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DIMENSÕES DA AÇÃO HUMANA E DOS VALORES

A dimensão ético-política

Análise e compreensão da experiência convivencial

Intenção ética e norma moral

A dimensão pessoal e social da ética - o si mesmo, o outro e as instituições

A pessoa como sujeito moral - a consciência moral e a consciência cívica

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Teorias consequencialistas versus teorias deontológicas

A necessidade de fundamentação da moral - análise comparativa de duas perspetivas filosóficas

Ética, direito e política

Prof. Octávio V. Gonçalves

http://www.escolasaopedro.pt/moodle/

Noção de norma moral

Regra de conduta adotada em sociedade e que visa a prossecução de valores como o bem, a

justiça, a dignidade, a liberdade, entre outros, permitindo ao indivíduo distinguir uma boa ação

de uma má ação.

Prof. Octávio V. Gonçalves

Intenção ética e norma moral

Noção de intenção ética

Traduz a capacidade do agente para, de forma livre e responsável, decidir/querer, na prática,

agir de acordo com as normas morais.

Distinção entre moral e ética

Conjunto de normas e de juízos

morais vigentes em sociedade, que

conformam e prescrevem as

expetativas, as decisões e as

avaliações relativamente à correção

das condutas.

O que devo fazer?

Reflexão sobre a moral, procurando o

sentido da moral na vida do homem e

os fundamentos últimos da ação

humana.

Também designada “filosofia moral”.

Porque devo fazer?

• Mores = hábitos, costumes

• Conjunto de códigos e de juízos

vigentes numa sociedade,

orientados para a regulação das

condutas concretas dos homens

através de normas de atuação

• Diversidade de normas e de juízos

morais de caráter prescritivo

• Guias orientadores da ação

• Responde à pergunta “o que devo

fazer?” (em determinada situação ou

contexto social)

Distinção entre moral e ética

MORAL

• Ethos = caráter, costume, maneira

de se comportar

• Reflexão sobre a moral, ou seja,

sobre os códigos, juízos e ações

morais

• Visa compreender a moral com vista

à fundamentação última do agir

humano

• Procura o sentido e os fundamentos

da moral na vida do homem

• Responde à pergunta “porque

devemos fazer?”

• Remete para diferentes áreas ou

domínios da ação ética:

Ética normativa

Metaética

Ética aplicada

ÉTICA

Prof. Octávio V. Gonçalves

Intenção ética e norma moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

Intenção ética e norma moral

Distinção entre ética normativa, metaética e ética aplicada

Ética normativa Metaética Ética aplicada

Procura encontrar os

princípios morais

fundamentais que

orientam a conduta

humana e que permitem

distinguir as ações

corretas das incorretas.

Procura descobrir a

origem, a natureza e o

significado dos princípios

éticos.

Estuda os conceitos e os

juízos morais.

Analisa casos

particulares, como o

aborto, a eutanásia, o

tratamento das minorias

étnicas, a guerra nuclear,

entre outros, na tentativa

de indicar soluções

possíveis para esses

problemas.

Que regras e que princípios

devo adotar para saber o que

é certo ou errado?

Como fundamentar os

princípios adotados? De onde

vêm? De alguma entidade

superior? De Deus? O que é

que os torna bons princípios?

O que é o bem? O que é a

justiça?

Que argumentos morais se

podem apresentar em favor

da interrupção voluntária da

gravidez? E do fornecimento

de armas a países em

guerra?

EU (CONSCIÊNCIA)

(identidade pessoal e moral)

INTENÇÃO ÉTICA

orientação volitiva para determinados fins (o que quero fazer e porque quero fazer)

DECIDE

AGE

JULGA

normas morais

regras

valores

instituições

OUTROS

TU

princípios o que

devemos fazer?

