centro de apoio operacional Às promotorias de … · brasil. em 1999, a unesco declarou a região...
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1
CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS E DE
TUTELA COLETIVA – CAO CÍVEL
NÚCLEO DE ASSESSORIA TÉCNICA PSICOSSOCIAL - NAT
Vale do Ribeira: desenvolvimento e participação social.
R.I. 581/13
De acordo com a solicitação encaminhada ao Núcleo de Assessoria Técnica
Psicossocial do Vale do Ribeira, através do Núcleo de Políticas Públicas, para o
levantamento de dados acerca dos equipamentos e serviços de saúde, educação e
assistência social, bem como dos respectivos conselhos municipais da região, foram
definidas ações visando o melhor atendimento ao pedido, considerando o prazo pré-
estabelecido e as possíveis dificuldades encontradas para a sua concretização.
Foram realizados contatos com todos os 15 municípios, encaminhados
questionários para o preenchimento dos conselheiros a fim de conhecer as condições
de funcionamento dos mesmos, bem como suas dificuldades e necessidades,
posteriormente foram realizadas reuniões, em alguns municípios, com cada conselho
para maior aproximação à realidade vivenciada. Foram realizados contatos com os
movimentos sociais EEACONE - Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades
Negras e MOAB – Movimento dos Ameaçados por Barragens, para a possibilidade de
outros olhares à respeito da atuação dos conselhos, bem como conversas com a
DRADS- Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social e DRS-
Departamento Regional de Saúde, além de leitura das atas de reuniões da comissão
regional dos conselhos municipais de saúde do Vale do Ribeira.
Entendemos que a temática da participação e controle social é complexa,
uma vez que representa uma conquista precedida de anos de ditadura, a qual
preconizava uma ação repressiva do Estado. Sendo assim, ainda nos dias de hoje
alcançar a cultura participativa é um grande desafio. A atual conjuntura apresenta
uma realidade concreta do esvaziamento dos espaços de controle social, com
alguns conselhos puramente formais.
2
Argumentamos que para compreender a participação social no Vale do
Ribeira faz-se necessário entender os processos pelo qual os moradores das diferentes
cidades passaram e de que forma cada município se apropriou dos avanços
democráticos oportunizados.
Através da divisão administrativa do Ministério Público de São Paulo,
compreendida em 15 regionais, a área Regional do Vale do Ribeira1 é a 4º região que
concentra o menor número de munícipios, 15 cidades. A região toda possui a
população total de 273.566 habitantes, sendo predominante formada por municípios
de pequeno porte.
Para a área Regional, são considerados os seguintes municípios:
Município Área (km²) População
Barra do Turvo 997,4 8.108
Cajati 455,2 33.227
Cananéia 1.113,3 12.298
Eldorado 1.656,728 14.490
Iguape 1.934,0 27.427
Ilha Comprida 295,1 6.704
Iporanga 1.125,0 4.562
Itariri 274,3 13.613
Jacupiranga 697,5 17.041
Juquiá 818,8 20.516
Miracatu 1.002,0 22.383
Pariquera-Açu 361,3 17.649
Pedro de Toledo 682,3 9.187
Registro 721,2 53.752
Sete Barras 1.069,0 13.714 Total: 273.566 Fonte: DRSXII
1 O Vale do Ribeira, localizado na região sul do Estado, é a região localizada na Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape, chegando a 24 municípios, possui grande parte da Mata Atlântica remanescente no Brasil. Em 1999, a Unesco declarou a região Patrimônio Natural da Humanidade. Entretanto na divisão administrativa do MP/SP contabiliza-se 15 municípios.
3
Cabe ressaltar que esse grupo de municípios possui características particulares,
como baixos índices de desenvolvimento humano, a menor densidade demográfica
do estado e porcentagem significativa de população rural. Na região, o município de
maior número de habitantes é Registro, com um pouco mais de 50 mil habitantes, é
também considerado “a capital do Vale do Ribeira”. As regiões de referência, que
concentram uma rede de serviços mais desenvolvida, utilizadas por alguns municípios,
são: a Capital -São Paulo (localizado a 190 km de Registro), Baixada Santista-Santos
(180 km de Registro), Região de Sorocaba (160 km de Registro).
Por tratar-se de uma região com especificidades contrastante ao restante do
Estado de SP2 é que se justificam as inúmeras tentativas, ao longo da história, de
repensar formas de desenvolvimento à região.
As formas de acesso a região são marcadas por estradas que concentram
fluxo carregado de veículos e acidentes.
“O trecho paulista da BR-116, Rodovia Régis Bittencourt, corta os municípios de
Miracatu, Juquiá, Registro, Pariquera-Açu, Jacupiranga, Cajati e Barra do Turvo. A
Rodovia SP/55 (Padre Manoel da Nóbrega) liga a Rodovia Régis Bittencourt e o Vale
do Ribeira à Região Metropolitana da Baixada Santista. A Rodovia SP/079 liga Juquiá
à Tapiraí e Sorocaba. A Rodovia SP/139 inicia na BR-116, ligando o Vale do Ribeira à
São Miguel Arcanjo.” DRADS XII.
Conhecidos no estado como o “nordeste” paulista, o Vale do Ribeira contribui
com a menor fatia econômica do Estado. “Contribuiu, em 2006, com R$ 1,9 bilhão
2 Mais rica das unidades federativas, São Paulo também figura entre os estados com alto Índice de Desenvolvimento Humano, sendo superado apenas por Santa Catarina e pelo Distrito Federal. Responsável por mais de 31% do PIB do país, São Paulo legitima seu status de "motor econômico" do Brasil por possuir melhor infraestrutura, mão de obra qualificada, fabricar produtos de alta tecnologia, além de abrigar o maior parque industrial e a maior produção econômica. Site: http://saopaulo.sp.gov.br
4
para o PIB estadual, o que corresponde a 0,24% do Produto Interno Bruto paulista. A
existência de diversas áreas de preservação ambiental restringem o desenvolvimento
industrial da R.A., favorecendo as atividades agrícolas e de extração mineral e
vegetal. A principal cultura é a banana " a região é responsável por 72% dessa cultura
em todo o Estado. Também são produzidas carne bovina e tangerina, entre outras.”3
Abaixo, os 15 municípios, organizados através do ranking de IDH, com as
respectivas porcentagens de contribuição pra o PIB – Produto Interno Bruto estadual.
Município IDH % PIB do estado de SP
1º REGISTRO 0,754 0,1
2º PARIQUERA-ACU 0,736 0,016494%
3º IGUAPE 0,726 0,025839%
4º ILHA COMPRIDA 0,725 0,009641%
5º CANANEIA 0,720 0,010202%
6º JACUPIRANGA 0,717 0,014453%
7º IPORANGA 0,703 0,002375%
8º JUQUIA 0,700 0,015294%
9º MIRACATU 0,697 0,015957%
10º PEDRO DE TOLEDO 0,696 0,006494%
11º CAJATI 0,694 0,041572%
12º ELDORADO 0,691 0,010906%
13º ITARIRI 0,677 0,008374%
14º SETE BARRAS 0,673 0,010240%
15º BARRA DO TURVO 0,641 0,004100%
PNUD – 2000 Fonte:CIESP
De acordo com o gráfico abaixo a Região Administrativa de Registro é a que
menos contribui economicamente com o PIB Estado.
3 http://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=298373
5
Chamamos a atenção para a relação entre desenvolvimento econômico e
a viabilização de políticas públicas. Sabemos que além de “vontade política”, para a
concretização de ofertas de serviços para o atendimento às demandas existentes, é
necessária a disponibilidade de orçamento e pessoal qualificado para o
planejamento e execução, dificuldades estas encontradas em todos os municípios
da região. Para além da ausência de indústrias que contribuam positivamente para a
geração de emprego, renda e arrecadação municipal, há que se pensar também as
responsabilidades dos demais governos, bem como as instituições fiscalizadoras
prezando pelo melhor investimento das verbas públicas.
O índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS4, é um indicador importante
para pensar as três políticas em questão, educação, saúde e
assistência social, classificando os municípios de acordo com dados relativos a
riqueza, longevidade e escolaridade.
De acordo com o mapa abaixo, os munícipios são separados em diferentes
grupos, cada uma com uma respectiva cor e nível nas categorias analisadas.
4 Apresentado no Mapa da Saúde do Vale do Ribeira.
6
Grupo 1 - municípios com elevado nível de riqueza e bons indicadores sociais. Grupo 2 - municípios com bons níveis de riqueza que não se refletem nos indicadores sociais, os quais se situam aquém dos registrados para os municípios pertencentes ao Grupo 1. Grupo 3 - municípios com baixos níveis de riqueza, mas bons indicadores de longevidade e escolaridade. (Iguape, Ilha Comprida) Grupo 4 - municípios com baixos níveis de riqueza e com deficiência em um dos indicadores, longevidade ou escolaridade. (Cananéia, Cajati, Jacupiranga, Registro, Eldorado e Pedro de Toledo) Grupo 5 - municípios com baixos níveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatórios. (Itariri, Miracatu, Juquiá, Sete Barras, Iporanga, Barra do Turvo, Pariquera-Açu)
Como observado nenhum município da região está entre o grupo 1 e 2, tendo
concentração maior de municípios no grupo 5.
Sabemos que para pensar a região Vale do Ribeira faz-se necessário
ultrapassar as estatísticas e adentrar ao território local, compreender a população a
partir da história da região, das diferentes formas de apropriação do seu espaço. A
região conta com uma marcante população tradicional: população indígena: 1.079;
7
população quilombola: 7.188 (em 30 comunidades); comunidades caiçaras: 2.456
famílias (em 80 comunidades).
Abaixo a relação de comunidades reconhecidas, vale lembrar que ainda
existem outras comunidades na região que ainda não possuem reconhecimento
formal, aumentando consideravelmente o número de famílias.
MUNICÍPIO COMUNIDADES FAMILIAS ANO DE
RECONHECIMENTO
Barra do Turvo Cedro 23 2009
Reginaldo 94 2009
Pedra Petra / Paraíso 80 2009
Ribeirão Grande / Terra Seca 77 2008
Cananéia Mandira 16 2002
Eldorado André Lopes 76 2001
Ivaporunduva 98 1998
Pedro Cubas 40 1998
Pedro Cubas de cima 22 2003
Sapatu 82 2001
Eldorado/ Iporanga Galvão 34 2001
Nhunguara 91 2001
São Pedro 39 1998
Eldorado/Jacupiranga Poça 41 2007
Iguape Morro Seco 47 2006
Iporanga Maria Rosa 25 1998
Pilões 63 1998
Porto Velho 19 2003
Praia Grande 34 2002
Registro Peropava 25 2011 Fonte:DRS XII
Considerando a história da região é possível perceber que seus avanços e
retrocessos estão intimamente ligados à relação entre o homem e a apropriação do
meio em que vive. “As comunidades quilombolas do Vale sempre mantiveram
relações sociais e econômicas com os pequenos núcleos urbanos regionais, com os
grandes proprietários rurais e com as autoridades locais. Mesmo estando em locais
com certo isolamento geográfico, nunca viveram descontextualizadas da produção
agrícola regional, ora atuando como fornecedores de bens alimentícios, ora na
qualidade de meeiro, de pequeno produtor e de empregado de fazendeiros. Estudos
8
antropológicos afirmam a existência de comunidades quilombolas que possuem
tradição de até 300 anos de ocupação no Vale, caso da comunidade de
Ivaporunduva. Permanecendo sempre em contato direto com a natureza e extraindo
delas os meios para sua subsistência e reprodução cultural, acumularam, ao longo
das várias gerações, conhecimentos tradicionais e profundos sobre os ecossistemas
da região.”5 (2008, p.10)
Um ponto inicial é que não há como pensar sociedade no Vale sem considerar
a reserva da mata atlântica que encobre a região, compreendendo a relação direta
das reservas ambientais e o modo de vida dos moradores da região. Os limites
latifundiários esbarram a todo tempo nas ações públicas e privadas “Segundo o
Instituto de Terras do Estado de São Paulo, de um total de 1,7 milhão de hectares de
terras da região, 1,5 são de terras devolutas, sem regularização efetiva de domínio de
posse, e somente 119 mil hectares são legitimados ou titulados6”(2006,p.12)
Sendo assim, riquezas naturais e escasso desenvolvimento social e econômico
compõem o cenário do Vale do Ribeira, e compreender esta dinâmica requer um
olhar para além da junção simplificada entre o investimento em um para a
aquisição do outro. “O Vale do Ribeira detém a maior parcela remanescente
contínua da Mata Atlântica e de ecossistemas associados do país concentrando 40%
das unidades de conservação do Estado de São Paulo, e, também trata-se de uma
região cujos índices de desenvolvimento humano contrastam com a exuberância da
sua mata atlântica.” (2006, p. 11) Há lacunas históricas que devem ser estudas e
compreendidas em conjunto com a comunidade local.
Através das bibliografias pesquisadas é possível perceber um misto de
participação e ausência do Estado que contribuem para diferentes tentativas em agir
na região: “ao analisar as politicas públicas de desenvolvimento regional
direcionadas ao Vale, dos anos 60 até o inicio dos anos 80, nota-se a forma
centralizada e ineficiente da ação do Estado, sem o envolvimento da sociedade civil
no processo de produção de suas politicas, período que denominamos de presença
ausente do estado no Vale do Ribeira. A partir da década de 80, um conjunto de
5 Agenda socioambiental de comunidades quilombolas do Vale do Ribeira / editores: Kátia M. Pacheco dos Santos, Nilto Tatto. -- Instituto Socioambiental, 2008. 6 Vale do Ribeira: um ensaio para o desenvolvimento das comunidades rurais / Devancyr A. Romão organizador. – Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2006.
9
fatores leva a região a se deparar com novos problemas e desafios [...] a partir de
então inicia-se o discurso, pronunciado pelos órgãos públicos e ONGs , de que o
ecoturismo é uma alternativa para o Vale[...] Entretanto o Estado passa a delegar às
organizações do terceiro setor a incumbência de planejar o desenvolvimento
regional[...] Esta nova face do Estado faz com que o desenvolvimento do ecoturismo
na região, em certa medida, dependa do nível de organização social de cada
município ou comunidade e de suas capacidades em formular projetos para a
captação de recursos público, ou do interesse de organizações exógenas em
implantar projetos na região. Período, portanto em que temos no Vale do Ribeira uma
“ausência presente do Estado7”.
