implatação da república
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No fim do século XIX, o país vivia numa crise económica e
as pessoas viviam descontentes.
O rei D. Carlos morreu e sucedeu-lhe o filho D. Manuel II.
Um grupo formou o Partido Republicano que se manifestou
contra a Monarquia e organizou uma revolução.
O dia 5 de Outubro de 1910, amanheceu com a Revolução.
Nos finais do século XIX apareceram os primeiros sinais de cansaço relativamente ao
sistema político em vigor no nosso país. Desde D. Afonso Henriques, Portugal vivia em
monarquia. Quem governava era o rei e após a sua morte normalmente sucedia-lhe o filho
mais velho.
Havia em alguns sectores da população vontade de acabar com a monarquia e instalar um
sistema republicano.
Um grupo de republicanos aproveitou o regresso da família real a Lisboa numa carruagem
aberta para assassinar o rei D. Carlos e o seu sucessor, o príncipe D. Luís Filipe.
O filho mais novo de D. Carlos, D. Manuel, é proclamado rei. A sua inexperiência para
governar deu alento aos republicanos para avançarem novamente com os seus ideais.
4 de Outubro de 1910, de madrugada…
Nesta madrugada, um grupo de revolucionários concentra-se em frente ao Terreiro do
Paço. À hora marcada os barcos içaram a bandeira e bombardearam o palácio real.
D. Manuel II refugiou-se em Mafra.
5 de Outubro de 1910
Na manhã de 5 de Outubro, José Relvas e Eusébio Leão proclamaram a República da
varanda da Câmara Municipal de Lisboa.
E assim chegava ao fim a monarquia em Portugal. A partir daí, Portugal passou a ser
governado por um Presidente da República, que é escolhido através de eleições.
NOTA: Em 31 de Janeiro de 1891 já tinha acontecido uma tentativa falhada de acabar com a monarquia. Esta revolução
foi organizada por um grupo de republicanos e teve lugar na cidade do Porto.
A importância do dia 5 de Outubro de 1910 foi tal que se
decidiu que essa data fosse um dia feriado.
O último rei foi D. Manuel II que partiu para Inglaterra com
a restante família real, ficando aí a viver no exílio.
O primeiro presidente eleito foi Manuel de Arriaga.
A Implantação da República fez com que Portugal mudasse
a sua bandeira, o seu hino para aquele que temos
actualmente e o nome da sua moeda para o escudo.
Real – moeda
utilizada durante a
Monarquia
Escudo – moeda
utilizada depois da
Monarquia até
2002
Euro – moeda
em circulação
a partir de
2002 para
uniformizar a
moeda a nível
da Europa
A Moeda
O primeiro Presidente do Governo
Provisório foi Teófilo Braga.
Foi eleito através de eleições o
primeiro Presidente da República
Manuel de Arriaga.
O actual Presidente da República é
Cavaco Silva.
Presidentes da República
É a lei geral e fundamental
do país, onde estão
definidos os direitos,
deveres, liberdades e
garantias dos cidadãos.
A Constituição da República Portuguesa
"A PORTUGUESA"
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Letra de Henrique Lopes de Mendonça
Música de Alfredo Keil.
O Hino que conhecemos foi oficializado em 1911, depois da Implantação da República.
Hino de Portugal
Divisão territorial :
Regiões Autónomas - Açores e Madeira
18 distritos no Continente : Aveiro, Beja,
Braga, Bragança, Castelo Branco,
Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria,
Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém,
Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu.
Capital – Lisboa
Continente – Europa
Área - 92 142 km2
População -10 358 000 (2001)
População activa - 5 341 000 (2001)
Densidade populacional por km2 - 112
(2001)
A Bandeira Nacional está dividida em duas partes por uma linha vertical.
A primeira parte é verde e constitui 2/5 da bandeira.
A segunda parte é vermelha e constitui 3/5 da bandeira.
O verde simboliza a esperança.
O vermelho simboliza a coragem e o sangue dos portugueses mortos em
combate.
No centro da linha vertical encontra-se um escudo com 7 castelos e 5
quinas a azul.
À volta do escudo existe a esfera armilar a amarelo.
Autores da Bandeira Republicana: Columbano, João Chagas e Abel
Botelho
Bandeira de Portugal
As 5 quinas simbolizam os 5 reis mouros
derrotados por D. Afonso Henriques na
Batalha de Ourique.
Os 5 pontos brancos dentro de cada quina
representam as 5 chagas de Cristo.
Os 7 castelos simbolizam as localidades
fortificadas que D. Afonso Henriques
conquistou aos Mouros.
A esfera armilar representa o mundo que os
navegadores portugueses descobriram nos
séculos XV e XVI e os povos com quem
trocaram ideias e comércio.
Esfera armilar
1.ª República
Manuel de Arriaga
Teófilo Braga
Bernardino Machado
Sidónio Pais
Canto e Castro
António José de Almeida
Manuel Teixeira Gomes
Bernardino Machado
Ditadura Militar
Gomes da Costa
Óscar Carmona
Estado Novo
Óscar Carmona
Craveiro Lopes
Américo Tomás
Regime Democrático
António Spínola
Costa Gomes
Ramalho Eanes
Mário Soares
Jorge Sampaio
Cavaco Silva
Presidentes da República
"A PORTUGUESA"
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Letra de Henrique Lopes de Mendonça
Música de Alfredo Keil.
Hino de Portugal
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