ÉTICA

códigos

FILOSÓFICA

INDIVIDUAL

Prof. Octávio V. Gonçalves

Intenção ética e norma moral

Intenção ética e norma moral

VIVÊNCIA

HUMANA

VIVÊNCIA

COMUNITÁRIA

Indivíduo Coletividade

MORAL OBJETIVA

Ethos (valores ético-políticos

que fundamentam a vida

comunitária)

Normas, regras, leis,

interdições, direitos, deveres

morais

Dimensões social, política e

institucional

Ordem político-jurídica

Conservadorismo,

uniformização, coercividade

TENSÕES

subjetivos, intersubjetivos e

culturais

qualidades atribuídas às coisas

e apreciações das ações

humanas

MORAL INDIVIDUAL

Pessoa = sujeito consciente

dotado de identidade moral

Livre, autónomo, intencional,

responsável, convivencial

Consciência moral: sede da

decisão dos atos éticos e dos

critérios dos juízos morais

Reflexão e intencionalidade

ética

Ideias e valores individuais

Bem

Paz

Felicidade

Justiça - Equidade

Igualdade - Diferença

Liberdade - Justiça Social

VALORES (avaliação, sentido,

orientação)

Prof. Octávio V. Gonçalves

Consciência cívica

Dimensão individual: o eu e a consciência cívica

A consciência cívica consubstancia a força interior ou a consciência do dever de

agir que nos impulsiona a irmos além da nossa esfera privada e dos nossos

interesses individuais, orientando-nos para a prossecução do interesse

geral/público e do bem comum, de uma forma altruísta e moralmente solidária.

Sentimento de pertença social e política (membro da civitas e da polis), de

cidadania e de cooperação.

Atos cívicos e atos não cívicos.

Atuação/responsabilização legal ou atuação/responsabilização moral.

Prof. Octávio V. Gonçalves

Dimensão pessoal e social (relacional/institucional) da

ética: eu, o outro e as instituições

Dimensão social: o outro

Dimensão institucional: as instituições

Familiares, educativas, políticas, culturais, económicas.

A consciência e as atuações individuais interferem (influenciam e são influenciadas)

na esfera dos outros (interesses, direitos…).

Definição de consciência moral:

“Função prática da consciência que nos permite distinguir o bem e o mal e julgar os

nossos atos.” (A. Cuviller, Vocabulário de Filosofia).

Não é algo que se possa coisificar, localizar ou espacializar.

Podemos definir consciência moral como a faculdade que cada homem possui de julgar, em

si próprio, o que é bom ou mau, traduzindo-se numa espécie de bússola moral, numa voz

interior que o aplaude, censura, chama, julga ou obriga.

A consciência moral implica uma compreensão dos nossos atos sob um ângulo moral, como

implica, de seguida, uma avaliação e um julgamento das nossas intenções e da nossa

conduta de acordo com as normas que ela conhece e reconhece como obrigatórias.

Deste modo, a consciência moral indica-nos a existência de um conjunto de normas e

valores que assumem para ela um caráter de obrigatoriedade (Tu deves) e que lhe permitem

ajuizar da adequação entre essas normas e valores e os nossos atos concretos.

Neste sentido, a consciência moral cumpre uma função normativa, formulando juízos de

valor e não juízos de facto, isto é, indica-nos o que deve ser e não o que é.

As formas por que se manifesta são as mais diversas (remorso, arrependimento, culpa,

vergonha ou alegria, satisfação, etc.) e decorrem do reconhecimento de que se agiu correta

ou incorretamente.

Prof. Octávio V. Gonçalves

A pessoa como sujeito moral – a consciência moral

EGOÍSMO

PSICOLÓGICO

Como devemos viver?

TESES:

- As pessoas agem sempre e apenas em função do seu

interesse pessoal.

- Posição puramente descritiva: constata que é apenas a

satisfação dos interesses próprios que motiva o

comportamento e a ação humana (somos de facto egoístas).

- O egoísmo ou amor-próprio é inerente à condição humana. AUTOINTERESSE

ARGUMENTOS A FAVOR:

- Sempre que agimos voluntariamente, fazemos sempre aquilo que

corresponde ao que mais desejamos, pelo que somos todos egoístas.

