compras e avaliação de fornecedores

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Norma ISO 9001: 2008;

Importância dos fornecedores;

Gestão das compras;

Requisitos de compra;

Seleção de fornecedores;

Inspeção da compra;

Avaliação de fornecedores.

5

Empenho dos participantes;

Trabalho de grupo:

Definir a empresa;

Caracterizar o que comercializamos;

Caracterizar o processo de compras e avaliação de

fornecedores.

Teste de avaliação de conhecimentos.

6

Seis procedimentos obrigatórios;

Controlo dos documentos;

Controlo dos registos;

Auditoria interna;

Controlo do serviço / produto não conforme;

Ações corretivas;

Ações preventivas.

10

Gestão de Rh’s

Recrutamento

Organização das fontes

Seleção

Evolução

Formação

Levantamento das

necessidades

Formação

Avaliação da eficácia

Avaliação da satisfação;

Avaliação de desempenho

14

A influencia dos fornecedores é transversal

a toda a organização uma vez que afeta:

Os requisitos do produto / serviço final:

Qualidade interna;

Qualidade perceciona pelo clientes (externa).

21

Mas o que é uma produto ou serviço de qualidade?

É aquele que cumpre com os requisitos:

Internos – os que a organização considera relevantes

para o produto / serviço atingir a performance

desejada;

Externos – os percecionados pelo exterior.

25

Dependendo do que somos a qualidade é:

26

Cliente Empresa

Satisfação que retiramos de um

produto ou serviço

As exigências, necessidades e

expectativas são satisfeitas

Aumentos de

produtividade

Diminuição dos custos

totais

A definição de qualidade é de tal modo abrangente, que

envolve não apenas as pessoas mas também as: funções,

equipamentos, processos, fornecedores, distribuidores,

clientes, etc., incluindo todos os aspetos de um produto,

desde o desenvolvimento do projeto, recebimento de

matéria-prima, produção, entrega e serviço pré e pós-

venda e tudo o que diz respeito ao valor para o consumidor.

27

Então como gerir os fornecedores?

Encarando todas as atividades como fazendo

parte de um processo;

O que é um processo?

Conjunto de atividades que utiliza recursos para

transformar entradas em saídas

28

29

Inputs Outputs Processo

Recursos: -Ingredientes - Massa - Receita - Forno - Acessórios - Mão-de-obra

Fazer a massa

Colocar os

ingredientes cortados

sobre a massa

Cozedura a 70ºC

durante 30 min,

Servir

30

I&D de produtos Produção

Gestão e Planeamento

Marketing e vendas

Compras e Faturação

Gestão de Recursos

Necessidades mercado

Necessidade novo produto

Especificações do produto

MP

Necessidades de MP

Características do produto e perfil publico alvo

Custos de I&D produto

Campanha publicitária e produto

Plafond

Mercado

Como gerir os fornecedores?

Identificando os tipos de fornecedor:

Fornecedor interno;

Fornecedor externo.

Identificando as matérias primas / serviços que

influenciam o produto / serviço final.

31

Então como gerir os fornecedores?

Identificando os requisitos da organização

enquanto cliente;

Fazendo a gestão das compras;

Selecionando os fornecedores;

Avaliando os fornecedores.

32

Trabalho de grupo - Suponha que é sócio do

colega do lado. Caracterize o negócio que

gerem, nomeadamente:

O que produzem e comercializam;

As matérias primas / serviços que necessitam;

Se existem fornecedores internos;

33

Stock normal – São todos os artigos

consumidos regularmente:

Ativo – São colocado em espaços próprios de onde

são retirados para a satisfação imediata das

necessidades dos utilizadores.

Reserva – são as existências do stock normal que

não tem espaço no local designado ao stock activo.

38

Stock de segurança – é o destinado à prevenção

de ruturas originadas em:

Excessos de consumo em relação ao previsto;

Aumentos dos prazo de entrega dos fornecedores;

Rejeições de material na receção;

Falta de material por deterioração, furtos…

39

Stock afetado – parte do stock que se

encontra destinado a fins específicos.

Stock global – Toda a existência física de um

artigo num determinado momento. É a

soma do anteriores.

40

Relativamente ao processo produtivo os

stocks podem classificar-se em:

Produtos de comercialização;

Produtos de consumo;

Matérias primas ou componentes;

Materiais auxiliares;

41

Os stocks têm o papel de amortecedores

entre as compras, as vendas e a produção.

São úteis porque defendem a empresa da

escassez, providenciando faltas causadas

pelos desequilíbrios dos ritmos de

produção.

