estruturas de concreto protendido · para as peças de concreto protendido, com aderência inicial...
Post on 20-Nov-2018
220 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello
ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO
6 – RESISTÊNCIA ÚLTIMA À FLEXÃO
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
NÍVEIS DE DEFORMAÇÃO (ESTÁDIOS)
Estádio I (estado elástico): sob a ação de um momento fletor, a tensão de tração no concreto não ultrapassa sua resistência característica (ftk).
Diagrama de tensão normal ao longo da seção é linear.As tensões nas fibras mais comprimidas ou tracionadas são proporcionais às deformações, correspondendo ao trecho linerar do diagrama de tensão-deformação do concreto.Não há fissuras visíveis.
2
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
NÍVEIS DE DEFORMAÇÃO (ESTÁDIOS)
3
Figura 1: Comportamento do concreto na flexão pura (Estádio I).Fonte: Libânio, 2007.
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
NÍVEIS DE DEFORMAÇÃO (ESTÁDIOS)Estádio II (estado de fissuração): aumenta-se o valor do momento fletor (MII > Mr).
Tesões de tração em grande parte dos pontos abaixo da LN terão valores superiores aos da resistência característica à tração do concreto (ftk).Considera-se que apenas o aço resiste aos esforços de tração.Admite-se que a tensão de compressão no concreto continue linear.As fissuras de tração na flexão do concreto podem ser visíveis.
4
Mr : momento de fissuração
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
NÍVEIS DE DEFORMAÇÃO (ESTÁDIOS)
5
Figura 2: Comportamento do concreto na flexão pura (Estádio II).Fonte: Libânio, 2007.
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
NÍVEIS DE DEFORMAÇÃO (ESTÁDIOS)Estádio III: aumenta-se o valor do momento fletor até um valor próximo ao de ruína (Mu).
A fibra mais comprimida do concreto começa a plastificar a partir da deformação específica de εc2 chegando a atingir sem aumento de tensão, a deformação específica εcu. Diagrama de tensões tende a ficar vertical (uniforme), com quase todas as fibras trabalhando com sua tensão máxima.Peça bastante fissurada.Distribuição de tensões no concreto ocorre segundo um diagrama curvo e, para concretos até 50 Mpa, com a forma de parábola-retângulo.
6
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
NÍVEIS DE DEFORMAÇÃO (ESTÁDIOS)
7
Figura 3: Comportamento do concreto na flexão pura (Estádio III).Fonte: Libânio, 2007.
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
NÍVEIS DE DEFORMAÇÃO (ESTÁDIOS)
8
Figura 4: Diagrama de
tensões parábola-
retângulo e retangular
simplificado.
Fonte: Adaptado da norma NBR
6118:2014.
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
NÍVEIS DE DEFORMAÇÃO (ESTÁDIOS)
9
Figura 5: Valores de acordo com o
formato da seção transversal: (a) seção
constante ou aumentando a
largura a partir da linha neutra (LN) até a borda superior e,
(b) seção diminuindo a largura a partir da linha neutra (LN) até
a borda superior.
Fonte: Adaptado da norma NBR 6118:2014.
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
NÍVEIS DE DEFORMAÇÃO (ESTÁDIOS)
10
• Situações de serviço quando atuam as ações reais
Estádios I e II
• Estado limite último com ações majoradas e resistências minoradas
Estádio III
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
HIPÓTESES BÁSICASAs seções transversais continuam planas após a deformação (proporcionalidade de deformações das fibras).A deformação das armaduras passivas aderentes e o acréscimo de deformação das armaduras ativas aderentes devem ser os mesmos do concreto em seu entorno.O encurtamento de ruptura do concreto é 2,0‰ na compressão axial e 3,5‰ na flexão. (Concretos até 50 Mpa)
11
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
HIPÓTESES BÁSICASO alongamento máximo permitido (contado a partir do estado de neutralização), por convenção, para os aços é de 1,0% a fim de evitar deformações plásticas excessivas.As tensões normais de tração no concreto podem ser desprezadas, obrigatoriamente no ELU.A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir dos diagramas de tensão-deformação, com valores de cálculo.O ELU é caracterizado quando a distribuição das deformações na seção transversal pertencer a um dos domínios especificados na Figura 6.
