direito empresarial

Post on 19-Jan-2016

22 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

Direito Empresarial. Prof. Eduardo S. N. Gomes esng11111@gmail.com. Apresentação do Professor. Nome: Eduardo Sergio Nader Gomes esng11111@gmail.com Formação Acadêmica: (UFSC): Direito; Especialização em Mediação e Arbitragem pela Univille; Ocupação: Advogado militante; Membro da CAMAF; - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

1

Direito Empresarial

Prof. Eduardo S. N. Gomesesng11111@gmail.com

2

Apresentação do Professor

Nome: Eduardo Sergio Nader Gomes esng11111@gmail.com

Formação Acadêmica: (UFSC): Direito; Especialização em Mediação e Arbitragem pela Univille;

Ocupação: Advogado militante; Membro da CAMAF; Diretor de Comunicação da FECEMA; Membro da Comissão de Mediação e Arbitragem da OABSC Instrutor de Cursos Particulares de Mediação e Arbitragem.

3

Apresentação dos Alunos

Apresentem-se, Por favor

Lista de Nomes, RAs,Telefones e E-mails

4

Ementa do Plano de Ensino

O Direito Comercial e o Direito de Empresa. O Empresário. As Sociedades. Transformação, incorporação, fusão e cisão das sociedades. Títulos de Crédito. Lei de Recuperação Judicial e Extrajudicial. Lei da Propriedade Industrial.

Direito Tributário. Tributo: Definição e Espécies Tributárias. Competência Tributária e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar. Tributos Municipais, Estaduais e Federais. Simples Federal.

5

Sistema de Avaliação

PRIMEIRO BIMESTRE ATPS: Nota com peso 2 Avaliação: Nota com peso 8

SEGUNDO BIMESTRE ATPS: Nota com peso 3 Prova Oficial: Nota com peso 7

6

Sistema de Avaliação

Média Final Aprovação: 5 (cinco) Média do 1º Bimestre: 40% Média do 2º Bimestre: 60%

M1B = {(ATPS X 2)+(1ª Avaliação X 8)} X 0,4

10 M2B = {(ATPS X 3)+(Prova Oficial X 7)} X

0,6 10 Prova Substitutiva: substitui a média do 2º

Bimestre e requer inscrição do aluno interessado

7

Avaliações

1ª ATPS: conforme se seguirá 1ª Prova: dia 10 de outubro (quarta-feira) Notas no Sistema: 16 de outubro (terça-feira)

2ª ATPS: dia conforme se seguirá Prova Oficial: dia 05 de dezembro (quarta-

feira) Prova Substitutiva: dia 19 de dezembro

(quarta-feira) Notas no Sistema: 21 de dezembro (sexta-

feira)

8

Avaliações

Nas médias, as notas menores que ponto e meio, arredondam para meio

Ex.: 7,3 > 7,5

Nas médias, as notas maiores que meio, arredondam para ponto acima

Ex.: 7,6 > 8,0

9

ATPS

Formação das Equipes

Cada equipe terá as datas limites para entregar os relatórios:

1ª e 2ª Etapas: dia 03 de outubro

3ª e 4ª Etapas: dia 28 de novembro

10

Revisão de Avaliações

ATPS: a critério do professor

Provas: professor corrige em sala a prova, sem entrega, aluno requererá revisão da questão que entender ter havido errônea correção

11

Frequência

Mínimo de 75% de frequência para aprovação .São 18 aulas x 0,25 = 4 faltas, no máximo

Controle pela assinatura da Lista de Frequência, ao final da aula

Assinaturas de aulas futuras serão contadas, desde então, como faltas

Faltas com atestados ou comprovações de força maior deverão ser negociadas com o DCA, via requerimento do aluno

12

Bibliografia Básica

ANAN JÚNIOR, Pedro; MARION, José Carlos (orgs.). Direito Empresarial e Tributário. 1ª ed. São Paulo: Alínea, 2009.

13

Bibliografia Complementar

1) CRETELLA JÚNIOR, José. Fundações de Direito público. 1ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1976.

2) CRETELLA JÚNIOR, José; CRETELLA NETO, José. 1.000 perguntas e respostas sobre instituições de direito. 5ª ed. São Paulo: Forense, 2007.

3) MACHADO, Elizabeth Guimarães. Direito de empresa aplicado : abordagem jurídica, administrativa e contábil. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.

4) PAES DE ALMEIDA, Amador. Direito de Empresa no Código Civil. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

5) PINHO, Rui Rebello; NASCIMENTO, Amauri Mascaro et al. Instituições de direito público e privado introdução ao estudo do direito, noções de ética profissio. 24ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.

14

Procedimentos Metodológicos

Aulas expositivas dialogadas; Debates; Possíveis estudos de caso; Dinâmicas de grupo e técnicas vivenciais; Possíveis exercícios práticos individuais e em

grupo; Possíveis orientações de trabalhos.