- Fazemos bem aos outros (atos altruístas) para daí retirarmos prazer,

satisfação ou bem-estar pessoal, ou seja, por uma motivação egoísta.

RAZÕES CONTRA:

- Inconsistência do 1.º argumento a favor, uma vez que tudo depende da natureza daquilo que

desejamos: se desejamos o nosso próprio bem e não nos preocupamos com os outros, então

somos egoístas; se desejarmos que as outras pessoas usufruam de bem-estar e sejam

felizes, então os nossos atos não são egoístas.

- Confusão inerente ao 2.º argumento a favor, pois o prazer é consequência/efeito e não causa

da ação.

- Convicção e constatação de que as pessoas também se sacrificam pelos outros (são

altruístas).

Prof. Octávio V. Gonçalves

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral:

as teorias consequencialistas

EGOÍSMO ÉTICO

TESES:

As pessoas devem agir sempre e apenas em função do seu

interesse pessoal.

Posição normativa: devemos ser egoístas (tudo o resto é

irracional e destituído de valor moral). A nossa única

obrigação moral é promover o nosso bem-estar.

Todavia, aceitam que possa ocorrer altruísmo, mas não o

valorizam, exceto se realizado pelos outros para benefício

nosso.

ARGUMENTO A FAVOR:

Tese contratualista de Thomas Hobbes (1588-1679) - o egoísta esclarecido tem

interesse em viver numa sociedade estável, a qual só pode resultar do acordo

estabelecido entre agentes motivados a protegerem os seus interesses pessoais

(evitar a dissolução natural ou guerra de todos contra todos, característica do

estado natural).

AUTOINTERESSE

RAZÕES CONTRA:

- Retira sentido à atividade ética (relevante) de julgar e aconselhar.

- Revela uma inegável inconsistência moral (impossibilidade da adoção universal do seu

princípio, pois prejudicá-lo-ia a si próprio. Eu egoísta, mas vós altruístas).

- Destrói a pessoa que o defende: ou se mostra hipócrita ou, então, sabe que contará com o

desprezo da parte dos outros, o que arruinaria o seu bem-estar.

Como devemos viver?

Prof. Octávio V. Gonçalves

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral:

as teorias consequencialistas

TESES:

- Apenas as consequências das nossas ações as tornam certas ou

erradas (enquanto promovem imparcialmente o bem-estar). Uma ação

é melhor do que outra se tiver melhores consequências, resultados ou

efeitos (bem-estar ou felicidade).

- Defesa do princípio do “maior bem para o maior número”: uma ação é

certa apenas quando maximiza o bem-estar (versão contemporânea).

- Probabilidade: as melhores opções são as que evidenciam a maior

utilidade esperada (as melhores consequências devem ser

ponderadas com as probabilidades de ocorrência de resultados).

BEM-ESTAR DA

MAIORIA

UTILITARISMO

Ben

tham

e S

tuart

Mill (s

éc

. X

IX)

Hare

e S

ing

er

(séc

. X

X)

- Diversas conceções de bem-estar: hedonismo: experiências aprazíveis duráveis/intensas e

ausência de experiências dolorosas - quantificação do bem-estar (Bentham) / qualidade dos

prazeres - superiores e inferiores (Stuart Mill); utilitarismo de preferências (Singer e Hare) -

bem-estar como satisfação de desejos, interesses ou preferências.

Como devemos viver?

Prof. Octávio V. Gonçalves

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral:

as teorias consequencialistas

RAZÕES CONTRA:

- Dificuldade dos cálculos da felicidade e risco de sensualismo.

- Argumento da máquina de experiências (Nozick).

- Argumento da maioria fanática.

- Não funciona na prática, pois implica estarmos sempre a calcular as consequências das nossas ações.

- Não acata as normas ou regras morais comuns, pelo que pode predispor-nos a fazer coisas erradas,

como mentir, roubar ou matar.

