ficha para identificaÇÃo produÇÃo didÁtica – … · base a proposta das características...
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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICA – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2012
Título: Altas Habilidades/Superdotação: com perspectiva de enriquecimento curricular para
escola pública.
Autor Hélio Cruz Leão
Disciplina/Área Educação Especial
Escola Escola Estadual Barão do Cerro Azul
Município Ivaiporã
Núcleo Regional de Educação Ivaiporã
Professora Orientadora Profª Dra Cleide Vitor Mussini Batista
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de londrina
Relação Interdisciplinar Educação Especial: Altas Habilidades/Superdotação; Educação Física; Matemática; História; Português e Pedagogos.
Resumo
Por meio desta pesquisa pretende-se estudar a seguinte questão: Como intervir com uma ação pedagógica a fim de mostrar as Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) com a perspectiva de enriquecimento curricular para escola pública, paralelos a rotina escolar? A Unidade Didática tem como proposta o atendimento especializado, direto para desenvolver a aprendizagem contextualizada, com significados e fundamenta-se a distinção da condição de AH/SD com as suas terminologias e definições, entendimentos, tipos e identificações. Assim como as definições, caminhos de instalações e modelos de programas de atendimento para o enriquecimento curricular. A Unidade Didática é composta com ações direta de identificação e enriquecimento curricular, além das sugestões de atividades, questionários e atividades extras.
Palavras – chave Altas Habilidades/Superdotação; Enriquecimento Curricular; Atendimento; Identificação.
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público Alvo
Professores do estabelecimento de ensino, alunos interessados, com indicadores e identificados nas AH/SD
APRESENTAÇÃO
Autor: HÉLIO CRUZ LEÃO E-mail: caloijogos@hotmail.com hcleaocaloi@hotmail.com Colégio Estadual Barão do Cerro Azul - Ensino Fundamental e Ensino Médio. Título: Altas Habilidades/Superdotação: com perspectiva de enriquecimento curricular para escola pública. Disciplina: Educação Especial. Linha de Estudo: Organização da educação especial, definição do público-alvo, compreensão da concepção de deficiência na perspectiva inclusiva. Detalhamento da Linha de Estudo: Concepção atual desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação.
Professora Orientadora: Profª Dra Cleide Vitor Mussini Batista
Ivaiporã Dezembro 2012.
ESCOLA
A escola escolhida para a realização da intervenção
pedagógica é o Colégio Estadual Barão do Cerro Azul – Ensino Fundamental e
Ensino Médio, localizado no interior do Paraná, sendo uma escola de periferia,
pertencendo a Rede Pública do Município de Ivaiporã - NRE Ivaiporã Pr. Sendo
as famílias que compõem a comunidade escolar em sua maioria de baixa
renda familiar.
SUJEITOS
Por efeito do contexto escolar, pretende-se trabalhar com os
professores do estabelecimento de ensino e com os alunos interessados, com
indicadores e identificados nas Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD).
INTRODUÇÃO
Esta Unidade Didática está sendo elaborada como parte do
programa de metas estipuladas pelo Programa de Desenvolvimento
Educacional (PDE) da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná
(SEED). Trata-se de uma produção didática da disciplina de Educação
Especial, com estudos que irá se desenvolver com a realização de cursos,
palestras, oficinas e entrevista, a fim de esclarecer e tirar dúvidas com a
temática AH/SD com os seguintes tópicos:
Distinção da condição de AH/SD:
Terminologia; Definição; Descrição e entendimentos tipos de AH/SD e Como
identificar crianças com AH/SD.
Programas de atendimento para o enriquecimento curricular:
Definição; Caminhos para instalar um programa de enriquecimento curricular;
Modelos, medidas e objetivos necessários para um programa de
enriquecimento curricular; Modelo de enriquecimento ensino-aprendizagem e
componentes de atendimento.
A proposta de Unidade Didática tem a intenção de esclarecer à
temática AH/SD com o conceito utilizado pela Secretaria de Educação Especial
(SEESP) do Ministério da Educação (MEC):
Alunos com Altas Habilidades/Superdotação “os que
demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes
áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,
liderança, psicomotricidade e artes. Também apresenta elevada
criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e
realização de tarefas em áreas de seu interesse”. (BRASIL,
2008).
Assim como apresentar e atualizar as informações, conforme as
políticas públicas com as leituras e estudos específicos relacionados:
INSTRUÇÃO N° 016/08 – SUED/SEED, que estabelece critérios
para o funcionamento da SALA DE RECURSOS, na área de
AH/SD, para a Educação Básica.
INSTRUÇÃO N° 010/20011 - SUED/SEED, que estabelece
critérios para o funcionamento da SALA DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAL TIPO I – para a Educação Básica na Área
das AH/SD.
Parâmetros Curriculares Nacionais e a Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Diretrizes Curriculares da Educação Especial.
JUSTIFICATIVA
LIMA (2010), citando os dados segundo a Organização Mundial de
Saúde, afirma que na Lei da Probabilidade o percentual de pessoas na
condição de AH/SD é de 3% a 5% da população mundial. Levando em conta
outras habilidades e talentos, ao incluir: liderança, criatividade, competências
artísticas e psicomotoras, de acordo com SABATELLA (2005), esse índice
aumentaria para 15% a 20% da população.
Baseando-se nestas informações, a escola pública necessita
urgentemente repensar e replanejar uma ação pedagógica direta, ligada aos
interesses e talentos específicos dos alunos interessados, isto é, com
indicadores e identificados na condição das AH/SD. Os fundamentos e
princípios precisam estar embasados na perspectiva da educação inclusiva,
para o atendimento educacional. Conforme SILVA JUNIOR (2012 p.47), tais
alunos necessitam ser assistidos em concordância com seus potenciais na
rede pública, visando cumprir a Constituição Federal, a Lei Federal 9394/96 e o
Decreto 7611/201, que prevê esse atendimento, pois, mesmo com poucos
recursos financeiros é possível desenvolver um trabalho com estes alunos,
como realizado em São Paulo por SILVA JÚNIOR (2012), podendo ter vários
eixos temáticos. Com a proposta realizada em São Paulo pelo professor João
Bezerra Silva Junior, mostra que é possível elaborar e apresentar uma
proposta de esclarecimento das AH/SD, com baixo custo e viável para a escola
pesquisada no município de Ivaiporã Paraná.
Diante disso, justifica-se a necessidade de uma intervenção direta com
a ação pedagógica a fim de mostrar as AH/SD, com a perspectiva de
enriquecimento curricular para escola pública, paralelos a rotina escolar?
Com isso se realizará um trabalho de Unidade Didática junto aos
professores do estabelecimento de ensino e alunos interessados, com
indicadores e identificados nas AH/SD, da rede pública, no município de
Ivaiporã do Estado do Paraná.
