comunicação, humanização e organizações
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III Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas
Tema Central:
Comunicação, Humanização e Organizações
28 a 30 de Abril de 2009 São Paulo, SP - Brasil
Promoção e realização:
Sumário 1. ABRAPCORP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES DE COMUNICAÇÃO
ORGANIZACIONAL E DE RELAÇÕES PÚBLICAS 3
2. HISTÓRICO DO EVENTO 4
3. III CONGRESSO ABRAPCORP 2009 6
4. PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO 9
5. TEMA CENTRAL 9
6. SUBTEMAS 10
7. DATA & LOCAL 10
8. PARTICIPANTES 10
9. OBJETIVOS 10
10. DESTAQUES DO EVENTO 11
11. DINÂMICA DO EVENTO 11
12. PROGRAMAÇÃO III CONGRESSO ABRAPCORP 2009 12
13. GRUPOS TEMÁTICOS (GTS) ABRAPCORP 15
14. ESPAÇO PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA 17
15. OFICINAS (WORKSHOPS) PARA ALUNOS DE GRADUAÇÃO 18
16. NORMAS PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS NOS GTS ABRAPCORP 18
17. NORMAS PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS NO ESPAÇO PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA: PROJETOS E PESQUISAS EXPERIMENTAIS EM COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E RELAÇÕES
PÚBLICAS
20
18. AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS 22
19. CATEGORIAS E VALORES DAS INSCRIÇÕES 23
20. COMISSÃO ORGANIZADORA 24
21. DIRETORIA ABRAPCORP 25
3
1. ABRAPCORP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES DE
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E DE RELAÇÕES PÚBLICAS
A Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de
Relações Públicas (Abrapcorp)1, constituída em 2006, tem como objetivo geral “estimular o
fomento, a realização e a divulgação de estudos avançados, resultantes de pesquisa, nos
campos da comunicação organizacional e das relações públicas”. Esta nova entidade expressa
a existência de uma comunidade atuante de pesquisadores, originariamente integrados aos
núcleos de pesquisa em Comunicação Organizacional e Relações Públicas da Sociedade
Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), hoje a maior e mais
importante associação das Ciências da Comunicação no país. Uma entidade autônoma, a
Abrapcorp, juntamente com outras 11 associações, se vincula à Federação Brasileiras das
Associações Científicas de Comunicação (Socicom), recém-criada em setembro de 2008.
Apesar de jovem, a Associação possui cerca de 180 associados e já demonstrou sua
vitalidade em seus congressos nos dois últimos anos. No âmbito de seu congresso anual, tem
trazido para o debate e o diálogo não só pesquisadores, mas também profissionais dessas
áreas, para que apresentem suas experiências e troquem idéias com os acadêmicos. Isto tem
sido enriquecedor e expressa que nosso campo acadêmico-científico, como integrante das
Ciências Sociais Aplicadas, não pode se isolar e alienar-se das demandas sociais e das práticas
de comunicação que acontecem no cotidiano das organizações, no contexto de uma sociedade
complexa e de um mercado competitivo sem precedente.
Uma das frentes mais importantes da Abrapcorp é a atuação nos Grupos Temáticos –
GTs Abrapcorp- que estão constituídos em seis: 1- História, Teoria e Pesquisa em Relações
Públicas; 2- Processos, políticas e estratégias de comunicação organizacional; 3-
Comunicação digital, inovações tecnológicas e os impactos nas organizações; 4- Estudos do
Discurso, da Imagem e da Identidade organizacionais; 5- Relações Públicas comunitárias,
comunicação no terceiro setor e responsabilidade social, e; 6- Comunicação pública,
governamental e política.
Nos dois últimos congressos (2007 e 2008) foram apresentados em sessões
programadas 124 relatos de comunicações científicas resultantes de pesquisas em nível de
pós-graduação.
1 Para mais detalhes sobre a entidade, consultar: http://www.abrapcorp. org.br
4
2. HISTÓRICO DO EVENTO
O I Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas foi
promovido e realizado conjuntamente pela Abrapcorp e pelo Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, de
03 a 05 de maio de 2007, na cidade de São Paulo, na cidade universitária da USP e contou com o
apoio das agências de fomento: CNPq (processo nº 453758/2006-1), FAPESP - Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior.
Sob o tema central: “A Comunicação Organizacional e as Relações Públicas no século
XXI: um campo acadêmico e aplicado de múltiplas perspectivas”, a realização deste Congresso
também conhecido como I Abrapcorp 2007, assinalou um marco histórico dos mais relevantes nos
estudos destes dois campos do conhecimento. Confirmou-se neste evento o que já havíamos
sinalizado tanto no âmbito acadêmico como na esfera do próprio mercado de trabalho: existe
hoje no país uma massa crítica representada num contingente bastante significativo de
pesquisadores capazes de debater as interfaces, as modalidades e a produção científica em tornos
das relações públicas e da comunicação organizacional.
Os objetivos propostos para o I Abrapcorp 2007 foram: (1) analisar a relevância acadêmica
e aplicada da Comunicação Organizacional e das Relações Públicas e suas múltiplas perspectivas,
bem como os desafios da complexidade da sociedade contemporânea; (2) reunir os principais
pesquisadores do campo da Comunicação Organizacional e das Relações Públicas para debater os
caminhos para construção de uma teoria brasileira para essas áreas do conhecimento; (3)
promover uma melhor interlocução entre estudiosos brasileiros e internacionais desses campos
com vistas a acordos bilaterais de cooperação acadêmica e parcerias universitárias; (4) apresentar
um panorama do “estado da arte” desses campos no Brasil e analisar as principais conquistas do
estágio atual e as tendências para o futuro. Pode-se dizer que esses objetivos foram
satisfatoriamente alcançados por meio da efetiva contribuição dos expositores com os papers
apresentados nas diversas sessões programadas e pelo debate travado com os participantes do
evento. A resposta positiva do público pôde ser evidenciada não só pelo número expressivo de
inscritos, cerca de 500 participantes, mas, sobretudo, pelo volume e pela qualidade dos trabalhos
apresentados nas diferentes sessões deste evento2.
2 O livro com as principais palestras apresentadas está sendo produzido. E, os textos apresentados nos GTs
Abrapcorp 2007 estão disponíveis na forma de cdrom e no site da entidade, sob o número de ISBN: 978-85-
7205-062-3
5
O II Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e Relações Públicas
deu continuidade ao debate iniciado com a realização do I Abrapcorp 2007, pretendendo
consolidar cada vez mais a pesquisa acadêmica e os estudos nessas áreas de conhecimento, além
de ampliar o espaço de interlocução entre universidade, sociedade e mercado. Foi promovido e
realizado pela Abrapcorp, a Faculdade de Comunicação e Artes e o Programa de Pós-Graduação
em Comunicação Social – Interações Midiáticas da Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais, entre 28 e 30 de abril de 2008, em Belo Horizonte/MG.
