colÉgio estadual professor eugÊnio …•histórico do estabelecimento: o colégio estadual...
Post on 19-Jul-2020
3 Views
Preview:
TRANSCRIPT
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR EUGÊNIO MALANSKI
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PONTA GROSSA
2010
SUMÁRIO
I .APRESENTAÇÃO........................................................................................................... …..... 4
II. FUNDAMENTOS LEGAIS DO PPP.......................................................................................... 5
III. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO........................................................................... 6
1. Dados Gerais …................................................................................................................. 6
2. Organização Interna da Escola …..................................................................................... 9
2.1 . Conselho Escolar ….................................................................................................... 9
2.2. Direção ….................................................................................................................... 11
2.3. Equipe Pedagógica …................................................................................................. 11
2.4. Corpo Docente …........................................................................................................ 12
2.5. Setor técnico-administrativo …................................................................................... 14
2.6. Órgãos auxiliares…..................................................................................................... 15
2.7. Estratégias para articulação família/comunidade....................................................... 17
3. Fundamentação teórica …................................................................................................ 18
IV. MARCO SITUACIONAL …..................................................................................................... 21
V. MARCO CONCEITUAL …....................................................................................................... 25
1. Concepção de Homem e de Sociedade …........................................................................... 26
2. Concepção de Educação/Escola …..........…........................................................................ 27
3. Concepção do Processo ensino-aprendizagem e da Relação Professor-Aluno …............. 28
4. Concepção de Avaliação …................................................................................................. 28
VI. MARCO OPERACIONAL …................................................................................................... 30
VII. PROJETOS ANUAIS …......................................................................................................... 36
• Bom de Lápis …................................................................................................................ 36
• Fotos e Fatos….................................................................................................................. 42
• Lendo, Aprendendo e se divertindo …............................................................................... 47
• Prevenção ao uso indevido de drogas ….......................................................................... 49
• Mancala …........................................................................................................................ 55
• Bom uso das carteiras escolares ….................................................................................. 57
• Pacificação e respeito no ambiente escolar….................................................................. 59
VII. RELAÇÃO DOS ATOS LEGAIS DOS CURSOS OFERECIDOS.......................................... 64
2
IX. REFERÊNCIAS ….................................................................................................................. 65
3
I- APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político Pedagógico deverá nortear a linha de atuação desta escola no
seu contexto social, o qual, servirá para orientar o educando no seu modo de pensar e agir
durante sua prática social, bem como para identificarmos e analisarmos os possíveis problemas e
as soluções para o processo que acreditamos afetar a nossa comunidade escolar, pois ele é o
resultado de um contínuo processo de construção e orientação de nossa prática pedagógica.
Para melhor organizar a transparecer sua identidade, o Colégio Estadual Professor
Eugênico Malanski - Ensino Fundamental e Médio aperfeiçoa, para o ano letivo de 2010, seu
Projeto Político Pedagógico:
Com certeza, esta proposta ou projeto pedagógico de que se trata a lei traz o sentido de mudança, de melhoria do cenário escolar que precisará ser redesenhado a partir da discussão conjunta, integrada, de pessoal de fora da escola (a comunidade através de suas diferentes representações) e dos diferentes segmentos escolares (direção, conselhos, serviços, corpo docente), na busca de traçar as diretrizes, as grandes linhas que vão tornar real a escola que queremos e de que precisamos, considerando crenças, valores, necessidades, possibilidades, interesses, limitações existentes, estratégias de superação e dificuldades. Trata-se de sem perder de vista as normas do respectivo sistema de ensino, planejar participativamente os destinos de cada escola, de projetá-la como um todo integrado à comunidade, rumo ao futuro que é preciso configurar. ( Lopes, 1997)
Nesta perspectiva, apresentamos, organizados neste texto, as contribuições teóricas, o
delineamento das ações e a sistemática de avaliação dos procedimentos adotados e dos
resultados obtidos. Ao final, em anexo, os projetos desenvolvidos.
4
II. FUNDAMENTOS LEGAIS DO PPP
O Projeto Político Pedagógico expressa a autonomia e a identidade do estabelecimento de
ensino sendo esta amparada pelas legislações vigentes, pelas necessidades históricas da escola
pública e pelos direitos garantidos constitucionalmente a toda população, se constitui nos
fundamentos legais, conceituais, filosóficos, ideológicos, metodológicos e operacionais das
práticas pedagógicas à luz da função precípua da escola pública como via de acesso ao
conhecimento.
Nele se expressa os princípios que fundamentam e organizam toda a prática
pedagógica através das quais são subsidiadas as decisões, a condução das ações, dos
programas desenvolvidos no estabelecimento de ensino, os impactos destes sobre o processo de
ensino aprendizagem, bem como a análise dos seus resultados, uma vez que deve ser construído
a partir da identificação e do registro da memória histórica que permite ao estabelecimento de
ensino planejar ações a curto, médio e longo prazo, de forma a subsidiar e avaliar a prática
pedagógica.
1. Quanto à legalidade e legitimidade do Projeto Político Pedagógico
A elaboração do Projeto Pedagógico, da Proposta Pedagógica ou Proposta
Curricular está prevista:
• na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96;
• na Lei Complementar 07/77 – Estatuto do Magistério;
• na Deliberação n° 14/99 – CEE;
• na Deliberação no 16/99 – CEE;
• nas Diretrizes Curriculares Estaduais;
5
III. DENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1. Dados Gerais
Colégio Estadual Professor Eugênio Malanski – E.F.M.
Código: 01056
Endereço: Rua Santa Mônica – s/nº CEP: 84.033-240
e-mail: cpem@pop.com.br Fone/Fax: (42) 3226-4111
Município: Ponta Grossa
Código: 2010
NRE: Ponta Grossa
Código: 25
Dependência Administrativa: SEED
Código: 02
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Regime de Tempo Escolar: Seriado e em Blocos
Organização Curricular: Por disciplinas
Oferta de Ensino: Fundamental e Médio
Turno de Funcionamento: Matutino – Vespertino e Noturno
Número de turmas: 18
Distância do Estabelecimento ao NRE: 12 Km
Local: Ponta Grossa
6
• Histórico do Estabelecimento:
O Colégio Estadual Professor Eugênio Malanski, foi fundado em 1984 e está localizado no
Núcleo Habitacional Bortolo Borsato - Bairro de Uvaranas - Ponta Grossa - Paraná; à Rua Santa
Mônica s/n°. Iniciou suas atividades em 04 de fevereiro de 1985 oferecendo as quatro primeiras
séries do já extinto Ensino de 1° Grau, hoje nominado Ensino Fundamental. Em 1991 passou a
oferecer, em período noturno, de 5ª a 8ª séries, mesma época em que o prédio foi ampliado em 4
salas de aula tendo os primeiros formandos no ano de 1994. A primeira diretora foi a Professora
Orli Goitacaz Santos, que passou seu cargo para o diretor auxiliar Professor Nelsi Militino Pinheiro
e no ano de 1997 assumiu o cargo de diretor o Professor Pedro Rogério de Paiva.
Em 2002 houve a ampliação da estrutura da escola com a construção de quatro salas de
aula, sendo que em 2006 foi implantado gradativamente o Ensino Médio em período noturno,
mesmo ano em que foi protocolado junto à FUNDEPAR o projeto de ampliação prevendo a
aumento do número de salas de aula, construção da biblioteca, laboratório de Ciências, refeitório,
sanitário para professores, ginásio de esportes.
Com o crescimento da região e a partir das necessidades da comunidade,em 2006 a escola
passou a oferecer o Ensino Médio no período noturno, passando a chamar Colégio Estadual
Professor Eugênio Malanski - Ensino Fundamental e Médio.
• Professor Eugênio Malanski
O professor Eugênio Malanski nasceu em 11 de julho de 1926, na cidade de Prudentópolis,
estado do Paraná, sendo filho de Miguel Malanski e Helena Malanski. Era casado com Dona
Zuméia Nogueira Malanski e pai de Miguel Augusto Malanski e Ana Maria Malanski Coli.
A vida escolar do Professor Eugênio Malanski iniciou-se no “LICEU DOS CAMPOS” onde concluiu
o curso primário em 1937. O curso ginasial foi concluído em 1942 no Colégio Estadual Regente
Feijó bem como o curso científico concluído em 1945 no mesmo colégio. Pela então Faculdade
Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Ponta Grossa bacharelou-se em História e Geografia
no ano de 1952 e um ano após licenciou-se pelo mesmo curso e instituição.
7
Iniciou sua carreira profissional como professor em Prudentópolis quando ainda estava na
faculdade e posteriormente como concursado do Estado do Paraná transferiu-se para Ponta
Grossa lecionando no Colégio Regente Feijó do qual ocupou na época o cargo de Sub-Diretor e
aposentou-se em 1983 após o desenvolvimento de uma brilhante carreira no Ensino Médio.
Em 1963, iniciou sua carreira no magistério superior na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Ponta Grossa, tendo também sido professor e pesquisador na Universidade Estadual de
Maringá.
O Professor Eugênio Malanski desenvolveu também atividades paralelas ao exercício de
suas funções docentes como conferências, palestras e cursos. Destacou-se não só pelas
atividades já citadas mas principalmente pelos seus trabalhos e pesquisas realizadas.
No verão de 1984, no litoral catarinense, mais especificamente na Barra do Saí, em pleno contato
com a natureza que ele tanto amava, no dia 13 de janeiro, deixa este mundo para iniciar, segundo
suas próprias palavras, “A GRANDE VIAGEM”...
• Descrição dos espaços físicos e dos recursos materiais:
Atualmente dispomos de 8 salas de aula, sendo 1 delas adaptada para o laboratório de
informática e sala de professores; 1 biblioteca adaptada no pátio coberto, a qual é utilizada em
período matutino para atendimento da classe de apoio para alunos de 5ª série; a sala de direção e
secretaria são compartilhadas; 1 sala para a equipe pedagógica; dois banheiros para professores,
funcionários e alunos; sala de arquivo morto e depósito de materiais pedagógicos; uma
cozinha/cantina com área de serviço; pequeno pátio coberto e área externa sem calçadas e uma
quadra poliesportiva coberta, sem proteção de telas nas laterais e que devido ao desnível do piso,
pode gerar riscos de acidentes, construída em 2010.
Neste ano a SEED, encaminhou para a escola diversos materiais para auxiliar as disciplinas
de Ciências( banners, luneta astronômica, material para práticas de química, Modelo de célula em
acrílico), Inglês ( dicionários), Educação Física ( colchonetes, cones, bolas de borracha, balança
eletrônica, estadiômetro), Português (dicionários, cadernos de atividades para o apoio), Artes
8
(fantoches,pancake,livros de musicalização, flautas) Matemática (sólidos geométricos em acrílico,
material dourado, jogos didáticos, cadernos de atividades para as aulas de apoio), Geografia
(bússula)
O Colégio também recebeu todo o material necessário para a instalação de sala de recurso,
que tem previsão de funcionamento para o ano de 2011.
2. Organização interna da escola
O Colégio Estadual Professor Eugênio Malanski, no momento conta com 676 alunos, divididos em
18 turmas, sendo estes distribuídos em 07 salas para o matutino, 07 salas para o vespertino e 04
salas para o noturno com duas turmas de 1° série, uma turma de 2ª série e uma de 3ª série,
organizadas a partir do sistema de Blocos .
Para a distribuição das atividades pedagógicas, o Colégio conta com 40 professores e 04
pedagogas. Sendo que para a organização funcional do Colégio conta-se com 04 agentes
educacionais II 07 agentes educacionais I.
2.1. Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização do trabalho
pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes
educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA e o Regimento da Escola para
o cumprimento da função social e específica da escola. A função deliberativa, refere-se à tomada
de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e
financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas desenvolvidas no âmbito escolar.
A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para diminuir dúvidas e tomar
decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua
competência.
A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemáticos das ações educativas
9
desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas, propondo
alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo a transparência do processo
pedagógico, administrativo e financeiro.
A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica,
administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações.
