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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DA PARAÍBA- FESP CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
HELDER RAFAEL CAVALCANTI LOUREIRO
TERCEIRIZAÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO
CABEDELO
2016
HELDER RAFAEL CAVALCANTI LOUREIRO
TERCEIRIZAÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO
Trabalho de Conclusão de Curso em forma de Artigo Científico apresentado à Coordenação do Curso de Bacharelado em Direito, pela Faculdade de Ensino Superior da Paraíba - FESP, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Direito. Área: Direito do Trabalho Orientador: Prof. Ms. Rafael Pontes Vital
CABEDELO
2016
L892t Loureiro, Helder Rafael Cavalcanti. Terceirização no direito do trabalho. / Helder Rafael Cavalcanti Loureiro.
– Cabedelo, 2016..
21f. Orientador: Profº Ms. Rafael Pontes Vital. Artigo Científico (Graduação em Direito).Faculdades de Ensino Superior
da Paraíba – FESP
1. Terceirização. 2. Trabalho. 3. Regulamentação. 4. Função Social. I. Título
BC/Fesp CDU: 349.2 (043)
HELDER RAFAEL CAVALCANTI LOUREIRO
TERCEIRIZAÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO
Artigo Científico apresentado à Banca Examinadora de Artigos Científicos da Faculdade de Ensino Superior da Paraíba - FESP, como exigência para a obtenção do grau de Bacharel em Direito.
APROVADO EM _____/_______2016
BANCA EXAMINADORA
______________________________________ Prof. Ms. Rafael Pontes Vital
ORIENTADOR-FESP
_________________________________ Prof. Ms. Luciana Vilar de Assis
MEMBRO-FESP
_____________________________________ Prof. Ms. Maria do Socorro da Silva Menezes
MEMBRO- FESP
TERMO DE RESPONSABILIDADE/DIREITOS AUTORAIS
Eu HELDER RAFAEL CAVALCANTI LOUREIRO, RG nº 6347858 SSP/PE,
acadêmico do Curso de Bacharelado em Direito, autor do Trabalho de Conclusão
de Curso – TCC, intitulado SITUAÇÕES TERCEIRIZAÇÃO NO DIREITO DO
TRABALHO, orientado pelo professor Ms. RAFAEL PONTES VITAL, declaro para
os devidos fins que o TCC que apresento atendem as normas técnicas e científicas
exigidas na elaboração de textos, indicadas no Manual para Elaboração de
Trabalho de Conclusão de Curso da Fesp Faculdades. As citações e paráfrases
dos autores estão indicadas e apresentam a origem da ideia do autor com as
respectivas obras e anos de publicação. Caso não apresente estas indicações, ou
seja, caracterize crime de plágio, estou ciente das implicações legais
decorrentes deste procedimento.
Declaro, ainda, minha inteira responsabilidade sobre o texto apresentado no TCC,
isentando o professor orientador, a Banca Examinadora e a instituição de
qualquer ocorrência referente à situação de ofensa aos direitos autorais.
Cabedelo, PB, 16 de novembro de 2016
____________________________ Helder Rafael Cavalcanti Loureiro
Matrícula: 2016110129
SUMÁRIO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS............................................................................05
2 TERCEIRIZAÇÃO COMO ATIVIDADE FIM......................................................07
3 TERCEIRIZAÇÃO CONFORME SUA CLASSIFICAÇÃO.................................09
3.1 A RESPONSABILIDADE DO TOMADOR DE SERVIÇO................................10
4 A TERCEIRIZAÇÃO E AS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS........................12
5 A AMEAÇA AOS DIREITOS TRABALHISTAS.................................................13
6 A NECESSIDADE DE CONTROLE DA TERCEIRIZAÇÃO..............................14
7 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE LEI 4.330/04...........................15
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................18
REFERÊNCIAS.....................................................................................................19
5
TERCEIRIZAÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO
HELDER RAFAEL CAVALCANTI LOUREIRO RAFAEL PONTES VITAL**
RESUMO
O referido trabalho trata sobre da ausência de regulamentação do trabalho terceirizado no Brasil, tendo como seu maior questionamento a PL 4330/04 que tenta regulamentar o esse tipo de trabalho, porém tem gerado polêmica pelas suas nuances, vale questionar também a forma de como as empresas e por que não os trabalhadores estariam se preparando para essa possível regulamentação, diante dos fatos econômicos e sociais, estaria o Brasil preparado jurídica e socialmente para tal regulamentação? Tomando como base as justificativas de que com a regulamentação à terceirização melhoraria a segurança tanto para os empregadores como para os empregados, o presente trabalho expõe vertentes contrárias e traz argumentos que motivam o debate acerca do assunto. Na pesquisa realizada o artigo expõe a necessidade da continuação da regulamentação, mas desde que seja vista também ouvindo o trabalhador, haja vista que o trabalho está ligado diretamente a dignidade da pessoa humana além de ter que cumprir sua função social. Outrossim, o trabalho ainda traz a tona questões como a súmula 331 do TST e a terceirização como atividade fim. O trabalho utiliza-se da metodologia descritiva de natureza qualitativa, fundamentando-se na técnica indicada para a realização de estudo bibliográfico e documental. Palavras-chave: Terceirização. Trabalho. Regulamentação. Função Social.