Sob o tema central “Comunicação, Sustentabilidade e Organizações”, também contou
com o apoio das agências CAPES, FAPESP e FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de Minas Gerais, bem como de algumas organizações privadas parceiras, inclusive
algumas das entidades de maior representatividade na área da Comunicação Social no Brasil,
como ABERJE – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial e Intercom – Sociedade
Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. A escolha do tema pretendeu se alinhar
aos debates contemporâneos, uma vez que se convencionou o ano de 2008 como Ano
Internacional do Planeta Terra. Discutir o relacionamento entre o social e o natural, inserindo
nesse debate, de maneira explícita, a discussão sobre a sua dimensão comunicativa foi um dos
propósitos do evento.
Os objetivos propostos pelo II Abrapcorp 2008- (1) Contribuir para o avanço dos
estudos de comunicação para a sustentabilidade social e maior consciência do papel das
organizações neste contexto. (2) Reunir os principais pesquisadores do campo da Comunicação
Organizacional e das Relações Públicas para refletir sobre a construção do conhecimento nos
respectivos campos. (3) Promover uma melhor interlocução entre estudiosos brasileiros e
internacionais desses campos com vistas a acordos bilaterais de cooperação acadêmica e parcerias
universitárias. (4) Incentivar contribuições da academia para o mercado (e vice-versa),
fortalecendo e consolidando as pesquisas e as práticas profissionais em Comunicação
Organizacional e Relações Públicas- foram amplamente alcançados, por meio da efetiva
contribuição dos expositores por meio dos papers apresentados e pela produtividade dos debates
entre os congressistas durante a realização do evento. A resposta positiva do público pôde ser
evidenciada, não só pelo número expressivo de inscritos, cerca de 600 participantes, mas,
também pelo volume e qualidade dos trabalhos e palestras apresentados durante o Congresso,
bem como pelos resultados da pesquisa de opinião realizada junto aos congressistas3.
3 Mais detalhes sobre os I e II Congresso Abrapcorp 2007 e 2008 poderão ser encontrados no site da entidade:
www.abrapcorp.org.br.
6
3. III CONGRESSO ABRAPCORP 2009
Em continuidade aos dois eventos anteriores, a Abrapcorp, em parceria com a Escola de
Comunicações e Artes - ECA-USP e o Programa de Pós-Graduação em Ciências da
Comunicação - PPGCOM/USP, realiza o III Congresso Brasileiro Científico de Comunicação
Organizacional e Relações Públicas- III Abrapcorp 2009. O evento ocorrerá nos dias 28, 29 e 30
de abril, na ECA-USP, São Paulo, SP, e traz como tema central "Comunicação, Humanização e
Organizações".
A programação do III Abrapcorp 2009 contará com painéis, conferências com
convidados internacionais, seis Grupos Temáticos (GTs Abrapcorp), e o I Fórum de Debates
sobre Comunicação Organizacional e Relações Públicas. Trará, ainda, sessões voltadas
exclusivamente para alunos de graduação, com a manutenção das oficinas já realizadas em anos
anteriores com grande sucesso, e a introdução do "Espaço para Iniciação Científica", destinado à
apresentação de projetos e pesquisas experimentais.
O III Congresso Científico da Abrapcorp, ao abraçar o tema da Comunicação e da
Humanização nos contextos organizacionais, nasce com o desafio de ampliar o conhecimento
que permita explorar e desenvolver as organizações como espaços reais e possíveis. E, nos
provoca a discutir o próprio conceito contemporâneo de humanismo, numa perspectiva pós-
iluminista, em que alguns elementos paradoxais precisam ser tratados e provocados, como, por
exemplo, os que envolvem a autonomia do indivíduo versus a sujeição a regras e padrões
comportamentais, a liberdade expressiva e criativa versus a imposição de modelos controladores
e invasivos de gestão, a adoção de modelos participativos e dialógicos versus a overdose (des)
informativa, a deificação da tecnologia versus a reificação dos trabalhadores e consumidores.
Passados 75 anos dos primeiros resultados dos estudos desenvolvidos por Elton Mayo
em Hawthorne, considerados fundamentais para o resgate da dimensão humana no contexto
organizacional, presenciamos, hoje, outro momento de passagem. Aqueles estudos da Escola de
Relações Humanas contribuíram, entre outros aspectos, para superar a percepção do homo
economicus (como síntese da natureza humana) e substituí-la pela do homo social, na qual o homem é
apresentado como um ser total, cujo comportamento não pode ser reduzido a esquemas simples,
reducionistas e mecanicistas e que possui necessidades de segurança, afeto, aprovação social,
prestígio e auto-realização.
O livro com as principais palestras está sendo produzido. E, os textos apresentados nos GTs Abrapcorp 2008
estão disponíveis na forma de cdrom e no site descrito, sob o número de ISBN: 978-85-61563-00-4.
7
Na esteira dessas contribuições, durante décadas, organizações de todos os portes
implantaram sistemas de incentivo à capacitação, sistemas de saúde e de previdência, planos de
carreira, processos de salvaguardas e de proteção dos funcionários ao autoritarismo gerencial e
também investiram na integração dos seus trabalhadores no ambiente do trabalho e mesmo
externamente, ao incentivarem a criação de clubes, por exemplo. Contudo, muitos dos modelos
práticos de gestão implantados desde então, ainda que levassem em conta essas questões,
continuaram a buscar o controle dos indivíduos, mesmo que de maneira mais sutil, pela via da
persuasão para a integração aos objetivos organizacionais. O foco continuou sendo sempre o da
garantia de altos padrões de produtividade.
No plano das relações com outros segmentos de públicos, as organizações evoluíram
gradativamente dos modelos mecânicos da transmissão unilateral de informações para a
implantação de processos de captura de informações e de anseios da audiência, mesmo que esses
modelos continuassem assimétricos, como bem captaram Grunig e Grunig (1992).
Agora, depois de décadas de embates entre os humanistas e os reengenheiros das culturas
e das estruturas empresariais (que durante as décadas de 1980 e 1990 praticamente dominaram os
espaços empresariais), vivemos uma verdadeira retomada da questão humanística nos estudos
organizacionais. A inquietude diante dessa e de outras questões ganha força na academia. Autores
como Sennet (2000, 2006), Rodríguez (2002, 2007) e Mariotti (2007) lançam olhares inovadores e
instigantes sobre as questões do trabalho, da gestão e da humanização nos contextos
organizacionais e sociais. Textos de Chanlat (2008), Henríquez (2006) e Zarifian (1996), desde a
França, e de Maturana (1995, 1998, 2000, 2001), desde o Chile, contribuem para a emergência de
um novo paradigma, capaz de induzir renovação aos estilos de gestão (que passam a ser mais
voltados às pessoas, mais descentralizados e participativos e, pelo menos em tese, mais voltados a
satisfazer necessidades humanas como a dignidade e a valorização das competências individuais).