Pesquisando o histórico da região é possível perceber iniciativas do
envolvimento do estado para o desenvolvimento do Vale do Ribeiro, tal como
aponta a sequência abaixo8:
- Governo Carvalho Pinto, (1959-1962) proposta de desenvolvimento a partir da
“Operação Caiçara”;
- governo Adhemar de Barros,(1963-1966) Plano de Desenvolvimento
integrado-PLADI, com ações específicas para o Vale do Ribeira como a elaboração
do “Plano Global para o desenvolvimento do Vale do Ribeira e Litoral Sul” – pela
primeira vez é evidenciado o potencial turístico da região, sendo evidenciada a
necessidade de intervenção principalmente estadual;
- governo Abreu Sodré (1967-1970) inciativa de algumas melhoria para as
necessidades turísticas como o acesso e iluminação a caverna do diabo, criação da
Superintendência do Desenvolvimento do litoral Paulista – SUDELPA, com a finalidade
de promover o desenvolvimento socioeconômico da região;
- Governo Laudo Natel, (1971-1974) início da execução do Programa Geral de
Ação no Vale do Ribeira; SUDELPA publica o estudo “Possibilidades Turísticas do Vale
do Ribeira e Litoral Sul;
- Governo Paulo Egydio, (1975-1979) SUDELPA finaliza o Plano de
Desenvolvimento do Litoral – PLADEL, que tem por objetivo promover o
desenvolvimento econômico e social do Vale do Ribeira e Litoral Paulista;
7 Presença ausente e ausência presente do Estado na produção do espaço para o turismo no vale do Ribeira paulista. Carolina Todesco, 2010. 8 Idem.
10
- Governo Maluf, (1979-1982) SUDELPA é enfraquecida e é implantado o
Programa “Auxílio às Prefeituras”;
- Governo Franco Montoro (1983-1987) passa a tratar a questão ambiental
como tema político, criado o CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente;
- Na década de 1980 são criadas 9 Unidades de Conservação no Vale do
Ribeira, nesse período a SUDELPA elabora o Plano Básico de Desenvolvimento Auto-
Sustentado da Região Lagunar de Iguape –Cananeia.
Após a década de 1980 o interesse do Estado para o desenvolvimento da
região passa a não ser mais o turismo social e sim o ecoturismo, devido a novas
concepções ambientais. Essas mudanças acarretam um impacto na forma de vida
das comunidades. “Dessa forma, a liberação e a desregulamentação do Mercado,
a descentralização e a gestão participativa das políticas públicas, a inserção de
novos atores políticos, a introdução de conceitos como “desenvolvimento
sustentável” no discurso tanto do estado como do Mercado e do Terceiro Setor,
tornam-se o pano de fundo do desenrolar da história dos territórios no fim do século XX
e início do século XXI” (2010)
A ação ambientalista do estado produziu um alto impacto na região, alterou a
forma como as comunidades tradicionais se relacionavam com as terras ocupadas
há séculos, considerando que grande parte da população utiliza como base
econômica a agricultura e o extrativismo. “Cerca de 75% das terras da região são
regidas por leis de proteção ambiental, sendo que 58% dessas áreas são
institucionalmente protegidas sob forma de parques e estações ecológicas – de
propriedade pública, o que impõe a proibição de qualquer uso econômico – ou de
áreas de proteção ambiental, como propriedade e uso do solo privados, porém com
restrições de uso” (2006,p. 11)
Nas bibliografias existentes é possível perceber a existência de diferentes
projetos de desenvolvimento para o Vale do Ribeira, mas há que ser consideradas as
diferentes linhas e concepções de desenvolvimento existentes. Definir a ótica de
atuação é imprescindível para iniciar a aproximação com os sujeitos beneficiários do
projeto. O conceito, por exemplo, utilizado para definir o Índice de Desenvolvimento
Humano, vai além das aquisições econômicas: “é definido como um processo de
ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e
11
oportunidades para serem aquilo que desejam ser. O conceito de Desenvolvimento
Humano também parte do pressuposto de que para aferir o avanço na qualidade de
vida de uma população é preciso ir além do viés puramente econômico e considerar
outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida
humana9”.
Para o ISA10 – Instituto Socioambiental, que desenvolve parcerias com a região,
a proposta do Programa Vale do Ribeira tem como objetivo contribuir para a
construção de um modelo de desenvolvimento regional pautado na riqueza
socioambiental da Mata Atlântica. Em parceria com associações quilombolas locais,
prefeituras e organizações da sociedade civil, propõe e implementa projetos de
desenvolvimento sustentável, geração de renda, conservação e melhoria da
qualidade de vida das comunidades tradicionais da região.
De acordo com alguns autores há barreiras fundiárias e históricas e dificultam o
desenvolvimento na região. “A eliminação desse gargalo tão restritivo ao
desenvolvimento da região requer a demarcação de terras, já discriminadas, de
posseiros, a titularização dos quilombolas e a demarcação de terras e a demarcação
das terras indígenas”. (2006, p.26)
Uma forma de tentar fortalecer os municípios foram as criações de Consórcios
Intermunicipais11 como o CODIVAR- Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do
Vale do Ribeira e CONSAUDE - Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ribeira,
bem como fundos de investimentos regionais, como o Fundo de Desenvolvimento
Econômico e Social do Vale do Ribeira (Fundesvar)12.
Mesmo através de um esforço do Estado em impulsionar ações regionais, é
necessário considerar a participação das comunidades tradicionais que compõe a
região nesse processo. Em uma das visitas realizadas, ouvimos uma profissional falar
sobre a dificuldade em trabalhar com os jovens o respeito da valorização da terra em
que vivem, a mesma disse que essa dificuldade se dá devido ao não reconhecimento
9 http://www.pnud.org.br/ 10 http://www.socioambiental.org/ 11 São formados através das parcerias entre municípios vislumbrando a possibilidade de ações conjuntas. 12 Fundo do governo do Estado, administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia em parceria com outras seis secretarias de Estado (Planejamento e Desenvolvimento Regional, Fazenda, Agricultura e Abastecimento, Meio Ambiente, Emprego e Relações do Trabalho, e Justiça e Defesa da Cidadania). O Fundesvar financia pequenos empresários e prefeituras da região, em projetos de estímulo à geração de emprego e renda. Nos últimos anos, cerca de R$ 45 milhões foram investidos.
12
do espaço enquanto seu, a não concepção da história de luta dos municípios, ela
disse: “poucos são os filhos da Ilha”- referindo-se ao município de Ilha Comprida. Para
as profissionais do Município há uma diferença muito grande ente a relação que as
comunidades tradicionais têm com o espaço que ocupam, a preservação da cultura,
em relação às populações que procuram a Ilha como se fosse uma terra sem lei,
somente para temporadas. Em conversa com pessoas da região fomos informados
que em época de alta temporada turística municípios como Ilha Comprida chegam
a ter uma população de 200 mil habitantes, o que gera demandas maiores resultando
na reorganização das ofertas de serviços.
Desde a constituição de 1988 foram asseguradas formas que garantem a
participação da população de forma democrática, os conselhos tem sido uma
espaço oportuno enquanto instâncias colegiadas com funções variadas, como
deliberativa, fiscalizadora, mobilizadora, consultiva. São espaços fundamentais para
reforçar a participação da população na formulação de estratégias dentro dos
munícipios.
Considerando o histórico da região, e o insucesso de alguns projetos, mais do
que nunca instancias representativas e democráticas devem compor as diferentes
etapas das políticas públicas. Os conselhos devem ser compostos por representantes
dos usuários das políticas, por prestadores de serviços, gestores e profissionais. O
grande desafio em dialogar com os diferentes deve ser cotidiano dentro dos
conselhos, é inegável a existência de conflitos, entretanto é através da prática
democrática que o mesmo poderá refletir os interesses que representam.
Saúde, Educação e Assistência Social.
Ressaltamos a necessária discussão em torno da intersetorialidade,
considerada imprescindível para o avanço no âmbito das políticas públicas,
oportunizando novas formas de pensar o atendimento, priorizando a troca de
saberes, uma vez que o indivíduo não deve ser pensado de forma fragmentada pelas
políticas que o atende.
Notamos através do trabalho realizado na região que há distâncias entre as
ações setoriais, apesar dos municípios serem pequenos, não são todos os setores que
13
conseguem desenvolver trabalhos conjuntos. Ao mesmo tempo em que os
profissionais das diferentes políticas acabam sendo mais próximos, entre si, entretanto
isto não se estende aos serviços que representam, ou seja, essa aproximação denota
uma conotação pessoal não sendo formalizada como método de trabalho.
Em dezembro ocorreu o II Encontro Regional SUS e SUAS, em Registro,
representando a tentativa de dar visibilidade a temática intersetorial entre as duas
políticas. Para a realização desse encontro, movimentos anteriores foram realizados,
bem como a eleição de prioridades de ação. Foi consenso entre todos os municípios
participantes que a pauta principal seria a política de álcool e drogas voltada para o
público adolescente.
Sabemos que a região possui uma série de necessidades, sendo imprescindível
a atuação conjunta das políticas para a sua identificação e elaboração de linhas de
ação, principalmente no tema eleito, uma vez que a rede de serviços é escassa.
Atualmente na região, todos os 15 municípios possuem conselhos de saúde,
educação e assistência social, com aponta a tabela abaixo, há a existência de
alguns outros conselhos importantes, tais como: conselho dos direitos da criança e do
adolescente, conselho dos idosos, conselho de segurança alimentar, conselho da
juventude.
MUNICIPIOS CMDCA C.I. C
PCD
C.S.A. C.J.
Barra x
Cajati x x x
Cananéia x
Eldorado x x x
Iguape x x x
Ilha Comprida x x x
Iporanga
Itariri x
Jacupiranga x
Juquiá x x x x
Miracatu x x
Pariquera-açu x x
14
Pedro de
Toledo
x x
Registro x x
Sete Barras x
Apenas Registro e Cananéia tem Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas.
Com a constituição de 1988, o artigo 6º ofereceu condições para a
compreensão do individuo enquanto ser complexo, multifacetado, que necessita de
diferentes formas de atendimento para a obtenção da dignidade humana ansiando
sua emancipação. Educação, Saúde e Assistência Social, entre outras políticas
públicas estão entre os direitos sociais assegurados, portanto para a garantia de cada
direito social foram necessários formalizar normativas e elaborar as formas de
organização das ações, em cada nível de complexidade e governo, cada uma em
seu tempo histórico, de acordo com o grau de desenvolvimento das discussões e do
momento político para tal, a fim viabilizar as garantias previstas na Constituição
Federal.
Os municípios de pequeno porte não possuem os mesmos problemas dos
grandes centros urbanos, entretanto possuem dificuldades de orçamento e pessoal
qualificado para a o atendimento às demandas, sendo assim a gestão das políticas
acaba sendo prejudicada devido à infraestrutura limitada dos municípios. Após mais
de duas décadas da Constituição Federal, ainda há muito para ser pensado no que
tange a implantação efetiva das políticas públicas, principalmente, frisando o recorte
da realidade do Vale do Ribeira, nos municípios de pequeno porte. Contanto com o
fortalecimento dos conselhos e conferências para dar voz a essas dificuldades.
Através da municipalização das políticas, os municípios passaram a ser os
principais atores na execução da gestão, sendo este um passo importante para o
protagonismo dentro dos territórios, entretanto é válido afirmar a importante
participação das demais esferas de governo para o apoio financeiro e técnico no
suporte às dificuldades enfrentadas pelos municípios que não possuem meios de
execução adequado. “A descentralização é positiva na medida em que não suprima
e nem esvazie a centralidade de suas funções redistributivas e sua capacidade
15
corretiva das desigualdades regionais e individuais, e permita a participação da
população, atuando de modo integrado sobre as condições de vida nos diferentes
segmentos social”13 (2001,p.7)
Percebemos que este é um ponto importante ao pensar o Vale do Ribeira, uma
vez que a maioria dos conselheiros desconhecem as próprias atribuições, não tendo
respaldo dentro do município para elucidar suas dúvidas. Muitas vezes o próprio
gestor não está adequadamente preparado. O papel do Estado como articulador
regional é essencial para o Vale do Ribeira.
A Regionalização com participação ativa do estado e dos municípios, com
foco na articulação das demandas de maneira descentralizada é uma forma de
fortalecer os municípios e garantir referência nos atendimentos.
É possível perceber que apesar de muitas vezes ser notável um olhar unificado
sobre a região, é importante salientar que cada município possui uma realidade
única, reafirmada através dos diferentes processos históricos aos quais foram
submetidos. Apesar de possuírem problemas parecidos e índices que indicam uma
massificação das problemáticas, cada cidade possui sua especificidade.
Educação
A Regional do Vale do Ribeira possui três diferentes diretorias de ensino que
atendem os 15 municípios, sendo elas:
Diretoria de Ensino de Apiaí Apiaí, Barra do Chapéu, Guapiara,
Iporanga, Itaóca, Itapirapuã Paulista,
Ribeira, Ribeirão Branco.
Diretoria de Ensino de Miracatu Iguape, Ilha comprida, Itariri, Juquiá,
Miracatu, Pedro de Toledo.
Diretoria de Ensino de Registro Barra do turvo, Cajati, Cananéia,
Eldorado, Jacupiranga, Pariquera-
açu, Registro, Sete Barras.
13
A nova configuração das políticas sociais. Nobuco Kameyana. 2001.
16
A maioria dos municípios está em fase de elaboração do Plano Municipal de
Educação, sendo que somente Cajati, Sete Barras, Pariquera-Açu, possuem o Plano.
Com as formulações da LDB, a municipalização do ensino passa a ser
integrada as concepções de descentralização da gestão da educação. “Colocando
principalmente os Municípios de pequeno porte numa situação frágil e carente de
estrutura de gestão educacional. A implementação da Municipalização do Ensino,
seja em Municípios de qualquer porte, enquanto o Regime de Colaboração,
garantido pela Constituição de 1988, se restringi aos repasses de recursos e ações
esporádicas, por vezes desconexas, não promove condições plenas de gestão
municipal e melhoria substancial na qualidade da educação nos municípios, em
especial nos de pequeno porte.” (2011, p.5)14
Foi possível perceber através das visitas realizadas uma intenção em envolver a
comunidade nos assuntos relativos à educação, em Cajati, um dos poucos municípios
que possui PME, a grande dificuldade apontada foi a falta de investimento na
qualidade da educação, no ensino, isso em todo o país, a valorização da escola.
O presidente do conselho de Cajati, membro representante da sociedade civil,
disse ter boas experiências através de diretoras que conseguiram integrar a
comunidade dentro do espaço escolar. Fomos informados também que há no
município projetos desenvolvidos dentro das escolas, tais como: Cimpor - Amiguinhos
do Meio Ambiente, Auto Pista - Viva Meio Ambiente, Vale - DEGRAF Instituto
Academia de Desenvolvimento Social Educação-Ambiente e Cidadania,
Fagundes/Senai - Aprendiz - Para pessoas com deficiência, CMDCA - Parceria Fer
Comerciários - Escola Comunidade.
O município de Cajati nos apresentou uma demanda por creche no total de 43
crianças aguardando. O município de Barra do Turvo informou ainda não possuir
creche. Em eldorado atualmente há (sete) creches em funcionamento com
atendimento a 177 (cento e setenta e sete) alunos. A demanda constante na lista de
espera das creches totaliza 72 (setenta e dois) crianças.
14
A municipalização do ensino em municípios de pequeno porte: a região de Taquaritinga. (1988-2009).
Vitor Hugo Pissaia, 2011.
17
Foi evidenciado que a população de modo geral não utiliza os conselhos.
Em Barra do Turvo percebemos que as questões relativas à posse da terra
interferem também na gestão das políticas, sendo assim é dificultoso encontrar no
município terrenos propícios para a construção de prédios públicos.