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Terceirização é a utilização de mão de obra de organizações empresariais
externas, forma criada com a finalidade de realização de atividades meio das
empresas, ou seja, tem por base transferir à terceiros atividades que não são o
foco da atividade empresarial empregada visando custo/benefício, em prática as
atividades terceirizadas em suma englobam atividades de limpeza e segurança,
visto que estas não são atividades-fim de muitas empresas.
Aluno concluinte do Curso de Bacharelado em Direito da Fesp Faculdades, semestre 2016.2. e-mail: helderrafael_2@hotmail.com ** Advogado e Professor Universitário, com diploma em Ciências Jurídicas e Sociais pela
Universidade Federal da Paraíba (2006.1/2009.2). Mestre em Direito Econômico pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba - UFPB (2011/2013). Especialista em Direito Eleitoral e Processual Eleitoral pelo Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ (2010/2011). Professor de Direito do Trabalho, Direito Empresarial e Direito da Seguridade Social da FESP Faculdades. Professor da Pós-Graduação em Direito Civil e Processo Civil da FESP FACULDADES. rafaelpvital@gmail.com.
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Na terceirização a empresa pode contratar terceiro para realização de
atividades de meio, ou seja, aquela que não é a atividade principal/fim do tomador
de serviço. Esse tipo de contratação torna despicienda a manutenção de uma
equipe e é o que muitas empresas têm feito de forma ilícita, contratando
terceirizados para atividade-fim gerando reflexos gigantes ao exemplo de
encargos sociais, salários dentre outras coisas. Diante desta narrativa, esta
prática é considerada ilegal e ofensiva por demais ao trabalhador (MARTINS,
2015).
A preocupação deste trabalho se apresenta ante a omissão legislativa no
tocante ao assunto, além do que, é considerável o aumento nas reclamações
trabalhistas inerentes ao tema, de forma a lotar o Judiciário. Um outro aspecto a
ser ressaltado é a falta de fiscalização das entidades sindicais e o aumento
absurdo dos acidentes de trabalho pela falta de treinamento de pessoal
terceirizado, e a inobservância de princípios constitucionais e a dignidade da
pessoa humana.
A importância do tema escolhido é de grande valia para as relações
trabalhistas, para a sociedade em geral, para a administração pública e para o
avanço do direito frente a situação de empilhamento de ações relativas aos casos
de terceirização no TST e para a garantia dos direitos trabalhistas, uma vez que,
deixados a mercê, causam prejuízos irreparáveis ao trabalhador e
consequentemente a sociedade, é considerado um tema atual, que causa muito
conflito.
A inexistência em nosso ordenamento jurídico de lei específica que
regulamente o tema fez com que, apenas como referência no âmbito jurídico
existisse a Súmula 331 TST, que não atende a demanda dos dias de hoje,
podendo ser considerada, obscura, omissa e carente de procedimentos justos
céleres em relação aos dias de hoje. A elaboração desta pesquisa tem o intuito de
contribuir com a sociedade brasileira no que diz respeito a terceirização, suas
vantagens, desvantagens e os efeitos prejudiciais ao trabalhador e as entidades
sindicais.
Com o tema defender uma norma regulamentadora clara e completa da
terceirização em nosso país. Como garantir os direitos constitucionais,
fortalecimento das entidades sindicais e que sejam preservados os princípios
constitucionais? É preciso para se responder à problemática acima uma
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dedicação maior em torno da constituição brasileira, leis, súmulas, jurisprudências
e em dados de pesquisas socioeconômicas relativas ao estudo do caso.
