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Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
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Gazeta n.º 249 | sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
Jornal Oficial da União Europeia
AVIAÇÃO INTERNACIONAL: emissão de gases com efeito de estufa
Acordo de Paris
Alterações climáticas
Consumo de combustível
Contributos Previstos Determinados a Nível Nacional (CPDN)
Emissões: aplicação de medida única baseada no mercado global
Medida baseada no mercado global da OACI
Normas e Práticas Recomendadas (SARP) da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI)
Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol)
Regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa (RCLE-UE)
(1) Regulamento (UE) 2017/2392 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de dezembro de 2017, que altera a Diretiva
2003/87/CE a fim de manter as atuais limitações ao âmbito de aplicação às atividades da aviação e de preparar a aplicação
de uma medida baseada no mercado global a partir de 2021. JO L 350 de 29.12.2017, p. 7-14.
ELI: http://data.europa.eu/eli/reg/2017/2392/oj
PDF: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32017R2392&from=PT
## Ambiente # Direito Internacional Público # Poluição atmosférica # União Europeia
## 2015-12-15 / 2017-12-29
Artigo 1.º
A Diretiva 2003/87/CE é alterada do seguinte modo: (...).
Artigo 2.º
O presente regulamento entra em vigor no dia da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.
O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.
(2) Diretiva 2003/87/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de outubro de 2003, relativa à criação de um regime de
comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade e que altera a Diretiva 96/61/CE do Conselho
(JO L 275 de 25.10.2003, p. 32).
(3) Regulamento (UE) n.º 606/2010 da Comissão, de 9 de julho de 2010, relativo à aprovação de um instrumento simplificado
desenvolvido pela Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol) para calcular o consumo de
combustível de certos operadores de aeronaves com níveis reduzidos de emissões (JO L 175 de 10.7.2010, p. 25).
(4) Regulamento (UE) n.º 525/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de maio de 2013, relativo à criação de um
mecanismo de monitorização e de comunicação de informações sobre emissões de gases com efeito de estufa e de
comunicação a nível nacional e da União de outras informações relevantes no que se refere às alterações climáticas, e que
revoga a Decisão n.º 280/2004/CE (JO L 165 de 18.6.2013, p. 13).
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
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(5) Diretiva 2008/101/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro de 2008, que altera a Diretiva
2003/87/CE de modo a incluir as atividades da aviação no regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de
estufa na Comunidade (JO L 8 de 13.1.2009, p. 3).
(6) Regulamento (UE) n.º 421/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, que altera a Diretiva
2003/87/CE relativa à criação de um regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na
Comunidade com vista à execução, até 2020, de um acordo internacional que aplique às emissões da aviação internacional
uma única medida baseada no mercado global (JO L 129 de 30.4.2014, p. 1).
(7) Acordo de Paris adotado na 21.ª Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações
Climáticas (CQNUAC) foi realizada em Paris de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2015.
(8) Decisão (UE) 2016/1841 do Conselho, de 5 de outubro de 2016, relativa à celebração, em nome da União Europeia, do
Acordo de Paris adotado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (JO L 282 de
19.10.2016, p. 1).
CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA
Dados disponíveis no Serviço de Estatística da União Europeia em 30 de setembro do ano anterior
Votação por maioria qualificada no Conselho: 65 % da população da União
(1) Decisão (UE, Euratom) 2017/2461 do Conselho, de 12 de dezembro de 2017, que altera o Regulamento Interno do
Conselho. JO L 348 de 29.12.2017, p. 36-37. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32017D2461&from=PT
## Direito da União Europeia # Estatísticas # Instituições da União # População de cada Estado-Membro # População da União
## Regulamento Interno do Conselho: artigo 11.º, n.º 6 e anexo III
## TFUE: artigo 238.º, n.ºs 2 e 3
## TUE: artigo 16.º, n.º 4
Artigo 1.º
O anexo III do Regulamento Interno passa a ter a seguinte redação:
«ANEXO III
Números referentes à população da União e à população de cada Estado-Membro para aplicação das disposições relativas à
votação por maioria qualificada no Conselho
Para efeitos de aplicação do artigo 16.º, n.º 4, do TUE e do artigo 238.º, n.ºs 2 e 3, do TFUE, a população da União e a
população de cada Estado-Membro, bem como a percentagem da população de cada Estado-Membro em relação à
população da União, para o período compreendido entre 1 de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2018, são as seguintes:
Estado-Membro | População | Percentagem da população da União (%)
Portugal | 10 309 573 | 2,01
Total UE | 28 512 155 106
Limiar (65 %) | 332 900 819
Artigo 2.º
A presente decisão entra em vigor na data da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.
O presente regulamento é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2018.
(2) Decisão 2009/937/UE do Conselho, de 1 de dezembro de 2009, que adota o seu Regulamento Interno (JO L 325 de
11.12.2009, p. 35).
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
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IVA: cooperação administrativa e luta contra a fraude
(1) Regulamento (UE) 2017/2454 do Conselho, de 5 de dezembro de 2017, que altera o Regulamento (UE) n.º 904/2010
relativo à cooperação administrativa e à luta contra a fraude no domínio do imposto sobre o valor acrescentado. JO L 348 de
29.12.2017, p. 1-6. ELI: http://data.europa.eu/eli/reg/2017/2454/oj
PDF: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32017R2454&from=PT
## Direito fiscal # Administrações tributárias # Impostos indiretos # União Europeia
## 2017-12-29
Artigo 1.º
O Regulamento (UE) n.º 904/2010 é alterado do seguinte modo: (...).
Artigo 2.º
O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.
O presente regulamento é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2021.
O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.
(2) Diretiva 2006/112/CE do Conselho, de 28 de novembro de 2006, relativa ao sistema comum do imposto sobre o valor
acrescentado (JO L 347 de 11.12.2006, p. 1).
(3) Regulamento (UE) n.º 904/2010 do Conselho, de 7 de outubro de 2010, relativo à cooperação administrativa e à luta
contra a fraude no domínio do imposto sobre o valor acrescentado (JO L 268 de 12.10.2010, p. 1).
(4) Diretiva (UE) 2017/2455 do Conselho, de 5 de dezembro de 2017, que altera a Diretiva 2006/112/CE e a Diretiva
2009/132/CE no que diz respeito a determinadas obrigações relativas ao imposto sobre o valor acrescentado para as
prestações de serviços e as vendas à distância de bens. JO L 348 de 29.12.2017, p. 7-22.
IVA: prestações de serviços e vendas à distância de bens
(1) Diretiva (UE) 2017/2455 do Conselho, de 5 de dezembro de 2017, que altera a Diretiva 2006/112/CE e a Diretiva
2009/132/CE no que diz respeito a determinadas obrigações relativas ao imposto sobre o valor acrescentado para as
prestações de serviços e as vendas à distância de bens. JO L 348 de 29.12.2017, p. 7-22.
ELI: http://data.europa.eu/eli/dir/2017/2455/oj
PDF: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32017L2455&from=PT
## Direito fiscal # Contratos transfronteiriços # Impostos indiretos # União Europeia
## 2017-12-29
Artigo 1.º
Alterações à Diretiva 2006/112/CE com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2019
Artigo 2.º
Alterações à Diretiva 2006/112/CE com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2021
Artigo 3.º
Alteração à Diretiva 2009/132/CE
Com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2021, é suprimido o título IV da Diretiva 2009/132/CE.
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
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Artigo 4.º
Transposição
1. Os Estados-Membros adotam e publicam até 31 de dezembro de 2018, as disposições legislativas, regulamentares e
administrativas necessárias para dar cumprimento ao artigo 1.º da presente diretiva. Os Estados-Membros comunicam
imediatamente à Comissão o texto dessas disposições.
Os Estados-Membros adotam e publicam, até 31 de dezembro de 2020, as disposições legislativas, regulamentares e
administrativas necessárias para dar cumprimento aos artigos 2.º e 3.º da presente diretiva. Os Estados-Membros
comunicam imediatamente à Comissão o texto dessas disposições.