Conta-se com a elaboração de uma ação flexível para a escola pública,
como modelo suplementar ao atendimento de esclarecimento das AH/SD.
Sendo essencial contextualizar a aprendizagem específica. Assim como
estimular as potencialidades nos perfis acadêmicos, produtivos e criativos de
cada aluno que é singular. Sugerindo uma ação de desafios e perspectivas
para o acompanhamento adequado, respeitando as diferenças, estilos de
aprendizagem e interesses pessoais de cada aluno.
FUNDAMENTAÇÃO
Com a realização do trabalho pretende-se mostrar as AH/SD com a
perspectiva de enriquecimento curricular para escola pública e criar vínculos
para preencher um espaço que se encontra fragmentado no dia a dia, a fim, de
proporcionar diversas situações de atividades e desafios, tanto como a
elaboração e resolução de problemas nas ações pedagógicas, tendo como
base a proposta das características teóricas e práticas dos Três Anéis de
Renzulli, a fim de entender a intensidade, seletividade para as pessoas que
apresentam notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos
seguintes aspectos, isolados ou combinados.
Em 1986, o pesquisador Joseph Renzulli definiu crianças com Altas
Habilidades/Superdotação como sendo aquelas que apresentam
CAPACIDADE ACIMA DA MÉDIA, CRIATIVIDADE e ENVOLVIMENTO ACIMA
DA MÉDIA, características simultaneamente conhecidas como Teoria dos Três
Anéis. [...] o comportamento superdotado consiste nos comportamentos que refletem uma interação entre três grupamentos básicos dos traços humanos – sendo esses grupamentos habilidades gerais e/ou específicas acima da média, elevados níveis de comprometimento com a tarefa e elevados níveis de criatividade. As crianças Superdotadas e talentosas são aquelas que possuem ou são capazes de desenvolver este conjunto de traços e que os aplicam a qualquer área potencialmente valiosa do desempenho humano (PEREZ; FREITAS, 2011, p.21 apud RENZULLI, 1986, p 11-12)
No Modelo dos Três Anéis, Renzulli permite propor indicadores que
consistem uma interação e que nem sempre a criança apresenta esse
grupamento desenvolvido de forma igualitária. Mas, se for atendida com
programas especializados, poderá desenvolver amplamente todo o seu
potencial. Sendo definido como as AH/SD pessoas que apresentam os
seguintes grupamentos.
A habilidade ou capacidade acima da média: engloba a habilidade geral e específica. A primeira consiste em processar informações, abstrair e integrar experiências que resultem em respostas adequadas e adaptáveis a novas situações, como os raciocínios verbal e numérico, as relações espaciais, a
memória e a fluência de linguagem. A segunda refere-se na habilidade de aplicar várias combinações especifica considerado de uma faixa restrita do conhecimento ou do desempenho humano como formas de expressão, como a dança, a liderança, a facilidade matemática, a composição musical, etc.. O envolvimento acima da média: refere-se a uma forma refinada motivação de energia que o indivíduo investe em uma área específica de desempenho, mobilizada por um determinado problema, e que pode ser traduzidas em termos como perseverança, paciência, autoconfiança e crença na própria habilidade em desenvolver e executar um trabalho. Trata se de indivíduos com alta produção e envolvimento com a tarefa, percepção e boa capacidade de julgamento para identificar problemas significativos. A criatividade: destaca-se pelo alto nível de fluência de idéias; flexibilidade e originalidade de pensamento; abertura às novas experiências, Não se restringe a determinadas áreas do saber humano, como a arte ou a música, mas está presente na mais diversa forma de agir e pensar. Em termos de pensamentos, ações e produção própria, sensibilidade para detalhes, senso estético desenvolvido, desejo de agir e reagir a estímulos externos, elevado nível de curiosidade, gosto por enfrentar desafios e por correr riscos, desgosta com a rotina, distração, tédio e desmotivação quando a tarefa não é interessante. (FLEITH e ALENCAR, 2007 p.33)
Esclarecendo o conceito com o modelo de Renzulli, tem que se pensar
em atividades espontâneas e com aprofundamento científico nas diversas
áreas, envolvendo a elaboração dessas atividades, por todos que tem interesse
na pesquisa, para saciar necessidades de suplementar com informações além
das atividades rotineiras.
As pesquisadoras Gama (2006), Fleith e Alencar (2007) e Freitas
(2006), destacam os estudos de Howard Gardner (1999) das Teorias das
Múltiplas Inteligências, que inclui como parte de sua bagagem genética, certas
habilidades básicas em todas as inteligências. A linha de desenvolvimento de
cada inteligência, no entanto, será determinada tanto por fatores genéticos e
neurobiológicos quanto por condições ambientais. Gardner (1969) propõe,
ainda, que cada uma das inteligências múltiplas tem sua forma própria de
pensamento, ou de processamento de informações, além de seu sistema
simbólico. Estes sistemas simbólicos estabelecem o contato entre os aspectos
básicos da cognição e a variedade de papéis e funções culturais. No entanto
Gardner nega a existência da inteligência geral em detrimento das inteligências
múltiplas. Estas podem ser sintetizadas da seguinte forma:
inteligência cinestésica: habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo; habilidade para usar a coordenação motora ampla ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas, no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza; inteligência espacial: capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa; habilidade para manipular formas e objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. Gardner indica que é a inteligência principal de artistas plásticos, engenheiros e arquitetos; inteligência interpessoal: habilidade para entender e responder adequadamente a humores, temperamentos e motivações de outras pessoas; habilidade para perceber intenções e desejos de outras pessoas e para reagir apropriadamente a partir dessa percepção; inteligência intrapessoal: habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e idéias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais; habilidade para reconhecer necessidades, desejos e inteligências próprios, para formular uma imagem precisa de si e para usar esta imagem para funcionar de forma efetiva; inteligência linguística: sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem; habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias. Segundo Gardner, é a habilidade exibida na sua maior intensidade pelos grandes poetas; inteligência lógica - matemática: sensibilidade para padrões, ordem e sistematização, habilidade para explorar relações e categorias através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; capacidade de lidar com séries de raciocínios, de reconhecer problemas e de resolvê-los; inteligência musical: habilidade para apreciar, compor, ou reproduzir uma peça musical, para discriminar sons e para perceber temas musicais; sensibilidade para ritmos, texturas e timbre; e inteligência naturalista: habilidade para reconhecer flora e fauna, para fazer distinções e para agir produtivamente no mundo natural. Segundo Gardner, esta inteligência caracteriza pessoas como Darwin. (GAMA, 2006 p. 34)
Baseado nas teorias de Renzulli e Gardner, a ação Unidade
Didática ira envolver vários encontros em ambiente enriquecedor, com trabalho
sistematizado, articulado e coerente, com a proposta cognitiva no contexto
transdisciplinar, no intuito de oferecer condição real para tentar suprir as
necessidades das pessoas com AH/SD, e novas perspectivas e
potencialidades de enriquecimento curricular.