O tema tem como objetivo geral defender a criação de lei específica que
regulamente a terceirização em nosso ordenamento jurídico. E d’outra banda,
verificar os efeitos nefastos ao trabalhador, trazendo prejuízos de ordem moral,
social, buscando preservar a dignidade da pessoa humana, pois algumas
situações no trabalho podem “acabar” com a vida do trabalhador.
2 TERCEIRIZAÇÃO COMO ATIVIDADE-FIM
Existe uma certa tendência em confundir terceirização com a contratação
de mão-de-obra temporária. A terceirização propriamente dita é aquela em que a
prestadora toma a seu cargo a tarefa de suportar a tomadora, em caráter
permanente, com o fornecimento de produtos ou serviços, não mereceu até agora
legislação própria.
Em virtude de modelos de gestão modernos, que exigem cada vez mais
agilidade e perfeição nos serviços prestados, tem sido cada vez mais comum
encontrarmos empresas terceirizando atividade-fim mesmo restando claro que a
terceirização esteja prevista exclusivamente para atividade-meio. O trabalho bem
como o trabalhador é um “propulsor” constitucional, ante os direitos do
trabalhador elencados expressamente na carta constitucional, elevado nas
garantias constitucionais.
Os direitos adquiridos pelos trabalhadores não podem ser rebaixados em
prol de grandes empresas sob o argumento de agilidade e melhora no serviço,
diminuindo, por exemplo, garantias trabalhistas, salários e condições de trabalhos
precárias dentre outras coisas. Por isso é de suma importância a busca de
métodos de fiscalização que venham a proteger o trabalhador (CORTEZ, 2015).
Os reflexos dessas atitudes tem impacto direto na sociedade direta ou
indiretamente, mais cedo ou mais tarde.O TST ante as diversas demandas sobre
o assunto há tempos tenta proteger os trabalhadores terceirizados e estabeleceu
entendimento na Súmula 331 definindo responsabilidade subsidiária das
empresas.
A CLT, no art. 581, § 2º é bastante clara sobre o tema dispondo o que
segue: Entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de
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produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais
atividades convirjam, exclusivamente em regime de conexão funcional (BRASIL,
1943).
Deixando de lado a atividade-fim, todas as demais podem ser legalmente
terceirizadas. Ou seja, a terceirização com finalidade de atividade-fim não é
lícito.Pois não é regra, mas muitas vezes condicionam ao trabalhador
desigualdade dentro do mesmo ambiente de trabalho, além de muitas vezes
chegar ao extremo com trabalhos análogos ao trabalho escravo
Atividade-fim é aquela para qual a empresa se destina e que está em seu
contrato social, pela qual foi organizada. As demais funções que nada têm em
comum com a atividade-fim são caracterizadas como acessórias, ou de suporte à
atividade principal, as quais podem ser terceirizadas (COUTINHO, 2015). Assim,
resta claro que nossos órgãos fiscalizadores não estão acompanhando a
quantidade de empresas abertas, falhando assim na fiscalização que tem que ser
realizada de forma ferrenha.
Buscando analisar as causas da terceirização, verifica-se que no início do
século XX é que se formaram os direitos trabalhistas de forma mais ampla,
todavia o desenvolvimento se deu com mais ênfase apenas após a guerra e no
fim da década de 70. Seria justo comentar que é óbvio que melhorias nas
garantias existiram ao longo dos tempos.
Antigamente com a economia em crescimento forte as empresas estavam
visando apenas ampliar horizontes e expandir o mercado não havendo tanta
preocupação em relação aos seus custos com funcionários onde
consequentemente gastariam menos gerando maiores lucros, lucros estes
altíssimos que compensavam a possível perda com gastos desnecessários.
A organização do trabalho, nesta época, se fundava no padrão “fordista”,
verticalizado, onde a maioria das atividades necessárias é realizada dentro da
própria empresa. Termo este usado por Henry Ford que fazia alusão ao sistema
de produção em massa (linha de produção), essas mudanças nos processos
trabalhistas são relacionadas às novas formas de consumo social.
A princípio com o objetivo de baratear a atividade-meio as empresas
passaram a terceirizar, porém como viram vantagem no custo de mão de obra
passaram também a terceirizar os serviços por elas utilizados em suas atividades.