Em suma, o que se anuncia é a superação do paradigma linear-cartesiano, causal, no qual
os indivíduos estão submetidos à autoridade e aos desígnios da ordem de um todo que a tudo
domina e controla, para um paradigma emergente, sistêmico e complexo, capaz de dar conta de
novos desafios impostos pela diversidade, pela imprevisibilidade e pela complexidade.
Nesse contexto, evidenciamos o fim da era em que as organizações, sobretudo as
empresariais, viviam distantes da complexidade social, política, humanitária e ambiental e se
projetavam somente sobre as dimensões econômicas de suas relações com as pessoas, com os
grupos e com o mundo. “Na economia do conhecimento, todo trabalho... contém um
componente de saber cuja importância é crescente” (GORZ, 2005, p.9).
8
Estamos diante de um momento profundo de reflexão e de questionamentos: o
relacionamento entre o controle e a liberdade organizacional, a natureza do poder e da
autoridade, o individualismo e o coletivismo, a informação e o conhecimento, sendo a
responsabilidade, a estrutura social, a tecnologia e principalmente o comportamento dos seres
humanos cada vez mais questionados pelas organizações, pelas sociedades e pelas pessoas. São
“formas de saber que não são substituíveis, que não são formalizáveis: o saber da experiência, o
discernimento, a capacidade de coordenação, de auto-organização e de comunicação” (GORZ,
2005, p. 9).
Estamos atônicos e perplexos diante da percepção da velocidade, da temporalidade e dos
movimentos simultâneos. Como declara Gorz (2005, p.9), torna-se primordial nos estudos
organizacionais o olhar para as “formas de um saber vivo adquirido do trânsito do cotidiano, que
pertencem à cultura do cotidiano”. Esse cenário sinaliza que, diante dos graves problemas da
geopolítica internacional, da economia e do meio ambiente globais, o seu enfrentamento passa
pelo resgate de uma comunicação mais efetiva, humana e integral, entre países, culturas,
organizações e indivíduos.
Percebemos que a tendência à humanização das relações das empresas com a sociedade e
com os indivíduos se apresenta ao mesmo tempo como inevitável e desejável. Notadamente, esse
caminho impõe avanços posturais e atitudinais às organizações, como já é possível se ver em
muitas novas práticas de comunicação interna, de relacionamento sócio-comunitário e de auto-
responsabilização sócio-ambiental.
No campo acadêmico, teorias como a reflexiva incitam o olhar para as realidades criadas e
recriadas e estimulam a análise dos próprios seres humanos para que as organizações sejam
espaços de criatividade, de satisfação e de reconhecimento. Para tal, parece ser fundamental que
se passe a enfatizar a construção de significados e sentidos em todas as suas relações.
Diante desse contexto em que áreas se aproximam, desafiam-se, buscam
interdependências, formas de se fortalecer, assumem a interdisciplinaridade e a
muldisciplinaridade, impõe-se a uma sociedade científica como a Abrapcorp o estudo sistemático,
diuturno, incansável, dessas questões.
Problemas de pesquisa emergem em profusão: Quais são nossos paradigmas? Quais as
contradições? Como antever relações, conexões? Quais as novas perspectivas? Será a ênfase no
estudo dos processos uma nova realidade de pesquisa? Que resultados apresentar? Que discursos
evidenciar? Como nossas observações podem nos levar para além da obviedade dos “cases” de
9
duvidoso sucesso? Como vivemos, construímos e reconstruímos os espaços de discurso e de
diálogo nas organizações? Que humanização, afinal, perseguimos?
Essas são apenas algumas das perguntas que nos cobram, dos pesquisadores, análises
críticas sobre as conseqüências da modernidade, da pós-modernidade e da necessidade de se abrir
espaços para o homem, a cultura e a coletividade, no campo da comunicação e dos estudos
organizacionais. As questões ontológicas, que relacionam a natureza do fenômeno e sua
existência, assim como as epistemológicas, ligadas diretamente ao conhecimento, precisam ser
debatidas, elucidadas, para que se vislumbrem possibilidades de crescimento no campo
acadêmico e no campo profissional das áreas da Comunicação Organizacional e das Relações
Públicas.
Na área acadêmica, em especial, somos testemunhas e mentores de pesquisas
sustentadoras de novos processos, contextos e análises que impulsionam o pensamento da teoria
da comunicação e que certamente podem influir nessa construção do novo paradigma do
pensamento complexo. Entendemos que a dimensão funcionalista ainda prevalece nas teorias
organizacionais e da comunicação, mas também percebemos que as organizações estão hoje
direcionadas para a busca de novos conhecimentos teóricos que possam explorar o entendimento
e a participação ativa dos seus públicos na construção e no desenvolvimento de maior
sociabilidade, liberdade e diversidade.
As metateorias interpretativa, crítica e pós-moderna são questões presentes e emergentes
em diferentes áreas de estudo, no sentido de possibilitarem às organizações ponderações sobre
suas próprias atitudes. Somos responsáveis e ao mesmo tempo instrumento de nossas próprias
criações. A cada nova prática, nosso entendimento sobre a organização se modifica. Neste
processo, é fundamental entendermos que as experiências humanas é que possibilitam a
existência de novas práticas. Não somos mais meros espectadores e observadores. Somos atores.
Olhamos, refletimos e criamos os contextos dos quais fazemos parte. Não há, portanto, ciência
neutra.
Referências:
CHANLAT, J. Le Manager a L’écoute des Sciences Sociales: pour un management compréhensif et réflexif. Gestão e Planejamento [Online] - Feb 19. 2008 1:14. Disponível: http://www.revistas.unifacs.br/index.php/rgb/article/view/227/232
ENRIQUEZ, Eugene. O homem do Século XXI: sujeito autônomo ou indivíduo descartável. São Paulo: RAE-eletrônica, v. 5, n. 1, Art. 10, jan./jun. 2006
10
GORZ, A. O imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Anablume, 2005.
GRUNIG, J.E. & GRUNIG, L.A. Models of public relations and communication, in J. E. Grunig (Ed.), Excellence in Public Relations and Communication Management, Hillsdale NJ, Lawrence Erlbaum Associates, Inc., 1992.
MARIOTTI, Humberto. Pensamento Complexo. Suas implicações à Liderança, à Aprendizagem e ao Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Atlas, 2007.
MATURANA, R. Humberto. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. São Paulo: Psy, 1995.
MATURANA, R. Humberto. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
MATURANA, Humberto; REZEPKA, Sima Nisis de. Formação humana e capacitação. Petrópolis: Vozes, 2000
MATURANA, R. Humberto. Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte: UFMG, 2001.
MAYO, Elton. The human problems of an industrial civilization ch. 3. New York: MacMillan, 1933.