15

Iniciando o Plano de Ensino

1. O Direito Comercial e o Direito de Empresa:

1.1. Paralelo entre o Direito Comercial e o Direito de Empresa;

1.2. Evolução do Direito Empresarial.2. O Empresário:2.1. Caracterização e Inscrição.

16

Origem do Direito Comecial

Época pré-romana: assírios, babilônios e gregos, importantes contribuições diretas para o desenvolvimento do direito comercial, principalmente os fenícios

17

Origem do Direito Comecial

Roma: normas fragmentadas – comércio pelos escravos

Idade média: surgimento do direito comercial como direito autônomo – Itália: maior berço de propagação, centrando-se no mediterrâneo.

Principais cidades comerciais e industriais eram Siena, Lucca, Milão, Bolonha e Florença.

Florença era a maior praça bancária e cambiária da época

18

Origem do Direito Comecial

Corporações de mercadores: passaram a cuidar das questões comerciais, tendo o costume com sua fonte propulsora e principal, originando a difusão de práticas uniforme e obrigatórias para todos os comerciantes

Juízo Consular: responsável pela aplicação da justiça no comércio, com base no direito consuetudinário

Comerciantes: necessidade da inscrição nas corporações para ter esse reconhecimento

19

Origem do Direito Comecial

Aumento da Abrangência: as corporações buscavam alargar a aplicação do direito comercial e passaram a considerar comerciante quem praticava certos atos de comércio descritos pela legislação

Objetivação do Direito Comercial: deu-se pelo código de comércio francês, em 1807 (Código de Napoleão), primeiro ensaio de uma codificação completa da matéria

20

Origem do Direito Comecial

Modificação: Direito Comercial deixou de ser dos comerciantes e passou a ser dos atos de comércio – Relevância do Poder Estatal

Primeiras codificações comerciais : França, com as Ordenações Francesas.

A primeira Ordenação, de 1673, tratava do comércio terrestre e ficou conhecida como Código Savary.

Em 1681 surgiu a Ordenação da Marinha, que disciplinava o comércio marítimo.

21

Origem do Direito Comecial

O Código Savary foi a base para a elaboração do Código de Comércio Napoleônico de 1807, responsável pela objetivação do direito comercial, afastando-o do aspecto subjetivo da figura do comerciante matriculado na corporação.

Com o Código Comercial francês de 1807, o direito comercial passou a ser baseado na prática de atos de comércio enumerados na lei segundo critérios históricos, deixando de ser aplicado somente aos comerciantes matriculados nas corporações.

22

Origem do Direito Comecial

O Código Civil Italiano de 1942 lançou as bases da Teoria da Empresa

Abandonou-se, na Itália, a Teoria dos Atos de Comércio

23

Direito Comercial no Brasil

Marco Inicial: Desembarque da família real, em 1808, no período colonial português – Ordenações Filipinas, comércio ainda fundado nos costumes, ocorrendo:

Abertura ao comércio dos povos; Lei de Abertura dos Portos; Criação da Junta do Comércio, Agricultura,

Fábrica e Navegação; Criação do Banco do Brasil.

24

Direito Comercial no Brasil

Independência do Brasil: Necessidade de criar normas próprias para regular a atividade comercial (era utilizada a Lei da Boa Razão de 1769)

Em 1850, nasce o Código Comercial Brasileiro, com base no Francês, adotando-se de forma híbrida a teoria dos atos de comércio

Art. 4º do Ccom.: comerciante quem estava inscrito em um dos tribunais do comércio do Império e que praticasse atos de comércio

Hibridêz: inscrição e prática de atos de comércio

25

Direito Comercial no Brasil

Regulamento 737, de 1850: Determinação dos atos de comércio em categorias:

A compra e venda ou troca de móveis ou semoventes;

As operações de câmbio, de banco e corretagem;

As empresas de fábricas, de comissões, de depósito, de expedição, consignação, transporte de mercadorias e os Seguros

26

Direito Comercial no Brasil

Teoria dos Atos de Comércio: Perdurou até 2002, com a promulgação do atual Código Civil (Lei nº 10.406/02), que passou a adotar a Teoria da Empresa com base no Código Civil Italiano de 1942

O Direito Comercial continuou com sua autonomia, reconhecida pela CF, artigo 22, inciso I

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

27

Direito Comercial no Brasil

A Teoria dos Atos de Comércio dá lugar à Teoria da Empresa

Previsão: Artigos 966 a 1.196 do Código Civil

Retorno do Caráter Subjetivo: aplicável para aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens ou serviços

Direito Comercialpassa a ser chamado de

Direito Empresarial

28

Teoria da Empresa – CC/02

Pela Teoria da Empresa, o Direito Empresarial passa a ter dois sujeitos de direito:

O Empresário

A Empresa

29

O Empresário

Código Civil Brasileiro

Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

30

O Empresário

Na lição de Waldirio Bulgarelli (citado por Amador Paes de Almeida) :

“Empresário é o titular da empresa, o seu sujeito, portanto, aquele que tem a iniciativa da criação da empresa e que a dirige, correndo o risco inerente à atividade empresarial, juridicamente é o sujeito de direito, o único, aliás, reconhecido pela lei em termos de representação empresarial”

31

O Empresário

Para a caracterização do Empresário, são necessários os seguintes requisitos:

a)Capacidade;b)Exercício de uma atividade econômica

organizada;c) A profissionalidade (habitualidade);d)A finalidade lucrativa de produção ou circulação

de bens ou serviços para o mercado;e) Inscrição no Registro Público de Empresas

Mercantis [junta comercial](art. 967 do CC/02).