Seus principais objetivos referem-se a gestão democrática, contemplando o coletivo de
acordo com as propostas educacionais contidas neste Projeto, constituir-se em instrumento de
democratização das relações no interior da escola, ampliando os espaços de efetiva participação
da comunidade escolar no processo decisórios sobre a natureza e especificidade do trabalho
pedagógico e promover o exercício da cidadania e a participação dos diversos segmentos da
comunidade escolar na construção de uma pública de qualidade.
O Conselho Escolar é concebido como instrumento de gestão colegiada e de participação
da comunidade escolar numa perspectiva de democratização da escola pública, constituindo-se
como órgão máximo de direção do estabelecimento de ensino. É compreendido como o conjunto
de profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e
freqüentando regularmente pais e/ ou responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos
organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação.
Fazem parte do ConselhoEscolar deste Colégio:
Diretor
Pedro Rogério de Paiva
Representante da Equipe Pedagógica
Roseli Aparecida Foltran Luz
Representante do Corpo Docente (professores)
Ginalice Ferreira Pedroso
Representante dos Funcionários Administrativos
Eliane Gonçalves Leuch
Representante dos Funcionários de Serviços Gerais
Josemari Aparecida Moreira
Representante do Corpo Discente (alunos);
Francieli Pereira de Matos
10
Representante dos Pais de Alunos;
Mário Edenilson Valigura
Representante do Grêmio Estudantil
Janaína Cristiane Peres de Carvalho
Representante dos Movimentos Sociais Organizados da Comunidade
Valdíria Aparecida Ignácio
2.2. Direção:
Pedro Rogério de Paiva
O diretor coordena, organiza e gerencia todas as atividades da escola, auxiliado pelos
demais elementos de corpo técnico administrativo e da equipe pedagógica. Atende as leis, aos
regulamentos e às determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e também às
decisões no âmbito da escola assumidas pela equipe escolar e pela comunidade.
A direção auxiliar desempenha as mesmas funções, na condição de substituto direto.
2.3. Equipe Pedagógica
Gizelis Maria Dias
Luciane Dias Moreira
Lucirene de Oliveira Gonçalves
Roseli Aparecida Foltran Luz
Coordena, acompanha, assessora, apoia e avalia as atividades pedagógicas-
curriculares. Sua atribuição prioritária é prestar assistência pedagógico-didática aos professores
em suas respectivas disciplinas, no que diz respeito ao trabalho interativo com os alunos.
2.4 Corpo docente
Conjunto de professores em exercício na escola, cuja função básica consiste em contribuir
para o objetivo prioritário da instituição, o processo ensino-aprendizagem.
LÍNGUA PORTUGUESA
Martinha Aparecida da Silva
Bernadete Golombieski
Ana Cristina de Andrade Bubna
11
Maria Lucia Krevey
Denise do Rocio Wanke
MATEMÁTICA
Marilda Monteiro Porto
Genice Bratti
Izabelle Cristiane Matkovski
Cleonice Aparecida Ferreira dos Santos
Luciana Boemer Cesar
Mônica Teixeira
Sheila Regina Bagatelli Boss
CIÊNCIAS
Suzete Aparecida Bofi Cargnelutti
Elisangela Karine Martins
Juliana Borsato de Moraes
Andrea Cristina Ávila
Renata Izaias dos Santos
GEOGRAFIA
Joselba Pereira Pontes
Adilzélia Terezinha Ribeiro dos Santos
Elizangela Degraf
João Douglas Gonçalves
HISTÓRIA
Maria Teresa Teixeira da Silva
Joselba Pereira Pontes
Jucineide Aparecida da Silva – Afastada PDE
Márcia Rodrigues
EDUCAÇÃO FÍSICA
Ginalice Ferreira Pedroso
Adilson Requerme de Campos
Giana Soares da Cunha
Alisson Luiz Moraes
Simone Ciunek
ARTE
Ceslau Tomczyk Neto
12
Maria Leandra Popini Serra
INGLÊS
Samuel Neumann Ribas
Célia Aparecida de Almeida Ferreira
QUIMICA
Ademir Krepki Henisch
FISICA
Ademir Krepki Henisch
BIOLOGIA
Vanderlei Pasa
SOCIOLOGIA
Gizelis Maria Dias– Afastada - PDE
Célia Lima Emiliano
ENSINO RELIGIOSO
Gizelis Maria Dias– Afastada - PDE
Regina Célia Hertel
FILOSOFIA
Gizelis Maria Dias– Afastada - PDE
Célia Lima Emiliano
ESPANHOL
Denise do Rocio Wanke
PROFESSORES DA LEI 15308/06
Maria da Graça Machado
Denise Batista
2.5 Setor Técnico-administrativo
Garante e responde pelos meios de trabalho que asseguram o atendimento dos objetivos e
das funções da escola. São os responsáveis pela secretaria, serviços gerais, biblioteca,
mecanografia, merenda, laboratório.
13
SECRETARIA
Patrícia Maia Ribas
AGENTES EDUCACIONAIS II
Luiz Fernando Schnekenberg
Eliane Gonçalves Leuch
Ilda Pereira
AGENTES EDUCACIONAIS I
Anália Maria de Jesus - Afastada
Irene Terezinha Kolek
Josemari de Almeida Moreira
Maria Helena Veloso da Silva
Maria Zerlita de Carvalho
Marlene da Luz Soares
Vera Lúcia Moreira da Silva
2.6. Órgãos Auxiliares
Paralelamente a estrutura organizacional da escola, temos também os órgãos auxiliares:
Associação de Pais, Mestres e Funcionários (A.P.M.F.), Grêmio Estudantil.
APMF
Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, - pessoa jurídica de direito privado,
é um órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento, não tendo caráter
político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo constituído por prazo
indeterminado.
É formada por membros de toda a comunidade escolar envolvidos no processo educacional,
igualmente responsáveis pelo sucesso do desempenho da Escola Pública, que objetiva dar apoio
à Direção das escolas, primando pelo entrosamento entre pais, alunos, funcionários e toda a
comunidade, com atividades sócio educativas, culturais e desportivas.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários torna-se mais participativa e presente no dia
a dia na escola, o que é de fundamental importância para o desenvolvimento da cidadania e do
14
respeito da comunidade, além de realçar o conceito do trabalho coletivo, sendo todos
responsáveis pela escola e pela educação. Tem por finalidade:
discutir sobre ações de assistência ao educando, enviando sugestões, em
consonância com a Proposta Pedagógica;
representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuir para a melhoria da
qualidade de ensino; promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e
funcionários e toda a comunidade, através de atividades socioeducativas, culturais e
desportivas;
Realizar reuniões extraordinárias com todos os membros através de convocação.
Grêmio Estudantil
O grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes
e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. É o órgão máximo de
representação dos estudantes da escola. Atuando nele, os alunos defendem seus direitos e
interesses, bem como aprendem ética e cidadania na prática.
Os Grêmios Estudantis compõem uma das mais duradouras tradições da nossa juventude.
Pode-se afirmar que no Brasil, com o surgimento dos grandes Estabelecimentos de Ensino
secundário, nasceram também os Grêmios Estudantis, que cumpriram sempre um importante
papel na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude,
organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos e outras
festividades.
As atividades dos Grêmios Estudantis representam para muitos jovens os primeiros passos
na vida social, cultural e política. Assim, os Grêmios contribuem, decisivamente, para a formação e
o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude.
Em 1985, por ato do Poder Legislativo, o funcionamento dos Grêmios Estudantis ficou
assegurado pela Lei 7.398, como entidades autônomas de representação dos estudantes.
São objetivos do Grêmio Estudantil:
15
• Congregar e representar os estudantes da escola;
• Defender seus direitos e interesse;
• Cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino;
• Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais.
• Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições
de caráter educacional
Nosso Colégio revitalizou o Grêmio com alunos do Ensino Médio com os objetivos de
representar dignamente o corpo discente, defender os interesses individuais e coletivos dos
alunos, incentivar a cultura literária, artística e desportiva, promover a cooperação entre
administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho escolar e lutar pela democracia no
interior da escola.
2.7. Estratégias para articulação com as famílias e a comunidade
Realizamos reuniões com os pais a cada entrega de boletins, ou quando necessário.
Sempre que notamos que uma turma está com dificuldades, reunimos os professores e os pais ou
responsáveis para buscarmos saídas para os problemas.
O atendimento às mães quando estas procuram o Colégio ou quando são chamadas
individualmente pelo Professor Pedagogo no sentido de solucionar ou fazer encaminhamentos
necessários aos problemas de seus filhos, é feito pelas Pedagogas e também pela direção e
direção auxiliar.
São feitas palestras aos alunos abordando temas de seus interesses, por convidados
especiais, por especialistas em determinados assuntos.
3. Fundamentação Teórica
O Brasil é um país marcado por desigualdades sócio-econômicas, sendo que a eficácia da
sua política educacional depende de sua inserção no contexto da Política Global, que por sua vez
deve estar integrada à política de desenvolvimento social do País.
16
A LDB reforça a necessidade de propiciar a todos a formação básica comum, o que se
pressupõe a formulação de um conjunto de diretrizes capazes de nortear os currículos e seus
conteúdos mínimos e, para isso, consolida a organização curricular de modo a conferir com uma
maior flexibilidade no trato dos componentes curriculares, reafirmando deste modo o princípio da
base nacional comum, a ser complementada por uma parte diversificada em cada sistema de
ensino e a escola na prática, repetindo o artigo 210 da Constituição Federal.
Estamos conscientes de que o objetivo maior da educação é a valorização do homem em
sua totalidade, respeitando o direito de cada um, na formação de indivíduos para uma sociedade
democrática, que tenha condições de entrar no mercado de trabalho, que deve valorizar as
diferenças e as capacidades de cada um, tornando-os aptos a serem verdadeiros cidadãos,
sendo que o ponto de partida é levar em conta a realidade do educando e a comunidade a que ele
pertence:
“Construir significa ver e assumir a educação como processo do
ensino aprendizagem, inserida no mundo da vida, de formação de
convicções, de afetos, de motivações, de significações, de valores de
desejos!!!”. (FREIRE, 1996)
A mudança de valores na sociedade inclui um novo perfil econômico, desemprego, alta
tecnologia e robotização pressionando a Escola a encontrar respostas para além de seus limites e
exercendo pressão sobre o ambiente escolar: imposição, isolamento, falta de tempo, excesso de
alunos, condições precárias de salário entre outros.
Tendo plena consciência que da diversidade de idéias extraídas de múltiplas experiências
dos educadores, poderemos chegar a um consenso e, deste consenso, partiremos para uma
educação que vise a plena formação de nossos alunos, proporcionando a estes uma educação
crítica, preparando-os eficientemente para o mundo do trabalho em um mercado que se mostra
cada vez mais exigente e seletivo.
Considerando a necessidade de mudanças e com intuito de embasar a atuação docente
para que este tenha referências em seu trabalho, optamos pelo método dialético da construção do
conhecimento que, segundo João Luiz Gasparin,corresponde a três grandes passos: prática –
17
teoria – prática das interrelações entre os seres sociais e a própria aquisição da linguagem que se
dá na interlocução no processo social.
A escola pública precisa superar o legado histórico do aprender a conhecer e a fazer para
também o aprender a conviver e ser alguém cada vez melhor. Por isso, o currículo passa a ser um
elemento norteador para a trajetória de formação dos alunos, o qual, necessita estar adequado ao
que está acontecendo no mundo real. Os alunos precisam de conhecimentos que lhes sirvam para
melhor entender a sociedade global e melhor conviver e agir em sua comunidade e no seu
trabalho.
A escola deve, então propiciar uma sólida formação geral inicial que proporcionaria à criança
e ao jovem desenvolvimento amplo e harmonioso que lhe propicia capacidade para pensar
intelectual e praticamente.
Assim, a educação que é praticada em nossa realidade, se baseia na visão que temos de
homem e de sociedade. Procuramos, na elaboração de nosso projeto, explicitar que escola
queremos, para que aluno e para que sociedade estamos formando.