Na visita realizada em Iguape ouvimos a dificuldade em pensar a educação
envolvendo o jovem, diante dos problemas sociais graves que o município tem. Como
oferecer perspectiva para os mesmos deem continuidade aos estudos.
Fomos informados de um curso oferecido pelo CODIVAR, patrocinado pelo Itaú
social, para os gestores de Educação do Vale do Ribeira. Evidenciado uma tentativa,
mesmo que descontínua, em oferecer capacitação e espaços comuns aos
representantes da região.
Apesar da tentativa do CME funcionar cumprido suas funções, foi possível
perceber o acúmulo de trabalho acaba colocando-o em segundo plano dentre as
ações desenvolvidas pelos conselheiros.
As ações normalmente são voltadas para a fiscalização dos gastos públicos.
Nas visitas as queixas voltaram-se à necessidade de espaço próprio para o
funcionamento do CME, equipamentos próprios, capacitação dos conselheiros,
assessoria jurídica a respeito de Direito Educacional, dificuldades devido ao acúmulo
de conselheiros em mais de um conselho e a dificuldade em participar de todas as
reuniões.
Bem como: “dificuldades como disponibilização de verbas para deslocamento
em função de cursos. Gostaríamos também de sermos mais convidados a participar
nas ações e planejamentos vinculados a educação.”
O conselho municipal de Iguape iniciou em junho de 2013 e disse ainda ter
participação tímida dos mesmos, entretanto estão procurando uma solução.
Em Barra do turvo foi apontado: A principal dificuldade é resgatar a confiança
da população para a participação nos Conselhos Municipais; Em nosso município as
pessoas estão desacreditadas na participação representativa, acreditamos que isso
seja em decorrência de ser uma Rede Municipal nova, temos apenas 4 anos de
municipalização do ensino básico municipal o que torna a participação pouco
atrativa. A Secretaria Municipal de Educação acabou de criar a Lei que Institui o
Sistema Municipal de Educação, o que acaba por aumentar a responsabilidade do
18
Conselho Municipal de Educação no que tange o desenvolvimento das ações para
atender a essa nova demanda. Dessa forma as principais demandas do município e
do Conselho é fortalecer esse recém-criado Sistema Municipal de Educação,
auxiliando no desenvolvimento da Educação Municipal nos quesitos de acesso
permanência e qualidade da educação pública.
Além de compor o conselho Municipal de Educação, muitos dos conselheiros
também participam dos demais conselhos da política, como conselho de
alimentação escolar, fundeb.
Assistência Social
A política de assistência social ainda encontra dificuldades de se afirmar
cotidianamente enquanto política pública, ultrapassando as concepções de
caridade e benesses marcadas em seu histórico. Diante das recentes conquistas
normativas, e sendo uma política nova, a mesma deve romper com costumes e
práticas arraigados ao senso-comum, sendo assim torna-se ainda mais difícil trabalhar
democracia e participação social no campo da assistência social, quando esta é
confundida com assistencialismo.
A falta de profissional qualificado acaba por prejudicar o acesso da
população à assistência social enquanto direito, enquanto política da seguridade
social.
Ainda vista como fonte de “esmolas para pobres” a assistência social tem
caminhado para alcançar discussões críticas, conjuntas entre comunidade e poder
público. Em muitos municípios essa política acaba sendo o reforço da lógica
clientelista, a forma de controle social invertido15.
Todos os municípios do Vale do Ribeira possuem CRAS- Centro de Referência
de Assistência social, entretanto a falta de profissionais e excesso de demanda
acabam por sobrecarregar os profissionais que atuam nos municípios, uma vez que
trata-se de uma região com alto índice de vulnerabilidade social e de pouca oferta
de profissionais e serviços especializados.
15 Quando o estado passa a governar a população.
19
Muitas vezes mais de um serviço, com níveis de complexidade diferentes são
acumulados na figura de um único profissional, na ausência deste, há dificuldade
para a contratação de outro. Tendo em vista que devido ao
orçamento limitado, os municípios não pagam salários muito convidativos à migração
de novos profissionais.
Salientamos a importância em qualificar tecnicamente os gestores e demais
profissionais que atuem na assistência social, uma vez que estes tem importante
contribuição na execução da política e no contato com os usuários, podendo ser
impulsionadores da participação social.
As principais queixas e reivindicações por parte dos conselhos foram: falta de
compromisso e interesse da população, a indisponibilidade de tempo dos
conselheiros par a atuação no conselho, falta de capacitação para os conselheiros,
falta de equipamentos de uso exclusivo do CMAS, falta de espaço físico, de dotação
orçamentária com percentual mínimo garantido, falta de secretária executiva. E
outras como: “As entidades que atuam na área da assistência social tem demanda
reprimida, porém não são autossustentáveis, o que inviabiliza algumas ações”
“assistência social não é priorizada pelos governantes, - falta de RH- diminuição de
RH- aumento dos serviços , ou seja, os técnicos diminuem e aumentam-se os serviços”
. Houve considerações importantes dentre as dificuldades na execução da política,
como: imposição do Poder Judiciário de atribuições que não compete aos técnicos
municipais. O poder público não respeita algumas decisões dos conselhos.
Em conversa com uma técnica da DRADS fomos informados que os conselhos
não são tão atuantes como deveriam, e que dificilmente os mesmos emitem parecer
contrário ao que é colocado pela gestão. A mesma evidenciou que cada município
possui um grau de organização e ação.
Entretanto observamos que poucos são os agentes envolvidos para a
mudança na forma como assistência social vem sendo executada, percebemos que
muitas vezes a falta de intersetorialidade e pactos conjuntos entre as políticas
acabam dificultando o encaminhamento das demandas.
Através das visitas que temos realizado nos serviços de acolhimento da região
notamos que ainda falta muito para que a política de assistência social possa ser
parceira dos cidadãos e contribuir consubstancialmente, para além das inclusões
20
em programas de transferência de renda. Da mesma forma acreditamos que os
conselhos necessitam se fortalecer.
Saúde
A construção da política de saúde é fortemente marcada pela participação
dos movimentos sociais, suas conquistas estão intimamente ligadas à participação da
sociedade civil, entretanto há que salientar que o campo da saúde é espaço de luta
e conflituosos interesses, através de disputa de diferentes posicionamentos na
concepção da politica.
Os Conselhos foram instituídos como órgãos colegiados e permanentes, e
ainda buscam espaços para atuar de forma plena e dinâmica. Oriundos de lutas
populares, os conselhos municipais ainda sofrem todo tipo de influência negativa e
repressão. Talvez essa realidade seja mais evidente em cidades pequenas
acostumadas com “coronelismos” e “desmandos” na politica local, muitas vezes,
injustificados e ilegais. Como nos alertou uma presidente de conselho “A saúde [em
nossa cidade] está muito debilitada. A saúde esta terceirizada e é forte a rivalidade
com a gestão, principalmente quando o conselho é atuante” e em outro momento
“há um constrangimento [aos conselheiros] principalmente pelos vereadores”. (sic)
(grifo nosso).
Através das visitas realizadas percebemos como os municípios pequenos
possuem dificuldades em atender as necessidades da população uma vez que não
recebem o devido apoio das demais esferas de governo.
Como nos alertou um conselheiro que é médico “a gente precisa de medico
que fique na comunidade e que viva aqui pra saber como são as coisas (...)” (sic).
Entendemos que a saúde não se faz centrada apenas na figura do médico, contudo
temos certo que esta é sim figura importante no desenvolvimento da politica.
O entrave na fixação deste profissional (e geralmente de qualquer mão de
obra qualificada) no Vale do Ribeira se dá por alguns fatores bem conhecidos como
a distância (e o isolamento) de alguns municípios, a precariedade na infraestrutura
para o desenvolvimento de um trabalho digno e coerente e por fim, em alguns casos
21
a baixa possibilidade de pagamento de salários que sejam minimamente
competitivos com outros locais que também dispõem de vagas.
Assim, em dados concretos, obtidos a partir do Censo Demográfico Médico ,
notamos que enquanto o Estado de São Paulo abriga o maior numero de médicos -
28,66% dos médicos em atividade no país, com uma taxa de 2,38 médicos por 1 mil
habitantes - estes se concentram principalmente na capital e nas regiões que
dispõem de todo um aparato para o pleno desenvolvimento do exercício e carreira
médicas. Nas palavras do autor:
Estudos mostram que há uma tendência de o médico fixar moradia e local de
trabalho na cidade ou região onde fez sua graduação ou Residência.
As cidades que abrigam escolas médicas, por sua vez, são também aquelas
que concentram maior número de serviços de saúde, públicos e privados – hospitais,
clínicas, postos de saúde e laboratórios –, o que significa maior oportunidade de
trabalho. Isso pode explicar, em parte, a maior densidade de médicos em cidades
com maior número de faculdades de medicina.
A cidade de São Paulo, por exemplo, conta, em 2011, com oito escolas
médicas, 876 vagas – uma vaga para cada 12.836 habitantes – e uma taxa de 4,33
médicos por 1.000 habitantes.
O CENSO ainda é explicita a situação quase calamitosa da falta de
profissionais aqui no Vale:
(...) a DRS com sede na cidade de Registro, no Vale do Ribeira. A região
congrega 15 municípios e um total de 217 médicos para uma população de 289.670
habitantes, o que resulta numa razão de 0,75 médico por 1 mil habitantes. É uma taxa
equivalente à da África do Sul (que é de 0,77) e ligeiramente superior à da Índia
(0,60). (site CREMESP).
Podemos notar que no Vale do Ribeira apenas as cidades de Registro e
Pariquera-Açu tem dois hospitais que assistem a clientela dos municípios da área de
abrangência do DRS-XII: - Hospital Regional Dr. Leopoldo Bevilacqua conta com 49
leitos clínicos, 88 leitos cirúrgicos e 15 leitos - Hospital Dia, totalizando 152 leitos. Possui,
ainda 7 leitos de UTI Neonatal e 9 leitos de UTI adulto. Hospital São João/APAMIR tem
77 leitos, sendo 63 leitos SUS e 14 leitos particular. Os leitos SUS são divididos em: 19
leitos cirúrgicos, 42 leitos clínicos e 2 leitos Hospital Dia. (DRS XII)
22
Não por acaso, notamos nestas duas cidades uma atuação mais forte do
CONSAUDE (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ribeira) que uniu esforços
de algumas prefeituras do Vale para oferecer serviços de atenção secundária16 -
COMPLEXO AMBULATORIAL REGIONAL REGISTRO e o AMBULATORIO REGIONAL SAUDE
MENTAL. E serviços de atenção terciária - Hospital Regional – no âmbito regionalizado
De acordo com a tabela abaixo, há as seguintes ofertas de serviço nos
municípios da região:
Através do Plano Diretor de Regionalização – PDR são pensadas alternativas
regionais para que os municípios possam garantir o cumprimento de todos os
deveres, comprometidos aos direitos dos cidadãos em relação à saúde, de maneira
hierarquizada17.
16
Na atenção secundária, podem ser citados exemplos: raio X contrastado, ultrassonografia, mamografia, tomografia, UTI neonatal; terciária: ressonância magnética, quimioterapia, cirurgia cardíaca, transplantes, atenção à gestante de alto risco e a pacientes graves. 17
No SUS, o cuidado com a saúde está ordenado em níveis de atenção, que são a básica, a de média complexidade e a de alta complexidade. Nem sempre um município necessita ter todos os níveis de atenção à Saúde instalados em seu território, para garantir a integralidade do atendimento à sua população. Particularmente no caso dos pequenos municípios, isso pode ser feito através de pactos regionais que garantam às populações dessas localidades acesso a todos os níveis de complexidade do sistema. Atenção básica: a promoção da Saúde, a prevenção de doenças, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação dos pacientes. Média complexidade: cuja prática clínica demanda disponibilidade de profissionais especializados e o uso de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico. Alta complexidade: alta tecnologia e alto custos, objetivando propiciar À população acesso a serviços qualificados. (BRASIL, 2005)
23
No entanto alguns conselheiros entendem como extremamente necessária a
participação popular para o controle e organização da política através dos
conselhos tal como exemplificada na fala de um conselheiro “acho que no
Consaude não tem conselho, não tem controle social, eu acho que onde tem
cofinanciamento tem que ter controle” (sic).
Ademais, entendemos que mesmo com a regionalização de algumas ofertas, o
Vale ainda carece de uma infraestrutura basilar para que os sistemas de fluxos e
contrafluxos dos serviços possam funcionar dignamente. Haja vista que a questão do
transporte apareceu recorrentemente nas entrevistas e até mesmo em alguns
questionários respondidos.
“[As] principais reivindicações e demandas do município [são] Transporte para
pacientes que realizam tratamento fora do município, prestação de conta na data
correta, padronização dos medicamentos” (sic). (grifo nosso)
O transporte de paciente seja para Pariquera-Açu, Registro, Santos, seja para
São Paulo, Sorocaba ou Curitiba demandam do município gastos para a
manutenção de sua frota em movimento, demandam por outro lado o sobre-esforço
dos pacientes que precisam se submeter a veículos superlotados, muitas vezes em
péssimas condições de uso, tendo de esperar horas (às vezes o dia todo) para ir e
voltar. Foi-nos observado por um conselheiro que a péssima condição das estradas
intermunicipais (pioradas pelo trafego excessivo de caminhões de um grande
mineradora que atua próxima à região) desgastam ainda mais os veículos,
desgastando seus pneus mais e fazendo com que gerem maior taxa de manutenção
mecânica. De tal sorte que os recursos utilizados pela prefeitura para estes feitos
poderiam ser utilizados na melhoria de outros pontos do serviço.
Isso deixa claro que muitas vezes aquilo que parece não ter a menor influencia
na qualidade de um serviço pode ser um de seus “tendões de Aquiles” e o controle
social de um conselho não deve atuar de forma focal e sim estar atento a todo o
contexto em que se desenvolve a política.
Os conselhos municipais da região permanecem com lutas e reivindicações
primárias, pautadas em espaço próprio, dotação orçamentaria própria, e materiais
próprios. Ficou claro que os próprios conselheiros sabem que a manutenção deste
24
estado precário é uma forma de enfraquecer a atuação do conselho e assim diminuir
sua forma de atuação e gerar desinteresse da população:
“A questão da estrutura física para as reuniões é ainda uma das maiores
dificuldades, embora tenhamos nossa sala dentro da unidade de saúde do centro, é
inadequada, a secretaria executiva se divide com outras funções, isso lentifica o
processo de cobrança de decisões e emissão de documentos. [...] O conselho tem
tentado apoiar as equipes de saúde da família que estão organizando os conselhos
locais de saúde, mas é mais uma atividade que nos exige tempo, o que acaba não
sendo executado como deveria. Há uma necessidade urgente de capacitar os
conselheiros locais de saúde e manter o plano de educação permanente.
