guia geral de compreensão de textos escritos objetivo: ajudar a compreender a mensagem global de um...
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Guia geral de compreensão de textos escritos
Objetivo: Ajudar a compreender a mensagem global de um texto escrito em qualquer língua românica.
1º Observa o texto na globalidade e procura identificar o assunto com base:
2º Observa agora mais atentamente a imagem e identifica…
Imagem
2.1. O que é?
Objeto_______
Outro
…______
3º Identifica o tipo de texto.
3.2. Recorda o que sabes sobre este tipo de texto: objetivo; estrutura; linguagem…(Clica em ao lado de cada tipo de texto)
4º Analisa mais atentamente o título.
5º Faz uma primeira leitura do texto e completa a figura listando as palavras que te permitiram identificar cada tópico:
Palavras ou expressões
do texto
Origem da transparênciaSemelhanças com a minha
língua materna
Semelhanças com outra(s) língua(s) que conheço
Existência de numeração ou outro
tipo de código
Inferência (a partir da compreensão das outras palavras/expressões
ou através de outros elementos para-textuais, como imagem; gráfico…)
Palavra?... Palavra?... Língua (assinalar)
5.4. Preenche a grelha com as várias palavras/expressões que identificaste até aqui e explicita a origem da transparência.
Sabes o porquê de haver palavras/expressões semelhantes em várias línguas?...
Relembra e discute em aula os conceitos de:- família de palavras- etimologia- línguas românicas ou novilatinas- evolução das línguas (neologismos; léxico internacional)
Para saber mais:
5.5. Com base nas informações compiladas no quadro anterior:
Articuladores, expressões e/ou orações
Significado/correspondência na LM ou
noutra(s)
6º Faz uma segunda leitura do texto e completa o quadro, registando os articuladores*, expressões e/ou orações (próximas da tua língua materna) que te permitiram compreender o texto.
7º Reflexão final.
texto informativo-expositivo
O texto informativo-expositivo tem por finalidade a transmissão clara, ordenada e objetiva de informações e indicações que digam respeito a factos concretos e referências reais. É bastante objetivo e é capaz de apresentar e explicar assuntos, situações e ideias. No tratamento de um texto informativo-expositivo merecem atenção os factos e os elementos referenciais, a sequência lógica ou cronológica, a explicação e a sua justificação documental.
O texto informativo-expositivo deve ser estruturado nos três momentos essenciais de introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução, deve ser feita a apresentação do assunto e estabelecido o propósito da sua realização, captando a atenção do recetor, com uma definição, descrição, ou com outros dados ou questões de interesse. No desenvolvimento, faz-se a explicação do tema, mediante definições, análises, classificações, comparações e contrastes. Na conclusão, resume-se o assunto, focando os pontos mais importantes, e procura-se envolver o recetor numa chamada de atenção para o assunto.
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-12-07].Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$texto-informativo-expositivo>.
ANEXOS:
texto publicitário
Historicamente, o texto publicitário tem origem no pregão e no anúncio surgidos já na Antiguidade com os mercadores a fazer anunciar os seus produtos ou os habitantes a publicitar os espetáculos teatrais ou os festejos desportivos. Com a imprensa, inventada por Gutemberg, a publicidade alterou-se, passando a dispor de mais recursos. Só a partir do século XIX, porém, se observa uma aposta na publicidade com o aparecimento de agentes publicitários que deixam de ser meros vendedores de espaços para um editor e passam a construtores e comerciantes desses espaços. Em 1925, surge o primeiro tratado de publicidade, de autoria de Daniel Starch, que traça as características do bom anúncio: que seja visto/ que seja lido/ que seja confiável /que seja recordado/que provoque a ação do comprador
Na linha da concretização destas características surgiram algumas funções da publicidade como as de captar a atenção, manter o interesse, despertar o desejo e provocar a ação. Com a sua definição, avançou-se para a motivação subconsciente do consumidor, orientando-a para os instintos e sentimentos. Com a televisão e, mais recentemente, com a informática, a criatividade publicitária descobre, constantemente, novos elementos, formas e técnicas para induzir e moldar a vontade do consumidor, que se convence das vantagens de um produto, mesmo que este não esteja dentro das suas necessidades de aquisição.