43

Gestão económica dos stocks:

46

Após conhecer a evolução dos stocks

Formular previsões dos consumos

Decidir o quê /quando e quanto encomendar

Conseguir melhorar a qualidade do produto ao mínimo custo

Gestão física dos stocks (ou material) –

aborda as questões relacionadas com o

espaço físico, tais como localização e

dimensão dos armazéns;

Tem como objetivo o acesso fácil, seguro e

económico aos bens.

48

Numa produção podemos ter 4 tipos de

stocks:

Stocks necessários à produção – matérias

primas, protótipos e peças intermédias

fabricadas na organização.

50

Stock de peças de substituição, materiais e

produtos consumíveis, para o parque de

máquinas e ferramentas;

Stocks de produtos em curso, isto é de produtos

semi acabado;

Stocks de produtos acabados.

51

Os stocks tem dois motivos de ser:

Deliberados – A organização tomou medidas

para que existissem;

Involuntários – A organização não previu, nem

planeou a sua existência.

52

Stocks deliberados:

Produção antecipada ( nivelamento de flutuações);

Stock de segurança (para o caso de avarias e

defeitos);

Stock provenientes de lotes de grande dimensão

(para evitar os tempos de mudança de serie).

53

Tempo e materiais despendidos pelos colaboradores

a efetuar encomendas;

Transporte da encomenda até ás instalações;

Custos de instalações do departamento das compras;

Custos de manutenção das instalações (agua, luz

telefones, fax, internet, selos ).

56

É impossível atribuir a mesma importância

a todos os stocks;

A gestão dos stocks é seletiva:

Numa fábrica de parafusos o papel da ordem de

trabalho é menos importante que o metal…

60

Exemplo:

Utilizando regra dos 80/20

20% dos artigos em stock representam 80% das

sadas (do stock) mensais:

Existem artigos com muita saída o que pode indicar a

necessidade de mais stock (de segurança) para aquele tipo

de artigos.

62

Aferir a importância dos stock para a

organização:

Classificação ABC

Classe A – Itens muito importantes;

Classe B – Grupo intermédio:

Classe C – Itens menos importantes.

63

Classificação A – são artigos que sustentam as

vendas. Percebe-se que apenas 5% a 20% dos

itens correspondem a 80% da faturação. Tem

alta rotatividade.

Classificação B – corresponde a 25% a 40% do

stock e a sensivelmente 15% das vendas.

Rotatividade média.

65

Classificação C – São responsáveis por 5% das

vendas mas representam 50% a 70% do stock

A classificação ABC permite tomar decisões

relativas a investimentos em stock com base na

importância dos bens para a produção /serviço

prestado.

66

A armazenagem – existem 2 tipos de

armazenagem:

Mono armazém – Todos os produtos são

armazenados e geridos num único armazém;

Multi –armazém – Os stocks estão divididos por

vários locais.

68

Gestão das entradas e as saídas:

A cada momento de entrada ou de saída deve

corresponder uma transação.

O ideal é o registo ser feito informaticamente,

pois permite saber instantaneamente as

existências e evitar ruturas / excessos.

69

A relação entre as quantidades reais e as

mencionadas no sistema depende apenas do

rigor com que são feitos os movimentos.

O ideal é adotar a ideia de cliente interno:

As diferentes áreas são clientes do armazém.

70

A gestão das entradas compreende 2

movimentos:

Receção – Os artigos entram, são verificados e são

registados (p.e. local, tipo e quantidades);

Saída – Os artigos são retirados de stock mediante a

apresentação de requisição do cliente interno. É

dada a baixa do stock.

71

Os inventários – permitem conhecer a

situação das existências. Podem ser:

Permanentes – através das transações;

Intermitentes – uma vez por ano e no final do

ano faz-se o saldo contabilístico.

72

A organização deve assegurar que o produto

comprado está conforme com os requisitos de

compra especificados.

O tipo e a extensão do controlo devem depender

do efeito do produto comprado no produto final.

76

A informação de compra deve descrever o produto

a ser comprado, incluindo quando apropriado:

Requisitos para a aprovação de produto, de

procedimentos , de processos e de equipamentos;

Requisitos para qualificação de pessoal;

Requisitos do sistema de gestão da qualidade;

77

78

MP Característica a avaliar

Alumínios anodizados lacados Qualidade do tratamento

Alumínio Bruto Qualidade e dimensões

Madeiras-Aglomerados Qualidade do revestimento e estado geral dos bordos

Madeiras-Maciças Dimensões e qualidade

Material de fixação Conformidade com o pedido- Quantidades e artigos.