Com o objetivo de ampliar a capacidade do conselho, estamos mudando a lei
que organiza o conselho aumentando o número de conselheiros e tornando a lei mais
flexível (mantendo sempre a paridade), mas podendo agilizar a entrada e saída de
organizações” (sic
Há ainda muito trabalho a ser feito, para fortalecer e empoderar a população
no controle social, entendemos que os órgãos de estaduais devem ter uma atuação
mais proativa na articulação dos atores sociais e no apoio a espaços de mobilização
da população para uma gestão participativa. Em quase todos os conselhos visitados
essa foi uma das reclamações mais recorrentes.
“Antigamente o conselho tinha a participação colaborativa de um técnico da
DRS pra auxiliar a gente nos assuntos mais técnicos, depois foi tirado e não colocaram
mais. E faz falta viu...” (sic).
Quando questionadas sobre o motivo da exclusão da equipe estadual na
atuação dos conselhos, as técnicas esclareceram que houve uma mudança em
todas as DRS´s, através de um aportaria, devido as atribuições desenvolvidas pelo
órgão estadual, sendo que estas não ocupariam mais os conselhos, entretanto atuam
oferecendo suporte e capacitação.
Há na região o esvaziamento de serviços como as Unidades Básicas de Saúde
e a Estratégias Saúde da Família quer seja pela falta de profissionais, quer seja pela
sua alta rotatividade.
Assim, podemos citar o exemplo mais evidente que é a saúde mental no Vale
do Ribeira, ao passo que houve o fechamento dos leitos psiquiátricos referências dos
25
municípios, houve um aumento da demanda dos casos que envolvem transtornos
mentais e uso de álcool e outras drogas, entretanto, não há na região profissionais e
serviços suficientes para dispor de programas de atenção básica em saúde mental de
maneira contingente.
Podemos citar que o Vale do Ribeira não possui nenhum equipamento de
saúde mental CAPS-A/D. E nenhuma outra referencia publica próxima para o
tratamento do uso abusivo de álcool e outras drogas.
Com isso entendemos que os pactos entre os municípios e estado devem se
materializar de acordo com as demandas existentes.
O DRS através do núcleo de educação permanente realizou o I encontro
Regional dos Conselhos Municipais de Saúde do Vale do Ribeira, neste encontro
houve a entrega de instrumental para a avaliação dos conselhos municipais, bem
como discussões para a melhoria das condições de funcionamento dos conselhos. Foi
oferecido também curso de capacitação para os conselheiros, do total de 45
inscritos, 30 concluíram o curso. Estas ações foram importantes para a criação do
“Fórum de conselheiros municipais de saúde do Vale do Ribeira”.
Evidenciamos este trabalho, devido a sua importância, como fonte de
conhecimento e apoio para os conselheiros, que estão, muitas vezes, atuando de
maneira isolada nos municípios.
Salientamos que a equipe do DRS XII, na elaboração do Plano de ação
Regional de Educação Permanente em Saúde – PARESP elencaram como ações a
serem desenvolvidas no âmbito do controle social: - Realização de curso de
Capacitação para o Controle Social - Realização de Fórum Regional de Conselheiros
- Encontro Regional de Conselheiros de Políticas Públicas.(DRS XII)
Para finalizar, lembramos que Justamente por se tratar de um orgão ainda tão
fragilizado, o conselho deve contar com uma rede o ampare quando necessário,
para que os conselheiros não temam em lutar pela melhoria dos serviços públicos.
Dados Gerais
Dos responsáveis pelo preenchimento do questionário foram, em sua maioria,
representantes do governo local, bem como funcionários dos municípios. Percebe-se
26
que há uma participação direta do gestor, devido ao porte dos municípios a maioria
das pessoas consegue ter fácil acesso aos mesmos.
Notamos que nas visitas realizadas, com exceção de Cajati, CME, Iguape, CMS,
fomos recebidos sempre por membros ligados à gestão municipal. Seria interessante
se tivéssemos tido contato com número maior de conselheiros, entretanto salientamos
que os contatos estabelecidos foram válidos para a elaboração deste documento,
que não pretende ser um diagnóstico dos conselhos.
Todos os conselhos pesquisados declararam estar ativos, com exceção de
Pariquera-açu que informou não estar em funcionamento devido ao período de
alteração de conselheiros, todos possuem lei de criação, em sua maioria, há mais de
dez anos.
Dos conselhos municipais de Assistência Social todos os municípios
responderam o questionário, dos conselhos municipais de Educação, somente o
município de Jacupiranga não conseguiu entregar o questionário antes da finalização
do relatório. Nos conselhos de saúde não obtemos resposta dos municípios de
Jacupiranga, Pariquera-açu e Miracatu que apesar de diversos contatos, não
conseguiram responder a tempo.
Ressaltamos que nem todas as perguntas foram respondidas, sendo assim,
algumas respostas foram deixadas em branco. Portanto, nas tabelas apresentadas
abaixo podem ter respostas com número abaixo do total de municípios que
responderam aos questionários.
A maioria dos conselhos possui regimento interno próprio, alguns iniciaram o
funcionamento em 2013, como o CME de Iguape, e estão em fase de elaboração,
com exceção de Sete Barras e Barra do turvo, que tem mais de 10 anos e declararam
não possuir regimento interno.
Salientamos que o tempo de funcionamento dos conselhos é um ponto
importante uma vez que sua existência representa de certo modo uma conquista
para a população, bem como, teoricamente, um caminho histórico percorrido nas
políticas municipais a partir da perspectiva do controle social.
Do tempo de funcionamento dos Conselhos:
Tempo CMAS CME CMS
Menos de 5 02 2 00
27
anos
de 5 a 10 00 2 03
Mais de 10 13 10 09
Notamos que a maioria dos conselhos existe há mais de 10 anos, entretanto
percebemos que a cada alteração de governo e nova eleição de seus membros,
reiniciam os mesmos desafios, como se o trabalho anterior fosse desmanchado.
Ressaltamos a necessidade da importância da continuidade das ações, mesmo que
reformuladas. Para tal é necessário que a concepção de conselho esteja estruturada,
acima dos conselheiros que ocupam os cargos em um determinado período. Ou seja,
se em determinado ano o conselho é atuante, a população sente-se representada e
se faz representar nele, após a saída dos membros o resultado desse trabalho deve
permanecer, dando continuidade pela própria população.
Das funções desenvolvidas pelos conselhos, foi abordado as seguintes funções,
sendo elas: consultiva, deliberativa, fiscalizadora, normativa, mobilizadora, propositiva.
Depois foi solicitado que os conselheiros descrevessem as atividades mais
desenvolvidas dentro destas funções.
Nos CMAS, apenas 4 municípios marcaram todas as opções (Cajati, Eldorado,
Itariri, Jacupiranga) destes somente Itariri e Eldorado listaram as atividades
desenvolvidas.
Juquiá e Miracatu também responderam quais atividades desenvolvem dentro
das funções do conselho.
Nos CME, somente quatro conselhos marcaram todas as opções dentre as
funções exercidas, sendo Barra do turvo, Iporanga, Ilha Comprida e Eldorado,
entretanto entre estes somente Barra do Turvo e Eldorado descreveram as atividades
realizadas. Iguape, Juquiá, Sete Barras, Registro, Miracatu, Cajati e Pariquera também
responderam o quesito de descrição das ações.
Segue o quadro com as funções declaradas:
Funções CMAS CME CMS
Consultiva 6 14 11
28
Deliberativa 15 12 12
Fiscalizadora 14 11 12
Normativa 8 10 10
Mobilizadora 9 4 7
Propositiva 6 6 7
Destaque para a pouca indicação da função mobilizadora e a falta de
atividades descritas sobre esta e a função propositiva, sendo estas ações importantes
em municípios com as características da região.
Já nos CMS a maioria indicou que realiza as seis funções principais nos
conselho, notamos, porém quando se trata em descrever essas funções
pormenorizando-as, muitas vezes as atividades desenvolvidas acabavam
permanecendo vagas ou com pouca consistência em sua explanação.
Do número de conselheiros, no que tange ao CMAS, todos apresentaram
dados paritários, ou seja, o número de representantes da sociedade civil é o mesmo
dos conselheiros representantes do governo, com número igual de suplentes. Os
representantes da sociedade civil representam mais frequentemente: associações de
moradores, entidades conveniadas com o município, entidades religiosas,
representantes de categorias profissionais, sindicatos, entre outras.
Sobre os CME os número de representantes do governo aparece comumente
em número menor, entretanto, a maioria dos membros da sociedade civil descritos
trabalham no serviço público, sendo representantes de escolas municipais e
estaduais, representantes da classe trabalhadora na educação. O mesmo ocorre no
CMS, na maioria dos casos há poucos representantes do governo em relação
proporcional ao número da sociedade civil.
As indicações para os conselheiros representantes do governo local em todos
os conselhos são realizadas através de indicações do poder executivo, no CME e CMS
foram citadas também as eleições através dos pares, como segunda alternativa.
As indicações para os representante nos conselhos da sociedade civil se dão
normalmente da seguinte forma:
Forma de CMAS CME CMS
29
eleição/representantes
da sociedade civil
Indicação da
entidade
representada
10 09 06
Eleição através dos
pares
01 07 06
Outra forma 02 00
Dentre o CME, houve 02 municípios que não responderam e quatro que
marcaram as duas opções: indicação da entidade e eleição através dos pares.
Quanto ao CMS o município de Cajati não respondeu como se dava a eleição dos
representantes do governo e da sociedade civil.
É importante salientar que muitas vezes a imposição da participação, seja por
parte do poder público ou das entidades, é tida como um desestímulo ao profissional,
se o mesmo não tiver clareza do seu papel no conselho, irá participar como mero
cumprimento formal ao seu superior. Para praticar a participação é necessário fazê-la
desde o início, se não houver candidatos, talvez seja um sinal para a realização de
reuniões de esclarecimentos para toda a população.
A escolha dos presidentes normalmente é realizada através da eleição através
dos pares, sendo:
CMAS: 14, somente Sete Barras indicação do governo local;
CME: 10 através dos pares, 4 secretário é o presidente;
CMS: 11 através dos pares, 1 secretário/diretor é o presidente.
Importante frisar que nenhum município declarou haver indicação do governo
local, com exceção do CMAS de Sete Barras, para a presidência dos conselhos,
entretanto em alguns casos o próprio secretário/diretor do departamento é o
presidente, sem ter sido eleito. Vale ressaltar que o gestor dentro do conselho, quando
não há compromisso com a qualidade da oferta da gestão, muitas vezes representa
uma figura repressiva, entretanto o conselho deve pactuar seus objetivos e através
da união dos conselheiros fazer valer a ética e o compromisso que assumiram.
30
Interessante notar que em relação aos CMS dez dos onze respondentes
indicaram a eleição entre pares para escolha do presidente e apenas um citou o
secretario/diretor como presidente.
É importante observar, que para a prática democrática os membros do
conselho devem ser renovados, garantindo o espaço para mais pessoas poderem
participar, a comunicação entre novos e antigos conselheiros é muito importante
para que o trabalho seja contínuo. Nos 15 munícipios avaliados, foi possível perceber:
Duração de
mandato
CMAS CME CMS
1 ano 03 00
2 anos 10 13 09
4 anos 02
3 anos 01
N respondeu 01 01
Em todos os conselhos foi verificada a possibilidade de uma recondução.
Exceto no CMS de Iporanga e CME de Itariri.
Considerando que as reuniões são imprescindíveis para o funcionamento dos
conselhos, foi solicitado no questionário o preenchimento do número total de reuniões
realizadas em 2012 e 2013, bem como qual a periodicidade prevista, foi possível
observar a disparidade entre a quantidade pré-estabelecida e as realizadas, segue
abaixo o número de reuniões no ano de 2013, por município:
2013 CMAS Periodicidade CME Periodicidade CMS Periodicidade
31
Da infraestrutura:
Falar de infraestrutura, como o conjunto de instalações ou de meios prévios
necessários ao funcionamento de uma atividade, nos municípios do Vale do Ribeira
requer pensar a dificuldade enfrentada para o funcionamento e execução das
próprias políticas, entretanto a prioridade dada aos conselhos, bem como a
valorização da atuação dos conselheiros ultrapassa a disponibilidade de salas, indo a
compreensão do apoio técnico, oferta de capacitação, disponibilidade de
orçamento, entre outros.
As reclamações mais frequentemente ouvidas foram a respeito da dificuldade
em manter os espaços e materiais adquiridos, uma vez que a cada novo governo as
condições de funcionamento são alteradas.
Sobre o local de reuniões dos conselhos, a maioria ocorre em espaços públicos,
normalmente ocupando salas dentro do Departamento/Secretária. Como ilustrado
abaixo:
Locais CMAS CME CMS
Secretária/Departamento 10 10 06
Prédio alugado
Barra do Turvo
Cajati
Cananéia
Eldorado
Iguape
Ilha comprida
Iporanga
Itariri
Jacupiranga
Juquiá
Miracatu
Pariquera-açu
Pedro
Registro
Sete Barras
11
13
9
5
10
5
11
11
8
10
10
8
7
15
2
Mensal
Mensal
Bimestral
Bimestral
Bimestral
Mensal
Bimestral
mensal
Mensal
Bimestral
mensal
Bimestral
Mensal
Mensal
mensal
04
10
04
05
03
04
01
02
02
02
01
03
03
13
bimestral
mensal
mensal
outro
mensal
trimestral
outro
bimestral
bimestral
qdo solicitado
bimestral
bimestral
mensal
mensal
05
15
21
08
11
15
15
12
13
10
28
10
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
32
Prédio cedido 1 01 04
Outro: 2 03 01
Outros espaços citados pelos CME foram escolas, sala dos conselhos e locais
públicos cedidos por outro departamento municipal.
Os conselhos encontram grandes dificuldades para a existência de espaços
próprios, evidenciando a improvisação e o pouco grau de prioridade empreendido.
Mesmo sem espaço destinado exclusivamente para seu funcionamento exclusivo, é
importante que os municípios disponibilizem materiais e espaços cedidos para
reuniões, elaboração de atas, estudos, entre outros.
A maioria dos CMAS ocupam o mesmo espaço desde o início do
funcionamento, somando ocupações de 16, 18 anos, outras com 10, 11 meses (estas
últimas com salas próprias), lembrando que muitas vezes a realidade pode ser
alterada com a troca de governo ou gestor.
Dos conselhos pesquisados:
CMAS: 6 possuem equipamentos próprios, 1 não respondeu, 8 não possuem,
tendo que utilizar equipamentos como computadores, impressoras em outros locais.
Dos municípios que declararam possuir concomitantemente internet, computador,
telefone, impressora para uso do CMAS, foram: Registro, Barra do turvo, Cajati, Ilha
comprida e Itariri.
CME: 4 responderam possuir equipamentos próprios, 10 não possuem
equipamentos próprios. Somente Pariquera-açu, Ilha comprida e Eldorado
declararam possuir concomitantemente internet, computador, telefone, impressora
para uso do CME.
