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SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA
DESORDEM NO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL:
COMO TRABALHAR PEDAGOGICAMENTE O ALUNO
Tatiane Mariosi
Novembro / 2014 Itapeva – SP
SOCIEDADE CULTURAL EDUCACIONAL DE ITAPEVA
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA
DESORDEM NO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL:
COMO TRABALHAR PEDAGOGICAMENTE O ALUNO
Autora: Tatiane Mariosi
Orientadora Prof.ª Ms. Cintia Fadini
“Trabalho apresentado à Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva como parte das obrigações para obtenção da Licenciatura em Pedagogia”.
Novembro/ 2014 Itapeva – SP
“Não tenha medo de ir atrás daquilo que você quer, daquilo que você quer ser. Não tenha medo do quanto isso irá lhe custar”
(LANE FROST, 2000)
Dedico este trabalho primeiramente a Deus. Aos meus pais, ao meu marido e filho. A todos que de modo especial, utilizaram este trabalho para devidos fins.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a primeiramente a Deus.
Aos meus pais que desde no início me incentivaram e me apoiaram
financeiramente.
A minha amiga-comadre Tamara que caminhou comigo até o fim.
Ao meu filho. Grande amor da minha vida.
E a todas as pessoas que também me ajudaram direta e indiretamente, aos
meus amigos e familiares e profissionais que pude ter o privilégio de trabalhar e
conviver.
A minha Orientadora, Professora Cintia Fadini a todo seu apoio.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9
2. DESORDEM NO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL E SUA IMPLICAÇÃO
NA APRENDIZAGEM ................................................................................................ 11
2.1. Anatomia e Fisiologia do Sistema Auditivo Periférico Central ............................ 13
2.2 O Aluno com Desordem do Processamento Auditivo Central: Orientações e
Práticas Pedagógicas em Sala de Aula .................................................................... 17
3. MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 22
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 23
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 24
6.REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 25
DESORDEM NO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL:
COMO TRABALHAR PEDAGOGICAMENTE O ALUNO
RESUMO - O presente trabalho buscou conhecer a Desordem no Processamento Auditivo Central e sua relação com a dificuldade de aprendizagem, bem como as necessidades dos profissionais da educação em conhecer mais a fundo esse “transtorno” e saber como trabalhar significativamente com seus alunos que possui DPAC. Conhecer a anatomia e fisiologia do sistema Auditivo Central, para compreender os impedimentos para a aprendizagem devido a essa alteração. Teve como objetivo definir essas alterações, associando-as com as dificuldades de aprendizagem e elencar estratégias para o trabalho com as crianças. Desde modo os educadores que conhecerem mais detalhadamente, passaram a entender melhor o funcionamento da Desordem no Processamento Auditivo Central. Consequentemente ao conhecer melhor, os educadores usaram de procedimentos necessários e corretos com as crianças que apresentam ter DPAC (Desordem no Processamento Auditivo Central). Palavras chave: Aprendizagem, Educadores, Processamento Auditivo Central
CENTRAL AUDITORY PROCESSING DISORDER:
PEDAGOGICALLY WORKING STUDENT
ABSTRACT - This study aimed to discover the auditory processing disorder and its relationship with learning difficulties as well as the needs of education professionals in understanding more profoundly this "disorder" significantly and know how to work with students who have CAPD. Knowing the anatomy and physiology of the central auditory system, to understand the impediments to learning because of this change. Aimed to define these changes, associating them with learning difficulties and rank strategies for working with children. Since so educators who know more detail, they could understand the functioning of the Central Auditory Processing Disorder. Consequently to know better, educators used the correct procedures and with children who have CAPD (Central Auditory Processing Disorder in). Keywords: Learning, Educators, Central Auditory Processing
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1. INTRODUÇÃO
Esta pesquisa teve como finalidade buscar nas bibliografias pertinentes
teorias e práticas que nos levaram às reflexões sobre a Desordem no
Processamento Auditivo Central, com ênfase em como trabalhar pedagogicamente o
aluno. Buscamos vários autores que contribuíram sobre o tema proposto, onde o
foco da mesma nos levou analisar sobre como o educador pode trabalhar
pedagogicamente com alunos que possui DPAC (Desordem no Processamento
Auditivo Central) auxiliando o trabalho dos profissionais da saúde de modo que
conhecendo o que é Processamento Auditivo Central e a possível implicação na
aprendizagem com os alunos que possui DPAC.
