construção de ginásios

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Instalação e organização da obra.

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ESTRUTURA

Considerar o aspecto social, técnico e econômico, a localização do lote e suas características de uso, avaliações decusto e prazo. 

Providências Imediatas: Limpeza do terreno; Levantamento plani-altimétrico; Sondagem (estudo do solo).

 Feito após o Estudo Preliminar. Uso permitido: Comercial, industrial, religioso, outros... Densidade Populacional: Avaliação para cada uso e área prevista; Elementos Geográficos Naturais:

Latitude, meridiano, regime de ventos, pluvial, temperatura, etc.

PARTE GRÁFICA:

Plantas; Cortes; Fachadas; Detalhes; Estruturas; Instalações; Cronograma.

Especificações (material e serviços): materiais e serviços, visando padrões de

qualidade; Memorial Descritivo: descreve as soluções

adotadas, as características de materiais e métodos de trabalho;

Orçamento: custo provável da obra, constando as unidades, as quantidades, os preços unitários e os custos parcial e total.

“A organização do canteiro de obra é fundamental para evitar desperdícios de tempo, perdas de materiais e mesmo defeitos de execução e falta de qualidade final dos serviços realizados”.

“Apesar de existência da NR-18 (Norma Regulamentadora) - elaborada em conjunto por construtoras, trabalhadores e governo - estabelecer diretrizes e exigências diversas, essas regras ainda são pouco adotadas.”

OBJETIVO: criar as condições necessárias para organização, suprimento e instalação da obra.

Ligações provisórias Sistemas de transporte Tapumes e cercas Instalações provisórias Áreas para armazenamento de materiais Elementos ligados à produção (centrais de

argamassa, armação, fôrmas, pré-moldados etc.)

A) ÁGUA:

Limpeza; Higiene; Argamassas; Concreto.

Verificar se existe rede para pedido de ligação provisória, caso contrário usar poço ou caminhão para o abastecimento.

B) ESGOTO:

Rede existente; Fossa séptica, vala de infiltração; Compatibilização com projeto

definitivo.

C) ENERGIA ELÉTRICA:

Necessidades da obra; Alojamentos; Equipamentos.

Potência e sistema de alimentação dos equipamentos mais comuns em obras.

Equipamento - Potência(hp) - Sistemaguincho 7,5 - 15 trifásicobetoneira 3,0 trifásicobombas d'água 3,0 trifásicoserra elétrica 2,0 trifásicomáquina de corte 2,0 trifásicovibrador 3,0 trifásico

O transporte de materiais no canteiro de obras deve ser bem planejado, com o objetivo de facilitar o fluxo dos materiais e componentes que são recebidos, encurtando os prazos de serviço e evitando desperdícios.

Devemos considerar 3 aspectos importantes: Local de descarga; Local de armazenamento ou processamento; Local de aplicação.

SISTEMAS DE TRANSPORTESISTEMAS DE TRANSPORTE

A escolha do sistema de transporte mais adequado é função de:

Dimensionamento da obra; Cronograma; Espaço disponível do terreno; Planejamento da execução.

SISTEMAS DE TRANSPORTESISTEMAS DE TRANSPORTE

É preciso pensar no fluxo de materiais pela obra, prevendo os trajetos feitos pelos carrinhos de mão e giricas (espécie de carrinho que carrega mais material); quais os serviços que poderão causar conflitos quando executados simultaneamente.

Carro-de-mão:

• capacidade para 50 litros;• inclinação máxima de 10%;• distância máxima de 150 m.

Girica:

Capacidade para até 200 litros; Mais eficientes.

Grua:

Para transporte dos materiais de grande porte.

Roldanas.

Guincho: Torres fixas ou móveis; De madeira ou metálicas; Torres ancoradas em todos os

pavimentos.

Grua: Gruas fixas; Gruas móveis sobre trilhos; Ascensionais.

Elevador de carga: Utilização; Projeto e instalação – NBR 7192/85; Posição: poço x fachada.

As obras devem ser cercadas por tapumes. Representam uma medida de prevenção contra roubos e depredações.

Devem obedecer o perímetro da obra, possuir portões de abrir ou correr para acesso de pessoal e materiais;

Aspectos estéticos – propaganda do empreendimento;

Aspecto técnico – placas dos

responsáveis.

GUARITA E PORTARIA: Em muitos casos é viável a utilização da mesma instalação como guarita e portaria. A função da portaria é controlar a entrada e saída de pessoas e caminhões, sendo necessário que localize-se junto ao portão de acesso.Na portaria são guardados e distribuídos capacetes para visitantes, além de também ser colocado o relógio ponto.

ESCRITÓRIO: tem a função de proporcionar um espaço de trabalho isolado para o mestre-de-obras e para o engenheiro com os equipamentos necessários, tais como mesas, armários, murais, etc. O escritório serve de abrigo para toda a documentação técnica da obra.

ALMOXARIFADO: tem as funções de armazenar e controlar materiais e ferramentas, devendo situar-se próximo de, em ordem decrescente de prioridade, ponto de entrega de caminhões, guincho e escritório. A configuração interna é uma instalação dividida em dois ambientes: um para armazenamento de materiais e ferramentas, outro para a sala do almoxarife.

