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1

Curso de Extensão em Higiene Ocupacional

CoordenadoresJanaína Conrado Lyra da Fonseca

Walnei Fernandes Barbosa

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Formato do Curso

10 h/mês, nos meses: março, abril, maio, junho, agosto, setembro e outubro.20h no mês de novembro, no II Encontro de Saúde e Segurança Ocupacional.Totalizando 90 horas.

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Formas de avaliaçãoFrequência

Mínimo 70% de presença

Atividades em sala de aula

Corresponderão a 20% da avaliação.Trabalho de Conclusão de Curso –

em grupo (± 3componentes)

Documento Impresso: 20-30 laudas, contadas a partir da primeira lauda da Introdução. Corresponderá a 80% da avaliação.

Seminário – 15 min apresentação e 5 de arguição na reunião de Novembro.

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Trabalho de Conclusão de Curso -TCC

Os grupos deverão ser formados até o 3° encontro (Maio-sábado) e a Comissão notificada.Deverão ser seguidas as normas da ABNT

Consultar: http://www.biblioteca.iq.unesp.br/biblio /

Clicar em Serviços on line e em normatização

5

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Distribuição das Horas

Sexta 14 - 16h (intervalo)16h15 - 18h (intervalo)18h15 – 20h.

Sábado: 8-10h (intervalo)10h15 - 12h

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Curso de Extensão em Higiene Ocupacional

Conteúdo Programático

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Conteúdo ProgramáticoMódulo 1. INTRODUÇÃO À HIGIENE OCUPACIONAL

Data: 12/03/10

Responsável: Dra. Janaína Conrado Lyra da Fonseca – PGR/PRAD

Módulo 2. CARACTERIZAÇÃO DOS AGENTES OCUPACIONAIS

Data:13/03/10

Responsável: Dra. Janaína Conrado Lyra da Fonseca - PGR/PRAD

Módulo 3. TOXICOLOGIA

Responsável: Prof. Dr. José Salvador Lepera – FCF/Unesp

Data: 10 e 11/04/10Módulo 4. LEGISLAÇÃO

Responsável: Dra. Janaína Conrado Lyra da Fonseca - PGR/PRAD

Data: 16/05/2010

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Conteúdo Programático

Continuação

Módulo 5. CARACTERIZAÇÃO DOS AGENTES DE RISCO5.1. Agentes Biológicos e de Biossegurança

Responsável: Profa. Dra. Elenice Deffune – FM/Unesp

Data: 15/05/10 Período:14-20h

5.2. Agentes Físicos: Ruído, Calor, Iluminação e Vibração

Responsável:

Data: 11/06/10, Período:14-18hAgentes Físicos: Radiação

Responsável: Walter Paes – CENA-USP

Data: 11/06/10, Período:18-20h

5.3. Agentes Ergonômicos

Responsável:

Data: 12/06/10

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MÓDULO 6. AGENTES QUÍMICOSResponsável: Profa. Dra. Mary Rosa Rodrigues de Marchi - IQ/UnespData: 07 e 08/08/10

6.1. AGENTES QUÍMICOS - TÉCNICAS DE AMOSTRAGEMResponsável: Profa. Dra. Mary Rosa Rodrigues de Marchi -IQ/UnespData: 01 e 02/10/10

MÓDULO 7. PROGRAMAS DE HIGIENE OCUPACIONAL, GERENCIAMENTO E CONTROLEResponsável: Gilmar Trivelatto - FundacentroData: 10 e 11/09/10

Conteúdo Programático

Continuação

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Módulo 1. INTRODUÇÃO À HIGIENE OCUPACIONAL

1.1. Conceitos BásicosHistórico Definições

1.2. Ferramentas da HigieneAnálise e gerência dos riscosÁrvore das Causas

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Módulo 2. CARACTERIZAÇÃO DOS AGENTES OCUPACIONAIS

