conclusÃo - mp.go.gov.br · bens dos réus visando o integral ressarcimento ao ... por outro lado,...
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CONCLUSÃO
Nesta data, faço os presentesautos conclusos ao MM. 2° Juiz de Direitoda 1a Vara Cível.
Goiânia, / /
Escrivão:
Autos n° 154/10-DECISÃO:
Vistos etc.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS,
por sua 57a Promotoria de Justiça (Defesa do Património Público), aforou
neste juízo "AÇÃO CIVIL DE RESPONSABILIDADE POR ATO DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA" em face de ENIO ANDRADE BRANCO,
NERIVALDO COSTA, ORION ANDRADE DE CARVALHO, MOACIR
FINOTTI, RICARDO LUIZ JAYME, EVOLUTI TECNOLOGIA E SERVIÇOS
LTDA e PAULO DE TÁRCIO TEIXEIRA RABELO, requerendo ao final as
seguintes providências initío //f/s: "l .A concessão de medida liminar/
cautelar Inaudita altera pars decretando-se o bloqueio de
bens dos réus visando o integral ressarcimento ao
património da CELG e suspendendo-s e a execução do
contrato PRGE-430/2008 e proibindo a estatal de efetuar
qualquer -pagamento em favor da EVOLUTI até o final - do
processo . . . .
A petição inicial veio acompanhada dos documentos
defls. 26 a 526.
Passo a decidir a respeito da liminar.
Juízo de cognição sumária e incompleta, não
importando em prejulgamento do mérito.
Observa-se que são três as providências buscadas
pelo Autor a título de liminar: bloqueio de bens dos Réus com vistas ao futuro
ressarcimento do dano, suspensão da execução do contrato firmado entre a
CELG e EVOLUTI e proibição de novos pagamentos da primeira para a
segunda empresa.
Com relação ao bloqueio de bens, a medida foi
fulcrada no art. 7° e seu parágrafo único e art. 16 da Lei n° 8.429/92 (LIA -
Lei de Improbidade Administrativa), bem como art. 37, § 4°, da Constituição
Federal, enquanto que a suspensão do contrato e pagamentos nos art. 12 e
19 da Lei n° 7.347/85 (LACP - Lei da Ação Civil Pública), providências essas
que doravante passarão a ser examinadas, nessa ordem.
Dispõe o art. 37 da Carta Magna que "/4
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...", ao
passo que o § 4° prescreve que "Os aios de improbidade administrativa«
importarão ... a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário...".
Por outro lado, nos arts. 10 e 11 da LIA vamos encontrar, respectivamente, o
rol dos i) atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário e
ii) que atentam contra aqueles princípios da administração pública.
Noutra plana, o art. 7° desse diploma tem a seguinte
redação: "Quando o afo de improbidade causar lesão ao património público
ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa
responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a
indisponibilidade dos bens do indiciado". O Parágrafo Único, por sua vez,
explica que "A indisponibilidade a que se refere o "caput" deste artigo recairá
sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o
acrescimento patrimonial resultante do enriquecimento ilícito". Por último, o
art. 16 prescreve que "Havendo fundados indícios de responsabilidade, a
comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para
que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do
agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao
património público1.
Com efeito, os nossos Tribunais têm considerado que
a indisponibilidade de bens ilencontra-se inserida no poder geral de cautela
do juiz" (STJ, REsp. 433.357), a qual "pode ser requerida na própria ação,
independentemente de ação cautelar autónoma" (REsp. N°s 469.366 e
199.478), medida essa "que pode e deve, muitas vezes, ser tomada antes do
exame de recebimento da inicial, antes mesmo de proceder-se a notificação«
(§ 37° do art. 17 da Lei 8.429/92)" (RJ 868/397).
Assim, com base naqueles dispositivos legais e na
jurisprudência atual sobre a questão, vejamos se existem elementos e
razões suficientes para a providência almejada.