O Colégio Estadual Professor Eugenio Malanski tem como princípios norteadores a
Constituição Federativa do Brasil de 1988, LDB n.o 9394/96, nas Diretrizes Curriculares
Nacionais/98, Diretrizes Estaduais, na Deliberação n.o 14/99 CEE, Deliberação 007/99, e tem
como objetivos:
• contribuir para a manutenção e aperfeiçoamento da qualidade na educação.
• reunir com frequência, os profissionais da educação, colaboradores e representantes da
comunidade para discutir, avaliar e estruturar conceitualmente o texto deste PPP;
• estabelecer coletivamente ações a serem desenvolvidas, atribuindo responsabilidades e
estabelecendo metas;
• desenvolver o apreço pelo cumprimento da proposta através de atitude ética, responsável e
comprometida;
Ao elaborarmos nosso P.P.P levamos em conta a a visão de mundo, de homem e de
escola, a concepção de educação, a contextualização da educação frente à conjuntura nacional, a
18
visão de mundo os estudos da realidade sócio-econômica e cultural da região, o perfil do aluno e
do professor paranaense bem como da escola e dos órgãos colegiados, os resultados de
estudos e demandas escolares , com base nos projetos que compõem a cultura escolar.
Em nosso cotidiano procuraremos construir sua identidade, tendo como referência a
diversidade dos grupos e do meio social no qual a escola está inserida, elaborando propostas
educativas centralizando o trabalho escolar e a formação de pessoas competentes, autônomas,
empreendedoras e solidárias em relação a conhecimentos e valores indispensáveis à vida do
cidadão.
19
IV. MARCO SITUACIONAL
Nossos alunos são moradores das vilas Bortolo Borsato, Borsatinho, São Marcos,
Cachoeira, Castanheira, Jardim Pontagrossense,Quero-Quero e originam-se de famílias de baixa
renda, sendo seu poder aquisitivo em torno de dois salários mínimos. Como apresentam baixo
poder aquisitivo, tanto o pai como a mãe precisam sair de casa todos os dias para trabalhar. Para
chegar ao Colégio alguns alunos servem-se de vale transporte disponibilizados pela Prefeitura ou
se locomovendo a pé por longos trechos.
É comum o Colégio encontrar dificuldades para contatar com as famílias porque não
possuem telefones fixos ou móveis, por trabalhar e estudar, não têm disponibilidade para
acompanhar os estudos ou mesmo vir ao Colégio para tratar de assuntos pedagógicos
disciplinares. Tal situação exige que projetos sejam desenvolvidos para envolvimento dos alunos
em atividades de contraturno, que a família possa ser atendida em horário noturno, intensificando
o papel social que ocupa a escola pública nos dias atuais, uma vez que devemos contribuir
pontualmente no reconhecimento de necessidades interferindo para que cada um deles possa
construir eticamente sua cidadania, estabelecendo em conjunto a valorização do processo de
ensino e aprendizagem em favor da permanência e conclusão de estudos, preferencialmente até o
Ensino Médio.
...a ideia do desenvolvimento do educando nestas etapas formam um conjunto orgânico e sequencial (...) e do reconhecimento da importância da educação escolar para diferentes momentos desta fase da vida e da sua intencionalidade maior já posta na Constituição Federal: a educação, como direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. ( Cury, 2002, pág71)
Cientes desta realidade conceitual e prática, a falta de estímulo para estudar exige que o
trabalho pedagógico se apoie em projetos específicos, projetos interdisciplinares, atividades
extraclasse para desenvolver a aprendizagem significativa, desenvolvendo acima, a valorização
necessária para a permanência e conclusão de estudos. Outras problemáticas apresentadas são:
20
a estrutura física adaptada, com muitos alunos por sala, falta de recursos financeiros e materiais,
equipamentos sem utilização, devido ausência de um espaço físico. Desencadeando, muitas
vezes, um sentimento de desvalorização da escola por parte de alguns alunos. Diante disso, toda
a equipe organiza-se e envolve os alunos em ações que possam proporcionar recursos para
determinados fins.
Preocupa-nos a questão da qualidade em educação, o papel social da escola na sociedade
contemporânea, as condições e possibilidades que nossos alunos têm de acessar informações e
como encarar o saber sistematizado dentro e fora da escola, dos limites e possibilidades reais
para a concretização do pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para a cidadania e sua
qualificação para o trabalho ( Constituição, artigo 205 e LDBEN artigo 2°).
Assim, a organização de propostas e ações, a descrição neste PPP da identidade do
Colégio, vemos a necessidade do enfrentamento de quatro desafios:
1º: identificar no mundo contemporâneo as possibilidades de relações entre esta clientela,
sua realidade cultural, necessidades, sonhos, de forma significativa e eficiente;
2º: desenvolver o planejamento, a construção/a realização de propostas em favor da escola
que se quer e necessita a contemporaneidade;
3°: aprender a conviver e conciliar ideias e intencionalidades delineando um projeto próprio
de escola;
4º: utilizar as potencialidades disponíveis para superar dificuldades existentes.
Estamos envolvidos em um exercício diário e coletivo em favor da melhoria e valorização da
escola pública.
Nosso Colégio, dentro das possibilidades existentes, dispõe de profissionais
comprometidos com o processo educativo, todos tem oportunidade de agir com liberdade para
expressar diferentes pontos de vista independente da função que exercem ou do lugar que
ocupam na estrutura escolar, priorizando sempre o diálogo e o respeito mútuo.
As decisões são coletivas e respeitadas por todos, desta forma procura-se garantir aquilo
que é direito do educando: a apropriação de conhecimentos científicos, culturais e
21
tecnológicos significativos, comprometidos com a formação humana. É um ambiente
inclusivo respeitando as necessidades especiais de cada um que busca sempre zelar pela
qualidade física e material da escola, bem como a variedade de estimulações
pedagógicas.
Nossos professores demonstram um esforço contínuo na determinação dos métodos,
ações e reações a fim de promover com maior competência possível, a formação dos alunos e
sua aprendizagem, tirando o melhor proveito das situações vivenciadas. São responsáveis e
sensíveis em relação aos alunos como pessoas.
Os funcionários são participativos e estão envolvidos no processo pedagógico, no
direcionamento das ações educativas. São integrantes no processo de
desenvolvimento e sucesso escolar, dão sugestões e são colaborativos e responsáveis.
A organização pedagógica é voltada para o aprendizado do aluno, onde a vida escolar do
mesmo é acompanhada através de informações obtidas dos educadores, pais e comunidade.
Outra função da equipe é orientar as ações dos educadores, ofertando apoio, recursos e meios
para desenvolver projetos e assim melhorar a prática educacional.
Nas relações pessoais de trabalho, o gestor e professores, funcionários e pais buscamos a
interação no intuito de recriar um encantamento que sustente a relação saudável entre todos os
envolvidos no processo educativo e principalmente professor-aluno, otimizando o ensino e
aprendizagem, incentivando o uso de novos e eficientes meios de comunicação que passem a
existir na escola, facilitando o diálogo entre todos.
T emos alunos criativos e participativos, alunos com dificuldades de aprendizagem ,
porém verificamos que todos são capazes de se tornar cidadãos críticos, pois em nosso colégio
os alunos se socializam, brincam e experimentam a convivência com a diversidade
humana. Em nosso ambiente educativo, o respeito, a alegria, a amizade e a
solidariedade, a disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos direitos e deveres são
práticas que garantem a socialização e convivência, desenvolvem e fortalecem a noção de
22
cidadania e de igualdade entre todos. . Lidera relações humanas, destacando a criação e a
manutenção de um clima escolar positivo e a solução de conflitos.
No ano de 2009, o colégio com oferta de Ensino Médio, através de seu Conselho Escolar,
fez a opção de ofertar a partir de 2010 o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais. Uma proposta de inovação, onde a série é formada por 2 Blocos de Disciplinas
Semestrais, ofertados concomitantemente. Portanto, para o aluno há menos disciplinas a cada
Bloco para serem estudadas, e para o professor há mais aulas com cada turma a cada Bloco, o
que torna o estudo mais dinâmico e concentrado, e ainda, se por qualquer motivo o aluno venha a
parar de estudar, ele perde só um semestre ( não perde o ano todo) e pode retomar a série no
início ou no meio do ano.
A hora-atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de docência, para
estudos, avaliação e planejamento. A organização se dá da seguinte forma:
• Correção de atividades discentes;
• estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a elaboração e
implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade de ensino;
• atendimento de alunos, pais e outros assuntos da comunidade escolar.
23
V - MARCO CONCEITUAL
Queremos que este Colégio forme cidadãos capazes de usufruir com plenitude sua
cidadania. Por isso, acreditamos que:
A escola de fato, institui a cidadania. É ela o lugar onde as crianças deixam de pertencer à família para integrarem-se numa comunidade mais ampla em que os indivíduos estão reunidos não por vínculos de parentesco ou de afinidade, mas pela obrigação de viver em comum. A escola institui, em outras palavras, a coabitação de seres diferentes sob a autoridade de uma mesma regra. (Canivez, 1991, pág.33)
Se a escola institui a cidadania, é importante lembrar que:
Cidadão é mais do que apenas o habitante. É aquele que está interessado no que acontece em sua comunidade. Para alunos e professores, a cidade é a escola. Do ponto de vista do educador, a cidadania passa por boas relações com os colegas, com a direção, com os funcionários – pelo direito de ensinar, ou seja, formar cidadãos. Do ponto de vista do aluno, ela reside no direito de ir à escola e só começa a fazer sentido quando ele aprende.( Prado, 2000, pág.13)
Portanto, além da função de socializar o saber sistematizado, cabe à escola ensinar a
convivência democrática, o respeito aos direitos e deveres individuais e coletivos. Essa
aprendizagem começa na escola e prossegue ao longo da vida, pois a educação é processo de
desenvolvimento físico, intelectual e moral e o aprendizado deverá fazer parte do processo
educacional como meio de harmonizar o homem na sua configuração biopsicossocial, tornando-o
preparado para incorporar, buscar e construir conhecimentos.
Com esse intuito, o Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria do Estado da
Educação, apresentou em 2006, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, como o
documento oficial finalizado após inúmeras discussões realizadas no Estado. Esse documento
norteia a elaboração do Currículo através dos conteúdos estruturantes, indica metodologia,
avaliação e referencial teórico para que o processo de escolarização contribua para o
enfrentamento das desigualdades sociais valorizando conhecimentos sistematizados e os saberes
escolares.
A mudança de valores na sociedade atual inclui um novo perfil econômico, desemprego,
alta tecnologia e a robotização, tudo isso pressiona a Escola a encontrar respostas para além de
24
seus limites. A imposição, isolamento, falta de tempo, excesso de alunos, condições precárias de
salário entre outros são alguns fatores que , hoje, exercem pressão sobre o ambiente escolar:
O próprio processo sociocultural gera uma crise que não é tão natural como se imagina.
Reformas encerram a ideia de mudança no sentido de que se deposita na escola a possibilidade
de definir novos rumos para a educação na busca de melhoria de resultados. A modernidade se
caracterizou por uma confiança segura de que o estudo seria a solução para todos os problemas e
a função social da escola é um dos temas emergentes no debate contemporâneo sobre educação.
Urge superar na escola pública o legado histórico do aprender a conhecer e a fazer para
também o aprender a conviver e ser alguém cada vez melhor. O currículo passa a ser um
elemento norteador para a trajetória de formação dos alunos e, por isso, necessita estar adequado
à contemporaneidade, a sua atualidade e adequação ao que está acontecendo no mundo real. Os
alunos precisam de conhecimentos que lhes sirvam para melhor entender a sociedade global e
melhor conviver e agir em comunidade e no trabalho.
Pensando assim, a escola deve propiciar uma sólida formação geral inicial proporcionando
ao aluno um desenvolvimento amplo e harmonioso, que lhe propicie capacidade para pensar
intelectual e praticamente. A educação, portanto, deve centrar nas relações que o professor e
aluno estabelecem com o conhecimento científico historicamente acumulado.