Os Estados-Membros aplicam as disposições necessárias para dar cumprimento ao artigo 1.º da presente diretiva a partir de
1 de janeiro de 2019.
Os Estados-Membros aplicam as disposições necessárias para dar cumprimento aos artigos 2.º e 3.º da presente diretiva a
partir de 1 de janeiro de 2021.
As disposições adotadas pelos Estados-Membros devem fazer referência à presente diretiva ou ser acompanhadas dessa
referência aquando da sua publicação oficial. Os Estados-Membros estabelecem o modo como deve ser feita a referência.
2. Os Estados-Membros comunicam à Comissão o texto das principais disposições de direito interno que adotarem no
domínio regulado pela presente diretiva.
Artigo 5.º
Entrada em vigor
A presente diretiva entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.
(2) Diretiva 2006/112/CE do Conselho, de 28 de novembro de 2006, relativa ao sistema comum do imposto sobre o valor
acrescentado (JO L 347 de 11.12.2006, p. 1).
(3) Regulamento de Execução (UE) n.º 282/2011 do Conselho, de 15 de março de 2011, que estabelece medidas de aplicação
da Diretiva 2006/112/CE relativa ao sistema comum do imposto sobre o valor acrescentado (JO L 77 de 23.3.2011, p. 1).
(4) Diretiva 2009/132/CE do Conselho, de 19 de outubro de 2009, que determina o âmbito de aplicação das alíneas b) e c)
do artigo 143.º da Diretiva 2006/112/CE, no que diz respeito à isenção do imposto sobre o valor acrescentado de certas
importações definitivas de bens (JO L 292 de 10.11.2009, p. 5).
(5) Diretiva 2010/24/UE do Conselho, de 16 de março de 2010, relativa à assistência mútua em matéria de cobrança de
créditos respeitantes a impostos, direitos e outras medidas (JO L 84 de 31.3.2010, p. 1).
(6) Regulamento (UE) n.º 904/2010 do Conselho, de 7 de outubro de 2010, relativo à cooperação administrativa e à luta
contra a fraude no domínio do imposto sobre o valor acrescentado (JO L 268 de 12.10.2010, p. 1).
IVA: serviços de telecomunicações, de radiodifusão e televisão ou serviços eletrónicos prestados a
uma pessoa que não seja sujeito passivo
(1) Regulamento de Execução (UE) 2017/2459 do Conselho, de 5 de dezembro de 2017, que altera o Regulamento de
Execução (UE) n.º 282/2011 que estabelece medidas de aplicação da Diretiva 2006/112/CE relativa ao sistema comum do
imposto sobre o valor acrescentado. JO L 348 de 29.12.2017, p. 32-33.
ELI: http://data.europa.eu/eli/reg_impl/2017/2459/oj
PDF: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32017R2459&from=PT
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
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## Direito fiscal # Comunicações eletrónicas # Impostos indiretos # União Europeia
## Diretiva 2006/112/CE: aplicação do artigo 58.º
## 2017-12-29
Artigo 1.º
O artigo 24.º-B do Regulamento de Execução (UE) n.º 282/2011 é substituído pelo seguinte: (…)
Artigo 2.º
O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.
O presente regulamento é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2019.
O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.
(2) Diretiva 2006/112/CE do Conselho, de 28 de novembro de 2006, relativa ao sistema comum do imposto sobre o valor
acrescentado (JO L 347 de 11.12.2006, p. 1).
(3) Regulamento de Execução (UE) n.º 282/2011 do Conselho, de 15 de março de 2011, que estabelece medidas de
aplicação da Diretiva 2006/112/CE relativa ao sistema comum do imposto sobre o valor acrescentado (JO L 77 de 23.3.2011,
p. 1).
(4) Diretiva (UE) 2017/2455 do Conselho, de 5 de dezembro de 2017, que altera a Diretiva 2006/112/CE e a Diretiva
2009/132/CE no que diz respeito a determinadas obrigações relativas ao imposto sobre o valor acrescentado para as
prestações de serviços e as vendas à distância de bens (JO L 348 de 29.12.2017, p. 7-22).
NOMENCLATURA COMUM DAS UNIDADES TERRITORIAIS ESTATÍSTICAS (NUTS)
Células de quadrículas
Comissão (Eurostat)
Comité do Sistema Estatístico Europeu
Tipologias territoriais da União
Unidades administrativas locais (UAL)
Urbanização
(1) Regulamento (UE) 2017/2391 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2017, que altera o
Regulamento (CE) n.º 1059/2003 no que respeita às tipologias territoriais (Tercet). JO L 350 de 29.12.2017, p. 1-6.
ELI: http://data.europa.eu/eli/reg/2017/2391/oj
PDF: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32017R2391&from=PT
## Estatísticas # Nomenclatura estatística comum # Ordenamento do território # OCDE # União Europeia
## 2017-12-29
Artigo 1.º
O Regulamento (CE) n.º 1059/2003 é alterado do seguinte modo:
1) O artigo 1.º passa a ter a seguinte redação:
«Artigo 1.º
Objeto
1. O presente regulamento estabelece uma nomenclatura estatística comum das unidades territoriais (NUTS), de modo a permitir a recolha, organização e difusão de estatísticas europeias em diferentes níveis territoriais da União.
2. A nomenclatura NUTS é estabelecida no anexo I.
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3. As unidades administrativas locais (UAL), referidas no artigo 4.º, complementam a nomenclatura NUTS.
4. As quadrículas estatísticas, referidas no artigo 4.º-A, complementam a nomenclatura NUTS. Tais quadrículas estatísticas são utilizadas para calcular tipologias territoriais baseadas na população.
5. As tipologias territoriais da União, referidas no artigo 4.º-B, complementam a nomenclatura NUTS, mediante a atribuição de tipos às unidades territoriais.».
(...).
Artigo 2.º
O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.
O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.
(2) Regulamento (CE) n.º 1059/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de maio de 2003, relativo à instituição de
uma Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas (NUTS) (JO L 154 de 21.6.2003, p. 1).
(3) Regulamento (UE) n.º 1089/2010 da Comissão, de 23 de novembro de 2010, que estabelece as disposições de execução
da Diretiva 2007/2/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativamente à interoperabilidade dos conjuntos e serviços de
dados geográficos (JO L 323 de 8.12.2010, p. 11).
(4) Regulamento (UE) n.º 182/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011, que estabelece as
regras e os princípios gerais relativos aos mecanismos de controlo pelos Estados-Membros do exercício das competências de
execução pela Comissão (JO L 55 de 28.2.2011, p. 13).
VEÍCULOS PESADOS
Camiões, autocarros urbanos, suburbanos, interurbanos e de turismo
Consumo de combustível
Emissões de CO2
Ferramentas eletrónicas (software descarregável e executável oferecido pela Comissão): a) uma ferramenta de simulação; b) ferramentas de
pré-tratamento; c) uma ferramenta de dispersão.
Homologação de veículos a motor e de motores
Proibição da matrícula, da venda ou da entrada em circulação
Segurança geral dos veículos a motor, seus reboques e sistemas, componentes e unidades técnicas
(1) Regulamento (UE) 2017/2400 da Comissão, de 12 de dezembro de 2017, que dá execução ao Regulamento (CE) n.º
595/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à determinação das emissões de CO2 e ao consumo de
combustível dos veículos pesados e altera a Diretiva 2007/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e o Regulamento
(UE) n.º 582/2011 do Conselho e da Comissão (Texto relevante para efeitos do EEE). JO L 349 de 29.12.2017, p. 1-247.
ELI: http://data.europa.eu/eli/reg/2017/2400/oj
PDF: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32017R2400&from=PT
## Ambiente # Combustíveis # Fabricantes # Poluição atmosférica # Transportes rodoviários # Segurança rodoviária # União Europeia
## 2017-12-29
Artigo 1.º
Objeto
O presente regulamento complementa o quadro jurídico para a homologação de veículos a motor e de motores no que
respeita às emissões e à informação relativa à reparação e manutenção dos veículos, estabelecido pelo Regulamento (UE) n.º
582/2011, que estabelece as regras para a concessão de licenças de exploração de uma ferramenta de simulação com vista a
determinar as emissões de CO2 e o consumo de combustível dos veículos novos vendidos, matriculados ou postos em
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
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circulação na União e para a exploração da ferramenta de simulação e declaração dos valores das emissões de CO2 e de
consumo de combustível assim determinados.
