controle quÍmico de doenÇas fÚngicas em plantas

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CONTROLE QUÍMICO DE

DOENÇAS FÚNGICAS EM

PLANTAS

Aluno: Carlos Henrique M. de Carvalho Prof.: Dr. Mário Sobral de AbreuDisciplina: Diagnose e Controle

LEI Nº 7.802 DE 11 DE JULHO DE 1989 Decreto 4.074, de 4 de janeiro de 2002

Art. 1º - A pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e

rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda

comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos

resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a

fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins.

I - agrotóxicos e afins:

Os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos,

destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e

beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de

florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de

ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a

composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de

seres vivos considerados nocivos; bem como as substâncias e produtos

empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de

crescimento.

LEI Nº 7.802 DE 11 DE JULHO DE 1989 Decreto 4.074, de 4 de janeiro de 2002

Classificação dos agrotóxicos quanto ao grau de toxicidade:

LEI Nº 7.802 DE 11 DE JULHO DE 1989 Decreto 4.074, de 4 de janeiro de 2002

•Produtos com eficiência conhecida para o alvo a que se deseja controlar.

•Conhecer a seletividade, poder residual e grau de toxicidade do princípio

ativo.

•Conhecer os mecanismos de ação dos produtos - não os associando quando

estes forem iguais.

•Conhecer a fenologia da cultura, o hábito e o ciclo de desenvolvimento do

fungo, são fatores determinantes para utilização de alguns produtos

específicos.

•Utilizar produto registrado pelo MAPA.

Seleção do agrotóxico

•Evitar pulverizar nas horas mais quentes do dia, contra o vento e em

dias de vento forte e chuvosos.

•Verificar o pH da água de pulverização.

•O uso de uma pressão adequada fundamental para a obtenção de

uma distribuição uniforme do produto sobre a planta.

Cuidados durante a aplicação:

Condições ideais:

•Temperatura: < 30°C

•Umidade relativa > 50%

•Vento: entre 3 e 10 km/h

A definição de parâmetros como tamanho de gotas e volume de aplicação

depende diretamente da relação alvo/defensivo.

•Produtos sistêmicos podem ser aplicados com menor densidade de gotas:

permite uso de gotas maiores

redução de deriva (melhorando a segurança da aplicação e aumentando a

eficiência operacional).

•Para os produtos de contato e para aqueles cuja sistemicidade é limitada:

Gotas menores e/ou maior volume de calda é necessário, maior cobertura

dos alvos. (Ex: Parte interna de plantas)

Conceitos básicos de tecnologia de aplicação

Ulisses Rocha Antuniassi

Aplicação em condições favoráveis:

• Início da manhã, noite;

• Baixa temperatura, alta umidade, pouco vento

Gotas finas ou muito finas e volume menor: bico duplo leque ou cone

Aplicação em condições menos favoráveis:

• Meio do dia

• Alta temperatura, baixa umidade, mais vento

Gotas médias e volume maior: bico leque com pressões mais baixas

Tecnologia de aplicação

CUCURBITÁCEAS

&

ROSACEAS

Crestamento Gomoso do Caule (Didymella bryoniae)

Produtos químicos indicados:

• Triazóis (metconazol, tebuconazol e difenoconazol);

• Benzimidazóis (tiabendazol e tiofanato metílico);

• Bisditiocarbamatos (principalmente mancozebe);

• Imidas cíclicas (iprodione e procimidona);

• Clorotalonil;

FOLICUR 200 EC: (Didymella bryoniae e Sphaerotheca fuliginea)

Princ. Ativo: Tebuconazole

Periculosidade Ambiental – >II - Muito perigoso

Fungicida sistêmico do grupo dos triazóis com ação preventiva e

curativa.

• Modo de aplicação: Pulverização foliar;

• Dosagem: 1,0 L/ha PC ou 200g /ha IA; (500-100 L/ha)

• Melancia - Pulverizações a partir do início do florescimento, no

aparecimento dos sintomas, com intervalos de 15 dias. Realizar no

máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.