O objetivo geral é abordar a complexidade deste assunto, de modo que fosse
possível se conhecer a fisiologia e anatomia do Processamento Auditivo Central e
quando ocorre a desordem deste funcionamento no ser humano. Pensa-se também
em agregar conhecimento aos profissionais da educação, visando o esclarecimento
e a divulgação do assunto na busca da qualidade do ensino aprendizagem dos
alunos com Desordem do Processamento Auditivo Central.
Neste contexto levantou-se a seguinte problemática: qual a importância e a
necessidade de se conhecer DPAC? Como tendo conhecimento do assunto os
educadores e demais profissionais podem auxiliar no processo de aprendizagem e
no cotidiano escolar?
Tais questionamentos nos levaram a estabelecer duas linhas de trabalho: ao
conhecer a Desordem no Processamento Auditivo, os educadores podem direcionar
seus alunos ao diagnóstico que resultaria num processo de acompanhamento mais
eficaz, devido sua antecedência; por ser importante um estudo mais aprofundado
sobre Desordem do Processamento Auditivo Central, haja visto que é um assunto
desconhecido pelos educadores e demais indivíduos, e muitas vezes julgado de
modo inconivente e errôneo, ao se esclarecer esse distúrbio o educador passará a
ter atitudes corretas e auxiliando no que for necessário de acordo com a dificuldade
de cada educando. Em decorrência de tais hipóteses, foram estabelecidos os
seguintes objetivos: levantar dados teóricos, destacando a desordem do
10
Processamento Auditivo Central e sua implicação na aprendizagem, abordando o
desenvolvimento das habilidades auditivas, as alterações nessas habilidades e o
transtorno do processamento auditivo, propriamente dito e suas manifestações no
processo de aprendizagem; conhecer sobre a Anatomia e Fisiologia do Sistema
Auditivo periférico e central e as habilidades que envolvem este sistema (detecção,
discriminação, reconhecimento e compreensão auditiva) e buscar nas bibliografias
pertinentes como auxiliar o aluno com Transtorno do Processamento Auditivo
Central em sala de aula, sua implicação na aprendizagem, orientações e práticas
pedagógicas a serem tomadas frente a situação.
Dessa forma este trabalho visa divulgar um levantamento bibliográfico para
melhor compreender a definição deste assunto, e a importância de tratá-lo no âmbito
educacional, como o educador pode identificar os casos e assim atuar
pedagogicamente em sala de aula, juntamente com os demais profissionais:
fonoaudiólogo; psicopedagogo; terapeuta.
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2. DESORDEM NO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL E SUA
IMPLICAÇÃO NA APRENDIZAGEM
Muitas vezes se é escutado queixas de educadores e familiares de crianças,
no qual se queixam que suas crianças são atrasadas, preguiçosos, distraídos,
desinteressados, manhosos. Esses são alguns adjetivos atribuídos a quem pode ter o
DPAC, Desordem no Processamento Auditivo Central. A pessoa com DPAC tem
audição normal, detecta os sons, mas não interpreta as informações. (Bianchi,2001)
Uma dificuldade que na infância, pode trazer prejuízos tanto social como de
aprendizagem, pois essa criança não entende o que o professor fala, não sendo capaz
de escrever, interpretar textos e compreender o enunciado do problema (BOSSA, 2002).
Para compreendermos melhor a Desordem no Processamento Auditivo
Central, faz necessário se conhecer, mesmo que de um modo sucinto, a anatomia e
fisiologia do Sistema Auditivo. Pois, algumas noções são necessárias,
principalmente em relação à fisiologia das estruturas do sistema nervoso, mais
importantes no processamento de estímulos sonoros. Isso veremos nos próximos
capítulos desta pesquisa.