Artigo 2.º
Âmbito de aplicação
1. Sob reserva do disposto no segundo parágrafo do artigo 4.º, o presente regulamento aplica-se aos veículos da categoria
N2, tal como definida no anexo II da Diretiva 2007/46/CE, com uma massa máxima em carga tecnicamente admissível
superior a 7 500 kg, e a todos os veículos da categoria N3, tal como definido nesse anexo. 2.Em caso de procedimentos de
homologação em várias fases dos veículos a que se refere o n.º 1, o presente regulamento é aplicável apenas aos veículos de
base equipados com, pelo menos, quadro, motor, transmissão, eixos e pneus.
3. O presente regulamento não se aplica a veículos todo-o-terreno, veículos para fins especiais e veículos todo-o-terreno para
fins especiais, tal como definidos, respetivamente, nos pontos 2.1, 2.2 e 2.3 da parte A do anexo II da Diretiva 2007/46/CE.
Artigo 25.º
Alteração à Diretiva 2007/46/CE
Os anexos I, III, IV, IX e XV da Diretiva 2007/46/CE são alterados em conformidade com o anexo XI do presente regulamento.
Artigo 26.º
Alteração do Regulamento (UE) n.º 582/2011
O Regulamento (UE) n.º 582/2011 é alterado do seguinte modo: (...).
Artigo 27.º
Entrada em vigor
O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. O
presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.
ANEXO I - CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS EM GRUPOS DE VEÍCULOS a ANEXO XI - ALTERAÇÕES À DIRETIVA 2007/46/CE.
(2) Diretiva 2007/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de setembro de 2007, que estabelece um quadro para a
homologação dos veículos a motor e seus reboques, e dos sistemas, componentes e unidades técnicas destinados a serem
utilizados nesses veículos («Diretiva-Quadro»). JO L 263 de 9.10.2007, p. 1.
(3) Regulamento (CE) n.º 595/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de junho de 2009, relativo à homologação
de veículos a motor e de motores no que se refere às emissões dos veículos pesados (Euro VI) e ao acesso às informações
relativas à reparação e manutenção dos veículos, que altera o Regulamento (CE) n.º 715/2007 e a Diretiva 2007/46/CE e
revoga as Diretivas 80/1269/CEE, 2005/55/CE e 2005/78/CE. JO L 188 de 18.7.2009, p. 1.
(4) Regulamento (CE) n.º 661/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009, relativo às prescrições
para homologação no que se refere à segurança geral dos veículos a motor, seus reboques e sistemas, componentes e
unidades técnicas a eles destinados (JO L 200 de 31.7.2009, p. 1).
(5) Regulamento (UE) n.º 582/2011 da Comissão, de 25 de maio de 2011, que dá aplicação e altera o Regulamento (CE) n.º
595/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho no que se refere às emissões dos veículos pesados (Euro VI) e que altera os
anexos I e III da Diretiva 2007/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 167 de 25.6.2011, p. 1).
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
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Diário da República
CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS: formação inicial na magistratura dos tribunais administrativos e
fiscais
Abertura de concurso de ingresso em curso para preenchimento de um total de 30 (trinta) vagas
(1) Aviso n.º 15619/2017 (Série II), de 14 de dezembro / Justiça. Centro de Estudos Judiciários. - Abertura de concurso de
ingresso em curso de formação inicial, teórico-prática na magistratura dos tribunais administrativos e fiscais. Diário da
República. - Série II-C - n.º 249 (29-12-2017), p. 29609 - 29618. https://dre.pt/application/conteudo/114424626
## Magistrados # Concursos de ingresso # Formação profissional
## Lei n.º 2/2008, de 14-01, alterada pelas Leis n.ºs 60/2011, de 28-11, e 45/2013, de 03-07
## 2017-12-13 / 2017-12-14
Por Despacho do Diretor do Centro de Estudos Judiciários, Juiz Conselheiro João Manuel da Silva Miguel, de 14 de dezembro
de 2017, nos termos do n.º 1 do artigo 10.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, alterada pelas Leis n.ºs 60/2011, de 28 de
novembro, e 45/2013, de 3 de julho, é aberto concurso de ingresso em curso de formação inicial, teórico-prática, na
sequência do Despacho de 13 de dezembro de 2017, da Ministra da Justiça, proferido ao abrigo do disposto no artigo 8.º da
referida Lei, para o preenchimento de um total de 30 (trinta) vagas na magistratura dos tribunais administrativos e fiscais.
1 - Uma das vagas será ocupada por candidata do anterior concurso, autorizada a frequentar o curso seguinte, ao abrigo do
disposto no n.º 4 do artigo 28.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro.
2 - Legislação aplicável:
Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, com as alterações introduzidas pelas Leis n.ºs 60/2011, de 28 de novembro, e 45/2013, de 3 de julho;
Regulamento Interno do Centro de Estudos Judiciários, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 150, de 5 de agosto de 2009 (Regulamento n.º 339/2009), e republicado, com as alterações posteriormente introduzidas, no Diário da República, 2.ª série, n.º 71, de 10 de abril de 2014;
Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro.
3 - Os requisitos gerais de ingresso na formação inicial de magistrados e de admissão ao concurso são os seguintes:
a) Ser cidadão português ou cidadão dos Estados de língua portuguesa com residência permanente em Portugal, a quem seja reconhecido, nos termos da lei e em condições de reciprocidade, o direito ao exercício das funções de magistrado;
b) Ser titular do grau de licenciado em Direito ou equivalente legal;
c) Consoante a via de admissão:
i) Ser titular do grau de mestre ou doutor ou equivalente legal, nos termos da primeira parte da alínea c) do artigo 5.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, ou ser titular do grau de licenciado em Direito conferido ao abrigo de organização de estudos anterior ao estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, ou equivalente legal, nos termos dos n.ºs 1 e 2 do artigo 111.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro (via da habilitação académica); ou
ii) Possuir experiência profissional, na área forense ou em outras áreas conexas, relevante para o exercício das funções de magistrado, de duração efetiva não inferior a cinco anos, nos termos da segunda parte da alínea c) do artigo 5.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro (via da experiência profissional);
d) Reunir os demais requisitos gerais de provimento em funções públicas. (...)
8 - Prazo: o prazo para a apresentação de candidaturas é de 15 dias úteis a contar da data da publicação deste Aviso no
Diário da República.
14 de dezembro de 2017. - O Diretor do Departamento de Apoio Geral, Adelino Vieira Pereira.
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
9
ANEXO I
Matérias das provas de conhecimentos da fase escrita, referidas nos números 4 e 5 do artigo 16.º (direito e processo administrativo
e tributário), e da fase oral, referidas nas alíneas c) e d) do n.º 3 do artigo 19.º (direito administrativo e direito tributário e
procedimento e processo administrativo e tributário), da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, e respetiva bibliografia (por ordem
alfabética).