2.1. Caracterização do Ambiente de Trabalho

2.2. Avaliação Qualitativa do risco

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Módulo 3. TOXICOLOGIA3.1. Toxicologia e seu campo de estudo

3.2. Conceitos BásicosAgente Tóxico e intoxicaçãoEfeito tóxico e interaçõesToxicidade

3.3. Toxicocinética e ToxicodinâmicaElementos de anatomia e fisiologia:

Das membranas

Das vias respiratória e dérmica de importância ocupacionalVias de Eliminação

Excreção

Biotransformação

3.4. Avaliação ToxicológicaO conceito de exposiçãoRelação exposição x efeitoRelação exposição x resposta

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Contin. 3.4Toxicidade a curto, médio e longo prazoEnsaios de ToxicidadeEnsaios especiais: Mutagenese, Teratogenese, Carcinogenese, irritabilidade/ corrosãoTipos de interação

3.5. Avaliação de RiscoConceituaçãoObtenção dos padrões para as exposições e seu usoDiferenças fundamentais entre exposição ambiental e ocupacional

3.6. Limites de ExposiçãoProposição e categoriaConceito de NA – nível de açãoAplicação e limitação nas exposições múltiplas

Módulo 3. TOXICOLOGIA

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Módulo 4. LEGISLAÇÃO

Aspectos Legais e aspectos históricosLimites de TolerânciaNRs relacionadas com higiene industrial (PPRA e outras)Quadro Jurídico- Institucional relacionado à higiene ocupacional A previdência socialO setor saúdeO setor trabalhoMinistério PúblicoMeio AmbienteResponsabilidades civil e criminal nos acidentes e doenças do trabalho

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Módulo 5. CARACTERIZAÇÃO DOS AGENTES DE RISCO

5.1 Agentes Biológicos e de BiossegurançaConceitos BásicosOcupações com maior ocorrência de agentes biológicosRiscoAvaliação quali-quantitativaMedidas de Controle

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5.2. Agentes Físicos - Parte 1

Ruídos Iluminação.VibraçõesCalor

Radiação Ionizante e não Ionizante

5.2. Agentes Físicos - Parte 2

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5.3. Agentes Ergonômicos

ConceituaçãoFisiologia do trabalhoEngenharia antropométrica e biomecânicaMovimentação manual de cargasFerramentas manuaisTarefas manuais repetitivas e estudo de casosEstação de trabalho na área operacional e em escritóriosTreinamentoMedidas preventivas individuaisCondições do trabalhoPsicopatologia do trabalho

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MÓDULO 6. AGENTES QUÍMICOSTipos de emissõesClassificação dos Agentes Químicos

Aerodispersóides

Particulado

Dimensões das Partículas/Diâmetro Aerodinâmico

Ingresso das Partículas no Aparelho Respiratório

Fração Inalável ou Inspirável Versus Fração Total

Fração Toráxica ou Traqueobronquial

Fração Respirável

Partículas de Maior Importância

Poeira

Poeiras Contendo Sílica Livre Cristalizada

Poeiras Contendo Fibras de Amianto

Fumos

Névoas e Neblinas

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Cálculos de Concentração de Agentes Químicos no ArFases de uma Avaliação de Agentes QuímicosLimites de Exposição Ocupacional e a NR - 15Objetivos da Avaliação Ambiental

MÓDULO 6. AGENTES QUÍMICOS

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6.1. AGENTES QUÍMICOS - TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM

Classificação das Amostras de Ar a Serem ColetadasAmostra Pessoal (Individual)Amostra de Área (de Ambiente ou Ponto Fixo)Duração das Coletas de Amostras de ArEstratégia de Coleta de Amostras de Ar

Amostra Única ( ou Simples Completa)

Amostras Consecutivas Completas (ou Múltiplas)

Amostras Parciais e Múltiplas Parciais

Amostras de Curta Duração e Instantâneas

Número de Amostras a Coletar

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6.1. AGENTES QUÍMICOS - TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM (cont.)