Algumas características são comuns em pessoas que possui DPAC. Essas
pessoas possui uma disfunção auditiva central, o que faz o indivíduo apresentar
dificuldade na discriminação figura-fundo, limitações de memória, habilidade reduzida,
dificuldade na associação grafema-fonema, atraso no desenvolvimento da linguagem
(KATZ & WILDE 1989). Apesar do nível de inteligência e audição periférica estarem
dentro da normalidade.
Segundo Musiek (1989) comportamentos, como: desatenção, dificuldade de
entender solicitações, verborréia excessiva. Outras características presentes em
indivíduos com problemas de processamento auditivo central são: atenção auditiva
diminuída no tempo e na qualidade, limitações na memória e na evocação, retardo no
desenvolvimento da linguagem receptiva, padrões deficitários para habilidades
integrativas (somação binaural), redução na habilidade para sequenciar a informação
auditiva, dificuldade para associar símbolos auditivos e visuais, dificuldades para receber
estímulos de fala cuja velocidade foi alterada. (RUSSO & SANTOS 1994)
12
Os indivíduos podem apresentar um ou mais sintomas e quanto maior o número
de problemas, maior a probabilidade de haver a disfunção auditiva central.
A otite média é mencionada como um dos primeiros fatores que pode causar
problemas de linguagem, de fala e de aprendizagem, através das dificuldades
articulatórias, de recepção e expressão da linguagem, da inabilidade para ler e soletrar,
da pobre discriminação dos sons da fala, do tempo de resposta tardio ou retardada, da
distração por barulho e esquecimento da informação. KATZ & TILLERY 1997)
Na primeira infância o sistema nervoso central está em rápido processo de
desenvolvimento, e quando acontece uma infecção do ouvido (Otite), e principalmente
ocorrendo uma otite média há grande preocupação, pois se não tratada devidamente
pode levar a sérios problemas auditivos inclusive Transtorno do Processamento Auditivo
Central. SANTOS (1996) acrescenta que a criança quando tem dificuldade de localizar o
som rapidamente, não consegue ouvir até mesmo o falante em uma classe com muito
barulho. Outros estudos mostram que a privação sensorial, mesmo de grau leve,
ocorrendo no período crítico de maturação e desenvolvimento, pode causar algumas
dificuldades no processamento auditivo.
E sejam por razões físicas ou psicológicas, por qualquer razão, as habilidades
auditivas quando não são desenvolvidas, a criança pode apresentar uma desordem no
Processamento Auditivo Central, que certamente acarretam em dificuldades na
aprendizagem, sobre tudo na idade escolar. (SINCKEVICIUS, 2010).
Alguns sinais faz se suspeitar de que a criança possa ter DPAC. Se a criança
parece não ouvir direito, é uma pessoa muito distraída ou desatenta; demora a escutar e
entender, ao chamar sua atenção ela fala muitas vezes: “hã”, “não entendi”, “O quê”, tem
dificuldades de lembrar o que foi dito ou parece ter problemas de memória, são alguns
dos sinais (SINCHEVICIUS, 2010).
Para que fique mais esclarecido, vamos considerar as seguintes manifestações
citadas por Pereira (1997). Essas são: Manifestações Comportamentais :Quanto à
comunicação oral; comunicação escrita; comportamento social; desempenho escolar;
audição:
Manifestações Comportamentais
Comunicação oral:
Problemas de produção de sons, principalmente / r / e / l /;
Problemas de linguagem expressiva envolvendo regras da língua
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Dificuldade de compreensão em ambientes ruidosos;
Dificuldade em entender palavras com duplo sentido, como por exemplo, “piada”
Comunicação escrita:
Inversões de letras, orientação direita / esquerda
Disgrafias;
Dificuldade de compreender leitura
Comportamento social:
Agitados, hiperativos ou muito quietos
Distraídos;
Desajustados (brincam com crianças mais novas ou adultos
tolerantes);
Isolados (tendência), por frustrarem-se com as falhas na escola e
em casa
Desempenho escolar:
Problemas de leitura, gramática, ortografia, matemática
Desempenho escolar estar melhor ou pior, dependendo da posição
do aluno na sala, do tamanho da classe, do nível de ruído ambiental,
da fala do professor.
Audição
Atenção ao som prejudicada;
Dificuldade em escutar em ambiente ruidoso.