12 (NBR 6118:2014)
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
DOMÍNIOS
13Figura 6: Domínios de ELU de uma seção transversal.
Fonte: Fonte: Carvalho, 2012.
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
PROCEDIMENTO DE CÁLCULO
No caso de solicitações normais, como os empregados para o concreto armado considerando-se um alongamento prévio (antes de se considerar as ações externas) das armaduras ativas.Para as peças de concreto protendido, com aderência inicial ou posterior, os cálculos são realizados conforme recomendado pela NBR 6118 (2014), tomando-se como referência o "estado de neutralização".
14 (NBR 6118:2014)
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
ESTADO DE NEUTRALIZAÇÃO
Neste estado, existem apenas os esforços devidos à protensão, acrescentando-se solicitações adequadas que tornem nulas as tensões no concreto em toda a seção transversal. Deformação da armadura ativa tem um valor que corresponde ao que se denomina "pré-alongamento".
15 (NBR 6118:2014)
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
ESTADO DE NEUTRALIZAÇÃO
16
Figura 6: (a) peça de concreto quando atuam apenas os esforços de protensão; (b) estado convencional de neutralização.
Fonte: Fonte: Carvalho, 2012.
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
PRÉ-ALONGAMENTO
Define-se como pré-alongamento a deformação na armadura de protensão quando a tensão no concreto ao nível de Ap é zero.No cálculo do pré-alongamento deve ser utilizada a hipótese do estado de neutralização da seção protendida, representado pela tensão normal nula na seção de concreto na posição correspondente ao centro de gravidade da armadura ativa.
17
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
PRÉ-ALONGAMENTO
18
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
PRÉ-ALONGAMENTO
19
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
PRÉ-ALONGAMENTO
20
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
PRÉ-ALONGAMENTO EXEMPLO
21
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
PRÉ-ALONGAMENTO EXEMPLO
22
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
MOMENTO FLETOR ÚLTIMO SEÇÃO RETANGULAR
23
Figura 7: Tensões e deformações na seção retangular no ELU paraconcretos do Grupo I de resistência (fck ≤ 50 MPa).
Fonte: Bastos, 2018.
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
MOMENTO FLETOR ÚLTIMO SEÇÃO RETANGULAR
24
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
MOMENTO FLETOR ÚLTIMO SEÇÃO RETANGULAR
25
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
MOMENTO FLETOR ÚLTIMO SEÇÃO RETANGULAR
26
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
MOMENTO FLETOR ÚLTIMO SEÇÃO T
27
Figura 8: Tensões e deformações na seção T no ELU.Fonte: Bastos, 2018.
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
MOMENTO FLETOR ÚLTIMO SEÇÃO T
28
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
MOMENTO FLETOR ÚLTIMO SEÇÃO T
29
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. vol. 1, 4ª ed. Rio Grande: Dunas, 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6118:2014: Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014. 256p.BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Concreto Protendido (Apostila). Escola de Engenharia da Universidade Estadual Paulista, UNESP, 2018.CARVALHO, Roberto Chust. Estruturas em Concreto Protendido: Pós-tração, pré-tração e cálculo e detalhamento. São Paulo: Pini. 2012.HANAI, João Bento. Fundamentos do Concreto Protendido [E-Book].São Carlos: 2005.
30
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
BIBLIOGRAFIA
LIBÂNIO, M. Pinheiro. Estruturas de Concreto (Apostila). Depto de Engenharia de Estruturas da Escola de Engenharia de São Carlos. USP, 2007.
31
top related