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Post on 11-Jul-2015

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Os ecossistemas estão em constante alteração.

condições abióticas

condições bióticas

entra e sai energia continuamente.

Todos os seres vivos necessitam de energia para as suas funções vitais.

Armazenada em compostos

orgânicos como a glicose

Qual a fonte primária de energia para a vida dos ecossistemas

Plantas e outros organismos fotossintéticos

Com base na capacidade ou não de produzirem compostos orgânicos, a partir de compostos inorgânicos, os seres vivos podem ser divididos em duas grandes categorias:

• Seres autotróficos ou produtores - seres vivos capazes de produzir a sua própria matéria orgânica a partir dos compostos inorgânicos (matéria mineral, água e dióxido de carbono) que existem no meio ambiente, utilizando energia luminosa como forma de energia externa. Ex: plantas verdes, algas.

• Seres heterotróficos ou consumidores – seres vivos que precisam de consumir matéria orgânica para obter energia e nutrientes. Para isso, alimentam-se de outros organismos. Ex: animais, fungos, bactérias.

Decompositores – são seres heterotróficos que transformam a matéria orgânica, de que se alimentam (cadáveres, excrementos - como as fezes e a urina dos organismos de todos os níveis tróficos - e detritos vegetais), em matéria mineral, que é devolvida ao solo.

São os decompositores que asseguram o retorno progressivo ao solo da matéria mineral, sendo esta utilizada pelos produtores que sintetizam de novo matéria orgânica. Assim, no nosso planeta existe uma circulação contínua de matéria orgânica e mineral, processada através das cadeias alimentares.

Ex. fungos, bactérias.

Os organismos de um ecossistema estabelecem entre si relações alimentares, havendo, deste modo, um fluxo de energia e uma circulação de matéria através deles.

Apenas 1% da luz solar que incide nas folhas das plantas é convertida em energia química durante a fotossíntese.

Energia que faz parte da matéria orgânica

Provém inicialmente do SOL

É transferida ao longo dos ecossistemas, quando o alimento passa através dos seres

vivos

Todos os organismos libertam energia sob a forma de calor, que abandona o ecossistema

não voltando a ele

FLUXO DE ENERGIA

Cadeia Alimentar ou Cadeia Trófica

Representa uma sequência de organismos em que cada um deles serve de alimento ao seguinte. Assim, ao longo de uma cadeia alimentar ocorrem sucessivas transferências de matéria e de energia.

Numa cadeia alimentar, cada ser vivo ocupa uma determinada posição, designada nível trófico (do grego trophos – alimento), de acordo com a fonte principal de alimento.

Pode considerar-se a existência de três categorias de seres vivos: produtores, consumidores e decompositores.

• Produtores – são os seres autotróficos (capazes de produzir o seu próprio alimento) e ocupam o 1º nível trófico.

Consumidores – são os heterotróficos e que se alimentam directa ou indirectamente da matéria orgânica produzida pelos produtores.

• Consumidores primários ou de 1ª ordem – são herbívoros e alimentam-se exclusivamente dos produtores. Ocupam o 2º nível trófico.

• Consumidores secundários ou de 2ª ordem – designam-se predadores ou carnívoros e subsistem à custa dos herbívoros. Ocupam o 3º nível trófico.

Existem ainda consumidores de 3ª ordem, de 4ª ordem e assim sucessivamente. Contudo, as cadeias alimentares são, de uma maneira geral, curtas, não contendo mais do que cinco ou seis níveis tróficos.

1º nível trófico – a alga, através da fotossíntese, produz matéria orgânica que acumula no seu organismo.

2º nível trófico – ao alimentar-se da alga, a lapa incorpora, no seu organismo, alguma matéria orgânica produzida pela alga.

3º nível trófico – ao alimentar-se, a estrela-do-mar incorpora alguma da matéria orgânica contida na lapa.

4º nível trófico – a gaivota, ao alimentar-se, incorpora alguma da matéria orgânica que a estrela-do-mar armazenou.

Teias alimentares

Em cada comunidade, existem várias cadeias alimentares interligadas que constituem uma rede ou teia alimentar.

As teias alimentares constituem relações tróficas mais abrangentes, isto é, cada espécie pode servir de alimento a várias outras espécies e apresentar preferências alimentares diversificadas.

As transferências de matéria e de energia dos produtores aos sucessivos níveis de consumidores num ecossistema são acompanhadas de perdas significativas. Estas transferências podem ser representadas graficamente por diagramas, designados de pirâmides ecológicas.

Numa cadeia alimentar, à medida que se passa de nível trófico para nível trófico, a quantidade de energia disponível diminui.

• Quando um ser vivo se alimenta de outro, há uma transferência de energia química através da cadeia alimentar – fluxo unidireccional de energia.

• A energia química obtida por um ser vivo na alimentação é usada no crescimento, na respiração e na excreção. Quando esse ser vivo é comido por outro, a quantidade de energia que lhe transfere é menor que a assimilada. A quantidade de energia que passa de um nível para o seguinte é de aproximadamente 10%, havendo portanto 90% de perdas.

• Na passagem de um nível trófico para outro, a energia disponível vai diminuindo até ao último consumidor. Por essa razão, as cadeias alimentares não têm mais de cinco níveis tróficos.

• Ao longo das cadeias alimentares, há uma diminuição do número de seres vivos em cada nível trófico, em consequência das perdas verificadas. Há mais produtores do que consumidores primários e assim sucessivamente.

• Quanto mais curta for uma cadeia alimentar, menores são as perdas que se verificam, havendo uma maior economia de alimento.

Resumindo:

• Fluxo unidireccional de energia

A energia do Sol entra no ecossistema através dos produtores, é transferida para os consumidores e decompositores abandonando progressivamente o ecossistema sob a forma de calor, não utilizável pelos seres vivos.

• Ciclos de matéria

As substâncias necessárias para manter a vida circulam continuadamente, passando do meio abiótico para os seres produtores e destes para os consumidores. Através dos decompositores a matéria volta para o meio abiótico.

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