doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares

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DOENÇAS CARACTERIZADAS

PRINCIPALMENTE POR OPACIDADES

LINEARES E RETICULARES

Monitor: Pedro Rafael Magno

16/10/2012

OP

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IDA

DE

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Presença de Fibrose e anormalidades lineares

Pneumonias Intersticiais Idiopáticas

Fibrose Pulmonar Idiopática

Doenças Colágeno-Vasculares

Abestose

Induzida por Drogas

Fibrose por radiação

PNEUMONIAS INTERSTICIAIS IDIOPÁTICAS

PIU

Padrão Heterogêneo, inflamação intersticial, fibrose

intersticial, faveolamento.

Heterogeneidade Temporal

Regiões Subpleural e Parasseptal.

Injuria: asbesto, bleomicina, radiação

PIA.

Dano alveolar difuso.

Membranas hialinas dentro dos alvéolos e fibrose

intersticial ativa e difusa.

PID

Relativamente uniforme com acúmulos de macrófagos

no interior dos alvéolos.

Muito relacionada ao tabagismo.

PID x BR-DPI. Partes diferentes da mesma doença?

PINE

Presença de fibrose e inflamação intersticial sem

achados específicos de PIA, PIU e PID.

PNEUMONIAS INTERSTICIAIS IDIOPÁTICAS

FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA

40 e 70 anos

Dispnéia progressiva e tosse seca.

Padrão restritivos em testes pulmonares, volumes

reduzidos e pouca troca gasosa.

Sobrevida média de 4 anos.

Limitados aos pacientes com achados histológicos

de PIU

Alveolite com aumento da celularidade das paredes

alveolares.

Reversível x Irreversível

FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA

Critérios Maiores (4)

Exclusão de doenças do tecido conjuntivo de exposição

a drogas.

Testes de funções pulmonares anormais.

Achados na TCAR de reticulações bi-basilar com

mínima opacidade em vidro fosco.

Exclusão de outra doença através de biópsia

transbrônquica e lavado bronco-alveolar.

FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA

Critérios Menores (3)

Idade maior do que 50 anos

Inicio insidioso da dispnéia

Duração da doença maior do que 3 meses

Estertores inspiratórios bi-basilares

FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA

Achados radiográficos

80% opacidades lineares irregulares bilaterais que

formam um padrão reticular

50 a 80% predominam ou são exclusivo de zonas

pulmonares inferiores.

Estágio final há faveolamento difuso sem opacidade em

vidro fosco.

Na TCAR, predomina-se aspectos de faveolamento e

espessamento intersticial intralobular

48 a 90% apresentaram linfonodos mediastinais

aumentados. Menores que 15 mm em seu menor

diâmetro. Esteróides limitam o achado.

FIB

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IDIO

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A

Espessamento

intersticial

intralobular.

Bronquiectasia

de tração

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Espessamento

intersticial

intralobular.

Bronquiectasia

de tração

FIB

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A

Espessamento

intersticial

intralobular.

Bronquiectasia

de tração

FIB

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Linhas

Subpleurais

Septo

interlobular

irregular.

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Faveolamento

- 2 a 20 mm

- 24 a 90 % dos

pacientes com

FPI

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Faveolamento

Subpleural

Bronquiectasia

de tração

FIB

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Cistos

subpleurais

típicos de

faveolamento

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Opacidade em

vidro fosco

FIB

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A

Opacidade em

vidro fosco

OPACIDADE EM VIDRO FOSCO

Sinal de alveolite ativa.

Predomínio de vidro fosco em relação a reticulação

indica melhor resposta a tratamento.

Sem achados de fibrose indica doença em

atividade e possível reversibilidade.

Os pacientes com opacificação em vidro fosco

difusa na TCAR em geral morrem dentro de três

meses após a apresentação inicial.

FIB

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IDIO

TIC

A

Progressão

VANTAGENS DA TCAR

Faveolamento é visto em 90% em comparação

com 30% dos casos da radiologia simples.

Avaliar como será a resposta ao tratamento.

Indicar o melhor local para fazer a biópsia.

Dispensar a biópsia caso achados e localização

típicos sem sinal de atividade da doença.

DOENÇAS COLÁGENO-VASCULARES

Tendem a estar associadas a um padrão reticular

mais fino e a menos faveolamento que FPI.

Opacidade em vidro fosco é mais comum como

anormalidade predominante

ARTRITE REUMATÓIDE

40% dos pacientes com A.R. apresentam anormalidades

da função pulmonar compatíveis com pneumonia

intersticial.

Maioria associada a PIU e uma minoria a PINE.

Em geral é indistinguível da FIP, na TCAR e radiografias.

10% Fibrose Pulmonar

14% Vidro Fosco

Doença pleural é comum em pacientes com AR.

DO

EN

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AS

CU

LA

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S

Artrite Reumatóide

Esclerose Sistêmica Progressiva

Lúpus E.S.