RODRÍGUEZ Mansilla, Darío - Gestión Organizacional. Santiago, Ed. Universidad Católica de Chile, 2002.
RODRÍGUEZ Mansilla, Darío, OPAZO B., María Pilar. Comunicaciones de la Organización. Santiago: Ediciones Universidad Católica de Chile, 2007.
SENNET, Richard. A Corrosão do Caráter. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SENNET, Richard. A cultura do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2006.
ZARIFIAN, Philippe. Travail et communication. Paris: Press Universitaire de France, 1996.
4. PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO
Associação Brasileira de Pesquisadores da Comunicação Organizacional e das
Relações Públicas – Abrapcorp
Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA-USP
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação – PPGCOM/USP
FAPCOM - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação
5. TEMA CENTRAL
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Comunicação, Humanização e Organizações
6. SUBTEMAS
Políticas de Relações Públicas na gestão da comunicação nas organizações.
Organizações como espaços de diálogo e construção de significação.
A comunicação como lugar e processo para a humanização das organizações nas atuais relações de trabalho.
O campo da Comunicação Organizacional e de Relações Públicas: fundamentos conceituais e abrangência.
7. DATA & LOCAL
De 28 a 30 de abril de 2009
São Paulo, SP, Brasil
FAPCOM - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação
Rua Major Maragliano, 191 - Vila Mariana - São Paulo - SP - 04017-030
8. PARTICIPANTES
Professores, pesquisadores e estudantes de Graduação e Pós-Graduação em
Comunicação Social, especialmente das subáreas de Comunicação Organizacional e Relações
Públicas. Profissionais e gestores de Comunicação Social e áreas afins.
9. OBJETIVOS
Reunir os pesquisadores do campo da Comunicação Organizacional e das Relações
Públicas para debater os caminhos para construção de uma teoria brasileira para
essas áreas do conhecimento;
Ser um espaço para o diálogo e a crítica para a consolidação da pesquisa na área de
Comunicação Organizacional e das Relações Públicas e fomentar as redes de
cooperação científica nacional e internacional;
Refletir sobre as possíveis contribuições das Relações Públicas para a humanização
das organizações mediante políticas e estratégias de comunicação;
Democratizar o conhecimento que vem sendo gerado em comunicação para
melhoria da qualidade de vida no trabalho;
12
Contribuir para maior consciência das organizações da importância da valorização
das pessoas e da dimensão humana da comunicação no ambiente de trabalho;
10. EVENTOS PARALELOS
Realização de cursos de curta-duração pré e pós-evento:
Curso “Planejamento e Gestão Estratégica em contextos instáveis” Realização: ABRAPCORP – PPGCOM – ECA/USP 23 e 24 de abril de 2009 - 19h às 22h 25 de abril de 2009 – 9h às 13h e 14h às 18h Professor: Marcelo Manucci (Universidad de Salamanca - Argentina)
Colóquio Acadêmico com docentes de Comunicação Social Realização: ABRAPCORP – PPGCOM – ECA/USP 27 de abril de 2009 Expositor: Elizabeth Toth (University of Maryland – USA)
Curso “Estudos de Comunicação Organizacional numa perspectiva crítica”. Realização: ABRAPCORP – PPGCOM – ECA/USP 2, 4 e 5 de maio de 2009 - 13h às 18h Professor: Dennis Mumby (University of North Carolina at Chapel Hill)
Curso “Técnicas de Pesquisa em Relações Públicas e Comunicação Organizacional: fundamentos, instrumentos e aplicação”. Realização: ABRAPCORP – PPGCOM – ECA/USP Coordenação: Maria Aparecida Ferrari (ECA-USP e UMESP) Professores:
Ione Almeida (Diretora da Almeida Associados Consultoria Estratégica)
Luciana Aguiar (Sócia-diretora do Data Popular)
Laure Castelnau (Diretora de Projetos IBOPE)
Renata A. Giovinazzo (FEA-USP)
Leandro Leonardo Batista (ECA-USP) 30 de abril – 15h às 19h 1º de maio – 9h às 13h
Etnografia & Delphi Instrumentos estatísticos aplicados às Relações Públicas e Comunicação Organizacional
11. DINÂMICA DO EVENTO
A dinâmica das sessões do III Congresso Abrapcorp será composta por conferências,
painéis temáticos e sessões das comunicações científicas (Gts – Grupos Temáticos), que serão
um espaço para apresentação de papers resultantes de pesquisas em nível de pós-graduação (lato
sensu e stricto sensu). Haverá, também, um espaço voltado para apresentação de trabalhos oriundos
de estudos de Iniciação Científica e oficinas (workshops) direcionadas a alunos de graduação.
13
12. PROGRAMAÇÃO III CONGRESSO ABRAPCORP 2009
DIA 28.04.2009
8h Credenciamento e entrega de material dos participantes Café de boas-vindas aos participantes
9h Solenidade de abertura oficial
9h30 Conferência inaugural Comunicação, humanização e organizações
Expositor: Dennis Mumby (University of North Carolina at Chapel Hill – USA)
11h30 às 13h
Painel Agências de fomento e políticas de apoio para pesquisa científica em Comunicação
Expositores: Juremir Machado – CNPq (a confirmar) Marcius Freire – CAPES (a confirmar) Norval Baitello – FAPESP
13h às 14h30 Intervalo para almoço
14h30 às 17h
Sessões de Comunicações Científicas – GT’s Abrapcorp GT ABRAPCORP 1 – História, Teoria e Pesquisa em Relações Públicas
Coordenação: Maria Aparecida Ferrari (ECA-USP e Umesp) GT ABRAPCORP 2 – Processos, políticas e estratégias de comunicação
organizacional Coordenação: Cleusa Andrade Scroferneker (PUCRS)
GT ABRAPCORP 3 - Comunicação digital, inovações tecnológicas e os impactos nas organizações Coordenação: Elisabeth Saad Corrêa (ECA-USP)
GT ABRAPCORP 4 – Estudos do Discurso, da Imagem e da Identidade organizacionais Coordenação: Luiz Carlos Assis Iasbeck (UCB)
GT ABRAPCORP 5 - Relações Públicas comunitárias, comunicação no terceiro setor e responsabilidade social Coordenação: Márcio Simeone Henriques (UFMG)
GT ABRAPCORP 6 - Comunicação pública, governamental e política Coordenação: Maria Helena Weber (UFRGS)
ESPAÇO PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Projetos e Pesquisas Experimentais em Comunicação Organizacional e Relações Públicas Coordenação: Celsi Brönstrup Silvestrin (UFPR)
Oficinas para alunos de Graduação
OFICINA 1. Iniciação científica em comunicação: da delimitação do objeto ao projeto de pesquisa. Coordenação: Arlindo Rebechi Junior e Cláudia Nociolini Rebechi
OFICINA 2. Governança corporativa. Coordenação: Tânia Baitello
OFICINA 3. Comunicação digital e novas mídias institucionais. Coordenação: Rodrigo Cogo
OFICINA 4. Estratégias e relacionamento com a comunidade. Coordenação: Silvana Nader
OFICINA 5. Memória Organizacional. Coordenação: Paulo Nassar
14
17h às 17h30 Café
17h30 às 18h30 Lançamento de livros (apresentação de resenhas comentadas) Políticas editoriais para publicação (com representantes de editoras)
18h30 às 20h30
I Fórum de Debates sobre Comunicação Organizacional e Relações Públicas “O campo da Comunicação Organizacional e de Relações Públicas: fundamentos conceituais e abrangência”. Coordenação:
Cláudia Peixoto de Moura (Abrapcorp; PUC-RS) João José Curvello (Abrapcorp; UCB) Celsi Brönstrup Silvestrin (UFPR)
DIA 29.04.2009
8h30 às 10h Conferência “Políticas de Relações Públicas na gestão da diversidade nas organizações”.