Os exemplos são diversos deste tipo de contrato e em diversos ramos de
9
atividade como, de prestação se serviços de segurança, fornecimento de
alimentação, limpeza e etc. Aconteceram também em flagrante burla à legislação
vigente a contratação de seus próprios funcionários nessa modalidade, só que
agora na qualidade de empregados da área de serviços.
3 A TERCEIRIZAÇÃO CONFORME SUA CLASSIFICAÇÃO
A doutrina caracteriza a terceirização como lícita ou ilícita, se daria como
lícita a terceirização que se daria nas atividades-meio, gerando todas as
responsabilidades exigidas ao empregador inclusive de forma subsidiária o
tomador, e a terceirização ilícita, realizada nas atividades-fim. Que torna a
terceirização nula de pleno direito a terceirização acarretando na caracterização
do vínculo direto entre o trabalhador e o tomador dos serviços. Conforme
Jurisprudência do Eg. TST em seu Enunciado n°331 do TST (BRASIL, 2011).
A terceirização de serviços, como espécie de ato jurídico que gera aos
contratantes direitos e obrigações, em especial aos tomadores dos serviços gera,
também responsabilidades. Responsabilidades essas que devem ser fiscalizadas
de forma ferrenha, com o fito de assegurar seu cumprimento por completo, desde
a contratação até o provável fim da relação.
Na terceirização lícita se verifica uma relação trabalhista direta entre o
trabalhador e a empresa que o contrata. Acontece também, a relação entre esta
empresa terceirizada e aquela que a contrata a tomadora dos serviços. Relação
esta de natureza comercial (SILVA, 2015).
Em decorrência dessas múltiplas relações é que se verificam as ilicitudes
quanto aos direitos trabalhistas. Quando que muitas vezes estes têm os direitos
subtraídos pela empresa terceirizante. Ocorre que, este procedimento enfraquece
o trabalhador e desqualifica a mão-de-obra em virtude de menores salários,
menores qualidades nos serviços prestados e consequentemente possíveis
acidentes de trabalho em decorrência da falta de equipe treinada e qualificada.
A Terceirização lícita é regulada quase que única pela súmula 331 do TST,
que trata de trabalho temporário, serviços de vigilância, serviços de conservação
e limpeza e serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador. As
discussões a respeito do que seria atividade-meio e atividade-fim é antiga, mas
hoje o que temos de principal elemento normativo é a súmula 331.
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O antes enunciado 331 do TST se formou por falta de fiscalização e
necessidade uma norma regulatória, pois vale lembrar que antes só era permitida
a terceirização do serviço de vigilância, o que não incluía outros serviços ao
exemplo do de limpeza, que apesar de ser a atividade-fim de algumas empresas
eram de suma importância a terceirização para que a empresa tomadora tivesse
foco no serviço que se dedicava em contrato social.
A hoje súmula 331, quando ainda era enunciado revolucionou tudo no que
diz respeito a terceirização quando comparado a dispositivos mais antigos, pois
trazia em seu texto a possibilidade de terceirizar atividades-meio das empresas,
porém não poderiam ter, subordinação nem pessoalidade direta, podendo
inclusive terceirizar serviços de limpeza.
Toda essa evolução era impensável alguns anos atrás, na verdade a
terceirização é indispensável nos dias de hoje, a terceirização já é parte da rotina
das empresas, além de ser indispensável para as empresas a terceirização é
vista como sinônimo de agilidade, perfeição e economia, mas também é sinônimo
de preocupação quando o assunto é a responsabilidade trabalhista.
Algumas empresas terceirizam quase todas suas etapas de produção, ao
exemplo de montadoras de veículos, acontece que hoje há uma insegurança
jurídica tanto para o empregador como para o empregado, e a pergunta que não
quer calar, como fica o empregado em caso de inadimplência de seus direitos
trabalhistas, e como ficará a empresa tomadora nessa situação? No próximo
tópico explico um pouco sobre o assunto.
3.1 RESPONSABILIDADE DO TOMADOR DE SERVIÇO
Quanto às responsabilidades do tomador de serviços em que pesem as
suas reconhecidas vantagens, pode trazer enormes prejuízos quando estes
contratados por empresas inidôneas. Em decorrência disto o legislador inseriu no
texto da lei, mais precisamente, no art. 16, disposição protetora dos direitos
laboristas:
No caso de falência da empresa de trabalho temporário, a empresa tomadora ou cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, no tocante ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como em referência ao mesmo período, pela remuneração e indenização previstas nesta lei. Lei nº 6.019, de 3 de janeiro
11
de 1974 (BRASIL, 1974).