Estratégia de Coleta de Amostras de Ar (conti.)

Número de Resultados X Número de Amostras

Reavaliações/Freqüência de Amostragem

Amostragem Ativa

Bombas de Amostragem de Ar: tipos; requisitos para escolha; manutenção; calibração, etc.

Amostragem de Gases e Vapores

Amostragem de Aerodispersóides

Amostragem Passiva

Coletores Passivos: princípios e funcionamento

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Informações a serem coletadas durante uma amostragem.QuantificaçãoMétodos analíticos: leitura e interpretaçãoInterpretação das Informações Contidas no s Métodos da NIOSH para fins de Programação da Coleta e AnáliseResultados do laboratório: interpretação, expressão dos resultados, cálculos, etc.Instrumentos de Leitura Direta (ILD): tipos e aplicabilidadeCausas de Erros na Determinação das Concentrações

Fatores Influentes na Coleta

Fatores Influentes na Análise

6.1. AGENTES QUÍMICOS - TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM (cont.)

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Módulo 7. PROGRAMAS DE HIGIENE OCUPACIONAL, GERENCIAMENTO E CONTROLE

7.1. Proteção Respiratória7.2. PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Objeto e campo de aplicação

Documento base

Desenvolvimento

Responsabilidade7.3. PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho

Conceitos Básicos de Segurança na Indústria da Construção

Princípios Básicos da Prevenção

Aspectos Legais

Riscos Ocupacionais na Indústria da Construção7.4. PCMSO – Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional

Estrutura do PCMSO

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II Encontro de Saúde e Segurança Ocupacional

Programação:

03/11 Apresentação dos Trabalhos pelos participantes - Curso de Extensão em Higiene

15min apresentação

5 min arguição

04/11 Apresentação dos Trabalhos pelos participantes - Curso de Extensão em Perícia Médica

15min apresentação

5 min arguição

05/11 Palestras

Por definir

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Onde encontrar informação

Site da NIOSH: http://www.cdc.gov/nioshSite da AIHA: http://www.aiha.orgSite da OPAS no Brasil: http://new.paho.org/brahttp://www.higieneocupacional.com.brRevistas especializadas:

Applied Occupational and Environmental Hygiene

Journal of Occupational and Environmental Hygiene

Revista Brasileira de Saúde Ocupacional

Caderno de Saúde Pública

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INTRODUÇÃO À HIGIENE OCUPACIONAL (HO)

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Objetivo Geral Discutir medidas de reconhecimento dos riscos ambientais e buscar alternativas de prevenção e controle.Objetivo Específicos•Fornecer argumentos para que os servidores sejam capazes de reconhecer os riscos ambientais a que estão expostos e juntamente com a administração buscar mecanismos de prevenção e controle.

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Módulo 1. Introdução à Higiene Ocupacional

Conceitos BásicosHigiene Laboral

Histórico

Definições

Ferramentas da Higiene Análise e gerência dos riscos

Arvore das causas

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Contextualização Histórica

Séc. IV a.C. - Hipócrates – Toxicidade do chumbo na mineraçãoSéc. I d.C. – Plínio – Escreveu que os fundidores envolviam seus rostos com bexiga de animais, para evitar poeira de zinco, enxofre, chumbo e mercúrioSéc. XVI

– Georgius Agrícola – Descreveu doenças e acidentes ocupacionais associados à mineração, sugeriu ventilação como medida de controle

– Paracelsus – Descreveu doenças respiratórias de mineiros – envenenamento por mercúrio. Pai da Toxicologia

Veneno e remédio

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Continuação

Séc. XVII

Bernadino Ramazzini – “ De Morbis Artificium Diatriba “

– Descreve mais de 50 ocupações - Pai da Medicina Ocupacional - Anamnese médica “Qual a sua ocupação?”

