dr hermano alexandre mestre em saúde pública faculdade de medicina universidade federal do ceará

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Dr Hermano Alexandre

Mestre em Saúde Pública

Faculdade de Medicina

Universidade Federal do Ceará

Estudos longitudinais

Estudos de coorte

Estudos caso-controle

Tópicos essenciais da aula

Estudos de coorte

Estudos caso-controle

Tópicos

Estudos de coorte

Estudos caso controle

Tópicos

Exemplo:

A HAS está relacionada com a nefrolitíase?

Estudos de coorte

Follow up ou estudos de incidência

Estudo analítico observacional

Risco de indivíduos expostos vierem a desenvolver um desfecho

Estudos coorte – a lógica

Mede incidências

Mede associação (risco relativo)

Predição

Causalidade

Prevenção

Diagnóstico

Estudos coorte – a lógica

Estudos de Coorte começam com um grupo de pessoas (coorte) livres da doença, que são classificadas em subgrupos, de acordo com a exposição a uma potencial causa (ou fator de risco) da doença (ou agravo/óbito).

A coorte é seguida ao longo do tempo para se observar como o subsequente desenvolvimento de novos casos da doença (ou outro desfecho) difere entre os grupos de expostos e de não expostos.

Estudos coorte – a lógica

Estudos de coorte – a lógica

Condições de observação da coorte:

1. Período de seguimento suficiente para possibilitar amanifestação do evento

Considerar o período de incubação / latência dodesfecho

2. Observação de todos os membros da coorte, portodo o período

Perdas significativas comprometem o resultadofinal

Tipos de estudo de coorte

Coorte Histórica

Coorte contemporânea

HOJE

Tipos de estudo de coorte

Coorte eninhada

Tipos de estudo de coorte

Coorte ativa

Coorte passiva

Pesquisador Caso

Perdas de seguimento do estudo de coorte

Perdas de participante

Por razões incidentaisMorteMudançasAbandonos

Por razões do estudoTécnicasAdministrativasDisciplinares

Perdas de seguimento do estudo de coorte

Perdas de informações

Por razões relacionadas aos participantes

Respostas imprecisasNão cooperaçãoAusências

Por razões relacionadas à equipe de campo

FaltasEsquecimentosNegligência

Análise – Estudos de CoorteIncidência

No de casos novos em um ∆t / população no t2

Risco relativo

Incidência nos expostos / Incidência nos não expostos

Risco atribuível

Incidência nos expostos – Incidência nos não expostos

Incidência medida diretamente;

Pode elucidar a relação temporal entre aexposição e a ocorrência de eventos;

Exposições raras podem ser investigadas segrupos de coortes são selecionados apropriadamente;

Para uma única exposição de interesse, eventos múltiplos podem ser estudados.

Estudos de coorte – Vantagens

Não adequado para eventos raros;Se prospectivo, seu custo é consideravelmente alto;Resultados podem não estar disponíveis por um longotempo;Se histórica, requer disponibilidade de registrosadequados;Dificuldade de seguimento devido a dinâmica daspopulações;Perdas no seguimento levam a vieses importantes;A observação do evento pode ser influenciada peloconhecimento da exposição;A classificação de indivíduos em relação à exposição/eventos pode ser afetada por mudanças de procedimentosdiagnósticos, mudanças naturais ao longo do tempo etc.

Estudos de coorte – Desvantagens

Estudos de coorte

Estudos caso controle

Tópicos

Estudo analítico observacional

Compara a ocorrência de uma possível causa em casos e em controles.

Coleta-se dados sobre doença em t1 e dados sobre exposição em um t0

Estudos caso-controle – a lógica

Mede associação (Odds Ratio)

Estimativa de predição

Causalidade

Prevenção

Diagnóstico

Estudos caso controle – a lógica

Estudos caso controle – a lógica

Estudos caso controle – a lógicaTem o mesmo objetivo de um estudo de coorte (relação exposição x doença), mas alcançada de maneira oposta: a partir do doente;

Permite ao investigador identificar previamente um número adequado de indivíduos com e sem a doença, facilitando o estudo de doenças raras;

Estudo de doenças com longo período de latência: Investigador identifica indivíduos com e sem a doença e verifica seus antecedentes de exposição a fatores de risco;

Estudos caso controle – a lógicaPermite o estudo de um grande número de potenciais fatores de risco e de suas interrrelações;

Propicia a introdução de BIAS: Erro que seja mais pronunciado em um dos dois grupos, de casos ou de controles.

Seleção dos controlesA arte do estudo de caso controle:Casos podem ser todos os indivíduos disponíveis com a doença ou uma amostra destes indivíduos:

Devem ser o mais semelhante possível, a não ser no que se refere a doença em estudo;

Os Controles NÃO podem ter a doença;

Os Controles devem ter tido a mesma probabilidade de exposição que os casos;

Não selecionar para o grupo controle indivíduos com doenças associadas ao fator de risco em estudo;

Controles podem ser indivíduos sadios ou portadores de outras doenças, desde que não estejam etiologicamente associadas à exposição sendo investigada.

Análise – Estudos de Caso controle

Odds Ratio

Incidência nos expostos / Incidência nos não expostos

Resultados obtidos rapidamente;

Baixo custo;

studo de muitos fatores de risco (ou proteção);

Número de participantes nos grupos pode serpequeno;

Não necessitam acompanhamento dosparticipantes;

Método prático para o estudo de doenças raras.

Estudos de caso controle – Vantagens

Dificuldades na escolha do grupo controle;

Comparabilidade entre as características de casos e controles (pareamento);

Dados de exposição no passado podem ser inadequados;

Difícil análise se a exposição for rara;

Cálculo da incidência não pode ser feito diretamente.

Estudos de caso controle – Desvantagens

Obrigado!

Dúvidas ou sugestões?

hermano@ufc.br

Pós TESTE!

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