1. Concepção de Homem e de Sociedade
A visão de homem que baliza esta proposta pedagógica é a de um ser que vive em uma
sociedade de transformações constantes e deve estar preparado para enfrentar as
mudanças tecnológicas e sociais que ocorrem a cada momento.
O homem não poderá ser alienado da realidade, deverá ser crítico, consciente de seus
direitos e de seus deveres. O mundo hoje é uma aldeia global, exige cada vez mais do homem,
pois sua evolução ocorre vertiginosamente. Para acompanhar as transformações do mundo ele
precisa ser muito bem informado e estar preparado para assumir os desafios do novo milênio.
A sociedade está inserida em um mundo no qual as injustiças sociais, a discriminação, o
25
desemprego e a desvalorização do ser humano é uma constante. Nesta sociedade existem os
dominantes e os dominados e apenas aqueles que conseguem se sobrepor a todas estas
especificidades terão a chance de crescer e progredir.
Diante disto cabe à escola criar meios para a compreensão crítica desta realidade por
parte dos alunos e lutarmos por uma sociedade libertadora, crítica, reflexiva,
igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas pela
interação de diversas culturas em que cada cidadão constrói a sua existência e a do coletivo.
2. Concepção de Educação/Escola
A educação tem um papel fundamental na organização de nossas vidas. Para termos
educação de qualidade, é necessário parar e reconsiderar o papel da escola neste contexto, pois
deve o local fecundo, rico, que possibilite a crítica e a recriação do saber, possibilitando o acesso
e a permanência do aluno na escola .
O processo educacional deve contemplar um ensino-aprendizagem que ultrapasse a
mera reprodução de saberes “cristalizados” e desemboque em um processo de produção e
de apropriação de conhecimento, possibilitando, assim, que o cidadão torne-se crítico e
que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e buscando alternativas
de superação da realidade.
3. Concepção do processo ensino-aprendizagem:
O Conhecimento deve ser trabalhado como contribuição e a escola deve procurar
mediar o encontro dos saberes diferentes: o saber erudito, científico, com o saber
do estudante e de sua comunidade. O saber do estudante é diferente e pode e deve ser
aumentado no confronto como outros saberes, pois ele é valido e legítimo. Visto que o
conhecimento necessário para a educação básica das pessoas é muito mais do que
informação. O conhecimento na Prática Pedagógica é vivo, é dinâmico e é vida, ele é produzido
e criado e cada estudante é sujeito dessa criação do conhecimento.
26
Cabe ao educador mediar o diálogo do educando com o conhecimento, pois a escola dever
ser lugar de apropriação crítica, sistematizada e também lugar de questionamento do saber
instituído e de produção criativa de conhecimentos novos, vinculados às necessidades dos
educandos.
4. Concepção de Currículo e da Relação Professor-Aluno
O currículo deve orientar o processo de ensino e de aprendizagem a partir de princípios
gerais e norteadores do planejamento e da ação pedagógica. Neste sentido, o currículo orienta a
prática pedagógica.
Além disso, o currículo é concebido enquanto uma instância dinâmica, alimentada pela avaliação
constante do processo de aprendizagem.
A relação Professor Aluno deve ser uma relação de cooperação, de respeito e de
crescimento, pois aluno é sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de
conhecimento, cabendo ao professor um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo
mais experiente, considerar o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a
construção da aprendizagem.
Propomo-nos a edificar um currículo fortalecido nos temas da vida social contemporânea,
contextualizando e resignificando para o aluno os subsídios para o enfrentamento dos problemas
sociais e culturais de seu cotidiano, tais como o uso indevido de drogas, preconceito, violência e
outros.
5.Concepção de avaliação
Levando-se em conta o fundamento da aprendizagem significativa, o sistema avaliativo
acontecerá contínua e sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do conhecimento
construído pelo discente. Para ele, a avaliação será um instrumento de tomada de consciência de
suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na
formação ética, política, cultural que é pessoal e intransferível. Conforme a Deliberação 007/95 do
27
Conselho Estadual de Educação, a qual dispõe sobre avaliação como elemento integrador entre
aprendizagem e ensino, propomos um conjunto de ações que objetivam o ajuste e a
orientação da intervenção pedagógica para melhoria da aprendizagem; a busca pelas
informações sobre o como e o quê já foi apreendido; a ação reflexiva contínua do professor sobre
sua prática educacional que deve ser contínua, diagnóstica, oportunizadora da retomada
de conhecimentos de acordo com as condições individuais de cada um. A ação conjunta tem
como objetivo cumprir a função social da escola que é a de despertar para o aprendizado durante
a vida.
A avaliação final, para efeito de avanço ou retenção, deverá levar em conta todos os
resultados obtidos durante o ano letivo, considerando-se os objetivos e avanços alcançados, a
frequência e o rendimento escolar em cada uma das áreas de estudo.
A avaliação do aproveitamento será baseada na observação sistemática e registro do
desempenho do aluno e servirá para diagnosticar seu progresso escolar, levando em
consideração as habilidades e atitudes que visivelmente desenvolve.
28
VI. MARCO OPERACIONAL
Quando da discussão para elaboração do Projeto Político Pedagógico nos deparamos com
dificuldades; elencamos os problemas e então buscamos soluções e elaboramos propostas
norteadoras deste Colégio. Uma das situações detectadas refere-se à necessidade de
trabalharmos os valores. Sendo assim, identificamos a necessidade de desenvolver projetos onde
possam ser trabalhados:
• Ética: enfocando o respeito, a moral e a dignidade do ser humano;
• Espírito humanístico: visando a formação do homem com um todo;
• Refletir e desenvolver credibilidade no sistema democrático e respeito às leis na
perseverança dos princípios básicos da liberdade de ação, pensamento e expressividade,
cultivando a solidariedade humana, o desenvolvimento da cidadania e a resistência ao
autoritarismo.
Teremos como meta a formação para a cidadania, assim, é preciso desenvolver no individuo
habilidades para viver e conviver numa sociedade pluralista, em permanente processo de
transformação e nova relação com a cognição humana, através da dinâmica de construção do
conhecimento.
A gestão escolar é democrática, sempre respeitando o contexto sócio-econômico,
cultural, as condições físicas e de saúde de nossos alunos, os quais têm oportunidade de propor,
criar e realizar atividades na sala de aula e na escola como um todo.
Entendemos por gestão democrática a garantia de mecanismos e condições para que
espaços de participação, partilhamento e descentralização do poder ocorram.
A LDB em seu artigo 14 dispõe que os sistemas de Ensino definirão as normas de gestão
democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os
seguintes princípios:
29
I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto Político
Pedagógico da escola;
II. Participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares ou
equivalentes.
Deste modo concluímos que a elaboração deste Projeto Político Pedagógico ocupa um
papel central na construção de processos de participação e, portanto, na implementação de uma
gestão democrática, por isso que envolvemos os diversos segmentos na elaboração e
no acompanhamento do projeto pedagógico constitui um grande desafio para
construção da gestão democrática e participativa.
Em nosso Colégio a direção procura compartilhar decisões envolvendo pais, alunos,
professores, funcionários, os órgãos colegiados e outras pessoas da comunidade na
administração escolar.
O nosso Conselho Escolar participa orientando, opinando e decidindo sobre tudo o que tem
a ver com a qualidade da escola, como a participação que tiveram na construção do Projeto
Político Pedagógico, sempre avaliando os resultados da administração e ajudando na busca de
meios para solucionar os problemas administrativos e pedagógicos, decidindo sobre os
investimentos prioritários.
Como a democracia também se aprende na escola, a participação se estende a
todos os alunos. Como cidadãos, eles têm direito de opinar sobre o que é melhor
para eles e se organizar em colegiados próprios, como os grêmios.
Por fim, é importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar
com conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Mas precisamos sempre dialogar
com os que pensam diferente de nós e, juntos, negociar.
O Colégio não apresenta projeto específico para a formação continuada dos profissionais,
porém elas acontecem formalmente em todas as reuniões, onde são reservados espaços para o
estudo de artigos formativos para os profissionais da educação. Materiais contendo filmes de
formação e palestras com temas apropriados são oportunizados vindos sempre de encontro aos
30
anseios de professores e funcionários. A equipe pedagógica deixa material de estudo coletivo para
leitura dos professores, com temas atuais de enfoque educacional a serem estudados durante a
hora atividade.
A SEED, também, oferece 2 vezes ao ano, Capacitação Pedagógica, com direito a certificado
e também uma vez ao ano o NRE Itinerante, no qual todos os professores e funcionários devem
participar como mais uma garantia de formação continuada. O professor e funcionários pode e
deve se encaixar em um dos grupos de estudo temático ofertados pela SEED, que se realizam
com calendário específico e normalmente no sábado. Ainda dentro da formação continuada ao
longo do ano a SEED oferta alguns cursos a serem realizados no Faxinal do Céu.
A gestão escolar acontece com a participação da direção, professores, funcionários, alunos,
pais/responsáveis, para discutirem e decidirem por aspectos regimentais, pedagógicos, culturais e
até questões administrativas, desenvolvendo assim, o sentimento de pertença, onde a escola é
“de todos” e “para todos”.
A recuperação de estudos será paralela e realizar-se-á por meio de atividades, pesquisas e
trabalhos relativos aos conteúdos não apreendidos, orientados pelos professores, não
expressando somente a nota, mas prevalecendo a aprendizagem do conteúdo proposto.
Será preocupação dos professores o registro, encaminhamentos à equipe pedagógica no
que se refere às dificuldades dos alunos percebidas em sala de aula.
Serão considerados aprovados os alunos que obtiverem depois de aplicada a fórmula:
M.A. = 1º Bim. + 2º Bim. + 3º Bim. + 4º Bim.
4
a média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e frequência igual ou superior a
75%; e essa média anual será considerada e registrada como média final e o aluno considerado
aprovado por média.
Aqueles que não obtiverem essa média poderão ser promovidos às séries sequentes se,
após reunião final do Conselho de Classe, forem considerados aptos a acompanhar os estudos e
31
alcançaram uma parte significativa dos objetivos propostos, tendo mostrado evolução no
aprendizado, conceitos e nas atitudes.
No decorrer do ano letivo, a escola, através de sua equipe técnico-pedagógica, incentivará e
acompanhará o corpo docente e discente na prática pedagógica e em seus projetos, orientando-os
também quanto à avaliação e recuperação de estudos, fornecendo subsídios teóricos e práticos.
Ainda oportunizará encontros de formação e atualização aos profissionais da educação em
reuniões próprias ou pela participação em eventos. Queremos enfatizar que continuaremos com o
compromisso em atingir menores índices de repetência e evasão escolar, através de
acompanhamento efetivo aos alunos, contatos com família ou responsáveis, Conselho Tutelar; e
principalmente pela re-significação da atividade ensinar aprender, desenvolvida no cotidiano com
as bases teóricas e procedimentais da aprendizagem significativa.
Nas disciplinas de História e Geografia, acrescentamos conteúdos sobre o Estado do
Paraná, para melhor conhecimento da região a qual pertencemos. Estão elencados conteúdos
relacionados aos valores étnico-raciais e a cultura afro-brasileira e africana a serem desenvolvidos
nas várias disciplinas, dando maior ênfase na disciplina de História, conforme Lei n° 10639, de
2003, que torna obrigatória a inclusão do ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira nos
estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e particulares, em seu currículo
escolar mostrando assim a África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra
brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, visando resgatar a contribuição do povo
negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil, uma vez que a
história do negro e do índio deve ser vista de forma positiva,uma vez que, quando se trabalha a
história apenas do ponto de vista do escravo, deixa-se de levar em conta outros aspectos positivos
que ocorreram antes dessa fase da exploração, devendo lembrar sempre que para que o Brasil
se reconheça como um país de diversidade, não basta que conheça apenas as pessoas, deve
conhecer sua origem.
Apesar de alunos portadores de necessidades educacionais especiais, incluímos na
proposta, um currículo adaptado e necessitamos de orientações e acompanhamento de
32
profissionais pertencentes à APAE, APADEVI, APDF, para o tratamento pedagógico adequado
aos alunos.