Percival Pot- “ Ato dos Limpadores de Chaminé”

Séc. XVIII – Revolução Industrial - Disparam os acidentes e doenças relacionados ao trabalho, e também as reivindicações dos trabalhadores

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Fatos Importantes

1802 Inglaterra – Lei da Saúde e Moral dos Aprendizes1833 Inglaterra – Lei das Fábricas1919 – Organização Internacional do Trabalho1938 – ACGIH - (American Conference of Governmental Industrial Hygienists)1939- AIHA (American Industrial Hygiene Association)

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1948 – Organização Mundial de Saúde1943 – OMS/OIT – Recomendação 97 sobre a “Proteção da Saúde dos Trabalhadores”1957 – Conferência da OIT – Marca o surgimento da Higiene Ocupacional1960 -70 Marca as reinvidicações do movimento sindical pela participação e decisão nas questões de segurança e saúde no trabalhoA partir de 1970 –Evolução da Saúde Ocupacional para a Saúde dos Trabalhadores

ContinuaçãoFatos Importantes

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BrasilInício do Séc. XX – Oswaldo Cruz – Doenças infecciosas relacionadas ao trabalho ( construção de ferrovias e portos)1920 – Rio - São Paulo Importação das “fábricas sujas”1943 – CLT1960/70 – Campeão Mundial de Acidentes de Trabalho1977– Lei 6514 – 1978 Portaria 3214 (NRs)

Continuação

35

Por que estudar Higiene Ocupacional?

36

Segundo a International Labour Organization (OIT)

160 milhões de pessoas morrem anualmente em função de alguma doença ou acidente decorrente do trabalho;270 milhões trabalhadores se acidental, resultando ou não em morte;Os dados apresentados representam cerca de 5% do total de acidentes ocorridos

37

Por que nós estamos dispostos a estudar HO?

38

O que é Higiene Ocupacional

AIHA - (American Industrial Hygiene Association) – “ Ciência que trata da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde e o bem estar dos trabalhadores, tendo em vista também o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente”

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O que é Higiene Ocupacional

NR-9 - (Norma Regulamentadora 9) - Visa a prevenção da doença ocupacional através da antecipação, reconhecimento e controle dos agentes ambientais.

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ACGIH – (American Conference Governmental of Industrial Higyenists) - “Ciência e arte do reconhecimento, avaliação e controle de fatores ou tensões ambientais originados do, ou no, local de trabalho e que podem causar doenças, prejuízos para a saúde e bem-estar, desconforto e ineficiência significativos entre os trabalhadores ou entre os cidadãos comuns.

O que é Higiene Ocupacional

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A HO no mundo e na América Latina

alta porcentagem de trabalhadores no setor informal, sem nenhuma cobertura social e de saúde; condições sanitárias básicas inadequadas; existência de trabalho infantil; uso de tecnologias (de produção) obsoletasfrequentes mudanças políticas e econômicas

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Objetivo dos Coordenadores do Curso

Discutir medidas de reconhecimento dos riscos ambientais e buscar medidas de prevenção e controle.

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PARADOXOOs agentes causadores

de doenças profissionais também deterioram o

ambiente

Proteção ao bem-estar e à saúde dos trabalhadores é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e sustentável.

Saúde Trabalho

44

A OPAS/OMS considera que a saúde é um direito fundamental de todo ser humano.

