO2: sub-produto da queima de combustível fóssil: SO2 (g) + 2 H2O (l) H3O+ (aq) + HSO3- (aq)
Aspectos químicos da formação da chuva ácida – sua
origem e seus componentes Em particulados e aerossóis do ar: 2 SO2 (g) + O2 (g) 2 SO3 (g) SO3 (g) + 2 H2O (l) H3O+ (aq) + HSO4- (aq)
Ácido Sulfúrico: muito prejudicial ao solo As argilas do solo são circundadas por íons
cálcio; O íon hidrogênio(do ácido) substitui o íon cálcio. Sulfato de cálcio: insolúvel em água(cálcio não
mais circula. Fica indisponível para as plantas).
Aspectos químicos da formação da chuva ácida – sua
origem e seus componentes
Efeitos sobre os solos e as águas
Baixos níveis de pH: perda de populações de peixes em lagos. Com pH < 4,5: nenhum peixe sobrevive.
pH < 5: inibe o crescimento de fitoplâncton (restrições na cadeia trófica).
EPA(EUA): causou a acidificação de 75% dos lagos e 50% dos rios.
Presença de sais de alumínio: muco em excesso nas guelras dos peixes(respiração)
Efeitos sobre os solos e as águas
Nos solos: Alteração pH: muda traços biológicos e químicos.
Alteração na solubilidade de diversos compostos: Cátions importantes para vegetação(cálcio e
magnésio), são perdidos por lixiviação.
Enzimas são desnaturadas: perda de funcionabilidade.
Íons hidrogênio: mobilizam toxinas, provoca perda de nutrientes e micronutrientes.
Efeitos sobre as florestas e a agricultura
Altitudes: imersas em nevoeiros e nuvens cujas gotículas são mais ácidas do que da chuva;
Superfície cerosa rompida: perda de nutrientes e mais vulnerável à baixa temperatura, fungos e insetos.
Baixa tolerância ao frio: morte no inverno.
Raízes: crescimento mais lento(menos nutrientes são transportados)
Efeitos sobre as florestas e a agricultura
Íons tóxicos no solo: fitotoxicidade.
Minerais valiosos: ligam-se à argila, tornado-se inacessível(dispersos ou arrastados).
Minimização: Aplicação de cal e fertilizantes: repor nutrientes. Aplicação de carbonato de cálcio: tamponamento
do solo. Para agricultura! E nas áreas de vegetação natural?
Efeitos sobre as florestas e a agricultura
Efeitos no ambiente urbano
Corrosão: materiais das construções, estruturas de
barragens, turbinas de energia. Monumentos históricos: a Acrópole, em Atenas; o
Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as Catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha.
Estátua da Liberdade(1984): parcialmente desmontada para restauração(corrosão da estrutura metálica e da cobertura de cobre)
Efeitos no ambiente urbano
Efeitos sobre a saúde humana
Estudos Epidemiológicos: acidez atmosférica x saúde das populações – são recentes! Cobre mobilizado: epidemias de diarréia em
crianças jovens. Abastecimento d’água com alumínio: doença
de Alzheimer. Partículas finas em suspensão no ar(sais
ácidos: sulfatos e nitratos): doenças respiratórias.
Queimadas causam chuva ácida no AM da Agência Folha, em Manaus, em 29/11/2009
Uma chuva ácida, provocada pela poluição das queimadas, foi registrada em parte da manhã e no início da tarde de anteontem em Manaus. “O maior contribuinte são as queimadas. Depois, as termelétricas, os veículos e, por último, as indústrias”, diz a meteorologista Lúcia Gularte, do Instituto Nacional de Meteorologia. Há meses a região central da Amazônia enfrenta intensificação das queimadas. Desde julho ocorre estiagem atípica. Com chuvas abaixo da média, a névoa de fumaça, com poluição, não se dissipa.
Editoria de Arte/Folha Imagem
Muito obrigado!
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