horticultura brasileira, diversidadee similaridade...
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GAlA,J.M.D.; MOTA, M.G.C.; DERBYSHIRE, M.T.Y.C.; OLIVEIRA, v'R.; COSTA, M.R.; MARTfNS, C.S.; POLTRONIERI, M.C. Diversidade e simi-laridadegenéticas em clones de pimenta-do-reino. Horticultura Brasileira, Brasília, v.23, n.2, p.221-227, abr-jun 2005.
Diversidadee similaridade genéticas em clones de pimenta-do-reinoJosé M.D. Gaia'; Milton G.c. Mota'; Maria Tereza V.C. Derbyshíre'; Viseldo R. Oliveira'; Maria R.Costa'; Carlos da S. Martíns'; Marli C. PoltronierP'Universidade Federal Rural da Amazônia, ICA, C. Postal 917, 66077-530 Belém-PA; 2Centro de Energia Nuclear na Agricultura, C.Postal96, 13400-970 Piracicaba-SP; 3Embrapa Amazônia Oriental, C. Postal 48, 66095-100 Belém-PN; E-mail:josegaia@interconect.com.br
RESUMOSetentae oito clones de pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) fo-
ramanalisados por meio de eletroforese de isozimas para os siste-masACP,GOT, SKDH, ACO, G6PDH, PGI, 6PGDH e FUM, paraavaliaradiversidade por meio da porcentagem de locos polimórficos,númeromédio de alelos por locos e heterozigosidade média. A simi-laridadegenética foi obtida por meio do coeficiente de semelhançasimplese foi resumida num fenograma de média de grupo. Foramdetectados14 locos e 35 alelos. Os locos que apresentaram maiordiversidadeforam: G6pdh-l, Acp-l e Skdh-1. A porcentagem delocospolimórficos variou de 3,57% a 64,29%; o número médio dealelosvariou de 0,04 a 1,64; e a heterozigosidade média variou de0,036a 0,321. Os baixos valores observados no intervalo de varia-çãodaheterozigosidade média são consistentes com a estreita basegenéticados genótipos e a amplitude deste intervalo pode estar rela-cionadacomo grau de hibridação (artificial ou natural) de cada clone.Asimilaridadegenética variou de 65% a 100%, sendo que 70 clonesestiveramcontidos na faixa de 85% e 100%, o que ratifica oe treitamento da base genética da espécie e conseqüentehomogeneidadedos genomas cultivados.
Palavraschave: Piper nigrum L., germoplasma, isozimas, melho-ramentogenético.
ABSTRACTGenetic diversity and similarity in clones of black pepper
Seventy eight black pepper clones iPiper nigrum L.) wereanalyzed by means of isozyme electrophoresis for the systems ACP,GOT, SKDH, ACO, G6PDH, PGI, 6PGDH and FUM, in order toevaluate the diversity through the percentage of polymorphic loci,mean number of alleles per locus and mean heterozigosity. Geneticsimilarity was calculated by simple matching coefficient andsummarized in the group average phenogram. Fourteen loci and 35alleles were detected. The loci that presented larger diversity wereG6pdh-l, Acp-I and Skdh-I. The percentage of polymorphic lociranged from 3.57% to 64.29%; the mean number of alleles rangedfrom 0.04 to 1.64 and; the mean heterozigosity varied from 0.036 to0.321. The lower values observed in the interval of variation of theaverage heterozigosity are consistent with lhe narrow genetic basisand the width of this interval can be related to the natural or forccdhybridization degree of each clone. The genetic similarity rangedfrom 65% to 100%, and 70 clones were ranked into the interval of85% to 100%, which confirms the narrowing ofthe genetic basis ofthe species and thereby resulting in the homogeneity ofthe cultivatedclones.
Keywords: Piper nigrum L., genetic breeding, germplasm, isozymes.
(Recebido para publicação em 10 de janeiro de 2004 e aceito em 10 de fevereiro de 2005)
A pimenta-da-reino (Piper nigrumtiL.) é um arbusto trepador, perene,da família das piperáceas (ZEVEN,1974),sendo importante produto agrí-colapara o Brasil, particularmente aoestadodo Pará (IBGE, 2002).