ANEXO II
Matérias das provas de conhecimentos da fase oral referidas nas alíneas a) e b) do n.º 3 do artigo 19.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de
janeiro, e respetiva bibliografia
(2) Despacho n.º 27/2018 (Série II), de 13 de dezembro de 2017 / Justiça. Gabinete da Ministra. - Autoriza a abertura de
concursos de ingresso no Centro de Estudos Judiciários para preenchimento de 128 lugares de auditores de justiça, sendo 48
vagas para a magistratura judicial, 30 vagas para a magistratura dos tribunais administrativos e fiscais e 50 vagas para a
magistratura do Ministério Público. Diário da República. - Série II-C - n.º 1 (02-01-2018), p. 26.
https://dre.pt/application/conteudo/114429324
CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS: formação inicial na magistratura judicial e na magistratura do
Ministério Público
Abertura de concurso de ingresso em curso para preenchimento de um total de 98 (noventa e oito) vagas, sendo 48 (quarenta e oito) na
magistratura judicial e 50 (cinquenta) na magistratura do Ministério Público
(1) Aviso n.º 15620/2017 (Série II), de 14 de dezembro de 2017 / Justiça. Centro de Estudos Judiciários. - Abertura de
concurso de ingresso em curso de formação inicial, teórico-prática na magistratura judicial e na magistratura do Ministério
Público. Diário da República. - Série II-C - n.º 249 (29-12-2017), p. 29618 - 29627.
https://dre.pt/application/conteudo/114424627
## Magistrados # Concursos de ingresso # Formação profissional
## Lei n.º 2/2008, de 14-01, alterada pelas Leis n.ºs 60/2011, de 28-11, e 45/2013, de 03-07
## 2017-12-13 / 2017-12-14
Por Despacho do Diretor do Centro de Estudos Judiciários, Juiz Conselheiro João Manuel da Silva Miguel, de 14 de dezembro
de 2017, nos termos do n.º 1 do artigo 10.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, alterada pelas Leis n.ºs 60/2011, de 28 de
novembro, e 45/2013, de 3 de julho, é aberto concurso de ingresso em curso de formação inicial, teórico-prática, na
sequência do Despacho de 13 de dezembro de 2017, da Ministra da Justiça, proferido ao abrigo do disposto no artigo 8.º da
referida Lei, para o preenchimento de um total de 98 (noventa e oito) vagas, sendo 48 (quarenta e oito) na magistratura
judicial e 50 (cinquenta) na magistratura do Ministério Público.
1 - Oito das vagas (quatro da magistratura judicial, quatro da magistratura do Ministério Público) serão ocupadas por
candidatos/as do anterior concurso, autorizados/as a frequentar o curso seguinte, ao abrigo do disposto no n.º 4 do artigo
28.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro.
2 - Legislação aplicável:
Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, com as alterações introduzidas pelas Leis n.ºs 60/2011, de 28 de novembro, e 45/2013, de 3 de julho;
Regulamento Interno do Centro de Estudos Judiciários, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 150, de 5 de agosto de 2009 (Regulamento n.º 339/2009), e republicado, com as alterações posteriormente introduzidas, no Diário da República, 2.ª série, n.º 71, de 10 de abril de 2014;
Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro.
3 - Os requisitos gerais de ingresso na formação inicial de magistrados e de admissão ao concurso são os seguintes:
a) Ser cidadão português ou cidadão dos Estados de língua portuguesa com residência permanente em Portugal, a quem seja reconhecido, nos termos da lei e em condições de reciprocidade, o direito ao exercício das funções de magistrado;
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
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b) Ser titular do grau de licenciado em Direito ou equivalente legal;
c) Consoante a via de admissão:
i) Ser titular do grau de mestre ou doutor ou equivalente legal, nos termos da primeira parte da alínea c) do artigo 5.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, ou ser titular do grau de licenciado em Direito conferido ao abrigo de organização de estudos anterior ao estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, ou equivalente legal, nos termos dos n.ºs 1 e 2 do artigo 111.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro (via da habilitação académica); ou
ii) Possuir experiência profissional, na área forense ou em outras áreas conexas, relevante para o exercício das funções de magistrado, de duração efetiva não inferior a cinco anos, nos termos da segunda parte da alínea c) do artigo 5.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro (via da experiência profissional);
d) Reunir os demais requisitos gerais de provimento em funções públicas.
8 - Prazo: o prazo para a apresentação de candidaturas é de 15 dias úteis a contar da data da publicação deste Aviso no
Diário da República.
14 de dezembro de 2017. - O Diretor do Departamento de Apoio Geral, Adelino Vieira Pereira.
ANEXO I
Matérias das provas de conhecimentos da fase escrita, referidas nos números 2 e 3 do artigo 16.º e da fase oral referidas nas alíneas
b) e c) do n.º 2 do artigo 19.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, e respetiva bibliografia (por ordem alfabética).
ANEXO II
Matérias das provas de conhecimentos da fase oral referidas nas alíneas a) e d) do n.º 2 do artigo 19.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de
janeiro, e respetiva bibliografia (por ordem alfabética).
ESTRATÉGIA INTEGRADA PARA A PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL (EIPAS)
Abordagem de intervenção multissetorial
Dispensadores de água gratuitos
Distribuição alimentar
Fabrico de produtos alimentícios
Informação do consumidor
Máquinas de venda automática
Menores
Oferta alimentar em instituições da economia social, em particular as que dão apoio à população idosa
Oferta alimentar em meio escolar para todos os níveis de educação e ensino
Oferta de água, fruta e ou produtos hortícolas
Plano Nacional de Saúde
Prestação de Serviços de Alimentação e Bebidas
Prevenção e controlo das doenças crónicas
Profissionais de saúde
Promoção do gosto e preferência por alimentos saudáveis em menores de idade
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da Direção-Geral da Saúde (DGS)
Publicidade a produtos alimentares
Recomendações da Comissão Europeia
Recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)
Redução significativa e sustentável do consumo excessivo de açúcar, sal e gorduras
Serviços e organismos da administração direta e indireta do Estado
Despacho n.º 11418/2017 (Série II), de 18 de dezembro / Finanças, Administração Interna, Educação, Saúde, Economia,
Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e Mar. Gabinetes do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento
Rural, da Ministra do Mar, dos Secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, das Autarquias Locais, da Educação, Adjunto e da
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
11
Saúde e Adjunto e do Comércio e das Secretárias de Estado da Indústria e do Turismo. - Aprova a Estratégia Integrada para a
Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS). Diário da República. - Série II-C - n.º 249 (29-12-2017), p. 29595 - 29598.
https://dre.pt/application/conteudo/114424591
## Alimentação # Saúde Pública # Administração Pública # Consumidores # Direito Internacional # Estabelecimentos de ensino #
Estabelecimentos de restauração e bebidas # Inovação e empreendedorismo # Indústria alimentar # Nutrição # Publicidade
## Deliberação do Conselho de Ministros n.º 334/2016, de 15 de setembro: Grupo de Trabalho interministerial
## Regulamento (CE) n.º 1924/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro de 2006
## Despacho n.º 7516-A/2016, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 108, de 6 de junho de 2016: instalação e exploração de
máquinas de venda automática
## 2017-12-18
1 - Aprovar a Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS) constante do anexo ao presente
despacho, do qual faz parte integrante.
2 - Garantir que as medidas da EIPAS são implementadas pelos diversos serviços e organismos da administração direta e
indireta do Estado competentes em função das respetivas áreas de atuação e sob orientação das respetivas tutelas.
3 - O acompanhamento e a monitorização da implementação da EIPAS é efetuado pelo Grupo de Trabalho interministerial,
criado através da Deliberação do Conselho de Ministros n.º 334/2016, de 15 de setembro, mediante a apresentação
semestral de relatórios de progresso.
4 - Que o presente despacho produz efeitos a partir do dia seguinte à sua publicação.
18 de dezembro de 2017. - O Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Manuel Capoulas Santos. - 14 de
novembro de 2017. - A Ministra do Mar, Ana Paula Mendes Vitorino. - 19 de dezembro de 2017. - O Secretário de Estado dos
Assuntos Fiscais, António Manuel Veiga dos Santos Mendonça Mendes. - 13 de novembro de 2017. - O Secretário de Estado das
Autarquias Locais, Carlos Manuel Soares Miguel. - 21 de novembro de 2017. - O Secretário de Estado da Educação, João Miguel
Marques da Costa. - 13 de novembro de 2017. - O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Manuel Ferreira Araújo. - 28
de novembro de 2017. - O Secretário de Estado Adjunto e do Comércio, Paulo Alexandre dos Santos Ferreira. - 4 de dezembro de
2017. - A Secretária de Estado da Indústria, Ana Teresa Cunha de Pinho Tavares Lehmann. - 17 de novembro de 2017. - A Secretária
de Estado do Turismo, Ana Manuel Jerónimo Lopes Correia Mendes Godinho.