Crestamento Gomoso do Caule (Didymella bryoniae)

Crestamento Gomoso do Caule (Didymella bryoniae)

ROVRAL 500 PM:

•Princ. Ativo: Iprodione

• Classe toxicológica –> III –Medianamente Tóxico

Fungicida contato do grupo das imidas cíclicas;

• Modo de aplicação: Pincelamento;

• Dosagem: 3 kg p.c. ou 1,5 kg i.a. por 4,4 litros de água

Melão – Pincelamento no pêndulo e ramos das plantas, onde ocorrem os sintomas das doenças.

- Reaplicar a cada 7-10 dias se as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento das doenças e/ou quando surgirem novos focos da doença.

C13H13Cl2N3O3

Oídio (Sphaerotheca fuliginea)

Amistar Top - (Azoxistrobina 200g/l + Difenoconazol 125g/l)

•Formulação SC;

•Classe toxicológica III – Medianamente;

•Periculosidade Ambiental II - Produto Muito Perigoso ao Ambiente;

•Dose 0,3 – 0,4 l/ha;

•Aplicação terrestre - Vol. Calda 400 – 600 l/ha;

•Interv. Segurança 3 dias;

Cerconil WP - (clorotalonil 500g/kg + tiofanato-metílico 200g/kg)

•Modo de Ação Sistêmico e contato;

•Formulação WP – pó molhavel;

•Classe toxicológica I - Extremamente Tóxico;

•Periculosidade Ambiental II - Produto Muito Perigoso ao Ambiente;

•Dose 200 g / 100 L água;

•Aplicação terrestre - Vol. Calda 800 - 1000 l/ha;

•Interv. Segurança 14 dias;

•Incompatível com óleo mineral;

Oídio (Sphaerotheca fuliginea)

Sclerotinia sclerotiorum; Pseudoperonospora cubensis; Leandria momordicae; Didymella bryoniae; Colletotrichum orbiculare; Cercospora citrullina; Alternaria cucumerina

•leite cru; leite pasteurizado do tipo C; leite integral longa vida (UHT); leite pasteurizado do tipo C + produto lácteo obtido da fermentação do leite por Lactobacilus (produto comercial Yakult® ,Yakult® S.A. Ind. e Com.); leite integral do tipo longa vida (UHT) + Yakult®. Os tipos de leite e o Yakult®

•Leite cru o valor médio da área foliar afetada permaneceu praticamente estável controle do patógeno;

•O leite cru e fresco diversos constituintes - entre eles sais de Ca, Fosfato, Fe, Mg, proteínas, vitaminas, aminoácidos, gorduras, microorganismos e outros;

•Assim, ele pode ter mais de um modo de ação sobre o fungo, até um efeito direto contra S. fuliginea devido aos seus componentes e ou a presença de microorganismos

Zatarim, Cardoso e Furtado, 2005.

Oídio (Sphaerotheca fuliginea)

SARNA DA MACIEIRA (Venturia inaequalis)

Auge - (hidróxido de cobre - 537,44 g/L)

•Modo de Ação O produto age por contato (protetor), atuando como

coagulador de protoplasma nos alvos biológicos;

•Formulação SC - Suspensão Concentrada;

•Classe toxicológica III - Medianamente Tóxico;

•Periculosidade Ambiental III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente;

•Dose 2,5 L/ha;

•Aplicação terrestre - Vol. Calda 1 litro/planta;

•Interv. Segurança 0 dias

SARNA DA MACIEIRA (Venturia inaequalis)

Cabrio Top - (metiram {ditiocarbamato) - 550 g/kg + piraclostrobina – 50 g/kg)

•Modo de Ação Sistêmico;

•Formulação WG - Granulado Dispersível;

•Classe toxicológica III - Medianamente Tóxico;

•Periculosidade Ambiental II - Produto Muito Perigoso ao Ambiente;

•Dose 250 g/100 L água;