2.1 Anatomia e fisiologia do Sistema Auditivo Periférico Central
Segundo Rosa (2007) é necessário que se conheça como o indivíduo
processa o estimulo auditivo, portanto é necessário conhecer o funcionamento da
audição.
Desde muito cedo, ainda no feto, o sistema auditivo tem sequencia própria de
desenvolvimento. As duas partes consideradas mais importantes durante o processo
14
de desenvolvimento, são cóclea (órgão receptor) e o córtex auditivo (GRAVEN;
BROWNE, 2008).
O núcleo coclear, o núcleo olivar superior, o núcleo do lemnisco lateral, o
colículo inferior e o núcleo geniculado medial são submetidos à organização das
células ganglionares e neurônios em resposta à estimulação, endógena e exógena.
Todo o trajeto percorrido pelo som tem que ser integro para que a mensagem
chegue ao cérebro sem distorções ou omissões. Isso significa que o existe todo um
percurso a percorrer para que o som passe a ser ouvido. Passando por vários
canais começando pelo meio ambiente externo, passando o som pelo ouvido
externo, médio, interno, nervo auditivo até chegar ao cérebro (MENEZES et al,
2005).
A constituição do sistema auditivo periférico se é pela seguinte forma: pela
orelha externa, média e interna (Azevedo, 2005). O pavilhão auditivo e o meato
acústico são a formação da orelha externa, e tem a função de coletar as ondas
sonoras, proteger e realizar a ressonância sonora.
A orelha média é responsável pela transmissão das ondas sonoras do ar
para os fluídos da orelha interna, ela é composta pelo sistema tímpano-ossicular.
Formada pela cóclea, pelos canais semicirculares e pelo nervo auditivo. A
Orelha interna, também conhecida como labirinto, é responsável pela transformação
da energia sonora em elétrica.
Cóclea é responsável por transformar as vibrações sonoras em impulsos
nervosos. É na cóclea que se encontra o Órgão de Corti, que é constituído pelas
células neuroepiteliais auditivas (células ciliadas internas e externas, células de
sustentação e membrana tectória). Os canais semicirculares não têm função
Auditiva, fazem parte do sistema de equilíbrio. O nervo auditivo é responsável
por conduzir o sinal elétrico para o cérebro que irá decodificar os impulsos
recebidos. (FUKUDA, 2000; CARMO, 1998)
15
Figura extraída do site http://implantecoclearbahia.blogspot.com acesso em: 14 agosto 2014
Algumas noções sobre a fisiologia das estruturas do sistema nervoso são
necessárias. Pois são importantes no processamento de estímulos sonoros.
Veremos que a atividade periférica tem a função de detecção e transmissão
dos sons, e a atividade central tem a função de discriminação, localização,
reconhecimento do som, atenção, compreensão, atenção seletiva e memoria
auditiva. A atenção seletiva depende do funcionamento do Sistema Nervoso Central.
É através da atenção seletiva que se consegue obter a aprendizagem necessária.
(SMITH; STRICK, 2001). Essa habilidade se desenvolve desde o nascimento.
Vejamos que o Sistema Nervoso Central é composto de: núcleos cocleares;
complexo olivar superior; núcleos do lemnisco lateral; colículo inferior; corpo
geniculado medial e córtex auditivo. Sua organização é tono tópica, dependendo da
frequência e nem todas as fibras passam por todas as estruturas.
O desenvolvimento das habilidades auditivas e a maturação em crianças com
audição normal, seguem uma sequência de comportamentos que se iniciam ao
nascimento. Como falamos anteriormente esses desenvolvimentos inclui as
seguintes etapas: detecção, discriminação, localização, reconhecimento e
compreensão auditiva, memória (AZEVEDO, 2011).
Para melhor entendermos o funcionamento dessas habilidades auditivas,
vamos salientar um pouco de cada uma, lembrando que é um esboço, caso queira
entender mais sobre cada uma deve portanto, pesquisar mais profundamente.
Detecção, habilidade de receber o estímulo (Pereira, Navas, Santos, 2002).
Está habilidade identifica a presença do som. Já no quinto mês de vida intrauterina.
