história de são gonçalo (1)

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Conheça um pouco da História do Município de São Gonçalo,RJ.

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História de São Gonçalo

Século XVI No século XVI, quando chegaram os primeiros

europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos tupis: os tupinambás, também conhecidos como tamoios. O local especialmente habitado pelos tupinambás no município era a ilha de Itaóca;

Revolta - Confederação dos Tamoios que uniu as tribos tupinambás e os colonizadores franceses contra os portugueses. O fim da revolta se deu com o fortalecimento da colonização portuguesa, com os portugueses se lançando sobre as aldeias indígenas, matando e escravizando a população;

Em 6 de abril de 1579, o nobre Gonçalo Gonçalves recebeu, do governador da Capitania do Rio de Janeiro, a sesmaria localizada às margens do rio Imboaçu, com o dever de construir uma capela e um povoado no período de três anos. Ele construiu uma capela com o santo “beato” de sua devoção, São Gonçalo de Amarante.

Escravos

Igreja Matriz

Igreja Matriz - Atual

Século XVII O povoamento europeu de São Gonçalo, iniciado no final do século XVI,

foi liderado por sacerdotes jesuítas, que, no começo do século XVII, instalaram uma fazenda na área conhecida como Colubandê, às margens da atual rodovia RJ-104;

Em 26 de outubro de 1644, foi criada a freguesia e em10 de fevereiro de 1647, foi dada a confirmação da freguesia;

O conjunto de marcos históricos remanescentes do século XVII inclui a Fazenda Nossa Senhora da Boa Esperança, em Ipiíba e a propriedade do capitão Miguel Frias de Vasconcelos, no Engenho Pequeno. A Capela de São João, em Porto do Gradim e a Fazenda da Luz, em Itaóca, são algumas lembranças do passado colonial em São Gonçalo;

Em 1660 -1661, os senhores de engenho de São Gonçalo e Niterói se rebelaram contra a cobrança de taxas relativas à produção de cachaça e marcharam em armas até a cidade do Rio de Janeiro, onde depuseram o governador. ficou conhecido como a Revolta da Cachaça.

Fazenda Colubandê

Fazenda Colubandê - Atualmente

Século XIX Em 10 de maio de 1819, suspendeu-se sua condição de

freguesia, tornando-se distrito da Vila de Niterói;

Em 1860, trinta engenhos de cana-de-açúcar já estavam exportando açúcar através dos portos de Guaxindiba, Boaçu, Porto Velho e Pontal de São Gonçalo. Dessa época, as fazendas do Engenho Novo e Jacaré (1800), ambas de propriedade do Barão de São Gonçalo, o Cemitério de Pachecos (1842) e a propriedade do Conde de Baurepaire Rohan, na Covanca (1820), são os elementos mais importantes;

Em 22 de setembro de 1890, o Distrito de São Gonçalo foi elevado a vila e município, através do Decreto Estadual 124.

Em 1892, o Decreto Um, de 8 de maio, suprimiu o município de São Gonçalo, reincorporando-o a Niterói pelo breve período de sete meses, sendo restaurado pelo Decreto 34, de 17 de dezembro do mesmo ano.

Século XIX Se inicia a difusão da produção cafeeira responsável

pelo povoamento do planalto fluminense. Algumas mudas de café chegaram ao Brasil, vindo da Guiana Francesa;

O primeiro lugar a ser plantado café foi em São Gonçalo, porém o plantio não vingou devido ao tipo do solo;

Tivemos uma fraca expansão cafeeira, mas a experiência nos trouxe benefícios, como a ampla construção de ferrovias, o que facilitou o escoamento e o recebimento de produtos;

Plantação - 1885

Século XIX O trecho da ferrovia Porto das Caixas (em Itaboraí – cidade

vizinha) até o Distrito de Neves foi o responsável pela formação de aglomerações humanas e vilas que utilizavam as estações de Guaxindiba, São Gonçalo e Porto da Madama.

Em 1895, inaugura-se uma ferrovia que fazia o trajeto de Neves com a Cidade vizinha, Maricá. Eram duas as estradas de ferro que possuíamos nesta época: Leopoldina e Maricá;

Os dois vetores ferroviários mencionados foram responsáveis pelo seu desenho urbano observado na cidade, que se inicia em torno das estações dos trens e segue por suas margens;

Posteriormente houve um processo de ocupação urbana nas proximidades das estradas que cortam a cidade.

Ocupação urbana

Século XX

Em 1922, o Decreto 1 797 elevou São Gonçalo a cidade, sendo revogado em 1923, fazendo a cidade baixar à categoria de vila;

Finalmente, em 1929, a Lei 2 335, de 27 de dezembro, concedeu a categoria de cidade;

A partir de 1929 passaram a fazer parte da cidade os pitorescos bondes a vapor. Pequenos trens da “Tramway Rail  fluminense”, que faziam o trecho de Neves a Alcântara.

Por curto período, na década de 1930, um novo produto agrícola para exportação aparece por aqui e em outras cidades: a citricultura (laranjas e limões).

Bondes a vapor

Século XX Em 1943, ocorre nova divisão territorial no estado do Rio

de Janeiro e, dessa vez, São Gonçalo perdeu o distrito de Itaipu para o município de Niterói, restando-lhe apenas cinco distritos: São Gonçalo, Ipiíba, Monjolo, Neves e Sete Pontes, que permanecem até os dias atuais;

Nesse mesmo período, nas décadas de 1940 e 1950, iniciou-se a instalação, em grande escala, de grandes fábricas e indústrias em São Gonçalo. Seu parque industrial era o mais importante do estado do Rio de Janeiro, o que lhe valeu o apelido de "Manchester Fluminense”.

No período da II Guerra Mundial (1939-1945) São Gonçalo cresce de forma meteórica. Suas grandes fazendas vão aos poucos sendo desmembradas em sítios, chácaras e terrenos de uso urbano e se tornando solo fértil para o desenvolvimento.

GALERIA DE FOTOS

Praça Villa Lage.

Brasilândia, ao fundo - 06/07/1952.

Estrada Real (atual Feliciano Sodré) em1928.

Praça Luiz Palmier, Alcântara -1970.

Rodo de São Gonçalo - 28/12/78.

Capela da Luz - século XVII, no bairro de Itaoca.

Fazenda de Café-Sapucaia

Cinema Paraiso - 1930

Palacete do Mimi - 1916

Centro de Alcântara

Centro de Alcântara

Alcântara - 1985

Centro de São Gonçalo

Centro de São Gonçalo, ao entardecer - 26/08/1999. 

Estrada de Ferro - Neves

Praça Zé Garoto

Praça - Carlos Gianelli

Praia das Pedrinhas

Alcântara - Atualmente

Centro de São Gonçalo - Atual

Praça Carlos Gianelli - Atualmente

Referências http://pt.wikipedia.org

http://www.culturaeculinarianativa.org

http://mapadecultura.rj.gov.br

http://www.saogoncalo.rj.gov.br

 http://www.infoescola.com

 http://www.historiadesaogoncalo.pro.br

Trabalho realizado por:Monyque Tostes Rafaela CorrêaRenata Diniz

Sônia Regina BomfimIsadora Abdalah

Instituição: FFP – UERJ

Curso: Pedagogia

Disciplina: Didática

Professora: Maria Eugênia

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