ANEXO
Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável
A. Introdução
B. Eixos estratégicos, objetivos e medidas
Eixo 1: Modificar o meio ambiente onde as pessoas escolhem e compram alimentos através da modificação da disponibilidade de alimentos em certos espaços físicos e promoção da reformulação de determinadas categorias de alimentos.
Eixo 2: Melhorar a qualidade e acessibilidade da informação disponível ao consumidor, de modo a informar e capacitar os cidadãos para escolhas alimentares saudáveis
Eixo 3: Promover e desenvolver a literacia e autonomia para o exercício de escolhas saudáveis pelo consumidor
Eixo 4: Promover a inovação e o empreendedorismo direcionado à área da promoção da alimentação saudável
Referências bibliográficas
INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO: serviços mínimos bancários
Aviso do Banco de Portugal n.º 9/2017 (Série II), de 19 de dezembro. - Regulamenta os deveres a observar pelas instituições
de crédito relativamente à divulgação das condições legalmente estabelecidas para que pessoas singulares possam aceder e
beneficiar do sistema de acesso aos serviços mínimos bancários. Diário da República. - Série II-E - n.º 249 (29-12-2017), p.
29665 - 29666. https://dre.pt/application/conteudo/114425217
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
12
## Direito Bancário # Informação dos consumidores # Publicidade # Resolução de litígios
## Decreto-Lei n.º 27-C/2000, de 10-03
## Diretiva 2014/92/UE do Parlamento e do Conselho, de 23 de julho
## Decreto-Lei n.º 107/2017, de 30 de agosto
## 2017-12-19
Reconhecendo que a atribuição do direito de acesso a um conjunto de serviços bancários considerados essenciais, nomeadamente a
abertura de uma conta de depósito à ordem e a disponibilização de um cartão de débito, a um custo reduzido é fator essencial de promoção
da inclusão financeira e social, o legislador nacional estabeleceu, através do Decreto-Lei n.º 27-C/2000, de 10 de março, o regime dos
serviços mínimos bancários.
O legislador tem introduzido diversas alterações ao regime dos serviços mínimos bancários, procurando remover eventuais barreiras ao
acesso das pessoas singulares a estes serviços e incrementar a sua divulgação.
Recentemente, a fim de assegurar a transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva 2014/92/UE do Parlamento e do Conselho, de 23
de julho de 2014, relativa à comparabilidade das comissões relacionadas com as contas de pagamento, à mudança de conta de pagamento e
ao acesso a contas de pagamento com características básicas, o legislador introduziu alguns ajustamentos ao regime dos serviços mínimos
bancários, através do Decreto-Lei n.º 107/2017, de 30 de agosto. Em particular, alargou o âmbito dos serviços abrangidos pelos serviços
mínimos bancários, reduziu o valor dos encargos máximos suscetíveis de serem cobrados pela sua prestação, reforçou os deveres a observar
pelas instituições de crédito na divulgação de informação sobre as condições de contratação e manutenção das contas de serviços mínimos
bancários e consagrou a possibilidade de os clientes acederem, em caso de conflito com a instituição de crédito, a meios de resolução
alternativa de litígios.
O Banco de Portugal é responsável pela supervisão do sistema de acesso ao regime dos serviços mínimos bancários, tendo ainda sido
incumbido de regulamentar os deveres de informação a prestar pelas instituições de crédito relativamente à disponibilização de serviços
mínimos bancários, às condições de contratação e de manutenção das contas de depósito à ordem constituídas ao abrigo desse sistema, às
condições que possibilitam a conversão da conta de depósito à ordem em conta de serviços mínimos bancários e, por último, ao
procedimento de acesso a meios de resolução alternativa de litígios.
Assim, no uso da competência que lhe é atribuída pelo disposto no artigo 17.º da sua Lei Orgânica e pelo disposto no n.º 3 do artigo 7.º-A do
Decreto-Lei n.º 27-C/2000, de 10 de março, o Banco de Portugal determina o seguinte:
Artigo 1.º
Objeto e âmbito
1 - O presente Aviso estabelece os deveres a observar pelas instituições de crédito relativamente à divulgação das condições
legalmente estabelecidas para que as pessoas singulares possam aceder e beneficiar do sistema de acesso aos serviços
mínimos bancários instituído pelo Decreto-Lei n.º 27-C/2000, de 10 de março.
2 - O presente Aviso é aplicável a todas as instituições de crédito com sede ou sucursal em território nacional que
disponibilizem ao público os serviços que integram os serviços mínimos bancários.
Artigo 2.º
Informação sobre os serviços mínimos bancários
1 - As instituições de crédito estão obrigadas a afixar, em lugar bem visível dos seus balcões e locais de atendimento ao
público, e em formato A4, um cartaz sobre os serviços mínimos bancários, em conformidade com o documento constante do
anexo ao presente Aviso e que dele faz parte integrante.
2 - As instituições de crédito podem cumprir a obrigação estabelecida no número anterior através da divulgação do cartaz,
em conformidade com o documento constante do anexo ao presente Aviso e que dele faz parte integrante, em dispositivos
eletrónicos colocados em lugar bem visível dos seus balcões e locais de atendimento ao público e desde que assegurem a sua
visualização de forma permanente e, pelo menos, em condições equivalentes à do formato A4.
3 - O preçário das instituições de crédito deve conter informação relativa às condições de acesso e de prestação dos serviços
mínimos bancários.
4 - As instituições de crédito devem divulgar publicamente, e em permanência nos respetivos sítios de internet, informação
sobre os serviços mínimos bancários, em particular sobre as condições de acesso e de prestação desses serviços e os
procedimentos de acesso a meios de resolução alternativa de litígios.
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
13
Artigo 3.º
Prestação de informação sobre a conversão de conta de depósito à ordem em conta de serviços mínimos bancários
1 - As instituições de crédito devem informar as pessoas singulares que sejam titulares de contas de depósito à ordem da
possibilidade da conversão dessas contas de depósito em contas de serviços mínimos bancários e dos requisitos dessa
conversão.
2 - A informação referida no número anterior deve ser prestada mediante a inclusão, no primeiro extrato emitido em cada
ano civil, da seguinte menção:
«[Designação da instituição de crédito] é uma entidade que presta Serviços Mínimos Bancários. Caso seja titular de apenas uma conta de
depósito bancário, poderá convertê-la e beneficiar destes Serviços. Informe-se ao balcão, no sítio de Internet desta instituição, ou em
clientebancario.bportugal.pt e www.todoscontam.pt.»
3 - A menção referida no número anterior deve ser apresentada com destaque adequado, na primeira página do extrato,
com tamanho de letra mínimo de 9 pontos, utilizando como referência o tipo de letra Arial.
4 - Quando a informação relativa à movimentação da conta de depósito à ordem seja disponibilizada através de caderneta,
as instituições de crédito devem cumprir o dever de informação previsto no n.º 1 do presente artigo, mediante a inclusão da
menção constante do n.º 2 numa comunicação remetida aos seus clientes, pelo menos, uma vez em cada ano.
Artigo 4.º
Norma revogatória
É revogado o Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2015, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 189, de 28 de setembro
de 2015.
Artigo 5.º
Entrada em vigor
O presente Aviso entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2018.
19 de dezembro de 2017. - O Governador, Carlos da Silva Costa.