16
O feto, com seu sistema auditivo periférica pronto, já ouve sons do corpo e a voz da
mãe (NORTHEM & DOWNS 1991).
Moon (2011) afirma que especialistas que estudaram o feto, o período final de
gestação e o recém-nascido, comprovaram que ambos são capazes de perceber
aspectos sonoros que comprometem e auxiliam na comunicação no primeiro ano de
vida.
Discriminação, ocorre o processo de detectar diferenças entre os padrões de
estímulos sonoros. Através da discriminação do som, podem-se detectar diferenças
como a frequência, intensidades e tempo de duração de um som (Pereira, Navas,
Santos, 2002). Uma pesquisa com recém-nascidos de até duas horas de vida
demonstrou que eles são capazes de responder de forma seletiva a voz materna.
Em relação a aprendizagem, pesquisas apontam que utilizar a música na fase
pré-natal, o bebe assim que nasce respondem a melodia familiar no primeiro mês de
vida. Portanto é consistente a ideia que as qualidades musicais da voz, ou seja, tom,
intensidade e ritmo são importantes para a experiência perinatal de fala (QUERLEU,
RENARD, BOUTTEVILLE et al, 1989; PANNETON COOPER e ASLIN,1989; NAZZI,
BERTONCINI e MEHLER,1998).
Localização, Segundo Pereira, Navas e Santos (2002) A localização é a
habilidade de analisar diferenças de tempo e de intensidade dos sons recebidos e
transmitidos para cada um dos lados da orelha.
A partir do quarto mês de vida a criança é capaz de localizar um som
(Azevedo 2005). Conforme a criança cresce a habilidade evolui seguindo uma
forma: inicialmente a criança é capaz de localizar o som no eixo horizontal (lateral
direita e esquerda, para baixo e para cima); depois no eixo longitudinal (acima da
cabeça) e por último no eixo transversal (sons situados à frente e atrás da cabeça).
A forma de localização lateral evolui de indireta para direta. Localização indireta é
quando a criança olha primeiro para o lado e depois para baixo ou para cima.
Localização direta é quando a criança olha diretamente para a fonte.
Reconhecimento ocorre quando o processo já está totalmente aprendido. A
informação auditiva é importante para o reconhecimento das informações, ou seja, a
criança é capaz de apontar figuras ou partes do corpo nomeadas, cumprir ordens e
repetir palavras Essa fase ocorre no final do primeiro ano de vida e
consequentemente evolui, conforme o avanço de idade (AZEVEDO, 2005).
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De acordo com Boone, Gordo (2000) Crianças de 8 a 10 meses inibem suas
atividades ao reconhecer a palavra “não”. A partir dos nove meses são capazes de
reconhecer comandos verbais simples, tais como: “dá tchau”, “joga beijo”, “bate
palma”. A partir dos 12 meses conseguem reconhecer o próprio nome e reconhecem
partes do corpo e vocabulário familiar. Dos 18 aos 24 meses são capazes de
apontar para figuras ou objetos conhecidos nomeados.
Compreensão é um comportamento totalmente aprendido; pode ser visto
como um processo cognitivo geral. É através do ver, ouvir, tocar, que a criança
desenvolve os aspectos cognitivos e de linguagem. Essa habilidade faz que
indivíduo interprete corretamente o significado de determinada informação acústica.
A compreensão pode ser observada a partir de 1 ano de idade;
Memória é o processo onde se permite armazenar informações acústicas e
poder recuperá-las quando necessário; conseguir ordenar sons em sequência,
arquivar as informações.
Desde de período gestacional até o nascimento, o corpo humano já está
trabalhando para que o som passe por todas essas etapas e assim possamos ouvir
e além disso compreender perfeitamente. Mas quando existe alguma interferência
nesse percurso, estamos diante de uma “Alteração no Processamento Auditivo
Central”.
2.2 O Aluno com Desordem do Processamento Auditivo Central: Orientações e
Práticas Pedagógicas em Sala de Aula
Atualmente observa-se uma necessidade de uma formação voltada a atender
as diferentes necessidades e diversidades encontradas no ambiente escolar. E isso
inclui a questão de se conhecer Desordem no Processamento Auditivo Central, pois
é um fator de dificuldade na aprendizagem na fase escolar, como também
dificuldade social entre outras dificuldades.