A discussão sobre o tema é grande, como grande também são as
controvérsias, no que tange a quem caberia a responsabilidade pelas dívidas
trabalhistas inerentes ao contrato do trabalhador lesado, pois ao terceirizar muitas
vezes as empresas tomadoras dos serviços esquecem-se de verificar como está
a saúde financeira da empresa que está contratando para o serviço. Frise-se que
o Enunciado 331 do TST aumentas as possibilidades nas quais seria o tomador
de serviços responsável pelos débitos trabalhistas e até que ponto.
Frise-se que basta que fique comprovada a ilicitude, fazendo com que a
prestadora de forma ilegal deixe de adimplir suas obrigações com o empregado
para que haja a responsabilidade subsidiária, porém deve-se observar se a
tomadora de fato foi a beneficiada e tenha participado da relação de contrato de
trabalho.
A Súmula 331 pode ser considerada uma consequência a responsabilidade
subsidiária do tomador, devendo este arcar com todas as parcelas que de início e
a grosso modo seja da empresa prestadora de serviços, levando para tanto em
consideração a culpa in eligendo e in vigilando, má escolha e ausência de
fiscalização respectivamente.
A responsabilidade do tomador está claramente ligada a inobservância das
normas vigentes pelo terceiro, o prestador de serviços, quando o prestador
descumpre as suas obrigações e deixa por exemplo de pagar as verbas
trabalhistas que o funcionário prestador/terceirizado tem direito, este passa a
cometer ato ilícito, devendo de forma obrigatória reparar seu funcionário pelo ato.
Para tanto a empresa tomadora deve se cercar de todas as informações e
dados necessários antes de fechar um contrato de prestação de serviço, para que
não venha a ser responsabilizada por ato que não cometeu diretamente, levando
em consideração a atividade-meio. Porém essa responsabilidade não é levada de
forma absoluta e está sendo analisada caso a caso.
4 A TERCEIRIZAÇÃO E AS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS
Naquilo que diz respeito as garantias constitucionais previstas na nossa
constituição federal, a igualdade como princípio constitucional, veda inclusive
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diferenças salariais no que se refere ao exercício de funções , destacando entre
outros motivos idade, sexo e o estado civil. Com a intenção de abordar o
cumprimento das normas de proteção do trabalho faz-se necessário lembrar o
Tratado de Versalles e a criação da OIT (Organização Internacional do Trabalho)
(MARTINS, 2014).
Através do processo crescente da terceirização ficou provada a falta de
referência do trabalhador com relação ao seu empregador, que diante desta
flexibilização ocasiona uma desregulamentação propriamente dita, deixando o
trabalho humano na condição simplesmente de uma mercadoria, um simples
“bem” que posso dispor da forma que quiser.
Não podemos nos esquecer dos princípios constitucionais que norteiam o
direito do trabalho, em especial os princípios da condição mais benéfica e o
princípio da primazia da realidade, estes não aprovam a condição de trabalho
diferenciado entre trabalhadores no mesmo ambiente de trabalho. Ressaltado a
valorização do trabalho humano que se encontra presente em vários dispositivos
de nossa Constituição Federal.
Diante do exposto fica evidente e claro, a necessidade de Lei que trate
todos os aspectos da terceirização de forma exaustiva, minuciosa e clara. A fim
de, evidenciar todos os aspectos relevantes e controversos a respeito do tema.
Sanando qualquer obscuridade que possibilite o enfraquecimento da classe
trabalhadora e consequentemente dos sindicatos trabalhistas, ficando, assim, em
consonância com a Constituição Federal.
Embora se tratando de um fenômeno que não voltará no tempo, a
terceirização possui claros limites estabelecidos pela Constituição de 1988.
Limites esses que deixam o sistema frouxo, cheio de brechas que só prejudicam a
parte hipossuficiente, ou seja, o trabalhador, este que arca com as consequências
da ausência de leis mais rígidas.
A ausência de limites, sob o olhar da Constituição Federal, não se
enquadra na ordem jurídica brasileira, pois, por bater de frente com princípios
constitucionais sociais, o crescimento sem controle da terceirização só tende a
perpetuar a degradação do trabalho humano, levando muitos trabalhadores até a
quadros depressivos graves (COUTINHO, 2015).
