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Área de Produção Editorial e Gráfica Núcleo de Comunicação Secretaria de Vigilância em Saúde 23 e 24 de junho de 2010

Capacitação em Eventos Tétanos: Sistema de Vigilância e

Cenário Epidemiológico do Brasil e do

mundo

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis-CGDT

Flavia Lobo

Unidade Técnica de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis

Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde

TÉTANO ACIDENTAL

Tétano Acidental (TA)

- É uma toxi-infecção grave;

- causada pela toxina do bacilo tetânico, introduzido no organismo por

meio de ferimentos ou lesões de pele ou mucosa.

Manifestações Clínicas

- Disfagia

- Hipertonia- músculos masséteres (trismo e riso sardônico) dos

músculos do pescoço (rigidez de nuca)

- Contratura muscular da região dorsal (opistótono);

- Rigidez muscular progressiva;

- Contraturas generalizadas.

Introdução

Introdução

Figura 1. Hipertonia- músculos faciais (riso sardônico) dos músculos do pescoço (rigidez de nuca) Figura 2. opistótono

Agente etiológico

• Clostridium tetani, gram positivo, anaeróbio

• Esporulada - Meio ambiente

• Vegetativa - Tetanospasmina

Período de incubação

• 3 a 21 dias (varia 01- meses)

Transmissão

• Introdução dos esporos em uma solução de continuidade

(ferimento), contaminado com terra, poeira, fezes de

animais ou humanas.

Introdução

Diagnóstico

• Clínico e epidemiológico

Tratamento

• Neutralização da Toxina IGHAT e SAT

• Erradicação do C. tetani no foco da infecção

• Tratamento das contraturas

• Medidas de suporte

Veronesi & Focaccia, 2005

Introdução

Cenário Epidemiológico do TA no Mundo

• No passado, a prevalência global do TA era bastante elevada.

• Na Europa e América do Norte é considerado uma doença rara

• Atualmente, pouco incidente nos países desenvolvidos.

Melhoria das ações de prevenção e controle (CV na infância e ações

educativas e sociais)

• Nos EUA, no período de 2008 a 2012, ocorreram 128 casos com incidência

de 0,04/100.000 hab.

•Pesquisas demonstram que apesar das elevadas CV, pessoas com

dificuldades de acesso aos serviços de saúde permanecem suscetíveis à

doença

• Nos países ricos, a incidência de TA é quase exclusiva em pacientes idosos

com mais de 60 anos.

TÉTANO ACIDENTAL (TA) NO MUNDO

Fonte: http://www.who.int/en/

Cenário Epidemiológico do TA no Brasil

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so

s

Casos Coef. Incidência

Casos Confirmados e Coeficiente de Incidência por Tétano Acidental, Brasil, 1990 a 2012

Fonte: SVS/MS

Coeficiente de Incidência de Tétano Acidental por UF.

Brasil, 2007 a 2012

UF Residência 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Rondônia 0,63 0,20 0,33 0,19 0,32 0,44