Como tipo de texto, a publicidade assenta num modelo de discurso rápido, eficaz, sugestivo e persuasivo. Pode surgir nos mais diversos meios, como a televisão, a rádio, a imprensa escrita, os painéis (outdoors), a Internet, o mailing, os catálogos ou os transportes. Para chamar e prender a atenção do potencial consumidor, a publicidade desenvolveu um processo de sedução através da linguagem escolhida, das imagens selecionadas e dos fundos musicais utilizados.Como técnica publicitária, a imagem e o slogan são dois elementos fundamentais. O slogan tem um papel muito importante ao apoiar-se na repetição e ao recorrer à síntese, dizendo muito em poucas palavras e subliminarmente. E para prevenir o cansaço ou monotonia, é frequente a variação de pormenores sem afetar a imagem essencial do que quer argumentar. Na linguagem publicitária, é frequente o uso da polissemia e da homonímia, o paralelismo sintático, os jogos de palavras, os jogos fonéticos (onomatopeias, aliterações). A publicidade cria/inventa novas palavras, deturpa provérbios e aforismos, usa grafias estranhas (por analogia com palavras conhecidas), usa frases ambíguas, fazendo agir, fazendo acreditar, sugerindo sem dizer explicitamente.
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-12-07].Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$texto-publicitario>.
Texto injuntivo-instrucional / texto preditivo
Um texto injuntivo é aquele em que se descrevem imposições, obrigações, actos imperativos para a procura de chegar a determinado fim, este é que tem, evidentemente, de acordo com as ideias de cada pessoa, de enumerar tudo o que se julga indispensável a tal consecução.
Já um texto preditivo (nunca vi este adjectivo, mas está bem formado) requer sobretudo muita imaginação, sem demasiada fantasia, o que se torna difícil se não se possuir bastantes conhecimentos científicos que ajudem a antecipar o futuro, a fazer uma previsão tanto quanto possível lúcida e plausível, que não seja apenas mera ficção pseudocientífica.
http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=9660[consultado em 07.12.2011]
texto narrativo
A narrativa pode ser definida como relato de acontecimentos que remetem para o conhecimento do Homem e das suas realizações no mundo. É uma forma de literatura que compreende o romance, a novela, o conto e a epopeia.
A nível de texto, pode ser entendida como um encadeamento discursivo, nas suas relações com os acontecimentos que relata e o ato que o produz.
Na narrativa literária, com recurso frequente à ficção, por vezes socorrendo-se de acontecimentos históricos, há uma expressão do mundo exterior e objetivo. Em geral, a enunciação surge na terceira pessoa (por vezes, na primeira pessoa, quando o narrador assume o papel de personagem), predominando a função referencial ou informativa da linguagem.O texto narrativo, que permite uma comunicação através do discurso do narrador e da história recriada, apresenta um discurso múltiplo e complexo que recorre, essencialmente, à narração, à descrição, ao diálogo e ao monólogo.
categorias do texto narrativoO texto narrativo possui três elementos estruturais: personagem, espaço e acontecimento (ação num tempo). Consideram-se, por isso, categorias da narrativa as personagens, o espaço, o tempo e a ação.As personagens (agentes da narrativa em torno dos quais gira a ação) podem distinguir-se quanto ao relevo ou papel desempenhado como principais ou protagonistas (à volta das quais decorre a ação), secundárias (participam na ação sem um papel decisivo) e figurantes (servem apenas para funções decorativas dos ambientes); podem, também, ser individuais ou singulares e coletivas. Quanto à composição ou conceção e formulação, as personagens definem-se como modeladas ou redondas (com densidade psicológica, capazes de alterarem o comportamento ao longo da narrativa), planas (sem vida interior, sem alteração do comportamento ao longo da ação, nem evolução psicológica) e tipos (personagens planas, representantes de um grupo profissional ou social). Em relação aos processos de caracterização, esta pode ser direta por autocaracterização (através das palavras da própria personagem) e heterocaracterização (através dos elementos fornecidos por outras personagens ou pelo dramaturgo através das didascálias) ou indiretas (deduzida a partir das atitudes, dos gestos, dos comportamentos e dos sentimentos da personagem ou a partir de símbolos que as acompanham).