Ferragens Qualidade, quantidades

Vidros Qualidade, quantidades dimensões

Colas Quantidades e artigos

Isolantes Quantidades e artigos

Pavimentos Qualidade, quantidades

informatica Qualidade, quantidades

Trabalho de Grupo:

Faça um levantamento dos produtos a comprar;

Defina a importância dos produtos comprados;

Defina os critérios a que os produtos e os fornecedores

têm de cumprir;

Construa a respetiva nota de encomenda a fornecedor.

81

Para fazer encomendas é essencial saber

onde e quais os fornecedores que podem

satisfazer as necessidades da organização

enquanto cliente.

Para isso é necessário ter uma base de

dados dos fornecedores.

83

A organização deve selecionar os

fornecedores com base nas suas aptidões

para fornecerem os produtos de acordo com

os requisitos da organização.

Devem ser estabelecidos os critérios de

seleção.

86

A organização deve estabelecer e

implementar as atividades de inspeção ou

outras necessárias para assegurar que o

produto comprado vai de encontro aos

requisitos de compra especificados.

96

Quando a organização ou o seu cliente

tencionarem proceder a verificações nas

instalações do fornecedor, a organização

deve declarar, na informação de compra, as

disposições de verificação pretendidas e o

método para libertação do produto.

97

Lembram-se disto?

98

MP Característica a avaliar Alumínios anodizados lacados Qualidade do tratamento Alumínio Bruto Qualidade e dimensões Madeiras-Aglomerados Qualidade do revestimento e estado geral dos

bordos Madeiras-Maciças Dimensões e qualidade Material de fixação Conformidade com o pedido- Quantidades e

artigos. Ferragens Qualidade, quantidades Vidros Qualidade, quantidades dimensões Colas Quantidades e artigos Isolantes Quantidades e artigos Pavimentos Qualidade, quantidades informática Qualidade, quantidades

99

Métodos de inspeção Classificação

Das Características

Amostra Dispositivo de

Inspeção Dim. Freq.

Homogeneidade, isenta de manchas e rugosidades. 1unid /lote 100% Visual

Isenção de sujidades dimensões corretas 1unid /lote 100% Visual e fita métrica

Homogeneidade no aspeto, bordos sem “esmilhados” Lote 100% Visual

Ausência de nós e empenos, dimensões corretas Lote 100% Visual e fita métrica

O material recebido deve corresponder ao pedido de compra Lote 100% Visual – Descrição nas embalagens

Homogeneidade no aspeto- deve corresponder ao pedido de compra

Lote 100% Visual – pedido de compra

Acabamento perfeito, quantidades e dimensões conforme pedido

Lote 100% Visual – pedido de compra-fita métrica

Quantidades conforme pedido de compra Lote 100% Visual – físico pedido de compra

Quantidades conforme pedido de compra Lote 100% Visual – físico -pedido de compra

Ausência de mossas e rasgos nas embalagens, quantidades e artigo conforme pedido de compra

Lote 100% Visual –físico- pedido de compra

Funcional a 100%, quantidades conforme pedido de compra Lote 100% Visual –físico- pedido de compra

Então o que fazer com matéria prima que

não cumpre com os requisitos que a

organização definiu?

Definir a metodologia caso aconteça.

Definir o que é Matéria prima não conforme.

102

Não conformidade é o não cumprimento de um

ou vários requisitos especificados pelo cliente!

Por vezes um pequeno incumprimento não leva

à rejeição;

Comunicar ao fornecedor a decisão, caso isso

aconteça (aquando a encomenda)

103

As não conformidades podem ser:

Internas – São detetadas internamente e só a

organização sabe que ocorreram;

Externas – São externas à organização, porque:

As internas passaram para fora de portas da

organização;

As dos fornecedores incluem-se aqui!

104

Porquê avaliar os fornecedores?

Para conhecer as suas potencialidades.

Para os fazer participar em eventuais parcerias.

Para otimizar o stock.

Para controlar o número de fornecedores.

109

Como avaliar os fornecedores?

Não existem duas metodologias iguais!

Tendo em conta a importância do bem

fornecido, nomeadamente fazendo o balanço

entre os requisitos exigidos e os cumpridos.

110

Como fazer a avaliação de fornecedores?

Estabelecer a periodicidade:

Continua – A avaliação é feita após cada encomenda;

Pontual – Em determinadas alturas do ano,

planeadas;

Mista – parte da avaliação e feita em continuo e a LFA

é emitida 1 vez por ano.

111

Estabelecer os documentos que evidenciam o

desempenho dos fornecedores:

Nota encomenda a fornecedores;

Plano monitorização de matéria prima (ou serviços,

ou outros)

Registos da inspeção na receção.

112

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