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DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR

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DIREITO ADMINISTRATIVO

Aula 1/4

Princípios Jurídicos

Poderes Administrativos e

Abuso de poder e

Administração indireta

Princípios de Direito

Administrativo

explicitados da

Constituição Federal

princípios do art. 37, caput

Legalidade

Impessoalidade

Moralidade

Publicidade

Eficiência (EC 19/98)

Outros princípios de Direito

Administrativo

outros princípios:

Razoabilidade

Proporcionalidade

Autotutela

Poderes

Administrativos

Poder hierárquico

é o poder que escalona os órgãos públicos até o patamar dos cargos e é fonte de atos administrativos hierárquicos.

Ex. de atos hierárquicos: Avocação e delegação.

Poder disciplinar

Poder-dever de apurar e punir as infrações funcionais

Ex. de atos disciplinares: Demissão e Suspensão

Poder normativo

(regulamentar)

elaborar normas que complementem e permitam a fiel execução das leis (Art. 84, IV, da CF)

quando extrapola a mera regulamentação, o Congresso Nacional pode sustar tais atos (Art. 49, V, da CF)

Ex. Decreto regulamentador de Leis

Poder vinculado

Conferido à AdministraçãoPública para a prática de ato desua competência, no qual a leidetermina a ação, seuspressupostos e requisitosnecessários ao seu nascimentono mundo jurídico.

Ex. de ato vinculado: CNH

Poder Discricionário

Conferido à AdministraçãoPública para que, por meio deseus agentes, pratique atosadministrativos com liberdadena escolha de sua conveniênciae oportunidade dentro doslimites estabelecidos por lei.

Ex. de ato Discricionário:Autorização para fechar umarua para quermesse.

Poder de polícia

É a faculdade que o Estadotransfere à Administração Públicapara que por meio dos seus órgãose agentes possam limitar direitose interesses individuais em prol dobem comum (segurança, saúde,meio ambiente, etc.)

Ex.: Apreensão de veículos

Atributos do poder de polícia

discricionariedade

autoexecutoriedade

coercibilidade

Limites ao poder de

polícia

requisitos de validade típicos dos atos administrativos

proporcionalidade (adequação dos meios aos fins na ação administrativa)

Uso e abuso de poder

uso de poder: utilização adequada à lei

abuso de poder: utilização das prerrogativas em desacordo com a lei

Espécies de abuso de poder

Omissão administrativa: o agente não pratica ato que a lei lhe determina

Excesso de poder: o agente excede sua competência legal

Desvio de poder (ou desvio de finalidade): o agente pratica o ato visando um fim diverso daquele previsto na lei (interesse público)

ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA DIRETA E

INDIRETA

17

ESTADO

18

ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA

ADM. DIRETA

SERV. CENTRALIZADO

ADM. INDIRETA

SERV. DESCENTRALIZADO

ÓRGÃO

PÚBLICO

AUTARQUIA

FUNDAÇÃO PÚBLICA

EMPRESA PÚBLICA

SOC. ECO. MISTA

Terceiro

Setor

19

Autarquias

As autarquias são pessoas jurídicas de

direito público, criadas por lei pelo

Estado para a persecução de

finalidades públicas, submetendo-se,

portanto, integralmente, ao regime

jurídico de direito público. A ela

converge a execução de atividades

antes desenvolvidas pelo ente estatal

que a criou. (art. 37, XIX da CF)

20

Agências Reguladoras

As agências reguladoras têm natureza

jurídica de autarquia de regime especial

e são encarregadas do poder normativo

nas concessões e permissões de serviço

público, exercendo o poder que é

conferido inicialmente ao poder público.

21

Agências Reguladoras

Características:

a) Estabilidade de seus dirigentes

(mandato fixo) – arts. 5º, 6º e 9º da Lei nº

9.986/2000 – após nomeação pelo

Presidente da República e aprovação pelo

Senado Federal;

b) Autonomia financeira (renda própria e

liberdade de sua aplicação);

c) Poder normativo (regulamentação das

matérias de sua competência).

22

Agências Reguladoras

As agências reguladoras têm inspiração nodireito norte-americano no qualidentificam-se como qualquer autoridadepública.

Lá, têm competência para editar normasjurídicas, como também atosadministrativos, se o Estado por meio doPoder Legislativo, lhes der essacompetência.

No Direito Brasileiro, a fonte constitucionaldas ditas "agências reguladoras”, seriam osarts. 21, XI e o art. 177, §2º, III, da C.F.