A coleção de germoplasma de pi-menta-da-reino (Embrapa AmazôniaOriental)é constituída por clones, amaioriaprocedente da Estação Experi-mentalFederal de Mayaguez (PortoRico)e muitoprovavelmente provenien-tesdaúltima introdução da espécie nasAméricas, ocorrida na ilha deGuadalupe,em 1942 (RODRIGUES,1967).A grande maioria dos clones éorigináriada Índia ou derivada de clonesindianos(ALBUQUERQUE, 1998)1.
A estreita base genética, ahomogeneidade dos clones cultivados ea suscetibilidade a doenças são devidasao cultivo de somente um ou algunsclones (ZEVEN, 1974) que, aliadas aoslimitados conhecimentos sobre a gené-tica da espécie, constituem-se nos prin-cipais problemas para a obtenção degenótipos superiores, não obstante o fatode tradicionais e modernas técnicas demelhoramento já terem sido utilizadas.
Martins et al. (1996) detectaram di-ferenças genéticas (polirnorfismo) en-tre os acessos de pimenta-do-reino dobanco de germoplasma da EmbrapaAmazônia Oriental por meio de análisede isozimas nos sistemas MDH, SKDH,6PGDH, IDH, PGI e ME. Cortez e
1 ALBUQUERQUE, F. C. de. Comunicação pessoal. Belém-PA: Embrapa Amazônia Oriental, 1998.
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Hunziker (1997) analisaram a variaçãoisozimática em populações diplóides etetraplóides de duas espécies nativas dodeserto da California e da América doSul conhecidas vulgarmente como"creosote bush" (Larrea divaricata e L.Tridentata) e observaram que a faixa desimilaridade no dendrograma, pelo mé-todo de Nei (1972), variou de 87% a100%, apresentando, portanto, uma fai-xa de variação semelhante à observadanos acessos de pimenta-do-reino que é,segundo Mathew (1973), uma espécietetraplóide diploidizada.
Um dos muitos usos das isozimascomo marcadores genéticos está em suacapacidade em detectar genessinalizadores de resistência a doenças.
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Em tomate, a isozima Aps-l, do siste-ma fosfatase ácida, foi localizada a umcentimorgan (I cM) de um loco quecontrola a resistência ao nematóideMeloidogyne incognita (MEDINA-FI-LHO, 1980).
A heterozigosidade ou diversidadegenética é a medida mais importante ea mais utilizada para estimar a variabi-lidade genética e é menos sensível àsvariações no tamanho da amostra quan-do comparada a outras medidas, taiscomo a porcentagem de locospolimórficos e o número médio de alelospor locos e possui fácil interpretação emtermos genéticos (BROWN; WEIR,1983). Nos casos em que a proporçãode heterozigotos não pode ser definidaconforme as suposições de equilíbrio, aheterozigosidade deve ser compreendi-da apenas como uma medida de varia-bilidade, devendo ser mais convenien-temente chamada de diversidade gené-tica (TORGGLER et a!., 1995).
Este trabalho teve por objetivo ca-racterizar a diversidade genética da co-leção de germoplasma de pimenta-do-reino da Embrapa/Amazônia Oriental,assim como identificar os clones maisdivergentes para que possam ser utili-zados na obtenção de genótipos supe-riores aos atuais existentes.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizados 78 acessos da cole-ção de germoplasma da Embrapa Ama-zônia Oriental em Belém (Tabela 1).Amostras unitárias foram adotadas levan-do em conta que as plantas cultivadas depimenta-do-reino são autógamas(WAARD; ZEVEN, 1969); que os clonescultivados apresentam homogeneidadegenética, donde pode-se inferir uma es-treita base genética da espécie (ZEVEN,1974); além de serem propagadasvegetativamente, por estacas.
A metodologia e os procedimentosutilizados para coleta de tecido vegetal,extração de proteínas, formulação dostampões e do sistema de géis (separadore concentrador), implementação daeletroforese, avaliação do tempo de cor-rida, análise das condições de migraçãoe revelação das enzimas foram basea-dos em Tsumura et al. (1990), com asseguintes adaptações para pimenta-do-
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J. M. D. Gaia et aI.