O espaço físico (e geográfico) é formado pelo lugar onde decorre a ação, podendo dizer-se interior ou exterior, fechado ou aberto, público ou privado; o espaço social e cultural caracteriza o meio em que vivem as personagens, a situação social e económica ou os valores culturais, as tradições e os costumes; o espaço psicológico exprime vivências que cada personagem tem do espaço físico ou de um espaço de emoções e sensações.
Os ambientes, como cenários importantes para retratar situações, hábitos, atitudes, valores, resultam dos espaços físicos, sociais, culturais e psicológicos.
O tempo dá conta da sucessão dos anos, dos dias, das horas em que acontece a história ou dura a ação. Diz-se tempo cronológico se indica as datas e sucessão dos acontecimentos; considera-se tempo histórico o que corresponde à época ou ao momento em que decorre a ação; chama-se tempo do discurso ou da narrativa ao que obedece à sequência do próprio enunciado; e é tempo psicológico o que exprime a vivência subjetiva das personagens, que permite uma perceção do decorrer do tempo.
A ação divide-se em central (constituída pelos acontecimentos principais) e secundária (constituída pelos acontecimentos menos relevantes que valorizam a ação central). Pode ser aberta se não há desenlace da história e do destino final das personagens; e fechada quando se observa a ação solucionada e a sorte final das personagens. Tem como momentos estruturais a introdução (situação inicial, apresentação), o desenvolvimento (peripécias e ponto culminante) e a conclusão (desenlace). Quanto à estrutura, as ações na narrativa relacionam-se entre si por encadeamento (ordenação temporal das ações), por encaixe (introdução de uma ação noutra) e por alternância (entrelaçamento das ações que se vão desenrolando, separada e alternadamente, podendo fundir-se em determinado ponto da intriga).
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-12-07].Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$texto-narrativo>.
notícia
A notícia é uma narrativa curta, eminentemente informativa, de factos atuais com interesse geral. Para ser notícia tem de possuir novidade, de anunciar algo de novo. Para isso, tem de haver veracidade e atualidade dos factos; e a narrativa tem de ser formalmente apelativa, capaz de interessar, e tecnicamente eficaz, recorrendo à concisão, à clareza e à objetividade. As notícias devem, por isso, ser relativamente curtas, atuais, fidedignas, concisas, claras e objetivas, de interesse. Embora na elaboração da notícia predomine a apresentação dos factos, é, em geral, importante fornecer o contexto da sua ocorrência (antecedentes ou outros dados de referência), as situações, as personagens intervenientes ou os objetos descritos. O texto noticioso tem de considerar os factos e dar-lhe sentido, apontando uma causalidade. O enquadramento dos factos implica a arte da observação sobre as pessoas e as coisas ou sobre o ambiente onde acontece.Cabe ao redator a perceção correta do que é essencial, mas também a obediência a certas regras de codificação: o título e o antetítulo (rigorosos, imaginativos, sugestivos, devem constituir unidades de sentido, anunciam o texto e captam a atenção do leitor para o conteúdo); a entrada (entre a titulagem e o "lead", deve ser suficiente para fornecer ao leitor a informação mínima essencial); o parágrafo-guia ou "lead"; os subtítulos (curtos e concisos, revelam a essência da parte de texto que introduzem); a construção por blocos e em forma de pirâmide invertida.