Propomos o compromisso de “ensinar para a compreensão”, ou seja, enfatizar a qualidade
do ensino e não a quantidade de conteúdos a serem desenvolvidos. Ensinar de maneira que se
desperte a curiosidade por continuar aprendendo. Trabalhar de forma colaborativa entre docentes,
explicitar os critérios de avaliação, observar como nossos alunos aprendem para, então, elaborar
e reelaborar maneiras possíveis de ensinar. Tudo isso pressupõe uma renovação nos vínculos da
escola e da sala de aula, democratizando as relações com os outros e com o conhecimento.
Mais um compromisso assumido é o da realização do trabalho interdisciplinar nos conteúdos
diários, na elaboração e desenvolvimento de projetos durante o ano letivo. As atividades
extraclasse também foram eleitas como primordiais para nossa comunidade escolar. Sendo assim,
serão planejadas aulas passeio, visitas para conhecimento, compreensão, ou mesmo de lazer
para os alunos, pois “Já não basta alfabetizar todos os cidadãos, é preciso ajudá-los a utilizar o
conhecimento” (Juan Ignácio Pozo, 2005), nas diversas situações de vida social.
No Regimento Escolar encontram-se os princípios constitucionais que regem o ensino,
definindo a organização escolar e o Estatuto da Criança e do Adolescente prevendo a
aplicabilidade dos direitos e deveres dos nossos alunos e da equipe de profissionais que
compõem este Colégio.
O ensino de História do Paraná deverá estar inserido na disciplina de História. Será
trabalhada de forma que o aluno obtenha mais conhecimentos sobre a história de seu Estado,
tornando-a significativa, fazendo com que ele faça parte desse contexto. Os conteúdos serão
trabalhados de maneira contextualizada, utilizando textos variados, filmes, fotografias, e
experiências do cotidiano do povo do Paraná.
O nosso Colégio estará aberto à inclusão, oferecendo igualdade de oportunidade para todos,
o que não significa um “modo igual” de educar a todos, e sim de dar a cada um o que necessita,
em função de suas características e necessidades educacionais, oferecendo alternativas que
contemplem a diversidade e recursos de ensino .
33
O papel da escola contemporânea é o de superar os liames do aprender e do ensinar. A
responsabilidade é maior, estende-se para a formação integral, para o exercício da cidadania,
para a interferência em favor do bem estar coletivo. Assim, para que o objetivo da escola
comprometida na formação destes cidadãos, o Projeto Político Pedagógico assume importância
incalculável.
Através dele, cada escola tem a clareza de suas concepções, aspirações e objetivos para
traçar os caminhos a serem seguidos por todos. Não se pretende que o PPP se configure como
“livro de receita”, mas como referencial de um trabalho que pode ser modificado ou adaptado. É
um instrumento capaz de tornar a escola mais democrática, pois resulta da união de ideias que
foram discutidas e debatidas por todos da instituição. Com isso, as normas de trabalho deixam de
ser arbitrárias ou autoritárias, pois estão fundamentalmente embasadas na opinião de cada um.
Trabalhar tendo claro os objetivos dessa jornada faz com que seu desenvolvimento seja mais
comprometido, pois se sabe exatamente onde quer se chegar, e principalmente, como fazê-lo. A
realimentação do PPP, acontecerá bimestralmente nas reuniões de Conselho de Classe e no
início de cada ano letivo e as ações serão definidas conforme a realidade se apresenta.
34
VIII. PROJETOS ANUAIS
Tema: Desenho
Título: BOM DE LÁPIS
Professor participante: Ceslau Tomczyk Neto
Núcleo de Conhecimento: Científico Cultural
Atividade: Artes Visuais/desenho
Turno em que a atividade será desenvolvida: matutino, vespertino e noturno
Envolvidos: alunos do Ensino fundamental(5ª a 8ª) e Ensino Médio
Justificativa:
Desde os primórdios da humanidade, a Arte esteve presente como trabalho de criação,
constituindo-se assim como uma atividade fundamental do ser humano. O homem durante a
história, empregou a arte com diferentes objetivos ou intenções como rituais, utilidade ou mesmo a
estética pura e simples. Através da Arte o homem humaniza-se, toma consciência de si e da
sociedade em que vive, reflete, expressa suas opiniões e sentimentos, interage com o meio em
que vive interpretando e reinterpretando o mundo e a si mesmo. MacCloud argumenta que:
Eu vejo Arte como qualquer atividade humana que não se desenvolve a partir dos dois instintos básicos da nossa espécie: sobrevivência e reprodução... por ser independente de nossos instintos evolutivos, a Arte é a maneira de afirmarmos nossa identidade como indivíduos e sair dos papéis pequenos que a natureza nos atribuiu. (MAcCLOUD S., 2005, p. 164, 166)
O presente trabalho justifica-se então, como proposta para realização de um trabalho sobre
desenho e pesquisa no Colégio Estadual Professor Eugênio Malanski.
O referencial teórico foi estruturado a partir da pedagogia crítica com fundamento em Libâneo
procurando saber sobre a realidade dos alunos e aproximar os conteúdos permitindo com que eles
possam usar desses conhecimentos para refletir e interagir com a sociedade em que vivem.
35
Pretende-se a partir dos resultados obtidos, analisar e refletir como acontece o processo de
criação, a viabilidade dos recursos empregados e sua contribuição para a prática educativa no
período com alunos do Ensino fundamental e Ensino Médio.
Fundamentação Teórica
Para nortear a proposta pedagógica durante a experiência da prática educacional no
projeto, optamos pela Tendência Progressista Crítico-Social dos Conteúdos por acreditarmos ser
esta a linha de ação pedagógico e didática que melhor se ajustou com a nossa proposta de
trabalho. Acreditamos também que devemos estar abertos a novas orientações pedagógico-
curriculares a fim de que possamos realizar a função de arte-educadores, da melhor maneira
propiciando ao aluno atingir seu potencial.
De acordo com Libâneo (2003), os conteúdos educacionais ainda que universais, precisam estar
ligados à realidade social e as necessidades humanas, construindo conceitos articulados com as
representações dos alunos valorizando o conhecimento e o seu uso na prática. Os métodos de
ensino, segundo o autor, devem favorecer a correspondência dos conteúdos com a realidade e
experiências dos alunos e a partir disso promover o acesso a uma visão mais elaborada dessas
vivências.
Dessa maneira acreditamos que a proposta de se conhecer a realidade do aluno, seu
conhecimento próprio sobre o conteúdo e a realização de um esforço para se aproximar o
conhecimento escolar da vida fora da escola é de extrema importância para o trabalho na Escola.
Saber o que os alunos conhecem e qual o seu contato com o desenho é uma maneira eficaz
de articular a adoção da metodologia que garante a participação do aluno e para que ele possa
também trazer sua cultura para a escola, enxergar sua funcionalidade e encontrar uma maneira de
explicitar seus valores e atitudes. (LIBÂNEO, 2003).
Objetivos Gerais:
36
• Contribuir para a compreensão sobre o desenho e a sua representação no mundo de hoje
como um meio de comunicação em massa, e que dialoga com vasto campo de atuação das
Artes Visuais.
• Permitir aos alunos interagir, com a linguagem artística e sua diversidade, tanto erudita
quanto popular, respeitando também a cultura do educando. Além de buscar resultados
sobre a prática educativa na escola.
Objetivos Específicos
• Contribuir com a construção de conhecimento além da sensibilidade, estética e criatividade
dos alunos envolvidos, através de uma modalidade especifica (desenho).
• Desenvolver e aplicar recursos artísticos como a composição, perspectiva, ângulos.
• Proporcionar aos alunos, a produção e a exposição dos desenhos produzidos .
• Promover a analise e a reflexão sobre os resultados obtidos no processo garantindo assim
a possibilidade de produção, fruição e expressão artística.
• Contribuir com a prática educativa na Escola
Encaminhamentos metodológicos
A produção do desenho acontecerá em casa, com o objetivo de proporcionar tempo aos
alunos para pesquisa, produção e com possibilidade de consulta ao professor para sanar dúvidas
que eventualmente possam surgir. A fim de respeitar a bagagem cultural os métodos deverão ter
correlação entre conteúdos, a realidade e as experiências dos alunos, a partir disso as etapas
metodológicas deverão seguir a seguinte ordem:
• Apresentação da proposta de trabalho com cartazes
• Exposição do projeto nas salas de aula
• Produção dos desenhos
• Entrega dos trabalhos
• Exposição dos trabalhos premiados
37
Infraestrutura e recursos materiais
• folha de papel sulfite A4, lápis de cor, caneta hidrográfica, giz de cera, etc.
Resultados Esperados
Despertar o interesse do aluno pelo estudo, com a aproximação dos conteúdos da disciplina
Artes e sua realidade através de uma modalidade artística (desenho). Capacitar os alunos nas
esferas da sensibilidade, estética, criatividade e responsabilidade, por meio da apreciação da
linguagem artística, tanto erudita quanto popular, a produção como criação e expressão e a
reflexão como forma de conhecimento, contextualização histórica e social da arte, em diferentes
períodos. Dessa maneira, busca-se também, a melhoria da qualidade socio-educacional,
proporcionando ao aluno através da produção de trabalhos artísticos na escola, interagir com sua
própria cultura e sociedade com as possibilidades que a expressão artística oferece.
Critérios, estratégias e instrumentos de avaliação estabelecidos pela escola
Os instrumentos de avaliação deverão respeitar as diferentes formas de expressão,
apresentadas pelo grupo de alunos participantes do projeto. Dessa maneira, serão utilizados
vários instrumentos de avaliação, entre eles: participação nas atividades, (trabalhos realizados),
ou pesquisas (a respeito de países, seleções, personagens, etc), a fim de obter informações que
demonstrem a aprendizagem e interesse dos alunos. Também deverá ser considerada a
responsabilidade com a produção dos trabalhos (comprometimento, respeito aos prazos
estabelecidos e cuidado com o material utilizado e produzido) no processo, organização e
empenho do aluno na produção dos trabalhos produzidos. Do mesmo modo, a exposição dos
desenhos será levada em consideração, por representar o produto final do processo vivido durante
o período.
DISPOSIÇÕES GERAIS
PROJETO DE DESENHO
CONCURSO CULTURAL BOM DE LÁPIS
38
COPA 2010 - ÁFRICA DO SUL
COLÉGIO ESTADUAL PROF. EUGÊNIO MALANSKI
Concurso cultural na modalidade artística de desenho.
Premiação: serão premiados os três primeiros lugares de cada turno (matutino, vespertino e noturno) do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
1º- kit desenho – livro da copa – medalha – certificado de participação2º- kit desenho – medalha – certificado de participação3º- Medalha – certificado de participação
Participantes: alunos do Ensino Fundamental e Médio. Comissão julgadora: farão parte a comissão julgadora, pedagogas, professores e funcionários.Divulgação do concurso: acontecerá por meio de cartaz fixado do pátio da escola e apresentação em sala de aula separadamente.
Cartaz para divulgação do concurso
39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Eisner, W, Quadrinhos e arte seqüencial. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
GIL, A. C. Como Elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Libâneo, J. C, Adeus professor, adeus professora? : novas exigências educacionais e profissão docente. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
McCloud, S, Desvendando os Quadrinhos. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2005.
PARANÁ, Governo do Estado do. Diretrizes Curriculares de Artes para o Ensino Médio. Secretaria do Estado da Educação – SEED Curitiba, 2006
Ensino Médio e Fundamental. Proposta Curricular de Artes. Colégio Estadual Professor Eugênio Malanski, Ensino Médio e Fundamental.
BARBOSA, A. M. (Org.). Inquietações no Ensino da Arte. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2003.
BARBOSA, A. M. Arte-Educação: Conflitos/Acertos. São Paulo: Editora Max Limonad, 1984.
BARBOSA, A. M. Arte-Educação no Brasil. São Paulo: Editora Perspectiva S.A., 2002.
FERREIRA, S. (Org.). O Ensino das Artes: Construindo Caminhos. Campinas, S. P.: Papirus, 2001.