CMS: 11 possuem equipamentos próprios;
CMAS CME CMS
Internet 10 04 07
Computador 6 04 09
Telefone 6 03 01
Impressora 6 03 05
33
No caso dos CMS vale observar que apesar dos esforços do Ministério da Saúde
em estimular a autonomia (que por sua vez forçaria uma maior independência) dos
conselhos. Estes, por sua vez se encontram atrelados às condições físicas de espaços
cedidos pelo município, assim o repasse de materiais de uso permanente
(computador, impressora, televisão, etc) através do M.S. acabam ficando sem uso,
devido a falta de espaço para a instalação. Como o caso de Itariri que por não
dispor de um espaço no departamento não consegue instalar a antena parabólica e
a televisão para que seus conselheiros possam assistir ao canal SUS disponibilizado
pelo Ministério da Saúde. Somente Cajati, Ilha Comprida e Registro e possuem
concomitantemente internet, computador, telefone e impressora.
Considerando o pequeno porte da maioria dos municípios e a dificuldade de
orçamento e pessoal, é possível verificar a quase inexistência de secretarias
executivas e dotação orçamentária, sendo estas as principais reivindicações dos
conselheiros.
No CMAS somente Cajati, Itariri, Juquiá e Registro declaram possuir dotação
orçamentária. E no CME, Cananéia foi o único município.
Secretárias Ex. CMAS CME CMS
Sim 6 00 10
Não 9 14 02
Dotação
Orçamentária
CMAS CME CMS
Sim 4 01 01
Não 11 13 11
A ajuda de custo é um fator de valorização dos conselheiros, foi possível
observar o quanto os mesmos sentem-se sem apoio do município ao não ter custeado
a sua locomoção. De acordo com conversas realizadas muitas vezes os conselheiros
tem que utilizar do seu dinheiro para realizar as atividades do conselho. Salientamos
não há remuneração para o cargo de conselheiro municipal, entretanto o custeio
público dos gastos é fundamental para o desempenho das funções.
34
CMAS: todos declararam receber ajuda de custo, com exceção de Sete
Barras.
CME: somente Cajati, Cananéia e Barra do Turvo responderam receber ajuda
de custo para atividades do CME.
Nos CMS houve paridade entre os municípios que declararam receber ajuda
de custo e os que não recebem. Há que ser salientado, porém, que dos beneficiados
a maioria não conseguiu especificar quais eram os benefícios fornecidos, deixando os
espaços do questionário em branco.
Poucos conselhos oferecem capacitação inicial, o que facilita a compreensão
das criticas ao despreparo dos conselheiros em assumir as funções. A capacitação
inicial é de extrema importância, sendo necessária até mesmo anteriormente ao
período de eleição para contribuir com as duvidas dos interessados.
Nos CMAS apenas Itariri, Pedro de Toledo, Miracatu, Juquiá e Registro
ofereceram capacitação inicial aos conselhos, sendo que dois ofereceram 8h
(Registro e Juquiá) e Itariri que ofereceu 2 dias de capacitação, os demais não
responderam.
Nos CME Juquiá respondeu ter sido disponibilizada capacitação inicial para os
conselheiros, entretanto não informou quanto tempo durou a capacitação. Ilha
Comprida informou que houve capacitação inicial de três horas, o CME de Sete
Barras respondeu ter sido viabilizado 6 meses de capacitação.
O CMS de Ilha Comprida informou capacitação inicial de 36h.
Foi abordado no questionário a oferta de programa de capacitação
continuada, com previsão já sistematizada. Alguns municípios declaram possuir, mas
não informaram a periodicidade, outros, afirmaram que os conselheiros participam de
capacitações que são oferecidas regularmente pelo governo do estado, entretanto
não há periodicidade pré-determinada.
Capacitação CMAS CME CMS
Sim 6 6 06
Não 9 8 06
35
Dos CMAS 2 informaram ser anual (Registro e Pedro de Toledo), 1 a cada dois
anos (Itariri), Jacupiranga não informou e Iporanga informou ter sido realizada em
2008, Cajati informou que a capacitação varia de acordo com o MDS- Ministério de
Desenvolvimento social e combate a fome.
Já os CMS 03 disseram que as capacitações ocorrem com previsão anual.
Nos CME Barra do turvo, Cajati, Eldorado, Pedro de Toledo, Ilha Comprida e
Registro informaram ter um programa de capacitação continuada, entretanto
somente Barra do Turvo informou que o mesmo é oferecido anualmente e Ilha
comprida respondeu que as capacitações são providenciadas de acordo com a
necessidade dos conselheiros, os demais municípios não forneceram a periodicidade
prevista.
O município de Barra do turvo, afirmou que está previsto no Plano Municipal de
Assistência Social, para 2014, duas capacitações durante o ano.
Participação:
Pensando a participação dos conselheiros, seus suplentes e o acesso da
população, foram formuladas algumas questões.
De modo geral os CMAS e CME declaram que os membros dos conselhos são
assíduos. Já no CMS dos onze, nove declararam que sim e 02 que não.
Sobre os suplentes, foi perguntado se os mesmos costumam participar
frequentemente das reuniões:
Participação
do suplente
CMAS CME CMS
Sim 7 9 09
Não 8 5 03
Considerando os conselhos em que os suplentes são participativos,
questionamos qual o motivo do comparecimento às reuniões, considerando que o
mesmo pode dar-se somente para cobrir falta do membro titular, ou por envolvimento
nas questões relativas ao conselho, sendo assim as respostas informadas:
36
Motivos CMAS CME CMS
informar/participar/contri
buir com o conselho
3 5 8
Somente na ausência do
titular
3 1
Não respondeu 1 3 1
No caso do CMS praticamente todos os conselhos alegaram motivos diferentes
para a participação dos suplentes, porém podemos unificar estas variáveis em um
conjunto de “Acompanhamento e Vigilância das ações em saúde”, que foi
considerado dentro da análise realizada na categoria: informar/participar/contribuir
com o conselho.
Considerando que para avaliar de maneira pormenorizada a participação da
população seriam necessárias outras intervenções e formas de captar as diferentes
maneiras de participar, entretanto formulamos uma questão para que os conselheiros
avaliassem a participação social, a partir das experiência durante o período de
atuação nos conselhos, sendo estes os resultados:
Participação
social
CMAS CME CMS
ruim 1 00
Regular 3 5 02
Boa 4 7 06
ótima 6 2 04
excelente 1 00
CMAS Sendo Ruim: Cajati, Boa: Cananéia, Jacupiranga, Miracatu, Registro,
regular: Ilha Comprida, Juquiá, Sete Barras, ótima: Iguape, Iporanga, Itariri, Pariquera,
Barra do turvo, excelente: Pedro de Toledo.
CME: regular: Iguape, Itariri, Cananéia, Pedro de Toledo e Pariquera-açu; boa:
Barra do turvo, Miracatu, Ilha Comprida, Iporanga, juquiá, Cajati e Eldorado; ótima:
Registro e Sete Barras.
37
CMS: regular: Eldorado e Pedro de Toledo, boa: Barra do Turvo, Ilha Comprida,
Cajati, Cananéia, Iporanga e Sete Barras, ótima: Iguape, Itariri, Juquiá e Registro.
Notamos que a concentração maior se dá nas classificações boa e ótima,
salientamos que na maioria das visitas e contatos realizados, nos foi dito que a
população pouco participava, pois normalmente diante de uma reclamação ainda
há a cultura de ir procurar o prefeito ou algum vereador. De acordo com os relatos os
membros da sociedade civil que participam dos conselhos já fazem parte de alguma
organização civil, dos demais públicos ainda há uma distância significativa. Ouvimos
no CMS em Cananéia, e em outros municípios também, tentativas de popularizar as
atas de reuniões, através de jornais de bairros, realizar reuniões nos bairros, como
formas de levar o conselho para mais próximo da população.
Das perspectivas futura, o município de Barra do turvo informou, no que tange
ao CMAS: no ano subsequente, ensejamos, estabelecer um cronograma em pontos
estratégicos desta abrangência municipal, em loco, na sede dos quilombos, e outros
equipamentos pertencente à rede sócio assistencial, visando assegurar a
participação ativa deste colegiado. Sendo este um passo importante que poderia ser
efetivado em parceria com os demais conselhos.
Movimentos sociais e Conselhos municipais.
É importante saber que existe no Vale do Ribeira uma marcante história de luta
através dos movimentos sociais, entre eles EEACONE e MOAB, os mesmos representam
no Vale uma força importante, símbolo de resistência de gerações das comunidades
tradicionais. Durante as visitas percebemos que os conselheiros, quando
questionados, informavam que integrantes das comunidades tradicionais faziam
parte do conselho, entretanto nas falas não foi percebido um olhar atento as
questões relativas as necessidades dessas comunidades.
Em conversa, por telefone, com um membro do MOAB notamos que muitas
vezes os conselhos fazem-se distantes das comunidades, agendando reuniões com
pouco tempo de antecedência e pouco envolvendo as comunidades.
Encaminhamos algumas perguntas sobre a relação entre os conselhos e as
comunidades tradicionais, sob o ponto de vista dos movimentos sociais citados.
38
Observamos então, as seguintes opiniões: “Os representantes da sociedade
civil têm voz nos conselhos, mas suas necessidades não são ouvidas. Em nenhum
momento os conselhos foram parceiros dos movimentos e, por isso, deixam muito a
desejar em sua atuação. Infelizmente os conselhos municipais causam um sentimento
de repulsa nas comunidades tradicionais, pois as demandas por saúde pública não
tem sido atendias, ficando a população a mercê da própria sorte.
A oferta do serviço de saúde, educação e assistência social é baixíssima, sendo
assim não atende as populações tradicionais.
Os conselhos não têm cumprido seu papel na sociedade, na verdade eles só
existem como forma de oficializar o que está na lei. As vozes da sociedade civil e os
anseios das populações tradicionais não são transformados em políticas públicas,
sendo assim não são concretizadas. Este problema poderia ser mitigado se o Ministério
Público Publico pudesse fiscalizar estas irregularidades e assim fazer com que os
conselho funcionem de verdade. Em nenhum momento as propostas dos movimentos
sociais têm sido defendida pelos conselhos”.
Nas conversas realizadas foi possível perceber admiração e respeito pelas
formas de organização das comunidades tradicionais, entretanto em algumas
situações, nos pareceu existir uma lacuna entre o contexto das comunidades, suas
lutas e reivindicações, e os interesses principais defendidos pelos conselhos.
Considerações finais:
Notamos que o Vale do Ribeira visitado busca, mesmo que com muitas
dificuldades, atender as demandas municipais, pautados nas leis e nas formas legais
para melhorar a oferta de serviços.
Através das visitas tivemos contatos com pessoas envolvidas, qualificadas
buscando formas de garantir a oferta e qualidade dos serviços mesmo que em
condições adversas.
Assim como foi possível perceber algumas prefeituras que nomeiam pessoas
sem prepará-las para assumirem cargos que exigem conhecimentos e
39
responsabilidades, o que prejudica a gestão no município, desconstruindo, muitas
vezes, conquistas anteriores.
No que tange a execução das políticas foi possível perceber a dificuldade
devido ao número reduzido de profissionais, há departamentos com poucos, às vezes
nenhum profissional de nível superior. Assim como a necessidade de envolvimento dos
órgãos estaduais para o acompanhamento efetivo, unindo demandas e fomentando
espaços para elaboração de estratégias coletivas. Muitas vezes as pressões externas
contribuem com os agentes que dentro do município não conseguem converter as
suas cobranças e reivindicações em ação.
A respeito dos conselhos municipais notamos que o trabalho realizado acaba
sobrecarregando poucas pessoas que são as verdadeiras “responsáveis” pelos
conselhos, evidenciamos conselhos que cumprem somente as atividades
burocráticas, muitas vezes sem possuir conhecimento técnico para isso, sem conferir o
caráter democrático e ativo ao conselho.
Nota-se que muitas vezes os profissionais que fazem parte dos conselhos estão
cada vez mais sobrecarregados, pois se por um lado há pressão para o cumprimento
de prazos, por outro se sentem desamparados no que tange ao suporte técnico e até
mesmo financeiro para o desenvolvimento das suas atribuições.
A maioria dos gestores oferece pouco reconhecimento ao trabalho
desenvolvido dentro dos conselhos, assim os profissionais acabam sendo
desencorajados a compor esses espaços, e a sociedade civil acaba se afastando por
entender o conselho como algo “da prefeitura”.
Devido dificuldades de gestão, falta de investimento, infraestrutura e
orçamento os conselhos são descaracterizados enquanto mobilizador social.
Há a necessidade de um trabalho mais profundo, detalhado que possa
vislumbrar mudança a partir dos próprios conselhos, tendo os mesmos como
coparticipantes deste processo.
Um conselho de direito não se faz da noite para o dia, assim como a cultura
participativa deve ser fomenta cotidianamente. Notamos uma lacuna entre grupos
da sociedade civil organizada e os conselhos. Além de uma marcante
descaracterização da sua funcionalidade. Partindo do pressuposto de lutas e
incessantes tentativas da conquista de um Estado Democrático de Direito capaz de
40
compreender as diferenças do povo, assim como a trajetória das sociedades no
território do Vale do Ribeira, nos parece que os conselhos estão aquém da resposta
necessária a representatividade da população. Vale reconhecer militantes e
profissionais que estão constantemente empenhados em expandir as ações
executadas em seus municípios.
Vale ressaltar que os Conselhos não são as únicas formas de participação
social, e que no Vale do Ribeira esta se dá de diferentes formas, como através de
sindicatos, movimentos sociais, associações de bairro.
Salientamos a possibilidade de um trabalho em parceria com DRADS e DRS,
além de estreitar laços com a D.E. A DRS tem previsão para a realização de um
trabalho mais próximos aos conselhos de saúde, com cronograma para visitas e
acompanhamentos a fim de identificar as dificuldades e oferecer apoio às
possibilidades de melhorias, sendo uma parceria importante para o Ministério Público
de São Paulo, bem como aos técnicos do NAT.
Acreditamos que o Ministério Público, bem como outras instituições estudais e
federais têm muito a contribuir com a representação de um estado capaz de ouvir a
população do vale de Ribeira e dar andamento, conjuntamente, à formas de
superação de problemáticas arraigadas na região.
Considerando a solicitação encaminhada com vistas a reunir
informações e dados relativos às políticas públicas aplicadas ao Vale do
Ribeira, destinados a subsidiar a atuação dos Promotores de Justiça que
haverão de integrar, no próximo ano, a Promotoria de Justiça do
Desenvolvimento Sustentável do Vale do Ribeira, esperamos haver cumprido
de forma adequada a missão que nos foi atribuída, colocamo-nos à
disposição para o esclarecimento de quaisquer dúvidas.
Em conformidade à solicitação segue o resultado do levantamento dos
equipamentos e serviços de saúde, educação e assistência social oferecidos
pelo estado e municípios (laudas: 45-71).
Registro, 19 de dezembro de 2013.