Expositor: Elizabeth Toth (University of Maryland – USA)
10h às 12h
Painel
“Organizações como espaços de diálogo e construção de significação”.
Participantes:
Marcelo Manucci (Universidad de Salamanca - Argentina)
Roseli Figaro (ECA-USP) Rudimar Baldissera (UFRGS)
12h às 14h Intervalo para almoço
14h às 17h
Sessões de Comunicações Científicas – GT’s Abrapcorp GT ABRAPCORP 1 – História, Teoria e Pesquisa em Relações Públicas
Coordenação: Maria Aparecida Ferrari (ECA-USP e Umesp) GT ABRAPCORP 2 – Processos, políticas e estratégias de comunicação
organizacional Coordenação: Cleusa Andrade Scroferneker (PUCRS)
GT ABRAPCORP 3 - Comunicação digital, inovações tecnológicas e os impactos nas organizações Coordenação: Elisabeth Saad Corrêa (ECA-USP)
GT ABRAPCORP 4 – Estudos do Discurso, da Imagem e da Identidade organizacionais Coordenação: Luiz Carlos Assis Iasbeck (UCB)
GT ABRAPCORP 5 - Relações Públicas comunitárias, comunicação no terceiro setor e responsabilidade social Coordenação: Márcio Simeone Henriques (UFMG)
GT ABRAPCORP 6 - Comunicação pública, governamental e política Coordenação: Maria Helena Weber (UFRGS)
ESPAÇO PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Projetos e Pesquisas Experimentais em Comunicação Organizacional e Relações Públicas Coordenação: Celsi Brönstrup Silvestrin (UFPR)
Oficinas para alunos de Graduação
OFICINA 1. Iniciação científica em comunicação: da delimitação do objeto ao projeto de pesquisa. Coordenação: Arlindo Rebechi Junior e Cláudia Nociolini Rebechi
OFICINA 2. Governança corporativa.
15
Coordenação: Tânia Baitello OFICINA 3. Comunicação digital e novas mídias institucionais.
Coordenação: Rodrigo Cogo OFICINA 4. Estratégias e relacionamento com a comunidade.
Coordenação: Silvana Nader OFICINA 5. Memória Organizacional.
Coordenação: Paulo Nassar
17h às 17h30 Café
17h30 às 19h30
I Fórum de Debates sobre Comunicação Organizacional e Relações Públicas “O campo da Comunicação Organizacional e de Relações Públicas: fundamentos conceituais e abrangência”. Coordenação:
Cláudia Peixoto de Moura (Abrapcorp; PUC-RS) João José Curvello (Abrapcorp; UCB)
Celsi Brönstrup Silvestrin (UFPR)
20h Assembléia Geral Ordinária da Abrapcorp
DIA 30.04.2009
9h às 10h
Diálogo Academia/Mercado
Palestra
“A Comunicação como lugar e processo para a humanização das
organizações nas atuais relações de trabalho”.
Expositor:
Elcio Anibal de Lucca (Serasa)
11h às 12h
Diálogo Academia/Mercado
“A Comunicação como lugar e processo para a humanização das
organizações nas atuais relações de trabalho”.
Mesa-redonda
Expositores:
Maria Aparecida de Paula (PUC-Minas)
Marlene Marchiori (UEL)
Nadia Rebouças (Rebouças e Associados – RJ)
13h Encerramento
13. GRUPOS TEMÁTICOS (GTS) ABRAPCORP
O objetivo dos Grupos Temáticos - GTs é incentivar relatos científicos de pesquisa, com
reflexões sobre os aspectos abordados, a partir de investigações de cunho teórico e prático. Os
pesquisadores precisam pensar no campo de Relações Públicas e da Comunicação
Organizacional, apresentando trabalhos de vanguarda que fortaleçam e sustentem novas
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concepções para a área. Isto possibilita a realização de pesquisas em diferentes eixos temáticos,
tanto para explorar relações complementares como para ampliar as discussões.
A atuação de cada GT, como agente motivador e disseminador de pesquisa, contribuirá
para o desenvolvimento da área. Assim, a Associação terá um papel provocador junto à
comunidade acadêmica, produzindo conhecimento e gerando pesquisas que orientem a teoria e a
prática de Relações Públicas e da Comunicação Organizacional.
Os trabalhos inscritos para a seleção nos GTs da Abrapcorp deverão ser resultantes de
pesquisas realizadas em nível de pós-graduação lato sensu (especialização) e stricto sensu
(mestrado e doutorado). Há possibilidade de inscrição de pesquisas realizadas por especialistas,
mestres ou doutores, em organizações públicas ou privadas, não vinculadas a instituições de
ensino, desde que o estudo contemple aspectos teóricos e práticos referentes à área.
Os trabalhos apresentados no III Congresso Brasileiro Científico de Comunicação
Organizacional e de Relações Públicas abordarão temas derivados das seguintes áreas de
concentração:
GT ABRAPCORP 1 – História, Teoria e Pesquisa em Relações Públicas
Coordenação: Profª Dra. Maria Aparecida Ferrari (ECA-USP e UMESP)
Enfoca o estudo e a análise das Relações Públicas e sua função na sociedade. Aborda o comportamento dos públicos e o seu relacionamento com todos os tipos de organizações. Analisa a história e a trajetória das Relações Públicas, o status do ensino e as interfaces com áreas afins. Acolhe as pesquisas quantitativas e qualitativas que têm como objeto as Relações Públicas e a sua prática. Trata das políticas e diretrizes de comunicação aplicadas às Relações Públicas nos cenários internacional e nacional.