Portanto, zelando pelos direitos sociais conquistados ao longo da história,
as barreiras constitucionais à terceirização são de primordial importância para que
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o Direito do Trabalho permaneça firme em sua função civilizatória no caminho da
inclusão socioeconômica e proteção do trabalhador, valorizando o trabalho e
tornando democrático o poder nas relações empresariais.
5 A AMEAÇA AOS DIREITOS TRABALHISTAS
Embora não tenhamos uma pesquisa que aponte com exatidão a
quantidade de trabalhadores terceirizados no país, a última estimativa feita pelo o
Dieese no apontou que estima-se ao menos 12,7 milhões de trabalhadores
terceirizados no país, se a pesquisa também verificasse as condições desses
trabalhadores veríamos que grande parte trabalha de forma degradante.
Muito embora exista um Projeto de Lei (PL4330/04) que tramita no
Congresso há mais de 10 (dez) anos, os avanços parecem que “estancaram”
literalmente, pois observa-ser que todas as sentenças relativas ao tema se
baseiam na Súmula 331 do TST, insegura juridicamente falando ante a
possibilidade iminente de mudança (BRASIL, 2004).
Muitos Juristas falam que o referido PL não substituirá nossa CLT, apenas
normatizará de forma específica esse tipo de contrato de trabalho, porém o
Governo Federal por meio do representante da Secretaria-Geral da Presidência
da República já emitiu nota dizendo ser contra a PL, mas sem dar justificativas
para tal negativa.
Embora claramente haja uma tentativa de alguns em burlar a legislação
trabalhista, esses na tentativa de majorar seus lucros as custas de outrem ao
tempo que tentam esquivar-se de responsabilidades trabalhistas terminam por
incorrerem em práticas ilícitas, e terminam sendo alvos na mira dos órgão
fiscalizadores do trabalho (MACEDO, 2015).
Isto vem acontecendo por que o objetivo da terceirização está claramente
sendo utilizado de forma errada com o intuito único de reduzir os custos de
produção dos empregadores, isso mesmo, visando de certa forma aumentar os
lucros do empresariado, que tem buscado formas de agir contra a regularização
da PL ou quando a favor estes se posicionam para que a mesma seja favorável
aos empregadores.
Alguns ativistas do assunto de forma mais radical tendem a dizer que a
terceirização é a precarização do trabalho ou a modernização do trabalho
14
escravo, não sou tão radical, mas defendo que esse projeto deva ser melhor
avaliado e que suas nuances sejam melhor estudadas, acontece que o que se vê
na verdade é uma pressão de ambos os lados, de um lado as forças sindicais, de
outro os empresários, cada um defendendo seus interesses.
A verdade é que com ou sem terceirização no país o trabalho é precário e
conta com baixos salários e benefícios cada vez menores, não podemos negar
que houveram avanços, mas esses ainda são ínfimos ante a margem que tem
para melhorar, e é bem verdade que essa precarização se dá também por uma
fiscalização fraca e uma legislação frouxa quando o assunto é terceirização.
6 A NECESSIDADE DE CONTROLE DA TERCEIRIZAÇÃO
A Justiça como um todo tem buscado de forma incansável, um controle
para a terceirização, tentando fechar “brechas”, e para facilitar o processo de
controle é de suma importância a aplicação de alguns princípios, quais sejam:
igualdade de salários entre trabalhadores terceirizados e trabalhadores da
tomadora de serviços da mesma categoria; responsabilização da empresa
tomadora de serviços e um sindicato mais atuante e presente.
A falta de isonomia salarial é corriqueira na terceirização, e tornou-se a
prática da discriminação remuneratória, a ideia é que o trabalhador terceirizado
seja remunerado igual ao efetivo, considerando também suas vantagens,
adicionais e etc. Além de ser humilhante muitas vezes trabalhar na mesma
empresa em igualdade de funções e receber menos que o colega.
O art. 12 da Lei 6.019/74 busca dar isonomia entre o trabalhador efetivo e o
terceirizado, dando-lhe a devida importância, ainda que seja mínimo o tempo do
contrato de trabalho, não houve discussão na Súmula 331 do TST, pois ainda há
divergência quanto ao alcance da terceirização bem como os cargos que serão
atingidos pela isonomia (BRASIL, 1974).
