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FibromialgiaFibromialgia

Disciplina Fisioterapia em ReumatologiaDisciplina Fisioterapia em Reumatologia

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCOCURSO DE FISIOTERAPIA

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

acdffisio@gmail.com

ConteúdoConteúdo• Definição

– Classificação

• Epidemiologia

• Fisiopatologia

– Diagnóstico

• Quadro clínico

• Exame físico

• Tratamento

– Medidas gerais

– Terapia farmacológica

– Terapia não-farmacológica

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Definição

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

É uma síndrome de dor crônica e difusa não-

inflamatória e que de maneira característica, o exame

físico demonstra pontos muito dolorosos a palpação

em locais anatômicos pré-determinados (tender

points).

Pode ser primária, sem outra patologia associada, ou

secundária, com outra patologia concomitante.

Definição

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Epidemiologia

• Distribuição universal

• Pode acometer todas as faixa etárias

• 35 e 50 anos

• Acomete mais o sexo feminino

• 10 a 15 : 1

• 3 a 5% das mulheres e 0,5 a 0,8% dos homens

• Brasil

• 5 a 7% entre as mulheres (São Paulo)

• 5% em clínica geral e 30% em reumatologia

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Fisiopatologia

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

• Não está totalmente esclarecida• Predisposição genética

• Precisa de condições ambientais• Personalidade perfeccionista e detalhista

• Fatores geradores e moduladores• estresse emocional, processo infecciosos (virais), traumas físicos

repetidos e traumas físicos (cirurgias de grande porte p.e.)• Fatores periféricos (nocicepção aumentada) ou centrais (inibição diminuída),

ou ambos• Não existe marcador laboratorial ou qualquer outro marcador

• A Fibromialgia é resultante de alterações na aquisição, percepção e

interpretação da dor, provocada por diversos agentes nocivos em um

indivíduo suscetível

Fisiopatologia

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

• Diagnóstico• Critérios para a classificação da Fibromialgia (ACR 1990)

• 80% de especificidade e sensibilidade, já validade no Brasil

1 – Presença de dor difusa pelo corpo, definida como dor acima, abaixo ou em ambos os lados da cintura com pelo menos 3 meses de duração, e comprometimento de pelo menos um segmento da coluna.

2 – Presença de pelo menos 11 dos 18 tender points (9 pares, um d cada lado)

- Inserção do m. suboccipital

- Borda posterior do ECOM na projeção do processo transverso de C5

- Região média da borda superior do trapézio

- Inserção do supra-espinal acima da espinha da escápula, próximo ao bordo medial

- Segunda costela, lateralmente à junção costocondral, na superfície superior

- 2 cm distal do epicôndilo lateral

- Quadrante súpero-lateral da nádega, anteriormente ao músculo

- Posteriormente a emergência trocanteriana

- Gordura medial do joelho, proximal à interlinha articular

Fisiopatologia

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Quadro clínico

• Dor de forte intensidade

• Após exercício físico

• Fadiga

• rigidez muscular

• Sensibilidade cutânea

• Anormalidade no sono

• Diminuição de memória

• Cefaléia

• Fenômeno de Raynaud

• Nervosismo, depressão e ansiedadeProf MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Quadro clínico

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Farmacológica

• Principalmente sintomático

• Controle da dor e melhora da qualidade de vida

• Antidepressivos

• Analgésicos e antiinflamatórios – pouco eficazes como terapia isolada

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Não-farmacológica

• Intervenção psiquiátrica

• Alívio dos sintomas, permitindo introdução ao exercício

físico

• Exercício físico

• condicionamento aeróbico

• alívio dos sintomas dolorosos, melhora da fadiga e qualidade de vida

• Informar ao paciente sobre o seu quadro

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Não-farmacológica

• Fisioterapia

• Avaliação: dor (características; fatores que aumentam ou aliviam; interferência na vida; etc), escala analógica de dor, mapa corporal da dor

• Avaliação da flexibilidade

• Avaliação postural

• Avaliação do sono, humor e ansiedade

• Avaliação da capacidade funcional: questionário padrão

• Avaliação da fadiga: Escala de fadiga de Chalder

• Avaliação da depressão: Escala de depressão de Beck

• Avaliação da Qualidade de Vida: Questionário de impacto da Fibromialgia (QIF) e o protocolo SF-36 Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Não-farmacológica

• Objetivos

• Aliviar dor

• Aumentar resistência física

• Melhorar a força muscular

• Restaurar a função e os estilos de vida funcionais

• Promover o bem-estar e a qualidade de vida

• Programar exercícios domiciliares para a suplementação do tratamento

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Não-farmacológica

• Conduta Fisioterapêutica

• Crioterapia – Analgesia

• Massoterapia – Relaxamento

• Calor superficial – Alívio da tensão muscular

• Acupuntura – Analgesia

• Eletroterapia – TENS (analgesia), US e Laser (uso controverso)

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Não-farmacológica

• Hidrocinesioterapia

• Watsu

• Analgesia

• Tolerância ao exercício

• Resistência física

• Melhora geral do condicionamento

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Não-farmacológica

• Cinesioterapia

• Conscientização corporal

• Condicionamento cardiovascular

• Bicicleta, caminhada e esteira

• Alongamento muscular

• Exercícios de flexibilidade

• Terapia manual

• Tração, pompagem

• Terapias hoísticas

• Reflexologia, massagens, etc

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Não-farmacológica

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

• Pilates

TratamentoTerapia Não-farmacológica

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Não-farmacológica

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Não-farmacológica

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Não-farmacológica

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Não-farmacológica

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

TratamentoTerapia Não-farmacológica

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Espondilite Espondilite Anquilosante (EA)Anquilosante (EA)

Disciplina Fisioterapia em ReumatologiaDisciplina Fisioterapia em Reumatologia

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCOCURSO DE FISIOTERAPIA

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

acdffisio@gmail.com

ConteúdoConteúdo

• Definição

• Epidemiologia

• Etiologia

• Fisiopatologia

• Quadro clínico

• Diagnóstico

– Critérios de classificação da EA

• Tratamento

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Definição

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Doença sistêmica inflamatória crônica que afeta

primariamente o esqueleto axial e possivelmente

articulações periféricas como quadril e ombros.