Inicialmente, denota-se que esta ação tem supedâneo
em inquérito civil instaurado pelo Ministério Público "para apurar possíveis
irreguiaridades no procedimento licitatório referente à contratação de
serviços técnicos para a proteção de receita e de ativos de medição da
CELG", inquérito esse que teve seu início em 04 de maio de 2009 (ris. 27-29;
e encerramento em 18 de novembro de mesmo ano (tis, 525v.).
Durante a fase de investigação administrativa foi
reunida vasta documentação que instruiu o procedimento licitatório,
notadamente o "projeto básico" (acompanhado de suas diversas "planilhas
de determinação de custos"), o "edital de pregão (presencial)" e o contrato.
Também, foram colhidos vários depoimentos de funcionários da CELG,
graduados ou da área técnica, culminando, ao finai, na expedição de uma
"recomendação" à empresa para que "rescinda unilateralniente o contrato"
firmado com a EVOLUTí (ris. 173).
Respondendo a essa recomendação, e após ouvida
sua Procuradoria Geral, a presidência da CELG comunicou que havia
determinado à Auditoria Interna que apurasse a veracidade das
irreguiaridades e promovesse eventuais responsabilidades (fls. 174).
O resultado dessa investigação interna encontra-se«
materializado no "RELATÓRIO DE AUDITORIA" de fls. 288-309, o qual
serviu de base para a propositura desta ação civil pública por ato de
improbidade administrativa.
Antes desse evento, porém, estando a diretoria da
CELG de posse do referido resultado - diretoria essa da qua! ainda fazem
parte quatro dos sete réus desta ação -, emitiu ela um "despache"
encaminhando o parecer para sua Procuradoria Geral, a fim de que esía
"orientasse" os gestores do contrato "acerca cias providências necessárias à
regularização das inoonformidades levantadas? (fls. 526).
Certamente insatisfeita com esse desfecho em face
das irregularidades detectadas, B Prornotoria de Justiça de Defesa do
Património Público ing-essa agorc com esta ação onde busca assegurar,
cautelarmente, o futuro ressarcime lio do dano já causado ao património da
concessionária (mediante a indísponibiiidade de bens dos responsáveis) e o
estancamento desse dano (via da suspensão do contrate s de novos
pagamentos).
Feito esse breve escorço, e considerando que esta
;ação baseou-se quase que exclusivamente nas apurações e resultados a
que chegou a Auditoria Interna, é ia que devo buscar as principais
informações e elementos para o julgamento do quanto foi postulado.
Antes de fazê-lo, porém, devo ressaltar que, com
exceção do atua! Diretor Presidente, figura no pólo passivo desta ação toda a
direíoria da CELG de quando foi realizado o procedimento iicitatório (Enio,
Diretor Presidente; Nerivaldo, Direíor Econômico-Financeiro; Orion, Diretor
Administrativo; Moacir, Diretor Técnico, e Ricardo, Diretor Comerciai).
Ombreando com eles, temos ainda a empresa vencedora e contratada
(EVOLUTi) e seu sócio-administrador (Paulo de Tareio).
Ainda com relação à diretoria, com exceçãc do Direíor
Presidente iodos os demais ainda permanecem nos cargos. Pelo menos isso
é o que consta dos autos.
Prosseguindo, colhemos da farta documentação
carreada que o procedimento licitatório baseou-se em "projeto básico"
estruturado em 2008 (fls. 33-54), o qual traz em seus anexos várias
"planilhas de determinação dos custos". Com base nele, expediu-se c "Editai
de Pregão (Presenciai)", cujo ate reaiizou-se no dia 30/06/2008 (fis. 109-
127V sagrando-se vencedora a Ré EVOLUTI (fls. 416 ), razão peia qua foi
firmado o respectivo contrato, em 03 de outubro de 2008, pelo prazo de 24
meses, podendo ser prorrogado (fls. 230-237).