Acre 0,57 0,44 0,00 0,27 0,54 0,92

Amazonas 0,27 0,39 0,32 0,17 0,40 0,19

Roraima 0,00 0,48 0,24 0,22 0,22 0,21

Para 0,30 0,30 0,17 0,24 0,20 0,28

Amapa 0,63 0,16 0,32 0,00 0,15 0,00

Tocantins 0,15 0,16 0,08 0,14 0,00 0,14

Maranhao 0,40 0,24 0,24 0,32 0,27 0,25

Piaui 0,16 0,29 0,06 0,26 0,10 0,13

Ceara 0,29 0,32 0,46 0,25 0,32 0,23

Rio Grande do Norte 0,10 0,35 0,35 0,25 0,22 0,19

Paraiba 0,25 0,16 0,21 0,11 0,24 0,24

Pernambuco 0,31 0,18 0,22 0,26 0,17 0,17

Alagoas 0,42 0,35 0,16 0,22 0,29 0,09

Sergipe 0,15 0,15 0,30 0,34 0,33 0,33

Bahia 0,20 0,15 0,10 0,17 0,25 0,13

Minas Gerais 0,10 0,15 0,13 0,10 0,12 0,18

Espirito Santo 0,26 0,03 0,20 0,20 0,23 0,14

Rio de Janeiro 0,07 0,09 0,06 0,04 0,07 0,06

Sao Paulo 0,05 0,08 0,07 0,05 0,07 0,04

Parana 0,23 0,24 0,24 0,23 0,19 0,12

Santa Catarina 0,18 0,26 0,20 0,22 0,24 0,20

Rio Grande do Sul 0,35 0,34 0,18 0,36 0,20 0,28

Mato Grosso do Sul 0,30 0,26 0,42 0,24 0,04 0,16

Mato Grosso 0,31 0,37 0,57 0,56 0,72 0,71

Goias 0,24 0,29 0,30 0,22 0,12 0,21

Distrito Federal 0,12 0,00 0,04 0,00 0,08 0,00

Total 0,19 0,19 0,17 0,17 0,17 0,16 Fonte: SVS/MS

Ex.

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%

Incid

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Ta

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de

L

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e

Coef. Incidência/100.000 hab. Letalidade

Coeficiente de Incidência e Letalidade por Tétano Acidental

Brasil, 1990 a 2012

Fonte: SVS/MS

Casos Confirmados de Tétano Acidental segundo Faixa Etária,

Brasil, 2007 a 2012

Fonte: SVS/MS

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800

Riso Sardônico

Opstótono

Outro Sinal/Sintomas

Rigidez Abdominal

Rigidez Membros

Rigidez Nuca

Crises Contraturas

Trismo

Sinais/sintomas dos casos de Tétano Acidental. Brasil, 2007 a 2012

Fonte: SVS/MS

0

50

100

150

200

250

300

350

Agricultura construção civil estudante dona de casa aposentado outros

de

cas

os

Ocupação

Casos Confirmados de Tétano Acidental segundo ocupação,

Brasil, 2007 a 2012*

Vigilância Epidemiológica- Tétano Acidental

Objetivos da Vigilância do TA

• incidência dos casos de TA

• Implementar ações de vigilância epidemiológica

• Conhecer todos os casos suspeitos e investigar oportunamente

100% destes - diagnóstico e tratamento precoces

• Conhecer o perfil e o comportamento epidemiológico

• Identificar e caracterizar a população de risco

• Recomendar a vacinação da população de risco

• Avaliar o impacto das medidas de controle

• Promover educação continuada em saúde

Definição de Caso Suspeito

Todo paciente acima de 28 dias de vida com um ou mais dos

seguintes sinais/sintomas:

•Trismo

•Disfagia

•Riso sardônico

•Opistótono

•Contraturas musculares

Guia de Vigilância Epidemiológica, 2009

Definição de Caso Confirmado

Caso suspeito cujos sinais/sintomas não se justifiquem por outras

etiologias que apresente:

• Crises de contraturas musculares

• Trismo

• Contração permanente dos músculos da mímica facial e

lábios contraídos

• Olhos cerrados ou pele da região frontal pregueada

• Hiperflexão dos membros superiores ou membros inferiores

em hiperextensão

Guia de Vigilância Epidemiológica, 2009 *Lucidez do paciente reforça o diagnóstico

Prevenção

Vacinação

•Tetravalente Hib

• 3 doses (1º ano de vida)

• + 2 reforços (15 meses e 4 anos)

Reforço a cada 10 anos após a última dose administrada ou 05 anos se for Gestante.

A partir dos 12 meses utilizada a DTP (<7 anos) e dT. Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE)- DTPa (difteria e coqueluche) e DT (difteria e tétano), conhecida como dupla infantil.

Hist. De vacinação prévia contra tétano

Ferimentos de risco mínimo de Tétano

Ferimentos com alto risco de tétano

Vacina SAT/IGHAT Vacina SAT/IGHAT

Incerta ou menos de 03 doses 3 doses ou mais, sendo a última há menos de 05 anos

3 doses ou mais, sendo a última há mais de 05 e menos de 10 anos.

3 ou mais doses, sendo a última dose há 10 ou mais anos

Condutas frente a ferimentos suspeitos

a) Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados. b) Ferimentos profundos ou superficiais sujos; com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras; politraumatismos e fraturas expostas.

Hist. De vacinação prévia contra tétano

Ferimentos de risco mínimo de Tétano

Ferimentos com alto risco de tétano

Vacina SAT/IGHAT Vacina SAT/IGHAT

Incerta ou menos de 03 doses SIM NÃO SIM SIM 3 doses ou mais, sendo a última há menos de 05 anos

3 doses ou mais, sendo a última há mais de 05 e menos de 10 anos.