reino: I) utilizaram-se 50 mg de tecidofoliar jovem para a maceração sob ni-trogênio líquido e, simultaneamente,cerca de 75 mg de PVPP adicionado a Iml do tampão de extração; 2) aeletroforese foi realizada sob condiçõesde 16 mA durante cerca de cinco horas;3) as soluções corantes defosfoglucoisomerase (PGI) e fosfataseácida (ACP) foram modificadas para50ml de Tris-HCI, 50mM, pH 8,0; Imlde D-frutose-6-fosfato (20 mg/ml); Imlde NADP (6,6 mg/ml); 2ml de MTT(5mg/ml); 1ml de PMS (5mg/ml), Imlde cloreto de magnésio (I O,17g/1OOml)e 10 unidades de G6PDH (PGI); 50mlde "ACP buffer" (1,6 g de acetato desódio tri-hidratado, 4,83ml de ácido gla-cial acético e 500 ml de água destila-da); 100 mg de u-naftil fosfato, saldissódico e 12 mg de "Fast garnet GBCsalt" (ACP).
Além de fosfoglucoisomerase (PGI,5.3.1.9) e fosfatase ácida (ACP, 3.1.3.2),foram utilizados mais seis sistemasenzimáticos: aconitase (ACO, 4.2.1.3),6-fosfogluconato desidrogenase(6PGDH, 1.l.l.44), fumarase (FUM,4.2.1.2), glucose-6-fosfatodesidrogenase (G6PDH, 1.1.1.49),glutamato oxaloacetato transaminase(GOT, 2.6.1.1) e xiquimatodesidrogenase (SKDH, 1.1.1.25).
Os padrões de bandas revelados nosgéis (fenótipos) foram desenhados emzimogramas, segundo os valores damobilidade relativa (Rf) de cada banda,definida como a razão entre a distânciapercorrida por cada banda (d) e a dis-tância percorrida pela linha do azul-de-bromofenol (D), conforme Cheliak ePitei (1984).
Os alelos foram codificados confor-me proposto por Neale et al. (1984), emque o alelo que controla a isozima demigração mais rápida recebe a letra "a",em cada loco. O loco mais anódico, porsua vez, recebe o número um.
A diversidade genética foi avaliadapor meio de três parâmetros: I) a por-centagem de locos polimórficos (P),definida pela razão entre o número delocos polimórficos e o número total delocos; 2) o número médio de alelos porlocos (A), que é dado pela razão entre asomatória do número de alelos nos locospolimórficos e o número de locos ob-
servados; e 3) heterozigosidade média,que é dada pela média das quantidadesde h (h = I - Lp;2) para todos os locosexaminados em uma determinada amos-tra (NEI, 1987). Foi determinada a si-milaridade genética baseada no coefi-ciente de semelhança simples e ofenograma gerado foi baseado na mé-dia de grupo pela utilização do progra-ma Fitopac I (SHEPHERD,2001).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram observados 35 aleIos nos 14locos analisados, sendo que 12 forampolimórficos e em somente dois(G6pdh-l e Fum-I) ocorreram exclusi-vamente indivíduos homozigotos. Den-tre os locos polimórficos, aqueles queapresentaram maior polimorfismo fo-ram G6pdh-2, Acp-I e Skdh-I. Dentreos 14 locos analisados dois apresenta-ram quatro alelos (Got-I e Aco-I), cin-co tiveram três alelos (Got-2, Skdh-I,Acp-I, 6Pgdh-2 e 6Pgdh-3); cinco apre-sentaram dois alelos (G6pdh-2, 6Pgdh-I, Pgi-l, Pgi-2 e Pgi-3) e os locos Fum-I e G6pdh-l apresentaram somente umalelo.
A Figura 1 contém um zimogramados aleIos e locos observados nos oitosistemas enzimáticos analisados. O sis-tema GOT apresentou uma zona (a maiscatódica) com baixa definição das ban-das, sendo, por este motivo, não consi-derada nesta análise. Tais bandas costu-mam estar relacionadas com herançamitocondrial e macho-esterilidade, queé um caráter de grande importânciaagronômica, sendo utilizado na produ-ção de híbridos, dispensando aemasculação manual (PETERS; JAIN,1987; ILARSLAN eta!., 1999 e VIANAet a!., 200 I). Horacek e Acanová (2003)observaram locos catódicos de PGI (me-nor migração) com menor intensidadede bandas e atribuíram isto ao fato dehaver um maior número de aleIos noloco mais anódico, apresentando esteloco ligação com genes restauradores dafertilidade em plantas de nabo (Brassicanapus L var. napus).