GT ABRAPCORP 2 – Processos, políticas e estratégias de comunicação organizacional
Coordenação: Profª Dra. Cleusa Andrade Scroferneker (PUCRS)
Enfoca a análise, compreensão e crítica das perspectivas teóricas e metodológicas que tem contribuído para a fundamentação dos estudos de comunicação organizacional em âmbito nacional e internacional, bem como a complexidade dos processos comunicacionais nas relações intra e inter-organizacionais. Acolhe pesquisas que recorram a diferentes abordagens paradigmáticas e metodologias que discutam sobre as políticas, gestão e estratégias de comunicação nos espaços organizacionais. Abriga, igualmente, estudos que investiguem as interfaces entre comunicação e cultura organizacional e as práticas de comunicação organizacional relacionadas à comunicação interna, administrativa, institucional, mercadológica.
GT ABRAPCORP 3 - Comunicação digital, inovações tecnológicas e os impactos nas organizações
Coordenação: Profª Dra. Elisabeth Saad Corrêa (ECA -USP)
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Enfoca os estudos e as práticas que tratam do uso das ferramentas, tecnologias e sistemas digitais de informação e comunicação aplicados aos diferentes processos de comunicação em ambientes organizacionais. Propõe-se a discutir temas transversais que correlacionam os principais conceitos da comunicação digital - como interatividade, hipermedialidade e multimedialidade, ações de mídia social, propaganda interativa - com os processos de comunicação vigentes nos ambientes das organizações. Acolhe trabalhos fruto de reflexão teórica, artigos, ensaios, estudos de caso, estudos comparativos e análises de tendências. São aceitas comunicações resultantes de pesquisa em andamento ou concluídas, baseadas em metodologias de pesquisa científica.
GT ABRAPCORP 4 – Estudos do Discurso, da Imagem e da Identidade organizacionais
Coordenação: Prof. Dr. Luiz Carlos Assis Iasbeck (UCB)
Enfoca os estudos que abordam e investigam a produção dos discursos institucionais, as relações semióticas entre as linguagens que interagem na sua formação, bem como as contribuições da retórica para as estratégias persuasivas que o perpassam. Como o processo da comunicação se completa na reação dos públicos aos quais o discurso se dirige, o GT também abriga os estudos da imagem e da reputação das organizações, além das relações identitárias que se estabelecem na relação operativa entre discurso e imagem.
GT ABRAPCORP 5 - Relações Públicas comunitárias, comunicação no terceiro setor e responsabilidade social
Coordenação: Prof. Dr. Márcio Simeone Henriques (UFMG)
Enfoca as discussões teóricas e reflexões sobre práticas de comunicação organizacional voltadas para o relacionamento com comunidades e para a responsabilidade social empresarial, bem como sobre a utilização da comunicação estratégica e das técnicas e processos de relações públicas por movimentos sociais, projetos de mobilização social e organizações do Terceiro Setor. Acolhe os trabalhos que investigam os principais elementos comunicacionais na execução de políticas de responsabilidade social, tendo as comunidades como públicos, os aspectos político-institucionais implicados nestas práticas organizacionais, assim como nos processos de gestão de organizações do Terceiro Setor e de projetos de mobilização social contemporâneos. São aceitas comunicações de pesquisas em andamento ou concluídas, com metodologia quantitativa e/ou qualitativa, bem como artigos e ensaios que promovam a discussão de questões de fundo relativas à temática.
GT ABRAPCORP 6 - Comunicação pública, governamental e política
Coordenação: Profª Dra. Maria Helena Weber (UFRGS)
Enfoca a comunicação política, governamental e pública, a partir de análises sobre fatos, processos, estratégias, linguagens, períodos históricos e sistemas relevantes aos estudos da área. Aborda as relações entre meios de comunicação, governantes, partidos e políticos. Abriga pesquisas sobre a produção de mídias, informações, eventos e produtos destinados à promoção e à propaganda política e governamental de instituições públicas.
14. ESPAÇO PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA
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Os objetivos do Espaço para Iniciação Científica - Projetos e Pesquisas Experimentais em
Comunicação Organizacional e Relações Públicas são: incentivar a participação dos estudantes de
graduação dos Cursos de Comunicação Social, nas atividades realizadas pela Abrapcorp,
potencializando-os como futuros associados; estimular os estudantes de graduação a se engajarem
em projetos de iniciação científica com a finalidade de contribuir com pesquisas nas áreas de
Comunicação Organizacional e de Relações Públicas, e; contribuir para o desenvolvimento
intelectual dos estudantes, promovendo o intercâmbio de experiências entre eles e as instituições
de ensino superior.
Os trabalhos inscritos para a seleção no Espaço para Iniciação Científica deverão ser
resultantes de trabalhos de conclusão de curso- monografias desenvolvidas e aprovadas pelos
cursos, sendo indicadas pelas Instituições de Ensino Superior; projetos experimentais- trabalhos
desenvolvidos e aprovados pelos cursos de Comunicação Social, sendo indicados pelas
Instituições de Ensino Superior, e; trabalhos de Iniciação Científica- resultantes de projetos
desenvolvidos em nível de graduação, provenientes dos Programas de Iniciação Científica das
Instituições de Ensino Superior.
A coordenação do curso de Comunicação Social de cada faculdade escolherá dois
trabalhos para participar das exposições, de acordo com o seguinte enfoque:
Espaço para Iniciação Científica: Projetos e Pesquisas Experimentais em Comunicação Organizacional e Relações Públicas
Coordenação: Profª Dra. Celsi Brönstrupo Silvestrin (UFPR)
Acolhe os trabalhos resultantes de estudos de Iniciação Científica, de Projetos e Pesquisas Experimentais, focados nas áreas de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas. Abriga a produção acadêmica desenvolvida por alunos de graduação com a indicação de um professor ou pesquisador responsável pela orientação do trabalho. A exposição é realizada por estudantes de Cursos de Graduação, sendo necessária a informação da titulação do docente orientador, assim como da disciplina ou projeto no qual o trabalho foi desenvolvido.
15. OFICINAS PARA ALUNOS DE GRADUAÇÃO
As oficinas Abrapcorp são sessões especiais direcionadas a alunos de graduação. São
ministradas por especialistas nos temas escolhidos e foram criadas a partir da necessidade
detectada de envolver estes alunos nos congressos científicos, com sessões especificamente
voltadas para seu nível de estudo e pesquisa.
No III Abrapcorp 2009, serão oferecidas as seguintes oficinas para alunos de graduação:
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Oficina 1. Iniciação científica em comunicação: da delimitação do objeto ao projeto de pesquisa. Coordenação: Arlindo Rebechi Junior e Cláudia Nociolini Rebechi
Oficina 2. Governança corporativa. Coordenação: Tânia Baitello
Oficina 3. Comunicação digital e novas mídias institucionais. Coordenação: Rodrigo Cogo
Oficina 4. Estratégias e relacionamento com a comunidade. Coordenação: Silvana Nader
Oficina 5. Memória Organizacional. Coordenação: Paulo Nassar
16. Normas para inscrição de trabalhos nos GTs Abrapcorp
PADRÃO PARA A FORMATAÇÃO DOS TRABALHOS INSCRITOS:
TÍTULO
O trabalho deve conter o título em fonte Times New Roman, em corpo 12, negrito, caixa alta e
baixa (só iniciais maiúsculas), usando no máximo 200 toques, cerca de duas linhas (não usar
sublinhado e usar itálico só para grafia de palavras estrangeiras); na primeira página, como
primeira nota de pé de página, deverá ser indicado o GT ao qual o trabalho está sendo
submetido.