3 ou mais doses, sendo a última dose há 10 ou mais anos

Condutas frente a ferimentos suspeitos

a) Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados. b) Ferimentos profundos ou superficiais sujos; com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras; politraumatismos e fraturas expostas.

Hist. De vacinação prévia contra tétano

Ferimentos de risco mínimo de Tétano

Ferimentos com alto risco de tétano

Vacina SAT/IGHAT Vacina SAT/IGHAT

Incerta ou menos de 03 doses SIM NÃO SIM SIM 3 doses ou mais, sendo a última há menos de 05 anos NÃO NÃO NÃO NÃO

3 doses ou mais, sendo a última há mais de 05 e menos de 10 anos.

3 ou mais doses, sendo a última dose há 10 ou mais anos

Condutas frente a ferimentos suspeitos

a) Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados. b) Ferimentos profundos ou superficiais sujos; com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras; politraumatismos e fraturas expostas.

Hist. De vacinação prévia contra tétano

Ferimentos de risco mínimo de Tétano

Ferimentos com alto risco de tétano

Vacina SAT/IGHAT Vacina SAT/IGHAT

Incerta ou menos de 03 doses SIM NÃO SIM SIM 3 doses ou mais, sendo a última há menos de 05 anos NÃO NÃO NÃO NÃO

3 doses ou mais, sendo a última há mais de 05 e menos de 10 anos. NÃO NÃO SIM NÃO*

3 ou mais doses, sendo a última dose há 10 ou mais anos

Condutas frente a ferimentos suspeitos

a) Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados. b) Ferimentos profundos ou superficiais sujos; com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras; politraumatismos e fraturas expostas.

*Deverá ser realizado caso o paciente seja imunodeprimido, desnutrido grave ou idoso.

Hist. De vacinação prévia contra tétano

Ferimentos de risco mínimo de Tétano

Ferimentos com alto risco de tétano

Vacina SAT/IGHAT Vacina SAT/IGHAT

Incerta ou menos de 03 doses SIM NÃO SIM SIM 3 doses ou mais, sendo a última há menos de 05 anos NÃO NÃO NÃO NÃO

3 doses ou mais, sendo a última há mais de 05 e menos de 10 anos. NÃO NÃO SIM NÃO*

3 ou mais doses, sendo a última dose há 10 ou mais anos SIM NÃO SIM SIM

Condutas frente a ferimentos suspeitos

a) Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados. b) Ferimentos profundos ou superficiais sujos; com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras; politraumatismos e fraturas expostas.

*Deverá ser realizado caso o paciente seja imunodeprimido, desnutrido grave ou idoso.

Vigilância Epidemiológica

Atenção Básica Imunização

Assistência

•Objetivos da VE

• Reavaliar a sensibilidade e

Especificidade da Definição de

Caso

•Divulgação de informações

epidemiológicas sobre o agravo

•Identificar grupos de risco

•Avaliação periódica das CV por fx. •Vacinação da população de risco

•Intensificação das medidas de

prevenção e controle

•Implementar ações de

educação em saúde do homem

•Suspeita precoce de um caso de TA

•Tratamento adequado

Recomendações

TÉTANO NEONATAL

Tétano Neonatal (TNN)

Toxinfecção aguda, grave, não transmissível

Manifestações Clínicas

• Irritação, choro constante, dificuldade de sucção/

deglutição e contraturas

Veronesi & Focaccia, 2005

Eliminación del tétanos neonetal: guia práctica. PAHO, 2005

Contraturas

Opistótono, hiperflexão de membros superiores Trismo, contração dos músculos da mímica facial (pronunciar U), mãos cerradas

Agente etiológico

• Clostridium tetani, gram positivo, anaeróbio

•Esporulada - Meio ambiente

•Vegetativa - Tetanospasmina

Período de incubação

• 7 (2-28) dias

Transmissão

• Contaminação umbilical pelo esporo

Veronesi & Focaccia, 2005

Diagnóstico

• Clínico e epidemiológico*

Tratamento

• Neutralização da toxina – SAT ou IGHAT

• Erradicação do C. tetani no foco da infecção (ATB)