Extraímos do relatório da auditoria a seguinte
definição do objeío licitado: "O Projeto Básico dos serviços de Proieção da
Receita e de Ativos de Medição tem como meta obter a recuperação de
receitas comerciais não faturadas oriundas de irregularídades cometidas nas
instalações das unidades consumidoras. Estas práticas irregulares,
conhecidas como gatos, visam reduzir a quantidade de energia registrada
nos equipamentos de medição da concessionária^ em prejuízo da energia
elétrica realmente consumida... - O Projeto Básico contempla todas as«
etapas para recuperação destas perdas comerciais, quais sejam: inspeção
de unidades consumidoras, eliminação de irregularidades, montagem de
processo administrativo, cálculo da quantidade de energia elétríca furtada,
notificação ao cliente, negociação do débito e análise de recursos, além de
serviços para recuperação de equipamentos de medição".
Postas essas considerações preliminares, devo
ressaltar que fiz um meticuloso estudo das peças informativas, as quais
abrangem todas atividades desenvolvidas no âmbito interno da CELG no
período de estruturação do "projeto básico", bem corno no lapso temporal
compreendido entre o início da execução do contrato, peia EVOLUTI, até o
fechamento das investigações, o que se deu em 23 de julho do ano passado.
Os resultados dessas apurações são de estarrecer,
A gama de irregularidades v.ometidas, a ineficiência e
c descaso para com o património da sociedade impressionam.
Certamente que é por essas e outras que não
devemos ter por inconcebível que uma empresa que tem c monopólio na
área de energia eiétrica possa dar prejuízc...
Mas voltemos ao relatório.
Em primeiro lugar ficou evidenciado que nem mesmo
a terceirização do objeto licitado poderia ter ocorrido, vez que "a atividade do
fiscalização de unidades consumidoras, com vistas a recuperar perda de
receitas comerciais não-técnicas, oriundas de irregularidade cometidas pelos
próprios clientes, é uma atividade perene em qualquer concessionária
distribuidora de energia eiétrica ..." (destaquei). A consequência dessa
constatação é que, suspenso ou não o contrato em curso, jamais ele poderá
ser prorrogado em seu término, marcado para 03 de outubro deste ano,
devendo a CELG assumir a atividade hoje desenvolvida pela Ré EVOLUTI.
Prosseguindo na leitura das irregularidades
detectadas, nota-se que as principais são da seguinte ordem: 1) o Trojeto
Básico" foi concebido sem gestores ou responsáveis; 2) disponibiiização de
empregados, pela EVOLUTi, em número inferior ao contratado, mas mantida
a remuneração ajustada no pacto; 3) não prestação dos serviços pactuados;
4) má prestação desses serviços; 5) superfaturamento nos pagamentos; 6)
utilização indevida de espaço físico e de bens da CELG, pelos quais esta
ainda remunera a empresi contratada; 7) pagamento indevido de diárias; 8)
cálculo de lucro orçado ;>ara a contratada e de depreciação de veículos
altamente prejudiciais à contratante; 9) duplicidade de contratação de
software e pagamento a maior peio programa, 10) instituição descabida de
comissão de êxito para a contratada; 11) serviços superestimadas peio
projeto básico e 12) descumprimento da obrigação quanto à quantidade e
características dos veículos a serem empregados no serviço.
Em virtude dessas irregularidades, apurou a Auditoria
que a CELG já sofreu um prejuízo próximo de três milhões de reais apenas
nos 7(sete) primeiros meses de vigência do contrato. Ainda, para o caso de
persistir a atual situação, a cada mês o prejuízo aumentará em cerca de R$
326.000,00 (fls. 309).«
Diante, pois, desse quadro, prontas e enérgicas
providências devem ser adotadas. Aliás, só não nos surpreendemos em
maior grau com as tímidas medidas levadas a efeito pela atual diretoria da
CELG (vide documento de fls. 526) em virtude dela continuar sendo
integrada por quatro diretores com indícios de participação e
responsabilidade direta nesse deletério imbróglio,
Frente a esse estado de coisas, retratado em diversos
documentos e depoimentos colhidos tanto pelo Ministério Público quanto
pelos Auditores, ficamos convencidos acerca da plausibilidade do direito
invocado pelo Autor e também da necessidade urgente das medidas
acautsiadoras por ele requeridas, na extensão que doravante exporemos.