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Como trabalha um Higienista

Antecipa

Reconhece

Avalia

Controla

agentes de risco ambiental

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Funções de um Higienista

1. Investigar e examinar o local de trabalho atentando para os potenciais riscos e perigos;

2. Sugerir melhorias visando aumentar a segurança dos trabalhadores;

3. Conduzir pesquisas científicas visando reduzir as condições que possam causar prejuízo à saúde do servidor;

47

4.Desenvolver técnicas que antecipem e controlem as situações de risco em potencial aos trabalhadores e seu local de trabalho;

5.Orientar a comunidade sobre os risco associados às suas atividades laborais;

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6. Assegurar que os trabalhadores estão seguindo procedimentos seguro e saudáveis

7. Aconselhar os funcionários do governo e participar do desenvolvimento de regulamentos para garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores e de suas famílias

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Assuntos estudados pelo Higienista

1. Qualidade de ar Indoor

2. Avaliação e controle de exposição ambiental a agentes químicos potencialmente perigosos;

3. Plano de Emergência e disponibilização da informação;

4. Doenças Ocupacionais (SIDA no ambiente de trabalho, tuberculose e silicose);

5. Riscos à saúde reprodutiva no ambiente de trabalho;

50

continuação

6. Doenças Cumulativas (estresse repetitivo, síndrome do túnel do carpo);

7. Avaliação e controle de exposição ambiental a agentes físicos potencialmente perigosos; ex. radiação;

8. Limites de exposição definidos para os agentes químicos e físicos;

9. Detecção e controle agentes potenciais de risco (ruído, radiação, iluminação);

10. Gerenciamento de Resíduos perigosos.

51

Objetivo da HO

Identificar, estudar, avaliar e o gerenciar os riscos químicos, físicos e biológicos presentes nos locais de trabalho. Sendo portanto fruto de ação multidisciplinar.

Reduzir a exposição ocupacional média e de longo prazo, nem sempre é possível eliminar totalmente os riscos.

52

53

A atuação do higienista ocupacional prevê uma intervenção deliberada no ambiente de trabalho, como forma de prevenção da doença.

54

Aspectos Básicos da HO

Antecipar

Trabalhar com equipes de projetos, medições ou ampliações, visando a detecção dos fatores de risco, adotando opções de projeto que favoreçam a sua eliminação ou o seu controle.

55

Aspectos Básicos da HO

Reconhecer

Conhecer previamente os agentes de risco do presentes nos processos, materiais, operações associadas, manutenção, subprodutos, rejeitos, produto final, insumos etc.

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ControlarDeve-se eliminar, minimizar ou controlar

os riscos ambientais nas situações em que haja:

risco potencial à saúde (antecipação);

risco evidente à saúde (reconhecimento) ;

exposição dos trabalhadores verificada for

superior aos valores limites previstos na NR-15 da portaria 3214/78.

57

Como vocês atuarão em suas Unidades?

Medidas de Prevenção e Controle

Reconhecendo situações de risco;

Sugerindo alterações/interferências nos processos;

58

Módulo 1

Ferramentas da Higiene

Análise e Gerência dos riscos

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Principais medidas preventivas relativas ao Ambiente de TrabalhoA) Controle na Fonte

Substituição de Materiais e Produtos Químicos

Substituição/Modificação de Processos e Equipamentos

Manutenção de Processos e Equipamentos

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B) Controle da Propagação do Agente

Ventilação (Local Exaustora, Geral)

Isolamento (Enclausuramento, cabines, distância)

Principais medidas preventivas relativas ao Ambiente de Trabalho

61

C) Outras Medidas Relativas ao Ambiente de Trabalho

Layout e Organização do Trabalho

Limpeza

Armazenamento e Rotulagem Adequados

Sinais e Avisos (Áreas restritas, Perigo, etc.)

Vigilância Ambiental; Monitoramento e Sistemas de Alarme

Principais medidas preventivas relativas ao Ambiente de Trabalho

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D) Medidas Preventivas Relativas ao Trabalhador

Práticas de Trabalho Adequadas

Educação, Treinamento e Comunicação de Riscos

Equipamentos de Proteção Individual

Vigilância da Saúde

Higiene Pessoal e das Roupas

Outras Medidas (Limitação da Exposição; Rotação)