[DESIGNAÇÃO DA IC]
PRESTA
SERVIÇOS MÍNIMOS BANCÁRIOS
Serviços Mínimos Bancários disponibilizados:
Abertura e manutenção de uma conta de depósito à ordem
Utilização de cartão de débito para movimentação da conta
Movimentação da conta através de caixas automáticos na União Europeia, do homebanking e aos balcões da instituição de crédito
Realização das seguintes operações bancárias: depósitos, levantamentos, pagamentos de bens e serviços, débitos diretos, transferências intrabancárias e 12 transferências interbancárias anuais (nacionais ou no interior da União Europeia) através do homebanking
Condições de acesso e de manutenção:
Podem beneficiar dos serviços mínimos bancários as pessoas singulares que não tenham contas de depósito à ordem ou que sejam titulares de uma única conta de depósito à ordem
O acesso a uma conta de serviços mínimos bancários não depende da aquisição de outros produtos ou serviços
Os titulares de contas de serviços mínimos bancários não podem deter outras contas de depósito à ordem e devem realizar, pelo menos, uma operação bancária nos últimos 24 meses
As pessoas singulares com mais de 65 anos ou com um grau de invalidez permanente igual ou superior a 60 % podem aceder aos serviços mínimos bancários em condições especiais
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
14
Os encargos associados aos serviços mínimos bancários estão limitados por lei Meios de resolução alternativa de litígios:
Em caso de litígio com a instituição de crédito, os titulares de contas de serviços mínimos bancários podem aceder a meios de resolução alternativa de litígios Informe-se ao balcão, no sítio de Internet desta instituição, ou em clientebancario.bportugal.pt e www.todoscontam.pt
INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E EMPRESAS DE INVESTIMENTO: supervisão
Caixas económicas bancárias
Cobertura de liquidez para as instituições de crédito
Fundos próprios
Grandes riscos: isenções aos limites
Instituições de crédito menos significativas: uniformização da regulamentação
Instituições de crédito significativas
Mecanismo Único de Supervisão
Participações qualificadas fora do setor financeiro
Sociedades financeiras
Sucursais em Portugal de instituições com sede em países terceiros
Supervisão conferidas ao Banco Central Europeu
Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2017 (Série II), de 19 de dezembro. - Regulamenta o exercício de um conjunto de opções
disponíveis no quadro prudencial estabelecido pelo Regulamento (UE) n.º 575/2013 (CRR) e pelo Regulamento Delegado (UE)
2015/61 (LCR DA), na sequência da publicação da Orientação (UE) 2017/697 e da Recomendação (BCE/2017/10), ambas do
Banco Central Europeu. Diário da República. - Série II-E - n.º 249 (29-12-2017), p. 29666 - 29668.
https://dre.pt/application/conteudo/114425218
## Serviços financeiros # Supervisão # Direito da União Europeia
## Regulamento (UE) n.º 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26-06
## Regulamento (UE) n.º 1024/2013 do Conselho, de 15-10
## Decreto-Lei n.º 157/2014, de 24-10: artigo 18.º, n.º 4
## Regulamento Delegado (UE) 2015/61 da Comissão, de 10-10
## Regulamento (UE) 2016/445 do Banco Central Europeu, de 14 de março de 2016
## Orientação (UE) 2017/697 (BCE/2017/9), de 13 de abril de 2017
## Recomendação (BCE/2017/10), de 13 de abril de 2017
## 2017-12-19
O Regulamento (UE) n.º 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho, relativo aos requisitos prudenciais para as
instituições de crédito e para as empresas de investimento (Regulamento (UE) n.º 575/2013) e o Regulamento Delegado (UE) 2015/61 da
Comissão, de 10 de outubro de 2014, que completa o Regulamento (UE) n.º 575/2013 no que diz respeito ao requisito de cobertura de
liquidez para as instituições de crédito integram o Direito da União relevante ao nível prudencial para o exercício de opções conferidas às
autoridades competentes a que respeita o presente Aviso.
No contexto do Mecanismo Único de Supervisão, com o propósito de estabelecer e de aplicar um quadro prudencial coerente entre as
instituições de crédito significativas e menos significativas, o Banco Central Europeu promoveu o exercício harmonizado de um conjunto de
opções que devem ser aplicadas pelas instituições de crédito abrangidas pelo Regulamento (UE) n.º 1024/2013, do Conselho, de 15 de
outubro de 2013 (Regulamento (UE) n.º 1024/2013).
As instituições de crédito significativas devem dar cumprimento ao Regulamento (UE) 2016/445 do Banco Central Europeu, de 14 de março
de 2016 (Regulamento (UE) 2016/445) que estabelece o quadro de referência em matéria de opções, e observar os critérios estabelecidos no
Guia do Banco Central Europeu sobre as discricionariedades. Relativamente às instituições de crédito menos significativas, o Banco Central
Europeu identifica, na Orientação (UE) 2017/697 (BCE/2017/9), de 13 de abril de 2017, um conjunto de opções que devem ser exercidas de
modo uniforme por parte das autoridades nacionais competentes e, a par destas disposições normativas, recomenda ainda uma abordagem
comum para o exercício das opções e discricionariedades constantes da Recomendação (BCE/2017/10), de 13 de abril de 2017.
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
15
Nesse sentido, o presente Aviso, dando cumprimento ao disposto naquela Orientação e tendo em consideração a referida Recomendação,
estabelece o exercício das opções aplicáveis às instituições de crédito menos significativas e alarga a sua aplicação a outras entidades que
estão sujeitas a regulamentação equivalente.
Tal implica o exercício de novas opções e a alteração do quadro prudencial previsto nos Avisos do Banco de Portugal n.ºs 6/2013, de 27 de
dezembro e 9/2014, de 3 de novembro. De modo a assegurar a clareza e segurança jurídicas das soluções prudenciais e a atualizar as
disposições preambulares e normativas consagradas nos referidos Avisos, opta-se por revogar os citados normativos, com exceção do artigo
6.º do Aviso n.º 9/2014 (relativo a uma isenção ao cumprimento dos limites aos grandes riscos no contexto do sistema integrado das caixas
de crédito de agrícola mútuo), e consolidar o exercício das opções num único instrumento regulamentar.
As opções consagradas nos citados instrumentos normativos e que se mantêm no presente Aviso respeitam aos métodos de avaliação de
determinadas operações para o estabelecimento de conjuntos de cobertura para efeitos de determinação de requisitos mínimos de fundos
próprios para risco de contraparte, também prevista, no mesmo sentido, na Orientação do BCE, e às isenções aos limites aos grandes riscos.
Esta última matéria é aplicável às instituições de crédito significativas e menos significativas, por ser exercida pelo Banco de Portugal ao
abrigo de uma competência que lhe foi delegada pelo legislador nacional, verificando-se uma convergência considerável com o regime
estabelecido pelo Banco Central Europeu.
Assim, para além da manutenção das referidas opções, o presente Aviso regulamenta, em cumprimento da referida Orientação do BCE, o
tratamento prudencial das participações qualificadas fora do setor financeiro quando excedam certos limites, a percentagem aplicável para
efeitos do cálculo das saídas de liquidez correspondentes a depósitos de retalho estáveis e ainda as percentagens aplicáveis para efeitos do
cálculo das deduções a fundos próprios do montante de ativos por impostos diferidos existentes antes de 1 de janeiro de 2014 e que
dependem de rentabilidade futura. Esta última opção é extensível, de acordo com o Regulamento (UE) 2016/445, às instituições de crédito
significativas que, designadamente, dispõem de um plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia a 1 de outubro de 2016.
Adicionalmente, são exercidas as opções previstas na Recomendação do Banco Central Europeu relativas à possibilidade de dispensa do
cumprimento de certos requisitos de fundos próprios em caso de falha total dos sistemas de liquidação, de compensação ou de uma
contraparte central e ainda à fixação da taxa de saída de liquidez aplicável aos elementos extrapatrimoniais de financiamento do comércio e
que se encontram exercidas pelo Banco Central Europeu para as instituições de crédito significativas.
Considera-se que o conjunto das opções exercidas assegura a harmonização da regulamentação prudencial aplicável às instituições de
crédito abrangidas pelo Mecanismo Único de Supervisão e a um leque mais alargado de entidades sujeitas a regras do Regulamento (UE) n.º
575/2013.
O projeto do presente Aviso foi objeto de consulta pública.