23

Fundações

Maria Sylvia Zanella Di Pietroconceitua fundação como “...patrimônio, total ou parcialmentepúblico, dotado de personalidadejurídica de direito público ou privado,e destinado por lei, ao desempenho deatividades na Ordem Social, oucapacidade de auto-administração emediante controle da administraçãopública, nos limites da lei."

24

Fundações Públicas

O poder público ultimamente tem

constituído "fundações" para

alcançar objetivo sócio-educativos,

pesquisa e assistência social, com

personificação de bens públicos.

Suas atividades se caracterizam

como serviços públicos.

25

Empresas Públicas

São pessoas jurídicas de direito privado,

com patrimônio próprio e capital

exclusivo do Estado, cuja criação depende

de lei, para a realização de interesse da

administração (atividade econômica ou

prestação de serviço público), podendo

revestir-se de qualquer forma ou

organização empresarial. As empresas

públicas se regem, ordinariamente, pelo

direito privado (civil e comercial).

26

Sociedades de Economia Mista

são pessoas jurídicas de direito privado,

com participação de poder público e de

particulares no seu capital e

administração, criados para a realização

de atividade econômica ou prestação de

serviços públicos outorgados ou

delegados pelo Estado.

27

AGÊNCIA EXECUTIVA

Como afirma Celso Antônio Bandeira deMello um “mero qualificativo” atribuível àautarquias e fundações que hajam celebradocom o Ministério Supervisor um contrato degestão e possua um plano estratégico dereestruturação e de desenvolvimentoinstitucional, cujo fundamentoconstitucional é o artigo 37, § 8º, daConstituição Federal.

28

AGÊNCIA EXECUTIVA

As autarquias e fundações aos quais foiconferido o atributo da “agência executiva",ingressam num "regime especial" que lhespermitirá usufruir de certos privilégiosprevistos em Lei e Decretos, como porexemplo, o aumento de percentuais dadispensa de licitação prevista no art. 24, §1o, da lei 8.666/93.

TERCEIRO SETOR

A doutrina majoritária entende que o

terceiro setor é formado por pessoas

jurídicas de direito privado que não

compõem a administração indireta e

colaboram com o Estado em atividade não

lucrativa, recebendo incentivos.

29

TERCEIRO SETOR

Fazem parte do terceiro setor:

1. Serviços sociais autônomos

2. Fundações de apoio

3. Organizações sociais

4. Organizações da sociedade civil de

interesse público

30

TERCEIRO SETOR

Serviços sociais autônomos - características:

a. Pessoas jurídicas de direito privado

b. Não visam lucro

c. Fins assistenciais ou de ensino a certas categorias sociais

ou grupos profissionais

d. Mantidas por dotação orçamentárias ou por contribuições

parafiscais

e. São fiscalizados pelos Tribunais de Contas

f. Litígios: justiça comum – Sum. 516 – STF

g. Fazem licitação e seus servidores são equiparados a

servidores públicos para fins de aplicação da LIA e do CP

(art. 327)

Ex.: Sesc, Senai, Senac e Sesi

31

TERCEIRO SETOR

Fundações de apoio:

a. Pessoas jurídicas de direito privado

b. Não visam lucro

c. Destinam a colaborar com instituições de

ensino e pesquisa

d. Não integram a Adm Púb Indireta

Ex.: Fundação Universitária para o

Vestibular – Fuvest; Fundação Instituto de

Pesquisas Econômicas – Fipe.32

TERCEIRO SETOR

Organizações sociais:a. A Lei 9.637/98 estabelece que podem qualificar-se

como organizações sociais as pessoas jurídicas de

direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades

sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao

desenvolvimento tecnológico, à proteção do meio

ambiente, à cultura e à saúde .

b. Mantêm vinculo com o Estado por meio de contrato de

gestão

c. Podem dispensar a licitação ( Art. 24, Inc. XXIV, Lei

8.666/93)

Ex.: Centro de Mídia Independente - CMI, Bioamazônia

33

TERCEIRO SETOR

Organizações da sociedade civil de interesse público –

OSCIPs ( Lei 9.790/99 e Dec. 3.100/99):

a. Pessoa Jurídica de Direito Privado

b. Desempenha serviços sociais não exclusivos do Estado

com incentivo e fiscalização pelo poder público, por

meio de termo de parceria

c. Diferenciam-se das Organizações Sociais:

1. Termo de parceria com Estado e não Contrato de Gestão

2. Não tem participação do Poder Público no seu conselho

de Administração

3. Maior área de atuação

4. Sua qualificação não é discricionária, é ato vinculado.

Ex.: SEBRAE 34

FIM

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