O sistema SKDH apresentou o pri-meiro alelo um pouco mais separado dosoutros dois, porém não parecendo cons-tituir um outro loco, pois esteve presen-te em poucos indivíduos assumindo uma
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Diversidade e similaridade genéticas em clones de pimenta-do-reino
TabelaI.Relação dos acessos de pimenta-do-reino da coleção de germoplasma do CPATU analisados, com seus respectivos nomes. Belém,ICNUFRA, 1999/00.
Código' Acesso Código Acesso Código Acesso
COl 0697 C27 Piper Colubrinum Link C53 X18
C02 Cingapura C28 Kottanad an-2 C54 X32
C03 Diemberg (Acesso 1) C29 Karimunda-3 C55 45
C04 Djambi (Acesso 1) C30 Piper Attenuatum-F C56 132
C05 Balankotta (Acesso 1) C31 Diemberg (Ac. 3, ind-2) C57 Cz-5X10
C06 O.D.S. PL.-F6 C32 laçará-2 C58 P3
C07 Perunkoide-S C33 0.B.5x10-S C59 Mangueira
C08 Piper Attenuatum-M1 C34 Papari C60 Kovt (kottavally)
C09 Piper Attenuatum-M2 C35 Diemberg (Acesso 2) C61 239
Cl0 Piper Attenuatum-M3 C36 Cz-4X11 (Acesso 1) C62 U.T. (Uthirankotta)
Cll Guajarina (karimunda) C37 Chumala-S C63 1558
C12 Karimunda C38 Bragantina (Acesso 1) C64 Trang
C13 Chumala C39 laçará-1 C65 Diemberg (Acesso 3)
C14 Belantung C40 Kuching C66 Uthirankotta (progênie)
C15 Djambi (Acesso 2) C41 Piper Attenuatum-X C67 Uthirankotta (mãe)
C16 Balankotta (Acesso 2) C42 Kudaravalli C68 Guajarina (acesso 2)
C17 Esp írito Santo C43 Pimenta-d a-terra C69 Karimunda-S
C18 Bragantina 6.3.92 C44 Diemberg (Ac. 2, ind-2) C70 Uthirankotta-S (Apra)
C19 Cingapura 6.3.92 C45 F1-PL8 C71 laçará-S
C20 laçará-1 (ind-2) C46 Bragantina (Acesso 2) C72 S-2
C2l F6-PL 1 C47 Cz-4x11 (Acesso 2) C73 Balankotta Jones
C22 S-1 C48 Kaluvalli (Acesso 2) C74 Guajarina-INATAM
C23 G-1 C49 X1 C75 Pan-1-CEN (Pannyiur-1)
C24 Piper betle C50 X26 C76 BAG 16x13
C25 Karimunda-2 C51 X3 C77 Kaluvalli (Ac 2, ind-2)
C26 Kottanadan-1 C52 B C78 Kudaravalli (ind-2)
':Notaçãoadotada para as análises no programa de computador.
GOT SKOH PGI ACO G6PDH 6PGDH FUM
1. __
_1. -'e- - 1. __1.__ ,b 1b__
,.2 -2b_ lc 1b_ 2 --- 3 1b -1c_ 3b_ -_ 1d 2b_ 1. __
1c --2 - - 1b-P==- 2b--,d 2c_2b___ - 38_
3b_3c_
2c_
1.-" C=:JC=:J"'"
Figura1.Zimograma dos alelos e locos observados nos oito sistemas enzimáticos analisados. Foram observados 35 alelos e 14 locos, sendo que 12forampolirnórficos e em somente dois (G6phd-1 e Fum-l) ocorreram exclusivamente indivíduos homozigotos. Belém-lCAlUFRA, 1999/00.
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J. M. D. Gaia et aI.
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Figura 2. Fenograma de agrupamento de 78 acessos de pimenta-do-reino da coleção de germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental,gerado pelo método UPGMA, com similaridades calculadas pelo coeficiente de semelhança simples ("simple matching"). O fenograma foidividido em 12 grupos (GI, G2. G3. G4, G5, G6, G7, G8, G9, GIO, Gil, e GI2). Belém·ICA/UFRA, 1999/00.