Nestes termos, o Banco de Portugal, no uso da competência que lhe é conferida pelo artigo 17.º da sua Lei Orgânica, aprovada pela Lei n.º
5/98, de 31 de janeiro, pelo n.º 1 do artigo 99.º e pelo artigo 121.º-A do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras,
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, pelo n.º 4 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 157/2014, de 24 de outubro, pelo n.º
3 do artigo 89.º, pelo n.º 6 do artigo 282.º, pelo artigo 380.º, pelo n.º 2 do artigo 420.º, pela alínea c) do n.º 1 do artigo 469.º e pela alínea b)
do n.º 3 do artigo 478.º, pelos n.ºs 2, 3, 4 e 6 do artigo 486.º, todos do Regulamento (UE) n.º 575/2013, e ainda pela alínea h), do n.º 1 do
artigo 23.º e pelo n.º 4 do artigo 24, ambos do Regulamento Delegado (UE) 2015/61, determina o seguinte:
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Objeto
O presente Aviso:
a) Regulamenta opções previstas no Regulamento (UE) n.º 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho, relativo aos
requisitos prudenciais para as instituições de crédito e para as empresas de investimento (Regulamento (UE) n.º 575/2013) e no
Regulamento Delegado (UE) 2015/61 da Comissão, de 10 de outubro de 2014, que completa o Regulamento (UE) n.º 575/2013 no que diz
respeito ao requisito de cobertura de liquidez para as instituições de crédito (Regulamento Delegado (UE) 2015/61);
b) Regulamenta o n.º 4 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 157/2014, de 24 de outubro, relativamente às isenções aos limites aos grandes
riscos para as posições em risco previstas no n.º 3 do artigo 493.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013.
Artigo 2.º
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Âmbito subjetivo
1 - O presente Aviso é aplicável às seguintes entidades:
a) Instituições de crédito menos significativas, na aceção do n.º 4 do artigo 6.º do Regulamento (UE) n.º 1024/2013 do Conselho, de 15 de
outubro (Regulamento (UE) n.º 1024/2013);
b) Caixas económicas bancárias excluídas do âmbito das atribuições de supervisão conferidas ao Banco Central Europeu pelo Regulamento
(UE) n.º 1024/2013;
c) Empresas de investimento qualificadas como sociedades financeiras;
d) Sucursais em Portugal de instituições com sede em países terceiros.
2 - O disposto no artigo 7.º e no n.º 3 do artigo 10.º é também aplicável às instituições de crédito significativas, na aceção do
n.º 4 do artigo 6.º do Regulamento (UE) n.º 1024/2013.
Artigo 3.º
Nível de aplicação
As entidades e instituições de crédito significativas aplicam o presente Aviso em base individual ou consolidada de acordo
com o nível de aplicação dos requisitos prudenciais decorrentes da Parte I do Regulamento (UE) n.º 575/2013.
CAPÍTULO II
Fundos próprios e requisitos de fundos próprios
Artigo 4.º
Ponderador de risco das participações qualificadas fora do setor financeiro
Para efeitos do n.º 3 do artigo 89.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013 e sem prejuízo do disposto nos artigos 90.º e 91.º do
Regulamento (UE) n.º 575/2013, as entidades aplicam um ponderador de risco de 1250 % ao maior dos seguintes montantes:
a) O montante das participações qualificadas nas empresas a que se refere o n.º 1 do artigo 89.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013 que
exceda 15 % dos fundos próprios elegíveis da entidade;
b) O montante total das participações qualificadas nas empresas a que se refere o n.º 2 do artigo 89.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013
que exceda 60 % dos fundos próprios elegíveis da entidade.
Artigo 5.º
Conjuntos de cobertura
Para efeitos do n.º 6 do artigo 282.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013, para as operações com um perfil de risco não linear
ou para as componentes de pagamento e operações com instrumentos de dívida como subjacente, relativamente às quais
uma entidade não consiga determinar o delta ou a duração modificada, consoante o caso, de acordo com um modelo
autorizado pelo Banco de Portugal para efeitos da determinação dos requisitos mínimos de fundos próprios para risco de
mercado, as entidades utilizam o Método de Avaliação ao Preço de Mercado (Mark-to-Market), segundo o disposto no artigo
274.º do referido Regulamento.
Artigo 6.º
Dispensa em caso de falha total dos sistemas
1 - Para efeitos do artigo 380.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013, em caso de falha total do sistema de liquidação, do
sistema de compensação ou de uma contraparte central, confirmada por uma declaração pública do Banco de Portugal, as
entidades ficam dispensadas do cumprimento dos requisitos de fundos próprios calculados nos termos dos artigos 378.º e
379.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013.
2 - Nos casos previstos no número anterior, a não liquidação de uma transação por uma contraparte não configura uma
situação de incumprimento para efeitos do risco de crédito.
3 - A dispensa prevista no n.º 1 mantém-se até à emissão de uma declaração pública do Banco de Portugal a comunicar o
restabelecimento da situação.
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4 - Para efeitos da emissão da declaração referida nos n.ºs 1 e 3, o Banco de Portugal considera a avaliação do Banco Central
Europeu para efeitos da declaração pública emitida nos termos do artigo 7.º do Regulamento (UE) 2016/445 do Banco
Central Europeu, de 14 de março de 2016.
CAPÍTULO III
Grandes riscos
Artigo 7.º
Isenções aos limites aos grandes riscos
1 - Ficam isentos da aplicação dos limites definidos no n.º 1 do artigo 395.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013:
a) Os riscos, incluindo participações ou outro tipo de ativos, sobre a empresa-mãe, outras filiais da empresa-mãe ou sobre as próprias filiais,
desde que essas empresas estejam incluídas na supervisão em base consolidada ou complementar a que está sujeita a própria entidade ou a
própria instituição de crédito significativa, nos termos do Regulamento (UE) n.º 575/2013 ou da Diretiva 2002/87/CE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro, e todas essas empresas tenham sede em Portugal;
b) Ativos representativos de créditos e outros riscos da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo sobre as caixas de crédito agrícola mútuo
pertencentes ao sistema integrado do crédito agrícola mútuo;
c) Ativos representativos de créditos sobre bancos centrais, sob a forma de reservas mínimas obrigatórias detidas nesses bancos centrais,
expressos nas suas moedas nacionais;
d) Ativos representativos de créditos sobre administrações centrais, sob a forma de requisitos legais de liquidez detidos em títulos do Estado,
expressos e financiados nas suas moedas nacionais, desde que a notação de risco dessas administrações centrais, atribuída por uma ECAI
reconhecida, seja considerado grau de investimento;
e) Os riscos sobre as bolsas reconhecidas que não durem mais do que o dia útil seguinte.
2 - São consideradas por 20 % do respetivo valor as obrigações cobertas abrangidas pelo disposto nos n.ºs 1, 3 e 6 do artigo
129.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013.
3 - São considerados por 20 % do respetivo valor os ativos representativos de créditos e outros riscos sobre administrações
regionais ou autoridades locais, ou por estas garantidos de forma incondicional e juridicamente vinculativa, quando ao risco
não caucionado sobre a entidade a quem o risco é atribuível ou pela qual é garantido seja aplicável um coeficiente de risco
de 20 %, nos termos do Capítulo 2, do Título II, da Parte III do Regulamento (UE) n.º 575/2013.
4 - São considerados por 50 % do respetivo valor:
a) Ativos representativos de créditos e outros riscos sobre instituições de crédito incorridos por instituições de crédito, uma das quais opere
numa base não competitiva, e conceda ou garanta empréstimos, ao abrigo de programas legislativos ou dos seus estatutos, com vista a
promover setores específicos da economia sob uma qualquer forma de fiscalização governamental e de restrições à utilização de
empréstimos, desde que as respetivas posições em risco decorram desses empréstimos transmitidos aos beneficiários através de instituições
de crédito ou das garantias desses empréstimo;
b) Os créditos documentários e as linhas de crédito não utilizadas inscritas nos elementos extrapatrimoniais de risco baixo e risco
médio/baixo referidos no Anexo I do Regulamento (UE) n.º 575/2013.