32

O Empresário - Capacidade

33

O Empresário

Segundo o conceito do Código Civil Brasileiro:

Empresário, no sentido lato:

Empresário individual (antigo comerciante individual)

Empresário coletivo (sociedades empresárias)

Não há distinção entre o empresário civile o comercial

34

O Empresário

Não são empresários:

Art. 966 do CC02

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Profissionais liberais

35

Impedidos

36

Direito de Empresa

Sociedade SimplesA empresa cujo objeto social diz

respeito a atividades intelectuais, antes enquadrada na condição de sociedade civil.

Sociedade EmpresáriaA empresa que explore atividade

comercial, industrial ou prestação de serviços não intelectuais.

37

O Empresário

Exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Em termos práticos, são as antigas firmas individuais, que devem ser registradas na Junta Comercial. Ressalte-se que os bens da pessoa física garantem integralmente as obrigações negociais.

Ex. Sapateiro, costureira, pequeno bar, pequena mercearia.

38

O Empresário - Diferenciado

“Art. 970 - A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.”

“Art. 1.179 - O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

§2º É dispensado das exigências desse artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970”

39

Organograma

40

Empresário versus Empreendedor

As palavras empreendedor e empresário são usadas, erroneamente, como sinônimos

Empreendedor

O empreendedor costuma ter boas idéias, não somente quando cria uma empresa, mas durante toda a existência dela. Uma companhia não é um projeto morto. Logo após abri-la, é preciso renovar sempre e, para isso, ele tem iniciativa. Ele tem a capacidade de enxergar objetivos com clareza e traçar planos para atingi-los em prazo pré-estabelecido. O que o diferencia de outras pessoas é saber identificar oportunidades nos locais mais improváveis.

41

Empresário versus Empreendedor

Este tipo de negociador sabe montar um projeto e ainda colocá-lo em prática, mesmo que, para isso, ele corra riscos, o que exige tolerância às frustrações e motivação diante de desafios.

42

Empresário versus Empreendedor

Empresário 

O empresário é sinônimo de cautela. Ele consegue a empresa, porque a montou, comprou ou herdou, mas sua atuação limita-se a administrar a companhia da maneira em que ela está montada.

Seu estilo implica em atuações conservadoras, sem representar nenhum tipo de risco à empresa. Para colocar um projeto em prática, ele não demanda grandes esforços, porque não acredita em mudanças bruscas. 

Para momentos em que é preciso dar equilíbrio à empresa ou depois de uma mudança na organização, o mais indicado é ter uma postura como esta. Afinal, o empresário saberia manter tudo como deve estar e não criaria nenhuma instabilidade.

43

Registro de Empresário

DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA Requerimento de Empresário Cópia autenticada da identidade (2). Comprovantes de pagamento: (3)

a) Guia de Recolhimento/Junta Comercial (4);b) DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621) (4).

 

44

Registro de Empresário

OBSERVAÇÕES: Mínimo de 4 vias, podendo ser incluídas vias adicionais. Documentos admitidos: cédula de identidade, certificado

de reservista, carteira de identidade profissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Carteira Nacional de Habilitação (modelo com base na Lei no 9.503, de 23/9/97). 

Se o titular for estrangeiro, é exigida identidade com prova de visto permanente e dentro do período de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com indicação do número de registro.

Número de vias conforme definido pela Junta Comercial da UF.

45

Exercícios

1) Que época e local são considerados o berço do Direito Comercial como direito autônomo ?2) Qual a maior praça cambiária e bancária daquela época ?3) O que eram as corporações de mercadores ?4) Como eram resolvidos os conflitos nas corporações de mercadores ?5)Com a independência do Brasil, o pais necessitou de organizar a legislação comercial, surgindo, então, que norma ?

46

Exercícios

6) Quais as diferenças entre a teoria dos atos de comércio e a teoria de empresa ?7) Qual o conceito de empresário, de acordo com o artigo 966 do Código Civil ?8) Quando a atividade econômica é explorada por pessoa jurídica, sendo esta titular da empresa, como essa empresa será chamada ?9) Quais os requisitos para a caracterização do empresário ?10) Os profissionais liberais são considerados empresários ? Em qual norma se baseia a sua resposta ?

47

Exercícios

11) Explique a diferença entre empresário e empreendedor.12) A Sociedade Simples é composta por empresários ?13) Qual o objeto da sociedade empresária ?14) As cooperativas podem ser sociedades empresárias ?15) Sociedades formadas por advogados ou médicos são consideradas de que tipo ?

48

Finalização

Até a próxima aula !

top related