Polimiosite

Doença Mista

Sindrome de Sjögren

EspondiliteAnquilosante

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Artrite Reumatóide

Esclerose Sistêmica Progressiva

Lúpus E.S.

Polimiosite

Doença Mista

Sindrome de Sjögren

EspondiliteAnquilosante

ARTRITE REUMATÓIDE

Bronquiolite Folicular

Hiperplasia dos folículos linfóides presentes ao redor

dos bronquíolos.

Multiplos nódulos pequenos, de distribuição

predominantemente centrolobular, subpleural e

peribrônquica.

1 a 4 mm.

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Artrite Reumatóide

Esclerose Sistêmica Progressiva

Lúpus E.S.

Polimiosite

Doença Mista

Sindrome de Sjögren

EspondiliteAnquilosante

ESCLEROSE SISTÊMICA PROGRESSIVA

75% dos pacientes apresentam comprometimento

pulmonar na autópsia, porém apenas 1%

apresenta sintomatologia

ESP + Fibrose: PINE, ao invés de PIU.

PIU associado a ESP tem melhor prognóstico que

PIU associado a FPI.

Achados

Faveolamento, reticulação irregular, linhas

subpleurais, vidro fosco, consolidação e distribuição

subpleural.

Lobos inferiores.

Bronquiolite folicular, dilatação esofageana

assintomática (12 a 40mm), linfonodos mediastinais.

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Artrite Reumatóide

Esclerose Sistêmica Progressiva

Lúpus E.S.

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Doença Mista

Sindrome de Sjögren

EspondiliteAnquilosante

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Artrite Reumatóide

Esclerose Sistêmica Progressiva

Lúpus E.S.

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Doença Mista

Sindrome de Sjögren

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Artrite Reumatóide

Esclerose Sistêmica Progressiva

Lúpus E.S.

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Doença Mista

Sindrome de Sjögren

EspondiliteAnquilosante

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

Diagnóstico Clinico: 4/10

Rash, lúpus discoide, fotossensibilidade, úlceras orais,

artrite, serosite, alterações renais, neurológicas,

hematológicas ou imunológica

Pleurite ou fibrose pleural está em 85% das

autópsias.

Complicações mais comuns são pneumonia,

hemorragia pulmonar.

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

Achados:

Fibrose, opacidade em vidro fosco, pequenos

nódulos, espessamento das paredes

brônquicas, derrame ou espessamente pleural.

Fibrose: Espessamento do septo interlobular e

espessamento intersticial intralobular e distorção

arquitetural.

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Artrite Reumatóide

Esclerose Sistêmica Progressiva

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Doença Mista

Sindrome de Sjögren

EspondiliteAnquilosante

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Sindrome de Sjögren

EspondiliteAnquilosante

POLIMIOSITE-DERMATOMIOSITE

Fraqueza nos músculos proximais dos membros.

Comprometimento pulmonar é incomum.

Padrão de envolvimento é PIU ou BOOP.

Achados

Opacidade em vidro fosco, fibrose e consolidação.

Ocorre consolidação subpleural devido a BOOP.

DOENÇA MISTA DO TEC CONJUNTIVO

Comumente está associada a evidencias funcionais e

radiológicas de DPI ou derrame pleural. Também relata-se

vasculite pulmonar, hipertensão pulmonar e hemorragia

pulmonar.

2/3 dos pacientes apresentam testes de função pulmonar

anormais.

Acaracterísticas idênticas a FPI.

Opacidades perivasculares centrolobulares mal definidas.

Derrame ou espessamento pleurais em menos de 10%

dos casos

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Artrite Reumatóide

Esclerose Sistêmica Progressiva

Lúpus E.S.

Polimiosite

Doença Mista

Síndrome de Sjögren

EspondiliteAnquilosante

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Artrite Reumatóide

Esclerose Sistêmica Progressiva

Lúpus E.S.

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Doença Mista

Síndrome de Sjögren

EspondiliteAnquilosante

SÍNDROME DE SJÖGREN

Tríade Clínica: Cerato-conjuntive seca, xerostomia

e edema recorrente da gl. parótida.

PIL, PIU, BOOP, bronquiolite folicular, pleurite com

ou sem derrame pleural.

SÍNDROME DE SJÖGREN

Achados:

Opacidade em vidro fosco, achados de

fibrose, opacidade nodulares centrolobulares, cistos

pulmonares. Bronquiolectasias, faveolamento.

Achados de PIL: opacidade em vidro fosco com cistos

de paredes finas distribuídos randomicamente.

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Artrite Reumatóide

Esclerose Sistêmica Progressiva

Lúpus E.S.

Polimiosite

Doença Mista

Síndrome de Sjögren

EspondiliteAnquilosante

ESPONDILITE ANQUILOSANTE

Fibrose pulmonar extensa nas zonas superiores,

em geral dez anos ou mais após o início das

doenças.

Envolvimento pulmonar de 1%.

Inicia-se com envolvimento pleural apical e

formação de cistos e cavidades. Começa unilateral.

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