5 - Mediante prévia autorização do Banco de Portugal, a isenção a que se refere a alínea a) do n.º 1 pode ser aplicada a riscos
sobre empresas que não tenham sede em Portugal, desde que estas estejam incluídas na supervisão em base consolidada ou
complementar a que está sujeita a própria entidade ou a própria instituição de crédito significativa, em conformidade com o
Regulamento (UE) n.º 575/2013 ou com a Diretiva 2002/87/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro
ou com normas equivalentes vigentes em país terceiro.
CAPÍTULO IV
Liquidez
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Artigo 8.º
Saídas de liquidez resultantes de elementos extrapatrimoniais de financiamento do comércio
1 - Na avaliação das saídas de liquidez resultantes de elementos extrapatrimoniais de financiamento do comércio, referidos
no n.º 2 do artigo 420.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013 e na alínea h), do n.º 1 do artigo 23.º do Regulamento Delegado
(UE) 2015/61, as entidades aplicam uma taxa de saída de 5 %.
2 - Em derrogação do número anterior, o Banco de Portugal pode determinar a aplicação de uma taxa de saída inferior a 5 %,
de acordo com o n.º 2 do artigo 23.º do Regulamento Delegado (UE) 2015/61 e com o n.º 2 do artigo 420.º do Regulamento
(UE) n.º 575/2013.
3 - As entidades comunicam as saídas de liquidez correspondentes em conformidade com o disposto no Regulamento de
Execução (UE) n.º 680/2014 da Comissão.
Artigo 9.º
Saídas correspondentes a depósitos de retalho estáveis
1 - Para efeitos do n.º 4 do artigo 24.º do Regulamento Delegado (UE) 2015/61, as entidades podem multiplicar por 3 % o
montante dos depósitos de retalho estáveis.
2 - O tratamento previsto no número anterior está sujeito à obtenção de autorização prévia por parte da Comissão Europeia
nos termos do n.º 5 do artigo 24.º do Regulamento Delegado (UE) 2015/61.
CAPÍTULO V
Disposições transitórias do Regulamento (UE) n.º 575/2013
Artigo 10.º
Aplicação gradual de deduções a fundos próprios relativamente aos ativos por impostos diferidos que dependam de
rendibilidade futura
1 - Para efeitos da alínea c) do n.º 1 do artigo 469.º, do n.º 2 e da alínea b) do n.º 3 do artigo 478.º do Regulamento (UE) n.º
575/2013, relativamente aos ativos por impostos diferidos que dependam de rendibilidade futura, a que se refere a alínea c)
do n.º 1 do artigo 36.º do mesmo Regulamento, existentes antes de 1 de janeiro de 2014, as entidades aplicam entre 1 de
janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2018 a percentagem de 80 % e a partir de 1 de janeiro de 2019 a percentagem de 100
%, sem prejuízo do número seguinte.
2 - No caso de um aumento imprevisto no impacto da dedução referida no número anterior, considerado material pelo
Banco de Portugal, as entidades aplicam as seguintes percentagens:
a) 40 % entre 1 de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2018;
b) 50 % entre 1 de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2019;
c) 60 % entre 1 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2020;
d) 70 % entre 1 de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2021;
e) 80 % entre 1 de janeiro de 2022 e 31 de dezembro de 2022;
f) 90 % entre 1 de janeiro de 2023 e 31 de dezembro de 2023;
g) 100 % entre 1 de janeiro de 2024 e 31 de dezembro de 2024.
3 - As instituições de crédito significativas abrangidas pelo n.º 8 do artigo 19.º do Regulamento (UE) 2016/445, do Banco
Central Europeu, de 14 de março de 2016, aplicam as percentagens previstas no número anterior.
Artigo 11.º
Limites à elegibilidade de certos instrumentos para as diferentes componentes de fundos próprios
Para efeitos dos n.ºs 2, 3, 4 e 6 do artigo 486.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013, as entidades aplicam as seguintes
percentagens aos elementos de fundos próprios principais de nível 1, de fundos próprios adicionais de nível 1 e de fundo
próprios de nível 2 sobre os limites à salvaguarda de direitos adquiridos:
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a) 40 % entre 1 de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2018;
b) 30 % entre 1 de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2019;
c) 20 % entre 1 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2020;
d) 10 % entre 1 de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2021.
CAPÍTULO VI
Disposições finais
Artigo 12.º
Norma revogatória
São revogados:
a) O Aviso do Banco de Portugal n.º 6/2013, de 27 de dezembro;
b) O Aviso do Banco de Portugal n.º 9/2014, de 3 de novembro, com exceção do artigo 6.º
Artigo 13.º
Entrada em vigor
1 - O presente Aviso entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2018.
2 - O artigo 9.º produz efeitos a partir do dia 1 de janeiro de 2019.
19 de dezembro de 2017. - O Governador, Carlos da Silva Costa.
TAXAS DE ROTA PARA O PERÍODO DE APLICAÇÃO QUE SE INICIA EM 1 DE JANEIRO DE 2018
Convenção Internacional de Cooperação para a Segurança da Navegação Aérea «EUROCONTROL», de 13 de dezembro de 1960, emendada
em Bruxelas em 12 de fevereiro de 1981
Despacho n.º 11482-B/2017 (Série II), de 22 de dezembro / Planeamento e das Infraestruturas. Gabinete do Secretário de
Estado das Infraestruturas. - Determina os valores das taxas unitárias globais de rota e das taxas de câmbio das diversas
moedas nacionais em relação ao euro, para o período de aplicação que se inicia em 1 de janeiro de 2018. Diário da República.
- Série II-C - n.º 249 – 1.º Suplemento (29-12-2017), p. 29714-(32) a 29714-(33).
https://dre.pt/application/conteudo/114428753
## Segurança da aviação # Navegação aérea # EUROCONTROL
Decreto-Lei n.º 461/88, de 14-12, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 118/90, de 06-04l, e 404/98, de 18-12
## 2917-12-01 / 2017-12-22
Através da Decisão n.º 148, de 1 de dezembro de 2017, da Comissão Permanente da Organização Europeia para a Segurança da Navegação
Aérea - EUROCONTROL, criada pela Convenção Internacional de Cooperação para a Segurança da Navegação Aérea «EUROCONTROL», de 13
de dezembro de 1960, emendada em Bruxelas em 12 de fevereiro de 1981, à qual o Estado Português aderiu e de que é Parte, alargada aos
representantes dos Estados Contratantes do Acordo Multilateral relativo às Taxas de Rota, que não são membros desta organização e que
participam no Sistema Comum de Taxas de Rota, foi aprovado o valor das taxas unitárias globais de rota, para o período de aplicação que se
inicia em 1 de janeiro de 2018.
Assim, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 461/88, de 14 de dezembro, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 118/90,
de 6 de abril, e 404/98, de 18 de dezembro, e no uso da competência delegada através do Despacho n.º 2311/2016, publicado na 2.ª série
do Diário da República, n.º 32, de 16 de fevereiro, determina-se o seguinte:
1 - Os valores das taxas unitárias globais de rota e das taxas de câmbio das diversas moedas nacionais em relação ao euro,
para o período de aplicação que se inicia em 1 de janeiro de 2018, são os que constam do anexo ao presente despacho, do
qual faz parte integrante.
Gazeta n.º 249 (29-12-2017)
20
2 - O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2018.
22 de dezembro de 2017. - O Secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme Waldemar Goulão dos Reis d'Oliveira Martins.
ANEXO
(a que se refere o n.º 1)
Taxas unitárias globais de rota aplicáveis a partir de 1 de janeiro de 2018
BIBLIOTECA DA ORDEM DOS ADVOGADOS
2018-01-12 / 16:52 - DOC – 562 KB – 10278 PALAVRAS – 20 PÁGINAS
Portal da Ordem dos Advogados | Comunicação | Publicações | Gazetas e Resenhas | 2017
https://portal.oa.pt/comunicacao/publicacoes/gazetas-e-resenhas/
Área da Biblioteca no portal http://www.oa.pt/CD/default.aspx?sidc=58102
Catálogo bibliográfico http://boa.oa.pt/
Correio eletrónico boa@cg.oa.pt
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