Algumas correntes dizem ser errada a ideia de responsabilidade subsidiária
apenas nos casos de terceirização lícita, pois o entendimento deles é que há
responsabilidade solidária das empresas tomadoras e prestadoras em qualquer
caso, seja lícita ou ilícita, contanto que seja demonstrada a formação do grupo
econômico entre a empresa tomadora e a prestadora de serviços, conforme
preceitua artigo 2º da CLT (BRASIL, 1943).
15
Quando a terceirização é feita de forma ilícita, não deixa dúvidas, visto que
os artigos 927 e 942 do Código Civil podem ser utilizados de forma subsidiária no
Direito do Trabalho (artigo 8º CLT, parágrafo único), estabelecendo a obrigação
de reparação dos danos que vier a causar a outro, podendo-se inclusive
disponíveis os bens do ofensor se necessário para cumprimento da obrigação de
indenizar, e caso haja mais ofensores, todos responderão conjuntamente pela
reparação (BRASIL, 2002).
Nota-se que falta uma legislação específica quando o assunto é vinculação
sindical, isso de alguma forma ajudaria a sanar práticas abusivas praticadas pelo
mercado. Então, sabendo que não existe uma legislação clara e eficaz, e que o
trabalhador terceirizado tem seu labor em empresa com natureza diferente da sua
empregadora direta, seria necessária uma entidade sindical exclusiva para o
terceirizado, para proteger seus direitos trabalhistas, visto que o trabalhador é a
parte hipossuficiente da relação.
7 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE LEI 4.330/04
A terceirização é um tema antigo, mas que até os dias atuais gera muitas
discussões, no segundo semestre de 2015 até meados de 2016 falou-se muito
sobre o tema, o debate geral dava-se em face de um projeto de lei que tem por
objetivo regulamentar a terceirização a PL 4330/04. Um projeto um tanto quanto
polêmico e bastante debatido desde 2004.
O projeto prevê a autorização para terceirização em qualquer setor das
empresas, estabelece regras para os sindicatos além e estabelece a
responsabilidade solidária entres as empresas partícipes do contrato em caso de
responsabilidade trabalhista. Ademais, também leva os direitos previstos no
projeto aos trabalhadores terceirizados da administração direta e indireta.
O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados e tem dividido opiniões,
alguns acusam que enfraquece o trabalhador e as entidades sindicais e outra
corrente afirma categoricamente que deixa muitas brechas para que empresas
que terceirizam venha a ser punidas por erro que não deram causa. A verdade é
que algo precisa ser feito para proteção do trabalhador e também das empresas
que contratam as terceirizadas (MACEDO, 2015).
16
As discussões não pararam por aí, esse PL 4330/04 deu causa a muitos
outros projetos nos mesmo sentido apenas com algumas mudanças ao exemplo
da PLS 87/2010,PLS 447/2011 e PL 30/2015, que estão em tramitação dispõem
sobre o mesmo assunto e toda vez que entram em discussão causam um imenso
debate e muitas vezes discórdias.
A proposta tem alguns pontos que tem causado bastante controvérsia
no lado dos empregadores e dos empregados, por exemplo, o artigo que a
terceirização de forma indiscriminada em empresas privadas, públicas e de
economia mista, que é um dos pontos que tem causado bastante divergência.
Os defensores do projeto em questão afirmam que a terceirização é na
verdade sinônimo de descumprimento de legislação trabalhista.
É de suma importância que o nosso congresso nacional enfrente a
questão de forma séria, na verdade os três poderes devem estar alinhados e
unidos para definir um ponto em comum, e para que juntos cheguem em um
denominador comum, é bom lembrar sempre o que diz o art. 170 da
Constituição, onde afirma que a ordem econômica, fundada na valorização do
trabalho humano e na livre-iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência
digna, conforme os ditames da justiça social (BRASIL, 1988).
O projeto é bastante aclamado no meio empresarial, esses afirma que o
projeto está de acordo com as práticas trabalhistas mais modernas aplicadas
até o momento no mundo, e que sua aprovação incentivaria a instalação de
mais empresas no Brasil além da criação de milhares de postos de trabalho
espalhados pelo país.
O ponto prevê a contratação de funcionários terceirizados também em
atividades-fim, totalmente avesso ao que é praticado hoje, onde a
terceirização apenas é permitida atividades-meio (aquela que não é atividade
principal da empresa). Abaixo segue uma cartilha que tenta mostrar de forma
mais simples e clara os pontos importantes da PL 4330/04, vejamos:
17
Fonte: Portal EBC, PL 4330/04..., 2015.