- Utilitarismo dos dois níveis: intuitivo (adoção de regras morais vigentes) e crítico (situações

dilemáticas).

- Incompatibilidade com a ética cristã e com a ética deontológica.

TESES:

- Agir por respeito a certos deveres (Kant).

- Muitas ações são intrinsecamente erradas,

independentemente das suas consequências.

- Uma ação é errada quando com ela infringimos

intencionalmente algum dos nossos deveres.

- Lista dos deveres de Ross: fidelidade (mantém as tuas

promessas); reparação (compensa os outros por qualquer

mal que lhes tenhas feito); gratidão (retribui fazendo bem

àqueles que te fizeram bem); justiça (opõe-te às

distribuições de felicidade que não estejam de acordo com o

mérito): desenvolvimento pessoal (desenvolve a tua virtude

e o teu conhecimento); beneficência (faz bem aos outros);

não-maleficência (não prejudiques os outros).

DEONTOLOGISMO

DEVER

DIFICULDADES:

- Como reconhecer os nossos deveres?

- O que fazer em situações de conflito de deveres?

APROFUNDAMENTO DA ÉTICA DEONTOLÓGICA KANTIANA

Como devemos viver?

Prof. Octávio V. Gonçalves

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral:

as teorias deontológicas

Prof. Octávio V. Gonçalves

Prof. Octávio V. Gonçalves

STUART MILL A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa

de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

Filósofo, político e economista inglês (1806-

1873), foi um dos pensadores liberais mais

influentes do século XIX.

O utilitarismo de Stuart Mill é o exemplo mais

conhecido de consequencialismo.

Utilitarismo

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STUART MILL A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa

de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

Utilitarismo

O utilitarismo é uma ética consequencialista.

O correto consiste em maximizar o bem.

O utilitarismo é uma ética hedonista.

O bom é, em sentido lato, o prazer.

O fundamento da moral utilitarista é o princípio da

utilidade ou da maior felicidade.

As ações são corretas na medida em que tendem a

promover a maior felicidade global ou incorretas na

medida em que tendem a gerar o contrário.

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STUART MILL A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa

de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

Utilitarismo

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Imparcialidade: ao ponderarmos a maior soma de

felicidade global, a felicidade de cada pessoa é

contabilizada como igualmente importante.

Os prazeres não variam apenas em quantidade mas

também em grau: há prazeres superiores (prazeres

do espírito) e prazeres inferiores (prazeres do

corpo).

Um prazer superior é sempre preferível a um prazer

inferior.

STUART MILL A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa

de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

Utilitarismo

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Objeções:

Os oponentes sublinham a dificuldade em

quantificar a felicidade e a impossibilidade de

prever todas as consequências possíveis da

ação.

O principal motivo de condenação do utilitarismo

é o facto de o sistema utilitarista poder conduzir

a consequências moralmente inaceitáveis.

STUART MILL

DISPOSIÇÕES

E INTERESSES

FELICIDADE

MODELO DE HEDONISMO QUASE ALTRUÍSTA

IMPORTÂNCIA DA FELICIDADE

DE CADA UM

SENTIDO SOCIAL

SIMPATIA SOCIAL

COOPERAÇÃO

Sujeito a variação de forma e intensidade, de acordo com o nível de

progresso do espírito humano

PRAZERES ESPIRITUAIS

BEM-ESTAR COMUM

HARMONIA

A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa

de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral Prof. Octávio V. Gonçalves

KANT

A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

Deontologismo

Filósofo alemão (1724-1804),

contemporâneo da Revolução Francesa e do

Século das Luzes.

A ética racionalista de Kant é um exemplo de

ética deontológica.

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KANT

A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

Deontologismo Só a boa vontade é boa em si mesma.

Uma boa vontade é uma vontade que age

por dever.

A ação por dever é a ação praticada por

puro respeito à lei em si mesma.

Kant distingue ação por dever (ação moral)

de ação conforme ao dever (ação legal).