A heterogeneidade inclui diferentes características pessoais em
relação às habilidades, interesses e níveis de motivação, personalidade,
autoconceito, ritmos e estilos de aprendizagem e, principalmente,
necessidades no contexto educacional. É possível observar que a inteligência é
composta de muitos fatores e habilidades. Assim, uma criança pode ter um
bom desempenho em uma área e um baixo rendimento em outra. Para Piazzi
(2007),
As escolas, normalmente, se preocupam muito mais em descobrir se o aluno teve 74,9 ou 75,7% de presenças ou se “já fechou” (um dos grandes absurdos da Escola Brasileira) e não têm o menor interesse em desenvolver a inteligência das crianças e dos jovens. (PIAZZI, 2007 p. 149)
As pessoas com AH/SD necessitam de um contexto que o estimule e
desenvolva as habilidades, proporcionando situações de desafio. Para tal, deve
ser oferecido a ele um ambiente enriquecedor, com trabalho sistematizado,
articulado e coerente.
Não se pode pensar que essas pessoas com AH/SD “vão sozinhas”,
que desenvolverá suas capacidades sem orientações. Se não encontrar o
acompanhamento adequado, poderá apresentar dificuldades para ampliar seu
potencial, frustrando-se frente à rotina da realidade, percebida como
desestimulante e enfadonha.
Ressaltando que a escolha de atividades específica para o
enriquecimento curricular, deverá ser adequada com atividades
transdisciplinares a cada faixa etária das pessoas, e nível de formação
acadêmica ou profissional facilitando o raciocínio verbal, numérico, visual,
abstrato, aguçando a mente levando em consideração que podem ser
desenvolvidas os três elementos da inteligência: o analítico, o criativo e o
prático, com maturidade mental, pensamento lógico, raciocínio rápido,
capacidade intelectual, desenvolvimento da memória e imaginação,
incentivando o respeito pelos outros e por suas culturas, buscando alternativas
e estimulando novos conhecimentos.
A Unidade Didática, para mostrar as AH/SD, com a perspectiva de
enriquecimento curricular para escola pública tem a consciência de
desenvolver nas pessoas suas necessidades específicas pensando que:
As pessoas que marcaram a história por suas contribuições ao conhecimento e à cultura não são lembradas pelas notas que obtiveram na escola ou pela quantidade de informações que conseguiam memorizar, mas sim pela qualidade de suas produções criativas, expressas em concertos, ensaios, filmes, descobertas científicas, etc. (Renzulli & Reis, 2007 apud Virgolim).
Tendo como base os conceitos utilizados pela Secretaria de Educação
Especial/ SEESP do Ministério da Educação/MEC (1986) e atualizado
conforme a Política Nacional de Educação Especial (1994) na Perspectiva da
Educação Inclusiva, continuam sendo as mesmas designações caracterizadas
pela elevada potencialidade de aptidões, talentos e habilidades, as quais
destacam os seguintes tipos:
Tipo Intelectual – apresentam flexibilidade e fluência de pensamento, capacidade de pensamento abstrato para fazer associações, produção ideativa, rapidez do pensamento, compreensão e memória elevada, capacidade de resolver e lidar com problemas. Tipo Acadêmico – evidenciam aptidão acadêmica especifica, de atenção de concentração; rapidez de aprendizagem, boa memória, gosto e motivação pelas disciplinas acadêmicas de seu interesse; habilidade para avaliar, sintetizar e organizar o conhecimento; capacidade de produção acadêmica. Tipo Criativo – relaciona-se às seguintes características: originalidade, imaginação, capacidade para resolver problemas de forma diferente e inovadora, sensibilidade para as situações ambientais, podendo reagir e produzir diferentemente e, até de modo extravagante; sentimento de desafio diante da desordem de fatos; facilidade de auto-expressão, fluência e flexibilidade. Tipo Social – revela capacidade de liderança e caracteriza-se por demonstrar sensibilidade interpessoal, atitude cooperativa, sociabilidade expressiva, habilidade de trato com pessoas diversas e grupos para estabelecer relações sociais, percepção acurada das situações de grupo, capacidade para resolver
situações sociais complexas, alto poder de persuasão e de influência no grupo. Tipo Talento Especial – pode-se destacar tanto na área das artes plásticas, musicais, como dramáticas, literárias ou técnicas, evidenciando habilidades especiais para essas atividades e alto desempenho. Tipo Psicomotor - destacam-se por apresentar habilidade e interesse pelas atividades psicomotoras, evidenciando desempenho fora do comum em velocidade, agilidade de movimentos, força, resistência, controle e coordenação motora. (Adaptações Curriculares em Ação, MEC, 2002 p.14-15)
Esses tipos são assim considerados nas classificações internacionais,
podendo haver várias combinações entre eles e, inclusive, o aparecimento de
outros tipos, ligados a talentos de mais habilidades. Assim, em sala de aula, os
alunos podem evidenciar maior facilidade para linguagem, para socialização,
capacidade de conceituação expressiva ou desempenho escolar superior.
Os desafios da escola pública para conhecer as AH/SD têm que passar
pelo processo de identificar, reconhecer e atender o aluno na condição de altas
habilidades/Superdotação, e segundo OUROFINO e GUIMARÃES (2007)
enfatizam que no artigo 5º, inciso III, da Resolução CNE/CEB Nº 2 de 2001, as
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (Brasil,
2001) tem como acepção de alunos com AH/SD os que demonstram grande
facilidade de aprendizagem e rapidez ao dominar conceitos, procedimentos e
atitudes. Já os Parâmetros Curriculares Nacionais, em sua série de
Adaptações Curriculares, Saberes e Práticas da Inclusão (Brasil, 2004),
publicada pela Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação,
destacam os seguintes traços comuns para identificar as pessoas com AH/SD:
- Alto grau de curiosidade; - Boa memória; - Atenção concentrada; - Persistência; - Independência e autonomia; - Interesse por áreas e tópicos diversos; - Facilidade de aprendizagem; - Criatividade e imaginação; - Iniciativa; - Liderança;
- Vocabulário avançado para a idade cronológica; - Riqueza de expressão verbal (elaboração e fluência de idéias); - Habilidade para considerar pontos de vista de outras pessoas; - Facilidade para interagir com crianças mais velhas ou adultos; - Habilidade para lidar com idéias abstratas; - Habilidade para perceber discrepâncias entre idéias e pontos de vista; - Interesse por livros e outras fontes de conhecimento; - Alto nível de energia; - Preferência por situações/objetos novos; - Senso de humor; - Originalidade para resolver problemas. (MONTE e SANTOS, 2005, p.15)
Pretende-se mostrar as AH/SD com a perspectiva de enriquecimento
curricular para escola pública, com experiências de aprendizagem e troca de
ideias que proporcionam uma ampliação de conhecimentos e vivências, a qual
deve viabilizar um maior desenvolvimento no processo ensinar e aprender
envolvendo alunos e professores. A fim de organizar grupos para receber
atividades do mesmo interesse com enriquecimento paralelo, ou grupos com
programas diversificados. As atividades de enriquecimento podem ser estudos
independentes e complementares, aprendizagem suplementar, ensino em
equipes e conferências.