•Aplicação terrestre - Vol. Calda 1.000 litros/ha;

•Interv. Segurança 21 dias;

CANCRO DOS RAMOS - Macieira (Botryosphaeria dothidea)

Sumilex 500 WP - (procimidona - 500 g/kg)

•Grupo Químico dicarboximida;

•Modo de Ação Sistêmico;

•Formulação WP – Pó Molhável;

•Classe toxicológica II - Altamente Tóxico;

•Periculosidade Ambiental II - Produto Muito Perigoso ao Ambiente;

•Dose 200 g/100 L água;

•Aplicação terrestre – Até o ponto de escorrimento;

•Interv. Segurança 7 dias;

Polyram DF - (metiram - 700 g/kg)

•Grupo Químico ditiocarbamato;

•Modo de Ação Contato;

•Formulação WG - Granulado Dispersível;

•Classe toxicológica III - Medianamente Tóxico;

•Periculosidade Ambiental III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente;

•Dose 3 kg/ha;

•Aplicação terrestre – 1000 L/ha;

•Interv. Segurança 7 dias;

CANCRO DOS RAMOS - Macieira (Botryosphaeria dothidea)

Amistar WG - (azoxistrobina - 500 g/kg)

•Grupo Químico estrobirulinas;

•Modo de Ação sistêmico;

•Formulação WG - Granulado Dispersível;

•Classe toxicológica IV - Pouco Tóxico;

•Periculosidade Ambiental II - Produto Muito Perigoso ao Ambiente;

•Dose 100 – 160 g/100L

•Uso de espalhante – óleo mineral;

•Aplicação terrestre – 800 L/ha;

•Interv. Segurança 7 dias;

Repetir as aplicações a cada 7 ou 14 dias fazendo alternância com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).

FERRUGEM - Pêssego (Tranzschelia discolor)

FERRUGEM - Pêssego (Tranzschelia discolor)

Manzate 800 - (mancozebe - 800 g/kg)

•Grupo Químico ditiocarbamato;

•Modo de Ação Protetor / De Contato;

•Formulação WP - Pó Molhável;

•Classe toxicológica I - Extremamente Tóxico;

•Periculosidade Ambiental II - Produto Muito Perigoso ao Ambiente;

•Dose 200 g/100L

•Aplicação terrestre – 1 - 4 L/planta;

•Interv. Segurança 21 dias;

•Incompatível com produtos de reação alcalina;Para controle preventivo, aplicações na primeira semana de dezembro, seguidas de mais três aplicações, a intervalos quinzenais. Realizar no máximo 5 aplicações.

FERRUGEM (Cerotelium fici)

Cuprozeb - (oxicloreto de cobre 300 g/kg + mancozebe 440 g/kg)

•Grupo Químico inorgânico + ditiocarbamato;

•Modo de Ação Protetor / De Contato;

•Formulação WP - Pó Molhável;

•Classe toxicológica IIV - Pouco Tóxico;

•Periculosidade Ambiental II - Produto Muito Perigoso ao Ambiente;

•Dose 200 g/100L

•Aplicação terrestre – 500 – 1500 L/ha;

•Interv. Segurança 21 dias;

•Antracnose - Colletotrichum gloeosporioides;

ANTRACNOSE (Colletotrichum gloeosporioides)

Cupra 500 - (oxicloreto de cobre 840 g/kg)

•Grupo Químico inorgânico;

•Modo de Ação Protetor / De Contato;

•Formulação WP - Pó Molhável;

•Classe toxicológica IIV - Pouco Tóxico;

•Periculosidade Ambiental III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente;

•Dose 300 g/100L

•Aplicação terrestre – 800 – 1500 L/ha;

•Interv. Segurança 15 dias;

•Ferrugem (Cerotelium fici), Mancha foliar (Phyllosticta sycophila), Podridão

Fruto (Phytophthora nicotianae var. nicotianae; Rhizopus stolonifer );

OBRIGADO!

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