41
GABRIEL H. A. BORGES LEIDERENE SOUSA SILVA
ANALISTA DE PROMOTORIA I ANALISTA DE PROMOTORIA I
PSICÓLOGO ASSISTENTE SOCIAL
42
Assistência Social
Área Regional: Vale do Ribeira
Diretorias Regionais de Assistência e Desenvolvimento Social – DRADS
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 DRADS- Vale do Ribeira
Av. Clara Gianotti de Souza, 1151, Centro - CEP: 11900-000
(13) 3821-4479 / 3821-4162 / 3821-3285
Email: dradsvalribeira@seads.com.br
Municípios de abrangência: 1. Barra do Turvo 8. Jacupiranga 2. Cajati 9. Juquiá 3. Cananéia 10. Miracatu 4. Eldorado 11. Pariquera-Açu 5. Iguape 12. Pedro de Toledo 6. Ilha Comprida 13. Registro 7. Itariri 14. Sete Barras
Diretora: Ana Lourdes Fidelis de
Oliveira
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 DRADS- Itapeva Rua Minas Gerais , 44 - Vila Nsa.
Sra. de Fátima CEP: 18409-100
(15) 3522-1261 / 3522-4410 / 3522-1261
Email: dradsitapeva@seads.com.br
Municípios da Regional do Vale do Ribeira que fazem parte dessa DRADS: 1. Iporanga
Diretora: Paulina Lara C. Morais
Departamentos/Secretárias de Assistência Social
Município: Barra do Turvo
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social Responsável: Admilson Gonçalves da Cruz
Av. 21 de março, 304 Centro
(015) 35778444
Email: social@barradoturvo.sp.gov.
br
Município: Cajati Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento de Desenvolvimento e Assistência Social Jackson Pereira dos Santos
RUA DR. PIERRE H. GEISWEILLER, 440 Centro
(13)3854-4758
Email: socialcajati@yahoo.com.br
43
Município: Cananéia
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social Responsável: Giselda dos Santos
Rua Dr. Paulo de Almeida Gomes, 106. Centro
(13)3851-3349
Email: social@cananeia.sp.gov.br
Município: Eldoraldo
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento de Assistência Social Responsável: Patrícia de Moura Avelino Almeida
RUA PAULA SOUZA, 17. Centro
(13)3871-1304
Email: social@eldorado.sp.gov.br
Município: Iguape
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento de Assistência e Promoção Social Reponsável: Roselena de Jesus Paiva Fortes
RUA MAJOR REBELLO, 08. Centro
(13)3841-3060
Email: daps.iguape@i
g.com.br
Município: Ilha Comprida
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 Desenvolvimento e Ação Social Responsável: Marta Hernandes
Av. Beira Mar, 11000. Meu recanto
(13)3842-7033
Email: acaosocial@ilhacomprida.sp.
gov.br
Município: Iporanga
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 Secretaria Municipal de Iporanga Rua Pedro Silva N 145 – Centro – CEP 18330-000 – Iporanga/SP
(15) 3556–1581
Email: smas@biporanga.sp.gov.br
Município: Itariri
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento de Bem Estar Social Responsável: MARIA ANGELA MARCATO
Rua nossa Senhora do Monte Serrat, 133. Centro
(13)3418-7300
Email: bemestarsocial@itariri.sp.gov.
br
Município: Jacupiranga
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
44
1
Departamento de Assistência Social Responsável: Dora Ilda da Silva Grothe
Avenida Hilda Mohring de Macedo, 777. Vila Elias
(13)3864-6407
Email: dpsocial@jacupiranga.sp.gov
.br
Município: Juquiá
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento de Desenvolvimento Social e Juventude Responsável: Márcia Alzira Craveiro Gerônimo
RUA MOHAMAD SAID HEDJAZE, 42. Floresta
(13)3844-6111
Email: social@juquia.s
p.gov.br
Município: Miracatu
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento de Assistência Social Responsável: Suzana de Lima Mendonça
RUA RISSABURO MIYAGUI, 220. Centro
(13)3847-1553
Email: social@miracatu.sp.gov.br
Município: Pariquera-açu
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento Municipal da Assistência e Desenvolvimento Social Responsável: Luzia Helena Godoi Uyeda
Rua Máximo Zanella, 807 . Jd. Elvira Zanella
(13)3856-4461
Email: dep.social@pariqueraacu.sp.
gov.br
Município: Pedro de Toledo
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento de Assistência Social Responsável: Neusa Kanashiro Omuro
Rua Luiz Patucci, 74 Centro
(13)3419-7009
Email: assistenciasocial@pedrodetoledo.sp.go
v.br
Município: Registro
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Secretaria de Assistência, Desenvolvimento Social e Economia Solidária Responsável: CRISTIANE MARQUES
Avenida Jose Antonio de Campos, 121. Centro
(13)3828-2050
Email: cristiane.secretaria@registro.sp.gov.br
45
Município: Sete Barras
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento Municipal de Assistência Social Responsável: Regina Mara de Souza
R. Jose Carlos de Toledo, 39 Centro
(13)3872-5590
Email: social@setebarras.sp.gov.
br
Proteção Básica
Centro de Referência em Assistência Social
Município: BARRA DO TURVO Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS – Centro
Rua: Otávio da Costa Vale, 83 Centro
CEP: 11.955-00 (015)
35771659
Email: cras@barradoturvo.s
p.gov.br
Município: CAJATI Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS
Rua Doutor Pierre H. Gesweller, 697-Centro
CEP: 11.9500-000 (13) 3854-1248
Coordenadora Cibele Evangelista
Santos Alves Email:
crascajati@hotmail.com
Município: CANANÉIA Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS DO BAIRRO ACARAU
Rua Projetada Seis, n° 260, Acarau CEP: 11.990-00
(13) 3851-1753
Coordenadora Natália Von Zubem
Email: crascananeia@hot
mail.com
Município: ELDORADO Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS CENTRO
Rua: Trajano Carneiro, 73 – Centro
CEP: 11.960-000 (13)
38711934
Coordenadora Niceia do Nascimento
Camargo Almeida Email:
cras@eldorado.sp.gov.br
46
Município: IGUAPE Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS ROCIO Rua Subauma, nº. 205, Rocio
CEP: 11.920-000 (13) 3841-1487
Coordenadora Ivanise Raquel
Costa Email:
cras.rocio@ig.com.br
Município: ILHA COMPRIDA Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS ICARAÍ DE IGUAPE R. Sorocaba 47, Balneário Icaraí
CEP: 11.925-000
(13) 3842.385
0
Coordenadora Lindomar Saba Silva
Email: ilhacras@ilhacompri
da.sp.gov.br ilhacras@hotmail.co
m
Município: IPORANGA
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS CENTRO Rua: Pedro Silva, s/n - Centro (13)
35561581
Município: ITARIRI Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS CENTRO Rua Flávio Trigo, 235 – Centro
CEP: 11.760-000 (13)
34181673
Coordenadora Lea de Carvalho Caiaffa
Email: cras1itariri@gmail.co
m
2 CRAS ANA DIAS
Rua Vereador José Nashiro, 249 –Ana Dias
CEP: 11.760-000 (13) 3416-8247
Coordenadora Bárbara Aloise
França dos Santos Email:
cras2itariri@hotmail.com
Município: JACUPIRANGA
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS CENTRO
Rua: Largo da Saudade n 60 Centro
CEP: 11.900-00
(13) 6864-3091
Coordenadora Tatiana Inoue
Onaga Novi Email: cras@jacupiranga.s
47
p.gov.b
Município: JUQUIÁ Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS VILA SANCHES
Avenida Brasil, 1377 - Vila Sanches
CEP: 11.800-00 (13)
38441374
Coordenadora Bárbara Alves de
Morais Email:
crasjuquia@hotmail.com
cras@juquia.sp.gov.br
Município: MIRACATU Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS CENTRO
Rua: Rissaburo Miyagui, 195 - Centro
CEP: 11.850-00 (13)
38471269
Coordenadora Silmara de Souza
Romeiro Email:
cras@miracatu.sp.gov.br
Município: PARIQUERA-AÇU Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS CENTRO
Rua: FERRUCIO PADOVAN 24 – CENTRO
CEP: 11.930-00
(13) 3856-4529
Email: craspariquera@yah
oo.com.br
Município: PEDRO DE TOLEDO Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS CENTRO
Rua: Avenida Brasil 216 – Centro
CEP: 11790-000 (13)
34191376
Coordenadora: Neusa Maria Januario Base
Email: cras@pedrodetoled
o.sp.gov.br
Município: REGISTRO Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS CENTRAL
Rua Coronel Antônio Jeremias Muniz Jr, 168 – Centro
CEP: 11900
(13) 38215372 38217568
Coordenadora Siara Jocely Barbosa Mariano Souza
48
Email: crascentral@registro.
sp.gov.br
2 CRAS VILA NOVA
Rua Rafael Gonçalves de Freitas, 345 Vila Nova CEP: 11.900-000
(13) 38216153
Coordenadora Katiane Ribeiro Dal
Ponte Email:
crasvilanova@registro.sp.gov.br
3 CRAS BLOCO B Rua B, s/n, Bairro Bloco B
CEP: 11.900-00 (13) 3821-8072
Coordenadora Simone Kobilinsk
Email: crasblocob@gmail.c
om
Município: SETE BARRAS Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CRAS CENTRO
Rua: José Carlos de Toledo, 555 – Centro
CEP: 11.910-000 (13)
38722006
Coordenadora Suely dos Santos
Ribeiro Email:cras@setebarras.sp.gov.br
Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS) Área Regional: Vale do Ribeira
Município: Cajati
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CREAS
Avenida Fernando Costa, 925 – Centro
CEP: 11.950-00
(13) 38541727
Coordenadora Fernanda dos Passos
Pinto Email:
creascajati@hotmail.com
Município: Eldorado Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CREAS Rua Paula Souza, 17 – Centro
CEP: 11.600-000 (13)
38713314
Coordenador Robson Tavares
Email: creas@eldorado.sp.
gov.br
49
Município: Registro Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CREAS
Rua Jose Custódio de Oliveira, 08 Centro
CEP: 11.900-000 (13)
38222369
Coordenadora Carla Cristina Kawanami Email:
creas@registro.sp.gov.br
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Município: BARRA DO TURVO
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1
LAR BATISTA DE CRIANÇAS DO VALE DO RIBEIRA - UNIDADE BARRA DO TURVO
Av. Vereador João Martins dos Santos, 810 – Boa esperança
CEP: 11.955-00
(15) 35771129
Responsável: Deisi Cristina Peroso
Celinga Email:
larbatistavale@gmail.com
Município: CAJATI
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 ABRIGO JESUS ESPERANÇA E VIDA
Rua Frutuoso Pereira de Morais, s/n Bairro Bico do Pato
CEP: 11.950-00 (13)
38542047
Responsável: Liliane Fontes Fantinatti
Email: abrigojesusevida@y
ahoo.com.br
Município: CANANÉIA Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CASA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Rua: Silvino Araujo, 666 – Acaraú
CEP: 11.990-00 (13) 3851-3349
Responsável: Carolina Homem de
Melo Lacerda Martins Email:
adscananeia@yahoo.com.br
Município: ELDORADO Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 ASSOCIAÇÃO ABRIGO CASA FAMÍLIA AMIGA
Rua Felix Menezes Serra, 103 - Jardim Lorena CEP: 11.600-000
(13) 99605343
6
Responsável: Lusineide Cardsoso
de Melo Email:
abrigoeldorado@hotmail.com
50
Município: IGUAPE Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CASA DA CRIANÇA NOVA ESPERANÇA
Rua:K.JardimPrimavera,nº180,Porto Ribeira.
CEP: 11.920-000
(13) 3568-8216
Responsável: Maria Lopes Colaço
Email: casa_crianca@hotm
ail.com
2 CASA DE PERMANÊNCIA BREVE
Rua Dom Idílio José Soares, 453, Bairro Guaricana
(13) 38415191
Responsável: Fernanda Poppe de
Melo Email:
daps.iguape@ig.com.br
Município: ILHA COMPRIDA
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1
CASA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ILHA COMPRIDA(MUNICIPAL)
Av. Bom Jesus de Iguape, 310, Balneário Samburá CEP: 11.925-000
(13) 38422406
Responsável: Giselma Ribeiro
Sauro
Município: ITARIRI Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1
NUCLEO DE APOIO SOCIAL A CRIANÇA E ADOLESCENTE - NASCER DO SOL
Rua: Francisco Benedito Barone nº 70. Paraguai 1. CEP: 11.760-000
(13) 34181286
Responsável: Isabel Cristina Minãna
Fraga
Município: JACUPIRANGA Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 ABRIGO MUNICIPAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – PROMENOR
Rua Caetê, 09, Jardim Botujuru CEP: 11.940-000
(13)
38642565
Responsável: Kelly Cristina de Almeida
Email: dpsocial@jacupiran
ga.sp.gov.br
Município: JUQUIÁ Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1
CASA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE JUQUIÁ (MUNICIPAL)
Avenida Brasil, 175 – Jd. Juquiá CEP: 11.800-000
(13) 38444274
Responsável: Isabel Cristina Almeida Alves Ferreira
Email: social.ccc@hotmail.
com
51
Município: MIRACATU Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1
ABRIGAMI - ABRIGO DE ADOLESCENTES DE MIRACATU(MUNICIPAL)
Rua Rissauro Miyagui, 220, Centro
CEP: 11.850-000 (13) 3847-1553
Responsável: Cristiane Yamashiro de Oliveira Henck
Email: social@miracatu.sp.
gov.br
2
SAPECA - SOCIEDADE DE APOIO E PROTEÇÃO ESPECIAL ÀS CRIANÇAS DE MIRACATU
Rua Valdemar Lopes Ferraz, 730 – Jd Francisca CEP: 11.850-000
(13) 38473318
Responsável: Kelly Cristina Cancio
Martins abrigosapeca@yah
oo.com.br
Município: PARIQUERA-AÇU Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CASA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (MUNICIPAL)
Rua: Ênio Mainardi nº123,. Centro
(13) 3856 4051
Responsável: Alexandre Ayres
Munhoz Email:
casadacriançaedoadolescente161@ya
hoo.com.br
Município: REGISTRO
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CASA DA CRIANÇA FUTURO FELIZ – CRIFF
Rua das Cegonhas, 36, Jardim Hatori
CEP: 11.900-00 (13)
38223810
Responsável: Sandra Regina dos Reis
Martins Email:
casadacriancacriff@hotmail.com
2 CASA LAR (MUNICIPAL) Rua Bauru, s/n Jd São Paulo (13)
38222638
Responsável: Lucelma Aparecida Camillo Rigante
Município: SETE BARRAS
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1
CASA DE PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – LAR ESPERANÇA
Rua Dom Idílio José Soares, 149 Centro
CEP: 11.910-000 (13)
38725590
Responsável: Maria do Carmo Galvão
Terra Email:
social@setebarras.sp.gov.br
52
Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto18
Município: Iguape
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 SABRO – SOCIEDADE AMIGOS DO
BARIRRO ROCIO Av. Júlio Franco, 735 – Centro
11.920-000 (13) 3841-2966
Responsável: Ana Cláudia Rodrigues
Aguiar Email:
sabrogalera@hotmail.com
Município: Registro
Instituições de Longa Permanência para Idosos
Município: Barra do Turvo Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 Lar dos Idosos Praça da bíblia, s/n
11.955-00 (015)
35771131
Responsável: Edilana da Costa
Email: social@barradoturvo
.sp.gov.br
Município: Cajati Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 CASA DE LONGA PERMANENCIA
PARA IDOSO PRO IDOSO
Rua: Joaquim Batista da Costa nº366. Bairro Parafuso
CEP: 11.950-00 (13)
38542444
Responsável: Maria Luiza Chaves
Ferreira Email:
socialcajati@yahoo.com.br
18 Não há unidades da Fundação CASA. A maioria dos municípios realiza as medidas socioeducativas em meio aberto através dos Departamentos/ou Secretarias responsáveis pela política de Assistência Social municipal.