O que determina a moralidade da ação não é

o fim a atingir mas o querer que a origina.

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KANT

A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

Deontologismo

A razão prática não é santa: atua segundo

imperativos.

Os imperativos podem ser de duas naturezas

distintas: imperativos hipotéticos e imperativos

categóricos.

O imperativo hipotético prescreve que uma

ação é boa porque é um meio necessário para

conseguir algum propósito ou fim.

O imperativo hipotético é particular e

contingente.

«Se queres X, então terás de fazer Y».

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KANT

A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

Deontologismo

O imperativo categórico prescreve que uma

ação é boa se for realizada por puro respeito à

representação da lei em si mesma.

O imperativo categórico é universal e

necessário.

«Deves fazer X, sem mais».

O imperativo categórico:

Age apenas segundo uma máxima tal que

possas ao mesmo tempo querer que ela se

torne lei universal.

O imperativo categórico é o único critério válido

que devemos seguir para decidir se um ato é ou

não moralmente permissível. Incorporação de conteúdos da Areal Editores

KANT

A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

Deontologismo A ética kantiana é formal e centrada na

autonomia da vontade.

A lei moral impõe-se por si mesma, a partir da

razão.

A ética kantiana opõe-se às éticas materiais e

heterónomas.

É absolutamente boa a vontade que age

segundo uma máxima que, ao transformar-se

em lei universal, não se contradiz nem se

derrota a si mesma.

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KANT

A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

Deontologismo Objeções:

Em algumas circunstâncias, cumprir

uma obrigação moral pode implicar

deixar de cumprir outra.

O cumprimento cego das obrigações

morais pode conduzir a

consequências funestas.

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KANT STUART MILL

BOA VONTADE

SUJEITO MORAL

LEI UNIVERSAL

ÉTICA…

…racional, autónoma,

formal, universal, incondicionada

CONSEQUENCIALISMO

UTILIDADE

HEDONISMO

PRAZERES SUPERIORES

IMPARCIALIDADE

ÉTICA…

…utilitarista, teleológica, heterónoma, hedonista, material

A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

KANT

PESSOA

HUMANA

ORIGEM E FINALIDADE DA AÇÃO ÉTICA

Separada

Mundo natural

causalidade

necessidade

determinismo

(empirismo)

Situada

Mundo humano

razão

vontade

liberdade

É…

fim em si mesma

vontade autónoma

liberdade

intencionalidade

racionalidade

Ética racional, formal e universal

age de tal modo que a tua ação possa revestir caráter universal

A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa

de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

STUART MILL

FELICIDADE

ORIGEM E FINALIDADE DA AÇÃO ÉTICA

Interesse (coletivo)

Maior grau de felicidade

Estado de prazer e de ausência de dor e sofrimento

ÉTICA MATERIAL, HETEROGÉNEA E TELEOLÓGICA (CONSEQUENCIALISTA)

O critério de avaliação moral das ações depende do conteúdo ou material das

ações, sendo circunstancial e tendo em conta a avaliação das consequências da

ação e da utilidade que lhes é reconhecida

PRAZERES

ESPIRITUAIS

PRAZERES

CORPORAIS

Não egoísmo

ético Não hedonismo

egoísta

(inferiores) (superiores)

máxima felicidade

A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa

de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

KANT

Não se fundamenta

nas inclinações

Não está em se dirigir

para um determinado bem

É uma verdadeira

vontade racional

Deriva da razão

(caráter absoluto

das exigências

morais)

DEVER

Não comporta, antes

precede toda a

determinação concreta

MORAL BASEADA NA

FORMALIDADE DO DEVER

O único verdadeiro bem é uma boa vontade (o que a torna boa não é o fim

que se propõe, mas a máxima - agir exclusivamente por dever - que a inspira)

Aproximação à regra de ouro da moral

A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa

de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

KANT A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa

de duas perspetivas filosóficas

Análise dos fundamentos e dos critérios da moral

Prof. Octávio V. Gonçalves

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