Segundo SABATELLA (2005) “enriquecer consiste em promover
experiências variadas de estimulação com o objetivo de atingir um
desempenho mais expressivo, apresentando desafios compatíveis com as
habilidades já desenvolvidas pelo aluno” (SABATELLA, 2005 p.124).
Para CUPERTINO (2008)
O enriquecimento curricular é uma abordagem educacional pela qual se oferece à criança experiências de aprendizagem diversas das que o currículo regular normalmente apresenta. Isso pode ser feito pelo acréscimo de conteúdos mais abrangentes e/ou mais profundos, e/ou pelas solicitações de projetos originais. (CUPERTINO, 2008 p.51)
Com a intenção de mostrar as AH/SD com a perspectiva de
enriquecimento curricular para escola pública, o atendimento dos alunos com
indicadores e identificados na condição de AH/SD. As escolas além de
trabalhar o currículo formal baseado nas atividades tradicionais, devem levar
em consideração ações para transcender a sua base transdisciplinar,
compartilhando os diferentes tipos de saberes na busca de condições mais
adequadas ao desenvolvimento das potencialidades. Para isso, a experiência
educacional precisa ser compartilhada por todos os envolvidos no processo
educativo: família, profissionais e comunidade.
Com a instalação de uma ação definitiva é preciso definir as
características específicas; estudar as condições e perfil da escola que vai
dinamizar o plano de ação. Isso de forma democrática sem requerer muitas
mudanças na estrutura e no cotidiano escolar.
Após análise da aplicação de questionários, atividades, cursos e
palestras e atendimento aos alunos com indicadores e identificados na
condição de AH/SD. Sendo o próximo passo, suprir e atender a demanda,
assim como organizar as condições escolares para o acolhimento do projeto, e
contar com apoio dos professores e familiares para a aplicação do projeto
pedagógico, onde espera que os alunos possam descobrir seus interesses e
um ambiente que promova a socialização de interesses comuns.
Para elaborar e aplicar o modelo de enriquecimento curricular deve-se
procurar os participantes, identificando as áreas de interesses, em seguida
agrupar por turno, por ano de escolaridade (faixa etária), de forma flexível que
possibilite a sua adaptação em qualquer situação no contexto da escolar.
As ações podem ser planejadas a fim de esclarecer um tema
relacionado à sua área de interesse. Assim como fixar atividades com
conteúdos específicos a ser desenvolvidas e orientadas no atendimento com
alunos e professores, planejar em conjunto, desenvolver e apresentar
resultados.
SCHEIFELE (1967) destaca o enriquecimento curricular em torno de
atender as pessoas na condição de AH/SD com o seguinte Método de
Unidades que possibilita a escola cumprir sua responsabilidade, favorecendo a
iniciativa e originalidade, orientando no sentido da realização pessoal.
1- Permitindo a cada criança trabalhar à sua própria
velocidade e ao seu próprio nível, o método de unidades, com suas grandes áreas de interesse, dá-lhe a necessária
liberdade para tôda exploração, pesquisa e expressão criadora de que é capaz.
2- Permite-lhe trabalhar com outros, em projetos de grupo, e sozinha nos setores de seus interêsses particulares.
3- Nas disciplinas instrumentais, isto é, línguas e matemáticas,
as habilidades superiores e a velocidade de aprendizagem podem ser acomodadas com tarefas individuais em níveis avançados (sua própria lista de palavras, problemas aritméticos etc.).
4- Dá-lhe oportunidade de desenvolver técnicas de utilização
do método científico no ataque a problemas.
5- As experiências feitas pela primeira vez, a observação e
experimentação proporcionam-lhe a base para fazer generalizações e tirar suas conclusões.
6- Seu desenvolvimento total é ampliado por atividades de construção que lhe permitem manipular ferramentas e criar a partir de uma idéia.
7- Promove-se o seu desenvolvimento sócio pessoal com
experiências de planejamento, execução e avaliação em companhia de outras crianças.
8- Aprende a liderar e a obedecer; desenvolve habilidades
sociais. (SCHEIFELE, 1967 p.47)
Para PEREIRA (2007), o “Modelo de Enriquecimento Escolar”
reconhece a prática dos professores e as propostas pedagógicas em
andamento na escola, abrangendo e expandindo os trabalhos educacionais no
sentido de:
Desenvolver o talento potencial dos alunos de forma sistemática;
Oferecer um currículo diferenciado, no qual os
interesses, estilos de aprendizagem e habilidades sejam prioritariamente considerados;
Estimular um desempenho acadêmico de excelência
por meio de atividades enriquecedoras e significativas; Promover o crescimento auto-orientado, contínuo e
reflexivo por meio de atividades que estimulem a liderança e o pensamento criativo;
Criar um ambiente de aprendizagem propício ao ensino
de valores éticos, que promovam o respeito à diversidade cultural, étnica ou de gênero, o respeito mútuo e os princípios democráticos;
Implementar uma cultura colaborativa na escola, de
maneira que direção, corpo docente e discente, outros membros da equipe escolar, família e comunidade possam contribuir para a promoção de oportunidades e tomada de decisão sobre as atividades escolares, formando, assim, uma ampla rede de apoio social no desenvolvimento dos talentos;
Criar oportunidades e serviços que não são
comumente desenvolvidos a partir do currículo regular da escola. (PEREIRA, 2007, p. 57)
METTRAU (1986) cita que um programa de enriquecimento curricular
para atendimento às pessoas na condição de AH/SD, diversas medidas são
necessárias segundo Novaes, (1981): - prover uma atmosfera de aprendizagem que capacitará o
aluno super dotado a desenvolver seu potencial e habilidades específicas particularmente na área da tomada de decisões, planejamento, realização, criatividade e comunicação;
- prover oportunidades para que o aluno possa utilizar sua iniciativa auto-direção e originalidade ao tratar com problemas;
- ter objetivos definidos, na seleção de programas relacionados, tanto ao desenvolvimento e expansão das habilidades afetivas e cognitivas quanto á ampliação de interesses pessoais;
- planejar atividades que incorporem multi-meios em uma abordagem interdisciplinar;
- propiciar oportunidades de experiências, de modo a alargar seus horizontes, projetando objetivos maiores para si mesmo e desenvolvendo seu senso de responsabilidade e liberdade intelectual. (NOVAES, 1981 apud METTRAU, 1986 p.37).