Principais medidas preventivas relativas ao Ambiente de Trabalho

63

Como age o Higienista

Ambiente

Insalubre

Reconhecim.AvaliaçãoControle

Ambiente

SalubreTrabalhador

Saudável

DiagnósticoTratamento

Cura

Trabalhador Doente

exposição

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Mecanismo de AçãoFonte

Geradora

Ambiente

Insalubre

Percurso

Propagação

Trabalhador (recepção)

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Abordando os Riscos

Todas as profissões envolvem riscos inerentes à natureza de sua própria especialidade e ao ambiente onde o profissional exerce suas atividades, e que podem ser responsáveis por acidentes ocupacionais ou doenças profissionais

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Qualquer medida a ser tomada passa pelas etapas:

1)Reconhecimento de riscos

2)Classificação dos riscos

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RiscoRisco é a combinação da

probabilidade de ocorrência de um evento indesejado com sua amplitude.

Risco

XProbabilidade de ocorrência

Gravidade do dano

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Tipos de Risco

Risco Inerente: característico da substância. Está relacionado com as propriedades químicas e físicas da mesma.

Risco Efetivo: probabilidade de contato com a substância. Está diretamente relacionado com as condições de trabalho e com o agente de risco.

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Consequência da exposição aos riscos

Concretização do Risco = DANO

70

Dano e suas causas

Dano: Ocorre sobre seres vivos ou sobre materiais.

Causas: Eventos ocorridos anteriormente ao dano dentro de uma relação de causa- efeito.

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RiscoFatores de risco – Causas potenciais capazes de provocar danosCausa predominante – Agente de risco ou fator de risco principal

Unicausalidade

Multicausalidade

Árvore de causas – Método desenvolvido pelo pesquisador francês Michel Monteau a partir da diagramação usada pelo método da “Árvore das Falhas”

72

Árvore das Falhas possui duas fases:

Seleção do evento indesejável que pode ocorrer e composição de inventário com TODOS os fatores intervenientes.

Diagramação dos eventos, formando a “árvore”

73

Árvore das causas possui duas fases:

Trabalha com o evento ocorridoLevanta as possíveis causas e aborda possibilidades de intervenção visando a eliminação da consequência (acidente)

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Arvore das Causas

Buscam-se causas, não responsáveis;

Ponderam-se fatos provados;

Investigar o mais breve possível, falando com o acidentado, testemunhas, chefia direta;

Reconstituir o acidente;

Recolher informação sobre as condições materiais, organizativas e comportamentais:

75

Diferença entre falha e causa

Árvore das FalhasHipótesesInterferência no processo

Árvore das CausasFatosEquacionamento do problema

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Ferramenta para Higienistas: adaptação das “ÁRVORES”

Avaliação dos Fatos

Interferência no processo

Equacionamento do Problema

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Árvore das Causas

Consequências Solução (ões) Deficiências

Situação problema

78

Estudo de caso: LIVRE

Vocês deverão

se dividirem em grupos de 3 pessoas de Unidades diferentes;

Buscarem (na experiência dos participantes) uma situação de exposição a agentes ambientais de risco;

Agir como higienistas: avaliar o local, reconhecer o problema e propor sugestões de controle.

Slides 55-58 irão “nortear” nossos trabalhos

79

Risco Ocupacional

Risco ocupacional = Exposição x gravidade dos efeitos à saúdeExposição é dependente

da intensidade ou da concentração do agente no ambiente

da freqüência e do tempo que o trabalhador está em contato com ele.

Medidas de controle ou prevenção: medidas tomadas para controle de riscos

80

Classificação dos Riscos

Agentes físicosAgentes QuímicosAgentes BiológicosGradação dos Riscos : é feita levando - se em conta a gravidade dos efeitos à saúde (morte, incapacidade, doenças graves, transtornos menores...etc)Risco grave e iminente

81

Classificação dos Riscos

Agentes Físicos : Formas de energia perceptíveis ao sentido humano: Ruído, vibrações, iluminamento, pressões anormais, temperatura, radiações ionizantes e radiações não ionizantes.

