deficientes visuais
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO
Andressa Friedrich, Bárbara Polesso, Felipe Marnatti, Gustavo Farion, Priscila
Silva, Thaís Zeltser e William Driemeyer
20 de novembro 2013
Na Grécia Antiga, por exemplo, crianças com deficiências
eram abandonadas nas montanhas. Em Roma, era direito
dos pais eliminar a criança logo após o parto. Na Idade
Média, aos cegos e surdos eram atribuídos dons e poderes
sobrenaturais. A partir de São Tomás de Aquino, a
deficiência passa a ser considerada como um fenômeno
natural da espécie humana e a idéia de homem racional,
com a ajuda de explicações científicas, faz com que a ela
seja vista como doença de caráter hereditário, males
físicos ou mentais.
• Congénitas: amaurose congénita de Leber, malformações
oculares, glaucoma congénito, catarata congénita.
• Adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração
senil de mácula, glaucoma, alterações relacionadas à
hipertensão arterial ou diabetes.
- Cegueira: perda total da visão ou percepção luminosa em
ambos os olhos. Do ponto de vista educacional, representa
a perda visual que leva o indivíduo a se utilizar de Sistema
Braille, de recursos didáticos, tecnológicos e equipamentos
especiais para o processo de comunicação escrita.
- Baixa Visão: comprometimento visual em ambos os olhos
que. No campo educacional, representa a capacidade
potencial de utilização prejudicada para atividades
escolares e de locomoção, necessitando de recursos
educativos especiais.
enquanto que a deficiência visual é diagnosticada precocemente, as dificuldades de aprendizagem se tornam aparentes somente nos níveis elementares de ensino;
a dificuldade de aprendizagem da criança com deficiência visual é por vezes confundida com o baixo funcionamento visual;
a incapacidade visual é mais facilmente observada do que a dificuldade de aprendizagem;
padrões de aprendizagem atípicos podem ser facilmente negligenciados;
a natureza fisiológica da deficiência visual pode ser mais prontamente aceita do que o rótulo obscuro da dificuldade de aprendizagem, que é mais aceitável para os níveis escolares mais baixos e pode ser explicado por uma falha escolar.
O dia nacional do cego, celebrado em 13 de dezembro, tem
um significado especial para mais de 16,6 milhões de
deficientes visuais em todo Brasil, tendo sido criada há 47
anos. Foi instituida para preservar o direito a igualdade e
solidariedade entre todos, a data representou um primeiro
passo para que começassem a ser cumpridos os direitos
dos cegos.
A “Orientação e Mobilidade” é parte integrante dos
conteúdos curriculares das séries iniciais do l.o grau e da
pré-escola para os portadores de deficiência visual. É
através dela que o educando cego adquire a capacidade de
locomover-se e orientar-se nos diversos espaços - escola,
lar, comunidade. Ao dominar estes espaços e sentir-se
neles inserido com independência e naturalidade, o
educando adquire maior autoconfiança, grande domínio
pessoal e melhora a sua auto-estima por exercitar um
direito fundamental do cidadão, qual seja, o “direito de ir e
vir”.
OBJETIVO Proporcionar ao portador de deficiência visual condições que lhe facilite um maior grau de independência e segurança nas atividades que necessitem de locomoção interna ou externa, de acordo com o potencial bio-psico-social de cada usuário, pois durante muitos anos uma das principais lacunas na educação da pessoa deficiente visual foi a sua independência locomotora, ou seja, a sua Orientação e Mobilidade.
1. Antes de mais nada saiba que sou um cão de trabalho e não um bichinho de estimação.
2- Meu comportamento e trato são totalmente diferentes dos outros cães e devo ser respeitado em minha dupla função de guia e fiel companheiro de meu dono.
3- Ah! E eu tenho hora e local para fazer minhas necessidades. Sei que durante meu trabalho não posso sair sujando por onde passo…
4- Por favor, não me toque quando eu estiver trabalhando, ou seja, quando eu estiver com a guia. Se fizer isso posso me distrair e jamais devo falhar.
5- Se um cego com cão-guia lhe pedir ajuda, aproxime-se pelo lado direito, de maneira que eu fique à esquerda.
6- Se um cego com cão-guia lhe pedir informações, dê indicações claras no sentido em que deve dobrar ou seguir para chegar ao local.
7- Não se antecipe e nem pegue o braço de um cego acompanhado de um cão-guia, sem antes conversar. Muito menos toque na minha guia, pois ela é só para uso do cego que acompanho.
8- Eu, como cão-guia, estou habituado a viajar em aviões, ônibus, carros, acomodado aos pés do meu dono, sem atrapalhar os passageiros, tanto dentro como fora do país.
9- Podemos entrar em cinemas, restaurantes, hospitais… Tudo isso, graças ao forte treinamento que recebemos. Sempre ficamos acomodados aos pés do nosso dono.
10- Não precisa ter medo da gente.
Bengala dobrável
Bengala rígida
Bengala virtual: a bengala virtual é um sistema composto
de um sensor que identifica obstáculos a 3m de distância
da pessoa que o utiliza.