DADOS DO (S) AUTOR (ES)
Indicar o nome do (a/s) autor (a/es) em fonte (tipo) Times New Roman, em corpo 12, redondo
(normal). Inserir também o (s) nome (s) completo (s) da (s) intituição (ões) a que está (ao)
vinculado (a/s) o (s) autor (es), como docente, pesquisador ou aluno, também em fonte (tipo)
Times New Roman, em corpo 12, redondo (normal).
RESUMO
Para o resumo do trabalho, utilizar Times New Roman, em corpo 12, com espaçamento simples
entre as linhas. Mínimo de 400 e máximo de 900 (novecentos) toques (correspondentes ao
mínimo de cinco e máximo de 10 linhas), num só parágrafo.
PALAVRAS-CHAVE
As palavras-chave devem ser escritas em seqüência na mesma linha, podendo ter um mínimo de
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3 (três) e o máximo de 5 (cinco) palavras-chave, separadas por ; (ponto e vírgula). Usar fonte
Times New Roman em corpo 12.
CORPO DO TRABALHO
O texto do corpo do trabalho deve ter exclusivamente como fonte Times New Roman, em corpo
12, com espaçamento 1,5 entre as linhas, e margens justificadas (alinhadas à esquerda e à direita),
com o máximo de 15 páginas, incluindo as referências bibliográficas, tabelas e ilustrações. Para
destaques, usar, apenas, o corpo itálico (grifo), excluindo-se totalmente o sublinhado e palavras
em caixa alta (a não ser em siglas que não formem palavras, exemplo CNPq) e, nas referências
bibliográficas, nos sobrenomes dos autores. O negrito poderá ser usado, exclusivamente, para
destacar os subtítulos ou divisões do trabalho, sempre no mesmo corpo 12, em caixa alta e baixa.
As citações de mais de 3 linhas devem ser digitadas em corpo 11, com espaçamento simples entre
as linhas e destacadas do texto por margem esquerda maior que a do parágrafo; as citações de até
três linhas devem integrar o corpo do texto e ser assinaladas entre aspas.
Os trabalhos poderão incluir, dentro dos limites de 15 páginas e 2000 Kbytes, tabelas e
ilustrações, no corpo do texto ou como apêndices, no próprio arquivo do trabalho (DOC).
Recomenda-se que sejam usadas imagens em formato JPG, excluindo-se o uso de arquivos BMP.
Recomenda-se, ainda, que o tamanho das imagens em bytes seja o menor possível, para evitar
problemas de transmissão do trabalho via Internet. Caso haja problemas no envio, solicita-se
entrar em contato com a secretaria da ABRAPCORP: congresso@abrapcorp.org.br
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Inserir aqui as referências bibliográficas em fonte Times New Roman, em corpo 11 (onze), com
espaçamento simples entre as linhas. As referências bibliográficas, no fim do trabalho, devem ter
os dados completos e seguir as normas da ABNT para trabalhos científicos. Cada referência deve
ocupar um parágrafo e devem estar separados por dois espaços simples.
17. Normas para inscrição de trabalhos no Espaço Para Iniciação Científica: Projetos e Pesquisas Experimentais em Comunicação Organizacional e Relações Públicas.
FORMAS DE APRESENTAÇÃO
Trabalhos de Conclusão de Curso: exposição oral das monografias selecionadas, tendo
como apoio o documento escrito (monografia)
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Projetos Experimentais: exposição oral dos trabalhos selecionados, tendo como apoio o
documento escrito (relatório)
Trabalhos de Iniciação Científica: exposição oral dos projetos selecionados, tendo como
apoio um pôster.
Cada trabalho selecionado será indicado para uma única apresentação durante o
Congresso, conforme a programação que estará disponível no site da Abrapcorp. Todas
as exposições serão programadas com horários estipulados para apresentação oral.
Os Trabalhos de Conclusão de Curso e os Projetos Experimentais estarão expostos, de
forma impressa, durante o período do Congresso. Os Trabalhos de Iniciação Científica
serão expostos, em forma de pôster, durante o período do Congresso. Para cada pôster
estará reservado um espaço para sua fixação.
A apresentação do pôster somente poderá ser feita por, no máximo, dois autores, sendo
proibida a exposição por terceiros ou pelo professor orientador.
Demais orientações sobre as apresentações, tais como datas, horários e outros
procedimentos, serão disponibilizadas no site da Abrapcorp, dentro dos prazos previstos.
INSCRIÇÃO E SELEÇÃO DOS TRABALHOS
As inscrições de trabalhos no Espaço para Iniciação Científica serão realizadas pelo site
da Abrapcorp.
Na ficha de inscrição devem constar o nome completo e o endereço de todos os autores
do trabalho, assim como os nomes dos professores orientadores e sua titulação, além das
disciplinas nas quais o trabalho foi desenvolvido.
Serão aceitos somente trabalhos desenvolvidos em atividades curriculares, por alunos
matriculados em cursos de graduação em Comunicação Social, nas áreas de Jornalismo,
Radialismo e TV, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Cinema e/ou
Audiovisual.
Os alunos podem inscrever trabalhos desenvolvidos no decorrer do ano letivo anterior ao
do Congresso.
Os trabalhos inscritos ficarão depositados na Instituição de Ensino Superior que está
sediando o Congresso.
22
Os autores dos trabalhos e os professores orientadores receberão individualmente um
certificado.
As categorias para os Projetos Experimentais inscritos no Espaço para Iniciação
Científica são:
Projeto Experimental para 1º setor – trabalhos com foco em instituições públicas
Projeto Experimental para 2º setor – trabalhos com foco em instituições privadas
Projeto Experimental para 3º setor – trabalhos com foco em instituições não
governamentais e similares.
Projeto Experimental Livre/Especial – trabalhos que não se enquadram na
categorização acima.
Os trabalhos inscritos devem ser enviados em documento impresso (1 cópia) e em
documento eletrônico, sendo o texto digitado em Times New Roman, corpo 12,
entrelinhas 1,5.
Os Trabalhos de Conclusão de Curso devem ser inscritos na forma de documento
científico, como uma monografia.
Os Projetos experimentais devem ser inscritos na forma de relatório, com todas as peças
propostas.
Os Trabalhos de Iniciação Científica devem ser inscritos na forma de artigo científico,
com no máximo 15 páginas.