82

Classificação dos RiscosAgentes Químicos: Substâncias químicas que estão presentes no ambiente:

gases,

vapores

aerodispersóides (poeiras, fumos, névoas, neblinas, fibras);

agentes químicos são todas as substâncias puras, compostos ou produtos (misturas) que podem entrar em contato com o organismo por uma multiplicidade de vias, expondo o trabalhador

83

Avaliação de um risco

Identificação do contaminante;Coleta da amostra (representativa)Avaliação do problema

84

Classificação dos Riscos

Agentes Biológicos : Organismos vivos presentes no ambiente (com exceção do receptor), são eles microorganismos, vermes parasitas, animais peçonhentos, répteis venenos, animais marinhos venenosos

85

Avaliação e Gerenciamento de RiscosObtenção da

Informação Básica Identificação dos fatores/situações

de risco

Antecipação ou Reconhecimento

Estimativa Qualitativa do

risco

Análise dos

riscos

Estimativa Quantitativa do

risco

Avaliação

Desenvolvimento das Opções de

controle

Avaliação dos Riscos

Análise das Opções

Análise das Opções de Controle

Controle Recomendação

Tomada de decisão

Implementação

Planejamento Implementação

Monitorização e Avaliação

Gerenciamento dos

Riscos Revisão

Monitorização

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Avaliação e Gerenciamento de RiscosObtenção de informações básicas: Deve ser realizada de forma a permitir a caracterização do processo produtivo, do ambiente físico e da forma de trabalho

Identificação dos fatores ou situações de risco: Consiste na caracterização dos agentes de riscos, das fontes, das medidas preventivas existentes, das condições de exposição e dos possíveis danos a saúde ou integridade física

Estimativa qualitativa do risco: Consiste em estabelecer necessidades e priorização de ações de avaliação e de controle, com a finalidade de caracterizar melhor os agentes ambientais, as fontes de emissão e o comportamento desses agentes no ambiente de trabalho.

Estimativa quantitativa do risco: Objetiva obter valores representativos das exposições dos trabalhadores aos agentes e fatores ambientais, com o objetivo de estimar a dose

87

Avaliação e Gerenciamento de RiscosDesenvolvimento de opções de controle: Consiste em recomendar ou encontrar soluções que reduzam os níveis de risco, considerando:

Medidas de controle na fonte

Medidas de controle administrativas

Medidas de proteção individual

Análise das opções: Considerar as medidas controle levando em conta a percepção de riscos dos trabalhadores e em situações mais complexas, incluir uma análise de custo benefício, para subsidiar o processo de tomada de decisões.

88

Avaliação e Gerenciamento de RiscosTomada de decisões: Primeira etapa do gerenciamento de riscos, consiste na definição de quais as medidas de controle serão efetivamente implementadas e estabelece-se um plano de ação.

Implementação : Consiste na execução do plano de ação proposto.

Monitorização e avaliação: Implica em acompanhar e validar periodicamente como as medidas estão sendo implantadas e analisar os seus resultados em relação ao que seria esperado.

89

TCC: Perguntas úteis ao planejar uma estratégia de controle

Quais são os riscos potenciais, suas fontes e sua localização ?O risco existente pode ser minimizado ou eliminado ?Há uma maneira menos perigosa de executar uma certa operação (diferentes materiais, equipamentos ou práticas de trabalho) ?

90

TCC continuação

É possível organizar o trabalho de tal maneira que o contato do agente de risco com o ar ou com o trabalhador seja:

menos frequente,

durante menos tempo,

ou a fonte de risco seja movimentada através uma distancia mais curta ?

É possível minimizar a duração da exposição (e.g., práticas de trabalho adequadas) ?

91

Importante Notar

Devem ser divulgadas as soluções bem sucedidas – inter-Unidades;Devemos nos livrar do hábito de dizer “mas sempre se fez assim, por que mudar ?”