A indjsponibilidaae dos bens de todos os envolvidos
como forma de garantir o futuro ressarcimento do dano, eventualmente
comprovado ao fim do processo, é uma necessidade reconhecida tanto pela
Constituição Federal (art. 375 § 4°) quanto pela LIA (art. 7°). Em nenhum
momento o legislador colocou corno requisito' para essa medida a
demonstração, em concreto, do perigo da demora, por ser eíe presumível.
Mesmo porque, revela-se impossível, na prática, a demonstração de fato
futuro ligado à intenção de dilapidação ou ocultação do património (alguém
saberia explicar como fazer isso, neste momento da relação processual?).
Dessa forma, bens que integram o património dos
envolvidos - diretores, empresa contratada e o sócio-administrador desta -
devem ser assegurados para garantirem o resultado útil do processe, caso«
ao final sejam confirmadas as ilegalidades e suas responsabilidades
pessoais por elas.
Com efeito, tenho como legítima e necessária a
averbação de indisponibiiidade junto às matrículas dos imóveis que
porventura integrem o património de cada um deles, bem corno o bloqueie de
transferência de veículos junto aos órgãos de trânsito. Ambas as
providências têm como limite o total do dano já detectado, que como dito gira
em torno de três milhões de reais.
Com relação à penhora indiscriminada de valores
existentes em contas bancárias; na forma pedida pelo Autor, tenho que essa
providência poderá afeíar a sobrevivência das pessoas naturais demandadas
e de seus familiares, haja vista que certamente nessas contas são
depositados salários e vaiores com os quais fazem frente aos gastos usuais
da existência (RT 865/359). Especificamente em relação à empresa, a
medida poderá até mesmo levá-la à falência, criando uma série de
transtornos, inclusive sociais, como o não pagamento dos salários dos
empregados (RT 868/397).
Assim, no atual momento tenho por suficiente decretar
a indisponibiiidade apenas sobre imóveis e veículos.
Prosseguindo, foi requerida também a suspensão do
contrato questionado e a proibição à CELG D de efetuar qualquer pagamento
em favor da Ré EVOLUTI TECNOLOGIA E SERVIÇOS LTDA.
Enfrentando agora tal postulação, inicio por lembrar«
que esta ação e seus requerimentos foram amplamente baseados nos
resultados da auditoria interna levada a efeito pela própria CELG D. Sendo
assim, não se mostra judicioso, neste estágio do processo, acolher apenas a
parte que muito bem traçou todas as irregularidades detectadas e
simplesmente ignorar ou fazer vista grossa para as medidas saneadoras ali
recomendadas.
Desse aspecto extraio as seguintes considerações,
após a própria investigante haver tangenciádo acerca da "penúria financeira
que assola esta concessionária há longa data":
"De forma alguma a CELG D poderia prescindir desteimportante serviço, seja terceirizado ou com equipespróprias. Entretanto, em qualquer relação contratual deve-se buscar sempre o equilíbrio entre as partes. No presentecaso, temos o agente particular prestando um serviçovisando à obtenção legítima do lucro. De outro lado, aCELG D com a responsabilidade de contratar serviços deterceiros preservando o interesse público.
Não seria conveniente causar prejuízos às empreiteirasparticulares que prestam serviços à 'concessionária.Tampouco, seria judicioso pagar por serviços além do justovalor, suficiente para atender aos interesses do particular eresguardar os cofres públicos de desembolsos indevidos.