• Tratamento das contraturas

• Medidas de suporte

Veronesi & Focaccia, 2005 * Sorologia da mãe

Prevenção

• Realização de pré-natal

Vacina antitetânica

• Dupla bacteriana (dT): 3 doses

• Reforço: 5 anos

• Assistência ao parto

• Principal forma prevenção: Vacinação das MIF

Gestantes ou não entre 12 a 49 anos

• Na população indígena de MIF utiliza-se a faixa etária de 10 a 49

anos

• Caso a vacinação na gestante inicie tardiamente, a 2ª dose da vacina

dT deverá ser administrada até 20 dias antes da data provável do

parto, tempo necessário para a formação e transferência de

anticorpos ao feto por via placentária (imunização passiva)

• Nesta situação, a 3ª dose deverá ser agendada após o parto e uma

dose de reforço é preconizada a cada 10 anos;

Prevenção

Importância para saúde pública

• Agravo em fase de eliminação

• Alta letalidade

• Imunoprevenível: vacina segura

disponível na rede básica

• Evento sentinela da qualidade da assistência

Histórico

1982 – Implantada a notificação do TNN

1989 – Plano de Eliminação do TNN (OMS)

Meta de eliminação <1caso/1.000 nascidos vivos

1992 – Plano de Eliminação do TNN (Brasil)

2003 – Brasil alcançou meta

17 Estados não atingiram

Estados prioritários no Plano de Eliminação do Tétano Neonatal

Estado de Goiás

Região Nordeste

Vale do Jequitinhonha/MG

Região Norte

Cenário Epidemiológico do TNN- Mundo

Magnitude

• Mundo (2011)*

~ 5.000 casos

Quase toda totalidade nos países da África e sudoeste

Asiático

Letalidade: 86%

• Brasil (MS, 2007-2012)

64 casos confirmados

70% - Norte e Nordeste

Letalidade: 30 % para o período

*WHO,2013

Introdução

• Na maioria dos países subdesenvolvidos, inclusive na América

Latina, o TNN ainda é considerado um grave problema de saúde

pública, respondendo por alto índice de mortalidade infantil

• Estima-se que em 2010, o TNN sozinho foi responsável por

58.000 mortes distribuídas em 31 países

• Em algumas comunidades pouco desenvolvidas, o tétano ainda

é responsável pela maioria das mortes neonatais. Na Etiópia,

63% dessas mortes é atribuída ao TNN

TÉTANO NEONATAL (TNN) NO MUNDO

Situação epidemiológica do TNN- Brasil

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1982

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1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

2012

Início da notificação distinta do TA e TNN

Implantação do PETNN

Plano Emergencial priorização dos municípios de alto risco e risco do país

Casos Confirmados por Tétano Neonatal, Brasil, 1982 a 2012

Fortalecimento das ações nos municípios e áreas potenciais de

risco para ocorrência de TNN

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1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Inc

idê

nc

ia

Tétano Neonatal: Coeficiente de Incidência e Cobertura Vacinal, Brasil, 1993-2012

Fonte:SVS/MSCoef. Indidência/100.000 Nasc. Vivos Cobertura

Casos Confirmados de Tétano Neonatal, Segundo Município de Residência, Brasil, 2007 a 2010

Fonte:UVRI/CGDT/DEVIT/SVS/MS

PA=2 MA=1 BA=2 RJ=1

2008

Vera Cruz

2010

Afuá 2007 Oeiras do Pará

PA=2 MA=2 PR=1

São Luís

São Roberto do Maranhão

Guamiranga

Chaves Santa Luzia Do Pará

Santa Helena

Pilão Arcado

Belford Roxo

Pinheiros

2009

Vera Cruz

Goiânia

Icatú

Pinheiros

MA=2 GO=1 RS=1

Turiaçú

Tarauacá Senhor do Bonfim

Muquém de São Francisco

Afuá Cametá

Portel

AC=1 PA=3 MA=1 BA=2

Alcobaça

Casos Confirmados de Tétano Neonatal, Segundo Município de Residência, Brasil, 2011

Japaratinga

Cortês

Viseu

Manoel Urbano

Beruri

Pauini

Fonte:UVRI/CGDT/DEVIT/SVS/MS *Dados sujeitos à revisão Fonte:UVRI/CGDT/DEVIT/SVS/MS *Dados sujeitos à revisão