Bengala com etiqueta eletrônica: A etiqueta responde a
sinais de rádio de um transmissor, enviando de volta
informações de localização e identificação.
Trate-me como se eu fosse qualquer pessoa. Eu faço as
mesmas coisas que você,
mas às vezes uso técnicas diferentes.
Fale em um tom normal de voz. A cegueira não é igual à
perda de audição.
Fale diretamente a mim, não a meu companheiro. A perda
da visão não é perda de intelecto.
Ao aproximar, identifique-se; ao se retirar, esteja certo em
mencionar que você está saindo.
Dirija-se a mim pelo nome, assim eu saberei que você está
falando comigo.
O Brasil tem 45,6 milhões de pessoas com deficiência,
segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). De acordo com pesquisa divulgada no Censo
2010, a deficiência mais frequente entre a população
brasileira é a visual. Cerca de 35 milhões de pessoas
(18,8%) declararam ter dificuldade de enxergar, mesmo
com óculos ou lentes de contato.
Estudo publicado pela Universidade do Rio Grande do
Norte, curso de Ciências Econômicas, com um estudante
do quinto período de Economia. As principais dificuldades
encontradas pelo estudante foram a falta de monitores
para ajudá-lo nas leituras, a não existência de material
adequado, que facilitem o acesso aos textos, que são
antecipados pelos professores e a falta de preparo de
professores e colegas em como lidar com as diferenças. Em
tal estudo foi perceptível que a convivência quebrou
barreiras na relação entre os videntes e não videntes,
porém a percepção relacionada a deficientes visuais
permaneceu a mesma.
A dificuldade de colocação profissional com relação ao deficiente
visual é agravada pela infundada crença da maioria dos
empregadores ao considerarem que a deficiência afeta todas as
funções do indivíduo. Além disso, desconhecendo as diversas
atividades possíveis de serem realizadas pelo deficiente,
receiam dificuldades de integração com o grupo de trabalho,
temem a ocorrência de acidentes e preocupam-se com o custo
de adaptações e aquisição de equipamentos especiais. Outro
fator primordial é a falta de qualificação profissional de
considerável número de deficientes visuais, ocasionada pela
ausência de ações voltadas para a preparação profissional dos
deficientes, e pela dificuldade de acesso dos mesmos aos
cursos existentes.
A Acergs é a Associação de cegos do Rio Grande do Sul, e é uma entidade de e para pessoas com deficiência visual, que vem, há mais de quatro décadas, desenvolvendo diversos projetos que buscam melhorar a qualidade de vida de seus associados e usuários.
Trata-se de uma entidade filantrópica que presta atendimento assistencial à pessoa com deficiência visual e seus familiares, trabalhando em prol da sua capacitação, qualificação, aprimoramento e integração à sociedade, apoiando-a e representando-a. Busca cotidianamente promover e desenvolver programas, projetos e ações nas áreas profissionais, educativas, científicas, tecnológicas, culturais, recreativas, esportivas e sociais.
-Falta de sinalização no chão;
-Nas escadas não havia suporte e nem era espelhada;
-No percurso até o CAEA não havia nenhuma plaquinha, e
nem um “mapa” em braile, passando apenas pelo
estacionamento, sem nenhuma indicação;
-Banheiro feminino no segundo andar enquanto o
masculino é no primeiro;
-Próximo à escada há um canteiro com pedras que
poderiam provocar uma queda;
-Na biblioteca não há nenhum indicativo de acessibilidade
para os deficientes visuais.
O grupo foi formado por pessoas que não se conheciam muito
bem, porém com o uso de ferramentas, mais especificamente o
facebook, foi mais fácil a aproximação para realizar as tarefas.
Os momentos onde houve maior união foram para realização da
ação e da busca por entrevistas. Cada um fez sua parte tentando
contato com empresas que se disponibilizassem. No decorrer do
trabalho algumas pessoas se destacaram como lideres, mas de
um modo especifico, lideres por tarefas. Uma pessoa se
encarregou de elaborar um roteiro pra entrevista, outra pessoa
para lidar com slide etc. Algumas pessoas porém se mostraram
mais neutras, dando opinião apenas quando necessário. O
principal desafio foi conseguir a entrevista, mas de resto o
trabalho transcorreu bem.
A compreensão das necessidades dos deficientes visuais é de suma importância para sua inclusão no meio acadêmico. Contudo não somente a inclusão, mas a manutenção destes com qualidade e igualdade de recursos. É fundamental o preparo de professores a fim de evitar atitudes paternalistas ou excludentes. Notável que os estudos são voltados para a adaptação desses alunos, portanto à deficiência visual em si. Contudo não existem estudos relacionados às suas capacidades e habilidades, sendo assim os estudos e a inclusão não evoluem. A estrutura física para a locomoção e os materiais para estudo são os pré-requisitos para que estes estudantes possuam autonomia e possam se desenvolver durante o curso. As relações com professores e colegas devem ser pautadas no respeito, aceitação e cooperação a fim de estabelecer um ambiente propício para o ensino.
OBRIGADA!
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