92

“Todos Juntos – Chico Buarque”

“ ...Todos juntos somos fortes Somos flecha e somos arco Todos nós no mesmo barco Não há nada pra temer - ao meu lado há um amigo Que é preciso proteger Todos juntos somos fortes Não há nada pra temer...”

93

Exemplos bem sucedidos de mudança no Canadá

Função desejada: preparar tecidos para biópsias num hospitalProblema: usavam (numa certa etapa do procedimento) uma mistura de xileno/tolueno, o que exigia ventilação exaustora, sempre com um risco potencial para a saúde (o que não agradava o pessoal do laboratório)

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Solução depois de muitos estudos:

Sugestão de substituir azeite de oliva, por solventes, o que funcionou muito bem

Descredibilidade e apreensão por parte dos médicos de comprometimento dos diagnósticos

pessoal do laboratório se dispôs a, durante 6 meses, preparar lâminas em duplicata (os médicos nunca conseguiram notar diferença)

Adotaram o azeite de oliva.

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Alguns exemplos de possibilidade de substituição de produtos

tetracloreto de carbono, por diclorometano;solventes por outros com as mesmas características, porém com menor pressão de vapor (para diminuir a evaporação);solventes, por água e sabão, em certos tipos de limpeza;tintas a base de solventes, por tintas a base de água;adesivos e agentes secantes à base de água, em vez de solventes;pigmentos de tintas com chumbo, por pigmentos de dióxido de titânio ou oxido de zinco;

96

Exemplos de modificações redução de temperatura de um processo, solventes em temperaturas mais baixas evaporam menos;redução da área exposta de um líquido para diminuir a possibilidade de evaporação; redução da movimentação de um líquido volátil;redução das quantidades utilizadas;limitação ou diminuição de contato físico entre trabalhadores e agentes prejudiciais, através de dispositivos mecânicos,recobrimento de rodas metálicas de carrinhos de transporte de material com borracha, para reduzir ruído;

97

Escolhas mais adequadas na compras

uso de materiais tóxicos em forma de grânulos ou flocos ao invés de pós finos (reduz o risco de poeira);compra de produtos químicos em quantidades racionais;compras conjuntas

98

Como saber se uma substância é nociva?

Consultar

Registro Internacional de Produtos Químicos Potencialmente Tóxicos (UNEP/IRPTC).

Fichas de Informação sobre produtos químicos

99

Ao avaliar uma situação problema atentar para:

Qual é realmente o problema ? Por que é um problema ? É devido principalmente à toxicidade de um agente, à sua capacidade de disseminação ? Ou a ambos ?

100

continuação

É um problema para:

Usuário

Saúde => Curto ou Longo Prazo

Segurança

Meio Ambiente

» poluição»recursos naturais

É um problema durante:

Uso

Armazenamento

Transporte

Destinação a ser dada aos seus resíduos

101

Como identificar alternativas

Por que a atividade é executada? Por que a atividade é executada desta maneira ?

102

Levantamento dos motivos

Brainstorm

Etapa onde os todos envolvidos participam

Avaliam-se as vantagens e desvantagens, sob o ponto de vista:

dos trabalhadores (aceitação, aspectos psicológicos e sociais, desemprego ?)

da produção (qualidade do produto, produtividade, economias)

do meio ambiente (prejudicial para o ambiente ? Gera resíduos impactantes ? tempo de degradabilidade das substancias (meia vida), persistência, subprodutos recalcitrantes)

103

Pontos a serem considerados

EficiênciaCusto (investimento inicial,

amortecimento)Custo-benefícioDisponibilidadeNecessidade de parar operações, por

quanto tempo ?Necessidade de treinamento

104

Higienista Ocupacional

Precisa ser um profissional versátil, que pense e atue de forma multidisciplinar, que saiba falar a linguagem do administrador, do profissional de saúde e do próprio trabalhador

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