Como vimos a cima o que é a Desordem do Processamento Auditivo Central,
sua anatomia e fisiologia, pode considerar que o embasamento teórico acerca do
DPAC faz possível seu conhecimento. Portanto neste subcapitulo falaremos sobre a
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atuação do Professor/Educador perante a orientações e práticas pedagógicas na
sala de aula com alunos que possui DPAC.
Segundo Gielow (2001) “a audição é uma das vias de integração do indivíduo
com seu mundo, sendo assim responsável por inúmeros processos no seu
desenvolvimento em sua existência”.
Associando com Gielow (2001) Simon; Rossi (2006), diz que o
Processamento Auditivo é responsável em outras palavras por um conjunto de
habilidades especificas que um ser humano precisa para interpretar corretamente o
que ouvi.
Além de ocasionar os diversos problemas citados neste trabalho por quem
possui DPAC, esse distúrbio interfere de modo desfavorável na aprendizagem.
Segundo Katz e Wilde apud Simon e Rossi
“[...] os transtornos de aprendizagem especialmente de leitura e as dificuldades fonemas, com compreensão leitora e os comprometimentos de ortografia e de habilidades com línguas
estrangeiras estão associadas as DPAC” (KATZ E WILDE apud SIMON E ROSSI,2006).
Portanto essas desordens afetam diretamente no rendimento escolar, sobre tudo na
aprendizagem no educando, consequentemente no desenvolvimento integro dos alunos. Por
esse motivo que se é importante que o educador possa identificar prováveis deficiências no
sentido auditivo, neste caso o DPAC, afim de que ele compreenda, identifique e venha a
interferir de modo positivo no desenvolvimento da aprendizagem efetiva deste educando.
Para isso é necessário que o professor conheça os Déficits auditivos, identificando
qual aquele aluno (a) que apresenta certa dificuldade, pode conter. Pois só assim o
educador poderá trabalhar as habilidades auditivas de acordo com déficits auditivos
apresentado por determinado indivíduo.
De acordo com Simon e Rossi (2006), os Déficits são classificados como:
DCA – Déficit decodificação Auditiva: Trata-se da dificuldade de analisar
diferenças entre som e fala, apresenta certa dificuldade em atividades que exigem
discriminação ou análise de sons, crianças com DCA tende a “ouvir mal” as
palavras, seja em qualquer ambiente na sua vida cotidiana. Ela pode por exemplo
entender fala como sala, apagou como pagou. Essas crianças são submetidas a
19
testes de audição, encaminhado pelos seus professores e pais. Mas os testes
indicam uma audição normal.
DDA – Déficit de Associação Auditiva – trata-se da dificuldade de aplicar as
regras da língua ao som que se ouve. O educando com DDA, pode apresentar
dificuldades especificas na compreensão da linguagem. O seu vocabulário pode ser
inferior a da sua faixa etária. A compreensão de frases e sentenças mais complexas
são comprometidas pelo quem possui DDA.
DDO – Déficit de Organização Auditiva – trata-se de ter dificuldade de
organizar, sequencializar, evocar ou expressar uma resposta. A criança apresenta
dificuldade em testes que requerem respostas em uma ordem especifica e baixos
escores em testes de ruídos de fundo.
DIA – Déficit de Integração Auditiva – o que resulta em uma pobre
comunicação entre os lados direito e esquerdo do cérebro, ou entre vários centros
sensoriais do cérebro. Este também tem dificuldades em testes que tenha que
reconhecer padrões sonoros. Para que a criança consiga identificar uma série de
tons, como o som fino, fino-grosso, grosso-fino, os dois lados do cérebro devem
trabalhar juntos. Neste caso a criança com DIA neste teste não consegue identificar.
Todos essas Desordens estão ligadas a uma: DPAC Desordem no
Processamento Auditivo Central, o que ocasiona déficits diferentes em cada
indivíduo. Com o conhecimento dos déficits o educador no ambiente da sala de aula
pode assim auxiliar seu alunado no desenvolvimento do aprendizado com atitudes
pedagógicas apropriadas a cada dificuldade. Além de poder encaminhar o seu aluno
que possuía uma dessas características, juntamente com a equipe escolar para uma
avaliação multidisciplinar que possa diagnosticar o DPAC.