As divergências constatadas e comentadas neste relatóriodeverão servir de referência para o aprimoramento futurodo projeto básico e, depois de submetidas ao crivo dogestor do contrato, seria conveniente promover ajustesentre a CELG D e EVOLUTI, visando minimizar asdesvantagens desta concessionária na relação contratualem vigor".
Em seguida, apresenta o quatro das
"inconformidades" detectadas e apresenta as seguintes medidas
saneadoras: a) alterar a produtividade de alguns serviços, b) excluir
excedentes no quadro de PESSOAL DE APOIO, c) corrigir falha no cálculo
de depreciação de veículos, d) alterar critério de pagamento de Diárias, e)
excluir do Projeto Básico o custo do Software de Gerenciamento e f) corrigir
o cálculo do lucro da contratada.
Com efeito, em que pese as ilegalidades e
irregularidades detectadas, a suspensão do contrato (e consequentemente
dos pagamentos à contratada) a pretexto de corrigir ou impedir alguns males
acabará por resultar em outros, quiçá até maiores.
Por outro lado, a retomada do serviço pela CELG não
é uma medida simples, que se pode tomar e implementar de um momento
para outro. Ela requer estudos prévios complexos, aquisição de
equipamentos e ferramentas de alto custo (precedido de necessária licitação)
e realização de concurso público para formação do quadro de pessoal.
Ainda, a simples paralisação do serviço, que hoje está
a cargo da Ré EVOLUT1, certamente interromperá todo o complexo trabalho
de proteção da receita e de ativos de medição, consistindo em fator de
agravamento da já combalida situação financeira da CELG, Aliás, a simples
notícia de que esse serviço foi suspenso já será suficiente para o aumento
da delinquência na subtração de energia.
Em razão, pois, dessa realidade, o melhor caminho a
ser tomado é obrigar a CELG a cumprir aquelas medidas saneadoras até o«
vencimento do contrato, quando então deverá retomar o serviço. Assim
fazendo, esse lapso temporal permitirá que ela tome as providências para
esse fim.
Ante todo o exposto, julgo procedente em parte o
pedido de liminar e de consequência i) decreto a indisponibilidade de todos
os bens imóveis e veículos que integrem o património dos Ráus, ii) determino
à CELG D que imediatamente adote a iníegralidade das recomendações
inseridas no "RELATÓRIO DE AUDITORIA" n° PR-AUD 03/700090-5,
noíadamente no que períine à readequacão dos pagamentos mensais à
EVOLUTI e exigência imediata a esta para que cumpra todas suas
obrigações contratuais e iii) proíbo a renovação do contrato questionado.
Com relação aos bens imóveis, determino à escrivania
que expeça mandados de averbação da indisponibilidade deles para todos
os Cartórios de Registro de Imóveis desta e da contígua comarca de
Aparecida de Goiânia (estes a serem remetidos via ofício, para o devido
"cumpra-se"), bem como eventualmente para outras, desde que previamente
apontadas pelo MP.
Os mandados deverão ser entregues ao Autor, a
quem fixo o prazo de 5 (cinco) dias para apresentação àquelas serventias.
Com relação aos veículos, nesta data vali-me do
Sistema RENAJUD, operando o bloqueio on Une, conforme resultados que
adiante se vê.
Decorrido o prazo acima, ou demonstrado nos autos o«
protocolo dos mandados, determino sejam os Réus notificados para
oferecerem manifestação por escrito, que poderá ser instruída com
documentos e justificações, dentro do prazo de 15 (quinze) dias (LIA, art. 17,
§ 7°).
Determino, ainda, a notificação da CELG D para que
cumpra as obrigações de fazer acima discriminadas, bem como para,
querendo, ingressar nesta ação na qualidade de litisconsorte (LIA, art. 17, §
3°, e art. 6°, § 3°, da Lei n° 4.717/65). '
Goiânia, 22 de janeiro de 2010.
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