Epidemiologia

• Incidência (1935): 7,3 / 100 mil e continua

• Prevalência

• E.U.A.: 197 / 100 mil

• Populações com indivíduos positivos para o antígeno HLA-

B27 (antígeno leucocitário humano): 1 a 2%

• Aproximadamente 90% dos branco com EA possui HLA-

B27

• Praticamente ausente: negros e japoneses

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Etiologia

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

• Desconhecida

• Hipóteses

• Hereditariedade

• 2% dos HLA-B27 desenvolvem EA

• HLA-B27 + com parente de 1º grau com EA,

aumenta a frequência em 15 a 20%

• Fator infeccioso: Klebsiella sp., Shigella e

Salmonella

Fisiopatologia

• Alterações patológicas ocorrem em 3 estágios:

• reação inflamatória com infiltração de linfócitos

• formação de tecido de granulação e erosão do osso subjacente

• substituição do tecido de granulação por tecido fibroso

Calcificação do tecido fibroso levando à anquilose da articulação

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Fisiopatologia

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Quadro clínico

• Dor (início insidioso) na coluna lombar baixa e parte inferior

das nádegas, rigidez ao repouso com melhora ao exercício

• Retificação da lordose lombar fisiológica (fases avançadas)

• Limitação da expansibilidade torácica

• Perda de rotações e instalação de deformidade em cifose fixa

• Dor em articulações sacroilíacas (mais comum)

• Acometimento articular periférico assimétrico: quadril e

ombro

• Entesite nas junções costoesternais, nos processos

espinhosos, na crista ilíaca, no grande trocanter, na

tuberosidade isquiática e nos calcanharesProf MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Quadro clínico

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Quadro clínico

• Uveíte anterior aguda

• Envolvimento cardiovascular

• Cardiomegalia, pericardite, insuficiência aórtica

• Doença Pulmonar

• Fibrose apical, restrição devido a caixa torácica

• Envolvimento neurológico

• Fraturas vertebrais (C5 e C6), ossificação do ligamento longitudinal posterior

• Acometimento renal: nefropatia

• Osteoporose

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Quadro clínico

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Alterações radiológicas

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

• Quadratura dos corpos vertebrais

• Discite

• Coluna em bambu

• Alteraçõs nas sacroilíacas

Diagnóstico

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

• Dor lombar de pelo menos 3 meses de duração

aliviada com o exercício e não melhorada com o

repouso

• Limitação da coluna lombar nos planos frontal e

sagital

• Expansibilidade torácica reduzida em relação aos

valores normais para idade e sexo

• Alteração da sacroilíaca bilateral grau 2 a 4

• Alteração da sacroilíaca unilateral grau 3 a 4

Tratamento

• Objetivos

• Alívio da dor, da rigidez e da fadiga

• Manter boa postura

• Manter o melhor nível de capacidade funcional e psicossocial

• Qualidade de vida

• Tratamento medicamentoso

• Drogas anti-reumáticas modificadoras de doença não alteram ou inibem a inflamação da EA, mas auxiliam no controle

• Novas drogas (inibidoras de TNF alfa): melhoram capacidade funcional e qualidade de vida Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Tratamento

• Melhores resultados dos medicamentos quando associados a fisioterapia

• Tratamento cirúrgico: pacientes graves, com importante quadro de dor e incapacidade ou deformidade

• Fisioterapia

• Avaliação: dor na coluna vertebral, teste específicos, mobilidade da coluna, postura

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro CamiloTeste de Gaenslen

Teste de Patrick

Tratamento

• OBJETIVOS

• Conscientizar o paciente da importância da participação do mesmo no tratamento

• Diminuir dor, rigidez, fadiga e inflamação

• Manter ou aumentar mobilidade da coluna e articulações periféricas

• Prevenção ou diminuição das retrações e/ou encurtamento muscular

• Fortalecimento muscular

• Manter ou aumentar expansibilidade torácica

• Preservação da função

• Melhora do condicionamento e resistência física

• Prevenção de deformidades e reintegração do paciente a vida ativa

• Educar e orientar

• Melhorar a qualidade de vida Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Tratamento

• CONDUTA

• Eletroterapia (TENS): Analgesia

• Termoterapia superficial (Compressas quentes, IV): Analgesia e relaxamento, diminuição do espasmo muscular, aumento da flexibilidade

• Massoterapia: relaxamento, diminuição do espasmo e contraturas

• Hidroterapia

• Analgesia, relaxamento, diminuição do espasmo e contraturas

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Tratamento

• Cinesioterapia

• Exercícios respiratórios

• Exercícios dinâmicos para tronco e quadril

• Pompagem: ECOM e escalenos

• Alongamento muscular global

• Fortalecimento muscular

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Tratamento

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Tratamento

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Tratamento

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Tratamento

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Tratamento

Prof MSc Alvaro CamiloProf MSc Alvaro Camilo

Tratamento

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