direito grécia

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Direito Romano

Slide 1/39 Ivan Furmann

DemDemocracia e ocracia e GrécGrécia antigaia antiga

Prof. Ivan FurmannProf. Ivan Furmann

Importância da experiência democrática em Atenas. Diferenças na administração entre as cidades Gregas. Não existe Direito Grego, existe direito de cada cidade-estado.Divisão social Eupátridas, homens livres (georgias) e metecos.

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Democracia em AtenasDemocracia em Atenas

Época – Drácon, 621 a.C., primeiro legislador perspectiva oligárquica Drácon, um eupátrida, fez isso em 620 a.C. Ele redigiu leis que eram muito rígidas e que puniam quase todos os crimes com a morte.

Sólon, 594, 593. – igualdade civil, suprimiram a propriedade coletiva dos clãs e a servidão por dívidas, limitaram o poder paternal.

Democracia em Atenas (+ou- 580 a 330 a. C.) Participação dos homens, maiores de 21, livres, filhos de pais atenienses. (Deusa Atenas)População (150 mil) HML (30) MC (90) ESTR (30)

(fonte Aristételes – A constituição de Atenas)

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Democracia em AtenasDemocracia em Atenas

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Democracia em AtenasDemocracia em Atenas

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Para suprimir os privilégios dos nobres, ele dividiu a sociedade em quatro classes, de acordo com as riquezas que as pessoas tinham. Os que possuíam mais dinheiro, e pagavam mais impostos, tinham mais direitos políticos. O sistema não agradou à maioria das pessoas, e Sólon perdeu prestígio.

Em 560 a.C., Pisístrato conseguiu tomar o poder. Começou assim o período de governo conhecido como tirania, assim chamado porque era um governo que não tinha origem legal. Pisístrato governou durante cinqüenta anos, respeitando as leis de Sólon e adotando várias medidas para proteger os atenienses pobres. Ele melhorou a agricultura, incentivou a colonização e protegeu as ciências e as artes. Atenas se tornou uma cidade muito bela

Democracia em AtenasDemocracia em Atenas

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Em 508 a.C., o governo passou para as mãos de Clístenes. Ele dividiu a cidade em cem distritos que foram chamados de demos, habitados por todo tipo de gente - ricos e pobres, nobres e plebeus. Todos os atenienses livres pertenciam a um demos e tinham o direito de escolher os chefes. Os atenienses chamaram esse sistema de governo de democracia.A reforma de Clístenes criou os princípios da República. Esses princípios eram os seguintes:* as leis nascem da vontade dos cidadãos;* todos os cidadãos são iguais perante as leis;* todos os cargos públicos são acessíveis aos cidadãos que respeitam as leis.

Democracia em AtenasDemocracia em Atenas

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Isonomia Isonomia igualdade de todos perante a lei, sem distinção de grau, classe ou riqueza. Dispensava a ordem jurídica aí o mesmo tratamento a todos os cidadãos, conferindo-Ihes iguais direitos, punindo-os sem foro privilegiado. Toda discriminação de ordem jurídica em proveito de classes ou grupos sociais equivaleria à quebra do princípio da isonomia. Em presença do sistema jurídico, proclamava-se a inexistência de toda categoria de homens invioláveis.

Isotimia Isotimia abolia a organização democrática da Grécia os títulos ou funções hereditárias, abrindo a todos os cidadãos o livre acesso ao exercício das funções públicas, sem mais distinção ou requisito que o merecimento, a honradez e a confiança depositada no administrador pelos cidadãos.

Isagoria Isagoria trata-se do direito de palavra, da igualdade reconhecida a todos de falar nas assembléias populares, de debater publicamente os negócios do governo. Correspondeu esse princípio essencial da democracia antiga correspondeu àquilo a que nós chamamos liberdade de imprensa. Com a isagoria, exercício da palavra livre no largo recinto cívico que era o Ágora, a democracia regia a sociedade grega, inspirada já na soberania do governo de opinião.

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Os atenienses contavam com várias instituições, por meio das quais a República se sustentava. Por exemplo:* o Senado estudava as leis que seriam propostas aos cidadãos e cuidava das relações com as outras regiões. Os membros do Senado eram escolhidos pelos demos;* a Eclesia, assembléia popular, era a instituição mais importante, da qual todos os cidadãos participavam. Ela se reunia uma vez por semana em praça pública. Lá, os cidadãos examinavam e votavam as leis propostas peloSenado, escolhiam os magistrados e discutiam as questões públicas, ou seja, as que diziam respeito a todos os habitantes da cidade. As decisões da Eclésia não podiam ser contestadas por ninguém.

Democracia em AtenasDemocracia em Atenas

Direito Romano

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Democracia em AtenasDemocracia em Atenas

Julgamento de SócratesJulgamento de Sócrates

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Democracia em AtenasDemocracia em Atenas

Direito Romano

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Democracia em AtenasDemocracia em AtenasFormas de Estado Aristóteles

Como?

Bem Mal

Quem? um Monarquia Tirania

poucos Aristocracia Oligarquia

muitos Democracia Oclocraciaa) igualdade de todos perante a lei, a saber, o princípio da isonomia;

b) a condenação de todo o poder arbitrário, qual aquele que dominava as monarquias orientais;

c) o preenchimento das funções públicas mediante sorteio;

d) a responsabilidade dos servidores públicos;

e) as reuniões e deliberações populares em praça pública.

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Direito PrivadoDireito Privado

O direito privado grego deixou pouco traços no nosso direito moderno, e estes por intermédio dos Romanos. Os Gregos mal souberam exprimir as regras jurídicas em fórmulas abstractas; há poucas leis, poucas obras jurídicas. A terminologia jurídica moderna, no entanto, provém em parte da língua grega. (...) O direito privado grego melhor conhecido é o de Atenas; na época clássica (século V e IV a . C ) , esse direito era muito individualista, permitindo ao cidadão dispor livremente da sua pessoa e dos seus bens. Encontram-se mesmo regras jurídicas mais favoráveis à liberdade individual que no direito romano clássico; eis três exemplos:

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— o poder paternal, no seio da família (otxoç), é limitado enquanto que em Roma permanece muito extenso. Pela maioridade, o filho escapa à autoridade do pai, o que nunca foi introduzido no direito romano; o poder paternal permanece todavia muito forte em Atenas em relação às filhas que não saem nunca da tutela, quer se trate da do seu pai quer da do seu marido. A comparação aqui é favorável ao direito romano que se mostra mais favorável à mulher;

— a transferência da propriedade realiza-se em direito grego apenas por efeito do contrato; mas este efeito é limitado às partes; em relação a terceiros, é organizado um sistema de publicidade parecido com o nosso sistema de transcrição dos actos. A protecção de terceiros é assim melhor assegurada na Grécia do que em Roma, onde esta publicidade não existia;

— em matéria de contratos, o direito romano mantém um certo formalismo sem o qual o contrato não é válido; contrato consensual é a excepção; na Grécia, as convenções parecem formar-se apenas pela vontade das partes, sem formalismos.(John Gilissen, Introd. Hist., p.77-78)

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