única forma. O sistema PGI, emboracomumente apresente estruturadimérica, em pimenta-do-reino obser-vou-se possivelmente três locos comestrutura monomérica. Isto pode ser de-vido a várias características particula-res da pimenta-do-reino, tais, adiploidização de poliplóides(autopoliplóides ou alopoliplóides), cau-sando variação no número decromossomos da espécie (W AARD;ZEVEN, 1969) ou mesmo pode ter ha-vido a perda da banda heterodiméricano transcorrer do processo evolutivo,sendo que esta possibilidade também foiconsiderada, em arroz (Oriza saliva eo. minuta), por Romero et aI. (1993),ao observar zonas eletroforéticas de PGIcom duas bandas. O sistema 6PGDHapresentou, igualmente, nos dois locosmais catódicos, estrutura possivelmen-te monomérica.
Na Tabela 2 há os valores daheterozigosidade por loco e acesso, donúmero médio de alelos por loco, daporcentagem de locos polimórficos e daheterozigosidade média por acesso. Onúmero médio de alelos (A) variou de0,04 (clone C03) a 1,64 (clones C40,C73, C74 e C78). Valor inferior ao des-
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ta faixa foi observado em café falso(Faramea occidentalis L.) (HAMRICK;LOVELESS, 1986) e valor superior foiobservado em laranja do monte(Swartzia simplex var. grandiflora)(HAMRICK; LOVELESS, 1986).
A porcentagem de locospolimórficos (P) variou de 3,57% a64,29%. Valores superiores a 50% fo-ram observados em somente nove clones(C37,C40,C42,C45,C63,C73,C74,C77, C78). Por outro lado, doze aces-sos tiveram índices de polimorfismos,com valores abaixo de 10% (COI, C03,C07, CII, C20, C22, C23, C31, C51,C54, C59 e C71). Em Iiteratura obser-vou-se que zero foi o menor valor paraP, em café falso, sem critério definidopelos autores (Hamrick e Loveless,1986); e o maior valor observado foi de64,30%, sob o critério de 0,95, em"japo nese beech" (Fagus crenataBlume) (TAKAHASHI et aI., 1994).
A heterozigosidade média (h) poracesso variou de 0,036 (clones C52,C54,C71 eC03)aO,321 (C40,C73,C74e C78). A variação observada em litera-tura foi de 0,142 em populações detremoço (Lupinus subcarnosus) (Babbele Selander, 1974) a 0,448 em cultivares
híbridos de arroz (WAN; IKEHASHI,1997).
A ampla faixa de variação daheterozigosidade média observada empimenta-do-reino talvez esteja vincula-da ao processo evolutivo das espéciesque passam por hibridação seguida defixação de heterozigose em clones. To-davia, esta faixa, quando comparadacom a observada em cultivares híbridosde arroz (0,386 a 0,448) (WAN;IKEHASHI, 1997), possu i valores me-nores, o que pode ser devido à base ge-nética estreita da pimenta-do-reino, ape-sar da hibridação artificial ocorrida aolongo do processo de domesticação.
No fenograma da Figura 2 há osagrupamentos dos 78 acessos. Houveformação de 12 grupos, sendo que osgrupos G I, G2 e G3 foram os mais di-vergentes em relação ao conjunto. °grupo G5 está constituído por um únicoclone (C37) que, de certo modo, estádividindo o fenograma em duas partes.A grande maioria dos clones a sua es-querda apresentaram similaridade tantodentro quanto entre grupos/subgruposabaixo do nível de 85%. Isto é particu-larmente observado do grupo G8 emdiante, constituindo um total de 38
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Diversidade e similaridade genéticas em clones de pimenta-da-reino
Tabela 2. Heterozigosidade por loco e acesso (h), número médio de alelos por locos (A), porcentagem de locos polimórficos (P) eheterozigosidade média por acesso (H) em pimenta-do-reino. Belém-lCAJUFRA, 1999/00.