OSTETTO, L. E.; LEITE, M.I. Arte, Infância e formação de Professores. Campinas, S. P.: Papirus, 2004
40
Tema: Fotografia
Título: Fotos e Fatos
Professor participante: Ceslau Tomczyk Neto
Escola: Colégio Estadual Prof. Eugênio Malanski – Ensino Fundamental e Ensino Médio
Núcleo de Conhecimento: Científico Cultural
Atividade: Artes Visuais/fotografia
Turno em que a atividade será desenvolvida: noturno
Envolvidos: 3º Ano do Ensino Médio
Justificativa:
Desde os primórdios da humanidade, a Arte esteve presente como trabalho de criação,
constituindo-se assim como uma atividade fundamental do ser humano. O homem durante a
história, empregou a arte com diferentes objetivos ou intenções como rituais, utilidade ou mesmo a
estética pura e simples. Através da Arte o homem humaniza-se, toma consciência de si e da
sociedade em que vive, reflete, expressa suas opiniões e sentimentos, interage com o meio em
que vive interpretando e reinterpretando o mundo e a si mesmo. MacCloud argumenta que:
Eu vejo Arte como qualquer atividade humana que não se desenvolve a partir dos dois
instintos básicos da nossa espécie: sobrevivência e reprodução... por ser independente de
nossos instintos evolutivos, a Arte é a maneira de afirmarmos nossa identidade como
indivíduos e sair dos papéis pequenos que a natureza nos atribuiu. (MAcCLOUD S., 2005, p.
164, 166)
O presente trabalho justifica-se então, como proposta para realização de um trabalho sobre
fotografia no Colégio Estadual Professor Eugênio Malanski.
O referencial teórico foi estruturado a partir da pedagogia crítica com fundamento em
Libâneo procurando saber sobre a realidade dos alunos e aproximar os conteúdos permitindo com
que eles possam usar desses conhecimentos para refletir e interagir com a sociedade em que
vivem. Assim o trabalho trata de apresentar aos alunos a origem da
41
fotografia, seus elementos e a sua produção bem como oportunizar a prática e a discussão do
processo criativo.
Por último pretende-se a partir dos resultados obtidos, analisar e refletir como acontece
esse processo, a viabilidade dos recursos empregados e sua contribuição para a prática educativa
no período com alunos do Ensino Médio.
Fundamentação Teórica
Para nortear a proposta pedagógica durante a experiência da prática educacional no
Programa, optamos pela Tendência Progressista Crítico-Social dos Conteúdos por acreditarmos
ser esta a linha de ação pedagógico-didática que melhor se ajustou com a nossa proposta de
trabalho. Acreditamos também que devemos estar abertos a novas orientações pedagógico-
curriculares a fim de que possamos realizar a função de arte-educadores, da melhor maneira
propiciando ao aluno atingir seu potencial.
De acordo com Libâneo (2003), os conteúdos educacionais ainda que universais, precisam
estar ligados à realidade social e as necessidades humanas, construindo conceitos articulados
com as representações dos alunos valorizando o conhecimento e o seu uso na prática. Os
métodos de ensino, segundo o autor, devem favorecer a correspondência dos conteúdos com a
realidade e experiências dos alunos e a partir disso promover o acesso a uma visão mais
elaborada dessas vivências.
Dessa maneira acreditamos que a proposta de se conhecer a realidade do aluno, seu
conhecimento próprio sobre o conteúdo e a realização de um esforço para se aproximar o
conhecimento escolar da vida fora da escola é de extrema importância para o trabalho na Escola.
Saber o que os alunos conhecem e qual o seu contato com a fotografia é uma maneira
eficaz de articular a adoção da metodologia que garante a participação do aluno e para que ele
possa também trazer sua cultura para a escola, enxergar sua funcionalidade e encontrar uma
maneira de explicitar seus valores e atitudes. (LIBÂNEO, 2003).
42
Objetivos Gerais
• Contribuir para a compreensão sobre a fotografia e a sua representação no mundo de hoje
como um meio de comunicação em massa, e que dialoga com vasto campo de atuação das
Artes Visuais;
• permitir aos alunos interagir, com a linguagem artística e sua diversidade, tanto erudita
quanto popular, respeitando também a cultura do educando. Além de buscar resultados
sobre a prática educativa na escola.
Objetivos Específicos
• Contribuir com a construção de conhecimento além da sensibilidade, estética e criatividade
dos alunos envolvidos, através de uma modalidade especifica (foto);
• desenvolver e aplicar recursos artísticos como a composição, perspectiva, ângulos,
contraste, luz, sombra, etc;
• proporcionar aos alunos, a produção e a exposição das fotografias produzidas;
• promover a analise e a reflexão sobre os resultados obtidos no processo garantindo assim
a possibilidade de produção, fruição e expressão artística;
• contribuir com a prática educativa na Escola.
Encaminhamentos metodológicos
As atividades acontecerão sempre durante as aulas , com o objetivo de proporcionar tempo
aos alunos durante a semana para pesquisa, produção e sanar dúvidas que eventualmente
possam surgir. A fim de respeitar a bagagem cultural os métodos deverão ter correlação entre
conteúdos, a realidade e as experiências dos alunos, a partir disso as etapas metodológicas
deverão seguir a seguinte ordem:
- Apresentação da proposta de trabalho
- Exposição do conteúdo sobre fotografia
- Produção das fotografias e dos relatórios
43
- Apresentação das fotos e texto
- Exposição dos trabalhos
Infraestrutura e recursos materiais
• sala de aula comum, na própria escola e que deverá conter: quadro de giz, carteiras,
recursos áudios-visuais (TV multimídia, DVD, câmera digital, CD).
Resultados Esperados
• despertar o interesse do aluno pelo estudo, com a aproximação dos conteúdos da disciplina
Artes e sua realidade através de uma modalidade artística de fácil acesso como a
fotografia. Capacitar os alunos nas esferas da sensibilidade, estética, criatividade e
responsabilidade, por meio da apreciação da linguagem artística, tanto erudita quanto
popular, a produção como criação e expressão e a reflexão como forma de conhecimento,
contextualização histórica e social da arte, em diferentes períodos. Dessa maneira, busca-
se também, a melhoria da qualidade socioeducacional, proporcionando ao aluno através da
produção de trabalhos artísticos na escola, interagir com sua própria cultura e sociedade
com as possibilidades que a expressão artística oferece.
Critérios, estratégias e instrumentos de avaliação estabelecidos pela escola
Os instrumentos de avaliação deverão respeitar as diferentes formas de expressão,
apresentadas pelo grupo de alunos participantes do projeto. Dessa maneira, serão utilizados
vários instrumentos de avaliação, entre eles: observação à frequência do aluno, participação nas
atividades, sejam elas, orais (discussões e reflexões sobre o conteúdo e trabalhos realizados),
pictóricas (apreciação de obras produzidas por artistas e a própria produção durante o trabalho) ou
pesquisas (a respeito de artistas, materiais, personagens, tecnologias, etc), a fim de obter
informações que demonstrem a aprendizagem e interesse dos alunos. Também deverá ser
considerada a responsabilidade com a produção dos trabalhos (comprometimento, respeito aos
prazos estabelecidos com o grupo e cuidado com o material utilizado e produzido) no processo,
44
organização e empenho do grupo na exposição dos trabalhos produzidos. Do mesmo modo, a
exposição das fotografias será levada em consideração, por representar o produto final do
processo vivido durante o período, tanto nas tarefas realizadas individualmente como em grupo,
além de auto-avaliações durante o processo.
45
Tema: Leitura
Título:Lendo, Aprendendo e se Divertindo
Profissional participante: Ilda Pereira
Escola: Colégio Estadual Prof. Eugênio Malanski – Ensino Fundamental e Ensino Médio
Núcleo de Conhecimento: Cultural
Atividade: Leitura e Produção de Texto
Turno em que a atividade será desenvolvida: matutino – vespertino – noturno
Envolvidos: Ensino Fundamental e Médio
JUSTIFICATIVA
Por acreditar que é através da leitura que se expande o conhecimento e a aprendizagem,
que este projeto foi criado. Também pelo fato de haver pouca procura por livros de leitura.
O principal objetivo deste projeto é despertar no aluno o apreço pela leitura, levando-o a
valorizar e desfrutar de diferentes tipos de literatura.
Proporcionar atitudes que contribuam para o desenvolvimento do aluno é de grande valia,
percebendo que todos que integram a escola são intermediadores escola – aluno – conhecimento
Esperamos que esta atitude traga os alunos para a biblioteca com um objetivo maior: Ler.
“ Não é a leitura que conduz o indivíduo a novas formas de inserção social. É, ao contrário, o tipo de vínculo que ele estabelece que pode conduzi-lo eventualmente a ler certas coisas de certo jeito. A leitura, mesmo feito em recolhimento, não é um comportamento subjetivo, uma questão de hábito ou postura, é uma prática inscrita nas relações histórico- sociais.”
(Britto, 2003) OBJETIVOS
• Despertar no aluno o interesse pela leitura;
• Proporcionar ao aluno um ambiente em que possa se envolver com os
diversos tipos de leituras acessíveis;
• Motivar o aluno a ingressar no mundo da leitura;
46
• Desenvolver o intelecto através da leitura e construção de textos;
• Desinibir através do relato das histórias lidas.
• Integrar o aluno com o grupo.
METODOLOGIA
Será apresentado aos alunos os vários tipos de literatura que existe na biblioteca escolar.
Todo aluno fará o relato das histórias que leu antes da produção do texto, isto despertará o
interesse aos outros alunos ouvintes.
Sempre que eu (a coordenadora) leio um livro novo, reúno uma boa quantidade de alunos e
faço um relato oralmente, não contando até o fim mas o suficiente para despertar a curiosidade e
a vontade de ler o livro.
Alguns textos são colocados em cartaz no mural da escola, incentivando e valorizando os
participantes.
Os prêmios oferecidos são apenas para trazer o aluno até a biblioteca , que após uma leitura
acabará gostando e continuará participando.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação acontecerá por meio dos relatos e da produção de texto pelos
alunos participantes.
Serão considerados como instrumentos avaliativos a quantidade e qualidade dos textos
produzidos pelo aluno.
Não se levará em conta para avaliação os livros que forem emprestados e não forem
elaborado os textos.
Também será avaliado o interesse pela leitura e seu desempenho no decorrer deste projeto.
“ A leitura é o átomo da alma”
Ziraldo
47
Tema:Prevenção ao uso indevido de drogas
Título: Prevenção ao uso indevido de drogas
Professores participante: Márcia Rodrigues, Ginalice Ferreira Pedroso, Adilzélia Terezinha dos
Santos, Maria Leandra Popini Serra
Escola: Colégio Estadual Prof. Eugênio Malanski – Ensino Fundamental e Ensino Médio
Atividade: Leitura e Produção de Texto
Turno em que a atividade será desenvolvida: matutino – vespertino – noturno
Envolvidos: Ensino Fundamental e Médio
APRESENTAÇÃO
Estudos comprovam que há um crescente aumento do consumo de drogas pelos
adolescentes em todo o país. Segundo dados históricos, o homem adulto faz uso de drogas desde
seus primórdios, mas o que está ocorrendo hoje é uma grande preocupação por parte de diversos
segmentos sobre o uso de drogas consumido por adolescentes. Ao final dos anos 50, com os
primeiros relatos do uso de solventes. Nos anos 60, com os movimentos jovens ganhando força,
as substâncias químicas, principalmente a maconha e os alucinógenos, começaram a fazer parte
de seu mundo e, desde então, as drogas fazem parte do cotidiano de muitos jovens e
adolescentes em todo o mundo. Atualmente o tema vem ganhando cada vez mais espaço em
todos os segmentos e na mídia nacional e internacional, pois muitas drogas são introduzidas
diariamente para fazer parte do arsenal já existente.
Muitos estudos têm sido realizados por pesquisadores de diversas áreas para tentar
compreender essa dura realidade que está colocando em perigo a vida de milhões de pessoas.