Para por em prática do “modelo de enriquecimento escolar”, na
instituição pública, vários passos devem ser seguidos. Para PEREIRA (2007), a
proposta Renzulli (1997) no sentido de buscar a adesão da maioria dos atos
escolares e de facilitar possíveis modificações da estrutura escolar, em termos
de grade horária, projeto político pedagógico, entre outros. São eles:
1- Construção de consenso entre a equipe de direção e os
professores no desenvolvimento do modelo. Este é um passo importante para a garantia de suporte e apoio necessários durante todo o processo;
2- Envolvimento de toda a comunidade escolar na discussão e no planejamento de atividade que envolva a implementação do modelo e sua posterior inserção na proposta pedagógica da escola;
3- Estabelecimento de metas, prioridades e objetivos a serem
alcançados com a implementação do modelo;
4- Formação da equipe de professores para executar o planejamento estabelecido pela comunidade escolar, como organização de cronograma de atividades – semanal mensal e anual – divulgação das atividades planejadas, agendamento de encontros para estudo e discussão em grupos de professores, pais e alunos e avaliação do processo de implementação;
5- Formação de banco de dados de monitores interessados
em orientar projetos dos alunos. (PEREIRA, 2007, p. 57)
Para Fleith e Alencar (2001) o estudioso Tannenbaum (1983) apresenta
que, ainda que os mesmos objetivos de um programa de enriquecimento
curricular devam partir de deliberações acatadas na própria escola e
comunidade, os autores relaciona alguns a seguir:
1- Ajudar aqueles indivíduos com um alto potencial a desenvolver ao máximo os seus talentos e habilidades.
2- Favorecer o seu desenvolvimento global, de tal forma que venha a dar as maiores contribuições possíveis á sociedade, possibilitando-lhe, ao mesmo tempo, viver de uma forma satisfatória.
3- Fortalecer um autoconceito positivo.
4- Ampliar as experiências desses alunos em uma diversidade
de áreas e não em uma área especializada do conhecimento.
5- Desenvolver no aluno uma consciência social.
6- Possibilitar ao aluno uma maior produtividade criativa. (FLEITH e ALENCAR, 2001 p. 125)
Fleith e Alencar (2001) destacam-se os seguintes objetivos por Arn e
Frierson (1971):
1- Melhores oportunidades para o crescimento acadêmico através da provisão de condições que favoreçam o desenvolvimento de habilidades nesta área.
2- Desenvolver bons hábitos de trabalho e de estudo.
3- Incrementar um clima de aprendizagem que resulte em maior produtividade.
4- Incrementar a motivação.
5- Favorecer o ajustamento pessoal emocional.
6- Promover o desenvolvimento social.
7- Oferecer melhores oportunidades que atendam ao ritmo
individual de crescimento e aprendizagem.
8- Possibilitar a expansão dos interesses.
9- Desenvolver valores estéticos. (FLEITH e ALENCAR, 2001 p. 126)
Modelos, medidas e objetivos se completam diferenciados com as
características de cada programa, cada escola ou comunidade. Enfim a ideia
central de atendimento é promover interesses, desafiar potenciais, promover o
conhecimento e desenvolver a criatividade permeando a liberdade e felicidade
das pessoas na condição de AH/SD.
Renzulli (1997) sugere o seu modelo triádico de enriquecimento com
três tipos de atividades e um novo tipo IV acrescentado por Pèrez (2009): Atividades tipo I: são experiências e atividades exploratórias ou introdutórias destinadas a colocar o aluno em contato com uma ampla variedade de tópicos ou áreas de conhecimento, que geralmente não são contempladas no currículo regular. Todos os alunos podem se envolver nesse tipo de atividade. A atividade tipo I deve ser planejada, sempre, a partir do
interesse dos alunos, ainda que seja de um único aluno, com a finalidade de fomentar a curiosidade, responder a questionamentos, aprofundar uma discussão etc. As atividades devem ser estimulantes e dinâmicas e podem envolver: o contato com profissionais e especialistas por meio de palestras, painéis, troca de experiências e oficinas; visitas a instituições, feiras, bibliotecas, museus e eventos culturais; acesso á literatura; viagens; simulações; filmes; internet. Atividade tipo II: são utilizados métodos, materiais e técnicas instrucionais que contribuem para o desenvolvimento de níveis superiores de pensamento (analisar, sintetizar e avaliar), de habilidades criativas e críticas, de habilidades de pesquisa (por exemplo, como conduzir uma entrevista, analisar dados e elaborar um relatório), de busca de referências bibliográficas e processos relacionados ao desenvolvimento pessoal e social (habilidades de liderança, comunicação e desenvolvimento de um autoconceito positivo). O objetivo deste tipo de enriquecimento é desenvolver nos alunos habilidades de “como fazer”, de modo a instrumentá-los a investigar problemas reais usando metodologias adequadas á área de conhecimento e de interesse dos alunos. Atividade tipo III: visam a investigação de problemas reais, por meio da utilização de métodos adequados de investigação, a produção de conhecimento novo, a solução de problemas ou a apresentação de um produto, serviço ou performance. Estas atividades têm ainda como objetivo desenvolver habilidades de planejamentos, gerenciamento do tempo, avaliação e habilidades sociais de interação com especialistas, professores e colegas. O aluno, após passar por este tipo de experiência, devera ser capaz de agir, sentir e produzir como um profissional de uma área específica do conhecimento. Atividade tipo IV: constituem o FAZER MAIS; derivam das atividades tipo III – investigações de problemas reais, individuais ou em pequenos grupos – já concluídas evoluindo a níveis ainda mais avançados e particularizados da pesquisa ou desenvolvimentos de produtos. São atividades de produção criativa concreta em nível profissional especializado que surgem do amadurecimento das pesquisas ou produtos desenvolvidos do tipo III e que são socializados na comunidade. (FREITAS e PÉREZ, 2010 p.62-63)
Na aplicação do modelo supracitado de atendimento ensino-
aprendizagem deve se proporcionar aos alunos envolvidos, experiências de
aprendizagem gratificantes e desafiadoras, fundamentadas em problemas reais
e interesses específicos. Isso a fim de estimulá-los a produção científica
acadêmica e o talento criativo. Observando que na aplicação deste modelo os
alunos devem sentir-se a vontade, entregues de corpo e alma à realização das
atividades de enriquecimento ensino aprendizagem.
AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
Com professores e alunos: serão desenvolvidos seis encontros de
quatro horas aulas semanais com os professores, e mais seis encontros com
alunos e professores de quatro horas semanais totalizando 48 horas para os
professores e 24 horas para os alunos. Sendo que, durante os encontros,
serão aplicados questionários com o objetivo de colher dados, palestras
visando esclarecimento, oficinas práticas relacionados ao tema proposto,
Os encontros são flexíveis, com sugestões de tema, e não tem a
necessidade de seguir a ordem pré-estabelecida.
Encontro com alunos e professores:
Primeiro Encontro: Apresentar a proposta de intervenção pedagógica,
“Mostrar as AH/SD com a perspectiva de enriquecimento curricular para escola
pública”, para os alunos e professores da escola. Encontro com professores: Segundo encontro: Uma breve contextualização histórica da Educação das
Altas Habilidades/Superdotação no Brasil e o Paradigma da Inclusão.
Terceiro encontro: Conceituação, definição de AH/SD.
Caracterização, Modelo dos Três Anéis de Renzulli, e as Inteligências Múltiplas
de Gardner.
Quarto encontro: Identificação de pessoas na condição de AH/SD e tipos de
AH/SD.
Quinto encontro: Aspectos relevantes para o desenvolvimento do ensino-
aprendizagem com enriquecimento curricular para pessoas com AH/SD.
Sexto encontro: Aspectos relevantes para o desenvolvimento do ensino-
aprendizagem, para pessoas com AH/SD.
Sétimo encontro: Por onde começar com a implantação do projeto de
intervenção pedagógica, “Mostrar as AH/SD com a perspectiva de
enriquecimento curricular para escola pública”.
Oitavo encontro Olhando o projeto de intervenção pedagógica, “Mostrar as
AH/SD com a perspectiva de enriquecimento curricular para escola pública”,
em longo prazo e elaborar análise diagnóstica a partir dos resultados da
pesquisa.
Encontro com alunos e professores
Segundo e terceiro encontro: Apresentar o projeto de intervenção
pedagógica com aulas prática, utilizando-se dos recursos disponíveis, como:
sala de aula, quadro de giz, TV Pen Drive, vídeos, fotos, desenhos, biblioteca,
laboratório de Informática, quadra esportiva e pátio escolar, entre outros.
Terceiro, quarto e quinto encontro: Confecção e orientação de materiais
quanto à utilização nas aulas contextualizada e transdisciplinar para o
enriquecimento curricular.
Sexto e sétimo encontro: Aplicar a ação proposta no projeto, com diversas
aulas diferenciadas.
Oitavo encontro: Conclusões e avaliação do projeto de intervenção
pedagógica, “Mostrar as AH/SD com a perspectiva de enriquecimento curricular
para escola pública.”
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
1- Apresentação e aplicação da Unidade Didática
Expor a dinâmica de trabalho;
Entrevista com professor – Questionário;
Palestra e Curso.
Questionário com professores para identificação do conhecimento relacionado ao tema: Altas Habilidades/Superdotação
1) Gostaria que você comenta-se um pouco do seu trabalho. Sobre o que você quiser?
2) Você já ouviu falar de Altas Habilidades/Superdotação, comente o que conhece sobre isso? 3) O que é uma pessoa com Altas Habilidades/Superdotação para você?
4) Você já suspeitou de algum aluno com Altas Habilidades/Superdotação? Relate o caso. 5) Você conhece alguém que já trabalhou com Altas Habilidades/Superdotação? 6) A sua formação te levou a conhecer algo sobre Altas Habilidades/Superdotação? 7) Você acha necessário um atendimento educacional especializado para os alunos com Altas Habilidades/Superdotação? Questionário 1 elaborado por Hélio Cruz Leão.
2- Característica dos 3 anéis.
Jogo - Estacionar na garagem;
Analisar o envolvimento com a tarefa, criatividade e capacidade acima da
média.
3- Múltiplas Inteligências
Inteligência Linguística – Forme palavras;
Inteligência Lógico Matemática - Bom de conta;
Inteligência Espacial - Passeio do cavalo;
Inteligência Corporal Cinestésica – Circuito;
Inteligência Musical - Gravação da minha voz;
Inteligência Interpessoal - Organizar atividades;
Inteligência Intrapessoal – Coleção;
Inteligência Naturalista - Darwin no colégio;
4- Tipos de Aptidões, Talentos e Habilidades
Tipo Intelectual - Torneio, raciocínio lógico interpretativo;
Tipo Acadêmico – Seminário;
Tipo Criativo - Produção e invenção;
Tipo Social - Campanha solidariedade;
Tipo Talento Especial - Festival da cultura;
Tipo Psicomotor - Campeonato de Atletismo.
5- Programa de Enriquecimento
Atividade Meio de Comunicação:
Tipo I - Visita a jornal e rádios;
Tipo II - Elaborar um programa de comunicação;
Tipo III - Produzir um programa de comunicação;
Tipo IV - Estabelecer um programa de comunicação.
6- Identificação de alunos AH/SD
Questionários
Adaptado e traduzido de RENZULLI, J. R. ; The Enrichemient Model – 2 ed. , 1997 p. 66-67, por Susana G. P. B. Perez, 2011.
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado. Marília: ABPEE, 2012. p. 42.
Adaptado e traduzido de © RENZULLI, J. S.; REIS, The Schoolwide Enrichment Model – 2 ed., 1997, p. 66-67, por Susana G. P. B. Pérez, 2011. FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado. Marília: ABPEE, 2012. p. 40
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE INDICADORES DE AH/SD
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado.
Marília: ABPEE, 2012. p. 41
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE INDICADORES DE AH/SD ÁREA ARTÍSTICA
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado. Marília: ABPEE, 2012. p. 42.
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE INDICADORES DE AH/SD ÁREA CORPORAL- CINESTÉSICA
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado. Marília: ABPEE, 2012. p. 43.
QUESTIONÁRIO PARA IDENTIFICAÇÃO DE INDICADORES DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO – ALUNOS (5º A 9º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL E 1º A 3º ANO DO ENSINOMÉDIO)
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado.
Marília: ABPEE, 2012. p. 44-46.
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado.
Marília: ABPEE, 2012. p. 44-46.
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado. Marília: ABPEE, 2012. p. 44-46.
QUESTIONÁRIO PARA IDENTIFICAÇÃO DE INDICADORES DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO – RESPONSÁVEIS (5º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL E 1º A 3º ANO DOENSINO MÉDIO)
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado.
Marília: ABPEE, 2012. p. 47-49.
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado.
Marília: ABPEE, 2012. p. 47-49.
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado.