N=6

Casos Confirmados de Tétano Neonatal, Segundo Município de Residência, Brasil, 2012

Fonte:UVRI/CGDT/DEVIT/SVS/MS *Dados sujeitos à revisão

MG

N=1

Januária

Antecedente epidemiológico da mãe dos casos de Tétano Neonatal. Brasil, 2011 e 2012

Idade: 72% menos de 25 anos; N° de gestações: 43% tiveram 5 ou mais gestações Escolaridade: 57,15 % analfabetas ou 01 a 4 anos de estudo Pré-Natal: 71,4% dos casos, as mães não fizeram nenhuma consulta; Vacinação: 57% receberam 03 doses de vacina antitetânica há mais de 05 anos;

Sistema de Vigilância Epidemiológica do TNN- Brasil

Objetivos do Sistema Vigilância do TNN

• Conhecer todos os casos suspeitos de TNN

• Investigar, com qualidade, 100% dos casos suspeitos

• Mapear as áreas de risco

• Analisar os dados e adotar as medidas de controle

• Implementar ações para atingir a meta de eliminação

• Avaliar a efetividade das medidas de prevenção e controle

• Produzir e disseminar informações epidemiológicas

Guia de Vigilância Epidemiológica, 2005

Vigilância

Definição de caso suspeito

Todo recém-nascido que nasceu bem e sugou normalmente nas

primeiras 24/48h e que entre o 2° e 28°:

• Apresentou dificuldade de mamar

• Foi a óbito com diagnóstico indefinido ou caracterizado como

quadro de tétano por seus familiares

Guia de Vigilância Epidemiológica, 2005

Vigilância

Definição de caso confirmado

Caso suspeito com um ou mais sinais e sintomas:

• Crises de contraturas musculares

• Trismo

• Contração permanente dos músculos da mímica facial e

lábios contraídos

• Olhos cerrados ou pele da região frontal pregueada

• Hiperflexão dos membros superiores ou membros inferiores

em hiperextensão

Guia de Vigilância Epidemiológica, 2005

Vigilância

Cont. definição de caso confirmado

• Óbito neonatal cuja investigação evidencia características

clínicas e epidemiológicas da doença

Definição de caso descartado

• Suspeito em que a investigação evidencia características

clínicas e epidemiológicas de outra doença

Guia de Vigilância Epidemiológica, 2005

Vigilância

Roteiro da Notificação/Investigação

Caso suspeito

Notificação/investigação

Identificação do local de ocorrência do caso e realização do pré-natal

Busca de casos

Complementação da investigação

Encerramento do caso

Investigação

Slide EPISUS- Treinanda Libia Souza

Roteiro da Notificação/Investigação

Caso suspeito

Notificação/investigação

Identificação do local de ocorrência do caso e realização do pré-natal

Cobertura vacinal

Reforço da vacina em MIF

Busca de casos

Complementação da investigação

Encerramento do caso

Investigação

Slide EPISUS- Treinanda Libia Souza

Roteiro da Notificação/Investigação

Caso suspeito

Notificação/investigação

Identificação do local de ocorrência do caso e realização do pré-natal

Oferta e organização do

serviço de saúde

Identificação de problemas

Cobertura vacinal

Reforço da vacina em MIF

Busca de casos

Complementação da investigação

Encerramento do caso

Investigação

Slide EPISUS- Treinanda Libia Souza

Roteiro da Notificação/Investigação

Caso suspeito

Notificação/investigação

Identificação do local de ocorrência do caso e realização do pré-natal

Busca de casos Cobertura vacinal Oferta e organização do

serviço de saúde Complementação da investigação Reforço da vacina

em MIF Identificação de problemas Encerramento do

caso

Elaboração de relatório com recomendações

Investigação

Slide EPISUS- Treinanda Libia Souza

PETNN – Medidas de Controle

- Vacinação antitetânica adequada de 100% MIF

(3 doses mais reforço a cada 5 ou 10 anos após a 3ª. Dose)

- Atenção pré-natal e ao parto

(cadastramento e capacitação de parteiras em locais de difícil acesso)

- Educação em saúde

- Vigilância Epidemiológica

(definição de caso suspeito, confirmado, descartado,

busca ativa e conduta frente ao caso)

OBRIGADA! Flavia.lobo@saude.gov.br

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