Através desses estudos, busca-se de certa maneira tentar compreender as evidências sobre as
razões pelo uso de substâncias que causam dependência, principalmente no período da
adolescência.
48
É nesse contexto, diante dessas preocupações que se insere o Colégio Estadual Professor
Eugênio Malanski – Ensino Fundamental e Médio, localizado no município de Ponta Grossa,
Paraná.
Fundado em 1984, pelo Governo do Estado do Paraná, iniciou primeiramente suas
atividades, atendendo a alunos de 1ª a 4ª séries e a partir de 1991, houve gradativamente a
implantação de 5ª a 8ª séries. Atualmente, conta com os segmentos de Ensino Fundamental
(segmento2) e Ensino Médio noturno e regular.
Inicialmente a escola foi projetada somente para atender alunos de 1ª a 4ª séries, portanto,
sua estrutura física é precária. Os alunos não têm acesso a laboratórios de informática,
laboratórios de física e química, quadra esportiva para desenvolvimento de atividades culturais e
físicas. Sendo assim, é importante ressaltar que o corpo escolar praticamente não dispõe de
estruturas dignas para o desenvolvimento do processo pedagógico. As aulas consistem em
atividades em sala de aula com a utilização de quadro negro, giz e TV pendrive com vídeo.
Acreditando que a escola é um espaço privilegiado para o desenvolvimento de atividades
educativas, visando qualidade de vida e educação para a saúde, se faz necessário discutir,
elaborar e implementar projetos que visem o desenvolvimento integral de nossos jovens e
adolescentes, inclusive preocupando-se em afastá-los do perigo das drogas. Partindo desse
princípio, a escola tem a responsabilidade da prevenção primária e secundária. É importante
também destacar que a prevenção ao uso de drogas deve estar associada a uma decisão política
pedagógica e que esteja consolidada a partir de ações de responsabilidade interdisciplinar.
Quanto a essa questão em particular, o Projeto Político Pedagógico do Colégio, contempla uma
grande preocupação sobre a situação de risco vivenciada diariamente pelos alunos. Dentro
desses riscos está a grande preocupação em atuar preventivamente na educação dos jovens e
adolescentes, proporcionando informações sobre a prevenção ao uso de drogas. Conforme
material disponibilizado pelo SENAD, existem várias razões que levam o adolescente a buscar a
droga e várias outras razões podem torná-lo dependente, mas muitas outras questões devem ser
49
analisadas para compreender a complexidade do problema. Na maioria das vezes tenta-se
procurar um culpado sendo que isso não resolve o problema, mas o aumenta.
Diante de todos os problemas de violência que são enfrentados dentro do contexto social, o
problema da droga está sendo garantido nas pautas das coordenações pedagógicas das escolas.
Sendo assim, partimos do princípio de que a droga, enquanto um problema social, deve ser
encarada como responsabilidade de toda a sociedade civil organizada.
É importante também destacar que sobre a proteção à criança e ao adolescente, o Estatuto
da Criança e Adolescente, no seu artigo 7° preconiza que:
“A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência”.
Sendo assim, para que possamos consolidar uma política pública de qualidade,
necessitamos assumir o papel de cidadãos conscientes e comprometidos com um projeto social,
que vise a garantia e efetivação de um trabalho de qualidade, visando condições dignas de
existência a todos os seres humanos.
JUSTIFICATIVA
O presente Projeto justifica-se a partir de dados estatísticos obtidos, os quais confirmam a
vulnerabilidade social dos moradores. Os alunos estão inseridos no perfil socioeconômico de
dificuldades inerentes ao contexto social do município, onde temos muitas famílias
desempregadas e que utilizam-se de alternativas de sobrevivência como coleta de materiais
recicláveis e pequenos bicos. Muitos alunos encontram-se em situação de risco, tornando-se
vulneráveis aos problemas relacionados às drogas. Aliado a esses fatores os jovens e
adolescentes estão convivendo cada vez mais, com situações de violência, a qual está impedindo
o desenvolvimento saudável e condições dignas de sobrevivência.
O projeto de prevenção ao uso indevido de drogas está voltado para alunos do Ensino
Fundamental e Médio do Colégio Estadual Professor Eugênio Malanski e tem por objetivo mostrar
aos alunos a importância de ações preventivas ao uso de drogas. Os dados demonstram que
50
existe um esforço muito grande para controle no consumo de drogas e combate ao tráfico de
entorpecentes, mas que as ações não estão sendo eficientes. Há hoje, uma associação muito
forte entre o aumento da violência e o uso de drogas em nossa sociedade.
OBJETIVO GERAL
Constituir um Coletivo de Educação que vise ampliar as atividades de prevenção ao
uso de drogas aos jovens e adolescentes, numa perspectiva de promoção de qualidade
de vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Atuar preventivamente na educação dos jovens proporcionando todas as informações
necessárias sobre as drogas;
Incentivar os jovens e adolescentes a desenvolver habilidades sociais que possam
contribuir para o desenvolvimento da verdadeira cidadania;
Estabelecer atitudes de apoio e orientação aos jovens e adolescentes usuários
através da educação e do conhecimento científico da doença;
Desenvolver atividades culturais que dissemine a cultura da não violência e do
desenvolvimento integral e saudável dos jovens e adolescentes.
PÚBLICO ALVO
• Alunos
• Família
• Professores e funcionários
• Comunidade em geral
•
METODOLOGIA
51
• Com pais, mães, funcionários e comunidade
Proporcionar a todos os envolvidos no projeto, espaços para estudo e discussão do
tema, para que possam atuar na prevenção ao uso de drogas tanto na escola quanto na
comunidade que estão inseridos. Também será preocupação do Coletivo proporcionar palestras
com profissionais da saúde, Proerd – Programa de Enfrentamento à Violência, para que possam
apropriar-se das discussões e conceitos e que venham contribuir na proposta de serem
multiplicadores em potencial. A reflexão e estudo do tema “Drogas”, serão fundamentais nas
reuniões pedagógicas para o desenvolvimento e resultado satisfatório do projeto. Para tanto
propõe-se o desenvolvimento de atividades dinâmicas, discussões, debates, palestras partindo de
uma proposta interdisciplinar.
• Com os alunos
Dentro de uma proposta interdisciplinar será preocupação do “Coletivo de prevenção
ao uso de drogas”, realizar diversas atividades em sala de aula e em todos os espaços sociais
que possam ser disponibilizados sobre a prevenção e o desenvolvimento integral dos jovens e
adolescentes, na busca de valorização da vida saudável.
Como atividade inicial, será realizado um levantamento socioeconômico com o objetivo de
diagnosticar a situação real das comunidades, pois consideramos ser fundamental para o
desenvolvimento das ações propostas. Sendo assim, realizaremos um questionário com diversos
elementos a serem considerados que vão desde condições sociais, profissionais, condições de
vida e de saúde dos envolvidos.
O Coletivo será um agente disseminador e multiplicador do projeto, sendo assim,
buscará juntamente com a coordenação pedagógica do Colégio a promoção de atividades,
dinâmicas de grupo, orientações através de cartazes, recomendações sobre a valorização da vida
a partir de hábitos saudáveis sempre voltados ao desenvolvimento integral do ser humano. Para
que isso realmente aconteça, teremos que propor avaliações permanentes, observações efetivas
sobre as atitudes dos alunos em sala de aula e em todos os ambientes do colégio, para que
assim possamos contribuir com ações positivas.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
08/10/10
Levantamento dos alunos; discussão sobre participação no projeto
01/09/10
Agendamento das atividades e preparação de questionário para levantamento
socioeconômicoOutubro/2010 Discussão a partir de materiais escritos; aplicação de questionário na
comunidade
52
Novembro/2010 Tabulação dos dados obtidos no levantamento socioeconômico, com
construção de gráficos e apresentação à comunidade escolarDezembro/2010 Continuidade do projeto a partir de estudo de materiais, pesquisas.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
A avaliação proposta será processual e diagnóstica. Serão proporcionados espaços
avaliativos durante todo o processo a fim de se obter resultados positivos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SENAD – Secretaria Nacional Antidrogas e Secretaria de Educação Básica SEB/MEC
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.
53
Tema: Matemática e Cultura Afro
Título: Mancala
Professores participante: Marilda Monteiro Porto
Escola: Colégio Estadual Prof. Eugênio Malanski – Ensino Fundamental e Ensino Médio
Atividade: jogos
Turno em que a atividade será desenvolvida: matutino – vespertino – noturno
Envolvidos: Ensino Fundamental e Médio
JUSTIFICATIVA
Ao observar a dificuldade de concentração, tomada de decisão e raciocínio lógico dos
nossos alunos e, também a necessidade do estudo e valorização da cultura africana, pretendemos
desenvolver com os alunos das oitavas séries o jogo da Mancala, suas origens e regras.
No jogo, muitas vezes, o critério de certo errado é decidido pelo grupo. Assim a prática do
debate permite o exercício da argumentação e a organização do pensamento.
A participação em jogos de grupo representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e
social para o aluno e um estímulo para o desenvolvimento de suas competências.
Cada lance do jogo é uma decisão a ser tomada pelo jogador, portanto, pode-se ver o jogo
como um exercício de decisão, o que equivale a um exercício de cidadania.
Ele estimula a criação de estratégias vencedoras, sendo portanto, uma verdadeira ginástica
mental. É ao mesmo tempo, um entretenimento sadio e uma forma subjacente de raciocinar.
Enquanto joga o aluno desenvolve:
• iniciativa
• imaginação
• raciocínio
• memória
• atenção
54
• curiosidade
• interesse
• responsabilidade individual e coletiva
• cooperação.
O projeto será desenvolvido em sala de aula, uma vez na semana durante 50 minutos.
OBJETIVOS:
• desenvolver o raciocínio lógico
• busca pela descoberta
• tomada de decisão
• instigar o aluno a propor novas regras.
METODOLOGIA
Por meio da observação, discussão e o debate, o aluno desenvolve o conhecimento, exercita a
argumentação, tem a possibilidade da criação de novas regras que sejam claras e eficientes.
AVALIAÇÃO
Continuamente, o aluno será observado no uso das regras e na criação de estratégias que
permita a ele, ser vencedor. E, ainda ao final do semestre será feito um torneio com premiação
aos vencedores.
55
Tema: Cidadania
Título: Bom uso das carteiras escolares
Professores participante: Ceslau Tomczyk Neto
Escola: Colégio Estadual Prof. Eugênio Malanski – Ensino Fundamental e Ensino Médio
Turno em que a atividade será desenvolvida: matutino – vespertino – noturno
Envolvidos: Ensino Fundamental e Médio
O projeto tem como ponto fundamental, a identificação numérica das carteiras e cadeiras,
(os números podem ser fixados por meio de etiquetas ou pintados).
Cada aluno deverá ser responsável pela carteira que, lhe foi indicada e durante o turno em
que permanecer em sala de aula, portanto, cada carteira terá três alunos responsáveis.
A verificação sobre as condições das cadeiras e carteiras, deverá acontecer na primeira e
na última aula de cada turno, devendo qualquer coisa encontrada fora do normal, ser relatada a
administração da escola.
A indicação do aluno e sua respectiva carteira poderá ser feita sob o critério do número de
chamada ou de acordo com a administração da escola. As carteiras que não forem utilizadas no
turno deverão ser responsabilidade da turma toda, ficando os professores e alunos
representantes, incumbidos da verificação e relato de desenhos, cortes, riscos, chicletes
grudados, etc.
Objetivos:
1. Identificação numérica de carteiras e cadeiras por meio de etiqueta ou tinta.
2. Indicação dos alunos responsáveis pela certeira em cada turno, (poderá ser pelo numero
de chamada).
3. Verificação diária em todos os turnos, (na primeira e última aula) sobre as condições do
móvel escolar.
56
4. Responsabilização da turma toda pelas carteiras riscadas que não estiverem sendo
utilizadas no período, sendo, os alunos representantes responsáveis por relatar quaisquer
danos causados pelos colegas durante o seu turno.
5. O aluno que, a pedido do professor for mudado de lugar, deverá levar sua carteira até o
local indicado.