Marília: ABPEE, 2012. p. 47-49.
QUESTIONÁRIO PARA IDENTIFICAÇÃO DE INDICADORES DE AH/SD PROFESSORES
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado.
Marília: ABPEE, 2012. p. 50-51.
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. B. P. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado.
Marília: ABPEE, 2012. p. 50-51.
SUGESTÕES EXTRAS DE ATIVIDADES COM PROFESSORES E
ALUNOS
1) DEBATE - DISTINÇÃO DA CONDIÇÃO DE ALTAS
HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO (AH/SD)
Terminologia; Definição; Descrição e entendimentos; Tipos de AH/SD; Como
identificar crianças com AH/SD.
2) DEBATE – PROGRAMAS DE ATENDIMENTO PARA
O ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
Definição; Caminhos para instalar um programa de enriquecimento curricular;
Modelos, medidas e objetivos necessários para um programa de
enriquecimento curricular; Modelo de enriquecimento ensino-aprendizagem e
componentes de atendimento.
3) FILMES – TEMAS: AH/SD:
Academia de gênios; A invenção de Hugo cabret; Amadeus; A procura da felicidade; A rede social; A voz do coração; Bezerra de Menezes; Um diário de um espírito; Beyond the blackboard; Brilhante; Com mérito; Como treinar o seu dragão; Criação; Encontrando forrester; Escritores da liberdade; Glee – O filme; Gênio Indomável; Hackers-Piratas de Computador; Hanna Montana – O filme; Hebert de perto; Imagine só; Inimigos públicos; Jump in; Justin Bieber – never say never; Lances inocentes; Mãos talentosas; Maysa – Quando fala o coração; Mentes que brilham; O desafio de darwim; O concerto; O grande desafio; O menino de ouro; O solista; O som do coração; Prenda-me se for capaz; Prova de fogo; Quem que ser um milionário; Sociedade dos Poetas Mortos; Tão foerte tão perto; Tenacios; That’s what i AM; THE BIG BANG THEORY; The runaways – Garotas do rock; Quase deuses; Quebrando a banca; Um cara acima da média; Uma mente Brilhante Um sonho possível; Vip’s; Xeque mate – joveuse; entre outros filmes e documentários.
3.1. Assista ao filme como alunos; 3.2. Discuta a opinião deles sobre o filme; 3.3. Proponha que descubram mais sobre o universo das AH/SD.
4) LIVROS - LITERATURA INFANTO-JUVENIL
ALMEIDA, F. L. de; LINARES, A. A curiosidade premiada. São Paulo: ÁTICA, 2008. CARPINEJAR, F. A menina superdotada. São Paulo: Mercuryo Jovem, 2011. CRESPO, Lia, Julia e seus amigos. São Paulo: Editora Nova Alexandria, 2005. DINORAH, Maria, O galo superdotado. São Paulo: LIVRARIA PIONEIRA EDITORA. GARCIA, O. L. R.. Odisséia de um feijãozinho ou as grandes aventuras de um feijãozinho superdotado. São Paulo: Editora Soma 1978. ______. Novas aventuras do feijãozinho superdotado. 2. Ed. São Paulo: SONDA, 1986. LALWANI, Nikita, O dom. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. MAH, Adeline Yen, Cinderela chinesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. MCCUTCHEON, Marc, A menina que batizou o planeta. São Paulo: COSACNAIFY 2005. MILLER, Alice, O drama da criança bem dotada. São Paulo: summus, 1997.
4.1. Indicar livros para leitura; 4.2. Leitura e interpretação;
4.3. Atividades de Produção Textual.
5) ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR.
5.1. CHARLES DARWIN OVO DA EVOLUÇÃO
Propor com o jogo de Unicidade, desafios para aguçar a pesquisa com os
alunos de AH/SD com temas diretos ao seu interesse, Esta suposição é para
uma aula direcionada para alunos identificados com AH/SD, com interesse
voltado para este tipo de trabalho.
Faça uma introdução sobre o Jogo de Unicidade, propondo
desafios e um pequeno comentário introdutório sobre Darwin e o Jogo de
Unicidade - Ovo da Evolução.
O que há de mais simples no Jogo de Unicidade – Ovo da
Evolução são seis peças semelhantes esperando ser combinadas. Cada uma
das peças é um polígono composto por dez faces. Essa figura geométrica
chama se decágono, (do grego deca = 10; gono = face), avançando quem sabe
para um princípio ancestral do fecho de abóbada. O equilíbrio da estrutura é
assegurado pela pressão que as peças exercem uma sobre as outras.
Um desafio interessante pode ser o Dodecaedro do Viajante,
um jogo icosiano, para facilitar a explicação quem sabe começar com o nó de
gravata, ou a construção de um pentágono regular com ajuda de régua e
compasso, avançando para desenhar um dodecaedro convexo (estilo uma
cesta), neste momento exploratório apresenta os dodecaedros em forma de
estrela de terceira grandeza (lógico que precisa de procedimentos análogos).
Quem era Charles Darwin (1809 - 1882)?
Charles Darwin estudou para ser um clérigo, mas acabou por
mudar de área depois de ter se interessado pela história natural. Em 1831, embarcou num navio - HMS BEAGLE - para estudar
geologia, biologia e história natural na América do Sul (incluindo as ilhas Galápagos). Dedicou se ao estudo da vida animal e vegetal, formulou a sua famosa teoria da seleção natural - todas as espécies evoluem de outras espécies. A sua teoria está descrita na sua obra "A origem das espécies" publicada em 1859. Em 1871, publicou mais uma obra - "A descendência do homem e seleção em relação ao sexo" - que demonstra como os homens evoluíram dos macacos. Apesar de aceitas hoje em dia, estas teorias foram muito controversas. Este é o ovo da evolução! Depois de desmontar, será capaz de montar novamente?
Exemplos de atividades exploratórias:
Fazer a relação do jogo de unicidade ovo da evolução com as teorias
criacionista e evolucionista.
Pesquisar bibliografia Charles Darwin.
Assistir filmes e documentários relacionados ao cientista, discutir a opinião
deles sobre o tema.
Buscar leituras mais específicas.
Propor debates sobre ambas as teorias.
Pesquisar quais são as contribuições significativas.
Buscar como era o sistema de catalogação de Darwin, sugerir uma
exploração e catalogação de espécies, inclusive com desenhos (como
era feito na época de Darwin) no colégio, quem sabe criando um
portfólio.
Estudar os Relatos de Viagem dos naturalistas que estiverem presentes por
todos os cantos do Brasil no século XIX, fazendo uma ponte com
benefícios que usufruímos até hoje.
No jogo de unicidade estudar o processo da carpintaria de abóbada nas
grandes catedrais como a Igreja Sainte- Chapelle, em Paris.
