cultura digital na escola: novas práticas de ensino e aprendizagem

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Cultura digital na escola

Novas práticas de ensino e aprendizagem

Profª Joyce Fettermann

Breve panoramaO Por volta de 1650

Criação do primeiro livro didático ilustrado pelo bispo, professor, cientista e escritor checo Jan Amos Komenský.

"Para esse pioneiro, ilustrações eram importantes para favorecer a aprendizagem" (GOMES et al, 2015, p. 19).

Fonte: Google imagens

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Breve panoramaO No século XX

“[...] tentativas relativamente bem sucedidas de adaptar tecnologias ao processo de ensino e aprendizagem. Desde o rádio e a TV [...]” (GOMES et al, 2015, p. 19).

O Rádio na educaçãoO Rádio Sociedade – inaugurada em 1923 (primeira

manifestação desta tecnologia de forma educativa e cultural);

O Rádio-escolas, de 1929 a 1940;

O Interiorização e extensão do eixo Rio-São Paulo (consolidação e diversificação de sua ação educativa), de 1941 a 1966;

O Cursos básicos do Sistema de Rádio Educativo Nacional, transmitidos entre 1957 e 1963;

O Rádio na educaçãoO Criação de centros produtores regionais e

introdução de uma postura científica, norteando as ofertas educativas via rádio, de 1967 a 1979;

O Inauguração de rádios FM educativas, com cobertura de novos espaços para a atuação do rádio, a partir de 1979;

O Ampliação das ofertas radiofônicas educativas e surgimento de rádios educativas na internet, a partir de 1995.

Audição de rádio em sala de aula, Grupo Escolar Dr. Cardoso de

Almeida, em Botucatu-SP, em

1933.

Fonte: Arquivo público do Estado de São Paulo: <http://www.arquivoestado.sp.gov.br/educação/galeria.php>

Televisão e vídeo na educação

“Tudo que passa na televisão é educativo. Basta o professor fazer as intervenções certas e proporcionar momentos de debate e reflexão”.

Edgar Morin

Televisão e vídeo na educação

O Final dos anos 90 – Distribuição de antenas parabólicas e equipamentos para a coleta de reprodução de vídeos nas escolas pelo MEC;

O TV Escola, exibindo programas educativos;

O As escolas receberam aparelhos de DVD e mídias em DVD com os principais conteúdos do programa TV Escola.

Sala do TV Escola da Fundação Catarinense de Educação Especial, SC.

Fonte: <http://goo.gl/Xj415Q> . Acesso em: 20 out. 2016.

Televisão e vídeo na educação

O uso do vídeo não pode ser feito sem um planejamento prévio: o

reconhecido vídeo “tapa buraco” representa uma desvalorização de

riquíssimo recurso e do profissional, que não é capaz de aliar a tecnologia

da informação à sua prática. (MORAN, 1995)

Outras tecnologias usadas na escola do século XX

Fonte: Google imagens

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Outras tecnologias usadas na escola do século XX

Tecnologias usadas na escola...

... No final do século XX e no início do XXI

Fonte: Google imagens

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Tecnologias usadas na escola...

... No início do XXI

Breve panoramaO Hoje

As tecnologias digitais móveis (celulares, tablets, bem como blogs, redes sociais, ambientes virtuais, jogos digitais, aplicativos, entre outros) vêm conquistando, aos poucos, espaços na escola, o que também caracteriza a educação líquida (FETTERMANN; SILVA, 2016).

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Paradigma conservador da escola

O Reprodução de conhecimentos;O Práticas pedagógicas baseadas em

repetição;O Visão mecanicista de ensino;O Escola como reprodutora de modelos

e único local de transmissão de conteúdos e apropriação do saber.

Paradigma inovador da escola

O Produção de conhecimentos pelos aprendizes, a partir da sociedade do conhecimento e da evolução da informação;

“[...] o conceito de “sociedades do conhecimento” inclui uma dimensão de transformação social, cultural,

econômica, política e institucional, assim como uma perspectiva mais pluralista e de desenvolvimento”

(Abdul Waheed Khan, subdiretor-geral da UNESCO para Comunicação e Informação, em 2006).

Paradigma inovador da escola

O O estudante participa ativamente no processo educativo com atitudes de reflexão, curiosidade, crítica, questionamento e pesquisa;

O Tem autonomia e usa seus conhecimentos em novas situações;

Paradigma inovador da escola

O O estudante também aprende a partir de discussões coletivas com seus pares e seus professores;

O O professor se torna mediador das produções dos aprendizes; e

O Pode promover um ensino contextualizado com a realidade dos estudantes, a partir de estudos coletivos e orientados.