Locos
Acesso Got-1 Got-2 Skdh-1 Acp-1 Fum-1 Aco-1 G6 G6 6 6 6 Pgi-1 Pgi-2 Pgi-3 A P Hpdh-1 pdh-2 pgdh-1 pgdh-2 pgdh-3h h h h h h h h h h h h h h
C01 ° 0,5 ° ° ° ° ° 0,5 ° ° ° ° ° 00 0,07 7,14 0,071
C02 O ° ° 0,5 ° ° ° 0,5 ° 0,5 0,5 ° ° ° 0,14 14,29 0,143
C03 O ° ° ° ° ° 0,5 ° ° ° ° ° ° 0,04 3,57 0,036
C04 ° ° 0,5 0,5 ° 0,5 ° 0,5 ° 0,5 0,5 ° ° ° 0,21 21,43 0,214
C05 0,5 ° 0,5 ° ° 0,5 ° 0,5 ° ° ° ° ° ° 0,14 14,29 0,143
C06 0,5 0,5 ° ° ° ° ° 0,5 ° 0,5 0,5 ° ° X 0,19 19,23 0,192
C07 ° 0,5 ° ° ° ° 0,5 ° ° ° ° ° ° 0,08 7,69 0,077
C08 ° 0,5 0,5 0,5 ° ° ° x 0,5 x ° ° 0,20 20,00 0,200
C09 ° 0,5 0,5 x 0,5 0,5 ° ° 0,5 0,31 31,25 0,313
C10 ° 0,5 0,5 0,5 0,5 ° ° ° x 0,5 0,5 ° ° 0,5 0,25 25,00 0,250
C11 ° 0,5 0,5 ° ° ° ° ° ° ° ° 0,08 8,33 0,083
C12 0,5 ° 0,5 ° 0,5 ° 0,5 ° ° ° ° ° ° 0,15 15,38 0,154
C13 ° ° ° ° ° ° ° 0,5 0,5 0,5 ° ° ° ° 0,11 10,71 0,107
C14 ° ° 0,5 ° ° 0,5 ° 0,5 ° 0,5 0,5 ° ° ° 0,18 17,86 0,179-
C15 ° ° 0,5 ° ° ° ° 0,5 ° 0,5 0,5 ° ° ° 0,14 14,29 0,143
C16 0,5 ° 0,5 0,5 ° 0,5 ° 0,5 ° ° ° ° ° ° 0,17 16,67 0,167
C17 ° ° 0,5 0,5 ° ° ° 0,5 ° ° ° ° ° ° 0,13 13,33 0,133
C18 ° 0,5 0,5 0,5 ° 0,5 ° 0,5 ° ° ° ° ° ° 0,18 17,86 0,179
C19 0,5 0,5 0,5 ° ° ° ° 0,5 ° 0,5 0,5 ° ° 0,5 0,25 25,00 0,250
C20 ° 0,5 0,5 ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° 0,07 7,14 0,071
C21 x x ° 0,5 ° x ° 0,5 0,5 0,5 ° ° ° x 0,20 20,00 0,200
C22 x ° 0,5 x x ° x x ° ° ° ° x ° 0,06 5,56 0,056
C23 ° 0,5 0,5 x ° x ° ° ° ° ° ° x ° 0,08 8,33 0,083
C24 ° 0,5 0,5 x ° 0,5 ° 0,5 ° ° ° ° ° ° 0,18 17,86 0,179
C25 ° 0,5 0,5 0,5 ° x ° ° ° ° ° ° ° ° 0,12 11,54 0,115
C26 ° ° 0,5 ° 0,5 ° 0,5 0,5 0,5 ° x 0,5 0,5 0,27 26,92 0,269
C27 ° 0,5 0,5 ° ° ° x x x x x x 0,17 16,67 0,167
C28 0,5 ° ° 0,5 ° 0,5 ° 0,5 0,5 0,5 ° x 0,5 ° 0,27 26,92 0,269
C29 0,0 0,5 0,5 0,5 ° x ° 0,5 ° ° ° x ° ° 0,19 19,23 0,192
C30 ° 0,5 ° x ° ° 0,5 x x ° x ° ° 0,10 10,00 0,100
C31 ° ° 0,5 0,5 ° ° ° ° ° ° x ° ° 0,08 7,69 0,077
C32 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,14 14,29 0,071
C33 0,50 0,00 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,29 28,57 0,143
C34 0,00 0,00 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,21 21,43 0,107
C35 0,00 0,00 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,21 21,43 0,107
C36 0,00 0,50 0,00 0,50 0,00 0,50 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,29 28,57 0,143
C37 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,50 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 0,50 1,50 50,00 0,230
C38 0,00 0,50 0,50 0,00 0,00 0,50 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,29 28,57 0,143
C39 0,00 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,29 28,57 0,143
C40 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,50 0,00 0,50 0,00 0,50 0,50 0,00 0,50 0,00 1,64 64,29 0,321
C41 0,00 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,29 28,57 0,143
C42 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,50 0,50 0,00 0,50 0,00 1,57 57,14 0,286
C43 0,00 0,00 0,50 0,50 0,00 0,50 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,29 28,57 0,143
C44 0,00 0,00 0,50 0,5 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,21 21,43 0,107
C45 0,50 0,50 0,00 0,50 0,00 0,50 0,00 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,50 0,00 1,57 57,14 0,286
C46 0,00 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,29 28,57 0,143
C47 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,29 28,57 0,143
C48 0,00 0,00 0,00 0.50 0,00 0,00 0,00 0,50 0,50 0,50 0,00 0,50 0,00 0,00 1,36 35,71 0,179
C49 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 0,50 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 1,21 21,43 0,107
C50 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,14 14,29 0,071
C51 0,00 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,21 21,43 0,107
Hortic. bras., v. 23, n. 2, abr.-jun. 2005 225
Tabela 2. (Continuação)