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 ASSOCIAÇÃO RENASCER
Rua Geraldo Previd, 332, Centro
CEP: 11.900-000 (13) 3822-1623
Responsável: Alana Leite da Silva
Email: associaçãorenascer01@gmail.com
53
Município: Cananéia Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 SOCIEDADE AMIGOS DA VELHICE
DE CANANÉIA Rua Tristão Lobo, 409 – Centro
CEP: 11.990-00 (13)
38511584
Email: savcananeia@hotm
ail.com
Município: Eldorado Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 ASSOCIAÇÃO LAR FELIZ
ELDORADENSE
Rod. SP 193, km 1 – Distrito industrial
CEP: 11.600-000 (13)
38710206
Responsável: Cleide Aparecida Passos asilolarfelizeldoradense@yahoo.com.br
Município: Jacupiranga Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 ABRIGO DO IDOSO
Rua: Sete de Setembro nº150. Centro.
CEP: 11.940-000 (13)
38642328
Responsável: Dora Ilda Dias da Silva
Grothe Email:
dpsocial@jacupiranga.sp.gov.br
Município: Juquiá
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 ASSOCIAÇÃO LAR DOS VELHINHOS
SANTO ANTONIO DE JUQUIA
RUA Luiz Almeida Baptista, 200 Vila Nova
CEP: 11.800-000 (13)
38441406 Maria de Lourdes da
Silva
Município: Miracatu Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE LAR
DOS IDOSOS
Rua Waldemar Lopes Ferraz, 36 Jd Francisca. CEP: 11.850-00
(13) 38471524
lardosidososmiracatu@hotmail.com
Município: Registro
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 ASSOCIAÇÃO DE AMPARO À
VELHICE DE REGISTRO Rua Sete Barras km3, s/n
CEP: 11.900-000 (13)
38212854
Responsável: Vanidéia Josefa Ferreira Leal
lardosvelhinhos@hotmail.com
54
Serviços de Atendimento para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Familiar
Município: Registro Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Caracterização
1 CRAM - Centro de Referência em
Assistência à Mulher RUA Esmeralda, 45 – Centro
CEP: 11.900-000 (13)
38217579
Serviço de atendimento e
acompanhamento a Mulher Vítima de
Violênca
Serviços de atendimento para Pessoas em Situação de Rua
Município: Registro Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Caracterização
1 FAC – Fraterno Amor Cristão RUA Pio XI, 52 – Centro
CEP: 11.900-000 (13)
38214766
Serviço de Abordagem e
convivência para moradores de rua Responsável: Roseli
Aparecida Gonzaga Email:
fraternoauxilio@hotmail.com
55
Mapeamento Educação
Área Regional: Vale do Ribeira
Diretorias de Ensino D.E.
Nome Endereço/Bairro Telefone
1 D.E. Miracatu Av. Dona Evarista Castro Ferreira s/n - CENTRO
(13) 3847-7050 (Central - PABX)
Municípios de abrangência: Iguape, Ilha comprida, Itariri, Juquiá, Miracatu, Pedro de Toledo.
Diretora: ADEMILDA PEREIRA MOREIRA SUYAMA
Nome Endereço/Bairro Telefone
2 D.E. Registro Endereço: Rua Vitória 465 - JD.
America (13) 3828-1200 (Central - PABX) Municípios de abrangência: Barra do turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Jacupiranga, Pariquera-açu, Registro, Sete Barras.
Diretor: GABRIEL MARCOS SPINULA
Nome Endereço/Bairro Telefone
3 D.E. Apiaí Rua Major Francisco Carneiro
96 - CENTRO (15) 3552-8300 - (Central - PABX)
Municípios de abrangência: Apiaí, Barra do Chapéu, Guapiara, Iporanga, Itaóca, Itapirapuã Paulista, Ribeira, Ribeirão Branco.
Diretora: ANA PAULA DORINI PELEGRINA
Departamentos/Secretárias de Educação
Município: Barra do Turvo
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 Departamento de educação Diretora:
R. Graciano Cirilo Franco, 70 - Centro
(15) 35789444
Email: edicacao@barradot
urvo.sp.gov.br
Município: Cajati
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento de Educação e Cultura Diretora: Maria Claudia Brondani Rabelo
R. Dr. Pierre H. Geisweiler, 450 - Centro
(13) 3854-8600/
38544803 educacao@cajati.sp
.gov.br
56
Município: Cananéia Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento de educação Diretor:
Avenida Beira Mar, 209 - Centro - Cananéia/SP
(13) 3851-1441
Email: educacao_cananeia@yahoo.com.br
Município: Eldoraldo
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento de Educação Diretora: Maria Escolástica Mancio Oliveira
Av. Marechal Castelo Branco, 71, Centro – Eldorado- SP CEP:
11960-000 -
13 3871-1512 / 13 3871-1518 -
Email: educacao@eldorad
o.sp.gov.br
Município: Iguape
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 Departamento de Educação
Rua: Antônio José de Moraes, nº 86 - Centro
(13) 3841-4914 e 3841-2549
Email: educacao.iguape@
gmail.com
Município: Ilha Comprida
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 Departamento de Educação Av. Beira Mar, 11000
(13)3842-7022
Email: educacao@ilhacom
prida.sp.gov.br
Município: Iporanga
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento Municipal de Educação Responsável: Edvalda U. Silva R. Pedro Silva, 45 Centro
(15) 35561281
Email: smec_iporanga@hot
mail.com
Município: Itariri
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1
Departamento de Educação e cultura
Responsável: Rosa Angela de Paulo
Rua nossa senhora do monte Serrat, 133 – Centro (13) 3418-
7300 – ramal 7269
Email: educacao@itariri.sp
.gov.br
Município: Jacupiranga
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 Departamento de Educação Responsável: Aureo Lima Filho
Av. Tancredo Carraviere, 460 – Flor da Vila - 11940-000
(13) 3864-1976 /
Email:. educacao@jacupira
nga.sp.gov.br
57
Município: Juquiá
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 Departamento de Educação R. Mohamed Said Hedjazl, 42
Centro
(13)38442053
Email: departamentoeducacao@gmail.com
Município: Miracatu
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 Departamento de Educação R. Horácio Anciães,20 - Centro
(13) 3847-1265
Email: educacao@miracat
u.sp.gov.br
Município: Pariquera-açu
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 Departamento Municipal de Educação e Cultura Rua Dr. Carlos Botelho, 65
(13)38562148
Email: dep.social@pariqueraacu.sp.gov.br
Município: Pedro de Toledo
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 Departamento de Educação
Cultura, Esporte e Turismo Av. São josé, 286 - Centro (13) 34197007
Email: educacao@pedrodetoledo.sp.gov.br
Município: Registro
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 Secretaria de Educação Rua Santo Inácio, 171 - Vila
Ribeirópolis Tel. - CEP 11900-000 (13) 3822-2898
Email: educacao@registro.s
p.gov.br
Município: Sete Barras
Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.
1 Departamento Municipal de Assistência Social
José Carlos de Toledo n.º 442 - Centro
(13)38721574
Email:educacao@setebarras.sp.gov.br
Quantidade de escolas por município:
Municípios Ensino Infantil
Ens. Fundamental I e II
Ensino médio
EJA Ens. Profissionalizante Pré Creche
Barra do turvo 6 - 8 2 2 - Cajati 20 8 20 5 4 1
58
Cananéia 6 2 16 4 2 - Eldorado 18 7 27 4 8 - Iguape 15 4 35 5 3 1 Ilha Comprida 2 4 4 1 2 - Iporanga 10 - 12 1 1 - Itariri 1 4 14 4 3 - Jacupiranga 10 3 13 1 - - Juquiá 7 2 24 5 4 - Miracatu 15 6 26 8 10 - Pariquera-açu 8 1 14 3 - 1 Pedro de Toledo 5 1 15 2 4 -
Registro 24 12 39 11 3 1 Sete Barras 7 2 19 3 1 -
Saúde
Área Regional: Vale do Ribeira
Município: BARRA DO TURVO
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE
RUA VER FIRMINO PEDROSO DOS SANTOS, nº375 – Boa Esperança CEP 11955000
15 35789420
Diretor: Miguel Muniz de
Oliveira Email:
secsaude@barradoturvo.sp.gov.br
2 PRONTO SOCORRO DE BARRA DO TURVO
RUA VER FIRMINO PEDROSO DOS SANTOS, nº375 – Boa Esperança CEP 11955000
15 35771183
3 UMO UNIDADE MOVEL ODONTOLOGICA
RUA VER FIRMINO PEDROSO DOS SANTOS, nº375 – Boa Esperança CEP 11955000
15 35789420
4 UNIDADE DE ESF I INDAIATUBA BARRA DO TURVO Bairro Indaiatuba – Zona Rural
Sem numero
5 UNIDADE DE ESF II RIO VERMELHO BARRA DO TURVO
Bairro RIO VERMELHO – Zona Rural
Sem numero
6 UNIDADE DE ESF III PARAISO BARRA DO TURVO Bairro PARAISO – zona rural
Sem numero
7 UNIDADE DE ESF URBANO BARRA DO TURVO
RUA FRANCISCO DE PAULA SOUZA – S/N centro CEP
11955000 Sem
numero
Município: CAJATI
59
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE CAJATI
AV DOS TRABALHADORES S/N – centro CEP: 11.9500-000
(13) 3854-8500
Diretor: Jaqueline Camargo Soares
saude@cajati.sp.gov.br
2 ASSOCIACAO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE CAJATI
RUA FRUTUOSO PEREIRA DE MORAES S/N Bairro Bico do Pato CEP: 11.9500-000
13-38542060
apaedecajati@globo.com
3 HOSPITAL MUNICIPAL REYNALDO GUERRA CAJATI
RUA ANTONIO DOMINGUES BRECHO nº 116 –Jardim Central
(13)38548500
4 UBS VILA ANTUNES CAJATI RUA ANTARTICA S/N VILA
ANTUNES (13)38544
644
5 UNIDADE DE ESF I CAPITAO BRAZ CAJATI BAIRRO CAPITAO BRAZ S/N
(13)38540558
6 UNIDADE DE ESF II BARRA DO AZEITE BAIRRO BARRA DO AZEITE S/N (13)68546
004
UNIDADE DE ESF III VILA TATU BAIRRO VILA TATU – S/N (13)38557
100
UNIDADE DE ESF IV PARAFUSO RUA CRISTALINO BATISTA nº 300 13-
38543871
Município: CANANÉIA
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE CANANEIA
AV LUIZ WILSON BARBOSA S/N - RETIRO DAS CARAVELAS
CEP 11990000 13-
38511419
Diretor: Rodrigo Cordeiro de Souza dmscananeia@yah
oo.com.br
2 UNIDADE DE PSF I CENTRO CANANEIA RUA TRISTAO LOBO S/N - centro
13-38511419
3 UNIDADE DE PSF II CARIJO RUA JOSE BERNARDES nº 45 –
Bairro Carijó 13-
38510377
4 UNIDADE DE PSF III ARIRI Rua Projetada S/N – bairro Ariri 13-
38511419
5 UNIDADE DE PSF IV ITAPITANGUI AVN CELSO DE ALMEIDA S/N -
Itapitangui (13)38521
133
6 UNIDADE MISTA DE CANANEIA RUA DR LUIZ WILSON BARBOSA S/N - RETIRO DAS CARAVELAS
(13)38511419
Município: ELDORADO
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE ELDORADO
Av. Caraitá, 48, Centro– Centro CEP 11960000
13 3871-1281
Diretora: Patrícia Mariano
Ramos saude@eldorado.sp.
gov.br 2 CENTRO DE REABILITACAO E RUA DR NUNO SILVA nº 501 - 13-
60
ESPECIALIDADES centro 38711281
3 PAR QUADRO VERGUEIRO ELDORADO ZONA RURAL
(13)68711297
4 PRONTO DE ATENDIMENTO PRACA ENGENHEIRO BAUER
LEITE nº 56 (13)3871-1599
5 UBS II DE ELDORADO RUA DR NUNO SILVA nº 525 –
centro (13)3871-1297
6 UNIDADE DE PSF I FLAMBOYANT RODOVIA SP 165 KM 111 (13) 3879-7000
7 UNIDADE DE PSF II COLIBRI Bairro Barra do Braço – Zona
Rural (13) 3879-6015
Município: IGUAPE
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE IGUAPE SP
RUA DOS ESTUDANTES nº 40- centro
(13) 3848-6810
Lígia Ferreira Musseti saude@iguape.sp.g
ov.br
2 CASA DE SAUDE DA MULHER RUA PEDRA BRANCA S/N- Bairro
Rocio (13)38415
006
UBS II ROCIO RUA PEDRA BRANCA S/N- 97
Bairro Rocio (13)38415
006
UNIDADE DE PSF I JAIRE Zona Rural – S/N (13)68411
626
UNIDADE DE PSF II ITIMIRIN Bairro Itimirim – Zona Rural –S/N (13)68411
626
UNIDADE DE PSF III BARRA DO RIBEIRA
Bairro BARRA DO RIBEIRA S/N
(13)68421238
UNIDADE DE PSF IV BAIRRO DO ICAPARA Zona Rural S/N
(13) 38411016
UNIDADE MISTA DE IGUAPE RUA DOS ESTUDANTES nº40 -
centro (13)68411
626
Município: ILHA COMPRIDA
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE ILHA COMPRIDA
AVENIDA BEIRA MAR nº 11000000 – Bairro Meu Recanto
13 38427000
Diretora: Letícia Régio Narita Rodrigues
saude@ilhacomprida.sp.gov.br
2 PRONTO ATENDIMENTO MUN. VALDIR M SAMPAIO
AVENIDA SAO PAULO S/N – Bairro Adriana
(13)38421629
3 UNIDADE DE PSF I SUL ILHA COMPRIDA
RUA JASMIN nº 50 – Bairro Viareggio
13-38424368
4 UNIDADE DE PSF II NORTE ILHA COMPRIDA
RUA IGUAPE nº 271 – Bairro Meu recanto
(13)3842-1430
5 UNIDADE DE PSF III CENTRO AL BERMUDAS nº 60 – Balnerario (13)3842-
61
Monte Carlo 4301
6 URA PEDRO SANTANA DA COSTA ILHA COMPRIDA
Av. São Paulo – S/N – Bairro Adriana
(13)38421629
Município: IPORANGA
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE RUA DA SAUDADE nº 12 – centro CEP 18330000
(015) 35561129
Diretor: Andrea Correa de Lima
saude@iporanga.sp.