O lead é o parágrafo-guia da notícia e deve permitir ao leitor a resposta para as seguintes questões (podendo ser arbitrária a sua ordem): O quê? (o que aconteceu ou vai acontecer); quem? (os agentes da ação); quando? (a data); onde? (o local do acontecimento); como? (as circunstâncias); porquê? (os motivos e as razões).A arbitrariedade da ordem enunciada resulta do facto de se dever iniciar a notícia pela resposta mais importante ou insólita. É, porém, frequente reservar-se o "como" e o "porquê" (por vezes, com o sentido de "para quê?") para o parágrafo seguinte, pois nem sempre são fáceis de resumir. O "quando" e o "onde" ficam, igualmente, omissos quando são óbvios. A notícia ao ser redigida deve obedecer a um determinado número de regras essenciais, quer pelas vantagens técnicas que daí advêm, quer por razões de ordem psicológica e de leitura para os diversos recetores. A primeira norma a observar diz respeito à estrutura que segue a técnica da pirâmide invertida, que, ao contrário da construção romanesca, coloca o clímax no início da narração. Esta técnica resulta, naturalmente, da elaboração de um bom lead direto. Com a pirâmide invertida, as informações a seguir ao lead surgem por ordem decrescente de importância. À medida que se constrói o corpo da notícia, os factos vão perdendo a sua importância.Na construção da notícia é importante o recurso a estes elementos e à imagem, mas assegurando sempre a unidade, a coerência e a eficácia informativa.
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-12-07]
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$noticia>.
Articuladores do discursoFr pt it Es
Donc /alors então Quindi/dunque/allora
Entonces
Pourtant * entretanto Tuttavia/eppure No obstante Néanmoins embora tuttavia Sin embargoCependant entretanto Pero’ Sin embargoQuoiqueBien queEncore que
ainda que Anche seBenche’
Aunque
En outre além disso inoltre AdemásOr ora, além ora Ahora bien/ sin
embargoD’autant plus/ moins que
Ainda mais/menos porque
Tanto piu’ (meno) che
Aún más/ menos aún
Soudain /Tout à coup de repente All’imporvviso De repenteCertes certamente certo Por ciertoD’abord primeiramente In primo luogo/
innanzi tuttoEn primer lugar
Tout de suite imediatamente Immediatamente/subito
Inmediatamente
Malgré apesar de, malgrado Malgrado/nonostante
A pesar de
D’ailleurs aliás D’altronde Además
C’est- à- dire quer dizer Cioe’/ovvero Es decir
Autant/ tanto tanto Tanto
Aujourd’hui/hier/demain Hoje, ontem, amanhã Oggi/ieri/domani
Hoy, ayer, mañana
Le lendemain o dia seguinte L’indomani El dia siguiente
La veille a véspera Il giorno precedente
El dia anterior
Encore ainda ancora Todavía
Après/ puis depois Dopo/poi Luego / después
Avant / auparavant antes Prima Antes
Maintenant agora Ora/adesso Ahora
Dès lors à partir do momento Fin d’ora Desde ese momento
Environ/ à peu près aproximadamente, circa Aproximadamente
Auprès perto de presso Cerca
Aussi bien assim como Tanto quanto/cosi’ come
Así como
Articuladores do discursoFr pt it Es
Autre /d’autre part, além de que D’altronde Por otra parte
Envers para com Verso/nei confronti di
Para con
Hors exceto, fora de Fuori (di/da) Fuera de
Déjà já Gia’ Ya
Ensuite em seguida Poi/quindi/in seguito
Luego
D’un côté por um lado Da una parte Por un lado
Alors que enquanto que mentre Mientras que
Lorsque quando quando Cuando
Articuladores do discursoFr pt it Es
Jusque até Fino a Hasta
Voire até mesmo perfino Aún
Souvent frequentemente spesso Seguido/ Frecuentemente
Toujours sempre sempre Siempre
Au delà além Oltre/al di la’ Mas Allá
Parfois por vezes a volte A veces
Des fois às vezes talvolta Algunas veces
Parmi entre Tra/fra Entre
Articuladores do discursoFr pt it Es
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