5.2. FIBONACCI O MATEMÁTICO E O JOGO DE UNICIDADE - (Missing Square - enigma do quadrado faltando)
Fibonacci, também conhecido como Leonardo de Pisa, nasceu
em Pisa (Itália) no ano de 1170 e morreu por volta de 1250 provavelmente na mesma cidade. Seu pai, Bonacci, era comerciante por isso Fibonacci viajava muito para o oriente e para a África, nessas viagens adquiriu um vasto conhecimento sobre matemática. Fibonacci destacou-se ao escrever o Liber Abaci, em 1202 que introduziu os números hindu-arábicos na Europa, além de discutir vários problemas matemáticos. Ficou conhecido pela descoberta da sequência de Fibonacci e pelo seu papel na introdução dos algarismos arábicos na Europa.
http://www.youtube.com/watch?v=QaWepnGWRs8&feature=player_embedded
O jogo de unicidade Missing Square (enigma do quadrado
faltando), é um jogo de ilusão de ótica, utilizada em aulas de matemática para ajudar os alunos a raciocinar sobre figuras geométricas. A dimensão inteira das peças do quebra-cabeça (2, 3, 5, 8, 13), são números sucessivos de Fibonacci.
O objetivo deste jogo de unicidade geométrico consiste em,
utilizar as mesmas peças para formar dois triângulos idênticos, mas em que um deles é completado com um pequeno quadrado que representa mais uma unidade de área. Ou seja, aprenderemos também que a célebre sucessão de Fibonacci, que nasceu na resolução de um problema sobre criação de coelhos, é útil na compreensão de um jogo de unicidade geométrico.
EXPLORANDO ATIVIDADES
Olá caros professores, com o perfil de pesquisador. Será que os colegas conseguem desenvolver e explorar atividades com o
contexto Fibonacci “O matemático e o jogo de unicidade” (Missing Square - enigma do quadrado faltando)?
REFERÊNCIAS
BRASIL. PEREIRA, Vera Lúcia Palmeira. Cap. 3, Volume 2: A Construção de Práticas Educacionais para Alunos com Altas Habilidades/Superdotação. Denise de Souza Fleith (Org.), Brasília: MEC, SEESP, 2007.
BRASIL. OUROFINO, Vanessa T. A. T. de; GUIMARÃES, Tânia G. Cap.3 Volume 1: Orientação a Professores e Volume 2: Atividades de Estimulação de Alunos, Denise de Souza Fleith (Org.), Brasília: MEC, SEESP, 2007.
BRASIL. Adaptações curriculares em ação: desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos com Altas Habilidades/Superdotação / Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC, SEESP, 2002.
BRASIL. Decreto Federal 7611/2011 – Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e da outras providências. Disponível em www.mec.gov.br.
BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Básica – Parecer CNE N° 17/01; Disponível em www.mec.gov.br.
BRASIL. INSTRUÇÃO N° 016/08 – SUED/SEED, que estabelece critérios para o funcionamento da SALA DE RECURSOS, na área de Altas Habilidades/Superdotação, para a Educação Básica. Disponível em www.mec.gov.br.
BRASIL. INSTRUÇÃO N° 010/20011 - SUED/SEED, que estabelece critérios para o funcionamento da SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I – para a Educação Básica na Área das Altas Habilidades/Superdotação. Disponível em www.mec.gov.br
BRASIL. Lei Federal 9394/1996 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em www.mec.gov.br.
BRASIL. OUROFINO, Vanessa T. A. T. de; GUIMARÃES, Tânia G. A Construção de Práticas Educacionais para Alunos com Altas Habilidades/Superdotação Cap.3 Volume 1: Orientação a Professores e Volume 2: Atividades de Estimulação de Alunos, Denise de Souza Fleith (Org.), Brasília: MEC, SEESP, 2007.
BRASIL. PEREIRA, Vera Lúcia Palmeira. A Construção de Práticas Educacionais para Alunos com Altas Habilidades/Superdotação. Cap. 3, Volume 2: Atividades de Estmulação de Alunos. Denise de Souza Fleith (Org.), Brasília: MEC, SEESP, 2007.
BRASIL. Saberes e práticas da inclusão: altas habilidades: superdotação / coordenação geral - MONTE, Francisca Roseneide Furtado do/ SANTOS, Idê Borges dos. Brasília: MEC, SEESP, 2005.
CUPERTINO, Christina Menna Barreto. Um olhar para as altas habilidades: construindo caminhos, Secretária, CENP/CAPE; São Paulo: FDE, 2008.
FREITAS, Soraia N. de Freitas. Educação e Altas Habilidades/Superdotação: a Ousadia de Rever Conceitos e Práticas. Santa Maria: Ed. Da UFSM, 2006.
FREITAS Soraia N. e Susana Graziela Pérez Barrera Pérez, Altas Habilidades/Superdotação: Atendimento Especializado. Marília: ABPEE, 2010.
FLEITH, Denise de Souza; ALENCAR, Eunice M.L. Soriano de. Desenvolvimento de talentos e altas habilidades: orientação a pais e professores. Porto Alegre: Artmed, 2007.
GAMA, Maria Clara Sodré. Educação de Superdotados: Teoria e Prática, São Paulo: EPU, 2006.
LIMA, Denise Maria de Matos Pereira. Altas Habilidades/Superdotação no ensino superior. Cadernos de Educação Inclusiva. Laura Ceretta Moreira e Rosangela Gehrke Seger (Org.). Curitiba: UFPR, 2010.
METTRAU, Marsyl Bulkool. Os superdotados Universitários segundo a Percepção de seus Professores, Rio de Janeiro: SENAI/DN/DPEA, 1986.
PIAZZI, Pierlluigi. Aprendendo Inteligência: Manual de Instruções do Cérebro para Alunos em Geral, São Paulo: Aleph, 2007.
RENZULLI, J. S. Os módulos de enriquecimento são oportunidades de
aprendizagem autêntica para crianças sobredotadas. Boletim APEPICTa, Porto (Portugal), 2002.
RENZULLI, J. S. The Schoolwide Enrichment Model: A Comprehensive Plan for Educational Excellence. / Joseph S. Renzulli, Sally M. Reis, Creative Learning Press, Inc. 1985.
SABATELLA, Maria Lúcia Prado. Talento e Superdotação: problema ou solução? Curitiba: Ibepx, 2005.
SCHEIFELE, Marian. O Aluno Bem-Dotado – Atividades de Enriquecimento, Tradução Ida Ribeiro e Silva, Rio de Janeiro: AO Livro Técnico S. A., 1967.
SILVA JÚNIOR, João Bezerra da. Descobrindo e Desenvolvendo Talentos. São Paulo: Perse, 2012.
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