ensino médio 1º. ano · senta um ruído ou um som. uma espécie de “tradução” do universo...

#ConquistaNoEstudo ■ #Dia4Semana13Ensino Médio ■ 1º. ano

Língua Portuguesa

Oi!!!

Ficamos uma semana

sem nos ver. Sentimos

sua falta!!!

Vamos recuperar o

tempo perdido?

Das FIGURAS DE LINGUAGEM, só falta estudarmos as DE SOM ou DE HARMONIA. Vamos a elas?

Leia os textos a seguir. Veja como os ruídos, os sons são reproduzidos na escrita...

Fonte: http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=17032020

Leia os textos a seguir. Veja como os ruídos, os sons sãoreproduzidos na escrita...

Fonte: http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=17032020

Fonte: http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=26082012

Fonte: http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=26082012

Fonte: http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=08122011Fonte: http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=08122011

toc, toc, toc, toc, toc,ninguém bate à minha portapica-pau no tronco

MVRUIZ, Alice. REZENDE, Maria Valéria.

Conversa de passarinhos: haikais. São Paulo: Iluminuras, 2008. p. 43.

“E o sino da Igrejinha com voz fina de menina tem dlins-dlinspara o batismo dos pimpolhos

Para os mortos: devagar – DLIM-DLIMé como um choro de menino, compassado sem fim.”

ONOMATOPEIA é a palavra ou o conjunto de palavras que repre-senta um ruído ou um som. Uma espécie de “tradução” do universo sonoro para a linguagem verbal.

Leia este trecho de poema de Jorge de Lima.

Nesse exemplo, ocorrem duas onomatopeias para o som do sino: “dlim-dlim” e “DLIM-DLIM”. A diferen-ça dos dois toques – um leve e agudo, outro pesa-do e grave – foi marcada pelo uso ora de minúscu-las, ora de maiúsculas.

Agora, leia este poema, percebendo a sonoridade das palavras...

lesma no mármoreao sentir repito um padrãonão consigo senão sentir assimsempre subordinado à deficiênciaao erro, à deformaçãotudo sai atravessado pelo mesmodiapasão, de pouca luz e muitasombra, pelo mesmo viéssilencioso dos fiéis que vão à missavazios da imensa riqueza

que trazem dentroé de minha natureza sentircomo lesma atravessandoo mármore da mesa, sem veiose nenhuma certezavivo sem deus nem querubinsmas alguma coisa brancasobrevoa e monturo em mime sempre se espanta

STELLA Carlos Dala. a arte muda da fuga. Curitiba: Positivo, p. 30.

ALITERAÇÃO é a figura de som provocada pela incidência reite-rada de algumas consoantes ou fonemas consonantais.

Você percebeu a incidência dos fonemas /s/ e /z/? Esse recurso denota o som produzido pela lesma ao cruzar a mesa, ao que o poeta compara à sua forma de sentir as coisas.

Veja outro exemplo bem básico de ALITERAÇÃO:

Geralmente, os TRAVA-LÍNGUAS apresentam ALITERAÇÃO.

O Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma.

passa e ficana poça, sem pressaa lavandisca

MVRUIZ, Alice. REZENDE, Maria Valéria.

Conversa de passarinhos: haikais. São Paulo: Iluminuras, 2008. p. 67.

pensa e pendepousa e passao periquito

ARSRUIZ, Alice. REZENDE, Maria Valéria.

Conversa de passarinhos: haikais. São Paulo: Iluminuras, 2008. p. 67.

ASSONÂNCIA é a re-petição de vogais e de sílabas semelhantes.

Conheça mais uma FIGURA DE SOM ou DE HARMONIA.

caçadaalguns poemas não se dãosenão como caça

caço com a almana alça da mira

exposto ao bote da onçapintada e da sucuri

sem risco o poemaé letra morta, carniça

amoitado no matoo poeta espreita a si

“Sou Ana, da camada cana, fulana, bacanaSou Ana de Amsterdam.”

Chico Buarque de Holanda

STELLA Carlos Dala. a arte muda da fuga. Curitiba: Positivo, p. 81.