Acredito que o projeto deve ser mais bem estudado e aprofundado,
vemos que tem muito interesse político envolvido, e um projeto que visa
regulamentar as múltiplas formas de terceirização, deve ser mais bem
estruturado e discutido, inclusive levando em consideração a classe
trabalhadora, que é a parte hipossuficiente da relação.
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Diariamente somos confrontados com empresas terceirizadas que
simplesmente fecham as portas e deixam pouco ou nenhum patrimônio
deixando o funcionário terceirizado sem garantias trabalhistas, da forma como
está sendo feito o projeto, vemos que muitas empresas vão preferir terceirizar
até 90% (noventa por cento) de seus funcionários visando apenas o lucro.
Torna-se quase que explícito o objetivo do legislador de enfraquecer os
preceitos que regem a legislação trabalhista, o mundo Jurídico como um todo
deve estar atento aos fatos do processo, e se a terceirização tiver por objetivo
prejudicar e precarizar, deve ser prontamente repelida. Uma nação só pode ser
justa se for capaz de evoluir respeitando os princípios constitucionais e o
trabalho digno. Não podemos deixar de fora o trabalhador, o maior afetado
desse processo histórico de luta. Visto que seu labor é de fundamental
importância, principalmente para que o emprega.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se, assim, que a terceirização sem regras, a qual cresceu de forma
rápida para atividades centrais das empresas, marcadas pelo pensamento
neoliberal, considera-se causa de ameaça aterrorizante do sistema jurídico de
proteção social dos trabalhadores, coroado no Direito do Trabalho, e continuar
assim é um retrocesso.
Logo, o assunto é de extrema importância e requer de forma urgente, uma
legislação adequada, visto que o aumento desta forma de contratação é
prejudicial ao trabalhador, pois abre a brecha para a degradação de carreiras nas
grandes corporações e expõe as empresas para riscos desnecessários apenas
por falta de orientação jurídica.
A terceirização é de fato um fenômeno em grande expansão no nosso país
e no mundo, pois segundo seus defensores, trás eficiência no trabalho, geração
de empregos e diminuição nos seus custos, porém, seus opositores por outro
lado, alegam a precarização de direitos e condições de trabalho análogas a de
escravos, que de fato trás preocupação e cuidado ao votar a respeito de um tema
tão importante.
A verdade é que não podemos deixar de fora desse debate a parte mais
frágil porém, também a mais importante que é o trabalhador, acredito que
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podemos chegar a um senso comum e tomar uma decisão que será boa tanto
para o empresário quanto seus empregados, pois eles sim são a parte mais
importante e deve ter sua opinião respeitada.
Além da legislação específica e eficaz, caberá ainda ao estado reunir seus
esforços na fiscalização e controle, além de autuação dos infratores, sob a pena
de voltarmos ao tempo de exploração da mão de obra, bem como a perda de
todos os direitos conquistados com o passar do tempo, mas vale salientar que
para tanto devemos ouvir também os mais afetados, os trabalhadores, não estou
falando dos sindicatos e etc., mas sim da população trabalhadora em geral.
O presente trabalho foi realizado tomando como parâmetro a terceirização
em empresas privadas, fica como sugestão novos estudos e pesquisas quanto ao
tema em empresas públicas, para uma melhor exploração do temas abordado e
gerar novos debates a respeito do assunto.
OUTSOURCING IN LABOR LAW
ABSTRACT
The reference work on the absence of regulation of outsourced work in Brazil, having as main questionnaire a PL 4330/04 that refers to the definition of the type of work, Companies and countries that are not the workers are preparing for this alteration regulations, the Two economic and social facts, would Brazil be prepared legally and socially for regulation? Based on the justifications that with a regulation for improved outsourcing a safety for both employers and employees, this paper exposes opposing aspects and bring arguments that motivate the debate on the subject. In the research carried out in the article on the necessity of a continuation of the regulation of a worker, the work is directed to the dignity of the human person besides the fulfillment of its social function. In addition, the work still brings a tona as the TST statement 331 and an outsourcing as an end activity. The work is applied to a descriptive methodology of qualitative nature, based on the technique indicated for a course of bibliographic and documentary study. Keywords: Outsourcing. Job. Regulation. Social Function.
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