Até o momento focamos o quanto é importante ter conhecimento sobre o que
é Desordem do Processamento Auditivo Central e deixamos em evidencia o quanto
é importante seu esclarecimento. Além disso, mostramos que as desordens
auditivas interferem no contexto educacional, como vimos o ser humano necessita
de todas as habilidades auditivas íntegras, para que possa decodificar qualquer
informação de forma correta e completa.
Vejamos a seguir quais práticas e atitudes a serem tomadas pelos
educadores, funcionários de instituição e demais indivíduos que convivem com
alguém que possui DPAC. Obviamente, só pode considerar que o indivíduo possa
ter DPAC após o diagnostico afirmativo feito pelos especialistas auditivos.
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Quando diagnosticado o aluno passará a fazer terapias, que por vez poderá
ser complementada com atitudes pedagógicas dentro do ambiente escolar,
aplicadas pelo docente, que de modo eficiente irá colaborar com o tratamento
indicado.
Segundo Santos (1997) o educador irá colaborar com o desenvolvimento de
estímulos que tem como objetivo melhorar gradativamente o desempenho da
criança, fortalecendo e incentivando estratégias que a criança possa utilizar para
compensar as dificuldades.
O docente pode estimular seu aluno a desenvolver habilidades auditivas
envolvidas no processamento de estímulos acústicos, em especial os verbos,
paralelamente ás habilidades de linguagem, uma boa comunicação e interação,
além de favorecer um ambiente de escuta adequado no ambiente escolar. O objetivo
é fazer que o aluno aprenda a usar sua audição para compreender qualquer fala,
como aprender a monitorar sua fala e os sons do ambiente (MACHADO, 2006).
Todas as recomendações devem ser acompanhadas e sugeridas por
profissionais (fonoaudiólogos) além de outros profissionais como psicopedagogo,
terapeuta, dependendo de cada caso, exigindo diferentes terapias para cada um.
Vamos descrever abaixo algumas orientações fornecidas por Gielow (2001) que
podem ajudar no aprendizado dos educandos:
▪ Os alunos devem ficar sempre na primeira fila na sala de aulas, frente
ao professor,
▪ Procure conhecer as possibilidades e os limites do aluno, tanto de
locomoção quanto de manipulação e utilização do espaço e objetos.
▪ Reduzir o baralho ambiental nas atividades que requerem
concentração,
▪ Sente o aluno em um lugar onde ele possa ver o restante da classe
com facilidade,
▪ Parece óbvio, mas, não adianta gritar,
▪ Dê instruções curtas, claras, bem pronunciadas,
▪ Solicite que ele repita a instrução, antes de iniciar qualquer atividade,
para certificar-se que compreendeu bem,
▪ Fale sempre de frente para ele,
21
▪ Certifique-se que um colega esteja passando para ele as informações
do que está acontecendo em sala de aula quando você estiver de
costas ou ocupado em outra atividade,
▪ Sempre que possível, escreva na lousa o que você está dizendo à
classe,
▪ Lembre à turma de ficar sempre de frente para o colega portador de
deficiência auditiva ao falar com ele,
▪ Ao explicar algum assunto fale pausadamente, frases curtas, com
entonação rica, pausas nítidas e contexto significativo,
▪ Acompanhe juntamente com o aluno a leitura, preferencialmente
correndo o dedo sobre as linhas do texto, e dando dicas mediante sua
dificuldade,
▪ Trabalhe reforçando a relação dos fonemas com as letras, pois essas
pistas são importantes para essas crianças.
De certa forma essas recomendações, apesar de serem bem sucintas, perto
de muitas, facilitam a atuação do professor, além de auxiliar o desenvolvimento
pedagógico do aluno com Desordem no Processamento Auditivo Central.