gov.br
Centro de Saúde III LAURO TAVARES DE LIMA IPORANGA
RUA 12 DE JANEIRO nº 17 – centro
(15)35561584
UNIDADE MOVEL ODONTOLOGICA DE IPORANGA
RUA DA SAUDADE nº 12 – centro
015 35561593
UNIDADE SAUDE DA FAMILIA BAIRRO SERRA BAIRRO SERRA – ZONA RURAL
(15)35560216
Município: ITARIRI
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 Departamento Municipal de Saúde
Rua benedito calixto, nº260 Centro – Itariri/SP CEP 11760-000
(13)3418-8000
Diretora: Tatiana Saran
saude@itariri.sp.gov.br
2 EACS BENEDITO CALIXTO RUA BENEDITO CALIXTO nº299 - centro
3 SERVICO DE ATENDIMENTO MOVEL DE URGENCIA SAMU 192
RUA NOSSA SENHORA DO MONTE SERRAT
4 UNIDADE DE ESF I VILA ESPERANCA ESTRADA DA ANTA GORDA S/N
- Vila Esperança
5 UNIDADE DE ESF II RAPOSO TAVARES COM SAUDE BUCAL
AVENIDA MIGUEL RUFO nº11 – Bairro Raposo
Tavares (13)
34181977
6 UNIDADE DE ESF III ANA DIAS AV LUIZ FRANCO DO AMARAL
S/N – Bairro Ana Dias (13)34168
270
Município: JACUPIRANGA
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE JACUPIRANGA RUA GUARA S/N – Flor da Vila
13 38646030
Diretor: DIEGO BRAGA ROUMILLAC
DE ARAÚJO saude@jacupiranga
62
.sp.gov.br
2 ASSISTENCIA FARMACEUTICA MUNICIPAL DE JACUPIRANGA
RUA EUNICE CARNEIRO DE PAULA – S/N – centro
13 38646040
3 ESF FLOR DA VILA RUA MANGUEIRA nº30 – Bairro
Flor da Vila (13)686413097
4 ESF GUARAU Bairro Guarau – Zona Rural (13)38646
030
5 ESF JD BOTUQUARA RUA JARAGUA S/N –
Jardim Botuquara (13)38642
797
6 ESF LENCOL Bairro do Lençol – Zona Rural (13)38646
030
7 PAR PINDAUBA BAIRRO PINDAUBA S/N (13)63641
421
8 PRONTO ATENDIMENTO MUNICIPAL DE JACUPIRANGA
RUA EUNICE CARNEIRO PAULA nº101 – centro
(13)68646040
9 UBS III DE JACUPIRANGA RUA EUNICE CARNEIRO PAULA
nº101 – centro (13)
38646046
Município: JUQUIÁ
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 Departamento Municipal de Saúde
PRC FELIPE FERNANDES nº 108 – centro
(13) 3844-6111
Ramal: 220
Diretor: Ricardo Adilson Soares
saude@juquia.sp.gov.br
2 CENTRO DE REABILITACAO JUQUIA RUA MOHAMED SAID HEDJAZI
nº 200 (13)6844349
4
3 EACS COLONIZACAO JUQUIA BAIRRO COLONIZACAO
S/N (13)3844-1298
4 HOSPITAL SANTO ANTONIO DE JUQUIA PRC FELIPE FERNANDES nº 108 13 38441421
5 PAR CEDRO JUQUIA RUA JOAQUIM CAMARGO nº
282 (13)3844129
8
6 PAR RIBEIRAO FUNDO DE CIMA BAIRRO RIBEIRAO FUNDO DE
CIMA S/N (13)3844129
8
7 UNIDADE BASICA DE SAUDE III RUA JOSE NUNES DE AQUINO 72
- VILA NOVA (13)3844-1298
8 UNIDADE DE PSF I IPORANGA BAIRRO IPORANGA – Zona Rural (13)3844-1298
9 UNIDADE DE PSF III VILA SANCHES BAIRRO DE VILA SANCHES (13)3844-3681
10 UNIDADE DE PSF IV VILA FLORINDO ESTRADA DE SETE BARRAS - VILA
FLORINDO (13)3844-1580
Município: MIRACATU
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs. 1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE AV DONA EVARISTA DE CASTRO (13) DIRETOR: Carlos
63
SAUDE DE MIRACATU FERREIRA Nº 77 - CENTRO 38477010 Ademar Ferreira saude@miracatu.sp.
gov.br
2 CENTRO DE REABILITACAO DE MIRACATU RUA 11 DE JUNHO nº09 - centro
(13) 38473739
3 PAR ENGANO MIRACATU BR 116 KM80 – Bairro Engano (13)68471
729
4 PAR MUSACEA MIRACATU AV SANTA CECILIA S/N – Bairro
Musácea (13)38477
010
5 UNIDADE BASICA DE SAUDE II RUA KAEY NAKAMURA nº 240 -
centro (13)36847
172
6 UNIDADE DE PSF I OLIVEIRA BARROS
RUA OITO S/N – Bairro Oliveira Barros
(13)68471
729
7 UNIDADE DE PSF II SANTA RITA AVENIDA SAO PAULO S/N -
SANTA RITA 13-3846-6018
8 UNIDADE DE PSF III RIBEIRAO BONITO Bairro Ribeirão Bonito
9 UNIDADE HOSPITALAR DE MIRACATU
AVN D EVARISTA DE C FERREIRA 77
(13)38477010
10 VIGILANCIA SANITARIA AVENIDA DONA EVARISTA DE
CASTRO n 77 - centro (13)38477
010
Município: PARIQUERA-AÇU
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE PARIQUERA ACU
RUA PEDRO BONNE 400 - centro
13-38561503
Diretor: Willian Rodrigo Virginio de
Souza saude@pariqueraac
u.sp.gov.br
2 CENTRO ODONTOLOGICO MUNICIPAL PARIQUERA ACU
AL CAPITAO CASEMIRO LINO VIEIRA nº594 - centro
(13)38561899
3 HOSPITAL REGIONAL DR LEOPOLDO BEVILACQUA
RUA DOS EXPEDICIONARIOS nº 140 – Jardim Elvira Zanella
(13)38569600
4 PSF V JARDIM SAO CARLOS
RUA DOS EXPEDICIONARIOS 150 – Jardim Elvira
Zanella (013)
38560560
5 PSF VI CENTRO PARIQUERA ACU AVENIDA FERNANDO COSTA nº
384 – centro (013)
38564585
6 SAMU SERVICO ATENDIMENTO MEDICO URGENCIA
AV DR CARLOS BOTELHO 819 - centro
(13)38561336
7 UBS III DE PARIQUERA ACU RUA PEDRO BONNE nº 400 -
centro (13)38561
899
8 UNIDADE DE PSF I VILA SAO JOAO RUA JOSE ZEZILIA nº 83 –
Vila São João (13)38561
899
9 UNIDADE DE PSF II VILA PERI PERI RUA IMIGRANTES ITALIANOS 263 – Vila Peri Peri
(13)38561899
10 UNIDADE DE PSF III BAIRRO CONCHAL BAIRRO CONCHAL – Zona Rural
(13)38214229
64
11 UNIDADE DE PSF IV VILA CLEMENTINA
RUA CARLOS MELCHER nº 9999 – Vila Clementina
12 UNIDADE MUNICIPAL DE FISIOTERAPIA PARIQUERA ACU
RUA DOS EXPEDICIONARIOS nº 247 - centro
(13)38561899
Município: PEDRO DE TOLEDO
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE PEDRO DE TOLEDO
AV CORONEL RAIMUNDO VASCONCELOS nº 365 - centro
(13)34197010
Diretor: Carlos Alberto de Lima
Barbosa saude@pedrodetole
do.sp.gov.br
2 ESF IV COM SAUDE BUCAL ESTRADA MUNICIPAL VILA BATISTA S/N – Vila Batista
3 ESFSB M1 ESF COM SAUDE BUCAL MI RUA PRINCIPAL S/N – Três Barras
(13)34192475
4 SERVICO DE ATENDIMENTO MOVEL DE URGENCIA SAMU 192
AVENIDA MARCELO MARIETTO nº 670 - centro
5 UNIDADE DE PSF EQUIPE 1 MICRO AREA AMOREIRAS
BAIRRO AMOREIRAS S/N – Zona Rural
(13)34191376
6 UNIDADE DE PSF II CENTRO RUA PERI nº 145 – Bairro
Sorocabano (13)34197
010
7 UNIDADE DE PSF III MANOEL DA NOBREGA
MANOEL DA NOBREGA S/N – Bairro Manoel da
Nobrega (13)34192
475
8 UNIDADE MISTA DE SAUDE PEDRO DE TOLEDO
AVN CEL RAIMUNDO VASCONCELOS nº 365 - centro
(13)34197010
Município: REGISTRO
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
Secretaria Municipal de Saúde Rua São Paulo, 111 - Vila Fátima - CEP 11900-000
(13) 3828-4201
Diretor: João Mitsuji Sakô
jmsako1@gmail.com
AMBULATORIO REGIONAL SAUDE MENTAL REGISTRO
AVN CLARA GIANOTTI DE SOUZA 823 – Vila Fatima
(13)68212764
APAE DE REGISTRO RUA WALDEMAR LOPES FERRAZ
nº220 – Vila Tupi (13)38211
581
CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL CAPS
RUA NELSON BRIHI nº 100 Vila Tupi
(13)38214280
CENTRO DE REABILITACAO E FISIOTERAPIA
RUA RAFAEL GONCALVES DE FREITAS nº227 – Vila Nova
13-38218087
CENTRO REF SAUDE TRABALHADOR REGIONAL CEREST REGISTRO
RUA FILOMENA ABY AZAR nº 45 – centro
(13)3822-2290
COMPLEXO AMBULATORIAL REGIONAL REGISTRO
AVN CLARA GIANOTTI DE SOUZA 823 - Vila Fatima
(13)38217266
HOSPITAL SAO JOAO RUA KIHEIJI NASUNO nº 165 – (13)38216
65
centro 099
HOSPITAL PRONTO SOCORRO E MATERNIDADE SAO JOSE S A
AV CLARA GIANOTTI DE SOUZA nº 420 - centro
13-3828-8000
PRONTO SOCORRO MUNICIPAL DE REGISTRO
RUA KIEIJI NASUMO nº165 – centro
(13)68211099
SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E SAUDE DE REGISTRO
RUA TAMEKICHE TAKANO 211 - centro
(13) 3821-2782
UBS CENTRO REGISTRO AV CLARA GIANOTTI DE SOUZA
345 - centro (13)38213
664
UBS MAURITY I A OLIVEIRA VILA NOVA
RUA RAFAEL GONCALVES DE FREITAS nº221 – Vila Nova
(13)38211101
UBS REGISTRO Bloco B RUA VIVALDO PEREIRA nº 20 – Bairro EIJI MATSUMURA
(13)38218140
USF AGROCHA RUA H (ESTRADA DAS AREIAS)
nº10 - Agrochá (13)38290
201
USF ALAY CORREA RUA JOSE GROSSI FILHO nº
421 - centro (13)3821-2239
USF ARAPONGAL OESTE RUA PROJETADA A nº180 –
Arapongal (13)3822-2390
USF ARAPONGAL AV CAMPO VERDE nº110 –
Arapongal (13)3821-2391
USF CAICARA RUA JOSE DOS SANTOS nº40 –
Jardim Caiçara I (13)38220
449
USF CAPINZAL
ESTRADA MUNICIPAL DO BAIRRO CAPINZAL DO VITORIO S/N – Bairro Rural Capinzal
(13)38227000
USF EIJI MATSUMURA RUA VIVALDO PEREIRA nº20
Bloco B (13)38215
032
USF JARDIM SAO PAULO RUA BAURU nº450 – Jardim São
Paulo (13)38222
805
USF RIBEIROPOLIS RUA SALVADOR nº 148 – Vila
Ribeirópolis (13)3821-2491
USF SERROTE RUA YOSHIGA SAMITSU nº40 –
Bairro do Serrote (13)3829-6009
USF VILA SAO FRANCISCO RUA JERONIMO MONTEIRO LOPES 658 – Vila São Paulo
(13)3821-2716
USF VOTUPOCA ESTRADA VOTUPOCA S/N –
Bairro Rural *****
USF XANGRILA RUA ARGELIA 110 – Bairro
Xangrilá (13)38220
228
Município: SETE BARRAS
Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.
DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE SETE BARRAS
RUA CAPITAO ALBERTO MENDES JUNIOR nº 80 – centro
13 38721426
Diretor: Odair de Lima
saudesb@setebarras.sp.gov.br
66
PRONTO ATENDIMENTO MUNICIPAL DE SETE BARRAS RODOVIA SP 139 KM 22
(13)68721218
CENTRO DE SAUDE II DE SETE BARRAS
RUA CAPITAO ALBERTO MENDES JUNIOR nº 80 – centro
(13)68721218
UNIDADE DE PSF I RIBEIRA CANELA Bairro da Onça Parda – S/N (13)68721
218
UNIDADE DE PSF II QUILOMBO SETE BARRAS Bairro do Ribeirão S/N
(13)68726108
UNIDADE DE PSF III OURO VERDE SETE BARRAS Bairro Dois Irmãos S/N
(13)68721426
UNIDADE ODONTOLOGICA MOVEL DE SETE BARRAS
RUA CAPITAO ALBERTO MENDES JUNIOR nº 80 – centro
67
BIBLIOGRAFIA BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em < www.planalto.gov.br > BRASIL. Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Manual_sus_screen.pdf BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a fome. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução nº 237, de 14 de dezembro de 2006. CFM/CREMESP – Demografia Médica no Brasil -Dados gerais e descrições de desigualdades: Relatório de Pesquisa – Dezembro de 2011. IDESC - 2006 – Plano de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Ribeira; Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo – 2010 – Indicadores de Saúde do Estado de São Paulo. KAMEYANO, Nobuco. A nova configuração das políticas sociais. In: Praia Vermelha, Estudos e teorias. PPGESS-UFRJ, número 5, 2º semestre, p.10-39, 2001 PISSAIA, Vitor Hugo. A municipalização do ensino em municipios de pequeno porte: a região de Taquaritinga (1988-2009): Campinas, SP, 2011. Política Nacional de Assistência Social – PNAS, aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social por intermédio da Resolução nº 145, de 15/10/04, e publicada no Diário Oficial da União em 28/10/04; ROMAO, Devancyr A. Vale do Ribeira : um ensaio para o desenvolvimento das comunidades rurais / Brasília : Ministério do Desenvolvimento Agrário, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2006. SANTOS, Kátia M. Pacheco dos, TATTO, Nilto. Agenda socioambiental de comunidades quilombolas do Vale do Ribeira. Instituto Socioambiental, 2008. SOUZA, R. V. - ed. Cultura Academias, 2009 – Crescimento Econômico no Estado de São Paulo – uma analise espacial TODESCO, Carolina. Presença ausente e ausência presente do Estado na produção do espaço para o turismo no Vale do Ribeira Paulista. Revista Confins, nº9, 2010.
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