d. freire e almeida · e edegeworth são os chamados economistas clássicos, sendo que ......

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D. Freire e Almeida

O LIVRE COMÉRCIO:

A auto-regulação dos mercados como um

componente inexorável dos conceitos de

livre concorrência e de livre comércio -

um dos pilares do pensamento liberal –

defende que Estado seria um empecilho à

auto-regulação dos mercados.

1776

Ele afirmava que, na livre concorrência, com os indivíduos perseguindo objetivos econômicos egoístas, as vantagens pessoais dos mais bem-sucedidos seriam naturalmente conduzidas, "como por uma mão invisível", para o melhoramento do bem-estar da sociedade como um todo.

Assim, para o pensador inglês o governo deve intervir o mínimo possível no sistema econômico, um dos argumentos clássicos -e mais duradouros- do pensamento liberal.

SMITH, RICARDO, MILL, MARSHALL, PIGOU

e EDEGEWORTH são os chamados

economistas clássicos, sendo que

MARSHALL, PIGOU e EDGEWORTH que

deram à teoria clássica a sua forma mais

acabada

Nesse plano, a livre concorrência consagra-se como um dos postulados básicos como forma ideal de organização econômica;

os interesses particulares encontram-se no mercado que concilia de forma neutra os diferentes desejos e promove o interesse coletivo como junção das vontades e interesses individuais.

O protecionismo seria uma afronta

perpetrada pelo Estado, pois impedia a

manifestação de elementos naturais de

aptidão que, inseridos a partir de cada

realidade no todo, levaria à disseminação

da felicidade para todo o mundo, o que

atribui à "divisão internacional do

trabalho" uma característica

intrinsecamente natural de magnificar o

afloramento de aptidões num todo

equilibrado e feliz; a propalada liberdade

individual só atinge sua plenitude, no

conceito liberal, enquanto liberdade para

participar do mercado.

A seu turno, GALBRAITH afirma:

“...Desejo, de forma intensa, que existam

relações internacionais fortes em áreas

como a economia, a cultura, as artes,

as viagens e as comunicações. Uma

das razões para os desastres do século

que está a acabar foi o nacionalismo

descontrolado, que desejo ver menos

no futuro.”

Já CLINTON, explicando que com a melhora da

economia dos parceiros comerciais, seu

poder de compra ( trocas ) é maior,

aumentando as exportações norte-

americanas, declara: “ Em primeiro lugar,

como todos sabem, vivemos numa economia

global. A definição das taxas de juros e o

acesso ao capital ocorrem em mercados

globais. Se um país rico como os Estados

Unidos não apresenta qualquer déficit, que

significa isso? Significa que as taxas de juro

baixarão; significa que haverá mais

investimento; significa mais empregos;

significa maiores rendimentos.

Para o cidadão comum, significa que as prestações do carro, da casa, do cartão de crédito, dos empréstimos para educação serão mais baixas. Significa que, quando voltar a haver uma crise financeira mundial, não precisaremos de contrair empréstimos e que os países necessitados, vulneráveis, poderão obter o dinheiro de que precisam a um juro mais baixo, o que quer dizer que os seus cidadãos estarão em melhor situação econômica, serão melhores parceiros para nós, e que as suas democracias serão mais capazes de lidar com as tempestades.”

[1] Cfr. CLINTON, W.J.*, in documento preparatório para a cimeira de Florença, 1999.* Bill Clinton, ex-Presidente dos Estados Unidos da América.

O Liberalismo nos acontecimentos internacionais

Organização das Nações Unidas

ONU 193

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