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3. MATERIAL E MÉTODOS
A presente pesquisa foi realizada no período de Março de 2014 á Outubro de
2014, tendo como base as bibliografias que deram suportem para a fundamentação
teórica do título escolhido “Desordem no Processamento Auditivo Central: como
trabalhar pedagogicamente o aluno” o presente trabalho foi realizado a partir de uma
revisão bibliográfica. Para a elaboração do presente texto, foram selecionados
artigos nacionais e internacionais retirados das seguintes bases de dados: Scielo,
Google Acadêmico, E-books, livros e artigos em geral. Os artigos, livros
apresentados são dos anos de 1989 a 2011. Os termos chaves utilizados no idioma
português foram os relacionados a seguir: aprendizagem; educadores;
processamento auditivo central; Os mesmos termos foram traduzidos para o inglês.
Segundo Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), a pesquisa bibliográfica
“constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se
busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema.”; Diante da mesma
convicção, Gil (2006), afirma que toda pesquisa bibliográfica leva ao estudo de
materiais prontamente elaborados, principalmente de livros e artigos científicos.
Com análise dos dados obtidos com as pesquisas bibliográficas, foi possível
descrever sendo uma pesquisa descritiva, que para Cervo, Bervian e da Silva (2007,
p.61), este tipo de pesquisa ocorre quando se registra, analisa e correlaciona fatos
ou fenômenos, sem manipulá-los.
O presente trabalho pretende ajudar na busca acadêmica deste tipo de
pesquisa, a fim de que venha a contribuir no campo acadêmico, solucionar e
certificar de erros existentes e que seja útil aos educadores, pedagogos e fins,
utilizar dessa pesquisa para trabalhar pedagogicamente com seus alunos, que
possuem DPAC (Desordem no Processamento Auditivo Central). De modo correto e
significativo.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A proposta desta pesquisa foi fornecer aos leitores o conhecimento da
Desordem no Processamento Auditivo Central e sua relação com a dificuldade de
aprendizagem, auxiliando os profissionais da educação que se depara com alunos
que possui DPAC na sua sala de aula e saber como trabalhar significativamente
com seus educandos.
Diante das pesquisas bibliográficas sobre o assunto, os resultados obtidos
demonstram que os educadores podem atuar em conjunto com a área da saúde.
Assim auxiliando seus alunos a superar as dificuldades apresentadas na escola,
extraídas pela Desordem do Processamento Auditivo Central.
Nas dimensões desta pesquisa, o resultado salienta a necessidade de
conhecer o Processamento Auditivo Central e as dificuldades que uma criança pode
apresentar em todo seu processo de aprendizagem ao possuir uma Desordem e
como os profissionais da educação pode/deve atuar para o diagnóstico e as
intervenções necessárias com esse educando, para que assim a criança faça o
tratamento rapidamente, não sofrendo prejuízos no futuro.
A pesquisa é bastante relevante, porém a muito a ser pesquisado para ter
conclusão deste presente tema.
Ressaltando que há uma necessidade de estudo por parte dos educadores,
na busca continua de conhecer mais sobre DPAC, para assim contribuir, no
diagnóstico e no incentivo de desenvolver as habilidades necessárias para que o
educando supere suas dificuldades. A obtenção desses resultados concede certo
entendimento em relação ao assunto e conduzir a iniciativa para a continuidade do
estudo.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nas bibliografias que deram suporte a este trabalho, pode-se
afirmar que conhecendo sobre Processamento Auditivo e as implicações que podem
ocorrer desde fase gestacional até a fase adulta, o educador conseguira identificar
se acaso um aluno possuir DPAC e assim auxiliar o mesmo em suas dificuldades,
podendo fazer o encaminhamento antecipadamente, possibilitando assim o
educando ter um acompanhamento mais apropriado, facilitando o processo de
aprendizagem.
A pesquisa aconselha que haja necessidade de divulgação sobre o assunto
aqui proposto, afim de que os profissionais possam observar modificar seu ambiente
escolar, desempenhando uma função de mediador. Uma atitude positiva dentro do
âmbito escolar.
Por fim vimos que os professores, familiares e pessoas que convivem com o
DPAC podem ajudar seus alunos e filhos a superar as desordens do Processamento
Auditivo com métodos simples e eficazes.
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6. REFERÊNCIAS
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