Veja mais um exemplo de ASSONÂNCIA neste trecho do poema Abrigo Celeste, de Cruz e Sousa:

(...)Meu ser anseia por teu doce apoio,Nos outros seres só encontra joioMas só no teu todo o divino trigo.

Sou como um cego sem bordão de arrimoQue do teu ser, tateando, me aproximoComo de um céu de carinhoso abrigo.

Fonte: https://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documents/ultimos_sonetos-cruz.htm#abrigocele

E agora, que sons se repetem?Nos versos lidos, /oio/ e o /i/ tônico se repetem em sílabas semelhantes.

Meu ser anseia por teu doce apoio,Nos outros seres só encontra joioMas só no teu todo o divino trigo.

Sou como um cego sem bordão de arrimoQue do teu ser, tateando, me aproximoComo de um céu de carinhoso abrigo.

na mata escuracanta o urutau para a luaque hoje veio nua

MVRUIZ, Alice. REZENDE, Maria Valéria. Conversa de passarinhos:

haikais. São Paulo: Iluminuras, 2008. p. 53.

na mata escuracanta o urutau para a luaque hoje veio nua

MVRUIZ, Alice. REZENDE, Maria Valéria.

Conversa de passarinhos: haikais. São Paulo: Iluminuras, 2008. p. 53.

PARANOMÁSIA consiste no emprego de palavras parônimas: semelhantes no som, mas com significados distintos.

É hora de estudar. Ora, se temos tempo, vamos aproveitar.

Houve uma música que marcou minha infância. Ouve-a agora para saberes de qual se trata!

Onde pomos os pomos das flores?

Observe os exemplos abaixo.

O que você percebeu nessas três construções?Nelas aparecem palavras iguais ou semelhantes na forma, mas de sentidos diferentes, certo? Dizemos que nesses tipos de construção há PARONOMÁSIA.

pardalzinho sem graçatoda graça do mundote pertence

ARSRUIZ, Alice. REZENDE, Maria Valéria.

Conversa de passarinhos: haikais. São Paulo: Iluminuras, 2008. p. 17.

VAMOS EXERCITAR UM POUQUINHO?

1. Os trechos de poemas a seguir são do livro A arte muda da fuga, de Carlos Dala Stella. Leia-os e identifique a presença de ALITERAÇÃO ou de ASSONÂNCIA.

b)

grão de areiareduzi-me a um grão de areiapara poder flutuar no arenfim livre do peso do corpo(...)

a beleza dos bichos(...)e esses barulhentos besouros de carcaças secaspendulando no ar(...)

a)

d)

braseiroe depois que você tresviu?depois que você conseguiuem janeiro fevereiro e abrilpor anos e anos a fio?E depois de chegar a mil?de subir e descer o riode orquestrar o assoviode fazer do bruto sutil(...)

vento da afliçãose fosse possível fazeresse silêncio sinfônicoque as árvores fazemno meio da noite(...)

c)

2. Nestes textos há onomatopeia ou paronomásia?

b) d)

O RELÓGIOPassa, tempo, tic-tacTic-tac, passa, horaChega logo, tic-tacTic-tac, e vai-te embora(...)

(...)Tui-tui-tuá, tui-tui-tuácanta feliz o sabiá!(...)

A tormenta provocava gran-de tormento em toda a tripu-lação do navio.

Eu só mando mensagens para não me sentir tão só.

a) c)

Vinícius de Moraeshttp://www.viniciusdemoraes.com.

br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/ o-relogio

Marlene Coutohttps://www.recantodasletras.

com.br/infantil/6004159

Seu livro didático trata das figuras de SOM, estudadas hoje, aqui no Guia da Conquista, na página 38 e 39. Há exercícios sobre as figuras de linguagem da página 39 à 48.

GABARITO1. ALITERAÇÃO: (a), (b), (d) → sons

consonantais ASSONÂNCIA: (c) → sons vocálicos

2. a) Presença de ONOMATOPEIA b) Presença de PARONOMÁSIA c) Presença de ONOMATOPEIA d) Presença de PARONOMÁSIA

E por hoje é isso!

Até amanhã!!!