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DERRAME PLEURALDERRAME PLEURAL
Everton Rodrigues
DEFINIÇÃO
� É o acúmulo excessivo de líquido no espaço pleural.
� Ampliando o conceito: 3º espaço (“espaço em potencial”) – espaço pericárdico (derrame pericárdico), espaço pleural (derrame pleural), cavidade peritoneal (derrame peritoneal ou ascite).
REVISANDO A ANATOMIA
� Pleura parietal: reveste a cavidade torácica (parede torácica, diafragma, mediastino). Contém fibras nervosas sensitivas (nervos frênico, intercostais e ramos do plexo braquial).ramos do plexo braquial).
� Pleura visceral: envolve toda a superfície de ambos os pulmões. Não contém fibras com sensibilidade dolorosa.
� Detalhe: A pleura visceral é inervada (plexo autonômico simpático).
E REVISANDO...
�Suprimento sangüíneo: - Pleura parietal: circulação sistêmica.- Pleura visceral: circulação pulmonar.- Pleura visceral: circulação pulmonar.
�Espaço pleural: espaço virtual preenchido por líquido (10-30mL).
EQUAÇÃO DE STARLING
� O espaço pleural é semelhante a um espaço intersticial.
PF = Kf [ ( Pc - Pi) – (Poc - Poi) ]
MECANISMOS
� Aumento da entrada de líquido no espaço pleural:
a) aumento da pressão hidrostática (na microcirculaçãosistêmica) - p. ex. ICCsistêmica) - p. ex. ICC
b) diminuição da pressão oncótica, plasmática - p. ex. síndrome nefrótica
c) aumento da permeabilidade capilar, pleural - p. ex. pneumonia
d) diminuição da pressão no espaço pleural
MECANISMOS
�Dificuldade de saída de líquido do espaço pleural : obstrução linfática (p. ex. tumor infiltrante)
�Outros mecanismos: passagem de líquido da cavidade abdominal para o espaço pleural através de pertuitos, na superfície do diafragma, ou através da vasta circulação linfática existente entre o abdome e o tórax.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
�Dor pleurítica: irritação ou inflamação da pleura parietal.
�Dispnéia: compressão do parênquima pulmonar.
EXAME FÍSICO
� Inspeção: incursões respiratórias rápidas e superficiais.
Palpação: dor intercostal, diminuição ou ausência � Palpação: dor intercostal, diminuição ou ausência do frêmito toracovocal.
� Percussão: macicez.
� Ausculta: murmúrio vesicular diminuído ou ausente, broncofonia.
TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS
�Radiografia de tórax - apagamento do seio costofrênico; aumento da distância entre a bolha de ar no estômago e a borda inferior do pulmão de ar no estômago e a borda inferior do pulmão esquerdo; menisco de líquido nas bordas laterais dos campos pulmonares.
�Toracocentese
RX DE TÓRAX NORMAL
MC, 28 anos, feminino. Tosse seca, febre vespertina, emagrecimento.
Dispnéia, piora da tosse e da febre.
CLASSIFICAÇÃO
�Transudato - ICC, síndrome nefrótica.
�Exsudato – TB, pneumonia, embolia pulmonar, infarto pulmonar.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
�HARRISON – Medicina Interna.�CECIL – Tratado de Medicina Interna.� SILVA GA. Derrames pleurais: fisiopatologia e � SILVA GA. Derrames pleurais: fisiopatologia e diagnóstico. Medicina, Ribeirão Preto, 31: 208-215, abr./jun. 1998.
�MISEROCCHI G. Physiology and pathophysiology of pleural fluid turnover. EurRespir J 10: 219-225,1997.
�Radiografias: www.pneumoatual.com.br
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