6. Alunos remanejados ou transferidos, ficarão responsáveis pela carteira referente ao seu
novo numero na chamada ou aquela que estiver disponível na sala de aula.
O sucesso do projeto depende da organização e cooperação de todos em manter as
mesmas carteiras em cada sala, portanto, sempre que utilizadas para outra finalidade, devem
retornar sempre a sua classe de origem.
57
Tema: Pacificação e respeito no ambiente escolar
Título: Pacificação e respeito no ambiente escolar
Professores participante: Ceslau Tomczyk Neto
Escola: Colégio Estadual Prof. Eugênio Malanski – Ensino Fundamental e Ensino Médio
Turno em que a atividade será desenvolvida: matutino – vespertino – noturno
Envolvidos: Ensino Fundamental e Médio
Responsável pelo Plano de Ação: Professor Samuel Neumann Ribas
Disciplina: Todas as disciplinas
Objetivo Geral
• Estabelecer no ambiente escolar mudanças de comportamento de professores, alunos e
funcionários que propiciem momentos maiores de paz, tranquilidade, harmonia e respeito
mútuo entre essas partes.
Objetivos Específicos:
• Propiciar aos alunos uma reflexão constante sobre os danos emocionais e geradores de
violência que são causados pelo bullying, criando uma cultura de aversão a esse tipo de
comportamento.
• Estabelecer reflexões sobre as diversidades culturais presentes no ambiente escolar,
objetivando o respeito e a aceitação àquele que é diferente.
• Criar bons hábitos de comportamento no tratamento com colegas, professores e
funcionários e vice-versa, através de palavras mágicas de polidez, aprender a ouvir e a
abolir do ambiente escolar os ruídos desnecessários como gritarias e algazarras,
valorizando os momentos de aprendizagem e paz.
Justificativa
Observo atualmente durante as aulas nos períodos matutino e vespertino do Colégio
58
Professor Eugênio Malanski no núcleo Borsato, como também nos horários de entrada e saída
para o recreio, uma predisposição dos alunos para uma maior agitação e maior incidência de
barulhos e gritarias desnecessárias, o que não é nada surpreendente por tratarem-se de crianças
e adolescentes. Porém o que incomoda é a cultura que se está criando, ou que os próprios alunos
acabam aceitando como normal, que é de se restabelecer a ordem através do grito, ferramenta
que infelizmente nós professores, funcionários, direção e supervisão acabamos por ter de usar.
Nosso colégio está situado em uma região com alto índice de violência, com alto grau de
vulnerabilidade com relação ao consumo e tráfico de entorpecentes, índices de pobreza elevados,
estruturas familiares precárias, enfim todas essas características pré-dispoem nossos alunos a
terem um comportamento muitas vezes mais arredio ou até violento, não apenas relacionado a
uma violência física, mas também verbal e psicológica.
Também há o incômodo da forma de tratamento usada por parte dos alunos através de
comportamentos de bullying, desrespeito a colegas, professores e funcionários que surgem de
forma constante.
Metodologia
a) Apresentação e exposição do projeto à direção, supervisão, professores e funcionários no
retorno do recesso escolar, durante os encontros de capacitação, para apreciação e troca
de sugestões, através de leitura do mesmo.
b) Seleção do grupo de alunos que serão representantes das turmas e da cultura da paz e
dos bons modos no ambiente escolar. A seleção seguirá o seguinte critério, serão
selecionados dois alunos por turmas do período matutino, sendo essas turmas: 01 sexta-
série, 03 sétimas séries e 03 oitavas séries, totalizando 14 alunos. A escolha será feita
levando-se em conta o perfil de liderança apresentado pelo aluno, sua disponibilidade de
participar dos encontros em contra turno e seu desejo efetivo de participar do projeto como
representante de sua turma, tendo para isso o endosso dos colegas e dos professores
representantes de turma.
59
c) Apresentação específica do projeto e levantamento e análise pelo grupo das principais
causas geradoras de mal comportamentos que provocam conflitos ou desequilíbrios no
ambiente escolar e que acabam em agressões verbais e até físicas. Os dados serão
registrados pelos alunos em cartazes e gráficos nesse primeiro encontro.
d) Os representantes se reunirão num segundo encontro em contra turno para confeccionar
cartazes com os levantamentos realizados e com mensagens de divulgação da cultura da
paz através de cartazes e vídeos para suas turmas, juntamente com o tutor.
e) A divulgação do projeto ocorrerá nas turmas junto com os representantes e o tutor,
utilizando para isso os materiais por eles preparados. Todos serão convidados a se
engajarem no projeto e a assumirem o compromisso de uma educação pela paz e a criarem
seus mecanismos de controle.
f) Cada turma será incentivada a preparar um ou mais trabalhos para serem apresentados na
semana da Cultura para a Educação pela Paz, a ser realizada no final do mês de Setembro.
O trabalho terá continuidade até o final do semestre e terá como foco principal o dialogo
constante entre o professor, multiplicadores, alunos e demais envolvidos, para buscar
ações e mudanças de comportamentos que visem minimizar a existência de atritos,
discussões e situações de estresse desnecessárias ao bom andamento da aprendizagem
científica e convivência harmônica e pacífica dentro do ambiente escolar. Os alunos
definirão que ferramentas utilizarão para visualizar e controlar os objetivos alcançados (se
gráficos, cartazes, etc).
Cronograma:
ATIVIDADE AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBROApresentação do
plano para
docentes e
funcionários
11, 12 e
13/08/2010
Seleção dos alunos23 a
31/08/101º Encontro com 03/09/10
60
alunos
selecionados
levantamentos e
apresentação2º Encontro com
alunos
selecionados –
Preparação
materiais para as
turmas
10/09/10
Divulgação e início
de trabalho nas
turmas
16 e 17/09/2010
Exposição de
trabalhos
realizados nas
turmas referentes
a Semana da
Educação pela
Paz
De 22
a24/09/10
Reavaliações do
projeto com as
turmas, análise do
andamento.
13, 14 e
15/10/2010
17, 18 e
19/11/2010
Recursos
Serão utilizados como recursos a própria sala de aula, durante a exposição geral para os
alunos envolvidos, a biblioteca nos trabalhos em contra turno com os multiplicadores, as Tvs
pendrive e aparelhos DVDs para a apresentação dos filmes e slides a serem selecionados durante
as dinâmicas a serem desenvolvidas, folhas impressas para os questionários e atividades a serem
trabalhadas e painéis ou quadros com gráficos demonstrativos dos resultados obtidos.
Avaliação
Na primeira etapa o professor coordenador avaliará o envolvimento e participação dos
61
multiplicadores nas atividades propostas através de suas performances e interesse na
participação desse projeto, estudando a necessidade ou não de substituição dos mesmos. A
próxima avaliação será a da eficácia das ações tomadas, e será medida através da contagem da
redução ou não do número de incidentes observados a partir de um período de tempo a ser
contabilizado, onde pretendemos estipular uma data de início para a contagem e datas
intermediárias para avaliações e reflexões dos resultados alcançados. Pretende-se contabilizar
através de painéis ou gráficos demonstrativos por turmas, as quantidades de dias alcançados sem
incidentes, como se faz, por exemplo, em empresas ou órgãos públicos que utilizam esse tipo de
controle ou tabulação para controlar e minimizar os acidentes de trabalho. Nos trabalhos com os
multiplicadores e com os alunos em sala de aula, ficarão determinados quais são os tipos de
comportamentos inadequados geradores de conflitos que se pretende controlar e eliminar do
ambiente escolar. Essa contabilização constante dos resultados alcançados, reflexões, apuração
sobre problemas ocorridos e tomada de medidas para se evitar novas ocorrências se estenderá
até o final deste ano letivo. A meta será sempre zerar o número de conflitos que geram estresse e
discussões desnecessárias no ambiente escolar. A avaliação dos resultados com os demais
professores, funcionários, direção e supervisão ocorrerá no conselho de classe do terceiro
bimestre em 02/10/2010 e o balanço final no último conselho em 18/12/2010 para a continuidade
das ações ou não para o próximo ano letivo. Essa avaliação poderá ser feita através de
preenchimento de questionários e tabulação, ou apenas verbalmente com troca de idéias e
sugestões.
Referências Bibliográficas
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – Lei nº8069, de 13 de julho de 1990, Senador Flavio Arns, Brasília: Senado federal, 2004.
Bases de una Educación para La Paz y La Convivencia – José Luiz Zurbano Diaz de Cerio / Editora: Gobierno de Navarra. Departamento de Educación y Cultura.
62
VIII. RELAÇÃO DOA ATOS LEGAIS DOS CURSOS OFERECIDOS
Ato de autorização de funcionamento do Estabelecimento:
Resolução nº 473/85 de 04/02/1985
Ato de reconhecimento/renovação do Estabelecimento:
Resolução nº1630/03 de 23/05/2003
Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar:
nº 195/2001 de 20/12/2001
Autorização de Funcionamento do Ensino Médio
Res. Nº 332/06 DOE de 24/02/2006
63
IX - REFERÊNCIAS
CADE/SEED. A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico.Curitiba, 2005.
CANIVEZ, Patrice. Educar o cidadão? São Paulo: Papirus Editora, 1991.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
Como Construir com os Parâmetros. Revista da TV Escola. nº 10 mar/abr, 1998.
CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação & Sociedade. Revista de Ciência da Educação. Campinas, vol.23, n.80, p.169-201, set/2002.
FEIGES, Maria M.F. A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da escola pública: um roteiro de elaboração. Curitiba, 2004.
FREIRE, Paulo. “Dialogando sobre disciplina com Paulo Freire”. In: Disciplina: Na escola: autoridade versus autoritarismo. São Paulo: EPU, 1989.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. Um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Editora Paz e Terra, 5ª ed. Rio de Janeiro, 1998.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. 7ª ed. Rio.de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.
HADJI, Charles. Avaliação Desmistificada. Trad. Patrícia C. Ramos. – Porto Alegre: ARTMED Editora, 2001.
LOPES, Vera N. Projeto pedagógico – mais um desafio p/ o professor. Revista do Educador. Porto Alegre, nº 13, p. 50, jul/set. 1997.
MANZINI-COVRE, Maria de Lourdes. A cidadania que não temos. São Paulo: Brasiliense, 1986.
MOTTA, F.C.P. Organização e poder, empresa, Estado e Escola. São Paulo: Atlas, 1986.
PARO, Vitor Henrique. Administração escolar, introdução crítica. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1990.
SILVA Junior, C.A. A escola pública como local de trabalho. São Paulo: Cortez, 1990.
SANTOS, Naura N.M. Avaliação: um novo enfoque. Núcleo regional de Educação/PE, Ponta Grossa.
SAVIANI, Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 10ª ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991.
SPONHOLZ, Liriam. Necessidades educativas Realidades e perspectivas para a educação pública. Curitiba: Secretaria de Políticas Sociais.
PRADO, Ricardo. “Lições para o resto da vida”. In. Revista Nova Escola, ano XV, n.131, abril/2000.
64
SOLÉ, Isabel. Orientação educacional e intervenção psicopedagógica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2201.
VIEIRA, Sofia Lerche (org). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2002 – ( Biblioteca ANPAE)
DUARTE, N. Conhecimento Tácito e Conhecimento Escolar na Formação do Professor. In: Educação e Sociedade, Campinas, Vol. 24, nº 83, Agosto/2003
GASPARIN, J. L. Uma didática para pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: autores asso-ciados, 2003- (coleção educação contemporânea)
HAGEMEYER, R. C. Dilemas e desafios da função docente na sociedade atual: os sentidos da mudança. Disponível em <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/educar/article/viewFile/2209/1852>. Acesso em 28 de junho de 2008.
KUENZER, A. Z. As políticas de formação. A constituição da identidade do professor sobrante. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/es/v20n68/a09v2068.pdf>. Acesso em 28 de junho de 2008.
LUCKESI. C. C. Verificação ou Avaliação: O Que Pratica a Escola? Disponível em http://www.cr-mariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p071-080_c.pdf. Acesso em 16 de setembro de 2010.
65
top related