J. M. D. Gaia et aI.
A
Locos
Acesso Got·1 Got-2 Skdh·1 Acp-t Fum-1 Aco-1G6
pdh-1G6
pdh-2
h
666 Pgi-1pgdh-1 pgdh-2 pgdh-3
h
Pgi-2
C52
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C54
C55
C56
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C59
C60
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C63
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(x) representa inexistência de banda e (-) representa inconsistência na definição da banda.
clones, correspondente à quase metadedos clones examinados.
Os valores de similaridade genéticavariaram de 65% a 100%, sendo que 70dos 78 acessos analisados apresentaramsimilaridade dentro de grupos/subgrupos. Tais resultados ratificam abase genética estreita da pimenta-do-reino referida em literatura (ZEVEN,1974). Os clones mais divergentes emrelação ao conjunto foram os dos gru-pos GI, G2 e G3.
Os resultados obtidos permitem con-cluir que, dentre os locos examinados, osque apresentaram maior polimorfismoforam G6pdh-2, Acp-I e Skdh-I. O nú-mero médio de alei os por locos varioude 0,04 a 1,64; a porcentagem de locospolimórficos variou de 3,57% a 64,29%;e a heterozigosidade média variou de0,036 a 0,321. Os clones examinados fo-ram altamente similares, com o mínimode 65%, e os clones mais divergentes em
226
relação ao conjunto foram os pertencen-tes aos grupos G I, G2 e G3 e poderãoser utilizados para obtenção de genótipossupenores,
AGRADECIMENTOS
À JICA pelos materiais, equipamen-tos e reagentes doados durante o convê-ruo de cooperação científica etecnológica com a Embrapa AmazôniaOriental e ao FUNTEC, quecomplementou este estudo.
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Hortic, bras., v. 23, n. 2, abr.-jun. 2005
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Diversidade e similaridade genéticas em clones de pimenta-do-reino
V,ARTl S, C.S., POLTRONIERI, M.C.,KA ASHIRO, M., ALVES. R.M., GAlA, J.M.,IKETA I, H., KAJITA. T. Caracterização bioquí-mica de germoplasma de fruteiras. In: Embrapa.Centro de Pesquisa Agroflorestal da AmazôniaOriental. Geração de tecnologia agroindustrialpara o desenvolvimento do tropico úmido. Belém:EMBRAPA-CPATU/JICA, 1996. 305 p. p.161-172. (EMBRAPA-CPATU. Documentos, 85).MATHEW, P.M. Karyomorphological studies inPipernigrum L. J. P/anl Crops, v.1 (suppl.), p.15-18,1973.\1EDINA-FILHO, H.P. Linkage of Aps-I Mi andother markers on chorornossome 6. Rep. TomateGenet. Coop., v.30. p.26-28. 1980.NEALE, D.B., WEBER, r.c., ADAMS. W.T.Inheritance ofneedle tissue isozymes in Douglas-fir Canadian Journal of Geneiics and Citology,v.26, p.459-468, 1984.NEI, M. Analysis of genc diversity in subdividedpopulations. Proceedings National AcademyScience, v.70, n.12, p.3321-3323, 1972.NEI, M. Molecular evolucionary genetics. NewYork:Columbia University Press. 1987. 512 p.
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