REFEITÓRIO: (1 m² por operário), além de local de refeições, pode servir como área de lazer e área para realização de palestras e cursos. Deve possuir mesas e cadeiras, aquecedores de refeições e, se for o caso, mobiliário para o lazer. Se possível, deve situar-se próximo aos sanitários e possuir boa ventilação.

Refeitório (NR-18)

Capacidade para todos os trabalhadores; Lavatório (interior ou nas proximidades); Local para aquecimento (não confecção) de

refeições; Não localizar em subsolo ou porão; Não ter comunicação direta com as

instalações sanitárias.

VESTIÁRIO: (0,5 m2 por operário) localizado próximo dos banheiros e portão de entrada. De preferência deve possuir armários metálicos individuais com cadeado, onde devem ser guardados os EPIs. Prever algumas telhas plásticas favorecendo a

iluminação; Cabides de plástico, evitando os pregos; Armários individuais; Vestiários separados para os empreiteiros; Próximos aos banheiros.

Alojamento (NR-18) Área de 3m² para cada conjunto

cama-armário (circulação incluída); Proibido “treliche”; Armários individuais de (altura = 0,80

x largura = 0,50 x profundidade = 0,40);

Não estar situado em subsolo ou porão.

Instalações Sanitárias (NR-18) 1 lavatório, 1 vaso, 1 mictório, para

cada 20 operários; 1 chuveiro para cada 10 operários; local do vaso: área mínima de 1 m²; local do chuveiro: área mínima de

0,80 m².

DIRETRIZES GERAIS:

Se existir subsolo, usá-lo para armazenamento de materiais, liberando o térreo para vestiários, refeitórios, etc.

Prever aberturas na laje do subsolo para favorecer a descarga de materiais;

Planejamento entre entrega de materiais e execução de serviços;

Evitar duplos manuseios.

Depósito de cimento: Depósito do cimento em local seco e bem ventilado.

São armazenados 30 sacos por m2; Local fechado, próximo ao acesso de materiais

(viabilizar descarregamento sob responsabilidade do fornecedor), isento de umidade;

Isolar os sacos do contato com o piso (estrados) e afastar das paredes do ambiente;

Procurar induzir política de “primeiro a chegar = primeiro a usar”;

Pilhas com no máximo 10 sacos de altura.

Estoque de brita e areia: Próximo à betoneira de produção de argamassa;

próximo ao equipamento para transporte vertical; Agregados armazenados em baias apropriadas

com etiquetas de identificação; Próximo ao portão de materiais (se possível

acessível diretamente pelo basculamento do caminhão);

Evitar contato direto com terreno, prover delimitação quanto às laterais;

Não estocar sobre laje (sobrecarga).

Estoques de barras de aço:

• Pode ser ao ar livre, mas evitar contato com solo (britas + caibros transversais);

• Delimitar “baias” para diferentes diâmetros;• Local próximo ao portão de materiais (no caso da

não existência de grua ou guindaste para transporte horizontal);

• Nas proximidades do processamento (corte/dobra/prémontagem) das barras;

• Evitar estocagem sobre lajes (sobrecarga);• Grandeza de área: (3 x 13) m².

Definição de local para areia, brita, cimento, cal e para a argamassa pré-misturada, além da betoneira ou do amassador;

Central situada nas proximidades do guincho, concentrada o máximo possível, porém evitando-se cruzamentos;

Betoneira próxima das baias e não do guincho, em função do número de viagens;

Demarcar zonas de circulação de carrinhos e giricas.

Localizar o processamento do aço (corte/dobramento/prémontagem) nas proximidades do estoque de aço e facilmente acessível quanto ao transporte vertical;

Área da ordem de 50 m²; Cobertura seria o ideal, mas é obrigatória

apenas sobre eventual policorte.

Local coberto; Área da ordem de 20 m²; Cuidado com interferências com

outros fluxos de material; Madeiras bem ventiladas,

depositadas sobre estrados para evitar a umidade do solo.

Possibilidade de aproveitamento de parte ou de todas as edificações existentes como instalações provisórias;

É um serviço perigoso na obra, pois é comum mexer-se com edifícios bastante deteriorados e com perigo de desmoronamento;

É recomendado que a demolição ocorra, sempre que possível, na ordem inversa à da construção, respeitando-se as características do edifício a se demolir;

A responsabilidade pela segurança é sempre da construtora ou da incorporadora;

NBR 5682 - "Contratação, execução e supervisão de demolições" [ABNT, 1977],

Toda a equipe deve trabalhar em um único pavimento; Garantir a iluminação adequada de todo o local de trabalho; Usar roupas adequadas, que não enrosquem; Evitar sobrecargas em pontos localizados, principalmente em

lajes de forros e telhados; Escorregar em vez de arremessar materiais e peças

demolidas; Não demolir a peça em que está trabalhando; Usar equipamentos de segurança, tais como botas, luvas e

máscara; Os locais de trabalho devem ser periodicamente aspergidos

com água para reduzir a quantidade de poeira.

ABNT, NBR – 12284. Áreas de vivência em canteiros. 11p.

MINISTÉRIO DO TRABALHO, NR-18. Condições na indústria da construção. Brasília, 1995. 43p;

Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP. Departamento de Engenharia de Construção Civil. BT/PCC/178.

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