Cultura digital = trabalho coletivo

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“Um estudo realizado com estudantes de um curso de Pedagogia apontou que mais de 70% não se sentiam seguros em utilizar a tecnologia como um recurso pedagógico” (GOMES et al, 2015, p. 38, apud RAMOS, 2009).

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Algumas implicações ao usar tecnologias em sala de aula:

OAtualização constanteOPlanejamento, ensino e avaliaçãoOConhecimento dos recursos disponíveisOMetodologia (Modernizar a sala de aula não é sinônimo de modernizar o ensino)OPráticas inovadoras

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Qual o papel da escola do século XXI?

“O papel da escola terá mais a ver com tornar as pessoas capazes de adaptarem-se e de criar constantemente o novo, e menos com o de ensinar o velho” (BROWN, 2012).

Qual o papel da escola do século XXI?

O Entender o potencial das tecnologias para nos aproximar da diversidade de recursos úteis e/ou de pessoas especialistas;

O Explorar a diversidade que provém das redes de informação e das tecnologias, oferecendo mais autonomia ao aprendiz;

O Partir da singularidade de cada um;

Qual o papel da escola do século XXI?

O Despertar a curiosidade dos estudantes e redespertar sua capacidade nata para aprender;

O Criar experiências;

O Libertar-se do modelo do qual apontar respostas é o mais importante do que construir boas perguntas.

Qual o papel da escola do século XXI?

Utilizar-se de uma pedagogia orientada à experimentação e à investigação será uma estratégia muito importante para a escola

do futuro e algo que, há muito tempo, Montessori e Dewey, nas décadas de 20 e 50, já defendiam, mesmo na ausência de

suporte tecnológico”.(GOMES et al, 2015, p. 136)

Novas práticasO Jogos educativoshttps://www.goconqr.com/pt-BR/quiz-online/https://www.goconqr.com/pt-BR/flashcards/http://learnenglishkids.britishcouncil.org/en/fun-games

O Mapas mentaishttps://www.goconqr.com/pt-BR/mapas-mentais/

O Grupos de estudos onlinehttps://www.goconqr.com/pt-BR/aprender/grupos-de-estudo/

Novas práticasO Alunos coautoresUtilize grupos do Facebook, blogs, wikis etc para produzir

conteúdos sobre o que foi estudado em aula e continuar a discussão fora dela (https://storybird.com/).

O Recursos com áudio e imagemPodcasts, vídeos do Youtube (para assistir e produzir),

gravadores de voz online (http://vocaroo.com/) etc.

O Vídeo conferênciasEntrevistas com profissionais de diversas áreas online (Skype,

Google Hangout etc)

Novas práticasO Poemas visuaisCrie poemas visuais com os alunos e permita que eles esbanjem

criatividade nas aulas de literatura.(http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-experimente/

948/criar-poemas-visuais-com-a-turma.html).

O Avaliação online Inove em sua maneira de avaliar, deixando de corrigir pilhas de

provas uma por uma. O dispositivo Flubaroo (http://www.flubaroo.com/) faz tudo para você, professor!

O Aplicativos para a aprendizagemSão inúmeros os aplicativos que auxiliam a aprendizagem em diversas áreas.

Encontre o que se adapta ao seu contexto e utilize com seus alunos.

ConclusõesO As novas práticas de ensino mediado por

tecnologias possuem uma identidade mista, híbrida, o que amplia as formas de comunicação e colaboração.

O A demanda por professores com competências para mediar a aprendizagem não está sendo atendida por cursos das licenciaturas e pedagogia. A preparação dos professores para atuarem na sala de aula é urgente.

ConclusõesO A intenção aqui não foi afirmar que as

tecnologias atuais são melhores que as anteriores. Toda tecnologia, adequada às situações de aprendizagem e a cada contexto e objetivo, pode levar aos resultados desejados.

O O importante não é a tecnologia utilizada, mas a metodologia que funciona e as práticas do professor que resultam no aprendizado dos alunos.

ReferênciasO BROWN, J. S. Cultivating the entrepreneurial learner in

the 21st century. Keynote presentation at Digital Media Learning 2012 Conference in San Francisco, CA. Thursday March 1st, 2012. Disponível em: http://goo.gl/oOAdlO. Acesso em: 20 out. 2016.

O FETTERMANN, J. V.; SILVA, E. T. Educação líquida e tecnologias digitais no ensino de língua estrangeira. Disponível em: http://artefactum.rafrom.com.br/index.php?journal=artefactum&page=article&op=view&path%5B%5D=1229. Acessado em: 15 out. 2016.

O GOMES, A. S. et al. Cultura digital na escola: habilidades, experiências e novas práticas. Recife: Pipa comunicação, 2015.

O MORAN, J. M. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação. v1. n2., 1995.

Obrigada!

Contato:

E-mail: joycejvieira@gmail.com Joyce Fettermann

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