As Instituições de Ensino Superior necessitam indicar os trabalhos que representarão seus
Cursos de Comunicação no Congresso. Poderá haver a indicação de dois trabalhos em
cada modalidade (totalizando 6 trabalhos), mediante envio de ofício, por e-mail, à
coordenação do Espaço para Iniciação Científica.
O júri dos trabalhos inscritos será composto por, no mínimo, três professores convidados
pela coordenação do Espaço para Iniciação Científica.
NORMAS DO PÔSTER PARA TRABALHOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Dimensão do pôster: Largura: 90 cm – Altura: 90 cm até o máximo 120 cm.
O texto do pôster deverá ser legível a uma distância de pelos menos dois metros. Utilizar
recursos gráficos que despertem o interesse do público, com o mínimo de texto e o
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máximo de figuras, fotos, tabelas e gráficos. O pôster deve possuir características de um
cartaz. As idéias centrais devem ser informadas com clareza.
Dados obrigatórios de identificação do pôster: Área do conhecimento; Título idêntico ao
trabalho submetido; Nomes e instituições dos autores (inclusive professores orientadores
com a sua titulação); Cidade/estado; Introdução com objetivos; Procedimentos
metodológicos; Resultados e conclusões; Instituição de fomento (se houver).
18. AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS
Para o processo de seleção dos trabalhos inscritos será montado um Comitê de Avaliação
formado por três professores, sendo um deles o próprio coordenador. Os dois outros
professores serão convidados pelo coordenador de cada GT, e deverão ter titulação mínima de
doutorado em Comunicação ou áreas afins, que dominem as questões de Relações Públicas e da
Comunicação Organizacional.
O resultado da avaliação dos três professores, indicado na ficha de avaliação, precisa ser
comparado para definir a seleção. Após o processo de seleção, o coordenador de cada GT deverá
informar aos pesquisadores que efetuaram sua inscrição se o trabalho foi aceito ou não para a
apresentação no congresso. Os pesquisadores com trabalhos aceitos deverão enviar um Termo de
Compromisso de Apresentação e uma autorização para a reprodução do texto em diversos meios
(site do evento, CD-Rom, livro).
O prazo para envio de trabalhos será até 10 de março de 2009, conforme calendário
previamente divulgado. Os trabalhos serão avaliados por um comitê científico de cada GT, por
meio dos critérios descritos abaixo:
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
1. Delimitação e relevância do Tema
2. Objetivos claramente identificados
3. Métodos e Técnicas de Pesquisa explicitados
4. Solidez Teórica
5. Clareza Textual
6. Normas Técnicas ABNT
7. Resultados do estudo coerentes com os objetivos
8. Referências Bibliográficas adequadas ao Tema
19. CATEGORIAS E VALORES DAS INSCRIÇÕES
As inscrições estão abertas pelo site: http://www.abrapcorp.org.br/congresso.
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Até 10 de março de 2009
Categoria Associados Abrapcorp Não Associados Abrapcorp
Professores / Pesquisadores 150,00 300,00
Alunos de Graduação * 80,00
Alunos de Pós-Graduação 100,00 200,00
Profissionais / Outros 250,00 400,00
*Alunos de Graduação não podem ser associados da Abrapcorp.
De 11 de março a 20 de abril de 2009
Categoria Associados Abrapcorp Não Associados Abrapcorp
Professores / Pesquisadores 225,00 450,00
Alunos de Graduação * 120,00
Alunos de Pós-Graduação 150,00 300,00
Profissionais / Outros 375,00 600,00
*Alunos de Graduação não podem ser associados da Abrapcorp.
Após dia 20 de abril de 2009, inscrições somente no local
Categoria Associados Abrapcorp Não Associados Abrapcorp
Professores / Pesquisadores 250,00 500,00
Alunos de Graduação * 130,00
Alunos de Pós-Graduação 170,00 330,00
Profissionais / Outros 400,00 650,00
*Alunos de Graduação não podem ser associados da Abrapcorp.
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20. COMISSÃO ORGANIZADORA DO III ABRAPCORP 2009
Presidente: Margarida Maria Krohling Kunsch (Abrapcorp; ECA-USP)
Coordenação dos Grupos de Trabalho (GTs Abrapcorp): Cláudia Peixoto de Moura
(Abrapcorp; PUC-RS)
Comitê Científico:
Claudia Moura (Abrapcorp; PUC-RS)
Ivone de Lourdes Oliveira (Abrapcorp; PUC-Minas)
João José Curvello (Abrapcorp; UCB)
Margarida Maria Krohling Kunsch (Abrapcorp; ECA-USP)
Marlene Marchiori (Abrapcorp; UEL)
Ricardo Caribé Cavalcante (Abrapcorp; UFBA)
Rudimar Baldissera (Abrapcorp; UFRS)
Comitê Administrativo/Divulgação:
Else Lemos Inácio Pereira (Abrapcorp; Cásper Líbero)
Carolina Terra (Abrapcorp; Unisa; FECAP)
Rodrigo Cogo (Abrapcorp)
Coordenação de Relações Públicas e Divulgação:
Perolah Caratta Macêdo Portella Silveira (Abrapcorp; ECA-USP)
Secretaria:
Camila Fernandes Takemoto (Abrapcorp; ECA-USP)
Tatiana Moura de Souza (Abrapcorp; Unisa)
Universidade de São Paulo – Escola de Comunicações e Artes
Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 – prédio 8, sala 30 – Cidade Universitária
CEP: 05508-900 – São Paulo – SP - Brasil
Tel: (55-11) 3091-2949
Site/E-mail: www.abrapcorp.org.br / abrapcorp@abrapcorp.org.br
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21. DIRETORIA ABRAPCORP Diretoria Executiva Margarida Maria Krohling Kunsch (ECA-USP) Presidente Ivone de Lourdes Oliveira (PUC-Minas) Vice-Presidente Claudia Moura (PUC-RS) Diretora Científica Else Lemos Inácio Pereira (Cásper Líbero) Diretora Administrativa Carolina Terra (Unisa e FECAP) Diretora Editorial Rudimar Baldissera (UFRS) Diretor de Relações Públicas Conselho Consultivo Cicilia Maria Krohling Peruzzo (Umesp) Sidinéia Gomes Freitas (ECA-USP) Paulo Roberto Nassar de Oliveira (ECA-USP/Aberje) Maria do Carmo Reis (UFMG) Conselho Fiscal Maria Aparecida Ferrari (Umesp/ECA-USP) João José Curvello (UCB) Ricardo Caribé Cavalcante (UFBA)
MAIS INFORMAÇÕES:
www.abrapcorp.org.br / abrapcorp@abrapcorp.org.br
Universidade de São Paulo – Escola de Comunicações e Artes
Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 – prédio 8, sala 30 – Cidade Universitária
CEP: 05508-900 – São Paulo – SP - Brasil Tel: (55-11) 3091-2949
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