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DIALÉTICA EVOLUTIVA E EVIDÊNCIAS DA

EVOLUÇÃO

“As coisas são semelhantes por isso a ciência é possível. As coisas são diferentes e por isso a ciência é necessária.” Richard Lewontin, 1983.

A evolução é um processo unificador que nos liga por ancestralidade a todos os seres vivos do planeta.

O PROCESSO EVOLUTIVO

A evolução em ciências biológicas significa simplesmente mudança nos genes ou na proporção desses em uma população. Não há juízo de valor para melhor, pois o que é bom para um organismo em um determinado tempo pode ser prejudicial em outro.

O PROCESSO EVOLUTIVO

Microevolução – processos envolvidos na mudança da frequência dos genes na população.

Associado às forças evolutivas: mutação, seleção natural, deriva gênica e fluxo gênico entre populações.

O PROCESSO EVOLUTIVO

Macroevolução – processos associados com os resultados das mudanças geológicas.

São as grandes mudanças evolutivas vistas nos eventos de extinção em massa ou eventos catastróficos e rápidos em relação ao tempo geológico.

O PROCESSO EVOLUTIVO

A base da evolução é a diferença entre o que muda e o que permanece. Também leva em conta o resultado da mudança em relação ao meio.

Se a taxa de mutação fosse muito baixa.

Se a taxa de mutação fosse muito alta.

A DIALÉTICA DA EVOLUÇÃO

A navalha de Occam

A DIALÉTICA DA EVOLUÇÃO

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO

O registro fóssil - fornece duas informações sobre a evolução da vida:

1. Ordem cronológica dos fósseis nas camadas geológicas.

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO

O registro fóssil - fornece duas informações sobre a evolução da vida:

2. Existência de formas intermediárias entre grupos aparentados.Archeopteryx:

réptil intermediário que deu origem às aves.

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO

Unidade da Vida – Há uma homogeneidade estrutural, bioquímica e fisiológica entre os organismos.

Ex: Todos tem o DNA como molécula que carrega a informação genética.

Isso só pode ocorrer porque todos os seres vivos são descendentes dos mesmos ancestrais.

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO

Árvores filogenéticas – os seres vivos podem ser classificados em grupos por ordem de complexidade e por sua história evolutiva comum.

Isso reflete que os seres agrupados em uma árvore filogenética mantêm elos de ancestralidade.

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO

Árvores filogenéticas

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO

Restrições evolutivas – As estruturas derivadas aparecem a partir de estruturas primitivas. Adaptações fazem essas estruturas se especializarem e adquirir novas funções.

Se não houvesse restrições seria mais vantajoso ter os 4 membros e mais as asas do que por exemplo o que ocorre nas aves em que os membros anteriores são modificados.

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO

Formas vestigiais – genes que deixam de ser selecionados e as mutações que surgem deixam de ser eliminadas permanecendo as formas determinadas por esses genes.

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO

Herança comum do inútil – cerca de apenas 2% do nosso DNA codifica proteínas. Os outros 98% não tem nenhuma função no organismo. Esse DNA não codificante é chamado de íntron e tem altas taxas de mutação. Apesar disso a posição dos íntrons é bastante conservada em grupos semelhantes.

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO

Herança comum do útil – soluções semelhantes podem ser apenas convergência adaptativa, mas se os tipos de soluções forem indiferentes, indica um grau de parentesco.

Ex: O citocromo c tem várias diferenças entre os grupos de organismos distintos, mas desde que respeitada a estrutura tridimensional ele funciona bem quando transferido de um organismo por outro.

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